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Revista Suma Economica - Abril 2020 Edição: 503 ISSN 0100-8595 ABRIL DE 2020

ABRIL DE 2020 Edição: 503 - Revista SUMA Economica€¦ · Revista Suma Economica - Abril 20203 A grande crise sanitária O Estado da Economia Desde a Grande Depressão de 1930

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Revista Suma Economica - Abril 2020

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Revista Suma Economica - Abril 2020

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3Revista Suma Economica - Abril 2020

A grande crise sanitáriaO Estado da Economia

Desde a Grande Depressão de 1930 se aprendeu muito sobre a economia e o que fazer em tempo de crise. Porém, esta é a primeira vez em que se combina uma estratégia de “isolamento” – já usada para conter as epidemias durante a Idade Média – com a moderna teoria econômica, que foi testada e bem sucedida na crise bancária de 2008.

O grande problema do isolamento é parar as atividades e o fluxo de caixa dos negócios, provocando uma quebradeira em série das pequenas e médias empresas, que são a espinha dorsal da economia em qualquer parte do mundo. As corporações e os grandes conglomerados, em geral, possuem estrutura e gestão mais profissional do caixa, tendo acesso e apoio dos governos e bancos.

Ao contrário do que ocorreu nos EUA, onde o presidente apresentou um plano econômico estruturado com forte suporte para as empresas e trabalhadores, no Brasil, o governo foi pego de surpresa, mas reagiu relativamente rápido. Em pouco mais de 14 dias rompeu com a inércia e o monetarismo, adotando um programa de ajudas diretas de R$ 700 bilhões. E o Banco Central liberou até R$ 1,2 trilhão para os bancos. Ao todo, um expressivo volume de dinheiro.

O problema será a execução. E, em particular, a forma e o tempo que os recursos chegarão ao caixa das empresas e ao bolso da população. Pois, com a economia parada, será imensa a demanda de recursos por parte de empresas e famílias.

Em relação ao tempo, uma variável fora do controle das empresas, do governo e da população é a duração da epidemia. Uma hipótese otimista é a de que haverá um crescimento no número de infectados e mortos durante os próximos dois meses, ocorrendo um decréscimo no bimestre seguinte. Com o que, a economia voltaria lentamente ao normal, a partir do mês de julho e, ou, agosto.

A questão seguinte é: qual será a velocidade da retomada? Será mais rápida, ou lenta? A resposta é de que dependerá da evolução da doença e da disponibilização de linhas de crédito para as empresas, que evitem a desorganização das cadeias de produção e distribuição.

Neste cenário, a queda do PIB será forte no primeiro semestre, com o início da recuperação nos últimos meses do ano. Isso resultaria em um PIB de - 2%, em 2020.

Porém, se for maior o prazo para o declínio da doença, ou na chegada do dinheiro para as empresas e famílias, o resultado pode ser dramático. Com uma queda de PIB para patamares de menos 4%. Ou ir ainda mais ao fundo.

Em suma, o ano de 2020 será complicado. A única certeza é de que será muito difícil.

Nesta situação O FOCO DAS EMPRESAS E INVESTIDORES DEVE SER O CAIXA. E a resistência, para manter a liquidez por um período de tempo que pode ser maior do que se estima.

A única forma de se preparar para o pior cenário é manter a liquidez e o acesso a linhas de crédito, pois os bancos estão capitalizados e terão acesso às linhas disponibilizadas pelo Banco Central. Porém, no Brasil, sempre foi grande a distância entre haver dinheiro disponível nos bancos e o acesso às linhas de crédito.

Por outro lado, os juros nas aplicações financeiras tendem a cair, com o Banco Central voltando a reduzir a Selic, para suportar o aumento que haverá na Dívida Pública – e na emissão de dinheiro - para suportar os gastos com a epidemia.

A situação que ocorre no Brasil é similar ao que acontece em todo o mundo. O ano de 2020 será de recessão global.

Reiterando, manter a liquidez e o caixa é a prioridade neste ano, em um ambiente onde as principais tendências para os negócios são:

Recessão em escala global.

PIB brasileiro com queda entre 2% e 4% no ano de 2020; podendo ser pior.

O tempo de recuperação nos negócios dependerá do controle da epidemia.

A recuperação dependerá da evolução da doença e da capacidade de o governo fazer girar o dinheiro na economia, com rapidez e eficiência. Portanto, qualquer precificação que se faça nos preços das ações, imóveis e outros ativos é baseada em incertezas e não em riscos que possam ser medidos. Logo, as operações de compras e vendas estão sendo feitas sem uma precificação adequada. É perigosa.

Preços dos ativos desorganizados, com a incerteza (pois os riscos não podem ser medidos) balizando os preços de ações, imóveis e mesmo de bens de consumo, se a cadeia de logística for abalada.

Portanto, ainda que a inflação continue baixa, faltarão referências para a compra e venda de ativos. Produtos precificados por oferta e demanda, podendo ocorrer altas exageradas em alguns serviços e produtos.

Taxa básica de juros, Selic, caindo; aumento da Dívida Pública para suportar os gastos com a crise.

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4 Revista Suma Economica - Abril 2020

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Alexis Cavichini FilhoJorge Clapp

TRADUÇÃO:Melanie SiqueiraFernando Mello

PROJETO GRÁFICO:Raphael Corrêa - [email protected]

DIAGRAMAÇÃO:Erika Filgueiras Silva

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondim - [email protected]

ATENDIMENTO:[email protected]

WEB DESIGNER/INTERNET:Alessandra Moura - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Eliane Cabral

RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 - Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

FOTO CAPA: Vento favorável. Winslow Homer, 1873. Óleo sobre tela. Visão parcial.

ÍndiceA grande crise sanitária

O ESTADO DAECONOMIA03

PRINCIPAIS INDICADORES08

BRIEFINGS06

Depressão, seguida de forte recuperação?

ANÁLISE DE CONJUNTURA16

The great health crisis

THE STATE OF THE ECONOMY05

EVOLUÇÃO E PREVISÕES12

Linhas de crédito para minimizar impactos

TAXA DE JUROS18

Surpresas desagradáveis e algumas positivas

AÇÕES20

Ano difícil para as exportações

CÂMBIO &COMÉRCIO EXTERIOR31

Impacto forte no comércio

VENDAS DO COMÉRCIO24

Desembolsos continuam em alta

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA34

Janeiro mantém ritmoSEGUROS23

Tendências negativas

ECONOMIA INTERNACIONAL33

Pandemia preocupa setores

PRODUÇÃO INDUSTRIAL26

ATUALIZAÇÃODE ATIVOS36

ESTATÍSTICA38

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ISSN

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A revista SUMA ECONOMICA é uma publicaçãomensal da COP EDITORA LTDA.

Mantida a trajetória

FUNDOS DE INVESTIMENTO22

07FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES

Maiores quedas na Bolsa de Nova Iorque e seus reflexos nos mercados mundiais

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5Revista Suma Economica - Abril 2020

The great health crisisThe State of Economy

Since the Great Depression of 1930, much has been learned about the economy and what to do in times of crisis. However, this is the first time that an “isolation” strategy - already used to contain epidemics during the Middle Ages - is combined with the modern economic theory, which was tested and successful in the banking crisis of 2008.

The big problem of isolation is to stop business activities and cash flow, causing a series breakdown of small and medium-sized companies that are the backbone of the economy anywhere in the world. Corporations and large conglomerates, in general, have a more professional structure and management of cash, having access and support from governments and banks.

Contrary to what happened in the USA, where the president presented a structured economic plan with strong support for companies and workers, in Brazil, the government was taken by surprise, but reacted relatively quickly. In just over 14 days, broke with inertia and monetarism, adopting a direct aid program of R$ 700 billion. And the Central Bank released up to R$ 1.2 trillion for banks. Altogether, a significant amount of money.

The problem will be execution. And, in particular, the form and the time that the resources will reach the cash of companies and the population. Because, with the economy at a standstill, the demand for resources by companies and families will be immense.

In relation to time, a variable beyond the control of companies, the government and the population is the duration of the epidemic. An optimistic hypothesis is that there will be an increase in the number of infected and killed over the next two months, with a decrease in the following two months. As a result, the economy would slowly return to normal, starting in July and, or, August.

The question is: what will be the speed of the recovery? Will it be faster, or slower? The answer depends on the evolution of the disease and the availability of credit lines for companies, which avoid disorganization of the production and distribution chains.

In this scenario, the drop in GDP will be strong in the first half, with the beginning of the recovery in the last months of the year. This would result in a GDP of - 2% in 2020.

However, if the period of time for the disease to decline or if the money arrives for companies and families is longer, the result can be dramatic. With a drop in GDP to levels of minus 4%. Or go even deeper.

In short, the year 2020 will be complicated. The only certainty is that it will be very difficult.

In this situation, THE FOCUS OF COMPANIES AND INVESTORS MUST BE THE CASHIER. And resistance, to maintain liquidity for a period of time that may be longer than estimated.

The only way to prepare for the worst scenario is to maintain liquidity and access to credit lines, as banks are capitalized and will have access to lines made available by the Central Bank. However, in Brazil, the distance between having money available in banks and access to credit lines has always been huge.

On the other hand, interest on financial investments tends to fall, with the Central Bank reducing the Selic rate again, to support the increase in Public Debt - and in the issuance of money - to support spending on the epidemic.

The situation that occurs in Brazil is similar to what happens worldwide. 2020 will be a global recession.Again, maintaining liquidity and cash is the priority this year, in an environment where the main business trends are:

Recession on a global scale.

Brazilian GDP with a fall between 2% and 4% in 2020; it could be worse.

The recovery time in business will depend on controlling the epidemic.

Recovery will depend on the evolution of the disease and the ability of the government to make money circulates in the economy, quickly and efficiently. Therefore, any pricing that is done on the stock market prices, real estate and other assets is based on uncertainties and not on risks that can be measured. Therefore, buying and selling operations are being carried out without adequate pricing. It's dangerous.

Disorganized asset prices, with uncertainty (as risks cannot be measured), guiding the prices of stock market, real estate and even consumer goods, if the logistics chain is shaken.

Therefore, even if inflation remains low, references for buying and selling assets will be lacking. Products priced according to supply and demand, and exaggerated increases in some services and products may occur.

Basic interest rate, Selic, falling; increase in Public Debt to support spending on the crisis.

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6 Revista Suma Economica - Abril 2020

Exportações brasileiras de café

Volume do setor de serviços Abate de Bovinos, Aves e Suínos

Exportação de carnes

Briefings

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne de frango in natura atingiram 348,4 mil toneladas em fevereiro, 10% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. Em receita, o resultado ficou em US$ 553,8 milhões, 5,2% maior do que fevereiro de 2019.

O resultado acumulado no primeiro bimestre apontou uma alta de 12,3% na comparação com o mesmo período de 2019, chegando a 598,4 mil toneladas. Em valor, alta de 10,5%, com US$ 1,082 bilhão. A China foi responsável por adquirir 17,5% do total embarcado, ou 115,4 mil toneladas.

No caso da carne suína, foram 67,4 mil toneladas em fevereiro, número recorde para o mês e 24,7% acima do total embarcado no mesmo mês do ano passado. A receita foi de 154,9 milhões, alta de 54,6%.

No resultado acumulado do primeiro bimestre, foram 135,9 mil toneladas, um crescimento de 32,4% na comparação com o mesmo período de 2019. Em receita, alta de 66,2%, com US$ 319,1 milhões.

A China foi o principal destino das exportações, com 31 mil toneladas e alta de 161%. O japão aumentou em 239% as suas compras, com 678 toneladas.

No ano passado o abate de bovinos alcançou 32,436 milhões de cabeças, montante 1,2% maior do que o registrado em 2019, terceira alta consecutiva na série histórica, após três quedas consecutivas entre 2014 e 2016. No quarto trimestre foram 8,071 milhões de cabeças, queda de 1,4% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. No ano, 15 das 27 unidades da federação apresentaram alta no abate frente ao ano de 2019, destaques positivos para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Mato Grosso possui 17,4% de participação no abate de bovinos do país, seguido do Mato Grosso do Sul e de Goiás.

Com relação aos suínos, foram 11,886 milhões de cabeças abatidas entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 6,2%. No ano, foram 46,331 milhões de cabeças, crescimento de 4,5%. Estado líder no abate, com 27,0% de participação no mercado, Santa Catarina, foi uma das vinte unidades da federação a apresentar alta em 2020.

Para frangos, foram 1,470 bilhão de cabeças abatidas no último trimestre de 2019, alta de 3,8% na comparação com o mesmo período de 2019. No ano passado foram 5,805 milhões de cabeças, alta de 1,9%. 15 das 25 unidades da federação apresentaram alta no abate, com importante destaque para a Santa Catarina, Paraná e Goiás. O Paraná é o principal estado abatedor com 32,5% de participação, seguido de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou alta de 1,8% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2019, mantendo a trajetória de aceleração. Frente ao mês de dezembro houve queda de 0,6%. No acumulado em doze meses, o setor de serviços apresentou uma alta de 1,0%.

Em receita, alta de 4,3% frente ao mês de janeiro de 2019, com o resultado acumulado em 12 meses ficando em 4,4%. Frente ao registrado em dezembro houve queda de 0,3%.

O destaque no volume de serviços frente ao mês de janeiro de 2019 ficou para Serviços de Tecnologia da Informação, com alta de 13,2%. A maior queda foi para Telecomunicações (-4,0%). Na comparação com dezembro, a maior alta foi em Transporte Aquaviário, com 5,2%. Em doze meses, Serviços de Tecnologia da Informação cresceu 13,0%, sendo o principal destaque.

Por estado, frente ao mês de janeiro de 2019, 11 dos 27 tiveram alta, com as principais influências positivas vindo de São Paulo, do Distrito Federal, do Rio de Janeiro e do Amazonas, impulsionados por diversos setores. As maiores influências negativas vieram do Mato Grosso, da Bahia e do Rio Grande do Sul. Na comparação com dezembro, 16 dos 27 estados tiveram aceleração, sendo o Distrito Federal a principal influência positiva junto com Mato Grosso, Minas Gerais e Pernambuco. Pelo lado negativo, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro foram as principais influências.

Em fevereiro, as exportações brasileiras de café atingiram 2,705 milhões de sacas de 60kg,

queda de 24,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. É o primeiro mês no resultado acumulado em 12 meses que o volume cai abaixo das 3 milhões de toneladas por mês. A receita gerada foi de US$ 361,36 milhões, retração de 23,0% na mesma base de comparação.

O tipo arábica respondeu por 81% do volume embarcado, com o solúvel ficando com uma fatia de 10% e o conilon com o restante.

O resultado do primeiro bimestre aponta uma exportação total de 6,178 milhões de sacas, queda de 12,3% na comparação com o mesmo bimestre de 2019. O faturamento ficou em US$ 834 milhões, retração de 10,6%.

No bimestre, o tipo arábica respondeu por 83% do volume embarcado, com o solúvel ficando uma fatia de 10% e o conilon com 7%.

Os EUA foram o principal destino das exportações no primeiro bimestre, com 1,204 milhão de sacas. Em segundo lugar do ranking ficou a Alemanha com 1,061 milhão de sacas. Na sequência vieram Itália, Japão, Bélgica e Rússia.

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7Revista Suma Economica - Abril 2020

As principais quedas na Bolsa de Nova Iorque, desde que os preços passaram a ser acompanhados pelo Índice Dow Jones, são apresentadas a seguir. O índice surgiu em fevereiro de 1885, inicialmente como uma média simples dos preços das ações de linhas férreas, que eram o grande negócio da época. Logo após, alterou-se o índice para incluir corporações industriais e, naturalmente, foi sendo aperfeiçoando nos seus quase 150 anos. Como todos os índices, tem seus pontos fortes e fracos. Contudo, é consistente e oferece uma boa visão dos ciclos econômicos nas bolsas, com suas causas e consequências.

