A MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O ESTUDO DE FUNÇÕES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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A MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O ESTUDO DE FUNÇÕES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Mestranda: Kátia Luciane Souza da Rocha Orientadora: Eleni Bisognin. Link para dissertação (PDF): http://sites.unifra.br/Portals/13/Resumos_Dissertacoes/dissertacao_katia.pdf. SUMÁRIO. Proposta do trabalho - PowerPoint PPT Presentation

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  • A MODELAGEM MATEMTICA PARA O ESTUDO DE FUNES NO CONTEXTO DA EDUCAO AMBIENTAL

    Mestranda: Ktia Luciane Souza da Rocha Orientadora: Eleni BisogninLink para dissertao (PDF): http://sites.unifra.br/Portals/13/Resumos_Dissertacoes/dissertacao_katia.pdf

  • Proposta do trabalho Metodologia do Trabalho Pesquisa exploratria ATIVIDADE 1 Quantidade de hectares de terra plantados com eucaliptos no BrasilATIVIDADE 2 Qual a altura mxima que um eucalipto atinge? Qual a altura mnima para o primeiro corte? ATIVIDADE 3 Consumo de madeira de floresta natural no BrasilATIVIDADE 4 Levantamento das vantagens e desvantagens da instalao de um a indstria de produo de celulose na regio. ATIVIDADE 5 Plantio de Eucaliptos e Pinus, no Brasil. ATIVIDADE 6 Questes econmicas impulsionadas por esse plantio.Consideraes Finais

    SUMRIO

  • O propsito deste trabalho foi de analisarquais as contribuies que a metodologia da Modelagem Matemtica, aliada Educao Ambiental, pode oferecer para o estudo de funes para alunos de 8 srie do ensino fundamental enquanto se explora o tema cultivo de eucaliptos

  • DAmbrsio (1996) prope que a questo fundamental para melhor ensinar Matemtica partir do contexto sociocultural do aluno, situando-o num ambiente que lhe familiar, fornecendo-lhe instrumentos que lhe permitam ser um indivduo atuante e guiado pelo movimento sociocultural vivenciado.

  • So Gabriel est localizada no Pampa Gacho, na regio da fronteira-oeste do Rio Grande do Sul

  • So Gabriel est localizada no Pampa Gacho, na regio da fronteira-oeste do Rio Grande do Sul

  • Metodologia do Trabalho Esta experincia foi realizada com alunos de 8 srie do Ensino Fundamental.Os alunos trabalharam em grupos de acordo com suas afinidades.Foram utilizadas 24 horas aula, aproximadamente 2 meses.

  • A metodologia utilizada em sala de aula foi a Modelagem Matemtica

  • PESQUISA EXPLORATRIAFoto1:Visita fazenda de plantao de eucaliptos

  • Foto2:Visita fazenda de plantao de eucaliptos

  • Aps a visita fazenda para vivenciar como ocorria o plantio de eucaliptos e como se davam os cuidados com o ambiente cultivado, foram iniciadas as primeiras investigaes sobre o plantio de eucaliptos no Bioma Pampa.

  • Com as informaes obtidas, a professora e os alunos construram os grficos para ter uma melhor percepo de quanto representa essa rea cultivada com eucaliptos, representa em relao ao todo.

  • O grfico mostra a porcentagem do territrio ocupado pelo Bioma Pampa em relao ao territrio do Rio Grande do Sul.

  • Neste grfico feito um comparativo entre a rea cultivada com eucaliptos e o territrio do municpio de So Gabriel (5.020 km2).Da rea pertencente empresa responsvel pelo plantio de eucaliptos, 84,3 km2 correspondente a 48% do total, j est cultivada com eucaliptos no territrio de So Gabriel.

  • Com o objetivo de obter mais informaes sobre o tema escolhido, programou-se uma palestra com um Engenheiro Florestal para falar sobre a importncia do plantio de eucaliptos na regio e quais os benefcios e consequncias oriundas desse plantio.

  • A palestra ocorreu no dia 10 de novembro de 2008, sob o ttulo: Conhecendo o Eucalyptus spp. Dentre as diversas questes abordadas, foi relatada a origem Australiana dessa rvore extica e como foram os primeiros anos de seu plantio, desde que foram introduzidas no Brasil, mais precisamente no Rio Grande do Sul, em 1968.

  • Palestra informativaFoto3: palestra sobre o plantio de eucaliptos

  • O palestrante falou sobre a importncia do plantio dessa espcie para a regio fronteira-oeste do estado do Rio Grande do Sul e quais os principais produtos cuja matria prima oriunda do eucalipto.

  • Foi destacado que: a partir da fibra obtm-se a celulose para a fabricao de papel, tecidos sintticos, cpsulas de remdios; da madeira fabricam-se mveis, postes, pisos; das folhas obtm-se o leo utilizado para a fabricao de produtos de higiene, limpeza, alimentcios e remdios; do plen das flores obtm-se ainda o mel de alto valor nutritivo.

  • Tambm foi abordada a questo relativa a quanto tempo necessrio, aps o plantio, para que o eucalipto seja aproveitado pela indstria, alm de salientar os aspectos econmicos para a regio. Por ltimo, o palestrante analisou as consequncias ruins para o Bioma Pampa e para a fauna e flora pampiana.

