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Associação Brasileira da Indústria de Pisos Laminados de Alta Resistência
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Entidade Setorial Nacional Mantenedora
ABIPLAR Associao Brasileira da Indstria de Piso
Laminado de Alta Resistncia Rua Dr. Renato Paes de Barros, 714 - Conj. 82 - CEP 04530-001 So Paulo SP / Fone: (11) 5584-0884 ramal 101
E-mail: [email protected] / Site: http:/www.abiplar.org.br
Entidade Gestora Tcnica
TESIS Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia Ltda. Rua Guaip, 486 CEP: 05089-000 So Paulo SP/ fone fax (11) 2137-9666 / site: www.tesis.com.br / e-mail: [email protected]
Programa Setorial da Qualidade de Pisos Laminados Melamnicos
Relatrio Setorial n020
Emisso
Setembro/2013
A Entidade Gestora Tcnica a responsvel pelas informaes contidas nesse Relatrio Setorial.
1151/RS020
Relatrio Setorial n 020 / Setembro / 2013
PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DE PISOS LAMINADOS MELAMNICOS
RELATRIO SETORIAL No 020
1151/RS020
SETEMBRO/13
ABIPLAR: ASSOCIAO BRASILEIRA DA INDSTRIA DE PISO LAMINADO DE ALTA RESISTNCIA
TESIS: TECNOLOGIA E QUALIDADE DE SISTEMAS EM ENGENHARIA
REFERNCIA:
DATA:
DOCUMENTO:
ASSUNTO:
Relatrio Setorial n 020 / Setembro / 2013
TESIS - Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia Ltda. Rua Guaip, 486 Vila Leopoldina 05089-000 - So Paulo - SP / fone/fax (011) 2137 9666 TPQ-2/1151/RS020/MGM/LBM
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NDICE
1 INTRODUO...................................................................................................................... 4 2 EMPRESAS E PRODUTOS ABORDADOS NESTE RELATRIO SETORIAL .................. 6 3 NORMALIZAO ADOTADA PARA A CONSTATAO DA QUALIDADE DOS PRODUTOS AUDITADOS ........................................................................................................... 7 4 ENSAIOS REALIZADOS ..................................................................................................... 9 5 CRITRIOS ADOTADOS PARA A ANLISE DOS RESULTADOS ................................. 11
5.1 CRITRIO PARA A QUALIFICAO DAS EMPRESAS ............................................................... 11 5.2 CRITRIO DE NO CONFORMIDADE .................................................................................... 12
6 PANORAMA GERAL DO SETOR ..................................................................................... 12 6.1 ANLISE DA MARCAO DAS EMBALAGENS E DAS PLACAS .................................................. 12 6.2 REQUISITOS GERAIS ......................................................................................................... 15 6.3 REQUISITOS PARA A CLASSIFICAO E NVEL DE USO ......................................................... 15
7 INDICADOR DE CONFORMIDADE DO SETOR ............................................................... 17 ANEXO ....................................................................................................................................... 19
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1 INTRODUO
A ABIPLAR Associao Brasileira da Indstria de Piso Laminado de Alta Resistncia - vem
implementando o Programa Setorial da Qualidade de Pisos Laminados Melamnicos, desde
janeiro de 2008. A empresa responsvel pela gesto tcnica a TESIS Tecnologia e
Qualidade de Sistemas em Engenharia Ltda. Para a realizao dos ensaios est sendo
utilizado o Laboratrio TESIS, acreditado pelo INMETRO sob o nmero 0162 para execuo de
ensaios em pisos laminados em atendimento Norma Brasileira ABNT NBR14833-1:2009 -
Revestimento de pisos laminados melamnicos de alta resistncia Parte 1: requisitos,
caractersticas, classes e mtodos de ensaio.
O Programa Setorial da Qualidade tem por principal objetivo elaborar mecanismos especficos
que garantam que os pisos laminados comercializados no Brasil apresentem desempenho
satisfatrio, atendendo s necessidades dos usurios e no prejudicando a isonomia
competitiva entre fabricantes, visando:
Atingir e manter a qualidade, segundo especificaes tcnicas dos produtos, em
adequao com as necessidades dos usurios;
Prover de confiana os participantes do Programa, que a qualidade pretendida est sendo
atingida e mantida;
Prover de confiana os compradores dos produtos, que a qualidade pretendida est sendo
alcanada;
Fornecer informaes que permitam o combate a no conformidade sistemtica.
