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CDL Botucatu União Botucatu Botucatu Ano 3 - Edição 28 - Maio de 2018 Reencontro 1ª Turma de Medicina da FCMBB comemora jubileu de ouro Mês da noivas Ateliê une atendimento e produtos exclusivos para as noivas Distribuição Gratuita AAB CELEBRA 100 ANOS DE GLÓRIAS Clube chega ao centenário com história invejável de conquistas no esporte botucatuense

AAB CELEBRA 100 ANOS DE GLÓRIAS - ACE Botucatu... · entanto, vivencia escassez de grandes e signi cativos eventos, como feiras agropecuárias, industriais ou esportivos. A ausência

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CDLBotucatu

União

B o t u c a t uB o t u c a t u

Ano 3 - Ed i ç ã o 28 - Ma i o d e 2018

Reencontro

1ª Turma de Medicina da FCMBB comemora jubileu de ouro

Mês da noivas

Ateliê une atendimento e produtos exclusivos para as noivas

Distribuição Gratuita

AAB CELEBRA100 ANOS DE GLÓRIASClube chega ao centenário com história invejável de conquistas no esporte botucatuense

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B o t u c a t u

Expediente

Revista Destaque - Distribuição Gratuita e Dirigida

Revista produzida pela União ACE/CDL Botucatu

Rua Curuzu, 565, Centro. Tel: (14) 3882-0010

www.cdlbotucatu.org.br

Horário de expediente do SCPC Segunda à Sexta das 08:00h às 18:00 h

Presidente

Emilio Angella Neto

Vice Presidente

Donizete Aparecido Manzini

Secretários

Carlos Roberto de Souza e

Mario Eduardo P. de Almeida

Tesoureiros

Julio Calonego e Rafael Trevizoli

Conselho Fiscal

João Batista Correia Ribeiro, Carlos Roberto

Dorini e Jose Roberto Carrega

Suplentes

Ricardo de Campos Dorini, Marcelo

Michelim e James Sales Pereira

Conselho Deliberativo

Carlos Alberto Fumes, Adilson Marcus Victal,

Marcia Inês Bravin Angella e

Wilson Cesar da Cruz

Membros

Luiz Guilherme F. de Freitas, Sacae

Watanabe, Ricardo José Pauletti, Luiz R B

Peres, Maria A Sartor de Oliveira, Marcos

Antonio Garcia, Geraldo Inacio Silva Filho e

Antonio Cecilio Junior

CDLBotucatu

Periodicidade

Mensal

Tiragem

1.000 exemplares

Diagramação

Jornalista Responsável

Flávio Fogueral MTB: 34.927(14) 99795-9210

Impressão

Gralar - (14) 3812-5700 - São Manuel

Erica Lopes - [email protected](14) 99819-3753

Quantas celebrações e ocasiões especiais vivemos nestes últimos dias.

Primeiro, pela intensidade e emoção que o Dia das Mães proporciona. Segundo mês com maior uxo de vendas para o comércio, a data certamente promete ser positiva para o varejo. A projeção é que o volume seja 3% maior do que o ano passado, segundo a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Mas, além dos tradicionais presentes, todas as mães merecem nosso reconhecimento e afeto. São elas o símbolo maior do amor e perseverança.

A relação entre mãe e lhos (as) pode ser traduzida em algumas histórias de empresas que começaram com o exímio comprometimento dos familiares. É a união que constrói laços afetivos e, principalmente, ajuda a trilhar caminho de sucessos.

Não dá para falar apenas sobre o Dia das Mães. Há muito mais. E, com certeza, todas as atenções se voltam para uma conhecida “Veterana”. Um

dos principais orgulhos que nossa cidade possui, a Associação Atlética Botucatuense chegou, em abril, à invejável marca de 100 anos. São tantas conquistas que trancendem centenas de troféus e medalhas. Unidos por uma paixão única, o futebol, alguns botucatuenses ousaram e criaram essa potência esportiva e social. Tantos atletas de nome que surgiram nas piscinas, quadras e campos do clube que hoje, tem mais de 4 mil associados e 10 mil dependentes. É mais do que a população de cidades da região. Ao presidente Jânio Gonçalves, todos os cumprimentos à equipe que trabalha incansavel-mente para que os associados possam sempre ter a melhor estrutura e, claro, os melhores serviços. Parabéns AAB pelo centenário. E que venham mais conquistas e celebrações!

PALAVRA DO PRESIDENTE

Muitos motivos para comemorar

Emilio Angella Neto Presidente da União ACE/CDL

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ÍNDICE

4 ECONOMIA|Inadimplência tem maioria masculina em botucatu

TECNOLOGIA|Registro de marca garante a identidade da empresa

DESTAQUE|Linda Noiva traz conceito personalizado na hora do casamento

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ANTIGOS ASSOCIADOS|Viju Confecções é tradição em moda plus size

ESPECIAL|Histórias de mães e lhas empreendedoras

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CELEBRAÇÃO|Os 50 anos da primeira turma de médicos da FCMBB

SEBRAE|O caminho de empreender

CAPA|AAB 100 Anos: As conquistas do clube de todos os botucatuenses

VOCÊ SABIA?|Estação Ferroviária: um cartão postal de muitas histórias

22 AUTOMOBILISMO|Puma escolhe Botucatu para abrigar sua nova fábrica

18 SUSTENTABILIDADE|A energia limpa e econômica que vem do Sol

19 GASTRONOMIA|Bolo de doce de leite com proteroles

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Destaque | Maio 2018 4

ECONOMIA

Homens na faixa dos 40 anos foram os maiores devedores no comércio de Botucatu em 2017. É o

que aponta estatística da União ACE CDL, com base no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) Boa Vista. Em valores, o total acumulado de débitos não quitados pelos consumidores foi de R$ 1.522.744.

O cadastro aponta que 1447 clientes foram incluídos no cadastro nacional de inadimplentes. Por sexo, homens representam a maioria (1284) dos protestos, com a faixa etária de 25 a 30 anos sendo as mais frequentes (378 registros). Somente neste aspecto, o montante de dívidas chega a R$ 164.409. No sexo feminino (163 negativa-ções), os maiores débitos estão na faixa etária de 30 a 40 anos, com 41 registros no cadastro do SCPC Boa Vista. Nesse total, 1176 consumidores apresentam apenas uma única negativação. No entanto, 269 clientes apresentaram de dois cinco registros no cadastro de devedores. Dívidas na faixa dos R$ 500 foram as predo-minantes em Botucatu, com 1.180 registros, somando mais de R$ 313 mil em débitos.

Em montante de valores, o maior débito registrado pela União ACE CDL / SCPC Boa Vista foi encontrado na faixa etária de consumidores acima dos 50 anos. Somente em

2017, esses consumidores foram os responsáveis por contabilizar R$ 95.835,26 em dívidas não quitadas.

O período de permanência dos clientes na lista dos devedores é estimado em mais de 24 meses, com 870 ocorrências, totalizando R$ 653 mil a receber. Mais de 750 consumidores caram com o nome restrito para crédito por tempo médio de doze meses, sendo que isso provocou impacto consolidado em R$ 816 mil em 2017.

Presidente da União ACE CDL Botucatu, Emílio Angella Neto, salienta que uma série de medidas foram adotadas nos últimos meses para reforçar a quitação de tais débitos. Uma delas foi a implantação de um sistema online, no site da entidade, para a inclusão e exclusão de registros de débitos. “O associado, além de consultar o perl do consumidor pode realizar da própria empresa a inclusão e exclusão dos devedores. Esse aperfeiçoamento do nosso sistema online desburocratiza o procedimento, proporcionando mais facilidade e eciência para os associados”, salienta.

O presidente reforça que o nal da obrigatoriedade da emissão do Aviso de Recebimento (AR) no Estado de São Paulo, em janeiro, impactará diretamente na inclusão dos devedores. “Há uma redução dos custos para esse proces-so, sendo que agora não há mais a necessidade em comunicá-lo através de carta com AR, sendo suciente o envio de uma carta simples, assim cumprindo o que determina a Lei”, reforça Angella.

