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A FEA e a inclusão: alunos, professores, funcionários e visitantes com deficiência

A FEA e a inclusão: alunos, professores, funcionários e ... biblio.pdf · • Se você não entender o que um surdo está falando, peça que repita. Se mesmo assim não conseguir

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A FEA e a inclusão: alunos, professores,

funcionários e visitantes com deficiência

Eles chegaram!!! E agora??

O que eu faço?

Eles são...

Dicas de convivência

Chave de ouro

Simples assim!

Ricardo Ferraz

Ricardo Ferraz

Pessoas com deficiência visual

• Se achar que ela precisa de sua ajuda, identifique-se e faça-a perceber que você está falando com ela;

• Pode usar palavras como "veja"e "olhe“; • Para guiar uma pessoa cega, ofereça seu

braço ou ombro para que ela segure. NuncaNuncaNuncaNunca a agarre pelo braço. Avise-a sobre obstáculos: meio-fios, degraus e outros.

Pessoas com deficiência visual

• Se for sair de perto de uma pessoa cega, avise-a para que ela não fique conversando sozinha

• Para orientá-la em travessias de ruas, localizar um endereço, subir e descer escadas ou se deslocar em qualquer ambiente, use sempre as noções de "direita" e "esquerda", "acima" e "abaixo", "frente" e "atrás“

• Nunca utilize "ali" ou "aqui", apontando com o dedo ou fazendo um gesto

Pessoas com deficiência visual

• Ao guiar uma pessoa com deficiência visual para uma cadeira, direcione suas mãos para o encosto e informe-a se a cadeira tem braços ou não

• Se você trabalha, estuda ou está em contato social com uma pessoa com deficiência visual, não a exclua, nem minimize sua participação em

eventos e reuniões. Deixe que elaelaelaela decida sobre sua participação

Cão guia

Deixe que ele mesmo vai ensinar.• Sou um cão-guia e quero ensinar

como fazer quando me encontrar acompanhado do meu dono cego

• Sou um cão de trabalho e não um bicho de estimação. Quanto mais me ignorar, melhor será para meu dono e para mim

• Meu comportamento e trato são totalmente diferentes dos outros cães

• Devo ser respeitado em minha dupla função

– Guia– Fiel companheiro do meu dono

• Por favor, não me toque nem me acaricie quando me encontrar trabalhando, ou seja, quando eu estiver usando a guia. Se fizer isso, posso me distrair e eu jamais devo falhar.

Cão guia

• Por favor, não me ofereça alimentos . Meu dono já se encarrega disso. Estou bem alimentado, tenho horário certo para comer

• Quando se dirigir a uma pessoa cega, acompanhada de um cão guia como eu, fale diretamente com ela , e não comigo

• Se um cego com cão-guia lhe pedir ajuda, aproxime-se pelo lado direito , de maneira que eu fique à esquerda

• Meu dono então me ordenará que eu siga você, ou lhe pedirá que lhe ofereça seu cotovelo esquerdo. Neste caso, vai me avisar que estou temporariamente fora de serviço

• Não se antecipe e nem pegue no braço de um cego acompanhado de um cão-guia, sem antes conversar

• Não toque na minha guia, pois a mesma é só para uso do cego que acompanho

• Os cães-guia tem lugares e horários pré-determinados para fazer suas necessidades

Pessoas com deficiência física

• Apoiar-se na cadeira de rodas é como apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Ela éuma extensão do corpo da pessoa

• Se for guiar a cadeira, pergunte sesesese a pessoa quer ir e para ondepara ondepara ondepara onde

• Se quiser oferecer ajuda, pergunte antes. Não Não Não Não insistainsistainsistainsista

• Não receie em falar as palavras “correr” ou “caminhar”. Os cadeirantes também as usam

Pessoas com deficiência física

• Se a conversa continuar por mais de alguns minutos e for possível, sente-se para que vocês fiquem com os olhos no mesmo nível. Éincômodo ficar olhando para cima por muito tempo