O Programa Setorial da Qualidade de Pisos Laminados est de acordo com o regimento do
Sistema de Qualificao de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos - SiMaC, no
mbito do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat - PBQP-H, do
Ministrio das Cidades (Portaria n 570, de 27/11/2012). O Programa Setorial da Qualidade de
Pisos Laminados credenciado junto PBQP-H e as estratgias e objetivos podem ser obtidos
no seguinte endereo da internet:
http://www.cidades.gov.br/pbqp-h
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Atualmente est sendo auditada e verificada a qualidade de pisos laminados para uso
domstico em geral e comercial trfego leve, tanto de empresas que participam como de
empresas que no participam do Programa. As auditorias so realizadas em revendas de
materiais de construo, lojas de decorao e fbricas.
As amostras so enviadas para o laboratrio da TESIS e seus resultados so divulgados nos
relatrios de auditoria (confidenciais, que so enviados apenas para a empresa participante ou
em credenciamento) e nos relatrios setoriais, nos quais so apresentados os panoramas
gerais do setor.
As informaes apresentadas neste Relatrio Setorial n020 so vlidas no perodo de
13/09/13 a 31/12/13.
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2 EMPRESAS E PRODUTOS ABORDADOS NESTE RELATRIO SETORIAL
Atualmente o Programa Setorial da Qualidade controla a qualidade dos pisos laminados de
classes de abraso AC2 e AC3 produzidos por 03 empresas participantes do Programa,
totalizando 03 unidades fabris e 05 produtos. Tambm so acompanhados 04 produtos
produzidos, importados e/ou comercializados por empresas que no participam do Programa,
adquiridos em revendas de materiais de construo e lojas de decorao. Segundo dados do
setor, os produtos verificados pelo Programa Setorial da Qualidade (participantes e no
participantes) representam aproximadamente 79,4% do mercado brasileiro de pisos laminados
melamnicos, conforme ilustra a Figura 1 abaixo.
Figura 1 Abrangncia do Programa Setorial da Qualidade de Pisos Laminados (ref.: set/13).
Os pisos laminados de empresas participantes e no participantes so auditados em revendas
pelo menos uma vez por trimestre.
As responsabilidades das empresas que participam do Programa esto definidas no
documento SQ/IT180 - Fundamentos do Programa Setorial da Qualidade de Pisos Laminados
Melamnicos. Os procedimentos e os critrios utilizados no perodo de credenciamento de
novas empresas esto descritos no documento SQ/IT181 - Condies para o credenciamento
de empresas junto ao Programa Setorial da Qualidade de Pisos Laminados Melamnicos.
Atualmente, participam do Programa as empresas relacionadas na Tabela 1 a seguir.
Tabela 1 - Empresas participantes do Programa (ref.: set/13).
Empresas participantes Localizao da fbrica Produtos comercializados
Duratex S.A. Agudos/SP Durafloor Way Durafloor Ritz
Eucatex S.A. Indstria e Comrcio Botucatu/SP Eucafloor Evidence Eucafloor Prime Unilin Arauco Pisos Ltda. Pin/PR Floorest Premiere
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3 NORMALIZAO ADOTADA PARA A CONSTATAO DA QUALIDADE DOS PRODUTOS AUDITADOS
A verificao da qualidade dos produtos auditados est sendo feita com base na Norma
Brasileira de especificao de pisos laminados, a ABNT NBR 14833-1:2009 - Revestimento de
pisos laminados melamnicos de alta resistncia Parte 1: requisitos, caractersticas, classes e
mtodos de ensaio. Nessa norma so especificados os seguintes requisitos:
a) requisitos gerais:
espessura;
largura da camada superficial;
comprimento da camada superficial;
desvio longitudinal (efeito banana);
desvio de esquadro;
empenamento;
abertura entre placas;
diferena de altura (degrau) entre placas;
variaes dimensionais aps mudanas na umidade relativa do ar;
deformao causada por carga esttica.
b) requisitos para classificao e nvel de uso:
resistncia abraso;
resistncia ao impacto;
inchamento;
resistncia a manchas;
efeito de um apoio de um mvel em deslocamento;
efeito de marcas de rodzios de poliuretano.
