ABC Dos Carros

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    AUTOSERVIO | GUIA DE MECNICA | ABC DO CARRO

    ABC do CarroNo tem jeito: quem gosta de automvel sempre quer saber tudo sobre seu funcionamento, mas algunscomponentes so bastante complicados para um leigo. Ento, se voc no engenheiro mecnico, aqui voc

    encontra a traduo do conceito e da funcionalidade das principais peas e sistemas de um veculo, de formasimples e clara. Basta clicar nos links abaixo:

    AEROFLIOPea com funo aerodinmica instalada na carroceria. Tem a finalidade de ajudar a manter o veculopressionado contra o solo quando em movimento. Na maioria dos carros de srie, que rodam dentro doslimites de velocidade estabelecidos por lei, tem utilidade mais decorativa que efetiva. Nos carros decompetio que seu desempenho se revela fundamental, principalmente nos carros monopostos de rodasdescobertas. Sem utilizar os aeroflios, eles simplesmente decolariam ao atingir grandes velocidades.

    AIRBAGConsiderado acessrio, uma bolsa de ar que infla em caso de coliso para proteger motorista e passageiro. Omais comum o frontal, mas j existem carros com airbags laterais. Pode ser considerado um auxiliar do cintode segurana. No Brasil, os carros esto equipados com o modelo europeu, que detonado em batidas a partirde 24 km/h (com velocidade de exploso de 150 km/h), ou com o americano, que detona em colises a partir

    dos 15 km/h com velocidade de exploso de 320 km/h. Em ambos os casos, o estrondo atingeaproximadamente 140 decibis, o que equivale ao barulho produzido por uma turbina de avio. A bolsa inflada quando um sensor de desacelerao ativa um recipiente que contm vrias pastilhas propelentes. Elasrecebem uma descarga eltrica que provoca a liberao de um gs, responsvel por encher a bolsa. Todo esseprocesso no leva mais que 15 milissegundos (1 milissegundo equivale a 1 milsimo de segundo).

    ALTERNADORO alternador um gerador de corrente alternada que transformada em corrente contnua por componenteseletrnicos. acionado por uma correia ligada ao motor. A prpria bateria recarregada graas aofuncionamento do alternador. Com isso, ela fornece a energia que alimenta faris, lanternas, ar -condicionado,vidros eltricos, rdio e CD player e outros acessrios eltricos nos veculos.

    AMORTECEDOREquipamento que integra o sistema de suspenso do automvel. Instalado junto com as molas em cada umadas rodas, compensa o balano, absorve as oscilaes da carroceria e responsvel por manter as rodas docarro sempre em contato com o cho diante das diferentes superfcies e irregularidades que podem surgir no

    solo, como lombadas e buracos.

    AR-CONDICIONADOAparelho que muda a temperatura e a umidade de um ambiente dentro de limites prefixados. Na realidade, oar-condicionado no propriamente um gerador de frio, e sim um transformador do ar ambiente para frio coma ajuda de um gs refrigerante que o alimenta. Possui um filtro para eliminar impurezas vindas do ar externo.Item de conforto praticamente indispensvel em regies tropicais, onde um carro estacionado ao sol podeatingir temperatura interna de at 70 entgrados. Recomenda-se uma reviso anual para verificar o filtro(quee pode acumular fungos, por exemplo) e o nvel do gs e lig-lo tambm no inverno para que seuscomponentes no fiquem ressecados. Nos carros 1.0 que tm ar-condicionado instalado de fbrica, sistemasdesativam momentaneamente o aparelho, canalizando toda a potncia possvel para o motor em

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    ultrapassagens, por questo de segurana. Ateno: todo ar-condicionado retira de 7,5 a 15 cavalos depotncia do motor.

    BARRA ESTABILIZADORALimita a inclinao lateral do carro nas curvas, tambm conhecida como rolling. Se no existisse essa barra,ficaria apenas para as molas e os amortecedores o trabalho de evitar que a carroceria se inclinasse demais.Mesmo assim, a suspenso teria que ser bastante du ra para impedir uma capotagem. Com o auxlio dessabarra, a suspenso pode ser mais macia e, em conseqncia, fornecer maior conforto sem comprometer a

    estabilidade do veculo nas curvas.

    BATERIAFonte de energia eltrica do carro. um acumulador de eletricidade. Aciona o motor de arranque (que dpartida ao motor) e responsvel por manter todo o sistema eltrico do veculo em funcionamento.

    BOBINAPea que compe o sistema eltrico. Gera uma corrente de alta tenso a partir da menor corrente de energiacontnua da bateria para o distribuidor (quando ele existe), que se encarrega de fornecer a fasca necessriapara iniciar a combusto da mistura ar/combustvel no interior do motor.