• Nem pense em estacionar seu automóvel em frente a rampas ou em locais reservados às pessoas com deficiência. Esses lugares são construídos para conveniência de pessoas com deficiência. Portanto, respeite-os

Pessoas com deficiência física

• Acompanhe o ritmo da marcha, se a pessoa usar muletas ou bengalas

• Deixe as muletas sempre ao alcance das mãos do usuário

Pessoas surdas

• Fale claramente, em velocidade normal, de frente para o surdo, deixando que ele veja sua boca

• Algumas pessoas surdas preferem a comunicação escrita, outras usam Libras (língua brasileira de sinais) e outras ainda são oralizadas (falam)

• Não grite, fale com o tom de voz normal, a não ser que lhe peçam para levantar a voz

Pessoas surdas

• Seja expressivo. Os surdos não podem ouvir as mudanças sutis do tom de sua voz. Eles "lêem" suas expressões faciais, seus gestos ou movimentos de seu corpo para entender o que você quer comunicar

• Ao conversar com uma pessoa surda, mantenha contato visual; se você olhar para outro lado, ela pensará que a conversa acabou

• Se você não entender o que um surdo está falando, peça que repita. Se mesmo assim não conseguir entender, peça que escreva. O importante é se comunicar

• Se um surdo estiver acompanhado, fale diretamentediretamentediretamentediretamente com ele, não com a outra pessoa.

Que palavra devo usar?

Pessoa portadora de deficiência (PPD)Anos 80• Foi um avanço:

– Reconhecer que é PESSOA, antes de tudo

– Muito comprido

– Portar = carregar (porta bandeira)

– Portanto, pode parar de carregar

– Deficiência não se porta

– Expressão legal (Constituição de 1988)

Pessoa com deficiência

• É o termo que a maioria prefere;

• Em primeiro lugar, é uma pessoa;

• A deficiência faz parte dela;

• Mas ela é MAIS do que a deficiência.

Veja a pessoa , não só a deficiência

Pessoas com Deficiência na

Educação

Pessoas com Deficiência e o direito àEducação

• 2000: 2.173 estudantes no ensino superior

• 2009: 20.019 estudantes no ensino superior

Razões

• Mais Informação (Internet, novelas, revistas, livros, etc)

• Novas políticas de inclusão

– Universidades

– Políticas governamentais

• Maior conscientização promovida por movimentos sociais e organizações não governamentais

• Lei de cotas

USP Legal

http://usplegal.saci.org.br/default.asp

Coordenação Ana Maria Barbosa

[email protected]

telefone: 3091-4371; 3091-4155

EndereçoRua do Anfiteatro, 181, Favo 3, Colméia Cidade Universitária

Constituição garante Educação

1988 - Constituição Federal

• Artigo 205 : a educação como um direito de todos,

garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o

exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho

• Artigo 206 , inciso I: “igualdade de condições de acesso

e permanência na escola”

Legislação específica - Ensino Superior

• 1994 - Lei nº 10.098 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências

• 1995 - Lei no 9.131 – formula a Política Nacional de Educação

• 1996 - Lei no 9.394 – estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional

• 1997 - Decreto no 2.306 – regulamenta disposições para entidades

mantenedoras de instituições de ensino superior• 2002 - Portaria nº 2.678/02 - aprova diretrizes e normas para o uso, o

ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de ensino

• 2002 – Lei n.o 10.436 - reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão

Legislação específica - Ensino Superior• 2003 - MEC – Portaria n.o 3.284 - Dispõe sobre requisitos de acessibilidade

de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições

• 2004 - Decreto nº 5.296 estabelece normas e critérios para a promoção da

acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida

• 2005 - Decreto Federal nº 5626 estabelece que alunos com deficiência auditiva tenham o direito a uma educação bilíngue nas classes regulares. Isso significa que eles precisam aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita como segunda língua.

• 2008 - Decreto Legislativo nº 186 - Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007.