A Tabela 2 a seguir ilustra a classificao dos pisos laminados quanto ao nvel de uso,
conforme a norma ABNT NBR 14833-1:2009, considerando a classe de trfego (22, 23, 31, 32
e 33) e resistncia abraso (AC2, AC3, AC4 e AC5).
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Tabela 2 - Classificao dos pisos laminados quanto ao nvel de uso (ABNT NBR 14833-1:2009).
Nvel de uso Domstico Comercial
Trfego Baixo Mdio Alto Baixo Mdio Alto
Classe 22 22 23 31 32 33
Resistncia abraso AC2 AC3 AC4 AC5
A classificao ao trfego feita tambm atravs da simbologia apresentada na Figura 2
abaixo, conforme a norma ABNT NBR14833-1:2009.
Figura 2 Simbologia utilizada para a classificao ao trfego (ABNT NBR 14833-1:2009).
Dentro deste contexto, este relatrio setorial apresenta a anlise dos resultados dos ensaios
laboratoriais em relao s especificaes da norma ABNT NBR 14833-1:2009 e ainda as
verificaes da marcao das embalagens e placas.
Finalmente, ressalta-se que, neste momento, no est sendo realizado no mbito do Programa
o ensaio de efeito de um apoio mvel em deslocamento. Tal ensaio ser realizado assim que o
laboratrio institucional se capacitar.
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4 ENSAIOS REALIZADOS Os produtos auditados das empresas participantes so submetidos aos ensaios de desempenho apresentados nas Tabelas 3 e 4. Os
ensaios so realizados no laboratrio de pisos laminados da Tesis, acreditado pelo INMETRO sob o nmero 0162.
Tabela 3 Requisitos gerais (ABNT NBR 14833-1:2009).
Requisito Mtodo de ensaio Especificao
Espessura da placa Utilizando-se um micrmetro determina-se a espessura (e) de uma placa de piso laminado. So analisados o desvio mdio em relao espessura nominal informada pelo fabricante a tambm a diferena entre a maior e menor espessuras medidas. e mdia 0,50 mm
e max. - e min. 0,50 mm
Largura da camada superficial
Utilizando-se um paqumetro determina-se a largura (l) de uma placa de piso laminado. So analisados o desvio mdio em relao largura nominal informada pelo fabricante a tambm a diferena entre a maior e menor larguras medidas.
l mdia 0,10 mm l mx. - l mn. 0,20 mm
Comprimento da camada superficial
Utilizando-se uma rgua de ao graduada ou trena metlica determina-se o comprimento (c) de uma placa de piso laminado. Os resultados so analisados em relao ao comprimento nominal informado pelo fabricante.
c 1500 mm: c 1 mm c > 1500 mm: c 1 mm/m
Desvio longitudinal superficial (efeito banana)
Utilizando-se uma rgua rgida de apoio e um calibre de folga determina-se o desvio longitudinal (b) de uma placa de piso laminado. O resultado deve ser expresso atravs do maior valor de desvio medido dividido pelo comprimento nominal da placa informado pelo fabricante. b mx. 0,30 mm/m
Desvio de esquadro Utilizando-se um esquadro rgido e um calibre de folga, determina-se o desvio de esquadro (s) de uma placa de piso laminado. s mx. 0,20 mm
Empenamento da placa
Utilizando-se um relgio comparador, acoplado a um dispositivo que deve apoiar-se sobre a placa de piso laminado, determina-se o empenamento transversal (fl). O resultado deve ser expresso atravs do maior valor de empenamento transversal medido dividido pela distncia entre os apoios do dispositivo. O empenamento longitudinal (fc) verificado com o auxlio de uma escala graduada e uma rgua rgida de apoio. O resultado deve ser expresso atravs do maior valor de empenamento longitudinal medido dividido pelo comprimento nominal da placa informado pelo fabricante.
fl, cncavo 0,15% fl, convexo 0,20% fc, cncavo 0,50% fc, convexo 1,00%
Abertura entre placas e diferena de altura entre placas
Um conjunto de oito placas deve ser montado sobre uma base de apoio rgida e plana. Utilizando-se um calibre de folga determina-se a abertura (a) entre as placas de piso laminado; a diferena de altura (h) determinada utilizando-se um relgio comparador.
