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anhanugrera
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INTRODUÇÃO
A nossa ATPS (Atividades Práticas Supervisionadas) é composta por 04 Etapas.
Na Etapa I, abordaremos a importância das análises Horizontal e Vertical, que apesar
de não serem exigidas pela legislação contábil, são muito utilizadas por levarem o
Fluxo de Caixa das organizações. Iremos trabalhar com o Balanço Patrimonial da
Indústria Romi S/A os quais estaremos justificando a sua aplicabilidade. O uso da
Análise Horizontal e Vertical, que se deve fazer o uso destes índices sempre em
conjunto, poiJá a Etapa II teremos nada mais nada menos que onze índices
para avaliar a empresa em questão. A finalidade de estudar todos esses
índices é dar uma visão ampla da situação econômica da empresa Indústria
Romi S/A.
Na Terceira Etapa falaremos Sobre a Análise pelo método Dupont e
Termômetro de
s se complementam.
Insolvência. O Método Dupont procura utilizar-se de vários indicadores da
situação econômica, financeira e patrimonial, para chegar a um número que
identifique o potencial de geração de lucro da empresa, no nosso caso a
Indústria Romi S/A.
O método Termômetro de Insolvência utiliza-se também de vários indicadores,
em especial os que medem a liquidez e o endividamento, ou seja, se a
empresa é solvente ou caminha para a falência.
A Etapa IV,trabalharemos a parte conceitual do Capital de Giro e as mais
variadas formas de aplicabilidade.Demonstra ainda que o custo para financiar o
Capital de Giro está muito ligado ao Capital Circulante Líquido.
Etapa 1 – Análise Vertical e Análise Horizontal
CONCEITO
A análise das demonstrações financeiras ou contábeis é a técnica contábil que
consiste na decomposição, comparação e interpretação das demonstrações
contábeis. As demonstrações analisadas podem ser: o balanço patrimonial, a
demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, a demonstração do
resultado do exercício e a demonstração das origens e aplicação de recursos.
A técnica de análise contábil podem também ter aplicação para valores não
evidenciados nas demonstrações, mas que possam ser decompostos,
comparados e interpretados. Exemplificando os salários, os alugueis, juros, etc.
podem ser relacionados, por mês de competência, para analise das variações
mensais.
A análise contábil não é exigida por lei. Decorre da necessidade de
informações mais detalhadas sobre a situação do patrimônio e de suas
variações. A análise do ponto de vista econômico é aquela que leva em
consideração o processo de formação dos resultados, ou seja, os lucros e
prejuízos.
A análise do ponto de vista financeiro leva em consideração o fluxo de caixa.
Neste sentido, são considerados aspectos como a capacidade de pagamentos
das obrigações.
Os processos mais utilizados na analise das demonstrações contábeis são:
Analise vertical;
Analise horizontal;
ANÁLISE HORIZONTAL: consiste em se verificar a evolução dos elementos
patrimoniais ou do resultado durante um determinado período. Sendo assim
possibilita a comparação entre
os valores de uma mesma conta ou grupo de contas em diferentes exercícios
sociais. Os exercícios comparados são homogêneos, mas os períodos de
avaliação são diferentes. Necessitamos pelo menos de dois exercícios para
efeito de comparação dos mesmos elementos em demonstrações de períodos
distintos.
ANÁLISE VERTICAL: também denominada analise da estrutura, a analise
vertical envolve a relação entre um elemento e o grupo de que ele fez parte.
Relaciona a parte com o todo. A análise vertical envolve elementos
homogêneos mais relativos a um exercício, ao contrario da analise horizontal,
que é relativa, necessariamente, a exercícios distintos. Difere da analise por
quocientes porque nessa normalmente a razão estabelecida é entre elementos
heterogêneos de um mesmo exercício. Já a analise vertical consiste em se
estabelecer uma razão entre elementos homogêneos (a parte em relação ao
todo) de um mesmo exercício.
