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A Biomecânica Em Educação Física

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BIOMECÂNICA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 

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rof. Dr. Luiz Alberto Batista

utor em Ciências do Desporto

tituto de Educação Física e Desportos Universidade do Estado do Rio de Janeiro RESUMO. ofessor de Educação

ywords:

Physical Educa-

ica recebe durante sua educação pro-

n

sional, uma grande quantidade de

Schooltintos conhecimentos. É fato conhe-

o que este conhecimento deve ser 

Biomechanics

lizado no momento em que ele está

Applied knowledge

nte de seus alunos. Contudo, nem

mpre essa aplicação ocorre. Em mui-

casos o que acontece não é uma ina-

idade do professor, mas sim, as carac-

ísticas do conhecimento produzido.

ante dessa realidade, o principal obje-1. Introdução

o desse artigo é discutir a possibilida-Introdução

de aplicar conhecimentos de Biome-

nica em aulas de Educação Física Es-

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ar. Para isso, procuramos demonstrar Atuando profissionalmente como

reais propósitos da Biomecânica utili-professor de Biomecânica em Licencia-

da nos cursos de formação de profes-

as de Educação Física e coordenador 

es e, finalmente, mostramos as estra-de estágios profissionais, sempre sou

ias para trabalhar com esse conheci-confrontado por um questionamento,

nto.

presso por meus alunos e estagiários, Palavras-

Educação Física

e procuram saber “Para que serve o chaves:

Escola

nhecimento científico recebido du-

Biomecânica

nte a graduação na prática profis-

Conhecimento apli-

nal?” A resposta parece obvia, porém cado

analisarmos detidamente a questão

remos que não é.

BSTRACT. The Physical Education

ra alguns casos, em contextos de-

cher achieves during his professional terminados, é possível, com relativa

ucation a great amount of distinct

ilidade, responder a essa pergunta e knowledge. Its known that this knowledge has to be used the moment até fazer demonstrações. Já para outros, that he is ‘in front his classes’. How-por m

e se tente, estabelecer a rela-ever, not always this application occurs.

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o entre conhecimento produzido e

most cases what happens it is not an prática profissional efetiva é uma tarefa inability’s teachet the characteris-difícil. Tal dificuldade leva as pessoas a tics of the main purpose of this papediscuss the possibility to apply Bio-concluírem simplesmente que muitas

chanics knowledge in elementary

s informações científicas provenientes Physical Education classes. For this, we desses setoresresentam utilidade tried to demonstrate the real Biomechan-prática. Pode ser que algumaslmente ics purposes, the kind of biomechanics

o sejam tão importante como se julga, used in undergraduate courses, and finally showed theategy for working

s com certeza isso não deve ser regra with this knowledge.

ral.

rspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1, p. 36-49 - 2001

fato de acreditar que a Biomecâni-

pode ser extremamente útil ao profes-Biomecânica aplicada à Educação

de Educação Física e que isso pode-ica

não estar sendo visto com clareza em decorrência do valor do campo de co-A presença daciplina acadêmica

ecimento em foco estar sendo questi-

omecânica na formação de professores

ado a partir de algumas pistas falsas, de Educação Física é um fato muito re-passou a ser uma ssas principais

nte, o que faz com que a grande maio-

eocupações. Muito embora acredite-

dos profissionais que estão atuando mos que esse campo de conhecimento

e no mercado de trabalho não possu-

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ha um papel a ser cumprido no con-

conhecimentos de tal campo de co-

to da Educação Física, estamos con-

ecimento.

tos de que a simples manifestação

ém da recentidade cronológica, e

blica dessa crença não é o suficiente em decorrência da mesma, é preciso que

ra provar que haja uma verdade cientí-

emos em conta o fato de um campo

a contida nessa perspectiva.

conhecimento científico precisar de

ante dessa motivação desenvolve-

m certo tempo para amadurecer, de

os uma série de investigações com o

ma a melhor cumprir seu papel curri-

opósito de examinar a aplicabilidade

ar como disciplina acadêmica. No

s conhecimentos produzidos em de-

o em foco, os fatos demonstram, o

rrência de pesquisas em Biomecânica

mpo transcorrido ainda não foi sufici-no universo de exercício profissional da ente para ansolidação dessa maturi-Educação Física.

de. Em outras palavras, não se pode

sse artigo introduzimos a discus-

rmar nos dias de hoje que a Biomecâ-

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o sobre o uso da Biomecânica em E-

a encontra-se organicamente integra-

cação Física Escolar. Questionamos

às perspectivas curriculares. Isso a-se ela realmente possui algum conteúdo

ava a situação comentada no parágrafo que possa ser útil a esse contexto e apon-anterior, vistosmo aqueles que

mos para cuidados metodológicos,

eram contato com essa disciplina na

ndamentais, a serem considerados nas

aduação, receberam informações ainda

es iniciais de pesquisas que procuram imaturas e, sendo assim, pouco eficien-estudar essassibilidade de aplicação.

no que diz respeito à sua capacidade Assim, o presente texto constitui uma

instrumentalizar procedimentos didá-

gela introdução a uma proposta me-

o pedagógicos.

dológica para o estudo da aplicabilida-Como se não bastasse essa sua evi-

do conhecimento científico no con-

nte juventude epistemológica, a Bio-

to da Educação Física Escolar, com

cânica adentrou em Educação Física

foque na Biomecânica como campo

rpassada por um acentuado conteúdo

rador de informações.

