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A Importância da Logística no Crescimento Sustentado
da Produção Industrial Brasileira
Omar Silva Jr.
Presidente ANUT
APRESENTAÇÃO DA ANUTAPRESENTAÇÃO DA ANUTA ANUT – Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga é uma entidade associativa que congrega confederações e empresas industriais, agrícolas e comerciais de diversos conjuntos setoriais que são usuárias relevantes do transporte de carga.
ASSOCIADAS
EE
MM
PP
RR
EE
SS
AA
SS
::
Produtos Siderúrgicos
ACESITA AÇOMINAS AÇOS VILLARES BARRA MANSA BELGO – MINEIRA COSIPA CSN CST GERDAU USIMINAS V & M DO BRASIL VEGA DO SUL
FF
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COSIPAR MINAS METAIS
QuímQuím
icos icos
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DerivDeriv
ados ados
de de
PetróPetró
leoleo
BRASKEM
CARBOCLORO
DETEN QUÍMICA
POLITENO
MadeMade
ira, ira,
Papel Papel
e e
CelulCelul
oseose
VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL
CELULOSE NIPO-BRASILEIRA
CONFCONFEDEREDERAÇÕEAÇÕES: S:
CNC
CNI
AFILIAFILI
ADASADAS
: :
AEB
AÇÃO EMPRESARIAL
CENÁRIO ECONÔMICO DA INDÚSTRIACENÁRIO ECONÔMICO DA INDÚSTRIA
Manutenção do crescimento geral da indústria desde 1999: 17 % acumulado até 2003
Forte crescimento das exportações com previsão de atingir 15 % do PIB em 2004, no valor de U$ 85 Bilhões e com participação majoritária de produtos manufaturados
•Açúcar - Previsão de exportação safra 2004/05: 16,2milhões ton, 15% acima do ciclo anterior.
•Laranja - Exportações da safra 2003/04 previsão de 1,2 milhão ton., enquanto a safra 2002/03 foi de 1,08 milhão ton.
•Algodão - Em 2004 previsto embarque total de 560 mil ton., 40% mais que em 2003. Meta de 2006 é embarcar 600 mil ton.
•Siderurgia - Em 2004, a produção chegará a 32,3 milhões de ton. crescimento de 4% sobre 2003 e, com 16,7 milhões vendidos internamente, demanda interna 8,9% maior.
Fonte: Jornal Valor 31/05/04
Em Tocantins, Consumo de energia na indústria aumentou 39% e no campo aumentou 34%
Em Tocantins, Consumo de energia na indústria aumentou 39% e no campo aumentou 34%
No noroeste paulista o consumo de energia na indústria aumentou 6% e no campo aumentou 8%
No noroeste paulista o consumo de energia na indústria aumentou 6% e no campo aumentou 8%
No interior paulista, o consumo de energia cresceu 3%, enquanto na capital houve queda de 3,6%.
No interior paulista, o consumo de energia cresceu 3%, enquanto na capital houve queda de 3,6%. Na Grande São
Paulo, de Jan -Abr, a arrecadação de ICMS subiu 4,9%, no interior paulista 12,8%
Na Grande São Paulo, de Jan -Abr, a arrecadação de ICMS subiu 4,9%, no interior paulista 12,8%
No Pará, o Consumo de energia cresceu na industria 10% e no campo 16,6%
No Pará, o Consumo de energia cresceu na industria 10% e no campo 16,6%
No Mato Grosso, o consumo de energia cresceu na industria 9,5% e no campo 22,7%.
O emprego formal aumentou 6,9% até abril/04
No Mato Grosso, o consumo de energia cresceu na industria 9,5% e no campo 22,7%.
