5
% A UTILIZAÇÃO DA TRAÇÃO REVERSA NO TRATAMENTO DA MALOCLUSÃO DE CLASSE III DE ANGLE: UMA REVISÃO DE LITERATURA /' % Revísão de Líteratura The use of reverse traction in the treatment of Angle Class III malocclusion: a Literature í?evievv MARIANA MOURA SILVA PECLAT Ciruígiã-Dentista ? Especialista em Ortodontia pela Odontoclinica Central da Marinha - OCM VICENTE TELLES DA SILVA Primeií'o-Tenente (CD) - Especialista em Ortodontia pela Universidade Fedeíal do Rio de laneiro - UFRJ e Mestre em Odontologia (Ãrea de concentração' Ortodontia) pela Universidade Fedeíal do Rio de laneiro - UFRJ TERESA CRISTINA PEREIRA DE OLIVEIRA Capitão de Cürveta (CD) - Especialista em Ortodontia pela Odontoclinica Central da Marinha - OCM MesTre em Odontologia (Área de coürerítração Ortodontia) pela Universidade Fedeíal do Rio de laneiro - UFRJ Doutora em Odontologia lÂrea de concentração: Ortodontia) qela Univeísidade Federal do Rio de Jaííeiro - UFRJ Resumo: O objetivo deste trabalho é aptesentar uma Revisão de Liíeratura sobre a traç:ao reversa da maxila. Especificamente, verifir?ar a idade ideal para início da terapia com traÇao reversa da maxila, as diíereíntes técnicas utilizadas para a sua realização e a estabilidade a longo prazo deste tratamento. Foram verificados protocolos que fizeram uso somente da máscara facial, rííásc?ara facial combinada com a expansão rápida da maxila, màscara facial com aocoraqem óssea, expansão rápida da maxila associada à mentoneira, protração maxilar COíTl aocoragem óssea, máscara facial assistida cirurgicamente e comparação dos difere?ntes protocolos de tratamento da classe íII. De acordo com a Flevisão de Literatura apreserítada, a tração reversa da maxila é um tratamen'l:o eficaz, com resultados satisfatórios a curto e longo prazo, com modificações tanto na maxila, quanto na mandíbula e nas inclinaçôes dos dentes aríteriores As principais técnicas para realização da tração reversa são a expansão rápida da maxila e màscara facial, mentoneira com ganchos para tração reversa e miniplacas ancoradas no osso zigomático e na mandíbula e utilização de elásticosintermaxilares de Classe III F'alavras-chave: Aparelhos de Traç;ao Extrabucal. Maloclusão de Angle Classe III. Procedimentos de Ancoragem Ortodôntica. Como citaí este artigo: ?ecla! MMS. Silva VT. Oliveiía, TCP A utilização da ííaçáo tevetsa no {ía{amWo da maloclt.isão de Classe III de Angle: +ima Revisào de Lileralura Rev Nav Odontol. 2017. 44íl) S- g Submetido: 05 de maio de 2016 Revisado e aceito: 27 delunho de 2(íl6 Endereço de contato: Píaça aarào de Ladàrio - synº - Odon+oclinica C enhal da Maíinha - C eíi{yo - Rio de laneiu:í - Rl - ( E P - 20 ô9 ] -õôO E-mail: marianams88@gmail com OS autOíeS naCl íelatam iííTereSSe COmeíClall {iríanCeirO Oll de prOpLiedade l'lOS píOdutOS Oll empLeSaS deS(I itOS nPSle a{'TiqO. Revista Naval de Odontoloqia - 2017, 44 (1) - Pàqina 5 -

A UTILIZAÇÃO DA TRAÇÃO REVERSA NO

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

%

A UTILIZAÇÃO DA TRAÇÃO REVERSA NOTRATAMENTO DA MALOCLUSÃO DE CLASSE III DE

ANGLE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

/' %

Revísão de

Líteratura

The use of reverse traction in the

treatment of Angle Class III malocclusion:a Literature í?evievv

MARIANA MOURA SILVA PECLAT

Ciruígiã-Dentista ? Especialista em Ortodontia pela Odontoclinica Central da Marinha - OCM

VICENTE TELLES DA SILVA

Primeií'o-Tenente (CD) - Especialista em Ortodontia pela Universidade Fedeíal do Rio de laneiro - UFRJ eMestre em Odontologia (Ãrea de concentração' Ortodontia) pela Universidade Fedeíal do Rio de laneiro - UFRJ

TERESA CRISTINA PEREIRA DE OLIVEIRA

Capitão de Cürveta (CD) - Especialista em Ortodontia pela Odontoclinica Central da Marinha - OCMMesTre em Odontologia (Área de coürerítração Ortodontia) pela Universidade Fedeíal do Rio de laneiro - UFRJ

Doutora em Odontologia lÂrea de concentração: Ortodontia) qela Univeísidade Federal do Rio de Jaííeiro - UFRJ

Resumo: O objetivo deste trabalho é aptesentar uma Revisão de Liíeratura sobre a traç:ao reversa da maxila.Especificamente, verifir?ar a idade ideal para início da terapia com traÇao reversa da maxila, as diíereíntes técnicasutilizadas para a sua realização e a estabilidade a longo prazo deste tratamento. Foram verificados protocolos quefizeram uso somente da máscara facial, rííásc?ara facial combinada com a expansão rápida da maxila, màscara facialcom aocoraqem óssea, expansão rápida da maxila associada à mentoneira, protração maxilar COíTl aocoragemóssea, máscara facial assistida cirurgicamente e comparação dos difere?ntes protocolos de tratamento da classe íII.De acordo com a Flevisão de Literatura apreserítada, a tração reversa da maxila é um tratamen'l:o eficaz, comresultados satisfatórios a curto e longo prazo, com modificações tanto na maxila, quanto na mandíbula e nasinclinaçôes dos dentes aríteriores As principais técnicas para realização da tração reversa são a expansão rápida damaxila e màscara facial, mentoneira com ganchos para tração reversa e miniplacas ancoradas no osso zigomáticoe na mandíbula e utilização de elásticosintermaxilares de Classe III

F'alavras-chave: Aparelhos de Traç;ao Extrabucal. Maloclusão de Angle Classe III. Procedimentos de AncoragemOrtodôntica.