clórico, principalmente no que diz

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reditamos que tal abordagem seja

peito aos seus propósitos. Isso tudo importante visto a necessidade que te-somado a uma boaantidade de inter-

os, na atualidade, de melhor utilizar o pretações simplistas. É comum escutar-tempo acadêmicoe pode envolve,

os, por exemplo, a afirmação de que

mbém, trabalhar com conhecimentos

é um ramo do conhecimento científi-

e realmente sejam adequados e ao

que tem atendido somente ao esporte

ê-lo tomar o cuidado com a qualidade de alto rendimento e que por isso ela não do processo nsmissão e utilização teria um papel relevante a ser exercido dos saberes.

contexto da Educação Física Esco-

.

rspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1, p. 36-49 – 2001

jetamos tal tipo de declaração

ma epistemologia histórica, forma eles tendo em vista a noção de incapacidade

e estabeleceram os consensos que

e ela transmite. Uma coisa é dizer que efetivaram a estruturação dessa região

Biomecânica não tem procurado aten-

saber2.

r a outros setores que não o do esporte

alto rendimento, outra, completamen-

diferente, é atribuir-lhe total incapaci-O que é a Biomecânica e para o que

de para fazê-lo, o que não é o caso do serve?

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mpo de conhecimento em foco.

ípico de indivíduos que conhecem

rhard Hochmuth esclarece que

uito pouco, quando nada, do ramo ci-

a Biomecânica estuda os movimentos entífico que criticam afirmarem que o

homem e do animal a partir do ponto mesmo só se presta a um determinado

vista das leis mecânicas...". Com-fim. Afirmações como essa, se tomadas

menta dizendo que, por conseguinte,

mo verdade, dificultam sobremaneira

bjeto de sua investigação "...é o mo-uma exata compreensão das reais possi-

mento mecânico (mudança de lugar de bilidades de aplicação das informações

a parte da massa) do homem e do

undas de qualquer campo de conhe-

imal, considerando as propriedades e cimento científico. Por isso é de funda-pressupostoscânicos do aparato do mental importância que argumentações

vimento os quais, por sua vez, depen-simplistas sejam examinadas quanto ao

m funcionalmente das condições bio-seu grau de veracidade, antes de serem

gicas do organismo” 3.

otadas como válidas de formas a evi-

chmuth leva-nos a inferir, moti-

tanto uma adoção precoce quanto

dos por suas declarações, que esse

a rejeição incondicional.

mpo de conhecimentos faz parte de

demos começar o exercício de um

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"... complexo científico de investiga-exame crítico esclarecendo o que é esse ção dovimento..." , que tem como ramo da Ciência, que competências lhe

jetivo fornecer informações que de-

o atribuídas e o que ele tem feito efeti-vem ajudar na compreensão de certos

mente no contexto prático real. No

mentos do ato motor, tais como: deta-universo científico como um todo a Bi-

s acerca do ciclo de movimentos mais omecânica é considerada "...o estudo da eficientes;talhes acerca de resultado mecânica de coisas vivas...” 1. Porém, obtidos a partir do exerctriz,

ando nos inserimos no contexto espe-

nsformado em parâmetros mensurável 

ico dessa disciplina científica, perce-e o esclarecimento dos pressupostos

mos que esse conceito é, no sentido

icos e psíquicos do indivíduo assim

eracional, muito pobre. Ele não nós

mo de sua capacidade de aprender eforma, sequer aproximadamente, acer-

assimilar.

das reais características do campo de Doris I. Miller e Richard C. Nelson

nhecimento.

nceituam Biomecânica como sendo

o há dúvida de que a situação si-

a ciência que investiga os efeitos de naliza à prudência, sendo necessário

ças internas e externas sobre os cor-desenvolver um exame mais apurado.

s vivos...” 4. Os autores defendem a Façamos isso iniciando por compilar a

sição de alguns pesquisadores e/ou

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BATISTA, Luiz Alberto. Aplicabilidade do Co-usuários confessos de Biomecânica pois

ecimento Científico. Rio de Janeiro: (no prelo).

e, tendo em vista o ponto de vista de 3 HOCHMUTH, Gerard. Biomecanica de los Movimieportivos. Madrid, Doncel, 1973, p.9.

MILLER, Doris I., NELSON, Richard C. Bio-1 LAPEDES, Daniel N. Dictionary of Scientificchanics of Sport - A Research Approach. Philadel-and Techical terms. England, McGraw-H93

ia, Lea & Febiger, 1976, p.1

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éia de que esta disciplina deve possibi-leis Biomecânicas e que estas se apro-litar, através

ratégias metodológi-veitam em maior ou menor proporção

s que congrega, a realização de

capacidade do desportista...” 9. Ele

precisas avaliações quantitativas do admite, para o desenvolvimento do seu

sempenho humano...” 5.

balho, que a "...a Biomecânica pode

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ara Wolfang Baumann a

r definida, então, como a aplicação

.Biomecânica é uma matéria das

s leis físicas ao estudo dos seres vi-

ncias naturais que se preocupa com

s...” 10.

