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Rio de Janeiro Rio de Janeiro Dezembro Dezembro de 2005 de 2005 A POLÍTICA HOSPITALAR A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA BRASILEIRA

A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA. Rio de Janeiro Dezembro de 2005. Ministério da Saúde Objetivo setorial : atenção à saúde - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Rio de JaneiroRio de Janeiro

DezembroDezembro de 2005 de 2005

A POLÍTICA HOSPITALAR A POLÍTICA HOSPITALAR

BRASILEIRABRASILEIRA

Page 2: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Ministério da Saúde

Objetivo setorial: atenção à saúde

Garantir a atenção à saúde da população de forma eqüitativa,

integral , humanizada e de qualidade por meio da

formulação e implementação de políticas de saúde, tendo

como eixos principais a reorganização da atenção básica, com

expansão

da estratégia da saúde da família, a reestruturação da atenção

especializada e o desenvolvimento de políticas destinadas

a grupos populacionais estratégicos e em situações

especiais de agravos, tendo como base a conformação de

um sistema de saúde hierarquizado, regionalizado e

descentralizado.

Page 3: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Política Prioritária

EIXO: Atenção Básica

Estratégias do MS para expansão e qualificação da AB

Financiamento Responsabilização dos gestores em relação à

AB Assistência Farmacêutica Básica PROESF Saúde Bucal – Programa Brasil Sorridente Política de regulação do trabalho e educação na

saúde

Page 4: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Política Prioritária

EIXO: Média Complexidade

Conjunto de ações de saúde, de atenção

especializada diagnóstica e terapêutica,

acessado por meio de sistemas de referência

e contra - referência, entendido como um

processo de co-responsabilidade inter-níveis

de atenção.

Deve estar voltada para a garantia do princípio

da integralidade e concretizada a partir da

estruturação de linhas de cuidado.

Page 5: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

  Média Complexidade Diagnóstico Situacional

Oferta:

a) Organização do sistema com base na lógica de procedimentos;

b) Oferta com base em processos históricos não considerando as

necessidades ou ao perfil de demanda da população,

c) Alocação de recursos baseados em série histórica de procedimentos;

d) Incorporação tecnológica acrítica;

e) Baixa capacidade de regulação sobre a oferta e sobre os preços de

serviços no mercado, resultando em dificuldade na aquisição de

serviços aos preços da tabela SUS

Demanda:

a) dificuldade de acesso;

b) Uso dos procedimentos induzida pela oferta local;

c) Superposição de oferta de serviços nas redes ambulatorial e hospitalar;

d) Baixo grau de integração entre as ações dos diferentes níveis ou graus

de complexidade da assistência;

Page 6: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

     Diagnóstico SituacionalRede – Serviços

a) serviços com baixa resolubilidade;

b) Distribuição mantém padrões de interesse anteriores ao SUS e se

concentra em locais de alta densidade populacional;

c) Falta de investimento na qualificação profissional;

d) Inexistência de uma política nacional de indução à formação

profissional de acordo com as necessidades do sistema;

e) Ausência de responsabilização do sistema e dos profissionais pela

saúde integral do usuário;

Instrumento:

a) ausência e/ou duplicidade de protocolos de atendimento em várias

especialidades;

b) Sistema de informação não atende às necessidades do sistema em

relação à média complexidade, tanto na regulação como no

dimensionamento da oferta;

c)  ausência de parâmetros técnicos e epidemiológicos.

Importante: A relação entre os municípios (responsabilização intermunicipal)

é frágil, não ocorrendo o envolvimento do controle social.

Page 7: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Prioridades para a Organização da Atenção de Média Complexidade

O diagnóstico de situação permitiu identificar

os principais pontos de estrangulamento do

sistema, que representam cerca de 75% da

produção físico-financeiro da MC:

Patologia Clínica; Consultas especializadas; Radiodiagnóstico; Cirurgia ambulatorial (vascular, eletivas,

DM – Pé Diabético); Ultrassonografia.

