A2 Videoaula Online LTR2 Aspectos Historicos Textuais Lingua Portuguesa Revisao de Conteudo

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  • 25/04/2014

    1

    Aspectos Histricos e Textuais da Lngua Portuguesa

    Reviso

    Profa. Ma. Gilse T.Lazzari Perosa

    A expresso "ltima flor

    do Lcio, inculta e bela"

    o primeiro verso do

    poema Lngua

    Portuguesa, escrito pelo

    poeta brasileiro Olavo

    Bilac (1865-1918).

    Latim

    Lngua primitivamente

    falada no Lcio, antiga

    regio da Itlia, cuja

    existncia est

    documentada desde o

    sc. VI a.C.);

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    Latim

    No possui mais

    falantes nativos;

    a Igreja Catlica a

    utiliza para fins rituais

    e burocrticos;

    A lngua portuguesa

    originou-se do latim

    vulgar, lngua falada

    pelas pessoas do

    povo e pelos soldados

    romanos.

    No fim do sculo

    III a.C., a lngua

    portuguesa

    comeou a

    desenvolver-

    se.

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    Nos sculos XV e

    XVI, com a

    expanso

    martima, o

    idioma espalhou-

    se por vrias

    regies da frica,

    sia e Amrica.

    Lngua

    portuguesa a

    stima lngua

    mais falado no

    mundo.

    Bilinguismo ou multilinguismo: lngua

    portuguesa convivendo com uma ou mais

    lnguas diferentes.

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    Pidgin: primeiro estgio da comunicao entre

    os colonizadores e colonizados. Mecanismo

    precrio, do qual se faz uso rudimentar do

    vocabulrio das duas lnguas, sem qualquer tipo

    de norma gramatical.

    Crioulizao: falares que nascem do contato

    com lnguas diferentes .

    Galego-portugus: nome dados pelos estudiosos

    lngua portuguesa antiga.

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    Notcia de Fiadores: texto manuscrito em

    1175, considerado o documento mais antigo em

    lngua portuguesa.

    No Brasil alm das diversas

    lnguas indgenas, misturaram-

    se tambm ao portugus, o

    espanhol e o francs, as

    lnguas africanas e

    posteriormente, com a

    imigrao, o italiano,

    alemo e espanhol.

    Os imigrantes alfabetizavam seus filhos na

    lngua materna. Em 1921 o governo brasileiro

    proibiu a alfabetizao em outra lngua.

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    O bloqueio imposto alfabetizao em lngua

    estrangeira era ao mesmo tempo um bloqueio

    cultura e memria dos imigrantes.

    A lngua um

    organismo vivo e

    muda e se

    transforma, variando

    de acordo com o

    falante.

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    A Filologia uma cincia histrica que tem por

    objeto o conhecimento das civilizaes

    passadas.

    Lingustica: cincia especulativa e o seu

    objeto formal a lngua em si mesma, a

    lngua como fato social da linguagem.

    Fontica: estuda os sons da lngua,

    enquanto entidade do aparelho fonador.

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    Dgrafos voclicos: ocorre quando as letras M e N

    aparecem no final da slaba, indicando que a vogal

    anterior nasal (tampa, sempre, ndia, tenda

    etc.).

    a lngua portuguesa chegou aqui com os

    colonizadores e se disseminou pelo pas inteiro

    por meio transmisso imprpria.

    At o sculo XVI, em

    relao colocao

    pronominal, predominava

    na lngua portuguesa a

    prclise (Me d um copo

    dgua) e essa tendncia

    permanece at hoje no

    portugus brasileiro.

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    A morfologia derivacional ocupa-se em estudar

    os processos de formao das palavras.

    composio

    justaposio

    Composio: processo de formao lexical que

    consiste em formar uma nova palavra pela unio

    de bases (geralmente duas).

    A composio pode ser por

    justaposio (guarda-roupa)

    e por aglutinao

    (aguardente), cujas bases

    se fundem, perdendo e/ou

    ganhando letras para

    formar outra palavra.

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    Derivao

    Prefixal (in+feliz) Sufixal (feliz+mente) Parassinttica (en +tarde+cer).

    Bio: prefixo de origem grega, faz referncia a

    diferentes noes de vida, conscientizao

    ecolgica das ltimas dcadas...