As grandes crises são apresentadas a seguir, com uma breve descrição do “gatilho” que iniciou a queda e a perda máxima durante o ciclo de baixa.

Primeira grande queda: Junho a Dezembro de 1890 (26% de queda), com desdobramentos até 1893 (queda de 46%). Manipulação, queda de preços agrícolas, crise bancária e quebra de Fundos

O gatilho para a queda foram as perdas das linhas férreas com transporte de grãos, que culminou com uma corrida bancária que se iniciou contra o Barings Brothers, banco inglês com grandes depositantes em Nova Iorque, que incorreu em perdas milionárias com grãos e com financiamentos para a Argentina. Após a queda, que chegou a 26%, o índice foi se recuperando lentamente no decorrer de 1891. Contudo, o assunto das perdas com grãos continuou no radar dos investidores, com denúncias de manipulação de resultados pelos oligopólios, o que se transformou em ações no judiciário contra quase a metade das linhas férreas. Isso fez com que os preços das Ferrovias (que eram as principais empresas que compunham o índice) entrassem em queda. A situação se agravou no início de1892, com o pânico gerado pela quebra de dois grandes Trusts (similares aos fundos atuais) alavancados em ações de ferrovias entre 1892 e julho de 1893, o que levou, no fundo da crise, a uma perda de 46% no Dow-20.

A GRANDE DEPRESSÃO. Entre setembro de 1929 a julho 1932. O Dow perdeu 89% do seu valor

Foi a maior depressão econômica da história econômica moderna. E, consequentemente, a que gerou a maior perda de riquezas nas bolsas. Quem possuía 100 dólares no início da crise ficou com um patrimônio de apenas $ 1 ao fim. Foi provocada por múltiplos (preço/lucro) elevadíssimos, clientes, bancos e corretoras super alavancados, corrida bancária, forte crise industrial, fechamento das fronteiras e paralisação no comércio mundial.

RECESSÃO DE 1937 – COLAPSO DA DEMANDA INDUSTRIAL. Maio de 1937 ao outono de 1938. Queda de 50% no valor

Em 1937, no seu segundo mandato, Roosvelt estava sob intenso ataque dos adversários políticos, que consideravam um absurdo o tamanho dos gastos e o aumento das dívidas públicas, que foram deteriorando a demanda e geraram um

“gatilho” em outubro de 1937, que deu um “tranco” nas vendas do comércio, com as famílias reduzindo bruscamente as suas compras para aumentar a poupança temendo o fim do New Deal e o temor da volta da Grande Depressão. A queda nas vendas foi tão forte e tão rápida que ocorreu uma redução de 50% nas vendas de automóvel e na produção de aço, que, de maio a dezembro de 1937, caiu de 5 milhões de toneladas a 1,8 milhão de toneladas. Isso fez o índice cair 50%.

A RETIRADA DE DUNKERQUE. Grande ciclo de baixa. Ocorreu entre maio de 1940 até o fim da II Guerra, em 1945. Perda de 60% quando “no fundo do poço.”

A Retirada de Dunkerque tem sido romanceada em filmes como um grande feito. Na realidade, foi uma derrota contundente das tropas inglesas e de seus aliados na França, o que apavorou os mercados pela velocidade do avanço alemão. Na medida em que as notícias iam chegando, o índice caía. Entre 10 e 25 de maio, de 1940, o índice foi de 150 para 110 pontos. Neste período, os preços só não caíram mais na Bolsa de Nova Iorque em razão de a maior parte da população, na época, ser contra a guerra. Fato que só mudou após o ataque a Pearl Harbor (em 1941). O período entre 1940 e 1945 (fim da Guerra) foi marcado por fortes oscilações. Preços para cima com as vitórias americanas e preços para baixo com as derrotas.

Após o fim da II Guerra iniciou-se um novo ciclo sustentado de alta, com suas altas e baixas ocasionais, que durou até 1957, quando a Guerra Fria e múltiplos altos jogaram os preços para baixo.

RENÚNCIA DE NIXON E EMBARGO DO PETRÓLEO. Janeiro de 1973 a dezembro de 1974. Queda de 45% no Dow

Ambiente político tumultuado na direção da mais rica democracia do petróleo juntamente com a recessão e a renúncia do Presidente Nixon formavam um ambiente de incertezas que assustava os investidores. Como resultado, o índice teve uma que de 45% no período, voltando a crescer – em grande estilo – em 1975.

CRISE BANCÁRIA DE 2008. Julho de 2007 a março de 2009. Queda de 53% no valor das ações

A crise foi gerada pela alavancagem da maior parte dos bancos e grandes corretoras americanas em papéis subprime, lastreados em imóveis. Na medida em que os contratos deixaram de ser honrados, iniciou-se um “empoçamento de liquidez”, onde nenhum banco ou corretora confiava no outro em honrar seus compromissos. Com a queda do Lehman Brothers, a crise chegou ao seu clímax e abarcou todo o mundo. Foi salva com a redução dos juros e as imensas injeções de liquidez – com as “quantitative easings” – do então presidente do Fed Ben Bernanke, que foram copiadas em todo o mundo. Em 8 de outubro de 2007, o Dow estava em 14.403 pontos; em março de 2009 chegou aos 6.600 pontos. Uma queda de 53%. Após este fundo de poço iniciou um longo ciclo de alta até 12 de março de 2020, quando começou a cair.

Maiores quedas na Bolsa de Nova Iorque e seus reflexos nos mercados mundiais

Fatos, Tendências & OportunidadesPor Alexis Cavichini, Editor

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0,3

-1,3-0,2

-0,6 -0,3

0,8 0,8 0,9

-1,2 -0,7

0,3

A M J A S O N D J FJ

J J A S

2.289 2.286 2.298 2.298 2.317 2.332 2.340 2.361 2.375

2.2902.295

MA O N D J F

11,6 11,2 11,0 11,2 11,611,8 11,8 11,812,0

12,312,5

Na comparação com o mês anterior, em %

Em %

Média trimestral em trimestres móveis, em R$

Média trimestral em trimestres móveis, em %

DESEMPENHO NA INDÚSTRIA | PERFORMANCE OF THE INDUSTRY

VENDAS NO VAREJO | RETAIL SALES BEHAVIOUR

RENDIMENTO MÉDIO MENSAL | AVERAGE INCOME IN REAL TERMS

TAXA DE DESOCUPAÇÃO | UNEMPLOYMENTPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

J

J

J

J

M

M

M

M

A

A

A

A

S

S

O N D J

O N D J

2,11,7 1,0

1,3 1,3

-0,3

4,3 4,22,9 2,6

Principais IndicadoresMain Index

A taxa de desemprego (PNAD Contínua) medida pelo IBGE ficou em 11,6% no trimestre móvel fechado em fevereiro, caindo em relação o mesmo trimestre móvel do ano passado. A população desocupada ficou em 12,343 milhões.

The unemployment rate (PNAD Continuous) measured by the IBGE stood at 11.6% in the mobile quarter closed in February, falling above the previous research. Unemployed population stood at 12.343 million.

O rendimento médio nominal do trabalhador medido pela PNAD Contínua chegou a R$ 2.375,00 no trimestre móvel dez-jan-fev, subindo em relação ao trimestre móvel anterior. A população ocupada ficou em 93,710 milhões no período, alta de 2,0% frente ao mesmo trimestre móvel há 1 ano.

The average nominal income of the worker measured by the Continuous PNAD, reached R$ 2,375.00 in the mobile quarter Dez-Jan-Feb, rising compared to the previous mobile quarter. The employed population stood 93.71 million in the period, an increase of 2.0% compared to the same mobile quarter a year ago.

Em janeiro deste ano, as vendas do comércio cresceram 1,3% na comparação com o mesmo mês de 2019. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela alta de 11,0% em Móveis e Eletrodomésticos e de 7,1% em Artigos Farmacêuticos e de Perfumaria.

This January, retail sales increased 1.3% compared to the same month of 2019. The result was mainly influenced by the 11.0% grow in Furniture and Appliances and by the 7.1% grow in Pharmaceutical and Perfumery Articles.

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em janeiro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2019, influenciada pela retração de 1,6% na categoria de Bens Intermediários.

The Brazilian industrial production decreased by 0.9% last January compared with the same month of 2019, influenced by the 1.6% decrease in Intermediate Goods.

19

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8 Revista Suma Economica - Abril 2020

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Em R$ milhões

em US$ milhões

Acumulada em 12 meses, em US$ milhões

Mês a mês, em US$ milhões

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO | PRIMARY GOVERNMENT RESULT

RESERVAS INTERNACIONAIS | INTERNATIONAL RESERVES

TRANSAÇÕES CORRENTES | CURRENT TRANSACTIONS

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS | DIRECT INVESTMENT IN THE COUNTRYPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

M J J A S O N D J F

385.730 386,478

376,434369,836 366.376

356.884 359.394 362.460

386.162 388.092

-31.784

-20.372-14.740

-11.481 -5.995

-16,852

-16,489

-14,637

-25.857

44.124

8.673

J JMA A S O N D J F

6.8156.985

9.434

5.618

6.3066.957

2.190

7.0707.658

9,470

J JA A S O N D J FM

Principais IndicadoresMain Index

-30.000

-40.000

-50.000

-60.000

-10.000

-20.000

J JMA A S O N D J F

-52.856

O IDP de fevereiro ficou em US$ 5,996 bilhões, levando o resultado em 12 meses a US$ 76,664 bilhões ou 4,22% do PIB. Nos dois primeiros meses do ano, o resultado ficou em US$ 11,615 bilhões.

The IDP in February of 2019 stayed in US$ 5.996 billion, carrying twelve months result to US$ 76.664 billion or 4.22% of GDP. In the first two months of the year reached US$ 11.615 billion.

Em fevereiro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 3,904 bilhões. Levando o resultado em 12 meses a US$ 52,856 bilhões, ou -2,91% do PIB. No primeiro bimestre, o resultado ficou em US$ 15,784 bilhões.

In February, the current transactions obtained a deficit of US$ 3.904 billion, bringing the twelve months result to a US$ 52.856 billion deficit, or - 2.91% of the GDP. In the first two months of the year reached US$ 15.784 billion deficit.

As reservas internacionais mantiveram a trajetória de alta em fevereiro deste ano, ficando em US$ 362,460 bilhões. As reservas em divisas conversíveis ficaram em US$ 346,016 bilhões.

Brazilian international reserves sustained the upward trajectory in February, staying at US$ 362.460 billion. The reserves in convertible currencies reached US$ 346.016 billion.

O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 25,857 bilhões em fevereiro, com o resultado do primeiro bimestre fechando em um superávit de R$ 18,275 bilhões.

The Central Government showed a primary deficit of R$ 25.857 billion in February, with the result of the first two months of the year reaching R$ 18.275 billion.

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9Revista Suma Economica - Abril 2020

5.996

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0,80 0,68

0,300,48

-0,04

2,09

0,45

0,40

-0,67

0,01

M A S O N D J F MJ J

Acumulada em 12 meses, em %

M4

Fechamento do mês

Em %

VARIAÇÃO DA SELIC ANUAL | VARIATION OF THE ANNUAL SELIC

MEIOS DE PAGAMENTO | BROAD MONEY

EVOLUÇÃO DA BOVESPA | STOCK MARKET

INFLAÇÃO | INFLATIONPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

06

05

04

03

07

A S O N D J F MM J J

3,75

J JMA A S O N D J F

6.700

6.500

6.900

7.100

7.300

7.212

94.000

69.000

99.000

74.000

104.000

89.000

109.000

114.000

119.000

J J A S O N D J F MM

73.019

O IGP-M de março fechou em 1,24%, voltando à trajetória de alta e influenciado pelos preços no atacado, sobretudo alimentos. No trimestre, o IGP-M acumula alta de 1,69%.

The March IGP-M closed at 1.24%, returning to the upward trend and influenced by wholesale prices, especially food. In the quarter, the IGP-M accumulated an increase of 1.69%.

O Ibovespa fechou março de 2020 a 73.119 pontos, caindo 29,9% em relação ao mês passado. No trimestre, a queda é de 36,86%. As projeções para o ano, com raras exceções, não ultrapassam os 100 mil pontos.

The Ibovespa closed March 2020 at 73,119 points, down 29.9% compared to last month. In the quarter, the fall is 36.86%. The projections for the year, with rare exceptions, do not exceed 100 thousand points.

Em fevereiro deste ano, os meios de pagamento ampliados no Brasil chegaram a R$ 7,212 trilhões, influenciados pelos depósitos a prazo e pelas cotas de fundos monetários.

In February, the expanded means of payment in Brazil reached R$ 7.212 trillion, growing in relation to the registered in the last month of last year, influenced by the in term deposits and money fund quotas.

A Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 3,75% acompanhando o movimento dos demais bancos centrais mundiais em meio à pandemia do coronavírus.

The Monetary Policy Committee (Copom) reduced the Selic rate to 3.75% following the movement of the other world central banks in the midst of the coronavirus pandemic.

19 20

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10 Revista Suma Economica - Abril 2020

1,24

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Em US$ cents/bushel

Em março

Em março

Em US$ bilhões

COMMODITIES | AGRICULTURAL COMMODITIES

DÓLAR/REAL | PARITY US DOLLAR/REAL

EURO/DÓLAR | PARITY EURO/US DOLLAR

BALANÇA COMERCIAL | TRADE BALANCEPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

300

800

550

1050

1300Soja | Soy Trigo | Wheat

J JM A S O N D J F M

872,54

533,21

4,454,504,554,604,654,70

5,004,954,90

4,75

5,05

4,80

5,10

4,85

5,155,20

2 3 4 5 6 9 10 12 13 17 1811 16 2019 2423 25 26 27 30 31

1,12

1,13

1,14

1,11

1,10

1,09

1,08

1,07

1,06

250

190

160

210

230

Exportações Importações

A S O N D J F MM J J

224.311

179.165

Em março, as exportações brasileiras alcançaram US$ 19,239 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 14,525 bilhões, levando a um saldo comercial de US$ 4,713 bilhões.

In March, Brazilian exports reached US$ 19.239 billion, while imports reached US$ 14.525 billion, leading to a surplus of US$ 4.713 billion.

O euro iniciou março a US$ 1,113, e perdeu terreno frente ao dólar em virtude dos impactos macroeconômicos da pandemia, que levou à queda nas taxas de juros e à enorme aporte financeiro de ajuda econômica nos países. Fechou em US$ 1,101.

The euro started in March at US$ 1.113, and lost ground against the dollar due to the macroeconomic impacts of the pandemic, which led to a drop in interest rates and a huge financial contribution of economic aid in the countries.

O dólar iniciou o mês de março a R$ 4,494 e se manteve pressionado pela questão do coronavírus, ultrapassando a marca dos R$ 5,00. Fechou o mês a R$ 5,199.

The dollar started March at R $4.494 and remained under pressure due to the coronavirus issue, surpassing the R$ 5.00 mark. It closed the month at R$ 5.199.

Os impactos do coronavírus foram distintos no mercado de commodities, tanto em Chicago quanto em Nova York. Açúcar e algodão tiveram perdas significativas em março, enquanto o café e o suco de laranja conseguiram, com um cenário mais otimista no consumo, manterem a trajetória de alta.

