O que preciso saber paraadquirir o melhor sistema para suas necessidades

CARTILHA Sistemas Eletrnicosde Segurana para o

Consumidor Final

Sumrio

Quem a ABESE? 02

Misso da ABESE 02

Viso da ABESE 02

Manual prtico de Segurana Eletrnica 03

Para entender os Sistemas Eletrnicos de Segurana 03

Como escolher os Sistemas Eletrnicos de Segurana 04

O que Diagnstico e Anlise de Riscos? 04

Projeto de Sistema Eletrnico de Segurana (SES) 05

Quanto custa? Faa trs oramentos 05

Como escolher a empresa de Segurana Eletrnica 05

Fechamento do pedido e contrato 06

Vamos aos equipamentos: Alarmes 06

Monitoramento do alarme. Como assim? 07

Como eu escolho a empresa de monitoramento? 07

Circuito Fechado de TV (CFTV) 08

Cerca eltrica: por que usar e quando usar? 08

Fase final: a instalao dos equipamentos 09

Para entender a legislao 09

Selo Amarelo de Qualidade ABESE, o SAQA 10

Os autores 11

Expediente 11

Diretoria ABESE Binio 2009/2010 12

Quem a ABESEA Associao Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrnicos de Segurana (ABESE) uma entidade presente em todo o Pas, criada em 1995 e sem fins lucrativos, que rene empresas de todos os segmentos ligados segurana eletrnica. So eles: Fabri-cantes, Distribuidores, Comerciantes e Prestadores de Servios (Projetos, Instalaes, Manuteno, Verificao de alarmes, Monitoramento, Inspeo tcnica e Assistncia tcnica)

A ABESE no apenas representa seus associados. Ela tambm d suporte aos sindi-catos das empresas de sistemas eletrnicos de segurana, chamado SIESE de vrios estados, e busca o desenvolvimento, a normatizao e a profissionalizao do setor, cuidando, inclusive, da capacitao dos profissionais, com cursos e eventos regionais, entre outras iniciativas.

Misso da ABESEFortalecer, capacitar e regulamentar o mercado nacional de sistemas eletrnicos de segurana, alinhado com os interesses dos seus associados

Viso da ABESE

Ser reconhecida no mercado nacional e internacional de Sistemas Eletrnicos de Se-gurana como uma entidade que organiza e defende os interesses dos seus associados, buscando a representatividade nacional por meio da criao de uma federao.

Manual prtico de Segurana EletrnicaEsta cartilha foi criada pela ABESE para informar o passo a passo da aquisio de equipamentos e servios para segurana eletrnica, colaborando para a compra do melhor sistema para as suas necessidades.

A ABESE procura, assim, cumprir sua misso de defender as boas prticas na fabrica-o, venda, instalao e manuteno dos sistemas eletrnicos de segurana, alertando os consumidores sobre os cuidados e precaues que devem ser tomadas antes, du-rante e depois da contratao deste servio.

Primeira dica: Segurana eletrnica no se compra em balco e tudo comea pela procura de empresas especializadas, devidamente legalizadas e com prticas respon-sveis.

Desde j queremos contar com sua avaliao. Nosso e-mail : abese@abese.org.br. Caso queira mais detalhes sobre essa cartilha, acessse o site da ABESE www.abese.org.br.

Para entender os Sistemas Eletrnicos de SeguranaSo trs as finalidades bsicas dos sistemas eletrnicos de segurana:1. Detectar: Automaticamente pelo prprio equipamento, seja ele um sensor de presena ou uma cmera com deteco de movimento; b) Acionada pelo ser humano (o porteiro, por exemplo) que perceba uma invaso e aciona o boto de pnico.

2. Comunicar: Sonora, por meio do acionamento de uma ou mais sirenes; Luminosa, por meio do acionamento de flashes de advertncias ou de leds do pr-prio teclado do sistema de alarme; Silenciosa, por meio do acionamento de um boto de pnico que enviar dados central de monitoramento ou de dados, quando o alarme est monitorado 24h por meio da linha telefnica

3. Inibir: Ter um sistema de segurana eletrnica visvel ou sonoro mostrar aos inimi-gos indesejveis que o imvel est protegido, inibindo uma possvel ao invasiva.