a mdia 0,15 mm a mx. 0,20 mm
h mdia 0,10 mm h mx. 0,15 mm
Variaes dimensionais aps mudanas na umidade relativa do ar
De uma amostra formada por trs placas, retiram-se dois corpos-de-prova (CP) de cada placa, sendo um CP na direo do comprimento e outro na direo da largura. Os seis CPs so ento condicionados durante 7 dias a (35 5)% de umidade relativa e (23 2)C de temperatura, sendo que ao final desse perodo mede-se a maior dimenso de cada CP. Na sequncia os seis CPs so condicionados por mais 7 dias a (85 5)% de umidade relativa e (23 2)C de temperatura, sendo que ao final desse perodo mede-se novamente a maior dimenso de cada CP. Finalmente so calculadas as mdias das diferenas das leituras iniciais e finais, nas direes do comprimento (c mdia) e da largura (l mdia).
c mdia 0,9 mm l mdia 0,9 mm
Deformao causada por carga esttica
De uma amostra formada por trs placas retira-se um corpo-de-prova (CPs) por placa. Medem-se as espessuras iniciais, nos centros de cada um dos trs CPs. Na sequncia, numa mquina universal de ensaios e utilizando-se uma clula de carga pr-determinada, cada CP submetido a um carregamento de 500 N durante 150 min. Aps 150 min. do alvio de carga deve-se ento medir espessura final de cada CP, no mesmo ponto da leitura inicial. Deve-se ento calcular o eventual afundamento em cada CP, sendo a mdia o resultado final.
Nenhuma mudana visvel, isto , 0,01 mm, de afundamento
Obs.: Na avaliao dos requisitos gerais, as placas utilizadas devem ser previamente estabilizadas em condies ambientais padro de temperatura e umidade relativa do ar.
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Tabela 4 Requisitos para classificao e nvel de uso (ABNT NBR 14833-1:2009).
Requisito
Nvel de uso Domstico Comercial Trfego Baixo Mdio Alto Baixo Mdio Alto Classe 22 22 23 31 32 33
Mtodo de ensaio Especificao
Resistncia abraso
A amostra de piso laminado submetida abraso, numa mquina de abraso e utilizando um papel abrasivo especficos. Os resultados so analisados em relao ao nmero de ciclos a partir do qual surgem os primeiros sinais claros de reconhecido desgaste na superfcie da placa.
AC 2 ( 1.500 ciclos)
AC 3 ( 2.000 ciclos)
AC 4 ( 4.000 ciclos)
AC 5 ( 6.000 ciclos)
Resistncia a manchas
Verifica-se se h qualquer alterao de aspecto na placa de piso laminado aps o contato com os seguintes agentes manchadores: acetona, caf forte, hidrxido de sdio (sol. 25%), perxido de hidrognio (sol. 30%) e graxa de sapato pastosa preta.
Nvel 5 - grupos 1 e 2 Nvel 4 - grupo 3
Inchamento
Verifica-se o inchamento da amostra de piso laminado, utilizando-se um micrmetro, aps um perodo de 24h de imerso em gua.
20,0% 18,0%
Resistncia ao impacto
A classificao quanto resistncia ao impacto feita a partir da anlise conjunta dos resultados obtidos para impacto com esfera de pequeno dimetro (p) e com esfera de grande dimetro (g). Para a esfera de pequeno dimetro, a resistncia da amostra ao impacto o valor da fora, em newtons, para a qual no visvel nenhuma degradao aps o choque de esfera. Para a esfera de grande dimetro, a resistncia da amostra ao impacto definida como sendo a altura mxima, em milmetros, para a qual nenhuma fenda visvel produzida e o dimetro da impresso do papel-carbono colocado na superfcie da amostra menor ou igual a 10 mm.
IC1 (p 8N e g 1.000mm
ou p 10N e g 800mm) IC
2 (p
1
2N e
g
1.3
00m
m
ou p
1
5N e
g
1.0
00m
m)
IC3
(p
15N
e g
1
.600
mm
ou
p
20N
e g
1
.200
mm
)
Efeito de marcas de rodzios de poliuretano
A amostra submetida a 25000 ciclos num equipamento provido de rodzios de poliuretano.