Como citaí este artigo: ?ecla! MMS. Silva VT. Oliveiía, TCP A utilização da ííaçáo tevetsa no {ía{amWo da maloclt.isão de Classe III de Angle: +ima Revisào deLileralura Rev Nav Odontol. 2017. 44íl) S- g

Submetido: 05 de maio de 2016

Revisado e aceito: 27 delunho de 2(íl6Endereço de contato: Píaça aarào de Ladàrio - synº - Odon+oclinica C enhal da Maíinha - C eíi{yo - Rio de laneiu:í - Rl - ( E P - 20 ô9 ] -õôOE-mail: marianams88@gmail com

OS autOíeS naCl íelatam iííTereSSe COmeíClall {iríanCeirO Oll de prOpLiedade l'lOS píOdutOS Oll empLeSaS deS(I itOS nPSle a{'TiqO.

Revista Naval de Odontoloqia - 2017, 44 (1) - Pàqina 5 -

A utilização da tração reversa no tratamento da maloclusão de Classe III de Angle:uma Revisão de Literatura

The use of reverse traction ín the treatment of Angle Class III malocclusíon:a Literature Review

INTRODUÇÃOA tração reversa da maxila é um tratamento

utilizado na Ortodontia para correção dadeformidade de Classe III de Angle em pacientes emcrescimento que apresentam retrognatismo maxilaí(1). Sabe-se que estes indivíduos podem apresentaíperfil côncavo em razão não só da retrusáo maxilaí.mas também do prognatismo mandibular ou acombínação de ambos (2), porém. apenas quando acausa é a deficiência maxilar é possível otracionamento (1). Contudo, há restrições quanto àindicação da protração da maxila em relação à idade.qrao de severidade da malocltisão e adesão aotratamento. O tratamento é indicado quando ospacientes estiverem na íase prévia aO surto decrescimento puberal, pois é nesta fase que há aaceleraç7ao do r:tnío de CreSClmentO maxilar. Quantoao grau de severidade os pacientes com maloclusãode Classe III, coín grande discrepância entre as basesósseas ou padrão vertical de crescimento facial, nãosão candidatos à tração reversa. No tocante à adesãodo paciente. sua maturidade e perspectiva quanto àimportâríí:ia do tratamento são TaTOl'eSpreponi:lerantes. )á que irão influenciar em suacolabüração (1)

Mesmo nos casos em que ê obtido sucesso naíerapia com tração reversa, há preocupações quanto àestabilidade das mudanças ao final do crescimento.devido ao crescimento mandibular ser mais tardio e

perduraí por um período mais longo (l)Diante do exposto. concluiu-se que o

tratamento da maloclusão de Classe III e um desafiopara o ortodontista. pois depende de vàrios fatorescomo: resposta biológica favoíàvel, níteivençàopracoce. qrau de severióaóe da maloclusão.cclaboração do paciente e previsâo de crescimentoSendo assim, o objetivo deste trabalho ê fazer umaRí:visão de Literatura sobre a traçào reversa da maxilae ;ua eficácia em relação à idade ideal pata inicio date'apia, as diferentes técnicas utilizadas pata arealização da traçâo reversa da maxila, a estabilidadeou não. a longo prazo. do tratamento da Classe m comtríção reversa da maxila.

Revisão de Literatura

I&scara facial

A máscara facial (MF) é um aparelho e:xtrabucalullizado para a tração reversa da maxila Associada aeíe aparelho, os pacientes utilizam uma placa deairílico removível no arco superioí, na qual são píesosginchos na distal dos primeiros molares deciduosDstes ganchos partem elásticos que irão se fixaí aginchos soldados na máscara facial, obtendo-se aailicação de uma força com vetoí aríterioí e momentodi rotação da maxila no sentido horário 13).

DEGUCHI et al (3), em 1999, realizaíam umetudo com o objetivo de examínaí os efeitos dointamento precoce com màscara facial em criaííçasom malocfüsâo de Classe III. O estudo foi composto

por 40 pacientes do sexo feminino. A força exercidapela máscara facial para protração maxilar foi de 150 gem cada lado e os pacientes foram instruídos a utilizála 14 horas poí dia e o descruzamento da mordidacíuzaóa anterioí +oi alcançado entre 3 e 11 meses. Ogrupo contíole foi formado por 28 meninas Classe IIInão tíatadas Os grupos foram avaliados comcefalometria lateral antes do tratamento íTO), após otíatamento (Tl) e após a coritenç;ao íT2). Em Tl, (oiobseívada uma melhora no padrão esqueléucoClasse II] no grupo tratado. Em T2, houve um aumentosignificativamente menor no ângulo facial do grupotratado Os indivíduos tratados mostraram

significativo avanço anterior da maxila em Tl erotação posterioí da mandíbula em T2 Em Tl, 21 dos28 pacientes com Classe In esquelética. não tratados,apresentaram uma cotteç;ao natural da mordidaanterioí original, porém eles continuaram a exibirmuitas características desta maloclusão Como nacoíitenção a maioria dos indivíduos tratados estavamno inicio do surto de crescimento puberal (11 anos e Omeses'). nâo foi possivel prever o grau de estabilidadedo tratamento.