PERFIL DOS INADIMPLENTES EM BOTUCATU

Dívidas nas faixa dos R$500 foram as mais comuns em Botucatu

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EVENTOS DO SETOR RURAL GERAM IMPACTO POSITIVO NA ECONOMIA

Destaque | Maio 2018 5

ECONOMIA

Botucatu é pólo regional de desenvolvimento e concentra grandes indústrias, centros de pesquisa e

ensino, além de um comércio pujante e variado. A Cidade, no entanto, vivencia escassez de grandes e signicativos eventos, como feiras agropecuárias, industriais ou esportivos.

A ausência de eventos intensicou-se com a proibição, a partir de 2008, dos rodeios e provas de laço, por parte da Lei Municipal 4.904/2008, que restringiu totalmente o uso de sedém em touros ou outros animais. Uma alternativa à legislação é apreciada pela Câmara Municipal, onde uma emenda pode permitir novamente a realização de rodeios ou eventos similares em Botucatu.

Enquanto o debate se intensica no município, outras cidades colhem signicativo incremento econômico por causa de eventos do setor agropecuário. Um dos exemplos é Avaré que recebeu em abril, o 28º Congresso Brasileiro do Quarto de Milha- promovido pela Associação Brasileira do Quarto de Milha-, com público estimado de 6 mil pessoas por dia. Segundo a Revista Quarto de Milha, especializada no segmento, o impacto na economia é amplo, atendendo aos mais diversos segmentos do município. Foram disputadas provas de Trabalho e Conformação.

Mas, além do viés esportivo, eventos como o Estima-se que a economia avareense receba, nesta edição do evento, mais de R$ 7 milhões, oriundos de gastos com hospedagem, alimentação, combustíveis, lazer e o comércio, em geral.

Outro exemplo é a Facilpa- Feira Agropecuária Comercial e Industrial de Lençóis Paulista-, uma das maiores e mais estruturadas festas agropecuárias do Brasil. Com mais de 40 anos de tradição, reúne milhares de visitantes, que frequen-tam exposições diversas, eventos como cavalgada e resgate do mundo tropeiro e o rodeio. Além de duas semanas repletas de shows com os maiores nomes da música brasileira.

Emílio Angella Neto, presidente da União ACE/CDL Botucatu, reforça a importância de grandes eventos para a economia local. Porém, ressalta a necessidade de se planejar e ter amplo debate para a preservação dos direitos dos animais, no caso dos rodeios e ainda, o aumento da scalização contra rodeios clandestinos que são comuns no interior paulista. “É inegável que exposições, feiras e congressos são importantes para o município já que aquecem os setores de comércio e serviços. Mas temos que ampliar este debate, tendo em vista que a dinâmica de negócios mudou”, salienta.

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Onome diz muito sobre você. Isso vale também para o

mundo dos negócios. Uma marca representa a identidade que o

consumidor terá com o produto ou mesmo a empresa. Muitos empresá-rios (as) não se atentam, mas garantir o direito pelo uso do nome criado é

um dos fatores mais importan-tes na hora de se iniciar ou garantir a tradição de um negócio de sucesso.

Para isso, a legislação brasileira contempla série de procedimentos chamado Registro de Marca, previamen-te estabelecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI. O órgão é r esponsáve l po r t odo o processo de reconhecimento e certicação, seja de um nome comercial ou mesmo por l o g o m a r c a s e i m a g e n s relacionadas à empresa. Ter o

registro faz com que o empreendedor se isente, por exemplo, de problemas quanto ao uso indevido do nome do estabelecimento, ou processos por plágio. “O que se precisa ter em mente é que todo empresário, seja ele de pequeno, médio ou grande porte deve registrar sua marca. Isso porque, independente da forma que as coisas se iniciem, o que se espera é em alguns anos ter alcançado o sucesso”, f r isa Paulo Rebel lo Marinho, advogado especializado em propriedade intelectual.

O registro não é algo exclusivo apenas para grandes empresas. Marinho reforça que desde o peque-no empreendedor, ao empresário que possui um médio e grande negócio, devem se atentar ao processo para garantir exclusividade no nome.

TECNOLOGIA

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Paulo Rebello Marinho, advogado

REGISTRO DE MARCA PRESERVAA IDENTIDADE DA EMPRESA

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NominativaA marca é formada por seu nome sem uma identidade visual.

Figurativa A marca, por sua vez ,é formada apenas pela identidade visual, pelo desenho que a distingue das outras. Uma logomarca, por exemplo.

MistaNeste caso, une-se as duas modalidades acima. Ou seja, é formada pelo nome apresenta-do junto com sua imagem.

Destaque | Maio 2018 7

“Imagine, iniciar uma atividade e com muito suor se consagrar no mercado, ter um público delizado e que se identica com o seu negócio, mas ter que trocar tudo porque não registrou a marca”, ressalta o especial ista. O processo para registrar a marca no Brasil, no entanto, é burocrático e demanda diversas etapas. São cinco fases que consistem desde a vericação da disponibilidade para uso; o depósito para o registro do nome. É neste momento em que o INPI dá acesso ao formulário para o preenchimento das informações e, também a escolha das características da marca: nominativa, gurativa, mista, de produto ou serviço, entre outras. A terceira etapa consistirá em exame formal dos procedimentos, como pagamento das taxas e conferência das informa-ções dadas pelo empresário.

Passadas tais análises, outro momento do processo é o que se chama de “Exame de Mérito”, onde terceiros podem apresentar oposição ao registro e os técnicos do INPI

darão o aval positivo ou negativo para o registro. Estes trâmites podem durar até dois anos. Se não ocorrer nenhum intercurso, haverá o deferimento do governo brasileiro para que o empreendedor possa usufruir exclusivamente da marca por um período inicial de dez anos. Dentro do registro, há classicações quanto às atividades que a empresa oferece ao mercado e que tenha interesse em garantir a propriedade de uso. Ao todo, são 45 classes, entre produtos e serviços. Os custos para um registro variam conforme a opção do empresário.

Os custos para um registro variam conforme a opção do empresário. O mesmo pode realizar os trâmites individualmente pelo site do INPI, ou contratar uma assessoria especializa-da. Empreendedores Individuais, por exemplo, tem descontos conforme a modalidade. “Diariamente vemos empresas que são noticadas para trocarem seus nomes e, de uma forma ou de outra, acabam se prejudicando no mercado. Em

Botucatu não é diferente. Se notarem nos últimos anos várias foram as empresas que trocaram sua identida-de”, completa Marinho.

Conheça os principais tipos de marcas

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Maio é tradicionalmente o mês das noivas. Essa máxima, no entanto, tem sido deixada de lado nos últimos anos. Principalmente, porque casar

tornou-se mais do que o simples “sim”. É um evento eterniza-do e que marcará o casal. Isso é ilustrado por uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE).

Somente em 2016, foram registrados no Brasil, mais de um milhão de casamentos civis, mostrando que cada vez mais unir duas diferentes jornadas de vida e começar uma história única, ainda está em alta. Mas este momento, principalmente para as noivas, requer preparo meticuloso de meses, além de um atendimento que torne a hora de subir ao altar, uma lembrança única para os convidados.

Atenta a esta necessidade, a empresária Mery Hellen Valeretto criou, há quatro anos, o ateliê Linda Noiva, que oferece ampla assessoria na hora de escolher o vestido, peça principal e de destaque em todo casamento. Com atendimento personalizado, o Linda Noiva oferece mais de 60 modelos das coleções de marcas como a Dolce Esposa e a Center Noivas.

A ideia do ateliê surgiu da própria experiência da empresá-ria na hora do casamento. Sentiu que faltava atendimento personalizado e que contemplasse todas as expectativas da noiva. “Senti que era necessário oferecer um produto especí-co para a noiva. Anal, o casamento, em sua maior parte, gira em torno dela. Os detalhes fazem a diferença na hora de subir ao altar. Sabíamos que havia uma lacuna nessa assessoria especíca para as noivas”, relata. O espaço não oferece apenas o aluguel de vestidos. Dezenas de opções em acessóri-os como tiaras, mantilhas e véus, estão à disposição para completar esta parte essencial do visual da futura noiva. Outro ponto importante é que todos os serviços relacionados a ajustes nos modelos escolhidos são feitos pelo próprio ateliê.

