A crise da razão - Eslaide

8/8/2019 A crise da razo - Eslaide

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AS TENTATIVAS DE

REINVENO DAESCOLA, DA FAMLIA EDO ESTADO NA PS-

MODERNIDADE Jos Aristides da Silva Gamito

A CRISE DARAZO E

DAS

INSTITUIES:


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O

OBJETIVO:Compreender a crise das

instituies, tendo como foco aEscola, a partir da crise da razoe das transformaes ocorridas

na ps-modernidade.


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Clique para editar os estilos do texto mestreSegundo nvel

Terceiro nvel Quarto nvel

Quinto nvel

SUBDIVISESPARTE I:O fenmeno da ps-modernidadePARTE II:A crise dasinstituies

PARTE III:A educao dopresente e do futuro


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PARTE I:O FENMENO DAPS-MODERNIDADE


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A PS-MODERNIDADE

Um conceito do termo

As caractersticas da modernidadeAs caractersticas da ps-modernidade Jean Franois Lyotard

Gianni Vattimo


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O QUE PS-

MODERNIDADE?A ps-modernidade o nome que se ds caractersticas da sociedade ps-industrial marcada pela crise da razo, daperda de confiana no progresso tcnico-cientfico, da descrena nasmetanarrativas e de todo discursototalizante. Tais transformao seobservam a partir dos anos 50 epredominantemente a partir da dcadade 90.


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AS CARACTERSTICAS DAMODERNIDADE

Crer na compreenso da totalidade.Pensar em termos de novidade e superao.Conceber a histria como emancipao.O homem como dominador da natureza.Pensar segundo as categorias de unidade etotalidade.


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AS CARACTERSTICAS DAPS-MODERNIDADE

Desconfiana no conhecimento da totalidade.O descrdito nas metanarrativas.A novidade no possui um valor em si.

A histria no um processo universal enecessrio.O conhecimento fragmentrio, ramificado.

A sociedade complexa e plural.


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JEAN-FRANOI

SLYOTARD

(1924-1998)


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Fim das metanarrativas. Asociedade industrial avanada einformatizada no considera legtimoum saber que esteja subordinado a umcritrio de eficincia. Asmetanarrativas serviam para legitimar

as instituies, as prticas sociais,legislaes, ticas e modos de pensar.

Segundo JEAN-FRANOIS LYOTARD


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As metanarrativas :O iluminismo que propunha o conhecimentocomo emancipao dos povos;O idealismo entendia o saber comoconhecimento especulativo;O marxismo propunha o saber crtico;O cristianismo legitimava o conhecimentoporque conduzia salvao;o capitalismo entendia que o progresso

emanciparia os povos da pobreza.


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AUSCHWITZ O nazismo assassinou 6 milhes de

judeus e 5 de no-judeus.O progresso foi usado para o mal e

os ideais de fraternidade ignorados.Nem a religio teve respostas paratanta crueldade.

O evento mximo da dissoluo dos ideaisda modernidade


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A nica verdade aprendermos a nos libertar da

paixo insana pela verdade

Umberto Eco, O Nome daRosa


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GIANNI

VATTIMO(1936-)


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Predomnio do pensiero debole. Opensamento dbil/fraco configura-secomo uma refutao das categoriasfortes e das legitimaes queprocuravam compreender o todo. Nose acredita mais em antigas certezas,

nem se espera por novas. A verdade ea histria so processos plurais.

Segundo GIANNI VATTIMO


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As transformaes efetuadas:A cincia no se reduz ao saber experimental;A religio torna-se plural e esttica, ameaadapelo fundamentalismo;As democracias tornam-se debilitadas;

A explorao do planeta gera um apocalipseecolgico ;A arte marcada pela multiplicidade, pelocatico e pelo apelo s emoes;Necessidade de uma tica da Tolerncia .


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Portanto,a verdade absoluta ruiu. Existem verdades. No

possvel impor um discurso. O nico horizontepossvel a ao dialgica para se combinar asregras da convivncia, tendo como objetivoinevitvel a sobrevivncia da espcie.


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A nica verdade que existe e

a de que no existe verdade

Friedrich Nietzsche


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Perfil comportamento de jovens e adolescentes hoje

No tem pacincia para ouvir;Quer resultado imediato;

Tudo precoce e veloz; Tem resistncia autoridade e disciplina;Busca a autonomia a todo custo;

Busca resultados palpveis;No tem domnio de suas emoes;


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Ridiculariza tudo o que passado semperceber que suas preferncias tambm setornaro obsoletas;Querem se expressar e no querem ouvir;Procura se diferenciar se igualando aosmembros de um grupo;Possuem muitas informaes, mas comsuperficialidade.


