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Este relatório pretende mostrar como foi desenvolvida a pesquisa acerca da atuação da Organização não-governamental internacional WWF no território brasileiro. A observação do trabalho de uma Organização Não-Governamental se faz importante por indicar à sociedade que não apenas os atores públicos governamentais têm responsabilidade sobre o patrimônio ambiental e que ações congêneres podem e devem ser desenvolvidas pelos diferentes âmbitos da sociedade, desde que esta tenha conhecimento necessário para isto. Assim, este trabalho tem a importância de disseminar conhecimento científico acerca da questão ambiental na sociedade brasileira, fazendo com que com que a sociedade entenda a importância da preservação ambiental na busca de um desenvolvimento sustentável de forma mais eficaz.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Programa Especial de Inclusão em Iniciação Científica – PIIC
POSGRAP/PROEST/UFS
A influência da ONG ambiental WWF no cenário brasileiro: análise sobre
repercussões nos âmbitos econômico, social e político no Brasil (1992-
2012)
Área de Concentração: Meio Ambiente/ Preservação Ambiental
Bolsista: Helna Almeida de Araujo Góes
Nº Matrícula: 10130687
Orientador (a): Profa. Dra. Érica Cristina A. Winand
Núcleo de Relações Internacionais
Relatório Final
Período 2011-2012
Relatório Final PIIC 2011
RESUMO
Este relatório pretende mostrar como foi desenvolvida a pesquisa acerca da atuação da
Organização não-governamental internacional WWF no território brasileiro. A
observação do trabalho de uma Organização Não-Governamental se faz importante por
indicar à sociedade que não apenas os atores públicos governamentais têm
responsabilidade sobre o patrimônio ambiental e que ações congêneres podem e devem
ser desenvolvidas pelos diferentes âmbitos da sociedade, desde que esta tenha
conhecimento necessário para isto. Assim, este trabalho tem a importância de
disseminar conhecimento científico acerca da questão ambiental na sociedade brasileira,
fazendo com que com que a sociedade entenda a importância da preservação ambiental
na busca de um desenvolvimento sustentável de forma mais eficaz.
PALAVRAS CHAVES: WWF, Meio Ambiente, Brasil.
Relatório Final PIIC 2011
___________________________________________________________________
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................4
2. REVISÃO DA LITERATURA...............................................5
3. METODOLOGIA..................................................................12
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................13
5. CONCLUSÕES......................................................................16
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................17
Relatório Final PIIC 2011
1. INTRODUÇÃO
Através da leitura de documentos, artigos, reportagens e livros sobre o tema
ambiental foram analisados os trabalhos da Organização Não- Governamental
Internacional WWF no território brasileiro, como também problemáticas marcantes
como, a implementação do Novo Código Florestal Brasileiro e a RIO+ 20.
Ressalta-se que este estudo contextualiza-se no crescimento da importância das
ONGs enquanto atores das relações internacionais. O trabalho reconhece a ação
direta da ONG na criação de soluções ambientais que repercutem nacionalmente e
internacionalmente, ao invés de reproduzir as tradicionais lutas de poder na seara
internacional que impedem a regulamentação do tema ambiental. Assim, aborda um
dos principais problemas estratégicos do século XXI: o esgotamento dos recursos
naturais planetários e as possibilidades de contenção, destacando o Brasil como
ponto de partida e de atuação.
No final do relatório parcial escrito em janeiro desse ano, aborda-se a temática do
Novo Código Florestal Brasileiro. Na época, a ONG WWF-Brasil estava
acompanhando a questão, exigindo que o mesmo fosse vetado. Devido às pressões
da sociedade civil e a outros fatores, algumas cláusulas desse Código foram vetadas
pela presidenta Dilma Rousseff.
Um ponto ressaltado por esse estudo é a problemática da governança global,
entendida como um mecanismo de solução de controvérsias globais, que hoje é
reconhecida como uma máquina ineficiente e que não possui relações intercaladas
entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Tais temáticas serão desenvolvidas no tópico Resultados e Discussões.