análise física dos sistemas biológicos,

mes G. Hay, em uma dissertação

aminando, entre outros, os efeitos de

nove parágrafos os quais precedem a

rças mecânicas sobre o corpo huma-

a discussão sobre a tarefa da Biome-

em movimentos cotidianos, de tra-

nica, aborda o tema melhor técnica do

lho e de esporte...".

vimento desportivo estabelecendo Para o autor estando revestida deste

ações com o processo pedagógico11.

cabouço conceptual, essa ciência deve Está contida nos escritos de Rolf Wi-preocupar-se cmedição técnica e rhed a crença de que as informações

descrição quantitativa do desenrolar procedentes de uma descrição biomecâ-

movimentos por meio de grandezas

a permitem ao professor entender 

cânicas, a explicação mecânica dos

lhor "...como e porque um exercício movimentos assim como, baseado nisso,

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ve ser executado de uma determinada a perfeição da técnica do movimento

neira..." . 12

m vistas à performance motora e à

rgen Weineck faz uso de uma pro-

icitação mecânica do aparelho loco-

sta de D. Martin na qual é defendida a motor...".6 

ia de que o "...o primeiro passo para Assim conceituada, a Biomecânica,

abelecer um modelo técnico ideal-na visão do autor, deve cumprir diversas típico é umaálise científica da estru-tarefas, dentre as quais ele destaca a

a física do desenvolvimento motor de

descrição quantitativa dos movimen-conjunto...." . Após essa consideração tos..." , amodelagem da estrutura e inicial o autor defende a competência da função do aparelhoomotor..." e a Biomecânica para cumprir tal tarefa ar-

modelagem da estrutura do movimen-gumentando que tal ramo científico

." 7 

contribui bastante para captar obje-Apesar de não apresentarem umaamente os aspectos, sobretudo quanti-conceituação explícita, os escritos de

ivos, dos caracteres do movimento..." .

sé Luiz Fraccaroli nos levam a acredi-Diz ainda que ela "...permite a objetiva-tar que aomecânica é uma disciplina

o da técnica, a descrição dos caracte-voltada ao estudo da "...máquina huma-res cinemátic

nâmicos..." do mo-na..." através da utilização das "...leis da vimento corporal13.

ica..." 8.

iz Irineu Cibilis Settineri esclarece Jorge de Hegedus ao apresentar as

e a Biomecânica pode ser considerada

nsiderações acerca da técnica despor-

mo uma disciplina preocupada com o

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a destaca que ela está "...baseada em

estudo anatomofisiológico e mecâni-5 Idem, p.6.

HEGEDUS, Jorge. La ciencia del entrenamiento 6 BAUMANN, Wolfang, SCHONMETZLER,

portivo. Buenos Aires, Stadium, 1984, p.139.

pp. Curso de Biomecânica. Santa Maria ,Rio Gran-10 Idem.

do Sul, Brasil: Universidade de Santa Maria, 1980, 11 HAY, James G. The Biomechanics oforts p.1

chiniques. New Jersey, Prentice-Hall, 1985, p.2.

Op.cit, p. 8.

WIRHED, Rolf. Atlas de Anatomia do Movi-8 FRACCAROLI, José Luiz. Biomecânica - aná

nto. São Paulo, Manole, 1986, p.94.

dos movimentos . (Introdução).Rio de Janeiro, 13 WINECK, Jurgen. Manual de treinamentltura Médica, 1981.

rtivo. 2ª ed. São Paulo, Manole, 1986, p. 196.

rspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1, p. 36-49 – 2001

do movimento do homem e dos seus ato que carreia consigo, no mínimo, dois segmentosrporais...” 14.

andes equívocos que devem ser, de

rold M. Barrow e Janie P. Brown

ediato, esclarecidos.

ocuram, com o objetivo de esclarecer a Em primeiro lugar a Biomecânica

minologia utilizada em seu livro, tra-não serve apenas para a discussão do

r o perfil das relações existentes entre movimento corporal esportivo, como é

esiologia mecânica e Biomecânica.

mum alguns afirmarem, e o segundo é

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consecução de tal tarefa eles conceique, mesmo quando ela está voltada para tuam essa úmo "...a ciência de o esporte, o alto rendimento não é a úni-movimento humano que descrev-

possibilidade , não obstante o fato de vimento do corpo humano utilizando os ser esse oiverso mais explorado.

todos da Mecânica...” 15.

saída podemos constatar que, em

rnando Vizcaíno argumenta que

rdade, estamos lidando com uma ciên-

a Biomecânica joga um papel funda-cia voltada ao estudo dos comportamen-

ntal na busca da melhor solução: a tos Físico-mecânicos de corpo humano,

efa motora..." e que ela "...se ocupa dentre os quais o movimento corporal,

estudo dos movimentos humanos a

gundo um ponto de vista claramente

rtir do ponto de vista das leis da físi-definido. No caso do movimento, por 

.." .16 emplo, não é examinado um tipo es-

une A. Mirallas Sariola traz-nos

cífico e sim de qualquer comporta-

nteressante visão de um especialista

nto motor. Quem irá definir o tipo de

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o desporto judo.

tricidade a ser estudada será o inves-Em seu modo de entender a

ador. O fato de se ter investigado

importância das ciências de suporte massivamente o desporto de alto rendi-ao treinamentosportos de elite é mento está fundado em razões históricas indiscutível... ". Esclarece que a

e não significa, de forma alguma, que

ecânica ocupa, nesse sentido, um

a seja a única ou mesmo a principal 

vel destacado, como ajuda ao ensino aplicação. Voltaremos a isso mais adian-da técnicasportiva” 17.