The impacts of coronavirus were different in the commodities market, both in Chicago and New York. Soybeans, sugar and cotton had significant losses in March, while coffee and orange juice managed, with a more optimistic scenario in consumption, to maintain the upward trend.19 20

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11Revista Suma Economica - Abril 2020

2 3 4 5 6 9 10 12 13 17 1811 16 2019 2423 25 26 27 30 31

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12 Revista Suma Economica - Abril 2020

PREVISÕES

TRPeríodo Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses AO ANO Índice No Mês 12 Meses

SELICIGP-M/FGV

IGP-M em %

TBF

DEZ/09 404,36 -0,26 -1,71 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63DEZ/10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69DEZ/11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20DEZ/12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29DEZ/13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,10 0,05 0,19DEZ/14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86DEZ/15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 1,80DEZ/16 661,20 0,54 7,19 2.475,33 1,02 12,85 13,75 253,57 0,18 2,00DEZ/17 657,68 0,89 -0,53 2.696,77 0,47 8,95 7,00 255,07 0,00 0,59MAI/18 680,45 1,38 4,27 2.763,49 0,47 6,97 6,50 255,07 0,00 0,16JUN/18 693,17 1,87 6,94 2.776,75 0,48 6,72 6,50 255,07 0,00 0,11JUL/18 696,71 0,51 8,26 2.790,91 0,51 6,45 6,50 255,07 0,00 0,05AGO/18 701,59 0,70 8,91 2.805,70 0,53 6,25 6,50 255,07 0,00 0,00SET/18 712,25 1,52 10,05 2.818,05 0,44 6,14 6,50 255,07 0,00 0,00OUT/18 718,59 0,89 10,81 2.832,42 0,51 6,05 6,50 255,07 0,00 0,00NOV/18 715,07 -0,49 9,69 2.845,45 0,46 6,01 6,50 255,07 0,00 0,00DEZ/18 707,35 -1,08 7,55 2.858,54 0,46 6,00 6,50 255,07 0,00 0,00JAN/19 707,42 0,01 6,75 2.872,83 0,50 5,98 6,50 255,07 0,00 0,00FEV/19 713,64 0,88 7,62 2.886,05 0,46 5,94 6,50 255,07 0,00 0,00MAR/19 722,63 1,26 8,28 2.898,75 0,44 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00ABR/19 729,28 0,92 8,66 2.912,37 0,47 5,88 6,50 255,07 0,00 0,00MAI/19 732,56 0,45 7,66 2.925,77 0,46 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00JUN/19 738,42 0,80 6,53 2.938,64 0,44 5,83 6,50 255,07 0,00 0,00AGO/19 736,41 -0,67 4,96 2.967,80 0,47 5,78 6,00 255,07 0,00 0,00SET/19 736.34 -0.01 3.38 2,980.57 0.43 5.77 5.50 255.07 0.00 0.00OUT/19 741,34 0,68 3,17 2.993,08 0,42 5,67 5,50 255,07 0,00 0,00NOV/19 743,57 0,30 3,99 3.003,26 0,34 5,55 5,00 255,07 0,00 0,00DEZ/19 759,11 2,09 7,32 3.014,07 0,36 5,44 4,50 255,07 0,00 0,00JAN/20 762,75 0,48 7,82 3.024,32 0,34 5,27 4,50 255,07 0,00 0,00FEV/20 762,45 -0,04 6,84 3.032,49 0,27 5,07 4,25 255,07 0,00 0,00MAR/20 771,90 1,24 6,82 3.042,19 0,32 4,95 3,75 255,07 0,00 0,00 ABR/20 776,92 0,65 6,53 3.051,62 0,31 4,78 3,25 255,07 0,00 0,00MAI/20 779,64 0,35 6,43 3.060,78 0,30 4,61 3,25 255,07 0,00 0,00JUN/20 782,37 0,35 5,95 3.070,57 0,32 4,49 3,25 255,07 0,00 0,00JUL/20 785,50 0,40 5,95 3.080,70 0,33 4,29 3,25 255,07 0,00 0,00AGO/20 788,24 0,35 7,04 3.090,99 0,33 4,15 3,25 255,07 0,00 0,00SET/20 790,61 0,30 7,37 3.101,50 0,34 4,06 3,25 255,07 0,00 0,00OUT/20 792,59 0,25 6,91 3.112,05 0,34 3,97 3,25 255,07 0,00 0,00NOV/20 794,96 0,30 6,91 3.122,94 0,35 3,98 3,25 255,07 0,00 0,00DEZ/20 798,14 0,40 5,14 3.133,56 0,34 3,96 3,25 255,07 0,00 0,00JAN/21 800,94 0,35 5,01 3.144,21 0,34 3,96 3,25 255,07 0,00 0,00FEV/21 803,34 0,30 5,36 3.155,22 0,35 4,05 3,25 255,07 0,00 0,00MAR/21 805,35 0,25 4,33 3.165,94 0,34 4,07 3,25 255,07 0,00 0,00

M MA A S O N D J F MJ J

0,88

0,40

-0,67

1,260,92

0,45

0,01

0,68

0,68

0,68

0,30

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

19

2,09

1,24

0,48

-0,04

20

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13Revista Suma Economica - Abril 2020

DÓLAR x EURO em R$/US$ e R$/Euro

Evolução e Previsões - CâmbioProgression & Previsions - Exchange Rates

Período Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês 12 Meses Ágio

US$ - MÉDIO US$ - PARALELOUS$ - OFICIAL

DEZ/09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82DEZ/10 1,666 -2,91 -4,31 -4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00 -2,15 9,24DEZ/11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22DEZ/12 2,043 -3,04 8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70DEZ/13 2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55DEZ/14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68DEZ/15 3,905 1,40 47,03 47,03 3,871 2,51 46,68 46,68 4,160 2,46 45,45 6,53DEZ/16 3,259 -4,06 -16,54 -16,54 3,352 0,30 -13,41 -13,41 3,410 -4,21 -18,03 4,63DEZ/17 3,308 1,41 1,50 1,50 3,292 1,01 -1,79 -1,79 3,480 2,35 2,05 5,20JUN/18 3,856 3,18 16,57 16,57 3,773 3,77 14,61 14,51 4,030 3,87 16,47 4,51JUL/18 3,755 -2,62 13,51 19,93 3,829 1,48 16,31 19,43 3,920 -2,73 18,43 4,39 AGO/18 4,135 10,12 25,00 31,39 3,930 2,64 19,38 24,72 4,270 8,93 28,61 3,26SET/18 4,004 -3,17 21,04 26,39 4,116 4,73 25,03 31,290 4,210 -1,41 26,05 5,14OUT/18 3,718 -7,14 12,39 13,46 3,758 -8,70 14,16 17,77 3,890 -7,60 14,75 4,63NOV/18 3,863 3,90 16,78 18,420 3,787 0,77 15,04 16,20 4,070 4,63 19,71 5,30DEZ/18 3,874 0,28 17,11 17,11 3,885 2,59 18,01 18,01 4,060 -0,25 16,67 5,06JAN/19 3,652 -5,73 -5,73 15,50 3,742 -3,68 -3,68 16,54 3,810 -6,16 14,76 4,30FEV/19 3,738 2,35 -3,51 15,19 3,725 -0,45 -4,12 14,93 3,920 1,57 14,84 4,87MAR/19 3,897 4,25 0,59 17,24 3,846 3,25 2,78 17,29 4,070 3,83 17,63 4,44ABR/19 3,945 1,23 1,83 13,33 3,896 1,30 0,28 14,35 4,100 0,740 12,950 3,69MAI/19 3,941 -0,10 1,73 5,46 4,001 2,69 2,99 10,04 4,080 -0,49 5,15 3,53 JUN/19 3,832 -2,76 -1,08 -0,60 3,859 -3,55 -0,67 2,28 4,020 -1,47 -0,25 4,90JUL/19 3,765 -1,75 -2,81 0,27 3,779 -2,07 -2,73 -1,31 3,970 -0,25 2,30 5,44AGO/19 4,138 9,91 6,81 0,07 4,020 6,38 3,47 2,29 4,340 9,32 1,64 4,88SET/19 4,164 0,63 7,49 4,00 4,121 2,51 6,07 0,12 4,360 0,46 3,56 4,70OUT/19 4,004 -3,84 3,36 7,69 4,087 0,21 5,20 8,75 4,170 -4,36 7,20 4,14NOV/19 4,224 5,49 9,03 9,35 4,155 1,66 6,95 9,72 4,380 5,04 7,62 3,69DEZ/19 4,031 -4,57 4,05 4,05 4,109 -1,11 5,77 5,77 4,170 -4,79 2,71 3,45JAN/20 4,269 5,90 5,90 16,89 4,149 0,97 0,97 10,88 4,350 0,96 10,50 1,89FEV/20 4,499 5,39 11,61 20,36 4,338 4,55 5,57 16,46 4,720 8,51 20,41 4,91MAR/20 5,199 15,56 28,98 33,41 4,884 12,59 18,86 26,99 5,210 10,38 28,01 3,76

ABR/20 5,100 -1,90 26,52 29,28 5,110 4,63 24,36 31,16 5,304 1,80 29,37 4,00MAI/20 5,000 -1,96 24,04 26,87 5,005 -2,05 21,81 25,09 5,200 -1,96 27,45 4,00JUN/20 4,990 -0,20 23,79 30,22 4,995 -0,20 21,56 29,44 5,190 -0,20 29,09 4,00JUL/20 4,970 -0,40 23,29 32,01 4,980 -0,30 21,20 31,78 5,169 -0,40 30,20 4,00AGO/20 4,950 -0,40 22,80 19,62 4,970 -0,20 20,95 23,63 5,148 -0,40 18,62 4,00SET/20 4,890 -1,21 21,31 17,44 4,920 -1,01 19,74 19,39 5,086 -1,21 16,64 4,00OUT/20 4,870 -0,41 20,81 21,63 4,880 -0,81 18,76 19,40 5,065 -0,41 21,46 4,00NOV/20 4,800 -1,44 19,08 13,64 4,840 -0,82 17,79 16,49 4,992 -1,44 13,97 4,00DEZ/20 4,770 -0,63 18,33 18,33 4,790 -1,03 16,57 16,57 4,961 -0,62 18,96 4,00JAN/21 4,750 -0,42 -0,42 11,27 4,770 -0,42 -0,42 14,97 4,940 -0,42 13,56 4,00FEV/21 4,770 0,42 0,00 6,02 4,760 -0,21 -0,63 9,73 4,961 0,42 5,10 4,00MAR/21 4,760 -0,21 -0,21 -8,44 4,770 0,21 -0,42 -2,33 4,950 -0,21 -4,98 4,00

PREVISÕES

4,40

4,90

4,50

5,00

4,70

5,20

5,50

4,80

5,30

5,605,70

4,60

5,10

5,40

DólarEuro

5,198

Mar/2020

5,762

2 3 4 5 6 9 10 12 13 17 1811 16 2019 2423 25 26 27 30 31

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14 Revista Suma Economica - Abril 2020

IPCA em %

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

DIEESE IPC - FIPEINPC IPCA

DEZ/08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,9 400,83 0,1 6,28 301,75 0,16 6,17DEZ/09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 3,65DEZ/10 3.297,87 0,6 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 6,41DEZ/11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 5,80DEZ/12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 5,11DEZ/13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 3,89DEZ/14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 5,21DEZ/15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 11,08DEZ/16 4.940,95 0,14 6,58 4.775,68 0,30 6,29 664,73 0,12 6,17 478,82 0,72 6,55DEZ/17 5.043,07 0,26 2,07 4.916,43 0,44 2,95 680,93 0,28 2,44 489,30 0,46 2,19JUN/18 5.172,72 1,43 3,53 5.044,43 1,26 4,39 698,21 1,38 4,22 495,67 1,01 2,50JUL/18 5.185,65 0,25 3,61 5.061,07 0,33 4,48 699,19 0,14 4,23 496,81 0,23 2,75AGO/18 5.185,65 0,00 3,64 5.056,52 -0,09 4,19 698,56 -0,09 4,14 498,84 0,41 3,07SET/18 5.201,21 0,30 3,97 5.080,79 0,48 4,53 702,40 0,55 4,51 500,79 0,39 3,45OUT/18 5.222,01 0,40 4,00 5.103,65 0,45 4,56 706,48 0,58 4,20 503,19 0,48 3,61NOV/18 5.208,96 -0,25 3,56 5.092,94 -0,21 4,05 708,74 0,32 4,37 503,95 0,15 3,47DEZ/18 5.216,25 0,14 3,43 5.100,58 0,15 3,75 707,25 -0,21 3,86 504,40 0,09 2,99JAN/19 5.235,03 0,36 3,57 5.116,90 0,32 3,78 710,29 0,43 3,33 507,33 0,58 3,12FEV/19 5.263,30 0,54 3,94 5.138,90 0,43 3,89 712,78 0,35 3,64 510,07 0,54 4,11MAR/19 5.303,83 0,77 4,67 5.177,44 0,75 4,58 716,63 0,54 4,17 512,67 0,51 4,64ABR/19 5.335,65 0,60 5,07 5.206,95 0,57 4,94 718,92 0,32 4,46 514,15 0,29 4,98MAI/19 5.343,65 0,15 4,78 5.213,72 0,13 4,66 720,36 0,20 4,60 514,05 -0,02 4,76JUL/19 5.349,53 0,10 3,16 5.224,15 0,19 3,22 720,07 0,17 2,99 515,54 0,14 3,77AGO/19 5,355.95 0.12 3.28 5,229.90 0.11 3.43 720.57 0.07 3.15 517.24 0.33 3.69SET/19 5.353,27 -0,05 2,92 5.227,81 -0,04 2,89 719,78 -0,11 2,47 517,24 0,00 3,29OUT/19 5.355,41 0,04 2,55 5.233,03 0,10 2,54 719,49 -0,04 1,84 518,07 0,16 2,96 NOV/19 5.384,33 0,54 3,37 5.259,72 0,51 3,27 722,80 0,46 1,98 521,59 0,68 3,50DEZ/19 5.450,02 1,22 4,48 5.320,21 1,15 4,31 729,09 0,87 3,09 526,50 0,94 4,38JAN/20 5.460,38 0,19 4,30 5.331,38 0,21 4,19 733,75 0,64 3,30 528,02 0,29 4,08FEV/20 5.469,66 0,17 3,92 5.344,71 0,25 4,00 734,64 0,12 3,07 528,61 0,11 3,63 MAR/20 5.483,33 0,25 3,38 5.360,74 0,30 3,54 736,84 0,30 2,82 529,66 0,20 3,32ABR/20 5.494,30 0,20 2,97 5.376,83 0,30 3,26 739,05 0,30 2,80 531,52 0,35 3,38MAI/20 5.508,04 0,25 3,08 5.390,27 0,25 3,39 741,64 0,35 2,95 533,11 0,30 3,71JUN/20 5.524,56 0,30 3,38 5.406,44 0,30 3,69 744,23 0,35 3,53 534,71 0,30 3,86JUL/20 5.535,61 0,20 3,48 5.419,96 0,25 3,75 746,46 0,30 3,67 535,78 0,20 3,93AGO/20 5.554,98 0,35 3,72 5.436,22 0,30 3,94 748,70 0,30 3,90 537,12 0,25 3,84SET/20 5.571,65 0,30 4,08 5.449,81 0,25 4,25 750,58 0,25 4,28 538,19 0,20 4,05OUT/20 5.588,36 0,30 4,35 5.466,16 0,30 4,45 752,45 0,25 4,58 539,54 0,25 4,14NOV/20 5.602,34 0,25 4,05 5.479,82 0,25 4,18 754,71 0,30 4,41 540,89 0,25 3,70DEZ/20 5.621,94 0,35 3,15 5.496,26 0,30 3,31 756,60 0,25 3,77 542,51 0,30 3,04JAN/21 5.633,19 0,20 3,16 5.510,00 0,25 3,35 758,49 0,25 3,37 543,87 0,25 3,00FEV/21 5.644,45 0,20 3,20 5.523,78 0,25 3,35 760,38 0,25 3,50 545,23 0,25 3,14

PREVISÕES

F M A M J J A O N D J FS

-0,04

0,43

0,75

0,57

0,13 0,010,19

0,11 0,10

0,51

1,15

0,210,25

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

IPCA - Geral 0,25Habitação -0,39Alimentação 0,11Transportes -0,23Comunicação 0,21Saúde 0,73Vestuário -0,73Educação 3,70Despesas pessoais 0,31Artigosderesidência -0,08

Os reajustes por setores Fev/2020

19 20

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15Revista Suma Economica - Abril 2020