Relatório Final PIIC 2011
2. REVISÃO DA LITERATURA
Primeiramente foram interpretados textos que tratam da relação entre o tema
Ambientalista e as Relações Internacionais. Tais textos procuram explicar a importância
das novas teorias que estudam a crescente importância de atores não governamentais
como organizações internacionais, organizações não governamentais, opinião pública,
dentre outros, no cenário internacional atual.
Com esse enfoque foi lido o artigo Reflexões conceituais sobre meio ambiente, energia
e segurança nas Relações Internacionais escrito por Cynthia D. Siqueira. Ele trata dos
novos desafios que os Estados terão para atender as exigências demandadas pela
sociedade civil, influenciadas pelas ONGs. É também apontado que diferentemente do
século passado no qual, a questão da segurança sofria influências exclusivamente
realistas, as preocupações de segurança nesse século englobam temas ambientais, pois
dizem respeito à qualidade de vida humana, riscos no convívio social e riscos nas
relações entre Estados. Segundo a autora, Segurança pode ser entendida como “uma
condição relativa de proteção na qual se é capaz de neutralizar ameaças discerníveis
contra a existência de alguém ou de alguma coisa” 1·. Logo, percebe-se que segurança
pode ser entendida como qualquer ameaça à sobrevivência.
Para a realização dessa pesquisa o site da ONG pesquisada, WWF Brasil, foi
monitorado constantemente. O site forneceu informações sobre o Novo Código
Florestal, conscientização ambiental e acompanhamento da RIO+20.2
Posteriormente foram lidos textos que abordavam temáticas ambientais atuais como O
Novo Código Florestal Brasileiro, RIO + 20, Governança Global, Sociedade Civil,
Desenvolvimento sustentável e Economia Verde.
O livro organizado por Roberto Cavalcanti de Alburquerque e João Paulo dos
Reis Velloso, A questão ambiental e a RIO+20, aborda diversos tema e que serão
tratados os que foram considerados mais importantes.3 Primeiramente, é colocado que a
questão central da RIO+20 é a vontade política dos países se engajarem, e seu principal
1Retirado do endereço eletrônico :http://mundorama.net/2011/09/13/reflexoes-conceituais-sobre-meio-ambiente-
energia-e-seguranca-nas-relacoes-internacionais-por-cynthia-d-siqueira/ 2 O código Florestal é uma conjunto de leis que regulamenta a exploração de terras e estabelece onde a
vegetação nativa tem que ser mantida e onde pode haver diferentes tipos de produção rural. 3 Cavalcanti de Alburquerque , Roberto e Paulo dos Reis Velloso, João ( coord.) . A questão ambiental e a RIO +
20.Rio de Janeiro:Elsevier, Campus e Fórum Nacional:2011.
Relatório Final PIIC 2011
objetivo é desenvolver um modelo de desenvolvimento sustentável prático, pois o
mesmo já possui base teórica.
Além dos desafios, é debatida a questão do Brasil em relação a essa conferência, uma
vez que o país preside o evento. Utilizando uma das teorias de relações internacionais, o
neorealismo, temos que um país emergente foi escolhido para presidir uma das
conferências mais importantes da década, na qual além da participação dos Estados
nacionais, houve espaços para demonstração da opinião pública da sociedade civil
global.4 Portanto, o desempenho do Brasil nas negociações será decisivo para analisar o
poder de influência que o país tem diante do cenário internacional em relação aos novos
temas como, o meio ambiente.
Uma das explicações da dificuldade de aplicabilidade do desenvolvimento sustentável é
falta de aceitação da mudança no padrão econômico. Isto porque o modelo de
desenvolvimento atual é baseado no consumismo predatório, na exploração e na
extração de recursos naturais.
Os capítulos segundo, terceiro e quinto escritos por Aspácia Camargo, Claudio
Frichtak e Francisco Carrera, respectivamente, foram o que mais despertaram interesse,
devido ao fato de tratarem o tema de desenvolvimento sustentável com o enfoque
econômico. O segundo capítulo, New Deal verde e desenvolvimento sustentável: um
novo Ciclo virtuoso para o desenvolvimento, escrito por Aspásia Camargo, irá apontar
as estratégias práticas que desencadearão na implementação do desenvolvimento
sustentável.5 O conjunto dessas medidas estratégicas é denominado de economia verde.