VAVUS, HAL?CIOGLU e CEYLAN (4), em 201)9.realizaram um estudo no qual foíam analisadasradiografias cefalometricas laterais e de punho e màode 28 individuos do sexo íeíninino com maloclusão deClasse IÍI que foram tratados com màscaia íacial Aprimeita íadiogíafia cejalométrica tOi obnda antes doííatamefüO (Tl) e a segunda íOI Obtlda apóS alCanÇ.31uma sobressaliéncia positiva e/ou oclusáo de Classe l(T2) Os pacientes (oíam divididos em dois gmpos.gupo 1 (aôolescenyes», íormaóo por 15 pacien+es. osquais apresentavam a velocidade de crescimentoaceleí'ada e grupo 2 iadultos )ovensl. coínposto poí13 pacientes que apresen{avam o surto decíescimento quase completo. A maSCal'a íaCial dt" Peli{íoi usada 16 hoías poí dia com 3ü0 a 500 g de (oíí;a. Otíatamenío com a masí?aía lacial foi iííteríoínpidoquando a moídida cruzada aíiteíiot íoi «ouiqidasatisfatoí'iaí'nente A alJ{a(,;àO dO ííatamen{o yvil'a Ogrupo l foi de 6.89 (t 1.53) meses e paia ogíupo 2de8.0 (+ 1.65) meses. Os íesultados tevelatam umsignificativo movimeri{o para trente da maxila, íoíaçâono seíítido hoíáíio da ínandibula. pro3eí;aosigiificatíva dos incisivos supetioíes e íelíoinclinaçãodos u'íteíioíes duraníe o tíatamen{o em aínbos os

grupos Estas mudanças no gmpo adolescente sãomais pionuíxiadas que no adulto 3ovem Hoíive umaCOííí%jO significauva íia íelaí;ào maxilomandibulaí eno pei'fil dos tecidos moles em ambos os gí íipos.

Expansào yàpwja da maxila e máscaía facialfüe íratamento consiste em, piev:ameíííe .'g

tíaçâo ínaxilaí' propriamente dita com a mascatafacial, tealizat-se expaíisâo maxilaí coín apaíelhoexpansor. Tal proceóimerilo pode ser 3ustificado poíuí'na necessidade de descruzaíneííto da moídida. pelaexistência de mesia maxilaí ou pata maximizaí o

potencial de movimentação ao desarticular as suturasmaxilares. Após a expansão maxilar, os pacientesrecebem a máscara facial e são aplicados elásticos quepartem de ganchos soldados no expansor até amáscara facial e exercem um vetor de força para baíxoe para frente na maxila (5)

TURLEY e TURLEY (5), em 1998, realizaram umestudo no qual foram disponibilizadas radiografiasceíalomêtricas laterais de 21 pacientes do sexofeminino antes (Tl) e após 1T2) o tratamento, comidade aproximada de 7,26 anos em Tl e 8,18 anos emT2 0 tratamento consistiu de expansão da maxilaseguida de protíação com màscara facial A força deprotração utilizada no elástico foi de 200 a 450 g poílado Os resultados revelaram movimento para frenteda maxila. Também foi observado movimento

posterior da mandíbula e no ângulo facial (-1,63º). Oestudo concluíu que a correção da maloclusão deClasse III ocoí re por uma combinação de movimentoseSqueletlCOS e óentE3riOS e que nàO aCOnteCe SOmenteiia dimensão anteroposterioí, mas também no planovertical. Os autores perceberam que a maioria dascotyegoes ocoyreu por movimento ortopédico. commaioíes mudanças na maxila.

SAADIA B TORRES (6). em 2000. aríalisaramcelalometrias lateiais pi'é e pós tratamento de 112pacientes, COITI idades entie 3 e 1-' anos O uso da MFdeu-se poí ayxoximadamente 6 meses entíe os quetinham 3 e 6 anos de idade. 9 meses para os pacientesde 6 a 9 anos e 12 meses paía os de 9 a 12 anos deidade. Foram usados elásíicos rom lorça deaproximadamerí{e 395 g em cada lado. sendosubsíimidos diaíiamente. Os apaíelhos de expansâoi'apida da maxila (ERM) utilizados tcííam o Haas OIJ OHyrax e deviam ííet aíivados 3 vezes poi semana Opíotocolo de expansão durou, em meóia. 2 meses oumeííos. O íía+amenío íeííninou quando koi alcançadauma sobressaliéncia positiva, ielação de caniíio Classelou U e quando o peífil facial níelhoíou na dentiçãodecídua As míidaní;as no SNA (Àngulo deíermiríadopela in(eíseção das linhas Sela- Nasio e Nàsio?Subespií'ihal) t'nostratan'i melhores tesultaóos no gí upode 3 a 6 anos e no de 9 a 12 aríos. As meninasobhveram melhores inudanças do que os meninos em+odas as ínedidas aiígulaíes e lineaíes entíe as idadesde 3 a 6 anos e entre 6 a 9 anos. Entíe 9 a 12 anos, nàohouve óiíeíença significativa erítre os sexos. comew?e«',;ao do SNA. que aíimentoíi mais nas meniiias doque nos meninos.