Demonstraremos os cálculos da Análise Horizontal e da Análise Vertical da
empresa Indústria Romi S/A, conforme tabelas abaixo:
Podemos tirar algumas conclusões:
• O Ativo Total cresceu 19,4% (119,4 - 100) de 2008 para 2009, este
crescimento se deve em parte ao crescimento das Contas Valor a Receber
Repasse Finame 37,5% (137,5 - 100) e Estoque 40,4% (140,4 – 100) de 2008
para 2009.
Na análise acima verificamos que o Passivo Circulante aumentou em 19,4%
(119,4 – 100) de 2008 para 2009, o que contribui em parte por isso foi
Financiamentos – Finame Fabricante 40,0% (140,0 – 100) no Passivo
Circulante e também no Exigível a Longo Prazo - Financiamentos – Finame
Fabricante 30,0% (130,0-100) de 2008 para 2009.
Analisando a DRE acima podemos constar que ouve um aumento da Receita
Operacional Líquida em 5,09% (105,9 – 100) de 2008 para 2009, o que
contribui em parte para esse aumento foi o Custos dos Produtos e Serviços
Vendidos em 9,65% (109,65 – 100) de 2008 para 2009.
2008. Isto ocorreu principalmente pelo aumento da Conta Estoque.
O mesmo ocorre com relação ao Total do Passivo o aumento é de também
19,42% de 2007 para 2008. O que mais contribui foi o Total da Conta Exigível a
Longo Prazo ou Passivo não Circulante em 2007 era de 30,1% , passando para
33,2% em 2008.
Ao analisarmos a DRE acima, identificamos que o Lucro Líquido no Exercício
caiu de 19,8% em 2007, para 17,2% para 2008. O que contribui muito para
este fato foi o aumento dos Custos dos Produtos e Serviços Vendidos de
58,3% em 2007 para 60,8% em 2008. Outro fator que devemos levar em conta
são o Total das Despesas Operacionais, em 2007 representavam 21,6% e
passou para 22,5% em 2008.
Etapa II – Técnicas por Análises de Índices
ESTRUTURA DE CAPITAL
Participação de capitais de terceiros:
Este índice mostra qual participação de capitais de terceiros no total dos
recursos obtidos para o financiamento do ativo da empresa. Quanto menor ela
for, melhor.
Composição de endividamento
Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a Curto Prazo, isto é,
as
Obrigações a Curto Prazo comparadas com as obrigações totais.
Imobilização do Patrimônio Líquido
O índice de imobilização do PL indica quanto do Patrimônio Líquido da
empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo
Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido,
evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de
terceiros para manutenção dos negócios.
Imobilização dos recursos não correntes
Este índice indica que percentuais de Recursos Não Correntes a empresa
aplicou no
Ativo Permanente. A interpretação do índice é no sentido de que “quanto
menor, melhor”.
A parcela de Recursos não Correntes destinada ao Ativo Circulante é
denominada
Capital Circulante Liquido que, além de serem formados pelo Capital Circulante
Próprio e o Exigível a Longo Prazo, ainda representa os financiamentos de que
a empresa dispõe para o seu giro e que não serão cobrados a Curto Prazo.
Ode 2, 5, 10 ou 50 anos.
Assim, não é necessário financiar todo o Imobilizado com Recursos Próprios. É
perfeitamente possível utilizar recursos de Longo Prazo, desde que o prazo
seja compatível com o de duração do Imobilizado, ou então que o prazo seja
suficiente para a empresa gerar recursos capazes de resgatar as dívidas de
Longo Prazo. Daí a lógica de comparar aplicações fixas.
Ativo Permanente com os Recursos Não Correntes (Patrimônio Liquido +
Exigível a Longo Prazo).
Liquidez geral
Este índice fornece-nos uma medida da liquidez de curto prazo da empresa,
pois envolvem apenas os bens e direitos realizáveis em curto prazo e as
dívidas de curto prazo O ativo circulante é também conhecido como o capital
de giro da empresa subtraindo do capital de giro o Passivo Circulante, temos o
Capital de Giro Líquido ou Capital Circulante Líquido.
Quanto maior esse índice, melhor a situação financeira da empresa no curto
prazo.
Os itens de maior liquidez no capital de giro da empresa são:
• Caixa;
• Bancos;
• Aplicações Financeira de Curto Prazo;
• Duplicatas a Receber de Clientes;
• Estoque de Mercadorias.