6
Portanto, o desenvolvimento sustentável é o arcabouço teórico e a economia verde é sua
aplicação de fato.
Um dos principais debates sobre a economia verde é a sua aplicabilidade. A drenagem
de recursos naturais do modelo econômico atual não permite a renovação dos mesmos,
que são essenciais para as sociedades. A implementação de energias limpas e
renováveis é um dos requisitos para a transição do modelo econômico atual para a
economia verde que, depende de condições específicas de disponibilidade de capital
natural e de recursos humanos de cada país.
4 O neorealismo é uma teoria de Relações Internacionais que demonstra que o Estado é o ator mais
importante das Relações Internacionais, mas admite também que há a ação de outros atores, como
sociedade civil, no cenário internacional. 5 Aspácia Camargo é deputada estadual , RJ. Membro da Comissão Nacional de Organização da RIO+20
6 De acordo com as Nações Unidas, economia verde é “aquela que resulta em melhoria do bem-estar da
humanidade e em igualdade social, ao mesmo tempo em que se reduzem significativamente riscos
ambientais e escassez ecológica.”
Relatório Final PIIC 2011
A problemática relacionada à economia verde se constitui pelo fato de que
países radicalizados como Venezuela e Bolívia veem-na como a voz do sistema
capitalista. Em outras palavras, seria um novo modo dos países desenvolvidos
exercerem influência no resto do mundo, contribuindo para manutenção do status quo
internacional.
Esse capítulo refere-se ao surgimento do neocapitalismo, este entendido “como
interesse das grandes empresas e multinacionais em economizar recursos naturais,
reaproveitar resíduos e menos gerador de desperdício”.
Ligada ao ambientalismo discutido na RIO+20, o livro abarca temas como:
erradicação da pobreza e globalização inclusiva.7 O ponto chave é descobrir como
promover a equidade através da economia verde, possibilitando a erradicação da
pobreza através da inclusão de todas as classes na distribuição de riqueza.
A autora também aponta outro tema central da RIO +20: a questão da
Governança Global. Ela observa que a Governança Global é uma máquina
administrativa ineficaz, pois tanto no plano interno quanto no plano externo não há
relação de cooperação entre o governo e a sociedade civil.
Por fim, o último tema importante trabalhado nesse capítulo é a Agenda 21.8 Tal
Agenda inaugurou um novo movimento ambientalista conhecido como três Rs (Re-use,
Re-duce e Re-cycle).9 Esse movimento condena o consumismo perdulário e atualmente
“tornou-se um dos mais prósperos negócios das sociedades pós-industriais”.·.
O quinto capítulo “Debatendo a economia verde”, escrito por Francisco Carrera,
irá discutir sobre a dificuldade de cooperação entre as áreas ambiental e econômica.
O autor aponta que a conferência terá que tratar dos Direitos do Ambiente abordando
princípios como precaução, prevenção, reparação e conservação e também a temática da
economia verde. Para ele,
“o objetivo de uma estratégia de crescimento verde é fornecer um
quadro claro de como os países podem alcançar o crescimento e o
desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, impedir a
7 Globalização inclusiva é um pensamento que ilustra a possibilidade de todos os seres humanos (pobre
sou ricos) possam usufruir dos aspectos bons da globalização, como por exemplo, o desenvolvimento
econômico. Globalização: Visão Geral x Brasil Atual. Retirado do endereço eletrônico:
http://www.maurolaruccia.adm.br/trabalhos/global2.htm. 8 Documento final da RIO 92, que anunciava uma nova dinâmica demográfica, combate à pobreza,
mudança de padrões de produção e consumo e melhoria na qualidade de vida dos assentamentos
humanos. RIO+ 20 The future we want. Retirado do endereço eletrônico:
www.un.org/en/sustainablefuture/ 9 Tradução realizada pela autora deste relatório : Reutilização, redução e reciclagem.