ARMAN, TOYGAR e ABUHULEH (7), eín 2006,exarí'unaiam as ínudaní;as dei'ítofaciais em pacientesClasse Ill íraíados com apaíelho fixo. seguido daexpansão rápida da maxila e ptotraçào maxilar porleíapia com mascara íacial e comparaí'am osresultaóos dos Ira{amentos «om individuos náo

íí-aíados O maíerial consisriu de taóioqtafiascefalométíicas e de punho e mao de 14 individuos (9meííinas e 5 meninos) e dados coletados de 15 pessoasde um estudo de cíescimen+o loíigitudinal previo (10

Revista Naval de Odontologia - 2017, 44 (1) - Págiiia 6

A utilização da tração reversa no tratamento da maloclusão de Classe III de Angle:uma Revisão de Literatura

The use of reverse traction in the treatment of Angle Class III malocclusion:a Literature Review

meninas e 5 meninos), para formar o grupo controle.Os pacientes apresentavam idade cronológica médiade 11,5 anos Os pacientes foram instruídos a usar amáscara facial por, pelo menos, 14 horas, todos osdias. Os elásticos para protração aplicavam força de400 a 600 g em cada lado. Como alguns pacientesestavam no período ativo de crescimento ao final dotratamento, estes usaram mentoneira associada ao

aparelho intrabucal para contenção e controle docrescimento mandibular tardio O estudo obteve os

seguintes dados para o grupo tíatado SNA aumentoude 76.19º em Tl para 78.02º em T2 e 7l2B" em T3,SNB (Ângulo determinado pela interseção das linhasSela -Násio e Násio-Supramental) diminuiu de 80,18º

em Tl para 79.O7" em T2 e 78,94º em T3. No grupocontrole os resultados foram SNA aumentou de

78,6r em Tl para 78.81º em T2 e 79,60º em T3: SNBaumentou de 76. 73º em Tl para 7718o em T2 e 78,28ºem T3 A pro)eç;ao nos incisivos superiores e aretioinclinação nos mcisivos ioíeriores foisignificativamente maioí no grupo em tratamento. Arelação intermaxilar melhorou significativamente

Màscara facial com ancoragem óssea e expansãorápida da maxila

Esta técnica é semelhante à expansão rápida damaxila com máscara facial, apresentando diferençaapenas nos pontos de aplicação de força dos elàsticosNeste protocolo, são instaladas miniplacas na maxila.às quais são presos os elásticos que são ligados àmáscara facial Dessa forma. os elàsticos não são

ligados ao aparelho expansor, havendo apenas aancoragem óssea apoiada nas miniplacas (8)

KAYA et al. (8). em 2011, realizaram um estudono qual avaliaram os efeitos dentoesqíieléticos e nostecido moles do tratamento com màscaía facial do

tipo Delaire ancorada com miniplaca paía protrusão

maxilaí. O grupo de estudo foi formado poí 15pacientes. com aproximadamente 11 anos de idadeOs pacientes inicialmente usaram o aparelho deexpansão rápida da maxila As miniplacas foraminstaladas na maxila e a máscara facial foi a3ustadapara cada paciente e 100 g de força. poí lado. foramaplicadas poí elásticos entre as miniplacas e a màsr?arafacial A (or«;a foi aumentada para 3 50 - 400 g poí ladona segunda semana de tratamento. Os pacientesforam instruídos a usaí a máscaía durante todo o

tempo. Os resultados mostraram que a maxila foideslocada para frente. com aumento significativo noSNA, diminuição no SNB, a ancoragem ôssea eliminoua projeção indesejável dosincisivos superiores

Expansão rápida da rnaxila e mentoneiraEste protocolo consiste na realização da

expansão rápida da maxila previamente aotracionamento maxilar e à utilização de mentoneiracom ganchos para traçào reversa A mentoneira éutilizada para í:ontrole/redirecionamento docrescimento mandibular tanto horizontal quanto

vertical. Os elásticos para a tração reversa são presosnos ganchos soldados no aparelho expansor aosganchos da mentoneira (9)

PALMA et al (9). em 2m5, avaliaram os efeitosa longo prazo da ERM e da protração commentoneira. numa amostía de 22 meninas com

maloclusão de Classe Iil A idade ínédia das meninas

era de 9J ( + 0.6j anos. O grupo contrüle consistiu de22 garotas com Classe í esquelética tratadas apenascom aparell'ío fixo poí apresentarem problemasdentários As pacientes foram tratadas em duas fasesA fase 1 consistiu em ERM e protração maxilar commentoneira ímediatamente após a expansão, aspacientes receberam uma mentoneira occipital comganchos para protração. Os elásticos produziam umaforça de protração de 400 g cada e a mentoneiradevia seí usada 14 horas por dia, todos os dias. Aprotração da maxila continuou até que se atingisseuma sobressaliência positiva e uma sobrecorreç.ão domolar para Classe Il fosse obtida. A doraç;ao da íase lfoi de 16 (+ 0,4 anos). A fase 2 envolveu o uso de

aparelho fixo poí 2 a 2.5 anos. seguido de 2 anos decontenção com placa de Hawley. O tratamentoortopédico continuou com a mentoneira, usando-setíma força de 300 g poí lado. Este esttido observoumíidanças favoráveis na relação maxilomandibularapós o tratamento

Protração maxilaí com arícoraqem ósseaA protraç;ao maxilaí com aní:oragem óssea é

realizaóa com zí miniplacas fixadas duas na maxila eduas na mandíbula Elàsticos intermaxilares de Classe

nl são presos das placas na maxila às placas damandíbula (10)

DE CLERCK. CEVIDANES e BACCETTI (10). em

201C). realizaram íim estudo conuolado pata avaliaí os

efeitos de um ptotcícolo de tíaiamento para

maloclusão de Classe In, o qual consistia em

miniplacas instaladas «irurgir?ameríte na maxila e na

mandíbula coííectadas poí elástico intermaxilai de

Classe Ul. O çrupo tíatado foi formado poí 21pacierítes com maloclusão de Classí? IÍl tíatados com a