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    Prefixos: ANTES DO RADICAL

    Sufixos: DEPOIS DO RADICAL

    Criao por composio expresses

    palavras conhecidas

    expresses ideomticas do conhecimento cultural

    chutar balde boi dormir - ovos

    - praia

    chutar o balde , pisar em ovosconversa pra boi dormir

    Campos marginais do lxico

    ANTROPONMIA:nomes prprios de pessoas - prenomes ou apelidos de famlia, explicando sua origem, evoluo e variao em funo de local, poca e costumes.

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    BAGNO (2011): quando se estabelece uma norma-

    padro, ela ganha tanto prestgio social que todas as

    demais variedades so consideradas imprprias,

    inadequadas, feias, erradas, deficientes,

    pobres...

    Norma Padro: usada na literatura, nos

    meios de comunicao, nas leis e decretos do

    governo, ensinada na escola e explicada na

    gramtica.

    Variao Lingustica Diacrnica: a lngua

    muda de gerao para gerao.

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    Variao Lingustica Diatpica: diferenas que uma

    mesma lngua apresenta na dimenso do espao,

    quando falada em diferentes regies de um

    mesmo pas ou em diferentes pases.

    A inveno da imprensa por Gutenberg acelerou o

    processo de produo de obras literrias e

    didticas, fazendo com que o mesmo texto

    chegasse a um nmero maior de pessoas.

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    A democratizao e a generalizao do ensino

    expandiu a educao a todas as camadas da

    populao, fornecendo livros didticos e de

    literatura.

    O advento dos meios de comunicao de massas

    (rdio, televiso, jornal, internet, etc),

    revolucionou o mundo moderno ditando padres

    comportamentais e lingusticos.

    A fixao da ortografia no aconteceu de forma

    rpida. Um sistema ortogrfico se cria aps a

    resoluo das divergncias quanto maneira de

    representar e pronunciar corretamente as

    palavras.

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    At o final do sculo XVI, havia a preocupao, por

    parte dos gramticos, em reproduzir fielmente os

    sons ouvidos na fala, o que podemos denominar

    de ortografia fontica.

    1572 a 1911: volta ao passado etimolgico da

    palavra. A preocupao era representar a escrita

    de acordo com a etimologia da palavra. Foi

    responsvel pela grafia de palavras como

    homem, pharmcia, hermito, facto,

    cmodo, entre outras.

    Dessa poca sobrou de herana palavras iniciadas

    com a letra h, que nunca foi pronunciado em

    posio inicial, portanto, apenas uma conveno

    resgatada da grafia latina.

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    1911: busca pela recuperao fontica,

    suprimindo os excessos voclicos e consonantais

    vindos do latim, com uma importante reforma

    ortogrfica em Portugal.

    1931: Brasil adere a reforma de Portugal e por

    algum tempo Brasil e Portugal adotaram as

    mesmas diretrizes.

    1945: uma comisso binacional props outra

    reforma para ajustar a anterior. Somente Portugal

    adotou as medidas e, assim, os dois maiores

    pases de lngua portuguesa tiveram a ortografia

    diferenciada.

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    1990: assinada por todos os pases de lngua

    portuguesa a unificao da lngua portuguesa.

    2009: Novo Acordo Ortogrfico entre em vigor no

    Brasil.

    Registro das palavras: imprescindvel para que no

    se perca a ortografia estabelecida. Esse registro

    realizado pelos lexicgrafos.

    Lexicgrafos: elaboram e organizam os dicionrios,

    referncia para a elucidao da grafia das

    palavras.

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    Gramticos. escrevem os manuais de gramtica

    para estabelecer padres.

    Gramtica Normativa ou Prescritiva

    Gramtica Descritiva

    Gramtica Histrica

    Gramtica Comparativa

    Gramtica Normativa ou Prescritiva:

    prescreve as regras, normas gramaticais de uma

    lngua. Admite apenas uma forma correta para a

    realizao da lngua, tratando as variaes como

    erros gramaticais.

    Criticada pelos

    lingustas.

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    Gramtica Descritiva: explica as lnguas como

    elas so faladas. Mesmo que os falantes no

    utilizem a forma padro da lngua, jamais usar

    uma diversidade que no seja usada por algum

    grupo social.

    Gramtica Histrica: estuda a origem e aevoluo histrica de uma lngua.

    Gramtica Comparativa: dedica-se ao estudo

    comparado de uma famlia de lnguas. O Portugus

    faz parte da Gramtica Comparativa das lnguas

    romnicas.

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    Escola e Professor: responsveis por ampliar o

    conhecimento dos alunos. Contribuem para a

    formao da personalidade dos alunos, sendo

    mediadores desses valores.