  • A partir da palestra informativa, os alunos, em sala de aula, foram orientados pela professora a pesquisar nos sites da Associao Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (EMBRAPA), Associao Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA), entre outros, para realizar um levantamento de dados sobre a quantidade de hectares de terra plantados com eucaliptos no Brasil.ATIVIDADE 1

  • Tabela 1: Quantidade de hectares plantadas no Brasil, desde 2000Fonte: ABRAF, 2008A partir dos dados coletados, solicitou-se aos alunos que os organizassem numa tabela, onde estivessem relacionados o ano de plantio e a quantidade de hectares plantada no perodo.

    Ano de plantio200020012002200320042005Quantidade de hectares120.081155.450182.794206.123235.420267.354

  • A explorao dos dados foi feita a partir de alguns questionamentos, tais como:

    -A quantidade de hectares plantada vem aumentando proporcionalmente a cada ano?

    -Vem diminuindo a cada ano?

  • Observando a tabela de valores os alunos perceberam que a quantidade de hectares plantada estava aumentando ano a ano.

    Ano de plantio200020012002200320042005Quantidade de hectares120.081155.450182.794206.123235.420267.354

  • Na seqncia, solicitou-se aos alunos que, considerando o perodo de tempo no eixo x e a quantidade de hectares plantados no eixo y, marcassem no plano cartesiano, os pontos da tabela e desenhassem o grfico representativo da situao.

  • Grfico da equao y = 28.560 x + b para diferentes valores de bAps a construo da tabela, os alunos construram o grfico representativo da situao,

  • O mesmo procedimento foi feito aumentando-se e diminuindo-se o valor do coeficiente a.

    Grf1

    123137123137123137

    161697251697651697

    2002573802571180257

    2388175088171708817

    2773776373772237377

    3159377659372765937

    Quantidade de hectares

    Perodo desde 2000

    Quantidade de Hectares

    Plantio de Eucaliptos no Brasil

    Coeficiente a

    Ano do PlantioQuantidade de hectares

    0123,137123137123137

    1161,697251697651697

    2200,2573802571180257

    3238,8175088171708817

    4277,3776373772237377

    5315,9377659372765937

    Coeficiente a

    000

    000

    000

    000

    000

    000

    Quantidade de hectares

    Perodo desde 2000

    Quantidade de Hectares

    Plantio de Eucaliptos no Brasil

    coeficiente b

    Ano do PlantioQuantidade de hectares

    0123,137223137523137

    1151,697251697551697

    2180,257280257580257

    3208,817308817608817

    4237,377337377637377

    5265,937365937665937

    coeficiente b

    123137223137523137

    151697251697551697

    180257280257580257

    208817308817608817

    237377337377637377

    265937365937665937

    Quantidade de hectares

    Perodo desde 2000

    Quantidade de Hectares

    Plantio de Eucaliptos no Brasil

    Plan2

    Plan3

    Plan4

    Plan5

    Plan6

    Plan7

  • Esta atividade foi elaborada com o auxlio do Excel para que os alunos percebessem que quando se muda o valor de b na equao da reta y=ax+b, o grfico traado se afasta ou se aproxima do eixo das abscissas, conforme o caso. E, quando se altera o valor de a, o que muda no grfico traado o ngulo de elevao da reta em relao ao eixo das abscissas.

  • ATIVIDADE 2Na visita fazenda de propriedade de uma das empresas que cultivam eucaliptos, no municpio de So Gabriel, os alunos indagaram: Qual a altura mxima que um eucalipto atinge? Qual a altura mnima para o primeiro corte?

  • Os tcnicos informaram que as sementes so plantadas num viveiro florestal e as mudas so transplantadas aproximadamente aos 90 dias, com altura aproximada de 40 centmetros e que, a partir da, o crescimento varia de acordo com o solo, com o clima, com o relevo, com a adubao e uso de inseticidas e herbicidas.

  • Na conversa com os tcnicos, os alunos descobriram tambm que um eucalipto sofre o primeiro corte aos sete anos, para fins comerciais de fabricao de celulose, e que nessa idade o eucalipto est com aproximadamente 30 metros.

  • A altura mxima que um eucalipto pode atingir varivel de regio para regio.Sua altura mdia de aproximadamente 50 metros.

  • Os alunos organizaram-se em grupos para analisarem o crescimento do eucalipto nos 7 primeiros anos. De posse dos dados, a professora orientou-os a tabel-los.E para melhor analisar os dados, sugeriu que construssem o grfico.

  • Altura de uma rvore de EucaliptoFonte: Aracruz

    Tempo de Vida ( em anos)Altura(em metros)00,416213318422525628730

  • Crescimento de uma rvore de eucaliptoUtilizando o Excel os alunos buscaram uma aproximao dos dados tabelados, obtendo a equao y = 4,3 x + 2,9 que um modelo que descreve a situao.

  • Pretendia-se, por meio do modelo, descobrir a altura de uma rvore de eucalipto com 50 anos, mas verificou-se que o modelo no era adequado, visto que aps 50 anos a altura seria muito grande. Por meio do modelo linear encontrado a altura de uma rvore de eucalipto, com esse tempo de vida, ultrapassaria 215 metros, quando na verdade essa altura atinge, em mdia, 50 metros.