{êcríica da proha«,ao maxilaí com ancoíagem óssíaa e

o grupo controle foi formado por 18 pessoas commaloclusào de Classe IÍl. não íta{aóas Na observaç;ao

inicial (Tl). todos os pacientes apíesentavam

malocfüsão de Classe IÍl na dentição misía ou

permanente Quatro miniplacas foíam instaladas em

cada paciente sendo duas na maxila, na crista

infrazigomàtica do lado esquerdo e diíeiío e duas namandíbula. entre o lateíal e O canino As placas foramativadas 3 semanas após a cirutqia de insíalação. Aíorça inicial dos elásticos foi de 150 g em «ada lado.aumentandü para 200 g depois de 1 més e pai a 250 gapós 3 meses Os pacientes foíam oriernados atrocarem os elásticos todos os dias, pelo menos «ímavez ao dia Em comípaíaç'âo com o grupo contíole. ogrupo tratado apresentou melhora significativa darelação molar e da sobressaliência e não foi de{ectada

inclinação dos incisivos soperiores, enquanto houveprojeção dos incisivos inferiores

Máscara facial assistida cirurgicamentePara a protração maxilar assistida

cirurgicamente é instalado um aparelho de acrílico naarcada superior e os pacientes são submetidos a umaosteütomia LeFort í incompleta Após a recuperaçãocirúrgica. instala-se a máscara facial e aplica-se a forçade tracionamentü com elásticos que partem da placade acrílico à màscaía facial (11)

NE'v'ZATOGLU e KÜÇÜKKELES (11) em 2014,objetivaram avaliar os resultados a curto e a longoprazo da ERM e da protíação maxilar com màscarafacial assistida cirurgicamente. Este estudo foi formadopor 28 pacientes, com características de Classe Iílesquelética e dentária Os pacientes foram divididosem dois grupos. Casos com retrognatismo maxilaíconsiderado suave formaram um gmpo de 17pacientes, com idade aproximada de 11.26 anos Estespacientes foram tratados com ERM e MF Já os casoscom retrognatismo maxilaí de gravidade moderada asevera. formaram um grupo de 11 pacientes. comidade aproximada de 12.54 anos e foram tíatados comMF cirurgicameríte assistida. Os pacientes receberamanestesia geíal para a cirurgia e {oi realizada umaosteotomia LeFort I incompleta em cada um deles Amàscara facial foi instalada entre 15 e 17 dias após a

realizaÇao da «irurgia, com íorça aproximada de1872.73 (i 20L7) g. Os pacientes toram orientados acisaí a MF 24 moras poí dia atê alcançaí a relaç7aoóeníària Classe fl. o que aconteceu após 6 a 8 semanasde uso Após o íiso da màscara. eles foíam instruídos acontinuar seu LISO someríte duíante à noite, í)Oí umperiodo de 3 meses Após a conclusào do tratamento,fotam instaladas as placas de contençeio O grupo quefez íiso do expansor i ápido da maxila óevenam ativar opaía'haso do Hyíax duas vezes ao dia Foi aplicada àmáscara facial uma força de 947,06 g (+ 369,32) e estaóevetia seí usaóa 16 horas todos os dias. O íempo totalde ha{amento foi de 8.26 (+ 3,32) meses. Nestes

pacieníes íambém foi usado o sistema multibíacketsao final da píottaç;ao Foíam instaladas aS contençõesapós a finalização do traíameríío Foi alcançadoavanço maxilaí e mudaríça nos íecidos moles numcurto ptazo. Contudo. as alterações alcançadas não semostíaíam esíáveis no gmpo assistido cirurgicamente.ao contí-ário do grupo da ERM. em que se mantiveíameStàveis

Compaíação de diferentes proiocolos de tratamentoda Classe nl

CEVIDANES et al. (12), em 2010. fizeram o

primeiro estudo compaíando os efeitos do tratameoToda Classe IÍl íealizado com màscara facial em

associaç;ao à expansão rápida da maxila e à protração

maxilaí com ancoíagem óssea Foram analisados 55pacieníes, sendo 21 tíatados com a ancoragem ôssea e34 com rnàscata facial e expansão râpida da maxila A

Revista Naval de Odontologia - 2017, 44 (1) - Página 7

A utilização da tração reversa no tratamento da maloclusão de Classe III de Angle:uma Revisão de Literatura

The use of reverse traction in the treatment of Angle Class III malocclusion:a Literature Revievv

idade média dos pacientes com ancoragem óssea emTl era de 11 anos e 10 meses e em T2 era de 12 anos e

10 meses. Na amostra da MF/ERM a idade média emTl era de 8 anos e 3 meses e em T2, de 9 anos e 10meses A duração do tratamento foi de 12 meses parao tratamento com ancoragem óssea e de 10 mesescom a MF/ERM Na ancoragem óssea, as miniplacasíoram ativadas 3 semanas após a cirurgia, com forçainícial de 150 g em cada lado. A força foi aumeritadapara 200 g após 1 mês e para 250 g após 3 meses Ospacientes foram orientados a íazer a tíoca doselásticos uma vez ao dia e usá-los 24 horas por aia lao protocolo seguido pelos pacientes que foíamtratados com MF/ERM consistia em fazer a auvação tjciexpansor maxilar uma ou duas vezes aü dia atêalcançar o comprimento [ransversal dese3ado Emseguida, eles receberam a níàscaía facial e os elàsüioüsdesta foram presos ao expansoí e ativaaos com umaforça de 300 g nas duas (-rimeiyas serrianas e depoiscom uma íotr,a de 500 g COITI uSO durante 14 horaspor dia. No gmpo com aríí:oraqem óssea, a melhorana relação mola+ íoi sigí-iifícativamente maior e houvediferença significativa na pto3eÇao dos incisivosinferiores (6,.2º m.3ioí que no grupo ERM/MF). Osresultados mostraram que a ancoragem óssea induz aum maior avaríço da maxila