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A tica da Sustentabilidade e da Tolerncia


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Cli dit til d t t t


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PARTE II:A CRISE DAS

INSTITUIES


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Com a perda de um ponto de refernciaabsoluto, as instituies fundamentaisentram em crise na sociedade ps-moderna.A Famlia perdeu a autoridade indiscutvel, oEstado s funcionava por meio de umamquina repressora , a Escola, por sua vez,perdeu o poder da disciplina . As pessoas jno tm mais esperana nessas instituies.Outro grande fundamento moral e metafsicodo ocidente foi abalado: A crena em Deus.


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FAMLIA


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ESCOLA


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A Escola tem sido muito academicista, no tem

dado oportunidade para aprender a conviver. Poroutro lado, os educadores mercenrios no semostram apaixonados pelo conhecimento.Tudo sereduz a um esquema tcnico. Essas diferenasanulam a possibilidade de dilogo entre educadore educando. A gerao atual tem dificuldade emouvir. Portanto, sem escuta no pode haveraprendizagem significativa.


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ESTADO


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O Estado burocrtico pensa formalidadesno lugar de pessoas. Apesar de muitosavanos, a democracia corre srios riscosem muitos pases, caso tpico na AmricaLatina a Venezuela. A corrupo que seobserva na atividade poltica forma umcrculo vicioso. A Famlia que no consegueeducar, a Escola que no consegue

dialogar com o educando, tudo geracidados sem ticos.

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PARTE III:A EDUCAO

DO PRESENTE E DO FUTURO


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SETE SABERESNECESSRIOS EDUCAO DOFUTURO

para editar os estilos do texto mestreo nvelceiro nveluarto nvelQuinto nvel

Edgar Morin


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1 Saber - Erro e iluso2 Saber - O conhecimento pertinente3 Saber - Ensinar a condio humana4 Saber - Identidade terrena5 Saber - Enfrentar as incertezas6 Saber - Ensinar a compreenso7 Saber - tica do gnero humano


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1 - O Conhecimento - O ensino fornece conhecimento,fornece saberes. Porm, apesar de sua fundamentalimportncia, nunca se ensina o que , de fato, o conhecimento.E sabemos que os maiores problemas neste caso so o erro e ailuso. Porque o conhecimento nunca um reflexo ou espelhoda realidade. Ele sempre uma traduo, seguida de umareconstruo. Portanto, temos percepes, ou seja,reconstrues, tradues da realidade. E toda traduocomporta o risco de erro.


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1. Educar para admitir a possibilidade do erro


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2 - O Conhecimento Pertinente - No ensinamos ascondies de um conhecimento pertinente, isto , de umconhecimento que no mutila o seu objeto. Ns seguimos, emprimeiro lugar, um mundo formado pelo ensino disciplinar. evidente que as disciplinas de toda ordem ajudaram o avanodo conhecimento e so insubstituveis. O que existe entre asdisciplinas invisvel e as conexes entre elas tambm soinvisveis. Mas isto no significa que seja necessrio conhecersomente uma parte da realidade. preciso ter uma viso

capaz de situar o conjunto.


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3 - A Identidade Humana - O terceiro aspecto completamenteignorado pelos programas de instruo. Podemos perceber algunsaspectos do homem biolgico em Biologia, alguns aspectospsicolgicos em Psicologia, mas a realidade humana indecifrvel.

Acredito ser possvel a convergncia entre todas as cincias e aidentidade humana.Somos filhos da vida. preciso ensinar a unidadedos trs destinos, porque somos indivduos, mas como indivduossomos, cada um, um fragmento da sociedade e da espcie Homosapiens, qual pertencemos. E o importante que somos uma parteda sociedade, uma parte da espcie, seres desenvolvidos sem os quaisa sociedade no existe.


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Educar para a compaixo


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A Teoria doCaos d espao

para a incertezae aimprevisibilidade de resultados(Fig. Atractor de

Lorenz)


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Epistemologia dacomplexidade


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5. Educar para reconhecer aincerteza no processo doconhecimento


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6. Educar para respeitar a vida e a existncia comoum Todo


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7 - A Antropo-tica - O ltimo aspecto, os problemas da moral eda tica diferem conforme a cultura e a natureza humana. Existeum aspecto individual, outro social e outro gentico, diria deespcie. No existe democracia absoluta. Ela sempre

incompleta. Mas sabemos que vivemos em uma poca deregresso democrtica, pois o poder tecnolgico agrava cada vezmais os problemas econmicos. Na verdade, importante orientare guiar essa tomada de conscincia social que leva cidadania,para que o indivduo possa exercer sua responsabilidade. Pensoque tudo deva estar integrado para permitir uma mudana depensamento.


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7. Educar para o discernimento entre o certo e oerrado


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A educao do futurodeve ter como principal

objetivo ensinar a convivere a se humanizar. Mas doque ensinar cincias,

preciso saber o que fazercom ela.

b


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Saiba mais:

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LEITURA RECOMENDADA

MORIN, Edgar. Os setes saberes necessrios educao do futuro. So Paulo: Cortez, 2000.

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ENTRE OS MUROS DA ESCOLA.Laurent Cantet. 128min.

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