– Destaque: artigo 24 - Educação

Dificuldades

Sara Bentes, de 27 anos, desistiu da faculdade de Jornalismo em 2005, no último ano. Ela nasceu com glaucoma e hoje tem menos de 5% da visão. "Sóconsegui chegar até o sétimo semestre porque tinha ajuda dos colegas e da família." Segundo Sara, os professores não levavam as provas em arquivo de computador (para ela transformar em áudio por meio de um programa) e, quando faziam, ela tinha que ir sozinha ao laboratório de informática, que normalmente estava trancado. "Tinha que procurar quem estava com a chave. Era eu contra todos."

Bibliotecas do SESC SP

Sugestões

SESC SP – Leitura acessível

SESC BelenzinhoEquipamentos• Videoampliador: permite aumentar texto e imagem. Modelo: SmartView

Xtend (Bélgica e Nova Zelândia)• Poet Compact: scanner que reconhece textos e os narra em português;

permite gravar o audio da narração em pen drive ou CD• Linha braile: uma espécie de régua que se acopla ao computador e/ou ao

scanner; gera eletronicamente pontos em relevo �leitura pelo tatoSoftwares• Zoom Text: amplia o que aparece na tela do computador• Window Eyes: leitor de tela que verbaliza o que está na tela, operado por

meio de atalhos do tecladoAcervo

Possui audiolivros: 240 exemplares. Por enquanto, é a única unidade do SESC que tem audiolivros

SESC SP – Leitura acessível

SESC Bom Retiro e Santo Amaro• Videoampliador da marca Aladdin (brasileiro)

• “Não temos livro braile justamente por causa da linha braile. Umafolha impressa significa pelo menos 3 em braile e não temos esseespaço no nosso acervo. A opção foi comprar esse equipamento que consegue ler qualquer obra de nosso acervo”.

Bibliotecária

Informações: http://www.sescsp.org.br/sesc/

Na cidade de São Paulo várias Unidades têm o serviço Internet Livre, com recursos de acessibilidade.

Fonte: Revista E, janeiro 2012, n.o 7, ano 18, p. 7

Software

Sugestão

F 123http://f123.org/

Características� F123: inclui sistema operacional, aplicativos, leitor e ampliador de tela e

ainda sobra espaço para arquivos do usuário, mesmo quando instalado num pendrive

� O usuário não precisa ter uma máquina própria, já que pode instalar todo o sistema num pendrive de 4Gb

Principais diferenças entre o F123 e outras soluções• O F123 tem uma voz paga que é melhor do que a disponível no NVDA

• Não exige a compra de aplicativos caros para trabalhar com arquivos DOCX e XLSX, etc

• O usuário não fica isolado de protocolos de comunicação como MSN, GoogleTalk, ou Skype

F 123http://f123.org/

• Maior contribuição: pensar no usuário final como um todo. Ou seja, não pensar só na tecnologia, mas no sistema de apoio que o usuário final terá

• Base: Ubuntu Linux

Saiba mais (notícias recentes)

• http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/07/software-auxilia-pessoas-com-deficiencia-visual/

• http://porvir.org/porcriar/software-auxilia-pessoas-deficiencia-visual/20120719

Textos

Sugestões

Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das bibliotecasPUPO, D. T; MELO, A. M.; PÉREZ FERRÉS, S. Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das bibliotecas. Campinas: UNICAMP/Biblioteca Central Cesar Lattes, 2006.

http://www.todosnos.unicamp.br:8080/lab/producao/livro_acessibilidade_bibliotecas.pdf/view

É possível tornar uma biblioteca acessível ?http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=31642

BIBLIOTECA ACESSÍVEL: serviços de informação para u suários com deficiência .

Trabalho de conclusão de curso

Camilla Juliana Gonzalezhttp://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=4602

Referências

Temas gerais

• www.saci.org.br• www.inclusive.org.br

• www.bengalalegal.com

Acessibilidade digital

• Digital Acesso

http://acessodigital.net/• WARAU – Websites Atendendo a Requisitos de Acessibilidade e

Usabilidadehttp://warau.nied.unicamp.br/warauv2

• Acessibilidade Legal

http://www.acessibilidadelegal.com

Vamos recebê-los assim!

Muito obrigada!

[email protected]