A empresária reforça que as mulheres têm optado por exclusividade na hora de preparar o visual para as cerimônias. “Para a noiva, saber de todos os detalhes da cerimônia é crucial. Tanto que ela se prepara por meses para um dos momentos mais importantes e que certamente cará marcado. E dentro de todo esse contexto,

precisa haver a escolha certa do vestido e acessórios que usará durante horas. Um detalhe errado pode marcar negativamente todo o casamento”, explica Mery Hellen.

Para ela, maio deixou de ser o mês das noivas. Mesmo sendo tradicional, os casais optam por datas que tenham um signicado único para ambos. Ou conveniência e economia nos gastos totais do casamento. “Mesmo assim, de setembro a dezembro são os meses que mais atendemos noivas. Para se ter uma ideia, foram mais de cinquenta casamentos celebra-dos nesse período. Os casais escolhem as datas conforme o gosto ou mesmo por mera conveniência de economia. Mas o importante é que este momento aconteça e seja inesquecível”, reforça a empresária.

DESTAQUE

LINDA NOIVA TRAZ CONCEITO PERSONALIZADO

NA HORA DO CASAMENTO

Rua Milton Meris Jaqueta, 37 - Vila CarmeloAtendimento com horário marcado.De segunda a sexta das 10h às 18; e aos sábados, das 9h às 13h.Telefone: (14) 3880-6742 e 99606-7540

Ateliê Linda Noiva

Destaque | Maio 2018 8

Mery Hellen: “Um detalhe criado pode marcar negativamente o casamento”

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Maio é um mês especial. É o momento de mostrar todo o

carinho pelas mães e reconhecer aquela pessoa que dedicou anos a cuidar, educar e formar os nossos valores. Isso vale também para o mundo dos negócios. São muitas as mães e lhos (as) que têm uma relação que ultrapassa a barreira da vida familiar. Constroem empresas, histórias e uma jornada conjunta de sucesso. Pesquisa do Sebrae-SP aponta que as empresas administra-das por pais (mães) e lhos (as) são extremamente comuns no Brasil. Isso se deve a algumas características como o fato de que parte dos negócios consistem em pequeno porte. Por vezes, o início de tais empreendimen-tos ocorre pela necessidade do sustento ou mesmo oportunidades diversas. Neste contexto, a mesma pesquisa aponta características intrínsecas a esses empreendimen-tos. Algumas delas é o comando único e centralizado, uma estrutura administrativa e operacional mais enxuta e organização interna leal e dedicada. Ainda estão dentro desses valores, a valorização da conança mútua e a sensibilidade do bem-estar dos colaboradores e da comunidade.

Dentro de uma crescente no merca-do, é cada vez comum encontrar empreendimentos onde a gestão é compartilhada por mães e lhos (as). Seja na área industrial, prestação de serviços ou varejo, são milhares de histórias que ilustram uma relação repleta de dedicação, respeito mútuo, amor e sucesso.

E m B o t u c a t u , a C h a r m e Cosméticos ilustra bem essa relação, sendo uma das mais bemsucedidas

empresas no setor de beleza e estética. Com milhares de produtos e marcas exclusivas, a empresa alcançou o sucesso pelo sincronismo entre mãe e lha: as empresárias Maria Aparecida Mioni e Fernanda Cristina Pincelli sintetizam uma história que une sentimento, compre-ensão e muito trabalho. A loja teve início no nal da década de 1980, quando Maria Aparecida e a família decidiram empreender. A escolha foi uma farmácia como o embrião da jornada comercial. Um ano depois, em um modesto espaço na Rua Major Matheus, a Charme abria suas portas. Conquistaram clientela e o espaço físico foi ampliado para acompanhar a nova realidade. Fernanda, por sinal, t inha 16 anos quando a empresa surgiu. “Começamos nós duas. Vínhamos cedo para abr i r e preparar a loja. Ela (Fernanda) almoçava ao lado para conseguir ajudar e depois ia para a faculdade. O tempo passou, a Fernanda casou e veio o sonho dela em ter um salão moderno, c o m e s p a ç o e x c l u s i v o p a r a noivas. Foi aí que surgiu a Alsofer”, salienta Maria Aparecida.

ESPECIAL DIA DAS MÃES

Histórias que fortalecem uma relação de sucesso

MÃES E FILHASEMPREENDEDORAS

Destaque | Maio 2018 9

Fernanda Pincelli e Maria Aparecida Mioni, da Charme Cosméticos e Alsofer

Sun Su Ching Guimarães e Karina Sun Guimarães, empresárias da Heart Moda Íntima

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Anos depois, ambas as empresas s ã o r e f e r ê n c i a n a V i l a d o s Lavradores.Muito do sucesso, as empresárias atribuem à dedicação das funcionárias e, principalmente, pela relação harmônica entre mãe e lha. “O nosso relacionamento é o melhor possível, pois temos esta conexão entre mãe e lha. O lado nanceiro e administrativo da loja resolvemos com muita conversa. Foram decisões difíceis da loja que tomamos juntas. Mas, cada uma resolveu atuar em diferentes áreas da empresa: gosto da parte nanceira, dos pagamentos. A Fernanda já procura deixar a loja atualizada, pensando no visual dela, buscando novos produtos e deixar a Charme cada vez mais atual”, explica Maria Aparecida. Fernanda, que admite não ter se entusiasmado de início em se dedicar ao comércio, viu naquele momento a oportunidade em estreitar a relação com a mãe e o principal: começar a denir o próprio futuro. “Iniciamos no mesmo dia, minha mãe e eu. Tinha 16 anos e era a primeira vez que trabalhava. Vi uma oportuni-dade em passar mais tempo com ela e isso nos ajudou. A loja cresceu e aos poucos surgiram novas oportunida-des. Nesses anos todos, sempre estivemos juntas e isso me ajudou. Foram meus pais que me incentiva-ram e z disso uma oportunidade para minha prossão, que amo demais”, salienta Fernanda.

Essa relação de cumplicidade, trabalho e sucesso também é compartilhado pelas empresárias Sun Su Ching Guimarães e Karina Sun Guimarães da Silva, proprietárias da Heart Moda Íntima, na Rua Amando de Barros, a mais antiga loja do segmento em Botucatu. Três décadas recém-completadas de atuação que consolidaram a empresa entre uma das mais importantes no município. Surgiu, como muitas lojas, em um espaço pequeno, mas com muito empenho, planejamento e sonhos. Como não era possível iniciar com muitos empregados, a solução foi a gestão pela família. A irmã cou associada por algum tempo, antes de alçar novos voos e empreender na Vila dos Lavradores. “Não havia muita opção de loja de lingerie na cidade; sendo assim, junto com minha irmã Sun iniciamos as atividades nesse

segmento”, relembra Sun Su, mais conhecida por Dona Chica. Com o crescimento da empresa, a lha Karina logo viu-se dentro da rotina da empresa. Começou ainda aos 15 anos, auxiliando no atendimento aos clientes. Hoje é responsável pela própria loja, que usa a marca da empresa criada pela mãe. Muito do conhecimento para estimular a veia empreendedora surgiu, como relata, na relação com os familiares. “Sempre foi muito boa a relação entre mãe e lha. A Karina desde muito nova se interessou pelas atividades

da loja e nos ajudava no atendimento aos clientes. Há 2 anos resolveu abrir sua própria loja, nascendo então a Heart Dom Lúcio”, relata Sun Su. A empresária sintetiza que não é possível, por exemplo, separar os papéis de mãe e lha na gestão de uma empresa. Mas isso é um fator que, na maioria das vezes, estreita ainda mais essa relação. “Mesmo em momentos de diculdades, seja na empresa ou na vida pessoal, não há como nos separar, pois sempre nos damos muito bem. Essa relação é natural”, naliza.

Destaque | Maio 2018 10

A relação próxima entre mãe e lha auxiliou no crescimento da Charme

As empreendedoras solidicaram a mais tradicional empresa de moda íntima

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Um dos clubes esportivos e sociais mais tradicionais do

país celebra um momento emblemático. Em 21 de abril, a Associação Atlética Botucatuense (AAB) completou um século de história de conquistas e relação indissociável com Botucatu. Falar da “Veterana” é fazer uma viagem no tempo que envolve rememorar personagens, títulos e a construção de um invejável patrimônio.