Relatório Final PIIC 2011
degradação ambiental e as mudanças climáticas, além do uso
ineficiente dos recursos naturais”.10
No final do capítulo, o autor levanta um debate polêmico sobre o valor do capital
natural. Ele entende e a autora desse relatório concorda que, atualmente a humanidade
se encontra em um ponto de extinção deliberada e autoimposta dos recursos naturais. E
que na ausência de capital financeiro, a biodiversidade é a real riqueza dos pobres, pois
ela provê comida, fibras, combustível e todo o resto.
Em suma, o livro aborda várias discussões que foram tratadas na conferência
RIO +20 como desenvolvimento sustentável, economia verde, erradicação da pobreza,
governança global e equidade de condições de vida. O livro fornece análises nas áreas
social, política e econômica importantes para a compreensão da temática ambiental nos
dias atuais.
Do livro “A década das Conferências”, foram usados dois capítulos: um
referente à RIO 92 e outro à Agenda 21. Ele debate o cenário político e econômico da
época, como também trata de aspectos da conferência e explica o motivo de ela ter sido
tão importante. A RIO 92 permitiu que a sociedade civil internacional opinasse e
influenciasse nas decisões políticas e também permitiu a realização de conferências
posteriores referentes aos Direitos da Mulher, da Criança, do Idoso, dentre outros. E no
final do livro, um dos anexos é a Agenda 21 que foi analisada e será mais bem debatida
no tópico Resultados e Discussões desse relatório.
Os Artigos Declaração feita pelo WWF Internacional ao encerramento da
Rio+20 e Para WWF, países devem se mirar nos exemplos de sustentabilidade
apresentados na Rio+20,disponível no site da WWF-Brasil falam sobre o encerramento
da RIO +20. É feita uma análise crítica sobre o documento final da Rio +20 (The future
we want), e sobre o posicionamento de países, especialmente o Brasil. “Com poucos
países dispostos a pressionar para a ação, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,
escolheu por conduzir um processo sem conteúdo sério - em detrimento do planeta.”.11
São apontados aspectos positivos da conferência, como por exemplo o entusiasmo para
10
Cavalcanti de Alburquerque , Roberto e Paulo dos Reis Velloso, João ( coord.) . A questão ambiental e
a RIO + 20.Rio de Janeiro:Elsevier, Campus e Fórum Nacional:2011. Página 115. 11
Retirado do endereço
eletrônico:http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31743/Para-WWF-
pases-devem-se-mirar-nos-exemplos-de-sustentabilidade-apresentados-na-Rio20
Relatório Final PIIC 2011
melhorar a educação ambiental e que alguns grandes comprometimentos foram feitos
como:
I. Governos, bancos, investidores e CEOs defendem a valorização e contabilização do
capital natural. Nove bancos, investidores e seguradoras (incluindo a Caixa Econômica
Federal, Caisse des Depots, China Merchants Bank, Natural Australia Bank, Standard
Chartered + 50 países Botswana, África do Sul, Reino Unido + Unilever, Puma, Dow
Chemical) fizeram um apelo coletivo pela valorização e contabilização do capital
natural. 12
II. O governo britânico anunciou que o Reino Unido será o primeiro país do mundo a
exigir que grandes empresas passem a medir a sua pegada de carbono. O sistema fará
com que mais de 1.000 empresas meçam suas emissões totais de gases de efeito
estufa.13
III. Oito dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo anunciaram a transferência
dos investimentos em construção de estradas para investimentos em transporte público,
no valor de US $ 175 bilhões para estimular o uso de ônibus, trens e ciclovias. Esse foi
o maior compromisso monetária feito durante a Rio +20 para o desenvolvimento
sustentável.14
Para análise do documento final foram usadas as fontes: Documento da RIO+20
tem graves omissões e compromete o planeta15
e o próprio documento disponível no site
da ONU.16
Essas fontes foram de fundamental importância para a análise da RIO+20,
pois uma das fontes provê o conhecimento sobre o documento final e a outra provê uma
visão crítica da mesma.