    BOMBA DE GUAPresente em todos os motores refrigerados a gua, o equipamento que faz o lquido se movimentar pelomotor para resfri-lo. Este componente serve para ativar sua circulao forada no circuito de arrefecimentodo motor. Retira o fluido quente do bloco e o leva para o radiador, que tem a funo de resfri-lo. acionada

    por um motor eltrico ou pela correia que, ligada ao virabrequim, faz funcionar o alternador.

    BOMBA DE COMBUSTVELEquipamento que leva o combustvel at o motor pela linha de alimentao. Existem dois tipos de bomba. Aeltrica compe um sistema mais moderno e instalada dentro do prprio tanque de combustvel. Amecnica, acionada por meio de um excntrico instalado no eixo chamado comando, menos utilizadaatualmente. A movimentao de uma membrana elstica chamada diafragma dentro da bomba produz asuco que impulsiona o combustvel para o carburador, se for o caso, ou para o sistema de injeo.

    CMBIO AUTOMTICOO cmbio automtico pode ter at seis marchas. Dispensa a embreagem e seu pedal. As letras e nmeros queo acompanham so as iniciais em ingls das posies em que o cmbio funciona e os nmeros so as marchas.Em alguns modelos, h uma canaleta lateral que serve para se mudar as marchas manualmente. o chamadocmbio seqencial.

    CMBIO MANUALA caixa de mudana do tipo manual pode ter at seis marchas, mais a r. Sem o cmbio, as diferentesvelocidades do motor no poderiam ser atingidas e nem haveria o total aproveitamento da potncia motriz.

    CARBURADORDispositivo que regula a mistura ar/combustvel na dose certa para o motor. A regulagem feita manualmenteajustando a vlvula chamada agulha. Existem carburadores simples, duplos e at triplos, dependendo dacanalizao. Nos carros mais modernos, foi substitudo pela injeo eletrnica.

    CILNDROS DE VLVULASOs cilindros so aberturas no bloco do motor nos quais os pistes deslizam, subindo e descendo de acordo coma exploso e o movimento do virabrequim. As vlvulas servem para permitir a entrada da misturaar/combustvel (vlvula de admisso) e deixar sair os gases resultantes da queima dessa mistura (vlvula deescape).

    CINTO DE SEGURANAEquipamento de segurana, de uso obrigatrio por lei, que prende os ocupantes do carro nos bancos. Dentroda caixa onde feita a ancoragem do cinto de segurana existe uma engrenagem dentada que enrola edesenrola a tira do cinto. Ao lado dessa engrenagem, fica uma pequena esfera que aciona a trava emsituaes de impactos violentos. Em freadas bruscas, pode-se sentir que o cinto fica mais firme, segurando ocorpo do seu usurio. A esfera funciona com a desacelerao, que aciona a trava de segurana, impedindo quea engrenagem se movimente. Os fabricantes do equipamento recomendam que, para maior segurana domotorista e dos passageiros, o cinto deve permanecer sempre o mais esticado possvel (mesmo com odesconforto que isso possa causar).

    COMANDO DE VLVULAS um eixo que controla o movimento das vlvulas de admisso e escape. Acionado pelo virabrequim por meio

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    da correia dentada, engrenagens ou corrente, o eixo de comando de vlvulas possui excntricos quedeterminam com preciso qual vlvula deve se abrir ou fechar naquele exato instante, de maneira queobedeam a uma seqncia correta.

    COMBUSTVEL uma substncia que, em determinadas condies de presso e temperatura, combina-se com o oxignio einflama-se, gerando calor. As substncias combustveis podem ser lquidas, slidas ou gasosas. Por misturar -sefinamente com o ar, consideram-se carburantes os combustveis lquidos e gasosos usados para alimentar

    todos os motores de combusto interna. Pode ser gasolina, que o mais conhecido e utilizado em todo omundo, lcool, diesel ou GNV (gs natural veicular).

    CORREIA DENTADACorreias transmitem movimento entre eixos paralelos. Existem correias planas, trapezoidais e dentadas. Acorreia dentada (que no transmite o movimento por atrito, mas pela trao exercida pelos dentes da correiasobre os dentes da polia) tem a funo de transmitir a rotao do virabrequim para o eixo que comanda asvlvulas do motor, sem que haja um deslizamento da correia na polia. Se a correia quebrar, o motor pra eno pega nem no tranco. Tentativas podem danificar peas como bielas, vlvulas e at mesmo o virabrequim.