Portanto, é necessário verificar onde estão concentrados os recursos da
empresa para avaliar sua capacidade de pagamento. E, da mesma forma, é
necessário analisar os vencimentos das dívidas da empresa.
Liquidez corrente
Este índice irá refletir a capacidade de pagamento da empresa em curto prazo,
ele nasce da confrontação de quanto a empresa possui no ativo circulante com
as dívidas existentes no Passivo Circulante, ou seja, se a empresa possui
recursos suficientes no ativo circulante para cobrir suas dívidas de curto prazo.
Liquidez seca
Este índice apresenta uma situação mais adequada para a situação de
liquidez, uma vez que dele são eliminados os estoques, que são considerados
como fontes de incertezas. Com a retirada dos estoques, a liquidez da empresa
passa a não depender dos elementos não monetários, suprindo assim a
necessidade do esforço de “venda” para quitação das obrigações de curto
prazo.
Há casos em que nem sempre os estoques que a empresa possui podem ser
s elementos do Ativo Permanente têm vida útil que pode ser
convertidos em dinheiro, por exemplo, a empresa tem um estoque de tomate
que estragou, mas a contabilidade não tomou conhecimento e, portanto não
baixou do estoque então, nesse caso tem-se uma falsa ideia de que se tem um
produto conversível monetariamente, ou seja, uma falsa ideia de liquidez.
Rentabilidade
Giro do ativo:
Relaciona o total das vendas produzidas com o ativo da empresa. Mostra
quantas vezes o ativo girou no período. Corresponde a um índice de eficiência
no uso dos ativos.
Margem liquida
Margem Líquida mede a eficiência e viabilidade da empresa, expressando o
percentual de Lucro Líquido em relação às Vendas Líquidas de um exercício
social.
A Margem Líquida ("ML") mede a fração de cada real de vendas que resultou
em lucro líquido. Corresponde ao Lucro Líquido ("LL") dividido pelas vendas
líquidas. As vendas líquidas correspondem àquilo que a empresa auferiu com
vendas decrescido dos custos dessas vendas. No caso de Bancos, as vendas
líquidas correspondem ao Resultado Bruto da Intermediação Financeira.
Rentabilidade do ativo
Rentabilidade do Ativo é um indicador muito útil para acompanhamento da
evolução ao longo do tempo da empresa. A porcentagem resultante mostra a
eficiência da aplicação dos ativos e quanto lucro eles estão gerando, onde
quanto for maior a porcentagem, melhor.
Rentabilidade do patrimônio liquido
Rentabilidade do Patrimônio Líquido mostra percentual de Lucro Líquido ou
Prejuízo Líquido auferido relacionado ao montante total aplicado pelos
acionistas. Quanto maior a porcentagem positiva, melhor.
Nesta etapa de nossa ATPS, veremos os diversos tipos de técnicas de análises
por índices, onde iremos utilizar o Balanço Patrimonial e a DRE da Indústria
Romi S/A conforme tabela abaixo:
|Financeiro |
|Participação de capitais de |[pic] x 100 |
|terceiros (endividamento) |
|
| |2007 |2008 |
| | | |
| |[pic] |[pic] |
| | | |
|Composição do endividamento |[pic] |
| |2007 |2008 |
| |[pic] |[pic] |
|Imobilização do Patrimônio |[pic] |
|Líquido | |
| |2007 |2008 |
| |[pic] |[pic] |
|Imobilização dos recursos não|[pic] |
|correntes | |
| |2007 |2008 |
| |[pic] |[pic] |
|Liquidez |
|Liquidez Geral
|[pic] |
| |2007 |2008 |
| |[pic] |[pic] |
|Liquidez corrente |[pic] |
| |2007 |2008 |
| |[pic] |[pic] |
|Liquidez Seca |[pic] |
| |2007 |2008 |
| |[pic] |[pic] |
|Econômico – Rentabilidade |
|Giro do Ativo |[pic] |
| | |
| | |
| |2007 |2008 |
| |[pic] |[pic] |
| | | |
|Margem Líquida |[pic] |
|
| | | |
| |2007 |2008 |
| |[pic] |[pic] |
|Rentabilidade do Ativo |[pic] |
| |2007 |2008 |
| |[pic] |[pic] |