Page 8: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Diretrizes e Instrumentos

Protocolos da Atenção Integrada de Média Complexidade - Clínicos e Gerenciais;

Regulação da Atenção Integrada de Média Complexidade;

Instrumentos de Apoio à Gestão;

Mudança na lógica de transferências de recursos financeiros;

Contrato de Metas com definição de Responsabilização Sanitária;

Monitoramento através de Indicadores de resultados e processos;

Page 9: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Política Prioritária

EIXO: Alta Complexidade

São os serviços de saúde que

envolvem procedimentos médico-

assistenciais complexos , com

tecnologia avançada e de alto custo,

com profissionais especializados.

Page 10: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

AtribuiçãoAtribuição

Propiciar o Propiciar o ACESSOACESSO da população a serviços qualificados da população a serviços qualificados

de alta tecnologia e alto custo, considerando:de alta tecnologia e alto custo, considerando:

Integração com AB e MCIntegração com AB e MC

Diminuição das iniqüidades regionaisDiminuição das iniqüidades regionais

Cooperação técnica com os gestores estaduais e Cooperação técnica com os gestores estaduais e

municipais. municipais.

Page 11: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Sistema de Saúde Brasileiro

Contextualização

Dimensão geográfica do país (8,5 milhões Km²)

Intenso processo de urbanização

Descentralização X Práticas político-administrativas

centralizadoras e paternalistas

Estrutura econômica-social heterogênea

Convivência de doenças típicas do subdesenvolvimento,

com demandas crônico-degenerativas, emergentes e

reemergentes

Pressão crescentes por serviços de ponta, como

transplantes de órgãos

Page 12: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Organização do sistema de saúde

Políticas Públicas de Saúde

Modelos de Atenção e Gestão

Pacto Federativo

AB MC AC

PSF

Saúde Bucal

Pacto reduçao mortalidade mat-inf

Mutirões

Referência secundária

Onco

Nefro

Cardiovascular

TO

Rede de serviços de saúde

Page 13: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Atenção Hospitalar

REFORMA DA ATENÇÃO HOSPITALAR BRASILEIRA

Formular Políticas de Atenção Hospitalar, Formular Políticas de Atenção Hospitalar,

redefinindo o papel dos hospitais na rede de redefinindo o papel dos hospitais na rede de

serviçosserviços

Cooperação técnica e financeiraCooperação técnica e financeira

Política Prioritária

EIXO:

Page 14: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

A Atenção Hospitalar Brasileira Breve Diagnóstico

Características

Atenção Hospitalar como um dos principais

pontos de debate no SUS

Supervalorização dos Hospitais enquanto

espaços de produção de conhecimentos e

ações de saúde em qualquer um dos níveis de

atenção

Grande visibilidade, inclusive sob a

perspectiva do usuário de saúde (dramática

exploração pela mídia)

Page 15: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Características

Rede Hospitalar bastante heterogênea do

ponto de vista de incorporação

tecnológica e complexidade dos serviços;

Concentração de recursos e de pessoal

em complexos hospitalares de médio e

grande porte, com desequilíbrio regional;

A Atenção Hospitalar Brasileira Breve Diagnóstico

Page 16: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Características

concentração de leitos na esfera privada e

grandes centros urbanos;

43% dos hospitais possuem menos de 30

leitos:

existência de uma importante crise na atenção

hospitalar brasileira.

68% em municípios com menos de 30.000 hab

a maioria é a única possibilidade de internação no município

consomem cerca de US $ 100 milhões/ano

A Atenção Hospitalar Brasileira Breve Diagnóstico

Page 17: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Modelo assistencial e a missão do hospital

Tendência MundialTendência Mundial

100 e 450 leitos (viabilidade econômica)100 e 450 leitos (viabilidade econômica)

80% dos leitos no Reino Unido em hospitais > 300 80% dos leitos no Reino Unido em hospitais > 300

leitosleitos

Movimento de Fechamento e Fusão de HospitaisMovimento de Fechamento e Fusão de Hospitais

Ferguson, Trevor & Posnett, 1997Ferguson, Trevor & Posnett, 1997

Page 18: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Rede Hospitalar

Page 19: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

A Rede Hospitalar no SUS

Leitos Freq.Freq. acum.