Suas dependências recebem seus mais de 4700 sócios e 10 mil depen-dentes, que praticam modalidades esportivas como a musculação e ginástica, artes marciais, voleibol, bocha, tênis, natação e futebol.

O clube conta com moderna academia de ginástica e musculação, além de campo sintético para futebol com mais de 2.500 m², dois ginásios poliesportivos cobertos, pistas para bocha, complexo para tênis com três quadras de saibro, além de duas piscinas externas e mais três cobertas e aquecidas. Autointitulada como “o clube da família”, a “Associação”

oferece serviços exclusivos para o bem-estar e qualidade de vida, como aulas de ioga, massagem, sioterapia, balé, hidroginástica, entre outros serviços.As crianças têm à disposição, além das escolinhas, parques infantis indoor e externos.

O clube destaca-se, ainda, na promoção de eventos como o Carnaval, Baile do Caribe e festas que marcaram gerações de botucatuen-ses. Todas estas festas possíveis graças à sua sede social. Em constan-te expansão, a AAB ainda possui um clube de campo no Rio Bonito Campo e Náutica, com estrutura completa para pescas e esportes aquáticos. Em seu patrimônio, há ainda uma reserva de terras no loteamento Árvore Grande com aproximadamente 15 alqueires.

A paixão pelo futebol que deu origem à Veterana

Cem anos de uma história ligada a Botucatu e, principalmente, ao futebol. Foi o esporte mais popular do planeta que deu origem á ABB. Em 1904, um grupo de jovens que morava na capital trouxe na bagagem algumas bolas. A iniciativa proporcionou que a Cidade tivesse diversos campos para a prática da modalidade. Aliás, o primeiro espaço onde se disputaram as primeiras partidas é ocupado pela Catedral Metropolitana.

Foi nesse “frisson” que surgiu o Sport Club Botucatuense, com as tradicionais cores branca e preta nos uniformes, inspirados claramente no Botafogo Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro.

Prefeito Mario Pardini e o Presidente da AAB, Jânio Gonçalves

As conquistas do clube de todos os botucatuensesAAB 100 ANOS

Destaque | Maio 2018 11

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Antônio Delmanto, quando assumiu a Presidência da AAB

A mudança de nome para Associação Atlética Botucatuense ocorreria em 1918, data ocial de fundação do clube. Toda a idealização da nova agremiação foi de Floriano Nunes, ao lado de Antonio Seleme, José Nicoletti, Mário Torres, Acácio Pinto Costa, Michel Audi e Gamaliel de Almeida.

Enfrentando dezenas de adversários e montando equipes de qualidade, a AAB manteve um time de futebol prossional entre as décadas de 1950 e 1060, tentando o acesso à elite do Campeonato Paulista. Tinha como principal rival local a Associação Atlética Ferroviária (AAF), protagonizando os maiores dérbis da região. Aos poucos, o perl do clube mudou, deixando o futebol em segundo plano e investindo em outras modalida-des, que levariam o nome do clube aos mais diferentes pódios.

Nomes que zeram a centenária História

Uma jornada de muito trabalho e conquistas não poderia ser trilhada sem o comprometimento de pessoas que se identicam e acreditam em um ideal. Assim é ilustrado o comprometimento de funcionários e pessoas da comunidade que deixaram sua marca nos alicerces da AAB. Muitas personalidades, no entanto, foram fundamentais para tal construção.

Entre os presidentes, pode-se listar a contribuição irretocável de pessoas como Pedro Chiaradia, Antonio Delmanto, José Carlos Fiuza de Andrade, Mário Castanheira, Rubens Guimarães Montenegro, Domingos Alves Meira, Odair Pedro Teixeira, Helio Carlos Volponi, José Varoli Aria, José Angelo Savini, Carlos Bonaldo e Jânio Gonçalves.

Muito do clube se deve ao empenho do médico Antônio Delmanto, que presidiu a AAB por 25 anos. Delmanto é uma das principais guras de Botucatu, tendo mandato de vereador por três legislaturas, inclusive presidindo a Casa de Leis. Assumiu a gestão do clube em 1939, quando o mesmo passava por grave crise econômica. Foi responsável por diversas melhorias como a transfor-mação do antigo campo de futebol (“Mangueirão”) em um estádio, incluindo pista de atletismo. Adquiriu parte do terreno ocupado pelo clube e, foi o responsável pela estruturação do futebol amado r, c onqu i s t ando o v i c e -campeonato estadual, em 1947. Foi por sua atuação que a AAB investiu na

prossionalização da modalidade. O atual brasão, simbolizado por uma estrela solitária, foi incorporado em sua gestão. Como homenagem, todo o complexo esportivo do clube leva, desde 1989, o nome de Antônio Delmanto, que faleceu em 3 de agosto de 1994.

A recuperação do associado e planos de expansão da “Veterana”

Coube a Jânio Gonçalves ser o presidente no ano do centenário. Ao lado dos vices-presidentes Ché Fioretto (Esportes) e Dinho Herbst (Social), administra um quadro de 92 funcionários. Gonçalves, inclusive, mantém uma relação de mais de 15 anos com o clube. Associou-se por causa da família e com isso iniciaria sua colaboração administra-tiva ainda na gestão do ex-presidente Carlos Bonaldo. Em 2004 auxiliaria na gestão do futebol suíço e, em 2010, assume a diretoria de Esportes. Eleito dois anos depois, com uma diferença de quinze votos, teve como principal desao recuperar as nanças e a capacidade de investimento. Reeleito em 2014, implantou metas que recolocam o clube na atração do associado e no protagonis-mo esportivo local.

O presidente reforça que o principal desao foi colocar as nanças em dia e recuperar os investimentos. “Com isso, melhoramos a estrutura para trazer o sócio novamente ao clube”, salientou Jânio.

“Para ele, o centenário sintetiza todos os sonhos de pessoas que solidicaram a agremiação. “É um orgulho presidir e fazer parte do clube nesta data que marcou não somente a todos nós, mas a cidade como um todo. São cem anos de história e glória. Hoje a AAB encontra-se em uma fase de maturidade e em sintonia com as expectativas não só dos frequentadores, mas da sociedade botucatuense”, completa Gonçalves.

Alguns dos principais planos, em curto prazo, passam pela ampliação da academia de musculação e ginástica, revitalização das piscinas externas, além do projeto mais audacioso: a construção de uma marina no Clube de Campo no Rio Bonito. Com investimento estimado em R$ 1,2 milhão, o espaço será moderniza-do para a prática de esportes aquáticos e atividades diversas. Os planos ainda estão em fase de formulação e de parcerias para ser apreciado pelo Conselho Deliberativo.

Em caso de aprovação, a estimativa é que as obras tenham dezoito meses.

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A SÓCIA QUE NÃO ESCONDE O AMOR PELA AAB

ma história de amor e reconhecimento Upelo clube é sintetizada pela educadora Genny Ribeiro de Marchi que, coincidentemente, também completa 100 anos em 2018. É a associada com maior idade do clube e hoje, um de seus símbolos.

Homenageada na sessão solene realizada dia 20 de abril, Genny tem uma carreira ligada à educação. Nascida a 8 de maio de 1918, é lha do então industrial João Ribeiro. Estudou em colégios tradicionais de Botucatu como a Escola Normal (atual Escola Estadual Cardoso de Almeida) e também a Escola Industrial (ETEC Dr. Domingos Minicucci Filho). Sentiu a vocação por educar e lecionou em escolas de diversas cidades do interior paulista. De volta a Botucatu, assumiu a responsabilidade em ser professora no Distrito de Rubião Júnior e, por m, ocupou a direção da escola por treze anos. Genny casou-se, em 1936, com Arlindo de Marchi, com quem teve três lhas: Roseli, Eliane e Magali. A família cresceu e proporcionou a ela mais dois netos e uma neta. E, entre histórias de vidas diferentes, elas acabaram

se cruzando. Viúva e com anos vividos de aposentadoria, foi convidada por uma neta a frequentar a AAB. De início tímido, logo “dona Genny” passou a conquistar amizades, principalmente com os funcionários, e a solidicar sua presença no clube. Não passaria um dia sem frequentar as aulas de hidroginástica ou mesmo apreciar a sauna. Orgulha-se, ainda, em ter incentivado a criação de um grupo de ioga.