Marca visvel Nenhuma marca visvel
Obs.: Na avaliao dos requisitos para classificao e nvel de uso, as amostras devem ser previamente estabilizadas em condies ambientais padro de temperatura e umidade relativa do ar.
As amostras de empresas no participantes do Programa so submetidas apenas ao ensaio de
resistncia abraso, por se tratar do ensaio mais crtico. Entretanto, o ensaio de inchamento
tambm pode ser realizado, apenas nos casos onde se deseja caracterizar de forma mais
completa o desempenho da amostra.
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A marcao das embalagens e placas tambm verificada para as amostras de empresas
participantes e no participantes, conforme especificado na norma ABNT NBR 14833-1:2009. A
anlise da marcao de embalagens e placas segue apresentada no item 6.1.
5 CRITRIOS ADOTADOS PARA A ANLISE DOS RESULTADOS
Para a classificao das empresas apresentada no Anexo deste relatrio foram considerados
no apenas os resultados obtidos no perodo deste relatrio setorial, mas tambm o histrico
de resultados apresentado nos relatrios setoriais anteriores.
A anlise da qualificao das empresas feita considerando todos os pisos laminados de
classes de abraso AC2 e AC3 fabricados ou comercializados pela empresa, em todas as suas
unidades fabris.
5.1 Critrio para a qualificao das empresas
Para a classificao das empresas apresentada no Anexo, foram consideradas qualificadas as
empresas participantes que se apresentaram em conformidade em relao aos critrios
apresentados no documento SQ/IT180 - Fundamentos do Programa Setorial da Qualidade de
Pisos Laminados Melamnicos e cujos produtos alvo (AC2 e AC3) estejam em conformidade
aos seguintes requisitos, de acordo com a norma ABNT NBR 14833-1:
Requisitos gerais: espessura, largura, comprimento, desvio longitudinal, desvio de
esquadro, empenamento, abertura e diferena de altura (degrau) entre placas, variaes
dimensionais aps mudanas na umidade relativa do ar e deformao causada por carga
esttica;
Requisitos para classificao e nvel de uso: resistncia abraso, inchamento, resistncia
a manchas, resistncia ao impacto e efeito de marcas de rodzios de poliuretano;
Marcao de embalagens e placas.
Alm disso, para a qualificao da empresa, tambm avaliada a validade do protocolo de
solicitao ou da licena ambiental de cada unidade fabril, emitida pelo rgo competente do
Estado onde as unidades fabris da empresa estiverem instaladas.
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5.2 Critrio de no conformidade
Foram consideradas "no conformes" as empresas que produzem, importem e/ou
comercializem sistematicamente pisos laminados de classes de abraso AC2 e/ou AC3 que
no atendam a um ou mais requisitos para classificao e nvel de uso (requisitos: resistncia
abraso e inchamento), especificados na norma ABNT NBR 14833-1.
A caracterizao da no conformidade se d atravs da existncia de um histrico de
resultados de reprovao em qualquer um dos requisitos para classificao e nvel de uso
(requisitos: resistncia abraso e inchamento).
6 PANORAMA GERAL DO SETOR
A seguir, apresenta-se o panorama do setor em relao aos requisitos especificados na norma
tcnica de referncia do Programa, incluindo a anlise da marcao de embalagens e placas.
Vale lembrar que, nos ensaios para a classificao e nvel de uso, os fabricantes e as amostras
esto identificados atravs de nmeros, permanecendo o sigilo dos dados coletados, pois cada
empresa participante do Programa est sendo informada nica e exclusivamente do seu
nmero.
O desempenho global apresentado no perodo analisado pelas empresas participantes em
cada um dos requisitos est apresentado separadamente do desempenho obtido pelas marcas
acompanhadas. Desta forma, cada fabricante poder acompanhar no s o seu desempenho,
mas tambm a evoluo dos demais participantes do Programa em relao qualidade dos
produtos auditados.
6.1 Anlise da marcao das embalagens e das placas
Os itens verificados na anlise da marcao das embalagens dos pisos laminados, segundo a
norma ABNT NBR 14833-1:2009, so:
Referncia norma ABNT NBR 14833-1;
Identificao do fabricante ou fornecedor, pas de origem e importador;
Nome do produto piso laminado de alta resistncia;
Marca comercial, linha do produto, cor e nmero do lote;
Classes/smbolos apropriados classe de trfego do produto;
Classificao de resistncia abraso;
Dimenses nominais das placas, largura, comprimento e espessura, em milmetros;
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Nmero de placas contidas em uma embalagem;
rea, em metros quadrados, contida em uma embalagem;
Informaes de aplicao e cuidados especiais.