% % acum.

1 a 4 211 211 3% 3%5 a 10 315 526 5% 8%11 a 20 1.119 1645 18% 26%21 a 30 1.052 2697 17% 43%31 a 40 813 3510 13% 56%41 a 50 563 4073 9% 65%51 a 60 380 4453 6% 72%61 a 70 282 4735 5% 76%71 a 80 219 4954 4% 80%81 a 90 176 5130 3% 82%91 a 100 137 5267 2% 85%>100 956 6223 15% 100%

Hospitais Brasil

Distribuição de estabelecimentos de saúde brasileiros, por faixa de leitos

CNES – Abril de 2004

Page 20: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

A Rede Hospitalar no SUSDistribuição de estabelecimentos de saúde brasileiros, por UF

CNES – Abril de 2004

UF Unidades UF Unidades UF Unidades UF Unidades UF UnidadesAC 21 AL 107 DF 25 ES 87 RS 357AM 107 BA 519 GO 405 MG 664 PR 483AP 16 CE 285 MS 107 SP 693 SC 220

PA 215 MA 318 MT 144 RJ 359

RO 66 PB 202

RR 18 PE 298

TO 43 PI 208

SE 65

RN 191N 486 (7 %) NE 2.193 (35 %) CO 681 (11 %) SE 1.803 (29 %) SC 1.060 (17 %)

Total 6.223

Page 21: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Fonte: CNES – abr/2004

A Rede Hospitalar no SUS

Distribuição dos estabelecimentos de saúde no Brasil, segundo a faixa populacional

0 a 5000 hab. 338 338 5% 5%

5001 a 10000 hab. 811 1.149 13% 18%

10.001 a 20.000 hab. 1.262 2.411 20% 39%

20.001 a 30.000 hab. 683 3.094 11% 50%

30.001 a 50.000 hab. 638 3.732 10% 60%

50.001 a 100.000 hab. 688 4.420 11% 71%

100.001 a 200.000 hab. 396 4.816 6% 77%

>200.000 hab. 1.407 6.223 23% 100%

Total 6.223 100%

Hospitais Brasil

População freqfreq.

acum.% % acum.

Page 22: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

A Rede Hospitalar no SUS

Natureza da Organização Hosp % Leitos totais % leitos SUS %

Adm Direta as Saúde (MS,SES e SMS) 2.443 39,3% 122.251 27,1% 119.571 30,6%Adm Direta de outros òrgãos (MEC,MEx,Marinha,etc) 48 0,8% 7.341 1,6% 7.050 1,8%Adm Indireta - Autarquias 64 1,0% 12.398 2,7% 12.092 3,1%Adm Indireta - Fundação pública 80 1,3% 10.700 2,4% 10.479 2,7%Adm Indireta - empresa pública 19 0,3% 1.757 0,4% 1.637 0,4%Adm Indireta - Org social pública 15 0,2% 3.083 0,7% 2.987 0,8%

Subtotal públicos

Empresa privada 1.765 28,4% 128.921 28,6% 103.022 26,4%Fundação privada 141 2,3% 11.916 2,6% 10.433 2,7%Cooperativa 5 0,1% 385 0,1% 210 0,1%Serviço social autônomo 4 0,1% 613 0,1% 603 0,2%Entidade beneficente sem fins lucrativos 1.627 26,1% 151.152 33,5% 122.001 31,2%Economia mista 5 0,1% 572 0,1% 440 0,1%Sindicato 7 0,1% 231 0,1% 207 0,1%

Subtotal privados

Total390.732 100%

3.554 57%

6.223 100% 451.320 100%

293.790 65% 236.916 61%

153.816 39%2.669 43% 157.530 35%

Distribuição hospitais brasileiros, por natureza da organização e número total de leitos e leitos destinados ao SUS.

