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A execução in situ com lajes protendidas

Aço para protensão

(Cordoalha engraxada e plastificada)

Este sistema de protensão de baixa densidade, chamada protensão leve, é

utilizado desde o final da década de 50 nos EUA. No Brasil, sua aplicação teve início nos anos 90 com o advento da produção das cordoalhas engraxadas pela Belgo Bekaert Arames S.A. e atualmente já conta com inúmeras obras realizadas em todo o país, principalmente na cidade de Fortaleza, CE, pólo irradiador da tecnologia com protensão leve em edificações realizadas pela empresa Impacto Protensão.

As características básicas do sistema de protensão com cordoalhas

engraxadas não-aderentes são:

Não há uso de bainha metálica. As cordoalhas vêm de fábrica com bainha plástica contínua de polietileno de alta densidade que não se danifica ao sofrerem impactos;

Possui graxa inibidora de corrosão;

O manuseio é fácil e feito com uma cordoalha por vez (0,88 kg/m);

Os equipamentos, peças e acessórios são fabricados no Brasil;

Ancoragem Ativa Nichos de protensão

O nicho para instalar a ancoragem é feito com fôrma plástica;

A concretagem não requer cuidados especiais;

A protensão é aplicada após o concreto obter a resistência indicada em projeto (três a quatro dias após a concretagem);

Nos casos em que não se dispõem de espaços para movimentação de equipamentos ou em que os terrenos e o projeto se configuram com muita irregularidade, a execução da estrutura com emprego de lajes planas protendidas (lajes-cogumelo) utilizando cordoalhas engraxadas e plastificadas apresenta-se com inúmeras vantagens.

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O macaco hidráulico, de dois cilindros, se apóia na cordoalha junto à face do concreto e permite facilidade de manuseio devido ao seu peso (18 kg);

A protensão da monocordoalha é feita com uma só elevação de pressão (não há retificação da cordoalha e nem a possibilidade de cabos presos por pasta);

Não há injeção após a protensão;

É de simples execução;

É mais econômico;

Garante ganho tecnológico;

Possibilita dinâmica do trabalho.

Esse sistema de protensão teve papel fundamental na indústria da pré-fabricação e, hoje, mostra-se como uma das soluções mais competitivas no campo da protensão em lajes. O sistema otimiza-se com o uso racional de fôrmas reutilizáveis, empregando longarinas e escoras metálicas que possibilitam desformas e reescoramentos eficientes e de baixo custo. As principais vantagens do processo integrado são:

Possibilita a criação de lajes planas sem vigas internas e de bordo (lajes-cogumelo)

Simplifica os serviços de fôrmas, escoramentos, desformas e reescoramento

Proporciona maiores vãos;

Reduz o número de pilares;

Possibilita garagens mais espaçosas;

Apresenta maior mobilidade do layout, permitindo personalização da planta arquitetônica;

Permite plantas com curvas irregulares e grandes balanços, sem vigas de bordo, para as varandas dos prédios;

Macaco de protensão Lajes planas sem vigas internas e de bordo

Armadura no entorno dos pilares Balanços sem viga de bordo

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Dá maior liberdade de criação aos arquitetos e flexibilização espacial dos ambientes;

Oferece versatilidade, praticidade e ganho de tempo para a execução do projeto;

Proporciona aumento da altura útil no interior da edificação;

Permite ganho de espaço;

Possibilita redução do pé-direito, viabilizando aumento do número de andares em áreas de gabarito limitado, com conseqüente redução de revestimento externo, acabamentos, tubulações, pinturas etc;

Oferece simplificação das instalações (hidráulicas, elétricas, de incêndio e de ar-condicionado) face à não ocorrência de vigamentos;

Reduz as deformações das lajes, proporcionando melhor acabamento, facilitando a obtenção de contra-piso zero e evitando patologias em pisos, paredes e revestimentos;

Acarreta alto rendimento estrutural em lajes maciças e nervuradas;

Lajes nervuradas Fundações em radier

Propicia fácil uso de gesso acartonado (dry wall) devido ao controle das deformações nas lajes de grandes vãos;

Permite o controle da deformação, fissuração e fluência do concreto;

Reduz infiltrações através das lajes;

Aumenta a durabilidade da estrutura;

Proporciona facilidade no uso das fôrmas reutilizáveis e no processo de concretagem;

Dá melhores condições de limpeza e organização do canteiro;

Reduz a utilização de mão-de-obra;

Reduz os custos da estrutura;

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Reduz os prazos de execução;

Reduz a espessura média das lajes;

Reduz o volume de concreto;

Possibilita a execução de prédios, com maiores áreas por pavimento, sem juntas de dilatação;

Apresenta melhor solução, com aproveitamento estrutural, para edificações em terrenos esconsos;

Possibilita salas comerciais de grandes áreas livres sem pilares;

Facilita a unificação entre cômodos de unidades habitacionais ou comerciais;

Reduz o volume de escavação em subsolos devido ao menor pé-direito;

Reduz a armadura frouxa que se concentra na região dos pilares e no entorno de orifícios nas lajes;

Viabiliza o sistema construtivo tipo “lajes erguidas” (lift slabs) devido à redução das deformações;

Simplifica o sistema em fundações do tipo radier, em pisos de depósitos, armazéns, residências etc;

Elimina infiltrações de água por capilaridade, através da laje, nos pisos e paredes juntos ao solo;

Agrega valor ao empreendimento.

Material retirado de: http://www.premag.com.br/edificacoes_situ.html