IGP-DI em %

IPC - FGV INCC - FGVIGP - FGV IPA - FGV

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

PREVISÕES

DEZ/08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,80 0,17 11,86DEZ/09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25DEZ/10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77DEZ/11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48DEZ/12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32DEZ/13 531,17 0,68 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09DEZ/14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94DEZ/15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 7,49DEZ/16 653,71 0,83 7,14 713,41 1,10 7,73 526,51 0,33 6,19 690,17 0,35 6,11DEZ/17 650,95 0,74 -0,42 695,45 1,07 -2,52 543,48 0,21 3,22 719,48 0,07 4,25JUN/18 686,46 1,48 7,79 743,84 1,67 9,82 559,80 1,19 4,44 735,21 0,97 3,64JUL/18 689,48 0,44 8,59 747,71 0,52 11,14 560,75 0,17 4,22 739,70 0,61 3,96AGO/18 694,17 0,68 9,07 755,11 0,99 11,95 561,14 0,07 4,16 740,81 0,15 3,74SET/18 706,60 1,79 10,34 774,29 2,54 13,69 563,67 0,45 4,65 742,51 0,23 3,92OUT/18 708,43 0,26 10,51 775,61 0,17 13,91 566,37 0,48 4,81 745,11 0,35 3,96NOV/18 700,36 -1,14 8,39 762,42 -1,70 10,80 565,41 -0,17 4,25 746,08 0,13 3,77DEZ/18 697,21 -0,45 7,11 756,17 -0,82 8,73 567,05 0,29 4,34 747,05 0,13 3,83JAN/19 697,69 0,07 6,56 754,73 -0,19 7,90 570,28 0,57 4,21 750,71 0,49 4,02FEV/19 706,41 1,25 7,73 768,24 1,79 9,67 572,28 0,35 4,40 751,39 0,09 3,98MAR/19 713,97 1,07 8,28 778,61 1,35 10,30 576,00 0,65 4,90 753,71 0,31 4,05ABR/19 720,40 0,90 8,24 787,10 1,09 10,11 579,63 0,63 5,20 756,58 0,38 4,14MAI/19 723,28 0,40 6,92 791,19 0,52 8,14 580,90 0,22 5,00 756,81 0,03 3,94JUL/19 727,76 -0,01 5,55 796,00 -0,22 6,46 582,59 0,31 3,89 767,89 0,58 3,81AGO/19 724,05 -0,51 4,30 788,84 -0,90 4,47 583,58 0,17 4,00 771,12 0,42 4,09SET/19 727,67 0,50 2,98 794,28 0,69 2,58 583,58 0,00 3,53 774,67 0,46 4,33OUT/19 731,68 0,55 3,28 800,96 0,84 3,27 583,05 -0,09 2,94 776,06 0,18 4,15 NOV/19 737,89 0,85 5,36 809,85 1,11 6,22 585,91 0,49 3,63 776,37 0,04 4,06DEZ/19 750,73 1,74 7,68 828,80 2,34 9,60 590,42 0,77 4,12 778,00 0,21 4,14JAN/20751,41 0,09 7,70 827,72 -0,13 9,67 593,90 0,59 4,14 780,96 0,38 4,03FEV/20 751,50 0,01 6,38 827,47 -0,03 7,71 593,84 -0,01 3,77 783,53 0,33 4,28 MAR/20 759,73 1,10 6,41 840,71 1,60 7,98 595,92 0,35 3,46 785,89 0,30 4,27ABR/20 765,08 0,70 6,20 849,12 1,00 7,88 597,41 0,25 3,07 788,24 0,30 4,19MAI/20 767,84 0,36 6,16 852,51 0,40 7,75 599,20 0,30 3,15 790,61 0,30 4,47JUN/20 770,80 0,38 5,90 855,92 0,40 7,29 601,00 0,30 3,48 794,96 0,55 4,12JUL/20 773,53 0,35 6,29 858,92 0,35 7,90 603,10 0,35 3,52 798,14 0,40 3,94AGO/20 775,89 0,30 7,16 861,50 0,30 9,21 604,91 0,30 3,66 800,93 0,35 3,87SET/20 778,33 0,31 6,96 864,51 0,35 8,84 606,43 0,25 3,92 803,33 0,30 3,70OUT/20 780,40 0,27 6,66 866,67 0,25 8,20 608,25 0,30 4,32 805,34 0,25 3,77NOV/20 782,78 0,30 6,08 869,71 0,35 7,39 609,77 0,25 4,07 806,95 0,20 3,94DEZ/20 785,44 0,34 4,62 873,18 0,40 5,36 611,29 0,25 3,54 808,97 0,25 3,98JAN/21 788,03 0,33 4,87 876,24 0,35 5,86 613,12 0,30 3,24 811,40 0,30 3,90FEV/21 790,36 0,30 5,17 878,87 0,30 6,21 614,96 0,30 3,56 813,42 0,25 3,81

F M MA S O N D J F19 20

J J A

0,50 0,55

0,85

1,74

0,09 0,09-0,01

-0,51

1,251,07 0,90

0,400,63

0,01

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16 Revista Suma Economica - Abril 2020

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

Depressão, seguida de forte recuperação?

Considerando o nível das atividades econômicas, ao fim de março e princípio de abril, no Brasil e em todo o mundo, o ano de 2020 será marcado por forte recessão, desemprego, queda da renda e consumo.

Neste momento, três grandes questões são importantes para a gestão das empresas e para as aplicações financeiras:

1. Por quanto tempo será a recessão, ou, quando começa a recuperação?

2. Qual será a velocidade, ou intensidade, da recuperação?

3. Qual será a queda do PIB no Brasil e nos principais mercados mundiais?

Quando começa a recuperação?

Embora seja incerto marcar um tempo para a epidemia, as principais expectativas são de que, no Brasil, as internações possam continuar crescendo até um pico em maio, com queda a seguir. De forma que, entre agosto e setembro, as atividades devem voltar ao normal. Em suma, a recuperação começaria em setembro.

Qual a intensidade da recuperação?

A figura de abertura desta análise indica a velocidade potencial da recuperação. Como se pode observar, tomando dezembro de 2017 como base 100, a Base Monetária (que resumidamente

pode ser descrita como a quantidade de dinheiro em papel moeda que a população tem no bolso) e o Meio de Pagamentos (M1, depósitos disponíveis nos bancos) evoluíram pouco no decorrer dos últimos dois anos.

E o que devemos esperar para os próximos meses? A resposta é simples, se o governo efetivamente colocar R$ 750 bilhões na economia no decorrer deste ano, e tudo indica que o fará, a quantidade de dinheiro nas mãos do público impedirá que a recessão se aprofunde muito no decorrer dos próximos meses. Na medida em que se aumenta liquidez, o dinheiro circula primeiro nos supermercados, farmácias e bens básicos e aos poucos começa a circular nos demais setores da economia.

Em geral, uma injeção de dinheiro na economia estanca a recessão no primeiro momento e, em torno de seis meses depois, começam a se multiplicar os negócios nas demais atividades da economia.

Se o dinheiro começa a ser injetado em abril, os seus primeiros resultados surgirão em setembro e nos meses seguintes, pela soma crescente de novos recursos na economia. Logo, a tendência é de uma recuperação crescente e rápida a partir do final do terceiro trimestre.

Considerando o pior, o que pode inviabilizar esta recuperação são duas situações: (i) um novo “pico”

Em %EVOLUÇÃO DOS HAVERES FINANCEIROS

130

Base MonetáriaM1

120

110

100

90

80

12/17

10/18

01/18

11/18

02/18 12/

1803/

1801/

1908

/1904

/1802

/19 09/19

05/18 03/

1910/

1906

/1804

/19 11/19

07/18

05/19 12/

1908

/1806

/1901/

2009/

1807/

1902

/20

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17Revista Suma Economica - Abril 2020

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

Em %PIB DO BRASIL

Em %PIB GLOBAL

de infecções e, ou; (ii) ocorra uma “quebradeira” de pequenas e médias empresas - que desorganizem a oferta - por falta de dinheiro a custo baixo, para atravessarem a crise.

Qual o tamanho da queda do PIB em 2020?

No Brasil, o cenário otimista é de que a queda do PIB fique entre 2% e 4%, se o coronavírus seguir o ciclo estimado e o governo injetar liquidez na economia. Se a situação sair do controle na área sanitária, ou houver falta de liquidez, haverá um ambiente depressivo, com queda superior a 5% no ano.

Se, neste ano, se perder o controle da situação e a crise evoluir para o pior cenário, o ano de 2021 continuará recessivo e a situação política no país se agravará.

Nos mercado mundiais a situação é recessiva. Na Europa a situação oscila, em média, de menos 2% na Alemanha, a menos 5% nos demais países,

embora, na Itália, a queda do PIB possa ser superior a 10% no ano, considerando que a crise atingiu em cheio a Lombardia, que é a região mais rica e produtiva do país.

Nos EUA as previsões só têm em comum a estimativa de que a queda do PIB, no segundo trimestre, ficará entre -10 % e -30%. No ano, as estimativas são de queda entre 2% e 5%.

Na China, os principais indicadores mostram que a produção para o mercado interno, que é de aproximadamente 75% do PIB, está avançando. Por outro lado, os demais 25% do PIB, que é dirigido para o mercado externo, é recessivo.

Em suma, considerando as interconexões e o tamanho do PIB dos EUA, China e Mercado Europeu com o restante do mundo, o nível de desaceleração destas economias é o que pautará o crescimento mundial.

4,03,0

0,5

3,5 3,3

1,3 1,3 1,1

-2,0

-5,0

2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (proj. otimista)

2020 (proj. pessimista)

2,0

0,0

-2,0

-4,0

-6,0

Fonte: IBGE

Fonte: Banco Mundial

4

2

0

-2

-4

-6

2,5 2,6 2,63,2 3

2,4

0,5

-4,5

2,8 2,8

20132012 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (proj. otimista)

2020 (proj. pessimista)

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18 Revista Suma Economica - Abril 2020

Linhas de crédito para minimizar impactos

O s a n ú n c i o s f e i t o s p e l o g o v e r n o, e m a j u d a p a r a a p o p u l a ç ã o e e m p r e s a s d u r a n t e o p e r í o d o d e c o n t e n ç ã o d a e p i d e m i a , t o t a l i z a m R $ 7 0 0 b i l h õ e s . E , e m p a r a l e l o , o B a n c o C e n t r a l a b r i u u m a l i n h a d e R $ 1 , 2 t r i l h ã o a o s b a n c o s , c o m c a p i l a r i d a d e p a r a l e v a r o s r e c u r s o s a t é a s e m p r e s a s .

É u m v o l u m e e x p r e s s i v o d e r e c u r s o s , c o n s i d e r a n d o q u e o t o t a l d e d i n h e i r o e m c i r c u l a ç ã o n o p a í s ( d e s d e o m a i s l í q u i d o a t é o s t í t u l o s d e m a i s l o n g o p r a z o ) e s t á e m , a p r o x i m a d a m e n t e , R $ 7 t r i l h õ e s – p e l a m é d i a e s t i m a d a e n t r e o M 3 e M 4 n o m ê s d e f e v e r e i r o .

Po r t a n t o , o v o l u m e d e d i n h e i r o e c r é d i t o d i s p o n i b i l i z a d o p a r a a m e n i z a r a c r i s e e c o n ô m i c a d u r a n t e a e p i d e m i a é s i g n i f i c a t i v o p a r a u m p a í s d e b a i x a r e n d a , c o m o é o c a s o d o B r a s i l . S e c h e g a r á n o t e m p o c e r t o à s m ã o s d e q u e m p r e c i s a e s e s e r á s u f i c i e n t e p a r a o p e r í o d o d e t r a n s i ç ã o d a d o e n ç a s ó s e s a b e r á d e n t r o d e a l g u n s m e s e s .

E , m a i s i m p o r t a n t e , q u a l é o r e a l t o t a l d e r e c u r s o s q u e s e r á l i b e r a d o e o q u e é i n t e n ç ã o - é d i f í c i l d e o p e r a c i o n a l i z a r. Po r e x e m p l o , d o s R $ 1 , 2 t r i l h ã o d o B a n c o C e n t r a l , m a i s d a m e t a d e ( R $ 6 7 0 b i l h õ e s )

é e m u m e m p r é s t i m o c o m l a s t r o e m l e t r a s e m i t i d a s p e l a s i n s t i t u i ç õ e s f i n a n c e i r a s , s i m i l a r e s a u m r e d e s c o n t o . S e r á a l i n h a a t r a e n t e p a r a o s b a n c o s ? E , i n d o m a i s l o n g e , q u e m v a i b a n c a r o r i s c o d o s e m p r é s t i m o s à s p e q u e n a s e m é d i a s e m p r e s a s ?

A i n a d i m p l ê n c i a e o f e r t a d e c r é d i t o , p a r a p e q u e n a s e m é d i a s e m p r e s a s , j á e s t a v a d i f í c i l a n t e s d a c r i s e . E a u m e n t o u m u i t o d e s d e e n t ã o . O s b a n c o s c o l o c a r ã o d i n h e i r o n o v o e b o m e m n e g ó c i o s c o m d i f i c u l d a d e ? E m s u m a , f a l t a m m u i t a s r e s p o s t a s p a r a s a b e r s e o d i n h e i r o e f e t i v a m e n t e c h e g a r á , e c o m o, a t é a s e m p r e s a s .

Po r é m , c o m a s d e c i s õ e s t o m a d a s j á s e p o d e t i r a r a l g u m a s c o n c l u s õ e s i m p o r t a n t e s :

1 . A p r i m e i r a é q u e a e x p a n s ã o d o s g a s t o s t e r á f o r t e i m p a c t o n a D í v i d a P ú b l i c a e o s e u f i n a n c i a m e n t o p r e c i s a r á s e r f e i t o a t a x a s m u i t o b a i x a s , o u n e g a t i v a s , c o m o f i z e r a m t o d a s a s e c o n o m i a s d o m u n d o o c i d e n t a l d e s d e a c r i s e d e 2 0 0 8 .

2 . Po r t a n t o , a t a x a d a S e l i c c a i r á e , e m c o n s e q u ê n c i a , t r a r á p a r a b a i x o t o d a a c a d e i a d e j u r o s n a s a p l i c a ç õ e s f i n a n c e i r a s , d e C D B s a D e b ê n t u r e s - e t o d o s o s d e m a i s p a p é i s .

Taxa de JurosInterest Rates

2,09

J F M A A S O D J FNM J J

3.232 3.2413.268 3.267

3.325 3.3613.372

3.470 3.4623.491

3.409

3.286 3.296 3.290

19 20

Total Setor Público + Setor Privado (em R$ bilhões)Operações de Crédito do Sistema Financeiro

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19Revista Suma Economica - Abril 2020

3 . Po r o u t r o l a d o, e x c e t o n a s l i n h a s d e c r é d i t o s d i r e c i o n a d o s e d i n h e i r o p ú b l i c o d u r a n t e a c r i s e , n a d a i n d i c a q u e o c u s t o d o c r é d i t o v á d i m i n u i r. Pe l o c o n t r á r i o , a u m e n t a r á , p o i s a d e m a n d a p o r d i n h e i r o s e r á m u i t o f o r t e n o s p r ó x i m o s m e s e s .

4 . A s d í v i d a s j á e x i s t e n t e s , n a m a i o r p a r t e d a s p e q u e n a s e m é d i a s e m p r e s a s , f i c a r ã o i n a d i m p l e n t e s p o r a b s o l u t a f a l t a d e c a i x a . O s b a n c o s c e r t a m e n t e n ã o e s t a r ã o d i s p o s t o s a c o l o c a r d i n h e i r o n o v o n e s t e s c l i e n t e s . N e s t e c a s o , s e n ã o h o u v e r u m a r e e s t r u t u r a ç ã o c o m p u l s ó r i a d a s d í v i d a s , c o m d i n h e i r o p ú b l i c o , a s e m p r e s a s e n d i v i d a d a s c a m i n h a r ã o p a r a a i n a d i m p l ê n c i a e n ã o t e r ã o d i n h e i r o p a r a c a p i t a l d e g i r o .