O emprego formal aumentou 6,9% até abril/04
Rondonópolis (MT) é a 10ºcidade com maior venda de caminhões no país
Rondonópolis (MT) é a 10ºcidade com maior venda de caminhões no país
TENDÊNCIAS NA LOGÍSTICATENDÊNCIAS NA LOGÍSTICA
• ALIANÇAS COM FORNECEDORES E CLIENTES
• Compartilhamento de Riscos
• Envolvimento nas atividades logísticas dos Fornecedores e Clientes
>>> Compartilhamento da Gestão Logística
• TERCEIRIZAÇÃO
• Os Transportadores tendem a se converter em Operadores Logísticos dos clientes
>> Os serviços de Operadores Logísticos cresceram 30% no último ano
• MUDANÇA NA MATRIZ DE TRANSPORTE com aumento de demanda da ferrovia, dado o maior e crescente quantidade de carga a transportar e o menor custo do frete
A importância da Logística pode ser constatada A importância da Logística pode ser constatada pelo seu crescimento acima do PIBpelo seu crescimento acima do PIB
Indexador: 1970 = 100
Fonte: Anuário Estatístico do Brasil, IBGE
0
100
200
300
400
500
600
1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002
Transportes
PIB
Exemplo do TRANSPORTE - Evolução do volume transportado maior que o PIB
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03
(1)
(2)
Investimentos em Transportes / PIB (%)(%)
(1) Investimentos durante a vigência do Fundo Rodoviário Nacional (FRN)(2) Investimentos após a extinção do Fundo Rodoviário Nacional (FRN)
Fonte: Revista Transporte Moderno
Em compensação os Investimentos em Em compensação os Investimentos em Transporte estão cada vez menoresTransporte estão cada vez menores
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1980 1985 1990 1995 2000
Rodovia Ferrovia Cabotagem Dutovia Aéreo
PARTICIPAÇÃO DOS MODAIS DE TRANSPORTE DE PARTICIPAÇÃO DOS MODAIS DE TRANSPORTE DE CARGA %CARGA %
Permanece quase inalterada há mais de 20 anos
CRESCIMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO CRESCIMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO XX
RODOVIAS PAVIMENTADASRODOVIAS PAVIMENTADAS
AnoCarga Rodovia Asfaltada
Bi t.km Crescimento 1.000 km Crescimento
1980 208 87
1990 313 50% 139 56%
2000 451 44% 165 7%
RODOVIAS BRASILEIRAS
Fonte : CNT- Pesquisa rodoviária 2003
CRESCIMENTO DO TRANSITO FERROVIÁRIO CRESCIMENTO DO TRANSITO FERROVIÁRIO XX
VIA PERMANENTEVIA PERMANENTE
AnoCarga Via Permanente
Bi t.km Crescimento 1.000 km Crescimento
1980 86 31
1990 120 40% 30 3%
2000 115 -5% 29 -7%
Cargas Concentradas no: Minério de Ferro – 65%
Produtos Siderúrgicos e Carvão – 13% Grãos e Fertilizantes – 11%
Outros Granéis – 11%
Ferrovias Brasileiras
Fonte:Ministérios dos transportes
PANORAMA DO SISTEMA DE TRANSPORTE BRASILEIRO
Disponibilidade de infra-estrutura de transporteDisponibilidade de infra-estrutura de transporte
57,245,3
1,6 10,5
48,3
39,6
0,3 8,4
26,3
17,35,6
3,4
México Canadá Brasil
Total Rodovia Hidrovia Ferrovia
* por mil quilômetros quadrados de área do território nacionalFonte: Relatório COPPEAD/UFRJ
EUA
BRA
Densidade de ferroviaKm/1000kmDensidade de ferroviaKm/1000km33
Fonte: Relatório COPPEAD/UFRJ
Predomínio da rodovia em país -continentePredomínio da rodovia em país -continente
Participação dos modais no mundoParticipação dos modais no mundotonelada x quilômetro útiltonelada x quilômetro útil
Fonte: Relatório COPPEAD/UFRJ
Insegurança nas viasInsegurança nas vias
Fonte: Relatório COPPEAD/UFRJ
Baixa disponibilidade de navios na Baixa disponibilidade de navios na cabotagem de contêinerescabotagem de contêineres
Baixa competitividade da cabotagemBaixa competitividade da cabotagem
Portos
Medida conteiners
carregado/descarregado
por hora
Nº funcionáriosenvolvidos no
carregamento/ descarregadopor conteiner
Preço médiop/movimentar
um conteiner(US$)
Total conteiner
movimentadopor ano
Cingapura 100 2 70 17.0 MI
Roterdã 60 5 100 6.3 MI
Santos 40 22 250 988.000
Deficiência dos portos brasileirosDeficiência dos portos brasileiros
• Em 2004, as empresas vão pagar cerca de US$ 1,2 bilhão em multas por atraso no embarque e desembarque de mercadorias nos portos brasileiros.
• Média brasileira de “demurrage”:
– 22 dias por ano na época da safra
– 10 dias por ano na entressafra
• Cada dia parado:
– Em 2004: US$50mil*
– Em 2003: US$15mil
* Demanda China
Fonte: Jornal Valor 14,15 e 16/05/04Fonte: Jornal Valor 14,15 e 16 de maio de 2004
• Baixa confiabilidade e Baixa Produtividade
• Uso Inadequado e Falta de Integração
dos Modais
• Elevado Número de Acidentes
• Roubo de Carga
• Excesso de EstoqueCerca de R$118 bilhões de excesso de estoque
são mantidos ao longo das cadeias produtivas
como forma de se proteger das ineficiências
do transporte.