“É muita estima que tenho pelo clube, pois tem gente que gosto demais. Por mim, estaria todos os dias ao lado dessas pessoas que são especiais”, relata Genny. Mas o passar dos anos fez com que as visitas ao clube fossem mais esporádicas. Mesmo assim, o carinho permanece e, juntas, chegam a esta marca invejável de histórias e cumplicidade. “Nascemos juntas em 1918. Todas as pessoas no clube me ajudaram a chegar aos 100 anos de idade. Preciso agradecer a todos e a Deus, que me permite frequentar este clube onde fortaleço a saúde, a fé e a vontade de viver. Feliz aniversário, minha querida Associação”, completa.

“Hoje o clube tem sua estrutura verticali-zada, devido às limitações do espaço físico. Temos alguns projetos prontos para um crescimento sustentável e com responsabilidade”, salienta o gestor.

Gonçalves reforça que, manter uma estrutura para comportar um número crescente de associados e dependen-tes, exige o comprometimento de todos os colaboradores do clube. “A presidên-cia de um clube desse porte, que é quase 10% da população de Botucatu, exige extrema responsabilidade. Para se ter uma idéia, a folha de pagamento estimada é de R$ 270 mil reais. Aprendi muito e sou grato pela oportu-nidade em administrar um clube como a AAB e por tudo o que me proporcio-nou. Conviver com os funcionários, pessoas que acreditam nessa empresa. Essa experiência cará para o resto da vida”, realça o presidente do centenário da AAB.

Celeiro de grandes equipes e de campeões

A Associação Atlética Botucatuense concentra os títulos mais expressivos do esporte local. Em seus campos, quadras, tatames e piscinas surgiram e passaram grandes atletas que marcaram gerações. Um dos principais destaques é o futsal. Com uma das equipes mais vitoriosas do interior paulista nas décadas de 1990 e de 1980, hoje a AAB investe nos talentos

da categoria de base. Com mais de 200 alunos e 100 atletas detém títulos expressivos como os Paulistas, Jogos Abertos e Regionais. É impossível falar da AAB sem citar as conquistas também nas piscinas. Revelou nadadores de ponta como Carla Arruda, que em 2014 foi eleita a melhor nadadora do mundo nos 200 e 400 metros livres pela Federação Internacional de Natação (FINA); Matheus Salto Martini, campeão brasileiro da modalidade; Juliana Almeida, campeã brasileira medley, entre outros nomes históricos. Um dos destaques é Rafaela Marino, pré- convocada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos para integrar a delegação que disputará os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

“Para se ter uma ideia, de 2012 para cá, o futsal foi para a série Ouro. Antes era uma divisão inferior. Disputamos com grandes times como Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras. Somente ano passado, a AAB ao representar Botucatu, venceu os Jogos Aber tos, Jogos Regionais enm, tudo o que disputou. Na natação também colhemos frutos desse trabalho, tendo nossa Rafaela já pré-convocada para disputar uma Olimpíada. Além de todas as outras modalidades como o karatê, o judô, tênis, que sempre possuem atletas de ponta e que acrescentam cada vez mais a galeria de troféus da AAB”, ressalta Jânio Gonçalves, presidente da AAB. Jânio Gonçalves, Presidência do Clube

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ANTIGOS ASSOCIADOS

Projeção do Ministério da Saúde, aponta que mais da metade da população brasileira, 52,5%, está

acima do peso. O percentual de pessoas acima de 18 anos com obesidade é de 17,9%. Portanto, tanto a indústria como o comércio se adequam a este cenário.

O mercado plus size (ou seja, aqueles modelos com tamanhos grandes ou especiais) nunca esteve tão aquecido no Brasil. Dados da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), apontam que o setor cresce 6% anualmente e movimenta cerca de R$ 5 bilhões.

Esse percentual corresponde a cerca de 300 lojas físicas e aproximadamente 60 virtuais. A expectativa, segundo a associação, é de um crescimento de pelo menos 10% ao ano. Uma das empresas tradicionais do segmento em Botucatu é a Viju Confecções que, há mais de três décadas, especializou-se na moda plus size.

Investir no segmento representa estar em sintonia com o que o mercado oferece a um público que está cada vez mais exigente. E atender aos desejos dos consumi-dores botucatuenses é uma das características principa-is da Viju Confecções.

No entanto, a trajetória da loja é caracterizada pelo atendimento personalizado com o público. Maria Lúcia Mastriani, proprietária da Viju, conta que este sempre foi o foco da empresa: não apenas vender roupas e acessóri-os, mas sim auxiliar os clientes na melhor escolha dos produtos que, por conta da excepcionalidade dos tamanhos, são quase que exclusivos.

A história da Viju inicia-se ainda na primeira metade dos anos 1980. Maria Lúcia iniciou as atividades como comerciante ainda em Araraquara, sua terra natal. Vendo o potencial da economia botucatuense, iniciou a trajetória da empresa, que consistia inicialmente em uma fábrica de confecção, além da loja instalada na Rua Amando de Barros, endereço que cou por mais de três décadas. O nome da empresa, inclusive, é uma homenagem singela aos lhos Vivian e Júnior (este já falecido).

Tendo como principal fornecedora a confecção própria, o empreendimento inicialmente, atendia a todos os públicos e seguia as mais diversas tendências da moda. O cenário mudou a partir de 1994, quando a fábrica encerrou

as atividades e o perl da loja, seguiu outro rumo. Para a empresária, as exigências cada vez crescentes do consumi-dor deniu novo panorama para os empreendimentos que são dedicados à moda plus size. Não basta, para Maria Lúcia, apenas oferecer roupas em tamanhos grandes. É necessário atender aos anseios com modelos exclusivos e diferenciados, conforme as tendências. “Sem a fabricação e só com a loja no varejo, vi que o mercado precisava de uma loja especializada em tamanhos grandes e com um diferencial mais moderno e arrojado que atendesse também a uma faixa etária mais jovem”, explica Maria Lúcia.

Após 34 anos com a loja na Rua Amando de Barros, a Viju mudou novamente. Dessa vez, o espaço cou mais aconchegante e íntimo do cliente, explica a empresária. A nova loja está na Rua Monsenhor Ferrari, também na região central de Botucatu. Mais compacta, porém, com opções que atendam às mais diferentes necessidades dos clientes. Estes, os quais Maria Lúcia já considera como amigos. “É uma loja compacta, mas aconchegante e atendimento personalizado e exclusivo. A grande preocupação é ter sempre o que há de melhor nas tendências da moda, destacando artigos nos tamanhos especiais para que as pessoas também se sintam especiais”, complementa.

Maria Lúcia Mastriani, proprietária da Viju

VIJU CONFECÇÕES É TRADIÇÃO

EM MODA PLUS SIZE

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Omês de abril de 2018 foi especial para Botucatu. Nos dias 6 e 7 de abril, dezenas de médicos formados pela Faculdade de

Medicina de Botucatu promoveram uma mistura de sentimentos e emoções que estão eternizados na linha do tempo da instituição.

Durante os dois dias uma série de atividades foram realizadas com objetivo de marcar o jubileu de ouro da formatura da 1ª turma de médicos da antiga Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (FCMBB), atual FMB. Na programação do evento foi promovida a exposição temática “Memórias da 1ª turma” e a Sessão Solene da Congregação com

descerramento da placa que simboliza os 50 anos da graduação da turma pioneira.

No dia 7 de abril, em frente a Biblioteca do Câmpus, foi realizada a inauguração do monumento em homenagem ao professor emérito Mário Rubens Guimarães Montenegro, o pioneiro da Faculdade de

Medicina. A construção da estátua foi custeada totalmente pelos alunos da primeira turma. Em seguida, houve o plantio de uma árvore no câmpus.