A Tabela 5 a seguir apresenta os resultados obtidos com as amostras de pisos laminados de
empresas participantes e no participantes do Programa, em relao anlise da marcao
das embalagens, conforme a norma ABNT NBR 14833-1:2009.
Tabela 5 Percentual de aprovao em relao marcao das embalagens de amostras de empresas participantes e no participantes do Programa.
Marcao das embalagens
Itens verificados Percentuais de aprovao
Empresas participantes Marcas acompanhadas Referncia norma ABNT NBR14833-1 100,0% (3/3 produtos) 25,0% (1/4 produtos) Fabricante / fornecedor / importador 100,0% (3/3 produtos) 100,0% (4/4 produtos) Pas de origem 100,0% (3/3 produtos) 100,0% (4/4 produtos) Nome do produto 100,0% (3/3 produtos) 75,0% (3/4 produtos) Marca comercial / linha do produto 100,0% (3/3 produtos) 75,0% (3/4 produtos) Cor 100,0% (3/3 produtos) 75,0% (3/4 produtos) Nmero do lote 100,0% (3/3 produtos) 100,0% (4/4 produtos) Classe de trfego 100,0% (3/3 produtos) 100,0% (4/4 produtos) Classe de abraso 100,0% (3/3 produtos) 50,0% (2/4 produtos) Dimenses das placas 100,0% (3/3 produtos) 100,0% (4/4 produtos) Nmero de placas contidas em uma embalagem 100,0% (3/3 produtos) 75,0% (3/4 produtos) rea, m2, contida em uma embalagem 100,0% (3/3 produtos) 100,0% (4/4 produtos) Informaes de aplicao e cuidados especiais 100,0% (3/3 produtos) 50,0% (2/4 produtos)
Desta forma, os produtos de empresas participantes foram aprovados em todos os itens
especificados para a marcao das embalagens.
Alm disso, a norma ABNT NBR 14833-1:2009 contempla um item especfico para a marcao
nas placas de pisos laminados, conforme itens a seguir:
Data e hora de fabricao;
Linha do produto;
Classe de abraso AC2, AC3, AC4 ou AC5;
Identificao do fabricante ou marca comercial;
Pas de origem.
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Os percentuais de aprovao na marcao das placas de amostras de empresas participantes
e no participantes do Programa, conforme a norma ABNT NBR 14833-1:2009, so
apresentados na Tabela 6 a seguir.
Tabela 6 Percentuais de aprovao em relao marcao das placas de amostras de empresas participantes e no participantes do Programa.
Marcao das placas
Itens verificados Percentuais de aprovao
Empresas participantes Marcas acompanhadas Data e hora de fabricao 100,0% (3/3 produtos) 0,0% (0/4 produtos) Linha do produto (ou marca comercial) 100,0% (3/3 produtos) 0,0% (0/4 produtos) Classe de abraso 100,0% (3/3 produtos) 25,0% (1/4 produtos) Fabricante ou marca comercial 100,0% (3/3 produtos) 0,0% (0/4 produtos) Pas de origem 100,0% (3/3 produtos) 25,0% (1/4 produtos)
Desta forma, os produtos de empresas participantes foram aprovados em todos os itens
especificados para a marcao das placas.
Analisando-se a conformidade com base na marcao de embalagens e placas, o setor
apresenta a seguinte situao para as empresas participantes e no participantes:
Figura 3 Porcentagem de aprovao e reprovao das empresas participantes e no participantes do Programa na anlise global da marcao de embalagens e placas.
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6.2 Requisitos gerais
Neste perodo as amostras de empresas participantes foram avaliadas nos ensaios de abertura
e diferena de altura (degrau) entre placas. Os percentuais de aprovao, conforme a norma
ABNT NBR 14833-1:2009, seguem apresentados na Tabela 7 a seguir.
Tabela 7 Percentuais de aprovao de amostras de empresas participantes do Programa em relao aos requisitos gerais.