  • Optou-se, ento, revisar o que havia sido construdo e buscar dados reais para construir um novo modelo que melhor descrevesse o crescimento de um eucalipto.

  • . Desta anlise feita ficou claro para os alunos que um eucalipto com 100 anos de idade no ultrapassa a 60 metros de altura. Foi trabalhada ento com os alunos, a noo de assntota, uma vez que com o decorrer do tempo a altura do eucalipto se aproximava de 51 metros, mas no ultrapassava esse valor.

  • A validao do modelo deu-se confrontando as informaes obtidas nas conversas com seus familiares e tcnicos da indstria, com os dados obtidos por meio do modelo matemtico.

  • Levantamento das vantagens e desvantagens da instalao de uma indstria de produo de celulose na regio. VANTAGEM - Muitas das respostas dos alunos apontaram inicialmente as vantagens da vinda da indstria, pois assim seus familiares tiveram a oportunidade de trabalhar. DESVANTAGENS Passado alguns meses do plantio de eucaliptos, a maioria dos trabalhadores foi dispensada, pois nesse momento no mais necessrio a mo de obra de vrios trabalhadores, diminuindo os empregados mantidos no setor.

  • Outro ponto levantado por alguns alunos foi em relao ao aproveitamento do solo. O modo como os eucaliptos foram plantados na regio no permite a plantao de outra cultura o que dificulta o sustento das famlias.

  • Uma informao obtida pelos alunos durante a pesquisa exploratria referente ao plantio de eucaliptos, foi sobre o consumo de madeira de floresta natural no Brasil. Percebendo o interesse dos alunos a professora solicitou que pesquisassem esse assunto.ATIVIDADE 3

  • No site da Associao Brasileira de Florestas Plantadas (ABRAF) os alunos obtiveram os seguintes dados sobre o consumo de madeira de florestas naturaisConsumo de Madeira de Floresta Natural- 1000 m3

    Fonte: ABRAF, 2008

    AnoQuantidadede Madeira(1000 m3)

    1989128.6701990107.673199192.615199293.876199385.159199483.179199577.744199672.474199767.228

  • A partir dos dados dispostos na tabela questionou-se: a relao entre o consumo de madeira de floresta natural e o ano correspondente uma funo? Por qu?

  • Os alunos responderam afirmativamente ao questionamento e justificaram ser uma funo, pois medida que aumentava o tempo, diminua a quantidade de madeira e a cada ano corresponde um valor diferente

  • ATIVIDADE 4 A partir da palestra proferida na etapa da explorao do tema, descobriu-se que desde 1950 as empresas vm produzindo celulose de eucaliptos como alternativa celulose de Pinus. Em 1961, uma das empresas passou a produzir papel exclusivamente a partir da celulose de eucalipto e, trs anos depois, comeou a exportar celulose

  • Assim, o Brasil passava da condio de importador para exportador. Com um ciclo de corte mdio de sete anos, o eucalipto tornou-se a melhor opo para a produo de papel de imprimir e escrever, papel para a imprensa e papel sanitrio.

  • A tabela a seguir mostra o nmero de toneladas de celulose produzidas a cada ano, a partir de 1995 at 2007.

    Ano( a partir de 1995)Celulose produzida(toneladas)14.90025.60136.10046.68757.27067.86378.41289.10099.7001010.3401110.7001211.4001311.998

  • A partir da tabela, foram ajustados os valores pela professora para que os alunos pudessem interpretar os dados por meio de um modelo linear e os representassem num grfico.

  • Foi solicitado aos alunos que construssem uma tabela com os novos valores representados,marcassem no plano cartesiano esses valores e construssem um novo grfico.

  • Os alunos conseguiram construir uma tabela indicando na coluna esquerda o ano e na coluna direita, a quantidade de toneladas de celulose produzida. Um dos grupos construiu a seguinte tabela:

  • O mesmo grupo construiu o grfico correspondente.

  • A professora indagou: possvel descobrir quantas toneladas de celulose sero produzidas em 2010? em 2030?em 2040?

  • A maioria dos alunos partiu de imediato para a construo da equao matemtica, indicando a quantidade de toneladas produzidas por y e os anos solicitados por x, a partir da tabela e do grfico construdos anteriormente.Esta foi uma tarefa difcil para os alunos.

  • ATIVIDADE 5Na palestra inicial do desenvolvimento deste trabalho, foi abordada a questo do Plantio de Eucaliptos e Pinus, no Brasil.

    EucaliptosPinus

  • Os dados trazidos pelo palestrante desde o ano 2000 foram mostrados por meio de um grfico, na figura abaixo, indicando a quantidade de hectares plantados destas espcies no Brasil.

  • Este questionamento gerou discusso na sala, pois cada um tinha uma observao diferente. Salienta-se a anlise de um dos grupos que observou que o Plantio de Pinus no foi significativo, pois o grfico representativo do total de rvores plantadas est muito prximo do grfico que representa o Plantio de Eucaliptos.Foi solicitado aos alunos que pesquisassem sobre as vantagens e desvantagens do plantio de eucaliptos e destacassem as principais ideias para posterior apresentao e discusso em sala de aula.