Como escolher os Sistemas Eletrnicos de SeguranaA ilustrao mostra o processo recomendado para realizar a melhor compra dos siste-mas de segurana eletrnica. Para no ter surpresas depois, esse o melhor caminho:

O que Diagnstico e Anlise de Riscos?Indicados para quem deseja um alto grau de segurana e um plano de segurana mais completo e abrangente, o Diagnstico e a Anlise de Riscos so os passos iniciais de um projeto de sistemas eletrnicos de segurana e vm antes da compra dos equipa-mentos e servios.

Ou seja, fundamental identificar os riscos e suas origens e ainda fazer um diagnsti-co de segurana, com o levantamento de variveis externas e internas que impactaro na segurana do imvel, bem como as vulnerabilidades da instalao.

Projeto de Sistema Eletrnico de Segurana (SES)Este um ponto de extrema importncia para a eficcia da implantao de um sis-tema eletrnico de segurana. A partir deste projeto, que deve ser realizado por uma empresa especializada, sero levantadas inmeras informaes que permitiro a apli-cao da tecnologia mais adequada ao local. a soluo personalizada.

Cada residncia, condomnio ou empresa possui suas particularidades. Dessa forma, cada imvel apresenta uma necessidade especfica. Levando em considerao que o mercado de segurana eletrnica preventivo e detectivo, o sistema adotado dever ser o mais apropriado possvel ao local.

Quanto custa? Faa trs oramentosRecomendao da ABESE: faa sempre trs oramentos e observe se em todos eles a infra-estrutura est inclusa no projeto (tubulaes adequadas para cada ambiente). Este detalhe influencia no valor final do oramento.

Outra dica importante: Escolha a empresa com base no pacote de solues ofereci-das. Afinal, o barato pode sair caro. E com segurana bom no correr esse risco.

Como escolher a empresa de Segurana EletrnicaSegurana envolve a proteo de seu imvel e a vida das pessoas. Assim, impres-cindvel que o consumidor analise o histrico da empresa que fornecer e instalar o sistema de segurana. Solicite uma lista de referncias de clientes.

O mais importante procurar empresas especializadas, que lhe ofeream garantias da proce-dncia dos equipamentos e servios ps-venda, como manuteno e suporte tcnico.

Para a escolha de empresas de segurana eletrnica conte com a ABESE. Voc encon-tra a lista de empresas associadas no nosso site: www.abese.org.br

No site voc tambm tem disposio empresas j certificadas com o Selo Amarelo de Qualidade ABESE e outras que esto em processo de certificao.

Fechamento do pedido e contratoEsta a ltima fase do processo. A ABESE recomenda a assinatura de um contrato de equipamento e outro de servios mensais com a prestadora de servios. O contrato de equipamento deve prever no mnimo a garantia dos produtos e servios e o prazo de atendimento em caso de manuteno corretiva. Os servios mensais prestados po-dero ser no mnimo de monitoramento 24 horas e manuteno preventiva, pois esta de fundamental importncia para o perfeito e regular funcionamento do sistema de segurana eletrnica.

Vamos aos equipamentos: AlarmesDe uma forma geral, os sistemas de alarmes so compostos por: Painel de alarme, Teclado, Sensores, Sirenes e Bateria de 12 volts (para falta ou corte de energia eltrica)

O painel de alarme o corao do sistema. Por isso, deve ficar escondido num local de difcil acesso e de preferncia com a proteo de um sensor de movimento no local e de um sensor de abertura em sua caixa metlica de proteo. Tambm existem sensores de presena e de abertura sem fio.

O teclado deve ser instalado o mais prximo possvel da entrada ou sada do imvel. Ele serve para armar e desarmar o sistema, checar seu funcionamento, inibir setores, cadastrar senhas, verificar memria de disparos (buffer), acionar pnico, fogo ou at emergncia mdica, etc.Para escolher o painel de alarme preciso entender um conceito bsico: os setores de cobertura. Os setores so usados para dividir o imvel ou programar funes. Quanto mais setores houver, melhor ser a identificao do imvel e, portanto, dos locais eventualmente violados.

Como dissemos antes, alm de um equipamento adequado, a eficcia de um sistema de alarme est no monitoramento 24h e na proteo da sua comunicao.

As formas de comunicao mais utilizadas nos sistemas de alarme so: Linha telef-nica convencional; Back-up via celular analgico; Rdio-Freqncia; GSM/GPRS: tem o alarme praticamente on-line com a central de monitoramento.