    DIFERENCIAL um componente que faz os eixos das rodas motrizes se movimentarem em velocidades diferentes. Sem ele,seria mais difcil fazer curvas. A roda interna, em uma curva, percorre uma distncia mais curta que a rodaexterna e o diferencial entra em ao para compensar essa diferena. Compe-se de engrenagens cnicas,coroas e satlites que se interligam criando a geometria de raios menores e maiores que possibilita o giro docarro tanto em curvas direita como esquerda, amenizando tambm o desgaste dos pneus.

    DIREOMecanismo ligado caixa de direo, acoplando braos e terminais que possibilitam o esteramento(movimento das rodas). Basicamente, pode funcionar a partir de dois sistemas: mecnico ou servo -assistido.As do segundo tipo podem ser hidrulicas ou eletro-hidrulicas. Nesses dois casos, uma bomba hidrulicasuaviza o movimento e diminui o esforo que o motorista faz para virar a direo. A hidrulica comum usa afora direta do motor para ativar o compressor de leo. A presso ajuda a mover as rodas ao vi rar o volante.Ja a eletro-hidrulica utiliza a energia de um pequeno motor eltrico ligado ao compressor por uma correia,aliviando o esforo do motor, que no precisa emprestar potncia para seu funcionamento. Basicamente, omecanismo comum e principal em todos esses casos composto de pinho e cremalheira.

    EMBREAGEMExistente nos veculos com cmbio manual e nos semi-automticos, a pea intermediria que liga o motor caixa de cmbio composta por um plat, disco e a carcaa que gira na mesma rota o do motor. Quando omotorista pisa o pedal, o disco liberado, passando a girar por inrcia e permitindo que se faa a troca de

    marcha nesse intervalo de tempo. Nos carros de transmisso automtica, a embreagem no existe. substituda por um conversor de torque. Em grande parte dos carros, o pedal da embreagem comea aendurecer a partir dos 30000 quilmetros porque o conjunto passa a apresentar desgaste. A mola do discoperde de 20% a 30% de sua presso. A mola do plat tambm sofre com a deteriorao, prejudicando todo omecanismo. O mau uso, como a utilizao agressiva do pedal, contribui para o desgaste mais rpido daembreagem. Nesse caso, a nica alternativa substituir a pea.

    FILTROSSo utilizados em todos os veculos e tm o objetivo de rete r partculas e outras sujeiras que possamprejudicar o desempenho dos componentes que protegem. O filtro de ar, que est localizado no incio docoletor de ar, serve para reter poeira e partculas maiores que so puxadas pela aspirao do motor. Emgrande parte dos carros, o de combustvel fica prximo dos bicos injetores ou do carburador. O filtro de leonormalmente fica bem visvel, por estar instalado no bloco do motor. Estes ltimos tm a funo de eliminaras impurezas que existam nos lquidos.

    FREIOSH dois sistemas: a disco e a tambor. O primeiro funciona quando duas pastilhas prendem o disco queacompanha o movimento da roda. No segundo, a presso das lonas alojadas dentro do tambor faz com queeste pare a roda. A maioria dos carros hoje tem um sistema misto, a disco na frente e a tambor atrs. Algunsso fabricados com discos nas quatro rodas. O funcionamento depende do fluido de freio e do estado dosdiscos, pastilhas, lonas e tambores. O fluido deve ser trocado a cada 30000 quilmetros, e as pastilhas e lonas,a cada 15000 ou menos, se forem muito exigidos. O sistema de freio ABS (do ingls Antilock Braking System,ou sistema de antitravamento) oferece mais segurana nas frenagens graas a um dispositivo eletrnico quemodula a presso do fluido de freio nas rodas, impedindo que travem em freadas bruscas. Funcionacomandado por uma unidade de controle, instalada perto do motor e ligada a quatro sensores, conectados acada roda. Quando o pedal do freio acionado, os sensores fazem a leitura da velocidade das rodas. Aunidade de controle calcula qual roda deve girar mais devagar ou mais rpido para evitar uma derrapagem.

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    Por isso ele mais eficaz. E no se assuste ao us -lo. Trepidaes no pedal so normais no sistema com ABS.Mesmo com o pedal tremendo, deve-se mant-lo pressionado, sem medo.

    FUSVEL usado para proteger os circuitos eltricos de danos em caso de fluxo de carga excessivo. sempre bom teralguns de reserva no carro, de vrias amperagens (consulte o manual do proprietrio), j que voc mesmopode troc-los em uma emergncia.

    IGNIO ELETRNICAA ignio comea o processo da queima da mistura ar/combustvel comprimida pelo pisto. A eletrnicacalcula o momento do ponto de ignio. Substitui os distribuidores convencionai s por mapas eletrnicos, comresultado mais eficiente que a ignio convencional.