  • Os grupos pesquisaram no site da ABRAF (2008) e destacaram os seguintes pargrafos:

    A sociedade necessita cada vez mais de produtos de base florestal para a sua sobrevivncia e conforto. As florestas nativas antes abundantes em todo o mundo, esto cada vez mais escassas e ameaadas de desaparecerem. O pouco que resta indispensvel para manuteno da biodiversidade e de diversos servios ambientais.

  • Continuando a pesquisa...So inmeras as formas de contabilizar as riquezas geradas nas comunidades prximas ao cultivo do eucalipto. Entre elas, empregos diretos e indiretos, recolhimento de impostos, ...4.bp.blogspot.com/.../s400/CHARGE+EUCALIPTO.bm

  • O eucalipto tambm remove gs carbnico (CO2) da atmosfera, contribuindo para minimizar o efeito estufa e melhorando o microclima local. Por fim, o eucalipto protege os solos contra processos erosivos, conferindo-lhes caractersticas de permeabilidade, aumentando a taxa de infiltrao das guas pluviais e regularizando o regime hidrolgico nas reas plantadas.

  • Em tempos de mudanas climticas, as rvores tm, ento, um papel estratgico no equilbrio ambiental. Elas so naturalmente envolvidas na reduo do gs carbnico atmosfrico, principal responsvel pelo aquecimento global (efeito estufa). Alm disso, as rvores tambm contribuem para a proteo dos recursos hdricos e para o combate desertificao.

  • Do eucalipto tambm se obtm leos usados em produtos de limpeza, alimentcios, perfumes e remdios. H, ainda, o mel, bastante apreciado, produzido a partir do plen de suas flores. A contribuio do eucalipto para o desenvolvimento sustentvel do Brasil crescente. As atividades ligadas ao setor florestal j respondem por boa parcela do nosso PIB e geram milhes de empregos diretos.

  • Essa atividade teve como propsito incentivar os alunos a pesquisarem sobre o tema e destacar aspectos que acharam importantes no texto. A apresentao oral foi um momento difcil para eles, mas conseguiram expressar suas idias. Tinha-se como objetivo propiciar aos alunos uma oportunidade de se expressarem com clareza e ter capacidade de resumirem as principais idias.

    A apresentao dos pargrafos pelos alunos serviu de motivao outras atividades tais como a elaborao de redaes nas aulas de Portugus.

  • Nesta aula, a professora retomou as discusses sobre as informaes contidas no grfico apresentado pelo palestrante e sugeriu aos alunos que dispusessem os dados do grfico em uma tabela, indicando o ano de plantio por x e a quantidade de rvores plantadas por y.

  • Ela desafiou-os a encontrar uma funo que descrevesse a evoluo da quantidade de hectares de florestas plantadas de pinus e de eucaliptos. possvel prever a quantidade de hectares plantados em 2010, e20152020?

  • Como os dados fornecidos pelo palestrante no descreviam uma reta os alunos calcularam a mdia aritmtica dos valores e reescreveram a tabela acrescentando essa mdia ano a ano, conforme se pode observar na tabela construda pelos alunos

    Ano de Plantio (x)Pinus (Hectares)Eucaliptos (Hectares)200022.155119.081200122.058148.736200221.961178.391200321.864208.046200421.767237.701200521.670267.356200621.573297.011200721.476326.666200821.379356.321200921.282385.976201021.185415.631

  • Assim, o grupo 1 optou por escrever a tabela completando at o ano de 2010, para responder a questo sobre a previso de hectares que seriam plantadas de Pinus e de Eucaliptos, neste anoSobre as equaes que descrevem a evoluo do plantio, os alunos desse grupo sugeriram y = 22.155 97x e y = 119.081 + 29.655x para as plantaes de Pinus e Eucaliptos, respectivamente.

  • A professora indagou: Por que o coeficiente a da primeira equao da reta negativo?Esse grupo de alunos era mais atento e responderam que era porque a plantao de pinus estava diminuindo. Observou-se nesse momento que os alunos foram capazes de transferir um conhecimento j obtido para uma nova situao.

  • Para a previso da quantidade de hectares plantados para os anos de 2015 e 2020, o grupo optou por substituir os valores de x na equao e encontraram os valores de 20.700 e 20.215 hectares previstos com a plantao de Pinus, respectivamente.

  • Para o plantio de Eucaliptos, o grupo encontrou os valores de 563.906 hectares para o ano de 2015 e 712.181 hectares para o ano de 2020.

  • Aps a construo da tabela, a professora sugeriu aos alunos que construssem o grfico representativo da situao, incluindo os anos de 2010, 2015 e 2020. O grfico abaixo foi elaborado pelos alunos desse grupo.