DISCUSSÃO

Com base nos estudos apresentados,observou-se que a maloclusão de Classe [?1 pode serinteííeptada píecocemente e, quando a maxila for ofatoí etiológico primário, óeve ser priorizado o seuí'ediíe.:ionamento. Entíetanto, os estudosapíesentados são controversos quanto à idade emque cada terapia aeverá ser seí iniciada. Na maioriados estudos de pacientes em que o protocolo foi deERM/MF, o iníciú do tratamento foi entre 7 e 8 aíios deidade (S, 13, 14). Potem, nos estudos eín que houve acorreçao da maloclusáo de Classe IU através datitilização de miniplacas, a média de idade para o iniciode tratamento foi maior, tenôo os pacientes umamédia de 11 anos (15-17). podendo chegaí a teí maisde 14 aüos de idade no início do tratamento ( 15. 18)

uesmo quando o sucesso da teíapia ealcançído, ainda resta dúvida quanto à suaestabilijade Portanto, quando a íinalização ocorreantes da maturação esquelética, alguns autoresoptan pela sol:+recorreçao como medidacnmpe'ísatória. caso o crescimento da rííaxila ou damandíbula seja desproporcional. Para alguns autoíes,es+a sorecorreç;ao foí alcançada com a obtençâo deuína ríaior sobressaliência (7, 19), enquanto outrosoptaran por colocar os pacientes numa relaçãodentàr:ideClassell(6,9.11,14,18,20.21)

I» fim de obter respostas mais fiéis em relação àestabildade do tratamento, ALMEíDA et al (13), em20]S, e RAMOS (19), em 2014. realizaram uínacom4:ínhamento a longo prazo de pacientesisoladcs RAMOS (19) observou que as alteraçí5es

favoráveis alcançadas ao final da terapiapermaneceram estáveis. ALMEIDA et al (13)acompanharam um paciente e este continuoumelhorando a sua relação maxilomandibular. Ospacientes destes estudos aderiram adequadamenteao tratamento. Porém, MASUCCi et al (21), em 2011,em um estudo longitudinal, avaliaram 22 pacientes eelT'i 6 casos houve recidiva. Estes indivíduos querecidivaram. ao';erem comparaCJos com o gupo óesucesso. apresen'tavam uríí .ilío grau de severi«kie daííialoclusão. Somado a isto. dos 6 que íecidivar:im, SmOStraTam LOOpelaÇaO mO(leraC]a 3Cl lOn00 dOtratameíuo e someííte l a«beí'iu rotretameni?e Os

autoreb, então, í:oncluiram que a falta de cc»operaçâoe a desarmonia íacial da malocltisão de Classe ?íl são

fatoíes que contribuem para recidiva.Em relação à pro3eção dos incisivos devido ao

uso da MF ou MF/ERM, os tíabalhos apresentaramresultados diversos. ARMAN, TOYGAR e ABUHULEH(7) e MASUCCí et al. (21) realizaram estudo com grupocorítrole e encoríttaram diferença na pro3eção dosincisivos superiores durante a comparação dos doisgrupos. MASUCCI et al. (21) relataram aumento naprojeção dos incisivos superiores, eíiquanto os outíosautores relataram ter haviôo óiminuiç:ao óa projeçãodOS InCISi'vOS superiores< mesmo COm a aplicaçao deum protocolo de tíatamento parecido. no qual ospacientes fizeram uso do eXpal'iSOr maxilar seguidcipor uso da rí;ascaía íacial por 14 hoías. COm diferent;ade apenas 100 g aplicada íios elásticos 600 í,) paíaAFIMAN, TOYGAFI e ABUHULEH (7) e 500 g paiaMASUCCÍetali21)

A aíícoi.x)em ossea mostíoi?i .:omo uííla dí7suas melhoí'es varítaqens, a protíusào da n'íaxila. semque ha)a inclinaçáo de:lavoíavel dos óeníes lLi?l lei17) esta vaíítaqem da anccií-a0Bm ?jssea oi.i,'uteytanto quandü a píOn3Çâí:i +r)i íeita m)aín?1ci y»ia<-i«»presas na maxila e na mandibula. r?lcian+ci cli,ian«?írH? rr?iiancoi ada a mab«aírç raClal de D.laií. ,..it?i I.Cl s,li?uí(i

de KAYA et al (8). E';ta van+.igen'i das IT'iirllpl.?lt:3Soi:orre devnjo aú Lali'.i das íoíí,aS estaíem :.en«?li':transriuudas dnetamenie ací IZIS,ú m.a.íilaí e

ínandibulaí. ú que riàci .lii:oríe .?i:im .ç líl.3Sl?.3í = í.:í,i.ilpois a +oíça é tíansmitida aO!. =iemeííi?os deíííaiií:is,h.ivernjo tam'oêm eteii.ú ?=ii=i?íootii.o .ilem :'çí2.

oriopedico

CONCLUSÃO

De acoídcí coní a Revisào je LiíenliiiJ

apíesen[ada. concli?ii-se que a tiaí,-.ãt:i iH»ií-'i'.a claLTlaXlla é uíYl !L3tarl'lell{o @fll.aZ lía Illlenrerll,à(l I-Il)desenvolvimento da '.?la';se ií] esqueleni'a, i'(íll'iíeSLlltadOS SatlSfalOno: 3 I:lJílCl e Il)IlgCl ?líazl:?l, No?,31'tugCíS IqUe .-Il)LeSell{àT.4m àl,l:lll'lpallhàll'l@n{?)longitudinal Ck)S pat:ieníes rCll 1.11:l bll/el l-ClnSt.it.31 .3estabilidade ijOS íesulxaóo= obtiijos I:úllí .35 i6=í'».hs

teCnlCaS de [íaÇaO {evelSa pl){ 3!e 15 .3núb COllfüdí:ldevido ao desenvcilvirí'ienío reí:eiíte s íe«rur?.g CCll'll

miniplacas ainda nào apyeseni?a eSíuíjí;i(.loíígitudinai:

A idade média ideal que o paciente deve terpara ser submetido ao tratamento com tração reversaé de 7-10 anos, previamente ao início do surto decrescimento. Entretanto, paía utilização de miniplacas,devido à necessidade de aguardar a erup(ão docanino inferíor permanente. a idade média dospacientes aumentou, mas sem comprometimento dosresultados.