Requisitos gerais Percentuais de aprovao Abertura entre placas 100% (3/3 produtos) Diferena de altura (degrau) entre placas 100% (3/3 produtos)
Analisando-se a conformidade com base apenas nos requisitos gerais apresentados na tabela
anterior, a Figura 4 ilustra a situao para as empresas participantes do Programa.
Figura 4 Porcentagem de aprovao e reprovao das empresas participantes do Programa
na anlise global dos requisitos gerais.
6.3 Requisitos para a classificao e nvel de uso
No Programa Setorial da Qualidade so avaliados os requisitos resistncia abraso,
inchamento, resistncia a manchas, resistncia ao impacto e efeito de marcas de rodzios de
poliuretano, conforme a norma ABNT NBR 14833-1:2009. Neste perodo as amostras de
empresas participantes foram avaliadas no ensaio de resistncia abraso. Para as amostras
de empresas no participantes a execuo dos ensaios seguiu o critrio definido no item 4.
Vale destacar que nas anlises dos requisitos para a classificao e nvel de uso importante
verificar a classe do piso (trfego e abraso), que deve ser marcada na embalagem do produto
pelo fabricante, conforme abordado no item 6.1.
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6.3.1 Resistncia abraso
A Figura 5 a seguir apresenta os resultados obtidos com as amostras de pisos laminados de
empresas participantes e no participantes do Programa, em relao ao ensaio de resistncia
abraso, conforme a norma ABNT NBR 14833-1:2009. Vale destacar que nesse ensaio a
amostra de piso laminado submetida abraso e os resultados so analisados em relao
ao nmero de ciclos a partir do qual surgem os primeiros sinais claros de reconhecido desgaste
no laminado decorativo da placa.
Figura 5 Resultados obtidos no ensaio de resistncia abraso, para produtos de empresas
participantes e marcas acompanhadas.
Analisando os resultados obtidos no ensaio de resistncia abraso, verifica-se que:
Amostras de empresas participantes: as trs amostras analisadas foram aprovadas por
apresentarem resultados superiores classificao nominal de abraso apresentada nas
embalagens. As trs amostras apresentaram a classificao nominal AC3 marcada nas
embalagens;
Amostras de empresas no participantes (marcas acompanhadas): as quatro amostras
analisadas foram reprovadas por apresentarem resultados inferiores classificao
nominal de abraso apresentada nas embalagens, correspondente classe AC3 para trs
amostras. Uma das amostras apresentou na marcao da embalagem a classe AC4. Trs
das quatro amostras analisadas apresentaram resultados abaixo do limite mnimo de
classificao, correspondente classe AC2.
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Analisando-se a conformidade com base nos requisitos de classificao e nvel de uso
apresentados, a Figura 6 ilustra a situao para as empresas participantes e no participantes
do Programa.
Figura 6 Porcentagem de aprovao e reprovao das empresas participantes e no participantes do Programa na anlise global dos requisitos para a classificao e nvel de uso.
7 INDICADOR DE CONFORMIDADE DO SETOR
O indicador de conformidade uma medida do volume de comercializao de pisos laminados
de classes de abraso AC2 e AC3 que est em conformidade com a norma brasileira. Segundo
dados estimados do setor, o percentual do volume de comercializao nacional de pisos
laminados AC2 e AC3 relativo s empresas participantes 77,3%, das marcas acompanhadas
2,1% e marcas no avaliadas 20,6%.
Apresenta-se na Figura 7 a seguir a evoluo do indicador de conformidade para o setor de
pisos laminados.
Figura 7 - Evoluo do indicador de conformidade do setor de pisos laminados.
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O clculo do indicador de conformidade realizado com base no seguinte modelo matemtico:
+=
100Pr.Pr
100.(%) cPpcPpIc
onde:
IC: indicador de conformidade do setor; Pp: % da produo nacional relativo s empresas PARTICIPANTES (77,3%); Pr: % da produo nacional correspondente s marcas ACOMPANHADAS (2,1%); Ppc: % produo de empresas PARTICIPANTES em conformidade (100,0%); Prc: % produo de marcas ACOMPANHADAS em conformidade (0,0%).
O indicador de conformidade do setor neste trimestre foi de 77,3%.
So Paulo, 16 de setembro de 2013.