    Grf1

    22155119081

    22058148736

    21961178391

    21864208046

    21767237701

    21670267356

    21573297011

    21476326666

    21379356321

    21282385976

    21185415631

    21088445286

    20991474941

    20894504596

    20797534251

    20700563906

    20603593561

    20506623216

    20409652871

    20312682526

    20215712181

    Pinus

    Eucaliptos

    "x, Perodo (anos)"

    "y, Hectares/Ano"

    Plan1

    PinusEucaliptos

    2001 - 2000-119360369

    2002 - 2001-26013344

    2003 -2002351223329

    2004 -2003-306424297

    2005 - 2004286236934

    Media-96.829654.6

    PinusEucaliptos

    2000022155119081

    2001122058148736

    2002221961178391

    2003321864208046

    2004421767237701

    2005521670267356

    2006621573297011

    2007721476326666

    2008821379356321

    2009921282385976

    20101021185415631

    20111121088445286

    20121220991474941

    20131320894504596

    20141420797534251

    20151520700563906

    20161620603593561y = 119.081 + 29.655 x

    20171720506623216

    20181820409652871y= 22.155 - 97 x

    20191920312682526

    20202020215712181

    Plan1

    Pinus

    Eucaliptos

    "x, Perodo (anos)"

    "y, Hectares/Ano"

    Plan2

    Plan3

  • ATIVIDADE 6 A partir das discusses oriundas das atividades anteriores sobre as vantagens e desvantagens da plantao de eucaliptos na regio, emergiu o debate referente s questes econmicas impulsionadas por esse plantio.

  • Para responder a essa indagao os alunos foram orientados a lerem os artigos referentes ao assunto, nos sites das empresas responsveis pelo plantio e cultivo de eucaliptos no pas e trazerem, para a sala de aula, dados que pudessem ser debatidos e posteriormente analisados, sob o ponto de vista matemtico.Os alunos estavam interessados em saber se havia ganhos para o Brasil com a silvicultura.

  • A maioria dos alunos focou suas buscas nas exportaes de produtos oriundos de florestas plantadas. Vrios produtos foram citados como fundamentais para o setor florestal, mas optou-se em analisar aqueles cujas informaes eram detalhadas sob o ponto de vista quantitativo, permitindo assim uma anlise matemtica mais eficiente. So apresentadas a seguir algumas questes que foram trazidas pelos alunos e debatidas em sala de aula.

  • Grupo 1 Trouxe informaes a respeito da venda de madeira de florestas plantadas. Segundo as pesquisas que fizeram no site da Associao Brasileira de Florestas Plantadas ABRAFLOR -, o setor florestal aparece em 3 lugar na lista de exportaes em 2007, graas venda de madeira oriunda de florestas plantadas.

  • A ABRAFLOR afirma que o Brasil exportou, em 2007, US$ 587 milhes, em produtos madeireiros oriundos de florestas plantadas, tais como assoalhos, molduras, pisos, decks, portas, aplainados, mveis, etc., registrando um aumento de 26% em relao ao ano anterior. Com esta informao, os alunos partiram para a coleta de dados a respeito de quanto o Brasil vem exportando em produtos oriundos de florestas plantadas na ltima dcada

  • De posse dos dados, foram orientados a organiz-los em uma tabela relacionando o ano com a quantidade de milhes de dlares exportados. Essa atividade foi realizada na sala de informtica e os alunos utilizaram o programa Excel, como uma ferramenta de auxlio ao trabalho proposto.

  • Dados obtidos e tabelados por um dos grupos Importao de Produtos de Florestas Plantadas em milhes de dlares

    AnoValores em Milhes de Dlares Exportaes19972.31819982.38319992.82220002.69720012.77120023.27420033.94720044.22620054.38620065.658

  • Os alunos observaram que havia uma diferena no grfico, com relao aos anteriores. Como o objetivo da atividade era explorar a funo determinada pelos dados obtidos, a professora fez algumas indagaes:Professora: Que curva os pontos do grfico sugerem? que curva Alunos: Lembra uma parbola, mas no muito bem ... Professora: Ser possvel encontrarmos uma funo cujo grfico se aproxima dessa curva?

  • A professora ajudou-os a utilizar o Excel para fazer os ajustes necessrios e encontraram a equao y = 33x2 + 2x + 2318 como um modelo matemtico capaz de ilustrar o comportamento dos dados referentes s exportaes dos produtos oriundos de florestas plantadas no Brasil.

  • Assim, a professora questionou sobre quais foram as mudanas percebidas no grfico construdo a partir da funo dada, quando comparado com o grfico construdo a partir dos dados coletados. Os alunos referiram-se apenas ao alinhamento dos pontos.

  • Solicitou-se aos alunos que usassem a funo y = 33x2+ 26x + 2318 e organizassem uma nova tabela indicando o perodo desde 1997 at 2006 e quais os valores em milhes de dlares obtidos ano a ano.