Monitoramento do alarme. Como assim? uma prestao de servios 24h, realizada por uma central de monitoramento, que pode ser da prpria empresa que fez a venda e a instalao do sistema ou terceirizada por ela.

O alarme programado para enviar os sinais (dados) pela linha telefnica e/ou pelos outros tipos de back-up contra corte ou falha dela.

Assim que recebe o sinal de disparo ou acionamento, um operador liga para o te-lefone principal do imvel e/ou para os telefones e responsveis constantes na ficha do cliente (na sequncia definida pelo consumidor). Caso no consiga contato, a empresa poder enviar um funcionrio denominado monitor externo, de moto ou veculo, para fazer o servio de inspeo tcnica.

A inspeo tcnica consiste no deslocamento de um profissional habilitado ao local de origem do sinal enviado pelo sistema eletrnico de segurana para verificao, registro e comunicao do evento central de monitoramento. Caso ocorra sinistro, os rgaos pblicos sero imediatamente acionados pela central de monitoramento.

Como eu escolho a empresa de monitoramento?O mercado de segurana eletrnica est prestes a ter sua legislao nacional espec-fica. Mas ainda no a tem. No entanto, alguns Estados possuem leis prprias que determinam as exigncias para que uma empresa possa atuar. Verifique se no local onde voc mora existe alguma especificao para o setor.

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Considere alguns fatores para escolher uma central de monitoramento. Exemplos:Tecnologia: o monitoramento deve ter uma central receptora principal interligada a uma rede de computadores com software de gerenciamento dos alarmes recebidos

Back-up: deve ter no mnimo uma central receptora de monitoramento de back-up, em condies imediatas de ser ligada, caso ocorra alguma pane na principal.

Circuito Fechado de TV (CFTV)O Circuito Fechado de TV (do termo ingls Closed Circuit TeleVision - CCTV), composto por Cmera, Lentes, Caixa de proteo, Suporte, Cabeamento ou trans-missor sem fio, Processadores, Monitores, Gravadores de vdeo e Alimentao

Para reas externas, as mais recomendadas so as cmeras Auto ris com funo day / night e de baixa luminosidade, acompanhadas de lente Auto ris Varifocal para ajuste do foco, ngulo e distncia at o objeto.

possvel a instalao de cmeras utilizando cabeamento de rede. Inclusive h cme-ras IP (internet) de alta tecnologia, que utilizam um nico cabo de rede para enviar imagem de vdeo e alimentao POE (Power Over Ethernet), oriunda de um switch. Os gravadores de vdeo deixaram de ser com fita (time-lapse). Agora esto sendo substitudos pelos DVRs (Digital Vdeo Recorder) para gravao em HD.

Cerca eltrica: por que usar e quando usar?A cerca eltrica instalada sobre o muro composta pelas hastes de alumnio, fio de cobre ou ao inox e placas de advertncia.

A central de choque o corao do sistema, devendo ser instalada em local protegi-do ou de difcil acesso, para evitar danos, sabotagem e chuvas. Ela ligada rede de energia local (110 ou 220V) e gera o choque: uma corrente pulsativa de 8.000Volts,

porm com baixssima amperagem.

A sirene deve ser instalada por meio de fio na central de choque. O disparo ocorre se houver quebra do fio da cerca ou tentativa de burl-la ou algo enroscado e encos-tando-se aos fios.

Fase final: a instalao dos equipamentosA instalao de todos os sistemas eletrnicos de segurana (SES) deve ser realizada de acordo com as normas tcnicas, respeitando-se as orientaes do manual dos equipa-mentos que, pela lei, deve estar em portugus. Cada equipamento tem o seu manual. Exija do fornecedor.

O ideal que toda essa parte de instalao seja executada segundo as especificaes da norma tcnica NBR 5410, que estabelece as condies das instalaes de baixa tenso para garantir o seu funcionamento adequado, a segurana das pessoas e de animais domsticos e a conservao dos bens.

Aps a instalao, deve ser feita a entrega tcnica onde o consumidor deve receber o treinamento de uso prtico, os manuais e o termo de garantia. Tambm importante que voc consumidor faa simulaes junto com os tcnicos para comprovar o fun-cionamento e assinar o termo de entrega tcnica.