sa seqüência de declarações permi-

outro ponto importante diz respei-

nos tirar algumas ilações acerca do

a inexistência de um enunciado que

e seja Biomecânica e para que ela

fina o que seja a Biomecânica. Pelo

rve.

e é dito por especialistas e usuários, Como se pode concluir, a partir do

nda hoje, não é possível apresentar 

e é dito por esses autores, pesquisado-uma definição clara e inequívoca deste

ou usuários, considerar que o conhe-campo de conhecimento. O desvelamen-

mento produzido por essa ciência está to de tal fato vem reforçar a veracidade relacionado,ica e exclusivamente

proposição de que estamos lidando

m o esporte de alto rendimento é um

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m uma ciência ainda em intenso pro-

sso de retificação, em outras palavras, 14 SETTINERI, Luiz Irineu Cibilis. Biomecânica -

a ciência que ainda não atingiu seu

ções gerais. Rio de Janeiro, Livraria Atheneu, melhor estágio de desenvolvimento epis-198

BARROW, Harold M.; BROWN, Janie P. Bio-temológico ou, como referimos anteri-

chanics of Human Movement. Man and Move-ormente, sua maturidade final.

nt: principles of Physical Education. Fourth edi-De certa forma isso é extremamente

n. Philadel phia, Lea & Febiger, 1988, p.249.

VIZCAÍNO, Fernando. LÁNÀLISE BIOME-

udável pois é no decurso de constru-

ÀNIQUE DES LES TÈCNIQUES SPORTIVES.

o de sua estrutura epistemológica que Apunts. nº 7-8, juny, 1987, p. 6.

a ciência vai sendo moldada, dentre

SARIOLA, Jaume A. Mirallas. Bases

omecánicas para una Didáctica del Judo. Apunts.

tras coisas, para apresentar uma de-

21, septiembre, 1990, p.68.

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minado nível de aplicabilidade a seto-de “Princípio da Identificação dos Objeres específic

de Conhecimento”.

rém, se por um lado não é possível 

l comportamento metodológico

fini-la, por outro abundam-lhe concei-não deve ser desprezado em nenhuma

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. Isso também é muito importante

uação na qual é discutida a possibili-pois que a presença de diferentes concei-dade de efetlicação de saberes. Por tos nos indica a grande gama de possibi-isso essa orientação valembém para o lidades operacionais de um ramo da ci-estudo acerca da utilização da Biomec

cia.

a no contexto da Educação Física

caso da Biomecânica pode ser 

colar, que é claramente uma questão

e seja possível delinear um conceito, a de aplicabilidade de conhecimento cien-partir de suracterísticas particulares, tífico.

e denote a pertinência de sua efetiva Infelizmente, temos percebido que o

lização como instrumento pedagógi-

o cumprimento dessa etapa constitui

Essa possibilidade, por si só, de-

dos erros mais freqüentes na obten-

nstra uma certa qualidade imanente, a ção das informações que posteriormenteal denota alguma possibilidade de que são utilizadas na fundamentação de ar-ela venha a slizada dentro da Edu-gumentações ponderativas acerca da

ção Física Escolar com resultados po-

tiva utilização da Biomecânica na

ivos.

ucação Física, seja no sentido de de-

fato de podermos admitir uma

dê-la ou rejeitá-la. A conseqüência

ande quantidade de conceitos para

so é o que já sabemos. Uma série de

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ruturas epistemológicas envolvidas

rvo de conhecimento foi construído.

ve ser admitido como ação primordial 

mos demonstrado que “...é epis-

fluxo investigatório18. Dentro dessa temologicamente contraproducente co-ação antificação dos elementos acer-brar de um campo de conhecimento ci-ca dos quais se conhese deseja

tífico mais do que aquilo que sua his-conhecer algo é um passo fundamental.

ia gênica lhe deu condições de ofere-Visto como princípio fundamental essa

r...” 19 , em outras palavras, não adian-tarefa virá cumprir o que denominamos

esperar que a Biomecânica proporcio-

mais do aquilo para o quê ela tem

o epistemologicamente estruturada

BATISTA, Luiz Alberto. Aplicabilidade do Conhecimento Científico. Rio de Janeiro: (no pr

BATISTA. L. A., op.cit.

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ra fazer. Qualquer aplicação de co-

ra conhecimento a partir de questões

ecimento que não leve em considera-

tipo: Como obter o melhor rendimen-

o esse compromisso, estará tendendo

técnico? Como examinar determinada

insucesso, ou, no melhor dos resulta-técnica esportiva? Como avaliar biome-

s, ao sucesso casual, para o que não é canicamente a execução dessa ou daque-preciso utilncia sendo suficiente, la técnica esportiva? Quanto mede essa

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menos trabalhoso, o uso do senso-

aquela técnica desportiva? Como

mum.

alizar esta ou aquela técnica desportiva de forma mais eficiente e com menor 

omecânica e Educação Física Es-

sto energético? Porque uma determi-

lar: o objeto de conhecimento

da técnica desportiva possui uma de-

minada forma?