“O coração da gente se enche de uma alegria, de uma emoção tão grande que acho que vai ser até difícil de falar”. Estas foram as primeiras palavras proferidas pela aluna da primeira turma Irene Pinto Silva Masci em seu discurso de agradecimento à cidade de Botucatu pela acolhida recebida em 1963 quando os pioneiros chegavam no município dos bons ares. O orador da turma pioneira, Antônio Carlos Lima Pompeo, fez um resgate histórico do início da instalação da FCMBB lembrando de autoridades políticas e acadêmicas que contribuíram com a conquis-ta. “Para a maioria de nós este início ocorreu numa atmosfera muito desconhecida, numa

sociedade provinciana (Botucatu), com histórico escolar relevante, porém sem nenhuma tradição universitária”, recordou. “Se o patrimônio material que tínhamos era obsoleto e necessitava de reconstrução, o patrimônio humano, representado por aqueles professores pilares de sustentação desta escola, era extraordinário”, disse.

OS PIONEIROS: 50 ANOS DA PRIMEIRA

TURMA DE MÉDICOS DA FCMBB

CELEBRAÇÃO

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A professora emérita do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB) Edy de Lello Montenegro, viúva do professor Mário Rubens G. Montenegro, iniciou seu discurso agradecendo a turma pioneira e relembrou parte de sua história acadêmica e as diculdades vivenciadas pela FCMBB no início. “Lembro-me quando morava na Visconde Rio Branco (rua), muitos de vocês e das turmas seguintes apareciam nos domingos à noite para saber se havia saído alguma verba (governamental)”, relembrou. A docente recordou da Operação Andarilho (movimento de estudantes e professores, nos anos 1960, que colocaram-se em marcha para a cidade de São Paulo reivindicando verbas para os cursos recém-implantados) e leu uma resenha de própria autoria que nunca publicou.

André Gasparini Spadaro, secretário municipal de saúde de Botucatu, realizou seu discurso ante a primeira turma da FCMBB, que possui no quadro de médicos seu pai, o professor Joel Spadaro (também ex-prefeito de Botucatu). Bastante emocionado, André relembrou o período em que se formou como médico e o presente que ganhou na formatura. “Naquele dia, em particular, eu tive o privilégio de receber meu diploma do meu pai”, disse. “Mais do que homenagear a primeira turma eu gostaria de agradecer pela oportunidade que tive hoje de retribuir ao meu pai um dos melhores momentos da minha vida”, nalizou.

O diretor da FMB, professor Pasqual Barretti, classi-cou o jubileu de ouro da formatura da primeira turma do curso de medicina da FCMBB como um “momento tão especial” e agradeceu a todos que estavam no Salão Nobre pela presença. “Esta turma iniciou o curso em uma escola recém-criada, fruto da luta de toda uma sociedade, de uma região, da luta política e do entusiasmo de universitá-rios que acreditaram na viabilidade de um projeto pouco comum naquele período”, ressaltou.

O dirigente lembrou de personagens políticos e acadêmicos fundamentais no processo de consolidação da FCMBB e recordou aspectos históricos desses 50 anos de formação da primeira turma. “A universidade que vocês aqui iniciaram, a Unesp, foi sem dúvida a universidade pública que mais cresceu e se desenvolveu. Ela é mais nova que a FMB. Mais do que a excelência acadêmica da Unesp, nacional e internacionalmente reconhecida, foi a universidade que buscou sua identidade, que ousou expandir criando como nenhuma outra vagas de ensino público gratuito nos mais distantes pontos do Estado de São Paulo”, complementou.

FACULDADE DE MEDICINA INICIOU JORNADA EM 1963

A história da Faculdade de Medicina de Botucatu está diretamente ligada à criação da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (FCMBB), em 1963. Em 1976 acabou por ser incoportada à recém-criada Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, a Unesp.A instituição hoje é referência no ensino de Medicina Humana e de Enfermagem, oferecendo 90 e 30 vagas, respectivamente. Em sua estrutura de ensino, reúne 299 professores e 255 servidores técnico-administrativos.

Cinco décadas de qualquer evento é comemoração sempre signicativa. Mais ainda se for marca de um acontecimento histórico, coletivo. Muito mais expressiva se traduzir um reconhecimento público à acolhida carinhosa feita por uma comunidade. Foi o que

aconteceu aqui em Botucatu em 1968.Já em 1963, na chegada das primeiras turmas de alunos dos três cursos da FCMBB ( Medicina Humana, Medicina Veterinária e Biologia ), estes sentiram o carinho botucatuense na acolhida ímpar àqueles jovens aprovados nos concorridos exames de admissão.

A recepção dos calouros coordenada pelo nosso querido pioneiro fundador, Professor Emérito Mário Rubens Guimarães Montenegro, a cerimônia inaugural com o Professor João Alves Meira e a magistral aula inaugural proferida pelo inesquecível Professor de Anatomia Humana, o gaúcho Dr. Nicanor Letti, constituem lembrança inesquecível a todos os alunos pioneiros que se formaram seis anos após, em 1968, e hoje comemoram o cinquentenário deste evento.

A cerimônia de formatura da turma pioneira do Curso de Medicina foi ímpar em Botucatu-SP e constituiu evento que envolveu toda a comunidade local e universitária, num júbilo inigualável, sentido por todos. A presença de autoridades estaduais, municipais e universitárias, professores e funcionários permitiu aos formandos e seus familiares ( dentre eles ilustres colegas botucatuenses ) sensação de vitória conjunta. Honrando o nome da instituição estavam juntos, ali no Botucatu Tênis Club, os formandos dos cursos de Medicina Humana, Medicina Veterinária, Biologia e Agronomia numa harmonia inigualável, eterna. Agora, em 2018, a Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp realiza brilhante sessão comemorativa do cinquentenário de formatura da turma pioneira em seis de abril e inaugura no dia sete de abril a estatua do Professor Montenegro, doada pelos alunos da primeira turma de médicos da instituição, num ato de alto signicado histórico para todos os que viveram as epopeias e lutas dos primórdios da instituição universitária que hoje gura entre as mais concorridas do Brasil. O sonho do Professor Montenegro se realizou e todos nós comemoramos este cinquentenário de júbilo universitário e comunitário botucatuense. Parabéns a todos os valorosos pioneiros!

Cinquentenário da Faculdade de Medicina da Unesp em Botucatu

Francisco Habermann, egresso da primeira turma de Medicina da FCMBB, docente

aposentado da atual Faculdade de Medicina da Unesp em Botucatu (FMB) – Unesp

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Destaque | Maio 2018 17

O caminho de empreender

esquisa real izada pela univers idade de PPrincenton, nos Estados Unidos, identicou um gene, batizado de Gene do Empreendedorismo. Ele está presente em pouco mais de 3% da população mundial, que são classicados como empreendedores natos.

Isso não signica dizer que os outros 97% da população mundial não sejam ou não possam ser empreendedores, mas para se tornar empreendedor a maioria das pessoas precisa desenvolver características e envolver ferramentas para aprimorar e gerir seus negócios.

É preciso entender que empreender é um processo que dividido em etapas que devem ser percorridas para o alcance do sucesso nos negócios. De forma geral essas etapas são simples e até mesmo, pode-se dizer, caminhos naturais e intuitivos. A gestão empresarial, incluindo controles nanceiros, de estoque, ações de marketing e administração da empresa, é a etapa nal, e permanente, do processo empreendedor. Mas antes de chegar nessa etapa é preciso percorrer um caminho.

Esse caminho inicia-se com o próprio empreendedor, conhecendo e desenvolvendo suas características e habilidades que serão fundamentais para qualquer negócio que se pretenda. O empreendedor não é uma pessoa excelente em todas as características, mas aquele que reconhece em que precisa melhorar e busca caminhos para esse aprimoramento e fortalecimento naquilo em que já é bom. O autoconhecimento encaminha o empreendedor à próxima etapa, que é a ideação do negócio.

Criar algo novo, ou inovar no mercado, é mais s i m p l e s q u a n d o s e c o m e ç a p o r o n d e t e m conhecimento. Um engenheiro, que domina as técnicas e

que atua nesse mercado, tem mais chances de ser criativo e inovar na área de engenharia do que na área de culinária, por exemplo.