Devido à insatisfação da sociedade civil em relação ao documento final da RIO
+20, The future we want, a sociedade civil elaborou um documento no qual fica bem
claro a decepção da mesma para com os chefes de Estado e a falta de aprovação do
12
Retirado do endereço
eletrônico:http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31745/Declarao-
feita-pelo-WWF-Internacional-ao-encerramento-da-Rio20.%3E 13
idem 14
idem 15
Retirado do endereço
eletrônico:http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31727/Documento-
da-Rio20-tem-graves-omisses-e-compromete-o-planeta 16
Retirado do endereço eletrônico: www.un.org/en/sustainablefuture/
Relatório Final PIIC 2011
documento final. Este documento, The RIO+20 we don’t want ,está disponível no site
da WWF-Brasil.17
. Tal documento possui papel fundamental para análise da RIO+20.
Foram lidos três textos que abordam o tema da governança global com
diferentes visões. Tais textos foram de fundamental importância para entender o tema
da governança global, inerente às discussões ambientalistas. O primeiro A evolução da
ideia de governança global e sua consolidação no século XX, escrito por Julio Cesar
Borges dos Santos, aponta que a ideia de governança global voltou aos círculos de
debate durante o período da Guerra Fria e consolidou-se paralelamente com a
globalização, ocorrida no inicio da década de 1990.18
O autor aponta que para os profissionais de Relações Internacionais, a
governança global, deve ser entendida como um mecanismo de soluções para
problemáticas globais. Ele dedica um capítulo para a relação existente entre a ONU e
governança global e aponta que a ONU é o principal organismo internacional no cenário
atual, sendo responsável pela manutenção da paz utilizando-se de expedientes da
governança global..19
O segundo artigo, O Brasil no contexto da Governança Global escrito por Paulo
Roberto de Almeida, trata do posicionamento do Brasil no cenário atual, caracterizado
pela luta de poder e manutenção do status quo entre os Estados.20
Esse texto deu o
suporte teórico para a análise da RIO + 20, uma vez que a conferência foi presidida pelo
Brasil. É importante contextualizar o papel do crescimento da influência do Brasil no
cenário internacional.
O terceiro artigo trata de duas temáticas fundamentais na discussão da RIO+ 20:
governança global e sociedade civil. O texto Sociedade Internacional e Governança
Global escrito por Andrew Hurrell faz a relação entre esses dois temas e aponta o
crescimento da influência da sociedade civil nas decisões políticas tomadas.21
Além da RIO+20, foram lido notícias e textos referentes ao Novo Código
Florestal.
17
Retirado do endereço
eletrônico:http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/carta21junho2012_riomais20.pdf 18
Retirado do endereço
eletrônico:http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1967 19
Organização das Nações Unidas 20
Retirado do endereço
eletrônico:http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1946BrasilGovernGlobalCadAden.pdf 21
Retirado do endereço eletrônico: http://www.scielo.br/pdf/ln/n46/a03n46.pdf
Relatório Final PIIC 2011
O texto “Inimigos das florestas querem ampliar anistia a desmatadores”,
disponível no site da WWF-Brasil22
,aponta que o governo teria feito um acordo com os
ruralistas para diminuir as Áreas de Preservação Permanente ( APPs)23
. Tal fato será
discutido no tópico Resultados e Discussões.
A notícia “Modificações ao Código Florestal são decepcionantes, diz Greenpeace” explica
que a presidenta Dilma Rousseff, fez 12 vetos e 32 alterações no texto do Novo Código Florestal. O
texto aponta que tais alterações não foram significativas, pois não houve nenhuma mudança drástica de
nenhum artigo do código e também porque não foi divulgado qual era a proporção do vetos ou em
quais artigos seriam vetados. E por fim, afirma que para suprir “vácuos” a presidenta irá assinar
medidas provisórias.24
O texto “Comissão aprova texto da MP que altera Código
Florestal” aponta que a medida provisória da presidenta Dilma Rousseff teria sido
aprovado.O texto Veto parcial a Código Florestal divide ruralistas e ambientalistas foi utilizado para
enriquecer o debate, uma vez que para fazer uma análise é preciso obter as mesmas informações de
fontes diferentes.