m base no exposto anteriormente

ante de tal problemática podemos

çamos algumas reflexões acerca da

ferir quais são os compromissos do

licabilidade da Biomecânica à Educa-

or de conhecimento utilizado, cum-

o Física, considerando essa última a prindo um primeiro passo no sentido de

rte do currículo escolar que ajuda a

aminarmos se eles estão de acordo

ucar pessoas.

m as necessidades em foco ou não,

ja-se a complexidade da situação.

do em vista o fato do nível de compa-Mesmo com as delimitações estabeleci-

ilidade entre as necessidades da Edudas no parágrafo acima, havemos de

ção Física Escolar e as questões a par-considerar que o ato educativo, admitido tir das quavestigações têm se de-como principal ação da Educação Física

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nvolvido, ser uma importante variável dentro do contexto escolar, determina

erveniente no estabelecimento do ní-

ainda amplo universo de possibilida-

de aplicabilidade.

s. O ser humano congrega em si uma

mo se pode perceber, no raciocí-

rie de necessidades educacionais dos

o conduzido nos parágrafos anteriores mais diferentes tipos. Isso nos remete a realizamos uálise perfazendo um

efa de identificar as necessidades edu-caminho no sentido de fora para dentro

tivas para as quais o campo de conhe-

universo de aplicação, ou seja, pri-

mento em questão pode gerar respostas meiro identificamos o que a Biomecâni-culturais20ra que conjunto delas es-ca do Esporte tem feito, para depois, de tamos preconizando alização de co-posse dessa informação, propormos o

ecimentos de Biomecânica, quandoestionamento de sua aplicabilidade à

amos de sua aplicabilidade.

ucação Física Escolar. Façamos agora

imediato deparamo-nos com

luxo contrário. Tomemos um objeto

ma situação digna de nota. Os cursos

Educação Física Escolar e conside-

licenciatura adotaram a denomina-

mos o que a Biomecânica tem produ-

“Biomecânica do Desporto” como

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do para tal.

ndo a disciplina a ser implementada

ra tal façamos uma análise da situ-

formação do professor de Educação

ão assumindo o ensino de habilidade

sica.

toras esportivas pode ser “um dos”

te setor da Biomecânica, segundo

opósitos educativos da Educação Físi-

dos obtidos em nossas pesquisas21,

escolar. A primeira vista tudo estaria perfeito, dado que estaríamos lidando

MALINOWSKI, B. A Scientific Theory of Culture and other essays. New York: The Universdes motoras desportivas. (Dissertação de doutora-North Carolina Press, 1976, p. 70.

nto) Porto: UP, 1996.22 BEYER, E. F. Gymnastic 21 BATISTA, L. A. O conhecimento aplicaGimmicks: Another Gimmick for Quick Learning of efetiva utilização do conhecimento cont

campo Gymnastics - Use of Physics. Modern Gymnast. v. 3, da Biomecânica, nos processossino de habili-v. 1, 1960, p. 20-21.

rspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1, p.36-49 – 2001

m uma competência da Educação Fí-

param especificamente com o fato do

a escolar e com um fenômeno ligado

divíduo ter que aprender uma determi-

universo do esporte, adequado ao

da habilidade motora esportiva. Dis-

mpo da Biomecânica do Esporte. Infe-

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tiram, baseados em conhecimentos da

mente essa primeira impressão não

sica, formas de movimentos corporais resistiria ao menor exercício de crítica, catalisadorea, movimentos que

mo veremos logo a seguir.

assem a um aprendizado mais rápi-

ndo como base nossas argumenta-

(22)(23); procuraram verificar em que ções anteriores, sabemos que a Biome-medida asferenças antropométricas24

nica do Esporte, para fornecer infor-

a capacidade de flutuação em meio

ções a serem utilizadas em processos

uido25 dos indivíduos influenciam no de ensino de habilidade motoras, preci-sucesso dorendizado de habilidades

necessariamente, ter promovido in-

toras da natação. Também aparece astigações tendo como objetos de estu-

eocupação em desenvolver tecnologia

fenômenos pertinentes a esse contex-

e permitisse ao professor realizar uma to. Com o objetivo de qualificar o co-melhor observs gestos e, conse-

ecimento, quanto ao seu nível de apli-quentemente, ajudasse a melhorar a qua-

bilidade nessa situação, examinamos a lidade do ensino26.

odução relativa à criança e ao ensino, No que diz respeito ao iniciante co-investigando osulos pertinentes ao

çamos por apontar os casos nos quais

mpo de estudo da Biomecânica do

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binômio iniciante⇔ aprendizado é

porte veiculados entre 1893 até 1980.

tualmente referido pelos autores.

período estudado a produção de

sses procurou-se estudar a correlação conhecimentos voltados à discussão da

tre o quadro antropométrico do inici-

ança e/ou do aprendizado básico de

te na natação com a velocidade de seu habilidades esportivas foi encontrada em aprendizao das mudanças na

dos 1731 títulos examinados, consti-

cânica do comportamento motor de

ndo, como se vê, 0,98% da amostra.

anças iniciantes no waterpolo, induzi-Em termos quantitativos tal produção é

s pela introdução de uma bola com

ignificante dada a quantidade de dife-características físicas diferentes das que rentes quese permeiam o universo e o considerável intervalo de tempo, 87 anos, durante o qual se deu odu-

o. Há muito tempo de estudos para tão poucos problemas científicos resolvidos.