5 . O m e r c a d o f o r m a l e i n f o r m a l d e d i n h e i r o , f o r a d o s b a n c o s , é i m e n s o n o B r a s i l . E , n o s p r ó x i m o s m e s e s s e r á o p a r a í s o e o i n f e r n o d e e m p r e s t a d o r e s e t o m a d o r e s d e c r é d i t o .

M e r c a d o d e c r é d i t o e m f e v e r e i r o

N e s t a p á g i n a a p r e s e n t a m o s o s d a d o s d o m e r c a d o f i n a n c e i r o e m f e v e r e i r o . O s n ú m e r o s m o s t r a m u m m e r c a d o q u e h á a n o s s e e n c o n t r a e m r e l a t i v a e s t a g n a ç ã o n o s e g m e n t o d e p e s s o a s j u r í d i c a s , m a s c o m v i t a l i d a d e e b o a s m a r g e n s n o s n e g ó c i o s c o m p e s s o a s f í s i c a s . I s s o d e v e m u d a r r a d i c a l m e n t e a p a r t i r d e a b r i l .

Taxa de JurosInterest Rates

3,3

3,1

3,2

3,4

3,5

3,0

2,9

S O N D J F

3,0

Acima de 90 dias, em %Inadimplência

F M M J JA A

Em % do PIBCrédito no Sistema Financeiro

F J OM J NA A DM S J F19 20

46,7 47,0 46,8 46,7 46,846,4

46,8 47,0 46,9 47,347,8

47,5 47,6

2008 2020

Compulsório + LCR - 135

Compulsório adicional 82 68

Flexbilização da LCA - 2,2

Empréstimo com lastro em LF garantida

- 670

Compromissadas com tít. Soberanos bras.

25 50

Nova DPGE 10 200

Empréstimo com lastro em debêntures

- 91

Total 117 1216

em % do PIB 3,5% 16,70%

Em R$ BilhõesLiquidez na economia

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AçõesStocks

Surpresas desagradáveis e algumas positivasNo último dia de março o Ibovespa acumulava

uma perda de 30%. O pior mês da bolsa desde agosto de 1998, quando a Rússia anunciou uma moratória da dívida, derrubando os preços das ações em todo o mundo, causando uma crise financeira internacional e retornando com os temores de uma nova Guerra Fria. No Brasil, gerou um tombo de 40% no Ibovespa.

Antes disto, os investidores veteranos já haviam sofrido uma baixa de 56% nos seus investimentos em ações, quando a crise de liquidez, provocada pelo confisco dos depósitos feito por Collor de Mello em março de 1990, causou uma gigantesca crise econômica no país.

Logo, no último pregão do mês passado, com a queda já registrada e com a expectativa de que as piores projeções sobre a epidemia já estavam incorporadas aos preços, havia uma sensação de que o pior havia passado. Quando, no dia seguinte, uma declaração de Donald Trump – de que o Corona provocaria mais de 100 mil mortes nos EUA – gerou um novo round de queda nas bolsas.

Enfim, o que nos ensinou as últimas crises e o que esperar dos preços?

O que se aprendeu, nas últimas crises – sobretudo após a década de 1930, é que não é possível saber se já se chegou ao fundo do poço até que a causa da recessão esteja resolvida e o mercado acredite. Na crise da Rússia, por exemplo, foi a renegociação das dívidas e o sinal de que a Guerra Fria havia ficado para trás. O problema era realmente a falta de caixa em moeda estrangeira. E não de uma afronta ao Ocidente ou aos seus bancos.

Em 2008, exatamente 10 anos após a crise russa, o problema eram os subprimes. E, o sinal de que os preços das ações voltariam a subir com consistência ocorreu com a adoção dos “quantitative easings”, realizados, primeiro nos EUA e, em seguida, copiado pelo Banco da Inglaterra, pelo Japão e, em seguida, por todos bancos centrais dos países ricos. Porém, o mercado demorou a acreditar. Os financistas ortodoxos faziam coro dizendo que tudo iria dar errado, combinando inflação e recessão.

“Após a crise a economia ressurge mais forte e pujante do que antes.”

Enfim, estamos em 2020, 12 anos após os subprimes. E temos uma nova crise, confirmando a Teoria de Ciclos, de Kondratiev, em que o brilhante economista russo prevê que, em torno de cada 10 anos (8 a 12 anos) ocorre uma recessão no sistema capitalista e, após o “fundo do poço”, a economia ressurge mais forte e mais pujante do que antes.

Uma previsão que não deveria ter feito, pois, em seguida, Stalin o enviou para a Sibéria.

Conclusões:

- Desde 1930, quando as recessões têm sido exaustivamente estudadas, no fim das crises a economia volta mais forte, incorporando inovações e produtividade, que alavancam os preços das ações em um longo ciclo virtuoso.

- Os investidores em ações, já posicionados ou que entram na bolsa quando as soluções para a crise estão sendo adotadas, assumem menos riscos e multiplicam

Evolução do Ibovespa

A

S

ON

D

J AM

F M

76.677

79.342

87.42389.504

87.887

97.393

100.967

96.353

97.03095.584 95.414

19

20 Revista Suma Economica -Abril 2020

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AçõesStocks

JJ A

S

ON

100.967101.812 101.134

104.745

107.219

108.233

115.645

113.760

o capital em uma proporção muito maior do que nas aplicações em renda fixa.

- A solução para a crise atual já foi anunciada: aplicar o “quantitative easing”, irrigando a economia com muito dinheiro. A mesma adotada com sucesso na crise anterior. Cada país tem anunciado valores cada vez maiores.

- O problema é identificar o “sinal” de que a crise estará no fim. O que dependerá da evolução da epidemia. Se o “pico” do ciclo, nos EUA e na Europa, ocorrer dentro de 50 a 60 dias – e não havendo um rebote do coronavirus na China, no segundo semestre a economia mundial pode estar voltando, paulatinamente, a crescer.

- Ocorrendo o declínio da epidemia – e o retorno de grande parte da população ativa ao mercado de trabalho, a economia pode se recuperar depressa, considerando a grande quantidade de dinheiro que está sendo injetada na economia.

- Os países e instituições estão competindo por quem coloca mais dinheiro no mercado. Até o ultraortodoxo FMI promete ajuda de US$ 1 trilhão. De repente, surge dinheiro de todas as partes.

- Com esta quantidade de dinheiro, assim que a epidemia for controlada é provável uma recuperação rápida da economia. O problema é saber: quando estará controlada?

O QUE FAZER NO CURTO PRAZO

Em primeiro lugar, é importante ter a consciência de que o os ciclos de baixa raramente são inferiores a um ano. Começam com um dia e semana de grande queda, e continuam caindo, na forma de uma senóide descendente (alternando movimentos para cima e para baixo).

Na Grande Recessão de 2008, por exemplo, o ponto máximo do Dow, antes da crise, foi de 14.164 pontos em

9 de outubro de 2007. E o “fundo do poço” só ocorreu em 6 de março de 2009, com 6443 pontos. Uma queda de 55% em, aproximadamente, um ano e meio.

Logo, a conclusão é que a espiral descendente, no Dow, continue ocorrendo. A não ser que se descubra um remédio milagroso, pois a queda acumulada do Dow no decorrer do mês de março foi inferior a 20%. O que, comparado com as crises anteriores, é só a primeira etapa da queda.

Portanto, embora ninguém tenha “bola de cristal”, acompanhando os quase 150 anos do Dow, é provável que os preços continuem caindo. E, como sempre, se refletirá nas bolsas globais.

Logo, a tendência é que o Ibovespa continue operando dentro de uma senoide de baixa por longos meses.

PONTOS POSITIVOS

O aspecto positivo do mercado brasileiro, nesta crise, é que o número de investidores Pessoas Físicas continuou aumentando. Já são 2,1 milhões de CPFs. Certamente impulsionados pelo fato de os juros – para aplicações – estarem baixíssimos, o que torna o mercado de ações, nos preços atuais, muito atraente.

O ponto negativo de curto prazo, mas positivo no médio e longo prazo, é o fato de a saída de capital estrangeiro investido na bolsa e em outros ativos no Brasil continuar muito forte. A fuga para o dólar sempre ocorre durante as crises.

Logo, no início da crise, a saída de capital acelera a queda do Ibovespa. E alavanca a alta na retomada.

Consideração final

Este é o cenário para a Bolsa nos próximos 12 a 18 meses. Certamente, tendo o cenário e o timing para o desenrolar da crise você poderá desenvolver as suas estratégias de compra e vendas com sucesso.

20

21Revista Suma Economica - Abril 2020

D

J

104.171

F

73.019

M

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22 Revista Suma Economica - Abril 2020

Comportamento da Indústria de FundosEm fevereiro deste ano, a indústria de fundos de investimento apresentou entrada líquida de R$ 19,624 bilhões, mantendo a trajetória de alta.

Permaneceu o movimento de retirada líquida dos fundos de Renda Fixa (R$ 2,254 bilhões), apesar de tal fato ter sido bem menos representativo no segundo mês do ano. Apenas mais uma categoria apresentou saída líquida em fevereiro. Foi FIDC com R$ 2,904 bilhões.

Em termos de entrada líquida, em fevereiro, a liderança ficou com Ações (R$ 12,805 bilhões), vindo, na sequência, Multimercados, com R$ 7,951 bilhões.

No bimestre, a entrada líquida de recursos atingiu R$ 30,113 bilhões, com liderança significativa da categoria Ações, com R$ 36,322 bilhões. Pelo outro lado retirada líquida de R$ 19,438 bilhões em Renda fixa nos dois primeiros meses do ano.

Em 12 meses, a liderança em captação líquida ficou com Ações, que fechou o período com R$ 110,274 bilhões. A categoria Multimercados está na segunda posição, com R$ 80,231 bilhões. Na sequência, Previdência com R$ 38,382 bilhões. Pelo lado negativo, saída de R$ 83,079 bilhões na Renda fixa em 12 meses.

Em termos de rentabilidade, para o mês de fevereiro, em Renda Fixa destacou-se Renda Dívida externa com variação de 5,76%.

Entre os fundos de Ações, no segundo mês de 2020, todos tiveram retração significativa. Em Multimercados, alta de 0,21% em Investimento no Exterior. Na categoria Previdência, o tipo Previdência Renda Fixa Duração Alta Soberano (1) registrou alta de 0,63% em fevereiro. No primeiro bimestre, Renda Fixa Dívida Externa lidera com alta de 32,80%.

No acumulado em 12 meses, em Renda Fixa lidera o tipo Dívida Externa com 28,14% de rentabilidade. Em Ações, o tipo Ações Small Caps cresceu 32,93% no período, enquanto que em Previdência, Previdência Renda Fixa Indexados (1) teve alta de 17,45%. Já em Multimercados, o resultado em 12 meses indicou um rendimento de 16,10% em Investimento no Exterior.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em fevereiro deste ano, a R$ 5,466 trilhões, considerando os fundos Off-Shore, variando 0,28%.

Por classe, Renda Fixa apresenta um patrimônio líquido de R$ 2,141 trilhões, seguido de Multimercados, com R$ 1,219 trilhão, e Previdência, com R$ 934 bilhões.

Mantida a trajetória

Renda Fixa

Previdência

Multimercado

Ações

Fundos de Índices

Cambial

Participações

12,8

-2,2

7,9

-2,9

0,6

60

120

180

240

30

90

150

210

270

(*) Outros - Estruturados + Offstore | Fonte: Anbima

2015 2016 2017 2018 2019 2020

12,5%

39,2%

17,1%

8,9%

22,3%

Outros*

Renda Fixa

Previdência

Ações

Multimercado

Fevereiro

Patrimônio Líquido Fevereiro

Mercado Doméstico Captação em 12 meses

R$191,6 bi

Fundos de InvestimentoMutual Funds

Fevereiro em R$ bilhõesCaptação Líquida por categoria

1,0

0,1

0

2,2

FIDC

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23Revista Suma Economica - Abril 2020

O mercado de ramos elementares de seguros (com DPVAT) arrecadou o total de R$ 6,319 bilhões em janeiro, queda de 0,47% na comparação com janeiro do ano anterior. Neste caso, a queda é explicada pela redução significativa no ramo DPVAT, que saiu de um total de R$ 476,6 milhões para R$ 72,2 milhões. O ramo de maior destaque, automóvel, fechou janeiro com um total de R$ 2,980 bilhões, alta de 1,22% na comparação com janeiro de 2019.

Patrimonial, em segundo lugar no ranking dos ramos elementares, fechou o primeiro mês de 2020 com arrecadação de R$ 1,234 bilhão, superior ao registrado em janeiro do ano passado, que ficou em R$ 1,099 bilhão.

Rural, que havia, no acumulado, fechado os ramos elementares na terceira posição do ranking em 2019, perdeu este posto considerando apenas o dado de janeiro. Foram R$ 360,49 milhões arrecadados, atrás de Habitacional, que registrou R$ 364,03 milhões. Ambos os ramos tiveram alta relevante frente ao resultado de janeiro do ano passado: 29,8% e 7,2%, respectivamente.

O ramo Crédito e Garantia foi um ramo que registrou retração importante no primeiro mês do ano, com queda de 15,5%, ficando em R$ 256,149 milhões. Inclusive Transportes e Responsabilidade Civil ultrapassaram o ramo no ranking de janeiro.

Considerando a cobertura de pessoas, em termos de planos de risco (seguro coletivo), eles chegaram R$ 2,679 bilhões em janeiro, caindo em relação ao mês de dezembro, mas acima do registrado em janeiro do ano passado. Para o seguro individual, o arrecadado ficou em R$ 916,948 milhões, resultado melhor do que o registrado frente às duas bases de comparação. Os planos tradicionais, ao fechar em R$ 201,414 milhões, caíram frente ao registrado em dezembro do ano passado.

Em se tratando de VGBL, janeiro registrou R$ 10,724 bilhões, alta de 33,91% na comparação com janeiro de 2019. Porém, no corte contra dezembro, houve retração. Para o PGBL, arrecadação de R$ 805,102 milhões no primeiro mês do ano.

A capitalização fechou janeiro com R$ 1,954 bilhão, alta de 3,1% na comparação com janeiro de 2019. No total do setor de seguros, sem considerar o ramo saúde que não teve o dado divulgado, a arrecadação ficou em R$ 23,691 bilhões em janeiro.

Janeiro mantém ritmo

27,0%BRADESCO

22,3%BRASILCAP

11,2%ITAÚ UNIBANCO

10,2%SANTANDER

6,8%CAIXA

5,4%ICATU

4,6%INVEST CAP.

12,5%OUTROS

21,8732014

21,5112015

21,0882016

20,7592017

21,0092018

23,8982019

2020 Jan a Dez1936.0132.11313.2724.1793.3704.5523.2512.1105.3108271.01973.908

2.98072

1.2343643082562082693606599

6.319

AutomóveisDPVATPatrimoniaisHabitacionalTransportesCrédito e garantiaGarantia estendidaResponsabilidadesRuralMarítimos e aeronáuticosOutrosTotal Seguros Elementares

Segmentos (Arrecadação) Janeiro

SegurosInsurance

Em R$ milhões Mercado de Seguros Elementares

Em R$ BilhõesEvolução da Receita - Capitalização

Capitalização em dezembro de 2019Ranking das Principais Empresas

Fonte: CNseg

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24 Revista Suma Economica - Abril 2020

Impacto forte no comércioA Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

(CNDL) divulgou previsão de perdas de cerca de R$ 100 bilhões nos meses que durarem as restrições ao funcionamento do comércio nas principais cidades do país por conta do coronavírus.