    INJEO ELETRNICAA dosagem do combustvel com o ar pelo sistema eletrnico dispensa a regulagem manual porque omapeamento programado na central eletrnica comanda a mistura ar/combustvel em quantidades quaseideais. A sigla SPI ou SFI indica que um nico bico injetor alimenta todos os cilindros. Tambm conhecidacomo injeo monoponto. MPFI indica que cada cilindro possui o seu prprio bico injetor. a chamada injeomultiponto. Existe um sistema mais moderno, o GDI (Gasoline Direct Injection), em que o bico injetor estinstalado diretamente dentro da cmara de combusto. Ainda pouco conhecido e utilizado, este sistemaacompanha alguns veculos mais luxuosos.

    JUNTA DO CABEOTE

    Posicionada entre o bloco e o cabeote do motor, essa junta composta por uma camada de amianto cobertapor duas chapas de cobre. Sua forma reproduz com exatido os vrios perfis encontrados no cabeote, quefornecem um apoio com vedao hermtica para as cmaras de combusto, passagens de gua e de leo sobpresso, furos de retorno do leo e condutos para as varetas das vlvulas. A junta deve resistir s altastemperaturas da cmara de combusto (acima de 1000 graus centgrados) e presso, sem ficarincandescente nem provocar vazamentos.

    JUNTA HOMOCINTICAAtualmente, a junta homocintica usada para unir os semi-eixos s rodas esterantes nos carros quepossuem trao dianteira. Sua articulao angular permite a movimentao das rodas d e maneira uniforme.Isso evita as vibraes que normalmente ocorrem no card, tambm conhecido como cruzeta ou juntauniversal.

    LUZESO farol baixo deve ser usado na cidade e na estrada. O alto pode ser utilizado quando se trafega sozinho emuma rua ou estrada durante a noite. Ele amplia o campo de viso. Porm, no se deve utilizar farol alto se

    houver um veculo vindo na direo contrria ou se existir outro carro sua frente. Em ambos os casos, oofuscamento vai prejudicar a visibilidade do outro condutor. Tambm no se deve us-lo quando h neblina a, por uma questo explicada pela Fsica: a refrao. Para viajar com o carro carregado recomendvelverificar a regulagem da altura dos faris, j que o veculo ficar com a traseira mais baixa em rel ao dianteira.

    LUZES DE ALERTA DO PAINELAs luzes dos indicadores de alerta se acendem no painel quando se fecha um circuito eltrico. Por exemplo, asluzes que indicam a falta de leo ou de fluido de freio esto ligadas a uma bia dentro dos respecti vosreservatrios. Quando o nvel do lquido diminui, ela desce e encosta em um interruptor que fecha o circuitoeltrico, fazendo a luz do painel acender. Esse alarme visual funciona tambm para todas as outras luzes queindicam o funcionamento ou problema em algum sistema.

    MOTORResponsvel por transformar energia em movimento, o motor que gera os cavalos (cv = cavalo -vapor) e o

    torque (a fora de trao). Seus principais componentes so: crter (reservatrio de leo), bloco (que abriga ovirabrequim e os pistes), cabeote (parte superior e sede da cmara de combusto), vlvulas, eixo docomando de vlvulas e seus outros assistentes, como velas e bicos injetores. Quando giramos a chave deignio, ela aciona o motor de arranque, que faz o motor ligar. Ele tambm pode pegar no tr anco. S faa issoem emergncias. O tranco pode quebrar o dente de uma engrenagem do cmbio, alm de haver o risco deenxarcar o catalisador. Deve-se engatar a terceira marcha, mantendo o p na embreagem. Ligue o contato.Com o carro em movimento, tire o p da embreagem e tora para que o motor volte a funcionar. Importante:esse processo no se aplica a carros automticos, que podem se danificar seriamente em uma tentativadessas. Eles devem ser removidos por um guincho do tipo plataforma.

    MOTOR DE ARRANQUEO motor de arranque o equipamento que transforma a energia eltrica da bateria em energia mecnica,

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    transmitida ao motor para o incio do seu funcionamento. Ele surgiu em 1912, mas passou a ser adotado pelosfabricantes de automveis 15 anos depois, quando foi aperfeioado e deixou de apresentar problemas noscomponentes eltricos, que diminuam sua durabilidade. Seu funcionamento simples. Ao se ligar o carro, omotor de partida faz girar uma roda dentada instalada no volante do motor para que este entre emfuncionamento. Como ele exige uma grande energia, se algum esquecer o rdio ou os faris ligados, a bateriapode descarregar e o carro s vai pegar no tranco. Por isso, manter a carga mxima da bateria essencialpara seu bom funcionamento.