|Rentabilidade do Patrimônio |[pic] |
|Líquido | |
| |[pic] |
| |[pic] |
| |[pic] |
Etapa III - Cálculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont
O principal conceito do método Dupont é demonstrar a eficiência do uso do
Ativo das empresas. Utilizando o Balanço Patrimonial e a Demonstração de
Resultado da empresa terá os seguintes resultados pelo Método Dupont:
RA = Vendas Liquidas/Ativo Liquido x Lucro/Vendas Liquidas
Venda Liquida = R$ 626.291,00 - R$ 6.428,00 = R$ 619.863,00
Ativo Líquido = R$ 1.334.694,00 – R$ 35.927,00 = R$ 1.298.767,00
Lucro antes das Despesas Financeiras = 125.748,00
Lucro Líquido = 124.219,00
Simplificando:
|Giro = 56.201,10/1.298.767,00 = 0, 043 vezes
|
|Margem = 124.219,00 / 619.863,00 x 100 = 20,03% |
|Retorno sobre o Ativo = 0, 043 x 20,03% = 0,861%. |
Desta maneira podemos analisar que o indicador nos mostra que a eficiência
do patrimônio total da empresa, que é o Ativo Líquido é de 0,861%.
Utilizando o modelo de Stephen Kanitz
Kanitz atribui pontos indicadores de controles do Balanço Patrimonial e
formulou o Termômetro de Insolvência, depois ter analisado as possíveis
falências em empresas, assim como as boas situações financeiras também.
Calculando pelo Método de Kanitz:
|Termômetro de Insolvência referente ao ano de 2007 |
|[pic] |[pic] |
| |B)[pic]x1,65 [pic] |
| | |
|[pic] | |
|[pic] |[pic] |
|[pic] |[pic] |
|[pic] |[pic] |
|F1= A +B + C - D - E |F1 = 0,01 + 1,39 + 6,75 -2,59 - 0,47 = 5,09 |
F1 = 5,09 Solvência
Pelo o que observamos podemos verificar que o indicador demonstra a
eficiência do patrimônio total, que é o ativo liquido referente ao ano de 2007.
Agora, analisando o Termômetro de insolvência referente o ano de 2008.
|Termômetro de Insolvência referente ao ano de 2007 |
|[pic] |[pic] |
|[pic] |B)[pic]x1,65 [pic] |
|[pic] |[pic] |
|[pic] |[pic] |
|[pic] |[pic] |
|F1= A + B + C - D – E |0,01 + 2,88 + 5,14 – 2,19 – 0,44 = 5,40 |
FI = 5,40 Solvência
Podemos então dizer que Indústria Romi S/A encontra-se em estado de
solvência.
Etapa IV – Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa
O fato de fornecer informações das atividades operacionais, decisões tomadas
pela alta gerência, à forma de financiamento das aplicações de recursos
destaca a necessidade de obter controle sobre o capital de Giro da empresa.
A manutenção de determinado volume de recursos aplicado no capital de giro
visa à sustentação da atividade operacional. Muitas são as variáveis que
determinam o impacto decorrem do volume de vendas e dos prazos médios de
rotação.
O cálculo da necessidade de capital de giro de cada ano pode ser determinado
pela seguinte fórmula:
NCG=(Duplicata a receber + Estoque)-(Contas a pagar)
As contas de duplicata a receber e estoque sofrem diretamente da política de
vendas da companhia e as contas a pagar são as fontes ou origens dos
recursos que irão financiar as futuras vendas.
Os prazos médios de recebimento, de pagamento e de estocagem são
importantes também para a identificação do ciclo operacional da empresa e
para a composição do cálculo do ciclo de caixa.
O prazo de recebimento representa o tempo de espera, para a
realização, em dinheiro, das vendas a prazo. O volume total das aplicações em
valores a receber poderá ser reduzido na adoção da prática do desconto de
títulos. Como as variáveis rotação de estoque, de recebimento e de pagamento
influem na determinação do financiamento do capital de giro, a expressão
matemática sob estas relações, estabelece uma equação das variáveis, ao
encontrar a equação, poderemos utilizá-la para a obtenção da necessidade de
capital de giro.