Isto, diz a confederação, levando-se em conta que durante o mês de maio, as coisas comecem a retornar ao normal. Caso ainda persista, sobretudo, em São Paulo e no Rio de Janeiro, a restrição de funcionamento até o final do primeiro semestre, as perdas poderão ser maiores.

Nem mesmo o e-commerce, que deve manter as suas vendas aquecidas, será capaz de minimizar essas perdas. Será um movimento importante, mas que ainda não está consolidado entre o consumidor brasileiro, sobretudo entre os idosos, que são os que necessitam ficar mais em casa pelo risco.

CNC preocupadaA Confederação Nacional do Comércio de Bens,

Serviços e Turismo (CNC) está preocupada com o cenário que se impõe no ano de 2020 por conta das restrições ao comércio pelo coronavírus.

Após 2019 positivo no consumo das famílias, tivemos um saldo líquido de 4,143 mil lojas abertas no ano passado.

O medo na economia agora passa pelo fato de comerciantes, ao baixarem as portas pelo coronavírus, tenham dificuldades de se reestabelecer no pós-crise e venham fechar de vez.

O setor está em constante contato com o governo federal para que medidas sejam adotadas para que o varejo não feche 2020 com perdas significativas.

E-commerce e a semana do consumidorDe acordo com a empresa Compre&Confie as vendas

do e-commerce na semana do consumidor (9 a 15 de março) tiveram uma alta nominal de 19%, atingindo R$ 1,89 bilhão, frente ao mesmo período do ano passado. Foram 4,3 milhões de transações, alta de 22%. Porém, o tíquete médio foi um pouco menor, chegando a R$ 438,97

As notícias sobre o coronavírus tiveram um impacto negativo nos últimos dias da semana do consumidor, mas com a adoção de medidas restritivas por todo o país, a tendência é de que as vendas on-line possam se manter aquecidas.

O público feminino foi responsável por 54,8% das compras on-line entre 9 e 15 de março. Por faixa etária, a que abrande entre os 36 e os 50 anos foi a de maior participação, com 34,9% do total. Por setor, a liderança ficou

com Moda e acessórios, com 13% do total comercializado.Inadimplência do consumidorDados da Boa Vista SCPC indicaram uma alta de 0,4%

na inadimplência do consumidor no mês de fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Sobre o mês de janeiro houve uma queda de 3,9%. O resultado em 12 meses aponta uma retração de 1,4%,

Por região, o todas registraram queda frente ao mesmo mês do ano passado, destaque para a retração de 4,6% no Sul. No resultado em 12 meses, todas as regiões mostram queda na inadimplência.

Vendas de veículosDe acordo com a ANFAVEA, o licenciamento

de autoveículos nacionais e importados novos (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus) foi de 200,997 mil unidades em fevereiro, decomposta em 21,072 mil importados (10,5% de participação) e 179,925 mil nacionais, e uma alta de 1,2% frente ao mesmo mês de 2019. Na comparação com janeiro, houve uma aceleração de 3,9%. No bimestre, queda de 1,0%, com 394,456 autoveículos comercializados

Especificamente para caminhões foram 6,412 mil unidades comercializadas em fevereiro, queda de 6,7% frente ao mesmo mês de 2019. Sobre janeiro houve retração de 12,0%. Nos dois primeiros meses do ano, queda de 1,2%, com 13,697 mil unidades.

Para máquinas agrícolas, foram comercializadas 2,825 mil unidades em fevereiro, queda de 1,7% na comparação com o mesmo mês de 2019. Comparada ao mês de janeiro, as vendas caíram 12,0%. No primeiro bimestre do ano, retração de 3,8%.

Números do IBGE para janeiroEm janeiro deste ano, as vendas do comércio

cresceram 1,3% na comparação com o mesmo mês de 2019. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela alta de 11,0% em Móveis e Eletrodomésticos e de 7,1% em Artigos Farmacêuticos e de Perfumaria. Na comparação com dezembro houve queda de 1,0%. Em 12 meses, o varejo nacional registrou alta de 1,8%.

No varejo ampliado, a alta foi de 3,5% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2019, com uma aceleração de 10,2% em Veículos e Motos e de 2,5% em Materiais de Construção. O varejo ampliado cresceu 3,9% em 12 meses.

Entre dezembro e janeiro, 16 das 27 unidades da federação registraram queda, destaques negativos para Amapá e Bahia. Pelo lado positivo, destaques para Rondônia e Roraima.

Vendas no ComércioRetail Sales

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25Revista Suma Economica - Abril 2020

Vendas do Varejo no Brasil

D J A M J J A S O N D JF M

J F M

S O N

0,6

3,9

1,3 1,32,1

4,2

2,92,6

-4,5

1,9 1,9 1,7 1,0

-0,3

4,34,4

0,1

D A A S O N DM J JS O N

-1,3

-0,4

2,9

19 20

19

Variação mensal (base igual mês do ano anterior)

Variação mês/mês anterior com ajuste sazonal

Evolução das Vendas (base igual mês do ano anterior)

Evolução das Vendas por Estado (base igual mês do ano anterior)

Variação do volume por ramo de atividade, em Janeiro

Em Janeiro

Em Janeiro

Em % (Janeiro)

-2,8%-2,3%

4,2%7,0%

11,0%

-6,7%

7,6%10,2%

2,5%

Combustíveise lubrificantes

Hiper,supermerc.,alimentos,

bebidas e fumo

Artigosfarmaceuticos

e médicos

Outros arts. de uso pessoal e

doméstico

Tecidos,vestuário e

calçados

Equip. e mat.para escritório

Veículos e motos*

Móveis eeletrodomés-

ticos

Material de construção*

1,8%

Livros, jornais, revistas e papelaria

*Varejo Ampliado

RO RR AC AM MS ES MA PA AL GO MT CE PR SE PI BR RN SP RJ PE DF MG RS PB SC TO BA AP

5,2

3,4

0,6

-1,4 -1,6-0,1 -1,7 -1,9-0,3-2,0-0,9-0,7 -1,0 -1,2 -2,4 -2,7 -3,9 -5,6

3,2

0,4

-6,9-10,4

1,91,90,20,4

1,4 1,1

Vendas no ComércioRetail Sales

-2,2

0,4 0,0 0,3-0,6

-0,1

0,1 0,1 0,10,6

-0,1

-1,0

1,0 0,7

J20

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26 Revista Suma Economica - Abril 2020

Variação da Produção Industrial

-11

9

7

5

-1

3

-3

-7

1

-5

-9

11Comparação mês ante mês anteriorComparação mês ante igual mês do ano anterior

J J J A S O N D JF M MA19 20

0,9

Com ajuste sazonal

No ano (1) Mensal (2)Bens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral

12,60,80,43,7

-0,10,9

3,9-1,6-0,11,7

-0,5-0,9 Fo

nte:

IBG

E

Os resultados por setores No ano Em 12 mesesBens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral Fo

nte:

IBG

E

Pandemia preocupa setoresApós uma alta modesta do PIB no ano passado,

o início de 2020 parecia um pouco mais promissor, com estimativas bastante positivas em diversos setores, sobretudo após o mercado se acalmar com a aparente trégua comercial entre China-EUA.

Porém, mal começou o ano, e a disseminação do coronavírus da China para o mundo trouxe incerteza global, e já esperamos o pior ano para a economia desde a crise dos subprimes, com potencial de ser até mais grave.

Um setor que demonstra muita preocupação é o da indústria química. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), nas primeiras semanas do ano, a utlização da capacidade instalada havia subido de 70% para 74% e a alta da produção havia sido de 8,8%.

Porém, agora há o impacto do coronavírus e, para piorar, um imbróglio entre Arábia Saudita e Rússia acerca dos preços do petróleo.

Por enquanto, o cenário é de espera. O período março/abril será de indefinições já que há dificuldade de locomoção de trabalhadores, prejudicando o andamento das produções industriais de diversos setores.

As exportações, que também tinham boas perspectivas, também vivem indefinições, já que temos na China, um grande parceiro comercial.

Como, a princípio, a questão do vírus está começando a ficar controlada lá, a questão dos portos deverá ter uma definição rápida, podendo, já em maio, junho, estar mais normalizada. Esta é uma questão muito relevante, já que não tivemos um bom desempenho no ano passado.

Mercado de cimento

Em fevereiro, de acordo com resultados preliminares, as indústrias de cimento comercializaram 4,084 milhões de toneladas, alta de 0,1% frente ao mesmo mês de 2019, considerando vendas internas e exportações.

Produção IndustrialIndustrial Production

Janeiro de 2020

Os resultados por setoresJaneiro de 2020

Os resultados por setores

-0,9

0,4-2,2

1,42,51,1

-1,0

3,9-1,6-0,11,7

-0,5-0,9

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27Revista Suma Economica - Abril 2020

Produção de Autoveículos

Produção IndustrialIndustrial Production

J F M M J J A S O N D J FA19

196,767

257.233

240.546

267.546275.747

288.512

223.113 227.455

170.501

191.386 204.197

266.371 269.809247.333

O resultado acumulado no bimestre ficou em 8,606 milhões de toneladas, retração de 0,3%. Ainda persistem os problemas com chuvas no Norte e no Sudeste, o que impactam no ritmo de obras. O acumulado em 12 meses ficou em 54,492 milhões de toneladas.

Papelão ondulado

As expedições de papelão ondulado em fevereiro, segundo dados preliminares da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), cresceram 3,9% frente ao mesmo mês de 2019 e foi o maior volume para este mês na série histórica.

Foram 288,328 mil toneladas de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado no mês, com o mesmo número de dias úteis. Frente ao mês de janeiro, queda de 7,3%. No primeiro bimestre, alta de 5,8%, com 599,27 mil toneladas.

As perspectivas do setor eram muito boas para o ano, porém, a paralisação do país na guerra contra o coronavírus fará as estimativas desabarem, a não ser que o segundo semestre mostre uma reação inesperada.

Produção de aço bruto

Em fevereiro, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,704 milhões de toneladas, queda de 1,3% frente ao mesmo mês de 2019. No primeiro bimestre, atingiu 5,384 milhões de toneladas, retração de 6,4% frente ao mesmo período de 2019.

No segundo mês deste ano houve uma produção de 1,029 milhão de toneladas de laminados planos e 831 mil toneladas de laminados longos, alta de 3,9% e queda de 5,5%, respectivamente, frente ao mesmo mês de 2019. No primeiro bimestre, chegaram a 2,135 milhões e 1,626 milhão de toneladas, respectivamente.

O bimestre apontou Minas Gerais na liderança da produção de aço bruto, com 1,641 milhão de toneladas, seguido pelo Rio de Janeiro com 1,479 milhão de toneladas. Na sequência vem o Espírito Santo com 1,055 milhão de toneladas. A região Sudeste respondeu, no bimestre, por 85,5% do total produzido no país.

As vendas no mercado interno subiram 3,1% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2019, chegando a 1,549 milhão de toneladas. Somados janeiro e fevereiro de 2020, atingiram 3,075 milhões de toneladas, alta de 5,0% frente ao registrado no mesmo período de 2018.

O consumo aparente ficou em 1,695 milhão de toneladas em fevereiro, alta de 0,9% frente ao mesmo período do ano de 2019. No primeiro bimestre crescimento de 5,2%, com 3,450 milhões de toneladas. As exportações de fevereiro atingiram 750 mil toneladas embarcadas, queda de 16,4%. Em valor, queda de 29,2%. Entre janeiro e fevereiro, a retração foi de 25,1% no montante embarcado e de 38,6% em valor, com 1,857 milhão de toneladas. As importações chegaram a 149 mil toneladas em fevereiro, queda de 26,6%. No primeiro bimestre foram 377 mil de toneladas, retração de 0,8%. Em valor, queda de 6,4% nos dois primeiros meses do ano.

Produção automobilística

De acordo com a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos atingiu 204,197 mil unidades em fevereiro, queda de 20,8% em relação ao resultado do mesmo mês de 2019. Frente ao mês de janeiro, alta de 6,5%. Nos dois primeiros meses do ano foram 395,928 mil unidades, queda de 13,4% frente ao mesmo período do ano passado.

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28 Revista Suma Economica - Abril 2020

Principais Segmentos Industriais (2019)

Indústria Geral: 99,1 | Extrativa Mineral: 85 | Transformação: 101,5 Produtos Alimentares: 100,8 | Bebidas: 101,3 | Fumo: 106,2 | Têxtil: 102,3

Madeira: 96,9 | Celulose, Papel e Papelão: 101,7 | Farmacêutica: 109,2 Perfumaria, Sabões e Detergentes: 94,7 | Borracha e Plástico: 99 Minerais não-metálicos: 98,9 | Metalúrgica: 97,2 | Mobiliário: 98,1

Base: Mesmo mês do ano anterior =100 | A partir de Fev./04, o IBGE alteroua metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.

Dez.Set.Ago. Out. Nov.

50 100 150

Celulose,Papel e Papelão

Bebidas

Minerais não-metálicos

ExtrativaMineral

Farmacêutica

Fumo

Metalúrgica

Transformação

Perfumaria,Sabões e

Detergentes

Têxtil

Mobiliário

ProdutosAlimentares

Borrachae Plástico

Madeira

Indústria Geral

Produção IndustrialIndustrial Production

0

Deste total, para caminhões, a produção chegou a

9,125 mil unidades no segundo mês de 2020, mostrando

queda de 5,3% na comparação com fevereiro de 2019

e alta de 27,3% frente ao mês de janeiro. No primeiro

bimestre, 16,924 mil unidades, retração de 0,9%, frente

ao mesmo bimestre de 2019.

Para as máquinas agrícolas, foram 3,588 mil unidades

produzidas em fevereiro, alta de 4,1% frente ao mesmo

mês de 2019 e de 44,0% na comparação com janeiro. No

bimestre, queda de 4,3%, com 6,079 mil unidades.

Números do IBGE

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em

janeiro do ano passado na comparação com o mesmo

mês de 2019, influenciada pela retração de 1,6% na

categoria de Bens Intermediários, que anulou a alta

de 3,9% em Bens de Capital. Por ramo, 13 dos 26

pesquisados registraram queda, destaques negativos

para a indústria extrativa, além da produção

metalúrgica, químicos e materiais de limpeza. Pelo

lado positivo, alimentos e derivados de petróleo.

Em relação ao mês de dezembro, a indústria registrou

alta de 0,9%, com destaque para Bens de Capital que

teve aceleração de dois dígitos. Dezessete dos 26 ramos

registraram desaceleração, com destaque máquinas e

equipamentos e automóveis.

Números regionais

Em janeiro deste ano frente ao mesmo mês de

2019, os destaques em termos regionais foram para as

indústrias de do Amazonas, da Bahia, de Pernambuco

e do Rio de Janeiro. Em contrapartida, mais um mês

de queda de dois dígitos, tanto na indústria capixaba,

quanto na mineira. Na comparação com dezembro

alta de 10,3% no Bahia, além de bons números em

Pernambuco

Em 12 meses o resultado de registra queda de

dois dígitos na indústria capixaba (-17,4%). A maior

alta nesta base é no Amazonas, com 5,5%.

Jan.