ABSTRACT

The aim of this study is to revievv the currentLiteratuíe about maxillary protraction. Specifically.veri(y the ideal aqe to start therapy for maxillarypíotíaí:tion the Jifferí?ni techniques used for itsimplementation and loíig-term stability ot thistreatment Protocols vvere checked thaí used only theíace mask, combined tace ínask vvith rapid maxillaíyexpansion, facial mask hith bone anchoíage íapidmaxillary expansion associated with the chin cup.maxillary protraCtion with bone anchorage, face maskassisted suígically and comparison of differentprotocols to Class íli treatment. Accordinq to thepreserítea literature revievv, the maxillary protraction isaíi ettective íreatment with short and long-termsatisfactoiy íesults, with changes both in the maxilla.mandible .311(1 iní:linanon of the anterior [eeth. The main

[echniques íCíí ieveíse tíacnorí are rapid maxillaryexpansion and íace maSk, i:hincup with hooks to(evel?se IlactlClí'i, aííd mlnl-plaíeS allChOl'ed In thezygomaíu? bone and mandible and use ofiní@ím.3yillaiy «:lasi Ill elastií: Keywords. E-xtíaoíalri.x+n:in açi??fü.ini.e') Maloi.'(fü-iioíí, Angle ClaSS íll.1:11 +hl:idOíllll: .31lC'r'l{:líage píí-íl:eduíeS

REFERÊNC?AS BI8L10GRÁFICASl l'l. Il+ll Vvh' klPlll' HW '..1l ?EI l)k.l Cll ica'l(Illllà tl)I1{empõl'al!ed Sa ed'Áll l -Ií- IAI IsllL? Í Ik+-[lkl -'1.1 i .'

., l'Jll.'ylol ?. kl- ' .11 i?.llkll!Iló ?lª -a?) Wlu '?P Ifü Il!Ill:? ':»l.l?l(I'D[]l ?'l Koogan. iggí-{ r»i-uul +ll í Kíl lllll P Aslllldwa 'I RoSdlvsldlli SW Vel Y êal'li laCe ITlàstyí?ei -?>1 ii i ? .is>' m ? riiiiíi;i i Àl ii)iií :.?i lílllll I }gg? i41 349- {55í rzyiií' i. Hdlli ii IUIII í ?.'pviúii : %«.h masy íhei 14V Jíecís Iri íWQ ikelei.alIIIAIIII líll Ill )I?.ll,yl€ -Il li=lllàld 41lbie? I?. INIILI .k€lffiAl i:lais ni InalOcCluSiOlíàllL!Ir' IlíLll.ll.l 41lllgª'll':?lk-Rá;.

' l'iii='g +'lhl I'iile'r 'R '-eçl'?oiri(niu' ehsi.'s i3! ':umbnieC] pala{al--ylAI I1ll Il l !Ill I I.l? -Ill.ly ILlsl dpy Jl l ':laS{ íll IndlüL(luSIOlí Anglí: OLlrlo(]199816íl(3)1217-224.(?=l.ll'lló l'íl 11.!Il!?: L. ª-a91Tldl':L'='lllgei eTllal ll'ldXlllalJ iJLO{laCllOõ Wlíh=liAl?%lllll Il? 'Jai'?a i:ll i?ÀTlff{ll{. Ill nl# illlllldly mlXed. àlli:I lale mlxerJ?lWllll!Il .ll? { Il .lil.illlllllllr?l lôlll,v41@l'llsie ;Illd} àlTl l OlthOll Oell{OiaClal' .'i Ll?? ?( ,'Illlll liii? l l ' "?l nb'=íl»ll

-' >li?lAll À. il 1414.ll l í.l 2íL]vlllllsil í IAlllóllol! ?)I llléXllldl Y plOl.lac{1011 àl!Cl!i».-ií .ipyilisi?i,h íhsiaçi» ii: :?lavs». ul >alieiii:. füi l Oí!nua:] 21)1.)6 Ma'y.'l814) 3)13?gg;

l A.ÀYA l-{ í.Uk..]{}Hlíill i K.lll B la.dl { €llel:14 l)l TaLemôSk Ileà{mdn{

Il ?l:Lll.llell Wllli Illilllplíilfa ITlkal 'IlleLllàl.e IQII? ITlàXlllal V expanSiOnS alld., ?,íi isíi ii'íu?ii is. .i yiiii ': :ii.ít.í, rsnqie oi ííiob 20l l Êeb.8'1 14).b39-o46'4 ??llll.s II I%iWlíl.ll-'.l.lllZ N l-Il@l:l MD. àlall:orl IA LUllq-lellTl {{ablll{7 0{l .yllll l l I.lXlll..il I .aylAl l}II Il l ,IJllll}Il lí-d Wlíh ?'lll{ Il'll(i +)íí)[1 aC{101 l íOllOWed byíiysii «çiçiiisi ii 2- -Il i.4ii- ??n rr»iç 2í.' i S.8'a l,g) l)l)- 27}Ill Ll;? í?füclí Hl. ?.-0laàLlí.-s l EI!CCell1 + DelllOTaClal effeC{{ ol bune-Àlsll,IIWI} IllaXlllAl} pllllldC{1011 À :lxíll)Ileó S{ud} L)l consecuíivelVIli,sld.] 'l.«{- ill 4ALlfflll} Alll l @llhOcl Den{ülacial Oílhop 20lONílí ilHi'»i?i'." )81