Em relação às notícias relacionadas a RIO +20 foram lidos os textos: Rio+20 teve 2,6 vezes
mais participantes que a Eco 92, diz ONU 25
,Rio+20 aprova texto sem definir objetivos de
sustentabilidade 26
e Rio+20 chega ao fim com resultado tímido e promessas adiadas. Em suma, tais
textos analisam de forma crítica os resultados finais da conferência RIO +20.27
As leituras realizadas focaram em algumas problemáticas ligadas à temática do meio
ambiente e foram fundamentais na formulação da análise e da conclusão final desse
relatório.
3. METODOLOGIA
Consistiu em leituras de documentos divulgados pela WWF, como também de
artigos ligados à temática do meio ambiente vinculando essa temática às relações
internacionais. 22
Retirado do endereço
eletrônico:http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31862 23
As APPs são áreas dedicadas à preservação do bioma original da região 24
É um ato impessoal do Presidente da República com força de lei .O pressuposto de tal medida é
urgência e relevância. 25
Retirado do endereço eletrônico :http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/rio20-teve-26-vezes-
mais-participantes-que-eco-92-diz-onu.html 26
Retirado do endereço eletrônico :http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/rio20-termina-sem-
definir-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel.html 27
Retirado do endereço
eletrônico:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/06/120622_rio20_fracasso_jp.shtml
Relatório Final PIIC 2011
As leituras citadas na bibliografia foram escolhidas para essa última parte da
pesquisa, pois tratam das questões controversas do debate sobre meio ambiente, uma
vez que o objetivo desse relatório é fomentar o debate.
Os debates estudados até agora mostram a conexão das ONGs com o surgimento
da sociedade civil global, e trazem os questionamentos de até que ponto um influencia o
outro, se as ações das ONGs são realmente eficazes, e se a pressão feita tanto pela
sociedade quanto pelas ONGs possuem um efeito modificador nas políticas internas e
externas dos Estados nacionais. Essa dinâmica foi percebida durante a realização da
RIO+20.
Durante o processo da pesquisa foi constatado um obstáculo para a realização da
mesma: a escassez de livros sobre a temática ambientalista na Biblioteca da
Universidade Federal de Sergipe,sendo necessário a aquisição de alguns livros como
por exemplo A questão ambiental e a RIO + 20, para a realização da segunda parte da
pesquisa. Dessa forma, a segunda parte teve como referências majoritárias sites e artigos
encontrados na internet.
Devido ao fato da WWF-Brasil não ter disponibilizado informações sobre o seu
funcionamento, recorreu-se a outras fontes citadas posteriormente e isto modificou o
foco do debate anteriormente proposto. Em suma, este relatório irá abordar questões
amplamente divulgadas na mídia, relacionadas ao meio ambiente, e apresentará a
opinião da WWF em relação a estas questões.
Houve outra dificuldade encontrada: como esse relatório trata sobre duas
temáticas muito recente, a RIO +20 e a implementação do Novo Código Florestal
Brasileiro, não foi possível encontrar documentos que avaliassem a conferência ou o
código no que diz respeito a sua importância e sobre a eficácia ou a falta da mesma na
decisões adotadas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A questão ambiental começou a ganhar força no cenário internacional em
meados da década de 1970. Movimentos sociais começaram a influenciar os que detêm
o poder decisório, e começaram a exigir tomadas de medidas ligadas ao meio ambiente.
Relatório Final PIIC 2011
Desde então são realizadas várias conferências como a RIO 92, por exemplo, e foram
assinados protocolos e tratados internacionais.
Nesse contexto de mudanças, a rede WWF iniciou seus trabalhos no Brasil em
1971. O primeiro projeto elaborado foi o Programa Mico-Leão Dourado, como já está
escrito no nome, o programa visava à preservação do Mico-Leão Dourado. Na década
de 1980 a WWF envolveu-se com o Projeto TAMAR, e desde então buscou envolver-se
com iniciativas locais, visando o fortalecimento do movimento ambientalista brasileiro.