Page 29: ABRIL DE 2020 Edição: 503 - Revista SUMA Economica€¦ · Revista Suma Economica - Abril 20203 A grande crise sanitária O Estado da Economia Desde a Grande Depressão de 1930

29Revista Suma Economica - Abril 2020

Indicadores da Produção RegionalFrente ao mês anterior

Janeiro de 2020Em %

Janeiro de 2020Em %

Janeiro de 2020Em %

Mês/Mesmo mês do ano anterior

Acumulado em 12 meses

Fonte: IBGE

0,9

-1,1

4,0

1,5

-2,9

1,9

8,7

2,7

-1,3-2,2

5,7

-3,1

2,31,6 2,20,2

2,6

2,3

10,3

2,5

1,2

-4,2

1,3

2,9

-5,6

-15,7

3,23,9

Brasil

Brasil

Amazonas

Amazonas

Espírito Santo

Espírito Santo

Pará

Pará

Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul

Bahia

Bahia

Goiás

Goiás

Região Nordeste

Região Nordeste

Paraná

Paraná

Santa Catarina

Santa Catarina

Ceará

Ceará

Pernam-buco

Pernam-buco

São Paulo

São Paulo

Minas Gerais

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

1,42,5

-24,8

4,5

1,1

-0,6

-2,6

12,2

-4,7

-1,2

-13,6

4,53,8

-0,4-1,6

Brasil AmazonasEspírito Santo Pará

Rio Grande do Sul

Bahia Goiás Região NordesteParaná Santa

CatarinaCeará Pernam-buco São Paulo

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Produção IndustrialIndustrial Production

1,7

0,8

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30 Revista Suma Economica - Abril 2020

Bens de Capital Bens de ConsumoBens IntermediáriosGeral Extrativa Mineral Transformação

Período Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses

Nível de Atividade Industrial

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior.- Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

NOV -7,10 -7,50 -10,80 -10,80 -6,50 -7,00 -13,20 -14,70 -6,80 -7,10 -6,10 -6,40DEZ/16 -6,60 -6,60 -9,40 -9,40 -6,10 -6,10 -11,10 -11,10 -6,30 -6,30 -5,90 -5,90JAN/17 1,40 -5,40 12,50 -7,30 -0,30 -5,20 3,30 -7,90 0,80 -5,50 2,30 -4,80FEV 0,30 -4,80 8,70 -6,10 -0,90 -4,60 3,70 -5,20 -0,80 -4,90 1,70 -4,30MAR 0,60 -3,80 8,20 -4,30 -0,50 -3,70 4,40 -2,30 -0,40 -4,20 1,50 -3,40ABR -0,70 -3,60 7,20 -2,70 -1,80 -3,70 1,90 -1,20 -1,00 -3,80 -0,80 -3,70MAI 0,50 -2,40 6,30 -1,40 -0,30 -2,60 3,50 0,90 -0,30 -2,90 1,10 -2,30JUN 0,50 -1,90 6,00 0,00 -0,20 -2,20 2,90 1,00 -0,10 -2,10 0,90 -2,10JUL 0,80 -1,10 5,20 1,00 0,20 -1,40 3,70 2,80 0,00 -1,70 1,40 -1,00AGO 1,50 -0,10 6,60 3,50 0,80 0,00 4,40 3,10 0,70 -0,60 2,10 -0,20SET 1,60 0,40 6,10 4,60 0,90 -0,20 4,50 3,90 0,70 -0,30 2,40 0,80OUT 1,90 1,50 5,80 5,80 1,40 0,90 5,60 6,00 0,90 0,70 2,90 2,10NOV 2,30 2,20 5,30 5,50 1,90 1,70 5,80 6,50 1,40 1,20 3,20 2,90DEZ/17 2,50 2,50 4,60 4,60 2,20 2,20 6,00 6,00 1,60 1,60 3,20 3,20JAN/18 5,70 2,80 -0,10 3,50 6,70 2,60 18,30 6,90 4,20 1,80 6,20 3,40FEV 4,30 3,00 -2,70 2,60 5,40 3,00 12,60 7,20 2,90 2,10 5,30 3,60MAR 3,10 2,90 -2,20 1,80 3,90 3,10 10,80 7,40 1,70 2,00 3,90 3,50ABR 4,50 3,90 -2,00 0,70 5,50 4,40 14,00 10,10 2,40 2,50 6,50 5,30MAI 2,00 3,00 -1,20 0,50 2,50 3,30 9,50 8,80 0,70 1,80 3,00 3,90JUN 2,30 3,20 -0,70 0,10 2,80 3,60 9,50 9,50 0,90 1,80 3,50 4,40JUL 2,50 3,20 0,00 0,20 2,90 3,70 9,00 9,50 1,30 2,10 3,50 4,20AGO 2,50 3,10 0,30 0,30 2,90 3,60 9,00 9,40 1,50 2,20 3,20 3,70SET 1,90 2,70 0,30 0,20 2,20 3,10 8,50 9,20 1,00 1,70 2,40 3,20OUT 1,80 2,30 0,60 0,30 2,00 2,60 8,70 8,80 0,80 1,40 2,30 2,70NOV 1,50 1,80 0,90 0,50 1,60 2,00 8,20 8,30 0,60 0,90 1,90 2,10DEZ 1,10 1,10 1,30 1,30 1,10 1,10 7,40 7,40 0,40 0,40 1,30 1,30JAN/19 2,60 0,50 1,00 1,40 0,40 -3,20 -7,70 5,50 -1,30 -0,10 -3,40 0,80FEV -0,20 0,50 -4,40 0,60 0,40 0,50 0,10 5,60 -0,90 -0,30 1,20 1,00MAR -2,20 -0,10 -7,50 -0,40 -1,40 0,00 -4,30 3,60 -2,00 -0,60 -1,90 0,30ABR -2,70 -1,10 -11,80 -2,40 -1,30 -0,90 -3,10 1,80 -3,10 -1,50 -1,50 -1,00 MAI -0,70 0,00 -13,20 -4,10 1,20 0,60 1,90 4,20 -2,00 -0,90 1,70 1,00JUN -1,60 -0,80 -13,70 -5,60 0,20 -0,10 0,90 3,10 -2,70 -1,60 0,50 0,20JUL -1,70 -1,30 -12,10 -6,30 -0,10 -0,60 1,50 2,80 -3,00 -2,40 0,70 0,00AGO -1,70 -1,70 -10,70 -6,40 -0,40 -1,00 0,70 1,60 -2,80 -2,60 0,30 -0,30SET -1,40 -1,40 -9,80 -6,50 -0,10 -0,60 0,70 1,30 -2,40 -2,30 0,60 0,20OUT 1,10 -1,30 -9,50 -7,40 0,10 -0,40 0,40 0,20 -2,20 -2,20 1,10 0,50NOV -1,10 -1,30 -9,50 -8,20 0,10 -0,30 0,20 -0,20 -2,20 -2,30 1,10 0,70DEZ -1,10 -1,10 -9,70 -9,70 0,20 0,20 -0,40 -0,40 -2,20 -2,20 1,10 1,10JAN -0,90 -1,00 -15,00 -11,10 1,50 0,50 3,90 0,40 -1,60 -2,20 -0,10 1,40

Produção IndustrialIndustrial Production

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31Revista Suma Economica - Abril 2020

Ano difícil para as exportaçõesEm 2019 já havíamos presenciado um saldo

comercial menor no país. Para este ano, a projeção também era de um superávit menor. Agora, com a crise do coronavírus e a questão do petróleo entre Rússia e Arábia Saudita, que até já ficou em “segundo plano”, mas é bastante relevante pelo que tivemos de melhora nas exportações de petróleo e derivados no ano passado, a tendência é de que podemos até fechar o ano com uma menor corrente de comércio.

Ainda é muito prematuro para dizer o quão grave será a crise mundial e quanto tempo vai durar a epidemia especificamente aqui no Brasil e nos nossos principais mercados. Ainda há expectativa de que podemos ter de esperança no segundo semestre, mas a tendência é de que, mais uma vez vivamos na dependência da recuperação chinesa, torcendo para que seja a mais rápida possível.

Soja, petróleo e minério de ferro tiveram uma participação de 32,37% nas nossas exportações no ano passado, com a China sendo o nosso principal parceiro. Outras commodities também tiveram bom desempenho.

O primeiro bimestre até vinha trazendo alguns bons resultados específicos, como no mercado de carnes, mas cenário mudou e com tendência de ficar estagnado no restante do ano.

Comércio global

Os números do primeiro bimestre do ano no

comércio global já não estavam tão bons, e agora, com a crise do coronavírus, a tendência é de que fechemos o ano com retração frente ao que havia sido registrado no ano passado.

O governo chinês divulgou que as vendas de automóveis caiu em fevereiro, assim com a de imóveis. Além disso, a produção de petróleo também registrou menor atividade. Com o cenário interno fraco, isso reflete em todo o comércio global, hoje dependente das compras chinesas.

A América Latina, que tem quase 20% dos seus embarques para a China e praticamente concentrada em commodities, é uma das regiões que irá sofrer com a queda da atividade asiática.

23% do total embarcado é de metais e derivados e, além da questão da pandemia, houve o acordo entre EUA e China, o que, naturalmente já reduziria as exportações do setor para os chineses. Logicamente, falar em acordo, falar e guerra do petróleo, falar de outros componentes macroeconômicos como redução dos juros, injeção financeira em um momento como vivemos, parece até irrelevante, mas devem sim entrar em uma equação onde a pandemia, por enquanto é a variável dominante.

A tendência é de pelo menos 2020 perdido, mesmo com uma ligeira recuperação no último trimestre. Para 2021, ano apenas para aparar as arestas e recuperar

160

210

190

230

250

Exportações Importações

A S O N D J F MM J J

179.165

224.311

20

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

Em US$ bilhõesBalança Comercial

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32 Revista Suma Economica - Abril 2020

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

parte das perdas. Podemos ver mais acordos bilaterais de comércio para que algumas atividades possam retomar o crescimento mais rápido.

Números das transações correntes e do IDP

Em fevereiro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 3,904 bilhões. Levando o resultado em 12 meses a US$ 52,856 bilhões, ou -2,91% do PIB. No primeiro bimestre, o resultado ficou em US$ 15,784 bilhões.

O IDP de fevereiro ficou em US$ 5,996 bilhões, levando o resultado em 12 meses a US$ 76,664 bilhões ou 4,22% do PIB. Nos dois primeiros meses do ano, o resultado ficou em US$ 11,615 bilhões.

Exportação de autoveículos

A exportação brasileira de autoveículos atingiu 37,677 mil unidades em fevereiro deste ano, queda de 7,0% frente ao mesmo mês de 2019. Frente ao mês de janeiro, alta de 83,4%. No bimestre, queda de 11,2% com 58,226 mil unidades.

Especificamente para caminhões, as vendas externas chegaram a 897 unidades no segundo mês de 2020, alta de 11,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de janeiro, alta de 0,4%. No primeiro bimestre houve uma aceleração de 35,0% com 1,790 mil unidades exportadas.

Para máquinas agrícolas, 822 unidades embarcadas em fevereiro, queda de 1,2% frente ao mês de fevereiro de 2019. Na comparação com janeiro, alta de 51,4%. Nos dois primeiros meses do ano foram 1,365 mil unidades, queda de 13,2%.

Comércio Exterior Brasileiro em US$ milhões

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COM.

Período No Mês No Mês No Mês12 Meses 12 Meses 12 Meses

NOV 16.688 216.095 13.142 149.672 3.546 66.424 DEZ 17.595 217.746 12.598 150.745 4.998 67.001 JAN/18 16.968 219.799 14.199 152.751 2.768 67.048 FEV 17.315 221.645 12.408 154.246 4.907 67.399 MAR 20.089 221.658 13.809 155.118 6.281 66.540 ABR 19.932 223.907 13.790 158.193 6.142 65.715 MAI 19.241 233.443 13.260 159.325 5.981 64.118 JUN 20.202 223.873 14.320 163.038 5.882 60.834 JUL 22.870 227.863 18.643 169.209 4.227 58.654 AGO 22.552 230.822 18.777 174.109 3.775 56.713 SET 19.087 231.141 14.116 174.762 4.971 56.380 OUT 22.226 233.449 16.105 177.190 6.121 56.259 NOV 20.922 237.597 16.860 180.901 4.062 56.696 DEZ 19.556 239.523 12.917 181.225 6.639 58.298 JAN/19 18.579 241.441 16.387 183.414 2.192 58.027 FEV 16.293 240.324 12.620 181.623 3.673 58.701 MAR 18.120 238.250 13.130 180.945 4.990 57.304 ABR 19.689 237.852 13.628 180.782 6.061 57.070 MAI 21.394 239.719 14.972 182.492 6.422 57.228 JUN 18.047 236.342 13.027 181.195 5.019 55.147 JUL 20.054 232.818 17.761 180.306 2.293 52.512 AGO 18.853 230.222 15.569 177.095 3.284 53.127 SET 18.740 229.560 16.494 179.474 2.246 50.086 OUT 18.231 225.721 17.025 180.393 1.206 45.329 NOV 17.596 225.218 14.169 177.700 3.428 47.508 DEZ 18.155 224.018 12.555 177.344 5.599 46.674 JAN/20 14.430 220.344 16.175 177.128 -1.745 43.215 FEV 16.355 222.439 13.259 177.772 3.096 44.666 MAR 19.239 224.311 14.525 179.165 4.713 45.145

Crescimento:

Mês/mesmomês ano ant.

Em 12 meses

6,17 ---- 10,62 ---- -5,55 ---- ---- -5,85 ---- -0,98 ---- -21,22

J

2.293

A

3.284

S

2.246

O

1.206

N

3.428

F

3.096

M

4.713

D

5.599

F

3.673

M

4.990

A

6.061

M

6.422

J

5.019

Em US$ bilhõesSaldo da Balança Comercial

J

-1.745

20

Page 33: ABRIL DE 2020 Edição: 503 - Revista SUMA Economica€¦ · Revista Suma Economica - Abril 20203 A grande crise sanitária O Estado da Economia Desde a Grande Depressão de 1930

33Revista Suma Economica - Abril 2020

Economia InternacionalInternational Economy

Tendências negativasNo início de março, a Organização para a

Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou estimativa para o crescimento global já levando em conta os impactos do coronavírus. Porém, na medida em que o mês foi passando e o cenário global do vírus foi se alastrando, houve uma mudança drástica nas projeções de diversos órgãos.

Para a organização, a tendência, no início de março era de uma alta de 2,4% na economia mundial em 2020. Agora, as previsões de alta não passam de 1,5%, o que já seria correto dizer, é até um cenário bastante otimista.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) tem disponível US$ 1 trilhão em financiamentos para o socorro aos países, e já foi procurado por oitenta. O Banco Mundial disponibilizará US$ 150 bilhões em financiamentos.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) revisou os seus números e prevê que a economia latino-americana irá sofrer uma queda de 1,8% em 2020. Mantendo o tom preocupante, indica um aumento das pessoas em situação de pobreza de 185 milhões para 220 milhões em uma população total de 620 milhões.

Como a China é o principal parceiro comercial de diversos países da região, a CEPAL estima que as vendas para o país asiático da região podem cair mais de 10% em valor, impactando o PIB.

Para 2021 ainda há análises que apontam mais um ano de dificuldades. Com base de comparação fraca, o próximo ano será apenas de início de recuperação das perdas.

A torcida maior é de que, sobretudo, a China possa se recuperar o mais rápido possível, para fomentar novamente o comércio global e levar, na esteira, a recuperação de diversos países exportadores de commodities como o Brasil.

Com medidas de estímulo que já vinham sendo tomadas bem antes da pandemia, é esperado também que a Europa possa, ainda que parcialmente, recuperar-se em 2021. Mas o otimismo ainda é contaminado pelo coronavírus ainda muito presente para que previsões mais claras possam ser feitas.

Afinal, em dezembro do ano passado, tudo levava a crer em um ano de recuperação global, mesmo que ainda lenta. Em menos de 90 dias, tudo mudou drasticamente.

IIF é mais alarmistaO Instituto Internacional de Finanças (IIF), que

representa mais de 400 bancos, está mais alarmista acerca do ano de 2020. A projeção é de uma queda de 1,6% no PIB global, e, desta vez, os impactos serão sentidos em todos os países, o que freia a pequena recuperação que já estava sendo sentida em alguns deles, como o Brasil.

O cenário atual para a economia é, para a IIF, pior do que o da crise dos subprimes. Mesmo que o segundo semestre seja de recuperação, o primeiro semestre bastante ruim afetará por demais o comércio local e global.