Superando a fase de ideação, é fundamental saber se essa inovação é necessidade no mercado, ou seja, saber se a ideia pode se transformar em negócio. Por isso, nessa fase o empreendedor vai pesquisar o mercado, saber da aceitação da sua ideia e entender como seu potencial consumidor enxerga essa inovação, por isso essa etapa já se funde com a próxima, a elaboração da proposta de valor da empresa, onde se destaca o diferencial competitivo que seu produto/serviço terá dos demais que já existem.

O empreendedor precisa, agora, testar seu produto de forma real mercado. É provável que num primeiro momento o produto proposto não seja o ideal, ou não atenda a todas as necessidades do consumidor, mas é fundamental colocar no mercado esse “protótipo” para que o consumidor auxilie no aprimoramento. Anal, como usuário nal, ele tem informações mais do que sucientes do que é bom e do precisa ser melhorado para ter suas necessidades atendidas.

Só aí é que, como empreendedor, se alcança a etapa da gestão do negócio, onde a qualquer tempo ou momento da empresa, pode-se retomar a caminhada em alguma das etapas anteriores para um novo produto, um novo projeto, uma nova forma de gestão ou até mesmo uma nova empresa.

Todo o processo de empreender e suas ferramentas são trabalhados num novo produto que o SEBRAE/SP traz para seus clientes, o EMPREENDA, capacitação empreen-dedora que traz os 40 passos de se empreender em 40 horas de curso.

Informações e Inscrições

[email protected]

0800 570 0800(14) 3811-1710

Horário de Atendimento

2ª a 5ª feiradas 09h00 às 17h00

Rua Dr. Costa Leite, 1570

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Destaque | Maio 2018 18

Falar sobre energia elétrica transforma o humor de empresários e do próprio consumidor doméstico.

Responsável pelo impacto de quase 40% no orçamento das famílias e dos mais diversos empreendimentos, segundo estudos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o fato é que cada vez mais a demanda aumenta no país.

Para se ter ideia, indústria e comércio representam, juntos, 48,2% de toda a energia consumida no país, ante 20,5% das residências. O restante é rateado entre o serviço público, transportes e, no setor rural, que detém 4% do uso da eletricidade.

Quando o assunto é no setor produtivo, o impacto dos custos com energia elétrica são bem signicativos. Empresas de grande e pequeno porte se atentam para esta realidade e buscam cada vez mais alternativas para o consumo responsável e sustentável, além da redução de custos. Algumas opções para a geração e armazenamento são adotadas como o uso de energia eólica e fotovoltaica, sendo a primeira o resultado de uma transformação da energia cinética dos ventos e a segunda proveniente da luz solar, ambas consideradas energias limpas e sustentáveis, pois não emitem gases poluentes e exaurem o meio ambiente.

Com ampla incidência de luz solar, o Brasil é um dos países onde este tipo de energia apresenta crescimento signicativo e chama a atenção de setores da economia. Esta modalidade de geração ocorre na transformação direta da energia solar em energia elétrica. É possível, durante o dia, produzir a quantidade a ser consumida nas instalações e, caso haja excedente, pode ser “vendida” para a distribuidora, gerando assim descontos signicativos nas tarifas de energia.

Pode ser listado como benefícios direto desta matriz energética, o fato de ser um recurso renovável, com baixa ou nula incidência de poluição, manutenção mínima dos painéis e autonomia do sistema por mais de duas décadas de uso contínuo. Também não produz ruídos, vibrações, além dos custos de instalações sofrerem reduções com estímulos governamentais.

Como parte de estratégia em oferecer alternativa para a geração ecologicamente correta de energia, Botucatu passa a contar com a Stock Solar Energia Fotovoltaica. A empresa atua no fornecimento de alternativas na captação de energia elétrica por meio da luz solar. O sistema consiste na instala-ção de painéis solares, que podem ser implantado em residências, empresas e até mesmo áreas isoladas da rede elétrica- como sítios ou fazendas.

“Oferecemos soluções em energia. São diversas as aplica-ções que podem surgir através da energia fotovoltaica, desde abastecer um simples quiosque na praia, ou residências ligadas no sistema de energia. Também pode ser aplicado no campo, em uma bomba de água, abastecimento de silos ou usado na irrigação”, explica Pedro Cozza que, ao lado do irmão Murilo Cozza, são sócios-proprietários da Stock Solar.

Sediada em Bauru, a empresa conta com mais de sessenta clientes, em 150 instalações realizadas em diversas cidades do interior paulista. Os resultados obtidos pelos clientes são expressivos, com a redução de até 95% nas tarifas de energia elétrica.

O empresário vê Botucatu com alto potencial no uso desta matriz energética, favorecida pela topograa, além da distribui-ção urbana, que permite ampla captação de luz solar. “Analisa-mos um potencial grande na cidade, pois há poucas edicações ao lado das casas e comércios, e isso é fator positivo para a instalação dos painéis fotovoltaicos. Para se ter uma idade desse potencial, a média horária da incidência da luz solar, no município, é elevada e isso se tornar fator crucial para a geração de energia”, ressalta.

A empresa, inclusive, iniciou parceria com a União ACE CDL, com objetivo de oferecer planos e condições para que empresas possam usufruir de mais uma alternativa quanto a reduções de custos. Os associados poderão encontrar planos sob medida na instalação dos painéis fotovoltaicos. “O empreende-dor tem inúmeras despesas e, a energia elétrica certamente é uma das que mais pesa, ao lado dos impostos. Por isso, encontrar meios de economizar nesse ponto, é necessário para a sobrevivência do negócio, além da sustentabilidade ambiental”, salienta Emílio Angella, presidente da União ACE CDL.

A ENERGIA LIMPA E ECONÔMICA QUE VEM DO SOL

SUSTENTABILIDADE

Serviço Stock Solar Energia Fotovoltaica

R. Alameda Octavio Pinheiro Brisolla 13-80- Bauru-SP Tel: (14) 3206-6111 Tel: (14) 99897-9681 E-mail: [email protected] Site: stocksolar.com.br

Pedro e Murilo Cozza, sócios da Stock Solar

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Destaque | Maio 2018 19

Bolo de doce de leite com profiteroleselebrado em maio, o Dia das Mães é uma data

Cpermeada pela demonstração de amor a todas as nossas “mães”. Simplesmente temos a sensação

mais gostosa em externar o amor e a gratidão, a elas, por

toda dedicação. Por isso, a dica de culinária deste mês é da chef Franciele Perim, que traz um doce exclusivo para tornar a data mais adocicada. Que tal presentear as mamães com um delicioso bolo de doce de leite?

Franciele Perim, é formada em gastronomia pela Universidade do Sagrado Coração- USC. Sua

especialização é em doces, com bolos recheados, confeitados, cupcakes, docinhos diversos,bolos no pote, ela também faz macarons, biscoitos decorados, doces nos, grande variedade de modelagens e sorvetes artesanais. Contatos com a chef podem ser feitos pelo telefone (14) 98118-3980, ou diretamente na Avenida Universitária nº 1980, no Jardim Chácara dos Pinheiros.

Sobre a nossa chef convidada

GASTRONOMIA

Ingredientes

Massa: 470g farinha de trigo - 470g açúcar - 5 ovos - 200 ml de água - 1 col.(sopa) fermento em pó - 1 col.(sopa) extrato de baunilha.Recheio: 2 latas de leite condensado.Cobertura: 200ml de chantilly - 1 lata de leite condensado - 3 col.(sopa) de doce de leite - 1 col.(sopa) emulsicante.

Preparo

Bater todos os ingredientes na batedeira até a massa car uniforme. Colocar a massa em uma assadeira untada e enfarinhada e levar ao forno pré aquecido(180°) por 40 minutos. Cozinhar o leite condensado por 40 minutos na panela de pressão. Bater o chantilly ate car cremoso, acrescentar os demais ingredientes e bater ate o ponto desejado.

BOLO DE DOCE DE LEITE

Ingredientes

Patê au choux: 125g de manteiga - 240ml de água - 125g de farinha de trigo - pitada de sal - 4 Ovos.Cobertura: 500g chocolate ao leite ou meio amargo.