• Gasto Elevado de Combustíveis
• Elevado nível de desperdício
QUALIDADE DO TRANSPORTEQUALIDADE DO TRANSPORTE
5 Bilhões de Dólares
• Crescimento do volume de carga transportada:
- Siderurgia crescerá em 18 Mi t, em cima das atuais 100 Mi t anuais transportadas >>> 18%
- Setor de grãos e fertilizantes crescerá 24 Mi t em cima das atuais 176 Mi t anuais >>> 14%
• O sistema ferroviário dificilmente terá capacidade de absorver tal crescimento
• É muito provável que o modal rodoviário não consiga absorver o aumento do excedente de carga que surgirá na ferrovia
• Nos portos somente as exportações agrícolas necessitarão de 21 Milhões de toneladas de capacidade adicional de movimentação de carga
PREVISÃO PARA 2007PREVISÃO PARA 2007
PPA 2004/07 e ORÇAMENTO 2004PPA 2004/07 e ORÇAMENTO 2004
Notas: (1) Incluídos os Orçamentos das Estatais
(2) Sem contar com os Investimentos das Concessionárias Privadas
PPA
376,0
-
3.831,0
618,0
5,12.538,6129,0Portos
15,1818,4123,5Hidrovias
12,612.156,91.536,3Rodovias
1,62.793,845,0Ferrovias(2)
%
Orç / PPA PPP/BNDES
Orçamento
2004 (1)MODAIS
R$ Milhões
Total
TOTAL 1.833,80 18.307,70 4.825,00
MÉDIO PRAZO 2005/2007 •Investimentos complementares da ordem de R$ 7 Bi em portos, hidrovias, rodovias e ferrovias para permitir a ampliação da capacidade do sistema e melhorar o equilíbrio da matriz de transporte
““IMPASSE LOGÍSTICO” IMPASSE LOGÍSTICO” PROPOSTAS PARA EVITÁ-LOPROPOSTAS PARA EVITÁ-LO
INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
BIÊNIO 2004/2005 • Obras Emergenciais nas Rodovias – R$ 5,5 Bi
• Gargalos nas Ferrovias – R$ 2,5 Bi • Orçamento 2004 – Concretizar a aplicação de R$1,834 Bi previsto •Orçamento 2005 – Elevar a dotação do Ministério dos Transportes para cerca de R$ 6 Bi
““IMPASSE LOGÍSTICO” IMPASSE LOGÍSTICO” PROPOSTAS PARA EVITÁ-LOPROPOSTAS PARA EVITÁ-LO
AGENDA CUSTO ZEROAGENDA CUSTO ZERO
Medidas Institucionais / Fortalecimento da Regulação
FERROVIAS
• Obrigações de investimentos das concessionárias / Funcionamento sistêmico das malhas / Revisão das metas de produção
• Fomento do aumento da oferta de material rodante
RODOVIAS
• Melhoria da qualidade do transporte rodoviário / Apoio ao Projeto ANUT – NTC
• Implantação de programa eficaz para a Renovação da Frota de Caminhões
• Medidas para garantia da segurança nas estradas
““IMPASSE LOGÍSTICO” IMPASSE LOGÍSTICO” PROPOSTAS PARA EVITÁ-LOPROPOSTAS PARA EVITÁ-LO
AGENDA CUSTO ZEROAGENDA CUSTO ZERO
Medidas Institucionais / Fortalecimento da Regulação
HIDROVIAS
• Remoção de entraves jurídicos e burocráticos para plena operação das vias existentes
PORTOS
• Prosseguir com o Processo de Implementação da Lei 8.630/93
CABOTAGEM
• Fomento para a sua Dinamização
““IMPASSE LOGÍSTICO” IMPASSE LOGÍSTICO” PROPOSTAS PARA EVITÁ-LOPROPOSTAS PARA EVITÁ-LO
AGENDA CUSTO ZEROAGENDA CUSTO ZERO
Medidas Institucionais / Fortalecimento da Regulação
TRANSPORTE MULTIMODAL
• Efetiva Implantação
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE TRANSPORTES
• Revitalização das Bases de Dados, congeladas depois da extinção do GEIPOT e ampliação do uso da Tecnologia de Informação