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ENSP dez 2005

Rede Hospitalar

PARÂMETRO RECOMENDADO

Page 24: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Dimensões da Crise no Segmento Hospitalar Brasileiro

Organizacional

Ensino

Financeira

Social

Política

Assistencial

Page 25: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Problemas e determinantes

Problema 1 – Capacidade instalada

Insuficiência relativa e má distribuição dos leitos

hospitalares, com alta concentração em algumas

macrorregiões (SE e S) e alguns estados (SP e RJ)

e, no plano geral, em municípios de grande porte

(mais de 100 mil hab.)

Situação da atenção hospitalar no Brasil

Page 26: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Problemas e determinantes

Problema 2 – Gestão e gerência

Insuficiência de políticas e baixa capacidade de

gestão da rede hospitalar por parte das instâncias

governamentais e baixa capacidade gerencial das

estabelecimentos da rede pública e privada.

Situação da atenção hospitalar no Brasil

Page 27: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Problemas e determinantes

Problema 3 – Financiamento

Inadequação dos mecanismos de alocação de

recursos financeiros para a atenção hospitalar

no SUS e insuficiência dos mecanismos de

auditoria , controle e avaliação do uso dos

recursos alocados na rede.

Situação da atenção hospitalar no Brasil

Page 28: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Problemas e determinantes

Problema 4 – Planejamento

Grau incipiente de implementação da política de

regionalização e hierarquização dos serviços de

modo a contemplar a redefinição das relações

entre a rede básica e os serviços de MC e AC,

com reorientação do papel dos hospitais gerais

e especializados – fortalecimento de redes

assistenciais específicas e estabelecimento de

sistemas de referência e contra-referência.

Situação da atenção hospitalar no Brasil

Page 29: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Problemas e determinantes

Problema 5 – Prestação de serviços

Grau incipiente de controle sobre a produção

de serviços hospitalares, em quantidade

e qualidade, que permita a análise da sua

adequação ao perfil de necessidades de

saúde da população atendida, bem como da

avaliação da efetividade dos serviços e da

satisfação do usuário

Situação da atenção hospitalar no Brasil

Page 30: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Determinantes

Conjunto de fatores inter-relacionados

Estruturais

Históricos

Modelo de organização (pré-SUS)

Conjunturais

Avanços e dificuldades na construção dos SUS

Situação da atenção hospitalar no Brasil

Page 31: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Determinantes - destaques

Evolução histórica do sitema de saúde brasileiro (pré-SUS)

Modelo medico-assistencial, hospitalocêntrico

Insuficiência ( e efeitos adversos) das políticas

desenvolvidas no período do SUS

Pagamento por procedimento/valores da tabela

Recursos Humanos

Proliferação de hospitais de pequeno porte

Conjuntura atual

Financiamento do setor

Relação entre os gestores do SUS

Consolidação do SUS

Situação da atenção hospitalar no Brasil

Page 32: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Ações Necessárias na Reforma

Redefinição do Modelo Assistencial;

O Redesenho do Modelo Organizativo;

A Reforma do Modelo de Gestão;

Reconstrução do Relacionamento com o

SUS;

Reorientação do Ensino e da Pesquisa;

Revisão dos Mecanismos de Financiamento.

Crise dos Hospitais no Brasil

Page 33: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Habitualmente Pautadas pelo

Imediatismo

Direcionadas para a busca de

recursos financeiros

Centrada na modernização técnica e

gerencial

Abordagem da Crise dos Hospitais no Brasil

Page 34: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Elementos Centrais na mudança

Investir na construção de projetos

coletivos;

Formular Política para a Reforma do

Sistema de Atenção Hospitalar

Brasileiro;

Buscar apoio e legitimidade social.