Ao tentar estimar o capital de giro através da regressão múltipla, obtemos as
seguintes conclusões:
Verificou-se que os prazos médios têm um alto grau de correlação com a
necessidade de capital de giro; Através da regressão múltipla o capital de giro
poderá ser estimado, facilitando ao administrador antecipar ações que poderão
ocorrer no futuro e uma melhor administração de seus recursos a curto prazo; e
o gestor, com a planilha eletrônica (EXCEL), poderá simular as diversas
situações que poderão acontecer.
A necessidade de capital de giro é calculadada seguinte forma:
Através do saldo das contas no Balanço Patrimonial:
NCG = Valor das Contas a Receber + Valor em Estoque - Valor das Contas a
Pagar.
Exemplo: Contas a Receber: R$ 25.000,00 + Estoques R$ 40.000,00 - Contas
a Pagar R$ 35.000,00 = Necessidade Capital de Giro: R$ 30.000,00.
2. Através do Ciclo Financeiro (Prazo Médio de Estoques + Prazo Médio de
Recebimentos - Prazo Médio de Pagamentos).
NCG = Ciclo Financeiro x Valor das Vendas por Dia
Exemplo: P.M. Recebimentos 30 dias + P.M. Estoques 45 dias - P.M.
Pagamentos 35 dias = Ciclo Financeiro: 40 dias
Vendas por dia: R$ 750,00
Necessidade Capital de Giro: R$ 30.000,00 (R$ 750,00 x 40 dias).
A escolha por um dos métodos depende das necessidades do momento. O
cálculo, através do ciclo financeiro, possibilita mais facilmente prever a
necessidade de capital de giro em função de uma alteração nas políticas de
prazos médios, ou no volume de vendas.
De fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios,
refletem a cultura organizacional da empresa, dentro do seu ramo de negócios.
Seus valores dependem dos processos de produção, capacidade de vendas e
recebimentos de clientes. No caso
do ciclo financeiro considera-se também o pagamento a fornecedores.
Suponhamos que nossas mercadorias permaneçam 42 dias em estoque, com
uma média de recebimento de clientes igual a 60 dias sendo o pagamento a
fornecedores em 30 dias. Teremos os seguintes valores para o cálculo dos
ciclos como exemplo:
• Prazo Médio de Estocagem (PME) = 42 dias
• Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 60 dias
• Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 30 dias
É preciso estar atento a demanda do mercado e atento as modificações dos
ciclos econômicos e operacionais dentro da empresa ele é a base de
informação que confirma dados importantes. O ciclo econômico é o tempo em
que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos
até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas
(encaixe).
Fórmula:
Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME)
Exemplo:
Ciclo Econômico = 42 dias
O ciclo operacional abrange o período entre a data da compra até o
recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista,
o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico.
Fórmula:
Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber
(PMCR)
Exemplo:
Ciclo Operacional = 42 dias + 60 dias
Ciclo Operacional = 102 dias
O ciclo financeiro também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o
pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder
de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro.
Fórmula:
Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a
Fornecedores (PMPF).
Exemplo:
Ciclo Financeiro = 102 dias - 30 dias
Ciclo Financeiro = 72 dias
É importante para a empresa, sempre buscar alternativas que resultem em
ciclos financeiros reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o
setor econômico inserido. Com ciclos menores temos o aumento do giro de
negócios, proporcionando maiores retornos sobre os investimentos.
Uma empresa pode estimar o tamanho do capital de giro necessário ao
negócio, procurando as melhores formas de supri-lo junto a
fornecedores e clientes, fortalecendo o capital próprio investido, de forma a
viabilizar o crescimento das vendas com sustentabilidade real. Além de
conhecer o seu ciclo operacional e financeiro, é muito importante uma
organização poder estimar estas mesmas condições dos seus principais
concorrentes, podendo desta forma, prever o impacto de suas estratégias de
negociação em relação a mesma.