Preparo

Em uma panela média, junte a manteiga e a água, levando essa mistura para ferver. Peneire a farinha e uma pitada de sal. Depois, despeje-os de uma vez na mistura que está fervendo. Mexa vigorosamente até formar uma bola. Retire-a do fogo e acrescente os ovos, um de cada vez, mexendo com força após cada adição. Despeje a massa em colheradas cheias no tabuleiro. Ou, então, usando um saco de confeitar, dê a forma desejada. Asse os proteroles por 10 minutos no forno preaquecido. Depois, reduza o fogo para 200ºC e asse-os por mais 25 minutos, ou até dourarem. Esfrie-os por completo, abra-os ao meio, coloque o recheio de doce de leite ou outro de sua preferência e a cobertura de chocolate.

PROFITEROLES

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Destaque | Maio 2018 20

oa parte das histórias de pessoas que construíram BBotucatu no século XX têm um lugar em comum na memória: a antiga estação ferroviária da Empresa Férrea Sorocabana e depois, da Fepasa- Ferrovia Paulista S.A.

Foi ali que muitas famílias construíram suas vidas na cidade que crescia e era conhecida como “a porta do sertão”. A ferrovia efetivamente chega a Botucatu no nal do século 19, impulsionada pela cafeicultura. Com o apogeu do modelo ferroviário e o crescimento populacio-nal e urbano, a cidade abrigaria duas estações principais (no Distrito de Rubião Júnior) e da instalada na Vila Jaú. A primeira versão deste posto foi inaugurada em 1889, com estrutura toda em madeira e servia apenas como embarque e desembarque de materiais e passageiros. Em 1906,, foi substituída por outra parada, mais ampla e nos moldes da que atualmente se apresenta.

Com o crescimento de Botucatu e sua relevância no interior paulista, a Estrada de Ferro Sorocabana constrói a atual estação, com mais de 1500 metros quadrados, que incluiu, além de toda a estrutura, espaços para a recepção de passageiros e amplo complexo de escritórios e ocinas mecânicas.

No entorno da estação muitos dos bairros tradicionais do município surgiram como a Vila Aparecida, Vila dos Lavradores, entre outras vilas que ao longo do tempo consolidaram o espaço urbano de Botucatu. A própria

linha férrea era um divisor físico das regiões da cidade, que mantiveram certa rivalidade esportiva e comercial.

A Estrada de Ferro Sorocabana enfrenta diculdades administrativas e econômicas, sendo incorporada à Fepasa, na década de 1970. Sob gestão estatal, a ferrovia enfrenta sua crise mais aguda, com investimentos menores e a preferência governamental pela logística rodoviária. A empresa é incorporada à Rede Ferroviária Federal (RFFSA) em 1998 e, vendida à iniciativa privada no mesmo ano. Na divisão dos bens móveis e imóveis, a estação de Rubião Júnior cou sob responsabilidade da concessionária vencedora do leilão.

Em 1999 a estação foi denitivamente fechada ao público. Com a privatização da malha ferroviária e a divisão de parte do patrimônio entre a empresa concessi-onária e a Rede Ferroviária Federal (que seria extinta em 2001), o prédio começou a sofrer seu período de maior decadência. Sem conservação, parte da estrutura quase centenária deteriorou-se. Telhas quebradas, inltrações, paredes apodrecendo, entre outros problemas caram evidentes. A situação agravou-se com atos de vandalis-mo e furtos de móveis e também do que restou de vagões e das salas. Por anos era frequente ver móveis, docu-mentos e até cerâmicas sendo retiradas da antiga estação. Parecia que a realidade não mudaria tão cedo e o espaço estaria condenado.

Estação Ferroviária: um cartão postal de muitas histórias

VOCÊ SABIA?

Após anos de abandono, estação recebeu minucioso trabalho de restauração e reinaugurada em 2016

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Um novo alento para o espaço veio em 2012, com o anúncio das obras de restaura-ção do patrimônio. Com investimento de R$ 2 milhões divididos entre o Poder Público municipal e estadual, além do apoio da iniciativa privada, foram recuperados detalhes arquitetônicos como telhado, pisos, paredes, pinturas, portas e estruturas danicadas pela ação do tempo. A restaura-ção do patrimônio, que consistiu na recupe-ração de todos os detalhes da estrutura original, foi complexo e demandou mais de três anos de trabalhos.Reaberta em setembro de 2016, a estação vive um novo momento e recuperou sua relevância na cidade. Mas por outras vias: a da história e turismo. O espaço conta hoje com salas temáticas, que contam parte da história da ferrovia. A própria estação tem sediado exposições e apresentações artísticas como espetáculos teatrais e shows musicais. Um bar temático compõe o complexo e se torna opção na vida noturna botucatuense.

A praça em frente à estação também foi recuperada e recebe uma antiga locomotiva, a chamada “Vinti-nha”, que também por processo de restauro- custo estimado em R$ 600 mil- e agora está exposta para o público que visita a região.O complexo de ocinas de máquinas e vagões passa também por processo de restauração em sua estrutura. O

investimento previsto é superior a R$ 1 milhão. A previsão de entrega era para o segundo semestre de 2016 mas, apenas a praça com playground, na parte frontal das ocinas, está acessível ao público.

Conhecer a Estação Ferroviária de Botucatu é contem-plar parte dos momentos de pioneirismo, crescimento e reexão do legado deixado pela ferrovia, hoje relegada a um patamar menor na logística de transporte.

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Uma das mais tradicionais marcas de veículos conrmou que Botucatu será a sede da sua nova

fábrica. Após meses de negociações e avaliações, a Puma assinou em abril, protocolo de intenções para receber, além da linha de montagem, o centro de desenvolvimento.

A assinatura ocorreu entre o presidente da Puma Automóveis, Luiz Carlos Gasparini Alves da Costa, e o prefeito Mário Pardini. A intenção é utilizar a estrutura do Parque Tecnológico de Botucatu, além de áreas para a construção das estruturas. Inicialmente, a empresa ocupará 3 mil m² e, na fase nal de implantação, a perspectiva é chegar a 23 mil m².

A intenção é que as obras recebam investimento de R$ 50 milhões na sua primeira etapa de implantação, podendo chegar a R$ 250 milhões nas etapas subsequentes, com previsão de início das obras em janeiro de 2019. A expectativa é a geração de 30 empregos diretos e 120 indiretos, podendo ser ampliado conforme a ampliação das atividades.

Após a assinatura do protocolo de intenções, a fabricante terá cinco meses para providenciar projeto que, em caso de aprovação, permitirá a doação da área para a instalação.

A primeira fábrica terá cinco módulos para abranger todos os produtos da Puma. Além de automóveis, serão produzidos barcos, motocicletas, bicicletas e quadriciclos. No local também deverá ser construída uma pista de testes de veículos automotivos. Pensando na sustentabili-dade, a fabricante pretende desenvolver um programa de preservação e conservação do meio ambiente por meio de atividades de reorestamento, recuperação ambiental, reciclagem, destinação correto de resíduos, reutilização de águas e educação ambiental.

A história da Puma está ligada com o automobilismo esportivo brasileiro. O primeiro modelo foi criado por Genaro “Rino” Malzoni, em 1964. O ápice da empresa ocorreu nas décadas de 1970 e 1980 quando, ter um carro da marca era sinônimo de status e esportividade. A produção era quase artesanal, usando muitas vezes motores da Volkswagen. É considerada a empresa nacional que mais produziu automóveis esportivos. Em meados da década de 1990, após anos de declínio, a empresa foi vendida e desde

então almeja recuperar o glamour e produtividade do passado.Para celebrar a chegada em Botucatu, a empresa participou

do desle cívico em comemoração do 163º aniversário da cidade, em 14 de abril. Pela rua Amando de Barros, circularam modelos como o esportivo Puma P052, e o Puma GT 2.4 Lumimari, além de modelos que zeram a história da marca.

Demonstrativo Financeiro SintéticoMarço de 2018

Puma escolhe Botucatu para abrigar sua nova fábrica

AUTOMOBILISMO

Diretores da Puma em frente ao Parque Tecnológico

Puma trouxe seus modelos no desle dos 163 anos de Botucatu

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