  • AnoValor das Exportaes - Milhes de Dlares199733. (0)2 + 26. (0)+ 2.318 = 2.318199833. (1)2 + 26. (1) + 2.318 = 2.377199933. (2)2 + 26. (2) + 2.318 =2.502200033. (3)2 + 26. (3) + 2.318 =2.693200133. (4)2 + 26. (4) + 2.318 =2.950200233. (5)2 + 26. (5) + 2.318 =3.273200333. (6)2 + 26. (6) + 2.318 =3.662200433. (7)2 + 26. (7) + 2.318 =4.117200533. (8)2 + 26. (8) + 2.318 =4.638200633. (9)2 + 26. (9) + 2.318 =5.225

  • Qual o valor de y quando x = 0? Comparando a funo y = 33 x2 + 26x + 2318 com a funo quadrtica y = a x2 + b x + c qual o valor de a, de b e de c? Que significado geomtrico tem os coeficientes?Analisando com os alunos os dados da tabela, a professora questionou-os sobre valor de y para os diferentes valores de x:

  • Na sequncia, ainda questionou: Professora: Com relao ao coeficiente c, onde ele est localizado no grfico? Aluno: No eixo y. Professora: Sim, tem-se o valor de c no eixo y, quando x = 0. Professora: Qual foi o menor valor de exportao neste perodo? Aluno: Em 1997. Professora: Quanto? Aluno: 2.318 milhes de dlares...professora agora apareceu de novo o valor de c.

  • Alguns alunos perceberam que o significado do coeficiente c estava relacionado com o valor de y quando x = 0. Essa concluso foi colocada pela professora para todos os alunos Em seguida, a professora os incentivou a relacionarem o coeficiente a com a curva sugerida pelo grfico, para que percebessem que a concavidade estava voltada para cima.

  • Professora: A parbola est voltada para cima ou para baixo?Aluno: Para cima.Professora: E qual o valor do coeficiente a da equao?Aluno: O valor 33.Professora: e 33 maior que zero, ou seja positivo. Ento podemos afirmar que quando o coeficiente a da equao for maior que zero a parbola estar voltada para cima.Aluno: e vai estar voltada para baixo quando o coeficiente a for negativo?Professora: Vamos analisar alguns grficos para concluir.

  • A professora apresentou para os alunos vrios exemplos, com diferentes valores do coeficiente a para que os alunos percebessem o efeito geomtrico produzido pelos diferentes coeficientes, considerando valores positivos e negativos.

  • Grf1

    196392784-784-392-196

    169338676-676-338-169

    144288576-576-288-144

    121242484-484-242-121

    100200400-400-200-100

    81162324-324-162-81

    64128256-256-128-64

    4998196-196-98-49

    3672144-144-72-36

    2550100-100-50-25

    163264-64-32-16

    91836-36-18-9

    4816-16-8-4

    124-4-2-1

    000000

    124-4-2-1

    4816-16-8-4

    91836-36-18-9

    163264-64-32-16

    2550100-100-50-25

    troca de sinal

    -7-32-50-17-81

    -6-21-36-8-64

    -5-12-24-1-49

    -4-5-144-36

    -30-67-25

    -2308-16

    -1447-9

    0364-4

    106-1-1

    2-54-80

    3-120-17-1

    4-21-6-28-4

    5-32-14-41-9

    6-45-24-56-16

    7-60-36-73-25

    8-77-50-92-36

    9-96-66-113-49

    10-117-84-136-64

    troca de sinal

    razes

    -732458117

    -62132648

    -51221491

    -451236-4

    -30525-7

    -2-3016-8

    -1-4-39-7

    0-3-44-4

    10-311

    25008

    3125117

    42112428

    53221941

    645321656

    760452573

    877603692

    9967749113

    101179664136

    razes

    quadrtica

    -14196392784-784-392-196

    -13169338676-676-338-169

    -12144288576-576-288-144

    -11121242484-484-242-121

    -10100200400-400-200-100

    -981162324-324-162-81

    -864128256-256-128-64

    -74998196-196-98-49

    -63672144-144-72-36

    -52550100-100-50-25

    -4163264-64-32-16

    -391836-36-18-9

    -24816-16-8-4

    -1124-4-2-1

    0000000

    1124-4-2-1

    24816-16-8-4

    391836-36-18-9

    4163264-64-32-16

    52550100-100-50-25

    quadrtica

    Plan2

    Plan3

  • Foi dado um tempo para os alunos analisarem os grficos e perceberem a diferena quando o valor do coeficiente a variava.

    No final, a professora fez um esquema no quadro destacando que, se o coeficiente a positivo a parbola est voltada para cima e se a for negativo, a parbola est voltada para baixo.

  • Em seguida, foram analisados os grficos para valores de a entre 0 e 1 e para os valores maiores do que 1. O uso do Excel ajudou os alunos a estabelecerem as diferenas e tirarem as concluses. Aqueles que duvidavam das concluses podiam comprovar fazendo o grfico da funo

  • Na sequncia, a professora retomou o grfico referente equao y = 33x 2 + 26x + 2318 e explorou com os alunos o valor do discriminante da equao. A professora lanou a seguinte pergunta aos alunos: o grfico intercepta o eixo x? Os alunos disseram no haver interseco com o eixo x. A professora perguntou: por que no? Os alunos no souberam responder. Logo aps, a professora perguntou tambm sobre a interseco com o eixo y.

  • Com o intuito de melhor compreender o significado das interseces do grfico com o eixo x e com o eixo y, foram analisados vrios grficos. Primeiramente foi traado o grfico da funo y = x2 + 2 x 3. Para essa funo, foi destacado que o grfico intercepta o eixo dos x em dois pontos x1 = -3 e x2 = 1, que so razes da equao y = x2 + 2 x 3.