Crise dos Hospitais no Brasil

Page 35: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Reforma da Atenção HospitalarEnfoques Estratégicos

Hospitais Universitários e de Ensino

Hospitais do Ministério da Saúde

Hospitais Filantrópicos

Hospitais de Pequeno Porte

Qualisus

Política de Terapia Intensiva

Atenção Domiciliar

Humanização

Política de Urgência e Emergência

Política de Saúde Bucal

Reforma Psiquiátrica

Page 36: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

DiretrizesModelo de AtençãoModelo de Atenção

Lógica de organização centrada no cuidadoLógica de organização centrada no cuidado

Protocolos e gestão clínicaProtocolos e gestão clínica

ATSATS

Modelo de Alocação de recursos financeiros de custeioModelo de Alocação de recursos financeiros de custeio

Orçamentação Global ou mistaOrçamentação Global ou mista

Contratualização: metas e compromissosContratualização: metas e compromissos

Fonte dos recursos: TripartiteFonte dos recursos: Tripartite

Tetos : redes assistenciais e linhas de cuidadoTetos : redes assistenciais e linhas de cuidado

Modelo de Gestão –Modelo de Gestão – contratos e gestão administrativacontratos e gestão administrativa

Integração com a Sociedade CivilIntegração com a Sociedade Civil

Page 37: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Eixos NorteadoresEixos Norteadores

Garantia do AcessoGarantia do Acesso

Cobertura e QualidadeCobertura e Qualidade

HumanizaçãoHumanização

Gestão e AtençãoGestão e Atenção Democratização da Democratização da GestãoGestão

Papel social do hospitalPapel social do hospital

Controle SocialControle Social

Pactuação CIB e CITPactuação CIB e CIT

Contratualização Contratualização Relação PrestadoresRelação Prestadores

Eficiência e efetividade dos Eficiência e efetividade dos serviços prestadosserviços prestados

IntersetorialidadeIntersetorialidade

Estratégia transversalEstratégia transversal

Financiamento Financiamento Modelo de Alocação Modelo de Alocação

de Recursosde Recursos

Inserção na RedeInserção na Rede

Papel no SUSPapel no SUS

A Reforma da Atenção Hospitalar no Brasil

Page 38: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

O Hospital Desejado

Imagem Objetivo

Adequado ao perfil epidemiológico da sua área Adequado ao perfil epidemiológico da sua área

de abrangência de abrangência

Inserido em uma rede de serviços de saúde, Inserido em uma rede de serviços de saúde,

através de mecanismos de referência e contra-através de mecanismos de referência e contra-

referência referência

Humanizado Humanizado

Descentralizado em sua gestãoDescentralizado em sua gestão

Page 39: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

O Hospital Desejado

Imagem Objetivo

Autônomo gerencialmenteAutônomo gerencialmente

Administrado de modo profissionalAdministrado de modo profissional

Prestador de serviços públicos, com Prestador de serviços públicos, com

responsabilidade socialresponsabilidade social

Capaz de incorporar tecnologias, baseado em Capaz de incorporar tecnologias, baseado em

critérios racionaiscritérios racionais

Prestador de serviços de qualidade. Prestador de serviços de qualidade.

Page 40: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Um novo modelo para os

hospitais de pequeno porte

Page 41: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Pequenos hospitais

2.697 Unidades com até 30 leitos

2.218 Tipo Geral (85,6%)

50% Única Opção de Internação

Inadequação Infra-estrutura

Sobreposição/competição com AB

Page 42: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Definição da oferta de serviços pelo

prestador

Insolvência Financeira

Baixa capacidade Gerencial

Inviabilidade

Pequenos hospitais

Page 43: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

(Re)definição do papel de estabelecimentos

de saúde com até 30 leitos, incrementando

um modelo de organização e financiamento

para a sua adequada inserção na rede

hierarquizada de atenção à saúde, agregando

resolutividade entre as ações dos diferentes

níveis de complexidade.