___________ Gymnastic Gimnicks: Another No entanto a superficialidade não pa-Gimnickick Learning of Gymnastics - The Use of Mechanics. Modern Gymnast. v. 3, n. 2, 1960, p.

por ai, estendo-se também aos aspec-

-23.

quantitativos. Levando-se em conta

ROZIN, E. U. The Influence of Anthropometric os interesses, que moveram os autores

rameters on Sucessful Learning in Gymnastics.

eory and Practice of Physical Culture. N. 3, 1973, destes 17 artigos, vemos que o conheci-p

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nto veiculado foi estruturado a partir 25 CAMPBELL, W. A., Jr. Relationship Between daploração de três temas diferentes, a Buoyancy of the Black Male and Learning the Crawl Stomechanics of Sport and Kineantropometry.

ber: O aprendizado de habilidades

149-206. Miami, Symposia Specialist, 1978.

toras esportivas; O iniciante na práti-26 HOECKE, G.; GUENDLER, G. Use of Light caportiva e A Criança. Em alguns

ace Photography in Teaching Swimming. Swimming II. P. Baltimore, University Park Press75, p.

sos estas três temáticas foram combi-

4-206.

das em único estudo.

GRAY, R. K.; WHEELER, D. K. The Relation-No item “aprendizado de habilidades

p of Measures of Body Size and Density of Beginning Swimmers to Their Rate of Learning im.

toras esportivas” os autores se preo-

traliaj Journal of Physical Education. N. 19, p. 16-19, june/july, 1960.rspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1, p. 36-49 – 2001

rmalmente são utilizadas naquela prá-

mo o comportamento cinematográfico

a28.

u eletromiográfico na execução de

tros trabalhos preocuparam-se em

bilidades motoras da natação(35) (36).

resentar as melhores técnicas motoras Dois estudos nos chamaram a aten-a serem utilizada

r iniciantes na prá-

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o pelo fato de neles o autor ter procu-tica do esqui29 e do atletismo30 ou mes-rado trabalhm a perspectiva de lidar mo a descrição do quadro Biomecânico

m a complexidade típica do mundo

e se apresenta quando um iniciante

al do ensino do desporto. Não procu-

ecuta uma habilidade31.

u fugir dela e nem mesmo utilizou

m outro caso o autor procurou e-

mo argumento para justificar a delimi-xaminar as diferenças entre a expressão tação de seudo.

uma mesma técnica motora quando

stes dois casos o investigador bus-

ecutada por um iniciante e um atleta

u descrever não só as características de alto rendimento32.

s movimentos de corridas de crianças

te-se que muito embora o enfoque

idade pré-escolar37 e escolar38, como desses estudos tenha sido sobre o apren-também, pm disso, procurou de-

ado nenhum deles preocupou-se em

nstrar as variações que denotam a

udar o processo. Quando muito men-

olução destes indivíduos ao final de

rou variação no estado motor compa-

determinado período. Desta forma o

ndo os resultados de um pré-teste com autor realiza um tipo de trabalho que se aqueles obti

ós o desenvolvimento

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roxima da investigação voltada para o do programa de ensino. Assim sendo as

ocesso de desenvolvimento da criança

danças comportamentais motoras

ão simplesmente a um momento des-

rentes ao decurso do processo de a-

processo.

endizagem não foram enfaticamente

sse ponto de nossas apreciações é

aminadas.

eciso deixar claro que ao admitirmos

trabalhos que tiveram a criança

mo verdadeiro o fato da Biomecânica

mo seu principal objeto de conheci-

o estar, em termos quantitativos e qua-mento voltaram-se à descrição. Seja a

ativos, atendendo as necessidades do descrição de características extrínsecas, universo dosino de habilidades moto-como a flutuabilidade em meio líqui-

s esportivas, de forma alguma preten-

33, as características cinemáticas da demos estabelecer um juízo de valor.

rrida34, ou características intrínsecas Queremos demonstrar que os interesses

rteadores das investigações estão fin-cados muito mais na Biomecânica do

PITTUCK, D. E.; DAINTY, D. A. Effects of a que no universo do ensino. Nossa pro-Modifiell on the Mechanics of Selected Water Polo Skills in Novice Children. Swimming III. Baltimiversity Park Press, p. 338-345, 1979.

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phic and Cinematographic Study of the Flutter kick 31 McFARLANE, B. Biomechanics of ginning in Infants and Children. Swimming III. Baltimor, Pole Vaulting. Track and Field arterly Review. v.

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rspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1, p.36-49 – 2001

sta é que esse fluxo seja invertido no de estudo que viabilizarão essa trans-sentido de que a

oblemáticas imanen-ndência ainda não estão plenamente

ao processo de ensino desencadeiem

ntificados. Assim sendo o momento

investigações.

de cumprirmos, na prática, o princípio Voltando ao fato de ter sido escolhi-da identificação

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jetos de conhe-

a Biomecânica do Esporte para com-

mento.

r os currículos das Escolas de Educa-

ante de tais fatos, adotar a Biome-

o Física, cabe fazer uma ressalva. Fa-cânica do Esporte como campo de co-

ndo a devida contextualização essa

ecimento absoluto naquele momento

colha não era de todo injustificável.