  • Na anlise, foram colocadas vrias questes:Professora: como podemos descobrir as razes?Aluno: calculando o discriminante.Professora: muito bem, ento calculem o discriminante de y = x2 + 2 x 3.Aluno: deu 16.Professora: o que podemos afirmar sobre as razes dessa equao a partir do discriminante?Aluno: ...se ele maior que zero, as razes so diferentes.

  • A professora usou outros exemplos para que os alunos percebessem a relao entre o valor do discriminante e a existncia das razes.

    Foram analisados os grficos de vrias funes quadrticas para distinguir qual equao do tipo ax2 + b x + c = 0 possui duas razes reais distintas, uma raiz dupla e quando a equao no possui razes reais.

  • Apresentou informaes relacionadas quantidade de produtos que o Brasil ainda compra do exterior. exemplo do grupo 1, os alunos construram uma tabela e representaram graficamente os dados obtidos.Grupo 2

  • Importao de Produtos de Florestas Plantadas em milhes de dlares

    Fonte: BRACELPA - 2008.

    AnoValores em Milhes de Dlares - Importaes 19971.21919981.16819991.0992000899200174920027362003645200462420058402006990

  • Na anlise do grfico, os alunos perceberam que os dados marcados anunciavam uma funo quadrtica, pois havia uma curva que sugeria uma parbola. Assim, a professora fez os ajustes necessrios e obter a funo y = 30x2 - 260 x + 1219

    Grf1

    1219

    1168

    1099

    899

    749

    736

    645

    624

    840

    990

    Ano desde 1997

    Quantidade em milhes de dlares

    Exportao de Carvo Vegetal

    AnoQuantidade

    012350

    118379

    211257

    310351

    48000

    58200

    69095

    79554

    89988

    910038

    1012082.7

    1112979.7

    015349

    113367

    211741

    310471

    49557

    58999

    68797

    78951

    89461

    910327

    1011549

    1113127

    Exportao de Carvo Vegetal

    Evol. Exportaes de Produtos

    Perodo desde 1992

    Quantidade em Toneladas

    Exportao de Carvo Vegetal no Brasil

    Evol. Importaes de Produtos

    AnoRepresentao no GrficoValores em Milhes de Dlares - Exportaes

    199702377

    199812383

    199922422

    200032697

    200142871

    200253274

    200363747

    200474226

    200584688

    200695158

    Aula 4y= 33x2 +26x +2318

    AnoRepresentao no GrficoValores em Milhes de Dlares - Exportaes

    199702318

    199812377

    199922502

    200032693

    200142950

    200253273

    200363662

    200474117

    200584638

    200695225

    Evol. Importaes de Produtos

    Tempo em Anos desde 1997

    Valores em Milhes de Dlares

    Evoluo das Exportaes de Produtos de Florestas Plantadas

    Saldo da ev. Florestas Exp. Imp

    Perodo desde 1997

    Milhes US$

    Evoluo da Exportao de Produtos de Florestas Plantadas

    AnoRepresentao no GrficoValores em Milhes de Dlares - Importaes

    199701,219

    199811,168

    199921,099

    20003899

    20014749

    20025736

    20036645

    20047624

    20058840

    20069990

    AnoRepresentao no GrficoValores em Milhes de Dlares - ImportaesAula 4

    199701219

    19981989

    19992819

    20003709

    20014659

    20025669

    20036739

    20047869

    200581059

    200691309

    Ano desde 1997

    Quantidade em milhes de dlares

    Evoluo da Importao de Produtos de Florestas Plantadas

    Perodo desde 1997

    Milhes de US$

    Evoluo da Importao de Produtos de Florestas Plantadas

    AnoSaldo entre as Exportaes e Importaes de Produtos

    01282

    11260

    21868

    32089

    41974

    52163

    63155

    73414

    83682

    93960

    Aula 4

    01062

    11378

    21694

    32010

    42326

    52642

    62958

    73274

    83590

    93906

    Ano desde 1997

    Quantidade em milhes de dlares

    Saldo entre as Exportaes e Importaes de Produtos de Florestas Plantadas

    Perodo desde 1997

    Milhes de Dlares

    Saldo entre as Exportaes e Importaes de Produtos de Florestas Plantadas

  • Foi solicitado, ento, que os alunos, a partir da funo y = 30x2 - 260x + 1219, organizassem uma nova tabela indicando o perodo desde 1997 at 2006 e quais os valores em milhes de dlares referentes ano a ano.

    AnoImportao em Milhes de Dlares199730.(0)2 -260. (0) + 1.219 = 1219 199830.(1)2 -260. (1) + 1.219 = 989199930.(2)2 -260. (2) + 1.219 = 819200030.(3)2 -260. (3) + 1.219 = 709200130.(4)2 -260. (4) + 1.219 = 659200230.(5)2 -260. (5) + 1.219 = 669200330.(6)2 -260. (6) + 1.219 = 739200430.(7)2 -260. (7) + 1.219 = 869200530.(8)2 -260. (8) + 1.219 = 1.059200630.(9)2 -260. (9) + 1.219 = 1.309

  • 1309105986973966965970981998912190200400600800100012001400012345678910Perodo desde 1997Milhes de US$ Tambm foi solicitado que um novo grfico fosse traado a partir da tabela e questionou-se sobre as mudanas percebidas quando comparado com grfico anterior.