E finalmente na década de 1990, devido à ampliação dos suportes técnico-financeiro, a
WWF instalou um escritório no Brasil.
Durante o período estudado por esse relatório (1992-2012), a WWF-BRASIL
envolveu-se em debates polêmicos. Este estudo aborda dois acontecimentos
fundamentais na história do movimento ambientalista (RIO 92 e a RIO+20) e um debate
polêmico acerca da questão da aprovação do Novo Código Florestal.
Como já explicado, O Código Florestal é um conjunto de leis que regulamenta a
exploração de terras e estabelece onde a vegetação nativa tem que ser mantida e onde
pode haver diferentes tipos de produção rural. Tal Código encontrava-se desatualizado e
devido a esse fato, sentiu-se a necessidade de atualizá-lo. A polêmica de tal atualização
diz respeito a duas modificações que tratam das Áreas de Preservação Permanente
(APPs) e das Reservas Legais. As APPs são regiões praticamente intocadas. Essas
regiões são responsáveis por protegerem o entorno das nascentes, as margens dos rios,
lagoas, mangues, as encostas muito inclinadas, o topo dos morros. O novo código
florestal determina que os mangues e as veredas, alguns tipos de encostas e de topos de
morros não são mais APPs,e também determina que o desmatamento ocorrido nessas
regiões até 2008 não precisam ser recuperados.
As Reservas Legais por sua vez, são áreas de vegetação original que precisam
ser conversadas dentro de cada campo rural. As Reservas Legais tem que cumprir com
pelo menos 20 % do tamanho da propriedade rural, com exceção das propriedades
localizadas na Amazônia, que precisam ter pelo menos 80% preservado do tamanho
total. O novo Código determina que metade das áreas desmatadas tem que ser
reflorestada e diminui a percentagem da área das reservas legais.
Como já apresentado acima, o novo código florestal proporciona um tratamento
diferenciado dos proprietários de terra, estimula o desmatamento e não prevê medidas
eficazes de punição contra crimes ambientais. Logo, conclui-se que ele atende aos
Relatório Final PIIC 2011
desejos da elite agropecuária brasileira e cria a camuflagem ideal para práticas de
crimes ambientais.
A WWF-Brasil acompanhou a questão promovendo manifestações públicas
(protestos), disponibilizando informações no seu site oficial, e de uma forma geral,
promovendo ações de conscientização da sociedade brasileira.
O desfecho do debate até o atual momento deu-se dessa forma: a presidenta
Dilma Rousseff vetou 12 artigos e fez outras modificações através de medida
provisória. O objetivo das alterações, segundo o governo, é inviabilizar anistia a
desmatadores, beneficiar o pequeno produtor e favorecer a preservação ambiental. Os
vetos ainda serão analisados pelo Congresso, que tem a prerrogativa de derrubá-los.28
Na prática, o que é observado é a falta de transparência de tais alterações,
medida punitivas leves e falta de comprometimento com a fauna e flora original do país.
A RIO 92 foi a segunda conferência promovida pela ONU, cuja tema central era
o meio ambiente. A conferência é tida como uma das mais importantes do século devido
a alguns fatores: a conferência consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável,
promoveu a participação da sociedade civil internacional em debates de problemáticas
globais, participação do setor empresarial nos debates, foi a primeira conferência
relacionada aos novos temas da agenda global e por fim, as consequências e
repercussões do seu documento final , Agenda 21, nas decisões políticas globais.
Durante a década de 1990 ocorreram várias conferências sobre Direitos da
Mulher, da Criança, do Idoso, etc. A RIO 92 possibilitou que a sociedade civil
internacional exercesse influência em todas as conferências realizadas desde então.
Apesar dos avanços obtidos na RIO 92 , sua análise crítica deve-se a falta de
aplicabilidade da Agenda 21. Ficou acordado que cada país, dependendo das suas
limitações naturais e/ou econômicas, iria adotar tal agenda. Não houve parâmetro de
como a Agenda 21 deveria ser implementada, não houve fiscalização e ocorreram casos
de países que nunca elaboraram suas Agendas 21.