A análise financeira pode ser definida como um conjunto de técnicas
específicas destinadas a interpretar criticamente as informações financeiras de
uma organização, visando à identificação de tendências e possíveis problemas.
O Balanço Patrimonial é a demonstração de resultados, relatórios principais
fornecidos pela contabilidade, apresentam informações em estado bruto; por
isso são necessários instrumentos de análise dessas demonstrações, para que
os aspectos mais importantes sejam evidenciados.
O planejamento consiste em definir como as atividades irão acontecer
identificar o volume de recursos necessários à sua realização e definir como
esses recursos deverão ser obtidos e combinados. Está, portanto, dirigido para
o que deverá acontecer, ou melhor, o que se deseja que aconteça.
.
Conclusão
Ao finalizar a Etapa I de nossa ATPS, podemos verificar o quanto é importante
fazer a analisar um Balanço Patrimonial e a DRE, utilizamos nesta etapa os
índices de Análise Vertical e Horizontal, não são obrigatório pela Legislação,
mas são muito usados. Nós usamos como meio de pesquisa os dados da
Indústria Romi S/A. É recomendado sempre utilizar estes índices em conjunto,
pois ambos se complementam.
Na Etapa II abordamos os mais diversos Índices Financeiros, utilizados para
analisar as demonstrações financeiras elaboradas pelas empresas.são ao todo
onze índices que compõem a estrutura do Capital, e usados para saber como
está a saúde financeira da empresa. A empresa em que aplicamos os índices é
a mesma da Etapa I.
A Etapa III focalizamos a Análise pelo Método Dupont e o Termômetro de
Insolvência. Vimos que estes dois métodos são de suma importância para a
empresa e seus empreendedores, pois é uma forma de analisar a rentabilidade
e sua alavancagem
financeira. Aplicamos os dois índices nas Demonstrações Financeira (Balanço
Patrimonial e DRE) da Indústria Romi S/A.
Na Etapa IV conceituamos Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa (Ciclo
Financeiro). Esta etapa foi totalmente voltada para o Capital de Giro, gerenciá-
lo envolve um processo contínuo visando tomadas de decisões voltadas,
sobretudo para preservação da liquidez da companhia.
Contudo chegamos ao final desta ATPS, realizados pelo conhecimento
adquirido, muito aprendemos ao desenvolver mais este “Desafio”, pois temos
certeza do quanto a Disciplina Estrutura e Análise das Demonstrações
Financeira, será importante em nossa vidas.
Bibliografia:
(PLT 312)
Fahl, Alessandra Cristina, Marion Carlos José Contabilidade Financeira
Valinhos: Anhanguera Publicações Ltda, 2011. 256p PLT 312
(Bibliografia I)
Grego, Alvisio Lahorgue Contabilidade: teoria e pratica básica Alvisio Lahorgue,
Lauro Arrend, Güntner Gärrtner. 2. Ed. Ver. E atual São Paulo Saraiva, 2009.
(Bibliografia II)
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/regime-de-competencia-
x-regime-de-caixa/20654/_pesquisado_em_14/10/2011_às_20h_e_29min
(Bibliografia III)
http://www.asscontcontabilidade.com.br/portal/index.php?
Itemid=30&id=58&option=com_content&task=view_pesquisado_em_14.10.201
1_às_ 20h_e_55min
http://www.portaltributario.com.br/tributos/icms.html.pesquisado_em_15/10/11_
às_9h_e_48min
http://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/operacoes-com-mercadorias-
1.2.-inventarios.html.
http://www.idepac.org.br/apostilas/contabilidadegeral.pdf
http://www.fiscosoft.com.br/c/2t9t/controle-de-inventario-permanente-roteiro-de-
procedimentos
http://www.faculdadexvdeagosto.edu.br/revista/revista_2/06.pdf_pesquisado_e
m_14/10/2011_às_18h_e_55min
GATES, Bill. A empresa na velocidade do pensamento. São Paulo: Companhia
das
Letras,1999.
MATHUR, Iqbal. Introdução à administração financeira. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1984.
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Utilizando a técnica de Análise Vertical, verificamos que houve aumento na
representatividade do Ativo Total, de 19,42% de 2007 para