Para entender a legislaoO segmento de segurana eletrnica no conta com legislao federal especfica. A ABESE trabalha nesse sentido e apresentou proposta de lei que resultou no PROJE-TO DE LEI N 1.759, DE 2007. Se quiser entender a proposta, consulte: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/475704.pdf

Tambm h uma srie de Normas Tcnicas seguidas para execuo das instalaes em geral e as empresas contratadas devem passar essas informaes aos consumido-res. Se voc no for corretamente informado, exija os seus direitos.

Para sua informao, sim est na lei a exigncia para comunicao que determina-do ambiente est sendo filmado. O Decreto Municipal n. 43.236 de 22 de Maio de 2003, que vigora na cidade de So Paulo, estabelece em seu artigo 2 que Nos ambientes, internos ou externos, controlados por cmaras de vdeo, devero ser afixadas placas informativas com os seguintes dizeres: O AMBIENTE EST SENDO FILMA-DO. AS IMAGENS SO CONFIDENCIAIS E PROTEGIDAS NOS TERMOS DA LEI.

Selo Amarelo de Qualidade ABESE, o SAQASo duas as mensagens principais dessa cartilha: a qualidade dos servios e a informa-o correta aos consumidores de sistemas eletrnicos de segurana.

A ABESE, na ausncia de regulamentao para o setor (na qual ainda est traba-lhando), cumpre a sua parte instituindo o Selo Amarelo de Qualidade ABESE para determinar procedimentos tcnicos do setor de segurana eletrnica e diferenciar as empresas em termos de gesto e qualidade dos seus servios.

Os princpios do Selo Amarelo so: parceria com o consumidor, organizao dos processos e padronizao dos servios, foco no atendimento e na satisfao do clien-te e respeito perante o segmento.

Os autoresDavid Fernandes da Silva: Diretor Executivo da Previne Security, especializada em Consultoria em Segurana Empresarial e Projetos de Sistemas Integrados de Segu-rana. Contatos: david@previnesecurity.com.br

Daniel Coelho: Consultor Jurdico e especialista em Sistemas Eletrnicos de Se-gurana e Monitoramento Pblico e Privado. Co-Autor da primeira Norma do Selo Amarelo de Qualidade ABESE. Contato: daniel_coelho@terra.com.br

ExpedienteCoordenao Geral: Conselho Executivo ABESE - Binio 2009/2010

Redao Final e Reviso: Texto Assessoria de Comunicaes

Projeto Grfico e Editorao: Renato Hayashi

Conselho Executivo da ABESE Binio 00/00

Presidente Nacional Selma Crusco Migliori

1 Vice Presidente Claudinei Freire Santos

2 Vice Presidente Carlos Alberto Progianti

Diretor Secretrio Denis Mrio Locatelli

Diretor Adjunto Secretrio Milton Castilho

Diretor Financeiro Osny Gilberto Hiendlmayer

Diretor Adjunto Financeiro Paulo Sergio Parmigiani

Diretor de Comunicao Marcos Menezes

Diretor Adjunto de Comunicao Jos carlos de Vasconcelos

Diretor de Fomento de Negcios Sergio dos Santos Ribeiro

Diretor Adjunto de Fomento de Negcios Jos Augusto V. Castelo

Diretor do CCPA Luiz Dodero Jnior

Diretor Adjunto do CCPA Marcos de Carvalho Rezende Jr.

Diretor de Marketing Rgerio Alberto dos Reis

Diretor Adjunto de Marketing Diana Maria Souza

Diretor de Servios de Apoio e Benefcios Cesar augusto F. dos Santos

Diretor de Coordenao Sindical Augutus Bruno Von Sperling

Diretor Adjunto de Coordenao Sindical Marcelo H. Cabbao

Diretor de Coordenao Setorial Cesar Almeida

Diretor Adjunto de Coordenao Setorial Mrio Moreira

Conselheiro Fiscal 1 Daniel Schaffer

Conselheiro Fiscal 2 Romualdo Pereira Jorge

Conselheiro Fiscal 3 Arthur Rigoni jnior

Conselheiro Fiscal 4 Paulo Cesar Vidal Negreiros

Conselheiro Fiscal 5 Savas Toron Grammenopoulos

Realizao

Apoio