Eng. Marcelo Gustavo Martins Eng. Vera Fernandes Hachich Coordenador Gerente
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ANEXO
CLASSIFICAO DAS EMPRESAS
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CLASSIFICAO DAS EMPRESAS NO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DE PISOS LAMINADOS MELAMNICOS
Relatrio Setorial n020 (PERODO DE VALIDADE: 13/09/13 A 31/12/13)
As tabelas apresentadas a seguir apresentam a classificao das empresas verificada dentro
do perodo de anlise deste Relatrio Setorial n020. A classificao foi realizada de acordo
com a normalizao apresentada no item 3 e obedecendo as consideraes apresentadas nos
itens 4 e 5 deste relatrio.
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CLASSIFICAO DAS EMPRESAS NO PROGRAMA SETORIAL
DA QUALIDADE DE PISOS LAMINADOS MELAMNICOS Relatrio Setorial n020 (PERODO DE VALIDADE: 13/09/13 A 31/12/13)
CLASSIFICAO DAS EMPRESAS
(ordem alfabtica)
Razo social Marca e linha comercializada Classificao
Duratex S.A. CNPJ: 61.194.080/0001-58
DURAFLOOR WAY DURAFLOOR RITZ
Qualificada
Eucatex S.A. Indstria e Comrcio CNPJ: 56.643.018/0001-66
EUCAFLOOR EVIDENCE EUCAFLOOR PRIME
Qualificada
Unilin Arauco Pisos Ltda. CNPJ: 14.681.600/0001-77
FLOOREST PREMIERE Qualificada
Empresas Qualificadas: empresas que participam do Programa e que apresentam histrico de conformidade em todos os pisos laminados de classes de abraso AC2 e AC3 produzidos, importados e/ou comercializados por ela, em relao aos requisitos especificados na Norma Tcnica e de referncia do Programa (requisitos espessura da placa, comprimento da camada superficial, largura da camada superficial, esquadro da placa, desvio longitudinal superficial, empenamento, abertura entre as placas, diferena de altura entre as placas, resistncia abraso, resistncia a manchas, variaes dimensionais aps mudanas na umidade relativa do ar, deformao causada por carga esttica, inchamento, resistncia ao impacto, marcao da embalagem e marcao das placas) e que apresentam o protocolo de solicitao ou a licena ambiental de cada unidade fabril, emitida pelo rgo competente do Estado onde as unidades fabris da empresa estiverem instaladas.
Empresas No Qualificadas: empresas participantes do Programa cujos pisos laminados de classes de abraso AC2 e AC3 produzidos, importados e/ou comercializados por ela, apresentem reprovaes durante dois trimestres consecutivos em relao aos requisitos especificados na Norma Tcnica e de referncia do Programa (requisitos espessura da placa, comprimento da camada superficial, largura da camada superficial, esquadro da placa, desvio longitudinal superficial, empenamento, abertura entre as placas, diferena de altura entre as placas, resistncia abraso, resistncia a manchas, variaes dimensionais aps mudanas na umidade relativa do ar, inchamento, resistncia ao impacto, marcao da embalagem e marcao das placas) ou que, no perodo de anlise, incidiram em alguma das no conformidades crticas apresentadas no documento Fundamentos do Programa Setorial da Qualidade de Pisos Laminados Melamnicos (SQ/IT180).
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CLASSIFICAO DAS EMPRESAS NO PROGRAMA SETORIAL
DA QUALIDADE DE PISOS LAMINADOS MELAMNICOS Relatrio Setorial n020 (PERODO DE VALIDADE: 13/09/13 A 31/12/13)
EMPRESAS NO CONFORMES
(ordem alfabtica)
Empresa Marca e linha comercializada Estado e
localizao Codime Comrcio e Distribuio de Mercadorias Ltda. INOVA FLOOR SC
Shepherd Negcios Internacionais Ltda ME (Vintage Revestimentos) US FLOOR PR
Empresas No Conformes: empresas (participantes, em credenciamento ou no participantes do Programa) que oferecem sistematicamente ao mercado brasileiro pelo menos uma linha de pisos laminados de classes de abraso AC2 ou AC3 em no conformidade aos seguintes requisitos especificados na norma ABNT NBR 14833-1: resistncia abraso e inchamento.