tórico não pode, sequer, ser conside-Durante um certo período histórico-

da uma atitude incoerente. Por outro

mporal os cursos de formação de pro-

do, diante do atual estado da arte no fessores foram intensa e extensamente

mpo da Educação Física, não evoluir 

rregados com elementos do universo

ra uma Biomecânica mais abrangente

portivo, pois entendia-se que esse era constitui, no mínimo, assumir um total 

principal objeto de trabalho do profis-desconhecimento das necessidades atu-

nal do setor. Sendo assim durante

que demandam do setor de aplicação.

uela fase a escolha não foi tão desca-bida.

r outro lado é preciso ter claro que

ssibilidade concreta

escolhermos um setor específico de

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nhecimento restringimos o universo

trementes, como já assumimos an-

informações disponíveis. A Biome-

iormente, não estamos aqui pregando

nica, nessas condições, só teria a obri-a tese da impossibilidade plena. Muito

ção de fornecer informações, ou ins-

bora não seja perceptível em uma

mentalizar o exercício profissional, abordagem superficial, em verdade já há em questõesativas à prática esportiva espaço aberto para a criação de condi-e, ainda mais, dentro desiverso so-

es que favorecem a efetiva aplicação

nte acerca dos fenômenos que esta-

Biomecânica à Educação Física Esco-

m sendo investigados.

.

omovendo um outro enquadramen-

decorrer da busca por soluções

histórico verificamos, também, que a constatamos que um certo número de

ucação Física contemporânea trans-

jetos inerentes ao universo da Educa-

nde setores específicos do universo

o Física, para além daqueles típicos do esportivo, como por exemplo o alto ren-ambienteportivo, têm sido investiga-

mento. Ela vai além disso e transcende dos pela Biomecânica, o que denota, já, o fenômenoporte como um todo. Em

certo grau de transcendência.

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tude dessa neo-amplitude muitas ou-

ntre esses objetos materiais o

s problemáticas possíveis de também

Movimento Corporal” é um dos mais

rem examinadas pela ótica mecânico-

esentes nas investigações 39. Isto de biológica, ainda não o foram.

rta forma é um ponto positivo no sen-

o tudo tem feito com que o quadro

o de estabelecermos uma conexão

ral se altere. Hoje temos claro que ao coerente com o universo da Educação

ercermos nossa prática pedagógica

sica escolar. Não há dúvidas de que,

ecisamos utilizar conhecimentos Bio-

um ponto de vista genérico, o movi-

cânicos, assim como os de outros

nto corporal do ser humano faz parte

mos instrumentalizadores, que trans-

universo fenomenal da Educação

ndam à mera abordagem do fenômeno

sica como um todo.

portivo. No entanto os novos objetos

BATISTA, L. A., 1996, op cit.

rspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1, p. 36-49 – 2001

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rém, antes de desencadearmos um

nclusão

tusiasmo desenfreado e prosseguirmos

certo que a Biomecânica constitui

nossas argumentações defensivas,

a ciência de reconhecido valor em

be apresentar algumas noções funda-

itos setores de atividade profissio-

ntais acerca do conceito de “Objeto”

is. No entanto ela pode criar uma série adotadas por nos de forma a deixarmos

embaraços para aqueles que, acriti-

ro os limites de nossas considerações.

mente, fazem uso, ou recomendam a

tamos partindo, nesse caso em parti-

lização, de tudo o que dela provém,

lar, da possibilidade de existência de sem considerar o real valor do quê estão diferentes tiObjetos, dentre os

licando e para o quê estão aplicando.

ais dois serão utilizados por nos, a

mbém podem cair no ridículo os que

ber: os materiais e os formais.

fendem a tese de que esse ramo da

O objeto material é como objeto

ncia não apresenta nenhum tipo de

determinado; a sua determinação ope-conhecimento que possa ser utilizado em ra-se por m

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objeto formal. A dife-uma determinado campo de trabalho.

nça entre objeto formal e objeto mate-Um fato interessante é que, a medida

l funda-se na diferença entre o co-em que vamos ampliando o leque de

ecido e o objeto do conhecimento.” 40

uação profissional e adentramos em

ante de tal premissa dizer que a

ferentes campos de trabalho, percebe-

omecânica estuda o “Movimento cor-

s que muitos dos conhecimentos da

ral” não é delimitação suficiente, visto Biomecânica, os quais acreditávamos

r esse um objeto material. Como tal 

úteis a princípio, se mostram, extre-

tem a capacidade de gerar uma gran-

mente adequados ao entendimento de

quantidade de diferenciados objetos

ômenos que ali se apresentam.

mais, o que alias tem constituído uma Nesse sentido, é nossa posição que a

orrência concreta.41 O problema aqui é investigação acerca da possibilidade de que muitojetos formalizados a

tiva utilização do conteúdo epistêmi-partir do “Movimento Corporal” podem

da Biomecânica nos processos educa-

o fazer parte do universo da Educação tivos deve, obrigatoriamente, avançar 

sica Escolar, e é com base no objeto já para além do que hoje é ratificado com

malizado que se determina a especifi-base no senso-comum e de forma folcló-

dade do campo de conhecimento e,

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a. Dizer que várias partes do conteúdo consequentemente seu nível de aplicabi-de um livroomecânica Básica

ade a outros setores.

serão eficazes no aprendizado e na Em decorrência de tais características

licação dos conceitos...” 42 é fácil. O

o basta defendermos a pertinência da

fícil é demonstrar cientificamente, e na aplicação de conhecimentos oriundos da

ática, que essa proposição é verdadei-Biomecânica no contexto da Educação

sica Escolar dizendo que ela investiga No presente estágio de desenvolvi-o movimento corp

de fundamental 

nto de nossos estudos e, principal-

portância que ela investigue movi-

nte, dado ao presente estado da arte

ntos corporais pertinentes ao contexto do campo da Biomecânica, estamos

qual pretende-se ela seja aplicada.

nvictos de que esse ramo do conheci-

nto reúne muitas das condições ne-

ssárias à geração de informações que

dem efetivamente ser aplicadas nos

ocessos educativos. Porém a precisa

MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1991, p. 67.