Pequenos hospitais

Page 44: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Agregar resolutividade à assistência prestada por estas unidades, à rede já existente

Garantir ao PSF o acesso a leitos de internação e a procedimentos de baixa complexidade

Garantir a continuidade da atenção prestada (PSF)

Contribuir na organização de demandas da média e alta complexidade

Pequenos hospitais

Page 45: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Induzir a municipalização da gerência dessas unidades

Estimular a fixação de profissionais

Estimular o exercício do Controle Social

Otimizar a demanda para internações de baixa complexidade

Reforçar as noções de rede e de colaboração para atenção integral do paciente

Pequenos hospitais

Page 46: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Públicos e Filantrópicos

Necessidade de até 30 leitos - parâmetros

populacionais

Cobertura > 70% PSF

Hospitais de Pequeno Porte

Critérios de Adesão

Page 47: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Pequenos hospitais

Organizacional

Integração/Complementaridade da Rede

Serviços

Co-Responsabilização/Pactuação entre Gestores

Ampliação e Efetivação do Controle Social

Ajuste de leitos

Page 48: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Financiamento

Pagamento Global

Contratualização

Acompanhamento e Revisão

Impacto: MS/SES

Pequenos hospitais

Page 49: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Momento Atual

ACRE – 1 ALAGOAS – 1 BAHIA – 0 (Termo de Adesão) CEARÁ – 63 * MINAS GERAIS – 1 MATO GROSSO DO SUL - 43 MATO GROSSO – 28 PARAÍBA - 47 PERNAMBUCO - 5 PIAUÍ – 75 (Termo de Adesão) PARANÁ – 70 * RIO GRANDE DO NORTE – 63 (Termo de Adesão) RIO GRANDE DO SUL - 12 RONDÔNIA – 20 (Termo de Adesão) SANTA CATARINA – 2 SERGIPE – 25 * SÃO PAULO - 1 TOCANTINS – 21 *

HPP

TOTAL - 478TOTAL - 478

Propostas / Planos de Trabalho por município (preenchimento “on line” )

Atualizado em 19/09/2005.

18 UFs18 UFs

* aderidos

Page 50: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Política para o setor privado não lucrativo(Filantrópicos)

Page 51: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Política para o setor privado não lucrativo(Filantrópicos)

Construção de política com a participação de gestores municipais, estaduais e entidades representativas do setor

Frentes de Trabalho:– Hospitais de pequeno porte– Mega-filantrópicos (hospitais de ensino)– Programa de Re-estruturação e Contratualização dos

Hospitais Filantrópicos do SUS

Reconhecimento do caráter público (não estatal) estratégico para o SUS

Page 52: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Programa de Re-estruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos

Portaria GM No 1.721 / 21 set 2005

Criação do Programa

Recursos Novos / Incentivo de Adesão a Contratualização

R$ 200 Milhões

Etapa de Adesão: 40% do valor definido para o hospital

Etapa de Contratualização: 60% do valor definido para

o hospital

Page 53: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Programa de Re-estruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos

Portaria GM No 1.721 / 21 set 2005Critérios para Alocação

50% - Produção de Média Complexidade

25% - Atendimento a pacientes de outros municípios

30%

25% - Internações em Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia,

Gineco-Obstetrícia e traumato-ortopedia

Page 54: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

O Hospital Universitário

e de Ensino

Page 55: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

MEC

MS

MCTSESUCAPES

SEGETES SAS

CNPqFUNDOS

IFESHUFaculdades ou

Centros Acadêmicos

da Área da Saúde

DireçãoCentral

Gestor EstadualConselho - SUS

Gestor Municipal Conselho - SUS

ENSINOENSINO ASSISTÊNCIAASSISTÊNCIA

PESQUISAPESQUISA

POLÍTICAS DE GOVERNO

Fundação

EXTENSÃOEXTENSÃO

AUTONOMIA

DepartamentosAcadêmicos

Coordenações de Cursos

Cursos

Órgãos Suplementares

Estágios Curriculares

Atividades Extra-curriculares

Residências

Graduação

Pós-Graduação

Page 56: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

2,55 % da rede hospitalar brasileira2,55 % da rede hospitalar brasileira

10,3 % dos leitos SUS10,3 % dos leitos SUS

11,8 % das AIHs (R$ 1.346.123)11,8 % das AIHs (R$ 1.346.123)