i i [email protected].«ll,Ilglkl a. Kuiauk}eleai hl L.xlq-lellTl l'elklllS aí suígically .iisis+edm,ixill.ii 7 (Ill.lll.{l ílílll v'. ii?qolai laceixiask Aiiqle CJhOd 2í)14 Maí 84lí)l lyill' !i.ll]'l

Ij IleVll.tsllrs l ISaCldríl + €lallcrll L IvlCNaLl!al'a lí IA. De ClelCk H

Revista Naval de OdonToloqia - 21)17, 44 í l) - Paqina 8

A utilização da tração reversa no tratamento da maloclusão de Classe III de Angle:uma Revisão de Literatura

The use of reverse traction in the treatment of Angle Class III malocclusion:a Literature Review

Compaíiion of íwo píoíücolx í0í maxillaíy píoííacíion: bone anchoísvetsus lace mask wiíh íapid maxillaíy expanxion. Angle Oííhüd. 2010lan;80 (5):7g9-806.

13.Almeida RR, Alessio lunioí LE, Almeida-Pedíin RR, Almeida MR

Pinzan A. Vieiía LS. Managemefü üf íhe Class lÍl malocclusion íyeaíedwiíh maxillaíy expansion, íacemask íheíapy and couec+ive oí+hodon+irA 15 - yeat íollow-up. 1. Appl. Ckal Sci. 2015;23 (1):101409.14.Naídoni DN, Siqueiía DF Caídoso MA, Filho LC. Cephaloíneííicvatiables used ío píedicí íhe success ol ifüeícepíive Itea{men{ wiíh íapidmaxillaíy expaniion and lace mask. A longiíudinal síudy Den+al Ptess lOííhod. 2015 Feb?20 (1 ):85-%.

15.Bacceíti T, De Cleíck Hl, Cevidanes LH. Fíanchi L. Ivlí'ííphomelíir

analysis oí ííeaímefü effecís oí bone-anchoíed maxillaíy píoííacíion inííowing Class III paíiefüs. Eut 1. Oíthod. 2011:33 (2):121-125.16.De Cleíck Hl, Comelis MA, Cevidanes LH, Heymann GC, Tialloch CIF.Oííopedic ííacíion oí íhe maxilla wiíh miniplaíes: A new petspec{ive íoíííeaímení ol mií:líace deíiciency l Oíal Maxilloíac. Suíg. 2009:67(10):21)3-2129.

17.Heymann GC. Cevidanex L, Comelií M, De Cleí«k Hl, Tullüch CIF.Thíee-dimenxioíial analysis oí ma»íillaíy ptolíac{ion wiíh ifüeímaxillaíyelasíics ío miniplaíes Am ]. Oíthod. Den+oíacial (í+hop. 2010:137

(2):274-284.18 Yilmaz HN., Gaíip H. Saíilmií T Kurukkele!. N. COííiCOíOmy-a{SiS+edmaVillaíV OLOILaCl?iõn Willl (í.ele{Rl anCl'ítlLaQe and Cla{! lÍÍ elaSíiC{ Angl€

Oííhod. 2015;8S (1):48-57.19.Ramoi AL. Clasi lÍl {íea{meo{ using íacial mask: s+ability aíteí 10 yeaís.DeníalPíesxl.Oííhod.20l4AugJ9(4):123-35.20.Bacceííi T, Pey D, Angel D, Obeííi G, Mr?Namata lí IA. Mandibulaíceívical headgeaí vs íapid maxillaíy expandeí and lacemask foíoríhopedic Itea{meo{ ol Class Ill malüccluxiün. Angle Oíthod. 2007;77(4):619-624.21.Maiucci C. Fíanchi L, Oelíaia E, Mucedeto M, Cozza P, Baccetíi T

Síabiliíy oí íapid maxillaíy expansion and {acemask íheíapy: A long-teímconííolled sfüdy. Am. 1. Oííhod. Deníoíacial Cííhop. 2011;140 (4):493-5ü0.

A

i

?

WJl

k

Á

lal

CMAM de

Odontoclinica

;»o i-zctânt:nnjV

ríl

Central da Marinha recebe o prêmio

ptregue/pelo VA (Md) Edmar, DSM,fl;2tob@'Dirdpr da OCM.

u]

klN

k

?p

l?

1

OrsNIJ

jq

tif?7?l 'g'-i

».

4

S

qi

m i

i

LlF

L

íF

ml

l

Au

k r

11

i

P

k ra

rú @

*4! :%*. l

J

.)[%

'Ml'7flk "s-i?A&-4?

?W

J7

)1]

1

11

í

1

1

1

J1

1

1

jr

Á!!':;r '

r

3

í

k j

aÁw

(l

ír

l?-

!

1,

««

-1r

i la'l ?'í!

r

Pl

P jJ

llL

l1?

s

tn.

j%

1kl

r

J

í.j

lr

7r

j

rr

Wj

ê

Ji<1

r

J

!

aw

r

r

;4:r

?M!Jj?% /'1

11

íi!

í

%a

wíí

lffi

í?

/« -'s4/

q

{

'àw#",m j

L1

j

J!

NavJ le !!ai

I l w

!m I i i

ii