  • Os alunos apontaram que a diferena entre os dois grficos estava no seu desenho, pois agora os pontos estavam bem alinhados e que, novamente com os ajustes, os valores haviam mudado sensivelmente. Referiram que a quantidade inicial das importaes em 1997 foi de 1.219 milhes de dlares e que isso representava o coeficiente c da funo.

  • A professora questionou tambm sobre quais os perodos de crescimento e decrescimento nas importaes de produtos de florestas plantadas desde 1997. Os alunos analisaram corretamente e afirmaram que de 1997 a 2001 houve uma diminuio nas importaes de produtos de florestas plantadas, voltando a crescer a partir de 2001 at 2006

  • ... e os questionamentos continuaram:Professora: Qual foi o ano em que as importaes foram menores neste perodo? Aluno: No ano de 2001.Professora: Quanto?Aluno: 659 milhes de dlares.Professora: O que representa o nmero 659, no grfico?

  • A inteno com este questionamento era de que os alunos percebessem que o nmero 659 representava o vrtice da parbola. Ento foi sugerido que fizessem os clculos lembrando que o vrtice da parbola o ponto.

  • e outros escreveram na forma decimal, obtendo V = (4,3 ; 655,7), com o uso de arredondamentos em uma casa decimal, conforme figura .

  • O grupo 2 fez os clculos e representaram primeiramente no caderno:

  • Logo aps, questionou-se sobre qual seria o conjunto imagem desta funo. Para esse questionamento, lembrou-se aos alunos que, se a funo apresenta o coeficiente a maior que zero, ela apresenta um ponto mnimo.

  • Na continuidade do dilogo a professora pergunta: o que podemos afirmar a partir de 2001? Os alunos observaram que a partir do ano de 2001 as importaes oriundas de produtos de florestas plantadas aumentaram.

    qual o valor de x no ponto de interseco com o eixo y? No grfico os alunos apontaram o ano de 1997 com 1.219 milhes de dlares

  • Assim, partiu-se para a anlise do grfico, explorando-se os coeficientes da equao da parbola. Com relao aos valores do coeficiente a, afirmaram ser positivo, pois a concavidade da parbola estava voltada para cima, mas com relao ao coeficiente b, no chegaram a nenhuma concluso

  • No foi explorado o significado do coeficiente b da equao y = a x2 + b x + c por tratar-se de alunos de oitava srie. Um aluno do grupo indagou: se o valor de a for negativo, as razes so as mesmas? A professora ento os orientou a fazerem os clculos para verificarem a situao.

  • Ento os alunos do grupo 3 fizeram os clculos e desenharam o grfico

  • Confrontando os valores das razes da equao y = 30 x2 260 x + 1219 = 0 com as razes de y = 30x2 260 x + 1219 = 0, os alunos concluram que, ao variar o sinal do coeficiente a, as razes da equao tambm variam..Essas atividades foram realizadas utilizando somente lpis e papel

  • Consideraes Finais Esta pesquisa objetivou investigar a contribuio da Modelagem Matemtica para o estudo de funes, tendo como tema integrador o plantio de eucaliptos.

    Constatou-se que o Plantio de Eucaliptos na regio, nos ltimos anos, provoca inquietaes na sociedade local, tanto no que diz respeito s questes ambientais, quanto sociais e econmicas.

  • Por meio de um problema real local, no caso as incertezas quanto aos benefcios que o Plantio de Eucalipto pode trazer para a regio fronteira-oeste do Rio Grande do Sul, os alunos tiveram a oportunidade de aprender Matemtica e ao mesmo tempo conhecer questes que permeiam a sua realidade.

  • Das observaes registradas e da anlise das atividades desenvolvidas pelos alunos pode-se concluir que o uso da Modelagem Matemtica, relacionando problemas oriundos da vivncia dos alunos, teve resultados mais positivos do que as abordagens convencionais.

    A compreenso dos fenmenos relacionados ao cotidiano possibilitou a construo de modelos que aliaram conhecimentos multidisciplinares com os contedos matemticos ajudando-os na compreenso destes fenmenos de uma maneira crtica e integradora.

  • A dinmica do trabalho em grupo se mostrou relevante, pois atravs das experincias individuais, aliadas s pesquisas realizadas pelos grupos, aprofundou-se o conhecimento dos alunos sobre a problemtica levantada no incio do trabalho.

  • Comprovou-se que: Grupos de trabalhos se fazem necessrios para uma dinmica mais participativa, onde o aluno passa da passividade das aulas explicativas, onde ele mero espectador e depositrio de informaes, para uma dinmica integrativa e criativa. (CALDEIRA, 2009, p.4)

  • Assim, considera-se que esta dissertao trouxe contribuies para a discusso do uso da Modelagem Matemtica no ensino de funes, tendo como espao de investigao os problemas ligados problemtica do plantio de eucaliptos na regio fronteira-oeste do Rio Grande do Sul.

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