11,62% produção ambulatorial11,62% produção ambulatorial

R$ 481 milhões / ano - FIDEPSR$ 481 milhões / ano - FIDEPS

AIH média: R$ 779,99 AIH média: R$ 779,99

25,6 % dos leitos de UTI25,6 % dos leitos de UTI

37,56 % dos procedimentos de AC37,56 % dos procedimentos de AC

Hospitais universitários

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ENSP dez 2005

HeterogeneidadeHeterogeneidade

Perfil assistencialPerfil assistencial

PortePorte

Incorporação tecnológicaIncorporação tecnológica

Modelos de gestãoModelos de gestão

Natureza jurídicaNatureza jurídica

Inserção e relação com o SUS: gestão Inserção e relação com o SUS: gestão

local/regional/estadual local/regional/estadual

Perfil do conjunto dos HEPerfil do conjunto dos HE

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ENSP dez 2005

Comissão Interinstitucional

Processo de Certificação

Contratualização

Reestruturação da Rede Hospitalar de

Ensino

Hospitais de ensino 2003/2005

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ENSP dez 2005

Comissão Interinstitucional

Diagnóstico da Rede Hospitalar de Ensino

Publicação das Portarias que norteiam o processo:

Portaria IM n° 1000 de 15 abril de 2004 e 1005 de 27 de Maio de 2004.

Portaria IM n° 1006 27 de maio 2004 e 1703 de agosto de 2004 ( Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino)

Page 60: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Processo de Certificação

Envio dos documentos e análise técnica.

Agendamento da visita técnica.

Elaboração do relatório técnico e envio a Comissão de Certificação.

Parecer da Comissão: Certificado, não Certificado e Termo de ajuste.

Page 61: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Modelo Assistencial

Modelo de Gestão hospitalar

Formação e educação

Pesquisa e ATS

Financiamento

Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino no âmbito do SUS

Contratualização - Eixos norteadores

Termo de referência

Modelo de contratualização

Page 62: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino no âmbito do SUS

Modelo de alocação dos recursos financeiros

Orçamentação Global Mista

MC e qualidade : Orçamentação AC e FAEC : Produção

Page 63: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Vantagens da Contratualização

Programação Orçamentária e Financeira

Facilitação dos Processos de Avaliação,

Controle, Regulação dos Serviços

Ofertados

Possibilidade de Maior Investimento na

Gestão Hospitalar

Page 64: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Vantagens da Contratualização

Adequação dos Serviços conforme a demanda

e necessidades do gestor local de saúde

Maior transparência na relação com o gestor

local do SUS

Melhor inserção institucional na rede de

serviços de saúde

Page 65: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Vantagens da Contratualização

Ampliação dos mecanismos de participação e

controle social

Possibilidade de questionamento e

enfrentamento dos arranjos de poder

institucional

Valorização dos aspectos referentes ao ensino,

pesquisa, e produção de conhecimento

Page 66: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Integração Ensino-Serviço, com privilégio

da lógica das necessidades de saúde da

população

Maior comprometimento do corpo de

colaboradores da instituição

Vantagens da Contratualização

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ENSP dez 2005

Expectativas

Alterar o padrão organizativo

Transfomar as suas lógicas de gestão

Questionar os arranjos de poder

Apostar em mudanças substantivas no

modelo de atenção

Page 68: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

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ENSP dez 2005

Investir na relação com o SUS – inserção

real e efetiva;

Enfrentar a mudança e a complexidade que

requer;

Reorientar o Ensino e da Pesquisa;

Rever os mecanismos de financiamento.

Expectativas

Page 69: A POLÍTICA HOSPITALAR BRASILEIRA

Elaine Machado López

ENSP dez 2005

Desafios da Política Desafios da Política

Acompanhamento

Continuidade

Recertificação

Financiamento

Qualidade

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ENSP dez 2005

Obrigada

Elaine Machado Ló[email protected]@terra.com.br