HALL, S. Basic Biomechanics. St. Louis, 41 BATISTA, L. A., ibidem.

osby-Year Book, preface, 1991.

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rspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1, p.36-49 – 2001

terminação de como isso pode ser 

m base nas pesquisas realizadas

tivado carece ainda de exame cientí-

o momento conhecemos muito do

o mais aprofundado.

e tem sido produzido pela Biomecâni-

do esse quadro não deve ser visto

do esporte, sendo esse o setor da Bi-de maneira diferente quando tratamos do omecânica qis espaço ocupa den-caso específico da Educação Física Es-

do contexto epistêmico da Educação

lar. Como já aludimos, não temos

sica. Sabemos que esse conteúdo pro-

vidas de que a Biomecânica pode

velmente não aponta no sentido de um

ntribuir com a efetivação de processos razoável grau de aplicabilidade ao uni-educativos, qvolvam comporta-

rso escolar.

ntos corporais motores, mais consci-

qualquer forma, apesar do tema

tes, críticos e, consequentemente,

nda merecer um maior aprofundamen-

rcados por concretas responsabilidade to, temos uma idéia razoável do que a

ntencionalidade pedagógica por parte Biomecânica tem produzido, e, mais

que conduz o processo.

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portante ainda, sabemos que ela está

sse ensaio partimos da premissa

bilitada para investigar o movimento

sica de que a preocupação do profes-

rporal.

r com a qualidade do movimento cor-

contrário, no que diz respeito às

ral constitui um elemento crítico no

formações necessárias ao processo

ocesso educativo influenciando, con-

tica proposto, muito pouco, ou quase sequentemente, no tipo de resultado a

da sabemos acerca do contexto da

r produzido em decorrência do mes-

ucação Física Escolar, mais especifi-

43.

mente, não sabemos nem mesmo quais

o as formas de movimento corporal 

plicamos que, do ponto de vista da

e ela congrega.

omecânica, entender e aceitar que o

mo se vê, não está sendo defendi-

vimento corporal faz parte do univer-

aqui a idéia de que a Biomecânica já so educativo da Educação Física Esco-tenha produzificiente. Muito ao

, não delimita, de forma suficiente, contrário, parafraseando conceitos da

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objeto claro a partir do qual possa-

cânica clássica, aqui identificamos

s examinar, de uma maneira cientifi-

a situação de equilíbrio instável. O

mente correta e precisa, se as informa-campo fornecedor de informações já

es fornecidas por aquele campo de

ssui, reconhecidamente, algum conte-

nhecimento podem ser aplicadas de

o com o qual contribuir, seja sobre a forma proveitosa nesse contexto.

ma de informação, ou de acervo me-

tes de qualquer coisa, é preciso

dológico para promover investigações

ntificar os objetos formais gerados a adequadas. É preciso agora equilibrar a partir do obterial “movimento

lança aumentando o lastro do lado da

rporal”, de forma que possamos veri-

ucação Física Escolar, a qual deve ser ficar se a Biomecânica os tem investiga-examinadaque sejam desvela-

e, se o tem feito, com que propósitos.

s os objetos formais passíveis se se-

se é o primeiro grande passo para que rem estudados pela Biomecânica.

ssamos comparar o tipo de produção

ante desses fatos, se queremos, e-

m o tipo de demanda, aquilatar o grau xaminar os conhecimentos existentes ou

compatibilidade entre os dois e emitir mesmo estabelecer, através de investiga-um parecererca da aplicabilidade do

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es Biomecânicas, uma produção de

nhecimento científico nesse caso.

nhecimentos que sejam efetivamente

licáveis ao contexto da Educação Físi-43 GRAHAM, G., HEIMERE, E. Research on

cher effectiveness: A summary with implications ca Escolar, a melhor orientação metodo-fching. Quest. n.3, v. 33, 1981.

rspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1, p. 36-49 – 2001

gica para o momento é promover estu-odern Gymnast. v. 3, n. 2, 1960, p. 20-dos que busquem descrever o contexto

Educação Física Escolar com o pro-

______. Gymnastic Gimmicks: An-

sito de identificar, de forma científica, other Gimmick for Quick Learning of 

objetos formais gerados a partir do

mnastics - Use of Physics. Modern movi44mento corporal.

mnast. v. 3, v. 1, 1960, p. 22-23.

já há conhecimento adequado passa-

MPBELL, W. A., Jr. Relationship

mos a trabalhar na operacionalização

tween Buoyancy of the Black Male

seu uso prático. Se, por outro lado, and Learning the Crawl Stroke. Biome-não existirem ainformações, uti-chanics of Sport and Kineantropometry.

aremos os objetos desvelados para

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78.

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