A maior contribuição da RIO 92 foi ter possibilitado o deslocamento dos debates
globais para a sociedade civil, tirando a exclusividade dos Estados Nacionais.
A RIO+20 ocorrida em junho de 2012 no Rio de Janeiro foi a terceira
conferência do tema ambientalista. Seu foco era desenvolver estratégias e meios de
28
Retirado do endereço eletrônico:http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/05/modificacoes-ao-codigo-
florestal-sao-decepcionantes-diz-greenpeace.html
Relatório Final PIIC 2011
aplicação do desenvolvimento sustentável. Visava erradicar a pobreza e aprovar um
documento final mais prático e aplicável.
Diversos temas foram debatidos na RIO +20 tais como: governança global,
economia verde, sociedade civil, preservação, consumismo, desenvolvimento
econômico e capitalismo.
Como resultados da conferência temos que: a sociedade civil internacional
consolidou seu papel internacional de influenciador das decisões políticas tomadas,
inércia dos políticos, falta de comprometimento dos Estados e um documento final nos
parâmetros utópicos sem sugestões de ações práticas.
Como a conferência ocorreu há um mês, então historicamente esse período é
muito curto para analisar qual foi o seu impacto, suas consequências, seus resultados
positivos e negativos.
Em suma, essas foram as discussões e resultados obtidos nos último seis meses.
5. CONCLUSÕES
De acordo com as leituras realizadas, é visível que novos temas, como o meio
ambiente, passaram a representar um papel mais ativo no regime internacional.
Temáticas como meio ambiente e direitos humanos podem ser observados como pilares
centrais de políticas internas e externas de países como Costa Rica e Dinamarca. É
também visível o crescimento do poder de influência da sociedade civil internacional
nas decisões políticas internacionais.
A partir da década de 1970, o suporte teórico-conceitual utilizado nas Relações
Internacionais foi ampliado, abrangendo novas teorias, que demonstravam o que ocorria
no cenário internacional: O Estado deixou de ser o sue único ator, para ser um dos
atores das Relações Internacionais. Essa mudança de conduta foi fortemente
influenciada por movimentos sociais, que tinham como causas direitos humanos, meio
ambiente e globalização.
Nesse contexto, a WWF implanta sua sede no Brasil na década de 1990 e desde
então promove esforços no tangente à preservação de biomas. Seus meios de atuação
dependem de cada bioma, pois cada um tem suas necessidades específicas, mas de uma
forma geral a WWF Brasil atua por meio de educação e conscientização da população,
Relatório Final PIIC 2011
promoção de estudos, parcerias com universidades e empresas e preservação de áreas de
conservação.
A última parte do estudo foi focado na RIO +20 e no Novo Código Florestal,
uma vez que a ONG WWF-Brasil não disponibilizou informações através de
documentos oficiais, e analisou o desempenho da ONG diante desses eventos. Através
de ações específicas, é constatado que as ações da WWF-Brasil possuem um impacto
positivo na sociedade brasileira em todos os campos ( econômico, social, político e
cultural), pois buscam informar e conscientizar a sociedade brasileira e também devido
ao fato de incentivarem e buscarem meios de atuação economicamente viáveis para a
proteção e preservação ambiental dos principais biomas do Brasil.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Relatório Final PIIC 2011
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-RIO+20 é considerado um fracasso.Disponível em
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-RIO+ 20 termina sem definir objetivos de desenvolvimento sustentável.Disponível em
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Relatório Final PIIC 2011
- RIO +20 teve 26 vezes mais participantes que eco 92. Disponível
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- RIO+ 20 The future we want. Disponível em<
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- WWF Brasil. Disponível em <www.wwf.org.br > Acessado em 10.7.12
Relatório Final PIIC 2011
ANEXO I
Termo de Aprovação do relatório pelo orientador da pesquisa.
Eu, Érica Cristina A. Winand aprovo e autorizo o envio deste
relatório semestral, período 2011-2012, do bolsista Helna
Almeida de Araujo Góes do Programa Especial de Inclusão em
Iniciação Científica – PIIC.
__________________________________________
Assinatura do Orientador