    LEOSSo todas as substncias lubrificantes que se apresentam no estado lquido em temperatura normal. Existemdiferentes tipos dentro de uma classificao tcnica, podendo ser de origem mineral ou sinttica. So usadospara diminuir o atrito entre peas mveis do motor e do cmbio. Fundamentais para o bom funcionamento doveculo, devem estar sempre dentro dos nveis recomendados pelas fbricas. O do motor requer trocasperidicas, tambm especificadas pelos fabricantes. Importante: no misture leo minera l com sinttico.

    PLATINADO o nome dado ao conjunto de peas que abre e fecha o circuito de ignio. Sua funo distribuir a energiaeltrica para as velas na queima da mistura ar/combustvel nos cilindros. O platinado entra em ao quandose liga a chave. A pea sofre desgaste e exige verificao peridica e eventuais regulagens. O ideal conferirseu funcionamento a cada 5000 quilmetros. Nos carros atuais, esse sistema foi substitudo pela ignioeletrnica.

    PNEUPara cada veculo h um tipo de pneu apropriado. Isso evita m aderncia e proporciona conforto e resistnciaao transportar carga e passageiros. Por exemplo, um pneu com a nomenclatura 175/70 R13 S significa que eletem 175 milmetros de largura e que a altura de sua lateral de 70% de ssa medida. O R de radial, 13 odimetro em polegadas do aro da roda e S indica que a velocidade mxima para este tipo de pneu deaproximadamente 180 km/h.

    RADIADORParte do sistema de arrefecimento do veculo, o radiador realiza as trocas de calor entre ar/gua ou ar/leo,mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de funcionamento. Tem um ncleo quepode ser constitudo por uma srie de canais (em fo rma de tubos ou de colmia), por onde passa o ar que irresfriar a gua ou o leo. importantssimo manter a gua normalmente acrescida de um aditivo que reduzaseu ponto de ebulio e evite a criao de ferrugem no sistema sempre no nvel indicado no reservatrioinstalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o mo tor pode atingir temperaturas elevadasque podem provocar a queima da junta do cabeote.

    SUSPENSO

    Seu objetivo controlar a estabilidade, trepidao, oscilao e flutuao das rodas em contato com asirregularidades do piso. Sem as peas fundamentais c omo amortecedores e molas no seria possvel amenizaro impacto das rodas com o solo, transmitindo desconforto aos ocupantes do carro. Os sistemas de suspensopodem ser independentes, interdependentes, a ar e at inteligentes ou ativos.

    TRAO a fora que impulsiona um veculo. Gerada pelo motor, passa s rodas pelo sistema de transmisso. Pode serde trs tipos: dianteira, traseira ou integral, tambm conhecida como trao nas quatro rodas. A traodianteira exige um menor nmero de peas de transmisso. Com menos peso, h melhor aproveitamento dapotncia. Outra vantagem o maior espao disponvel dentro da cabine, j que dispensa o uso do card e otnel. A desvantagem que sobrecarrega os pneus dianteiros, que so obrigados a tracionar o carro e aindadeterminar as mudanas de direo. Na trao traseira, h a transferncia de peso para o eixo de trs,diminuindo a possibilidade de o veculo patinar nas arrancadas, o que a torna ideal para carros comdesempenho mais esportivo.

    TURBOTurbinar um motor torn-lo mais potente com a instalao de um turbocompressor. A diferena entre osmotores aspirado e turbo est exatamente na forma como o ar admitido no motor. No aspirado, o ar sugado pelo movimento dos pistes. A funo do turbo forar grande volume de ar para dentro dos cilindros,por meio de uma turbina (turbocharger, que movimentada pelos gases do escapamento) ou por umcompressor mecnico (supercharger, acionado por uma correia ligada ao motor do carro). Com mais ar nomotor, h um aumento da energia gerada no momento da exploso dentro do cilindro, quando o pisto empurrado para baixo com uma fora maior, aumentando a potncia proporcionalmente de 40% a 80%.

    VELA a unidade responsvel por provocar a ignio da mistura ar/combustvel dentro do cilindro e, emconseqncia, sua exploso. O eletrodo que gera a fasca trabalha em temperaturas que vo de 400 a 800graus centgrados. O lado externo da vela recoberto com material cermico que age como uma capa

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    protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configurao diferente, em geral cadacilindro tem uma vela. Motores a diesel no so dotados de velas: a exploso se d pela compresso docombustvel.