2021 para recuperar as perdas

Com 2020, sobretudo em seu primeiro semestre, praticamente parado no mundo todo, o próximo ano será o de recuperação das perdas, até pela fraca base de comparação. Tudo se encaminhava para que o ciclo de alta mundial pudesse vir já neste ano, sobretudo devido ao acordo dos EUA com a China. Porém, à questão da pandemia do coronavírus ainda se juntou à questão da crise entre Arábia Saudita e Rússia acerca dos preços e produção de petróleo, prejudicando ainda mais este combalido início de ano.

Para 2021, a OCDE estima uma alta de 3,3% na economia mundial, levando em conta a recuperação chinesa, que deve crescer 6,4%.

Logicamente toda essa conjuntura irá depender dos impactos da pandemia causados nas economias locais. Esta é uma questão importante, pois, dependendo dos estragos, países podem adotar, para estimular a recuperação, medidas mais restritivas comerciais para desenvolvimento local, o que impactaria em uma recuperação mais lenta do comércio mundial.

EUA reduzem juros

O mês de março foi marcado pela redução, em duas oportunidades, dos juros norte-americanos, fazendo a taxa chegar aos níveis de 2008 durante a crise dos subprimes.

Está agora em 0% e 0,25%, em uma ação para estimular a economia durante a pandemia.

Bancos Centrais pelo mundo, como o japonês, o canadense, e da Zona do Euro, também estão com ações relacionadas ao comportamento dos juros em suas economias. O Banco Central do Brasil seguiu a linha e reduziu os juros.

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Revista Suma Economica - Abril 202034

Desembolsos continuam em altaEntre julho e fevereiro, primeiros oito meses do Plano

Safra 2019/2020, foram contratados R$ 126,1 bilhões em crédito rural, R$ 9,3 bilhões acima do que foi registrado no ciclo passado. Foram R$ 35,0 bilhões para investimento e R$ 69,3 bilhões para custeio, R$ 13,7 bilhões para comercialização e R$ 8,2 bilhões para industrialização (grande destaque com alta de quase 70%).

Na divisão por porte, a agricultura empresarial desembolsou R$ 87,1 bilhões do montante total até fevereiro, com o Pronamp (médios produtores) chegando a R$ 18,4 bilhões e o Pronaf (agricultura familiar) a R$ 20,6 bilhões.

Na divisão por agente, R$ 65,8 bilhões foram financiados por bancos públicos, R$ 35,5 bilhões por privados e R$ 22,4 bilhões por cooperativas de crédito.

O destaque negativo no período foi o desempenho do Moderfrota, mais importante linha de investimentos do Plano Safra. Foram R$ 4,4 bilhões no período, enquanto no ciclo anterior havia ultrapassado R$ 6 bilhões. A linha de investimentos teve a sua compensação com o bom desempenho no Pronamp e no Pronaf.

Estimativa do VBPO Ministério da Agricultura divulgou, em meados de março,

mais uma rodada sobre o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária para este ano, ainda sem avaliação dos impactos do coronavírus na economia. A tendência é que se atinja o montante de R$ 683,2 bilhões, o que significaria uma alta de 8,2% sobre o registrado no ano passado. O mesmo cenário do relatório anterior foi apresentado, com uma pequena piora das estimativas de alta na pecuária e uma melhora das projeções nas lavouras. O VBP da pecuária deve fechar em R$ 234,8 bilhões (R$ 1,3 bilhão a menos na comparação com a estimativa de fevereiro), alta de 6,7% frente ao registrado no ano passado.

No caso do VBP agrícola, as estimativas entre fevereiro e março melhoraram em R$ 10,5 bilhões, com a projeção agora estando em R$ 448,4 bilhões, o que projeta uma alta de 8,9% na comparação com o ano passado.

Entre as nossas principais culturas, a soja deve registrar um valor da produção de R$ 160,2 bilhões, com uma alta significativa

de 15,5%. Importante neste relatório é que agora a cana e o algodão têm projeção de alta frente ao registrado em 2019, fechando em R$ 61,2 bilhões e R$ 42,6 bilhões, respectivamente. Para o milho, a alta será de 15,2%, ficando em R$ 73,8 bilhões.

Apesar da estimativa menos otimista de março, a pecuária tem uma alta estimada de 13,4% no mercado de bovinos, com R$ 100,5 bilhões. A alta no mercado de frangos foi revista para baixo mais uma vez e agora o crescimento deve ser de apenas 0,9%, com um VBP de R$ 66 bilhões.

Em termos regionais, o Centro-Oeste deve fechar 2020 com um VBP agrícola de R$ 153,1 bilhões, liderando a categoria. Em termos da pecuária, o Sul liderará, em 2020, com R$ 78,9 bilhões.

Novas estimativas de safraOs dados da Companhia Nacional de Abastecimento

(Conab) em seu 6º levantamento apontam para uma safra 2019/2020 de 251,991 milhões de toneladas, alta de 4,1% na comparação com o ciclo anterior.

Mais uma melhora nas divulgações da safra de soja, que agora projeta uma alta de 8,0% em sua colheita, com 124,205 milhões de toneladas. No caso do milho, mais uma redução nas estimativas de alta, com a safra devendo ficar em 100,083 milhões de toneladas, praticamente estável frente ao registrado no ciclo passado. Em termos regionais, o Centro-Oeste deverá colher 118,185 milhões de toneladas, alta de 6,2%. A alta em Mato Grosso é ainda maior do que a da região, ficando em 7,8%, fechando a colheita em prováveis 72,777 milhões de toneladas.

O IBGE também divulgou, em meados de março, mais rodada de projeções para a safra nacional 2020, mantendo a trajetória de alta e estimando uma safra de 249,039 milhões de toneladas, o que representaria um crescimento de 3,1% frente ao resultado da safra passada. A área a ser colhida seria de 64,4 milhões de hectares.

A safra nacional de soja deve atingir 125,2 milhões de toneladas, o que seria recorde histórico. Para o milho, queda de 4,0% ficando em 96,5 milhões de toneladas. A estimativa é de que o Mato Grosso tenha 26,9% de participação, seguido do Paraná com 15,9%.

CARNE BOVINA (R$/KG)Traseiro (carne de primeira)Dianteiro (carnedesegunda)FRANGO (R$/Kg)OVOS (Dúzia/branco gde)SOJAGrão (R$/60Kg)Farelo (R$/Kg)ÓleoRefinado(R$/18.000ml)SUÍNOS (R$/KG)CarcaçaCAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg)CACAU/BA (R$/@)

11,408,904,753,24

64,431,2756,10

7,10417,80160,00

12,009,104,353,07

72,391,24

60,04

8,00434,39154,00

11,508,504,293,09

68,151,1958,58

6,70402,56148,40

12,408,704,662,98

76,441,2359,20

6,30417,18154,70

12,608,704,632,90

75,571,20

63,96

7,40438,49167,00

13,709,405,502,95

75,481,24

63,40

7,70432,49158,00

19,5013,005,802,86

78,941,3272,52

9,00510,20179,70

16,0010,205,933,34

77,471,3267,40

10,05548,21167,40

14,1011,105,333,24

77,071,3173,44

7,50473,81192,00

14,6012,105,283,54

78,801,4068,06

8,25501,10197,70

15,9011,905,593,78

86,031,7570,90

7,50581,56186,00

PRODUTOS MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN/20 FEV MAR

Produção AgropecuáriaLivestock & Agricultural Production

(*)CotaçãodomercadodeSãoPaulo,salvoasespecificadas.Preços no Mercado Atacadista (*) - Última Cotação Disponível

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Revista Suma Economica - Abril 2020 35

SUCO DE LARANJA ALGODÃOCACAU EM AMÊNDOASAÇÚCAR CAFÉ EM GRÃOS

BOLSA DE NOVA IORQUE*

AGO 10,45 -6,36 2.185,17 -7,96 102,85 -7,38 159,39 -5,02 84,51 -3,45SET 10,78 3,16 2.232,58 2,17 99,92 -2,85 151,25 -5,11 77,53 -8,26OUT 13,19 22,36 2.138,91 -4,20 114,85 14,94 141,69 -6,32 77,48 -0,06NOV 12,79 -3,03 2.188,38 2,31 111,80 -2,66 138,11 -2,53 77,13 -0,45DEZ 12,56 -1,80 2.248,89 2,77 103,20 -7,69 136,11 -1,45 77,28 0,19JAN/19 12,70 1,11 2.304,09 2,45 103,54 0,33 119,75 -12,02 73,08 -5,43FEV 12,93 1,81 2.249,79 -2,36 99,48 -3,92 118,65 -0,92 71,57 -2,07MAR 12,47 -3,56 2.202,70 -2,09 95,97 -3,53 123,38 3,99 75,42 5,38ABR 12,55 0,64 2.376,00 7,87 91,87 -4,27 119,85 -2,86 77,25 2,43MAI 11,81 -5,90 2.483,00 4,50 97,04 5,63 103,36 -13,76 72,89 -5,64JUN 12,43 5,25 2.483,85 0,03 100,75 3,82 102,72 -0,62 65,36 -10,33JUL 12,13 -2,41 2.456,41 -1,10 101,24 0,49 102,61 -0,11 63,69 -2,56AGO 11,55 -4,78 2.196,73 -10,57 94,58 -6,58 99,33 -3,20 58,96 -7,43SET 11,16 -3,38 2.375,25 8,13 99,90 5,62 100,92 1,60 59,67 1,20OUT 12,45 11,56 2.465,91 3,82 97,36 -2,54 98,59 -2,31 63,47 6,37NOV 12,69 1,93 2.614,90 6,04 109,54 12,51 99,14 0,56 64,05 0,91DEZ 13,33 5,04 2.519,14 -3,66 129,61 18,32 97,58 -1,57 66,88 4,42JAN 14,16 6,23 2.667,38 5,88 113,54 -12,40 96,87 -0,73 70,06 4,75FEV 15,03 6,14 2.868,06 7,52 103,34 -8,98 97,60 0,75 66,98 -4,40MAR 11,18 -25,62 2.406,82 -16,08 116,49 12,72 104,69 7,26 57,55 -14,08

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque.Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

TRIGO MILHOFARELO DE SOJASOJA EM GRÃOS ÓLEO DE SOJA

COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO*

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

SET 839,39 -2,84 309,98 -3,93 28,11 -0,99 516,56 -4,04 358,45 0,03OUT 859,61 2,41 313,95 1,28 29,05 3,34 511,36 -1,01 368,15 2,71NOV 882,71 2,69 307,31 -2,11 27,67 -5,99 505,28 -1,19 365,80 -0,64DEZ 900,29 1,99 309,74 0,79 28,36 3,84 469,27 -6,20 381,28 4,23JAN/19 914,08 1,53 314,68 1,59 29,01 2,29 516,83 10,13 378,93 -0,78FEV 910,37 -0,41 306,67 -2,55 30,22 4,17 499,46 -3,36 373,79 -1,36MAR 901,21 -1,01 308,20 0,50 29,34 -2,91 456,31 -8,64 371,01 -0,74ABR 882,48 -2,08 306,76 -0,47 28,56 -2,66 451,15 -1,13 378,01 1,89MAI 876,51 -0,68 314,52 2,53 28,51 -0,18 483,64 7,20 401,94 6,33JUN 888,90 1,41 317,68 1,00 27,85 -2,31 524,79 8,51 435,22 8,27JUL 887,32 -0,18 308,01 -3,04 28,05 0,72 503,61 -4,03 428,01 -1,65AGO 854,09 -3,74 294,10 -4,52 28,56 1,82 475,40 -5,60 376,24 -12,09SET 883,27 3,42 293,00 -0,37 29,11 1,93 479,49 0,86 367,80 -2,24OUT 924,98 4,72 306,14 4,48 30,28 4,02 508,00 5,94 389,77 5,43NOV 912,42 -1,36 296,76 -3,06 30,96 2,25 515,97 1,57 373,62 -4,14DEZ 911,58 -0,09 298,24 0,50 32,67 5,52 538,43 4,35 383,24 2,57JAN/20 922,16 1,16 299,64 0,47 33,15 1,47 565,05 4,94 385,74 0,65FEV 866,06 -6,08 291,26 -2,80 30,27 -8,69 549,87 -2,69 377,78 -2,06MAR 872,54 0,75 312,17 7,18 27,00 -10,80 533,21 -3,03 358,86 -5,01

Commodities AgrícolasAgricultural Commodities

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36 Revista Suma Economica - Abril 2020

Atualização de AtivosAssets Update

Índice Geral de Preços - FGV - (Base: Março de 2020 = 1,00)Ano Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

1950 - 1,688086 1,688086 1,720781 1,738163 1,720953 1,703914 1,670504 1,625004 1,582282 1,582282 1,5421861951 1,514917 1,465104 1,453476 1,418025 1,390221 1,390221 1,390221 1,431741 1,417566 1,40353 1,389634 1,3758751952 1,350221 1,302045 1,290431 1,290431 1,290431 1,278921 1,267514 1,245102 1,245102 1,245102 1,245102 1,204161953 1,194603 1,185122 1,175717 1,148161 1,148161 1,15742 1,130293 1,112493 1,071766 1,055927 1,026168 1,0190351954 0,991279 0,965218 0,939843 0,927781 0,887829 0,877302 0,866899 0,851571 0,846492 0,822635 0,822635 0,804141955 0,790698 0,778246 0,778246 0,769779 0,757656 0,757656 0,757656 0,750155 0,734725 0,720319 0,709674 0,7061431956 0,706143 0,692297 0,672786 0,663497 0,663497 0,642924 0,623592 0,61559 0,602928 0,583667 0,574476 0,5676641957 0,565402 0,542092 0,542092 0,544269 0,546455 0,546455 0,546455 0,546455 0,542118 0,544295 0,542127 0,5383581958 0,530402 0,522564 0,520482 0,513296 0,506209 0,497747 0,496258 0,487963 0,478395 0,464461 0,448755 0,3926111959 0,389109 0,373784 0,349005 0,343509 0,336443 0,332126 0,328837 0,321759 0,307609 0,29923 0,292503 0,2826111960 0,278985 0,274862 0,268158 0,263935 0,259778 0,25926 0,257713 0,252908 0,245304 0,236096 0,224853 0,2180921961 0,213607 0,20983 0,208786 0,204492 0,194754 0,191876 0,18904 0,186063 0,177034 0,169736 0,156872 0,1495451962 0,144348 0,136953 0,134663 0,132543 0,131883 0,126811 0,122168 0,117809 0,113716 0,111815 0,109088 0,1015711963 0,095642 0,087987 0,083006 0,077649 0,076728 0,073284 0,070195 0,067301 0,064962 0,061634 0,058091 0,0556421964 0,052542 0,04725 0,044242 0,041194 0,039457 0,03842 0,036801 0,034685 0,03361 0,032379 0,031014 0,0289581965 0,027397 0,026092 0,025332 0,023898 0,023384 0,023016 0,022743 0,022123 0,021861 0,021328 0,020992 0,0207021966 0,020356 0,018971 0,018472 0,017987 0,017196 0,016776 0,016496 0,015953 0,015656 0,0152 0,014931 0,0147981967 0,014666 0,014035 13,786349 13,450096 13,173454 12,915151 12,787278 12,54885 12,424604 12,192938 12,08418 11,8705111968 11,76463 11,35582 11,165998 10,893657 10,627958 10,543609 10,216675 10,135591 9,985803 9,83823 9,55168 9,4852831969 9,419347 9,289297 9,098234 9,034989 8,972184 8,848308 8,674811 8,454982 8,297333 8,142623 7,944022 7,8498241970 7,849824 7,733817 7,627038 7,484827 7,462439 7,344921 7,186811 7,066677 6,907798 6,772351 6,672267 6,6193121971 6,566778 6,463364 6,367847 6,23077 6,138689 6,024229 5,888787 5,801761 5,75001 5,670622 5,603381 5,5479021972 5,503871 5,411869 5,305754 5,222199 5,16538 5,119306 5,063607 4,993695 4,924748 4,871166 4,822936 4,7846591973 4,751399 4,671976 4,616577 4,552837 4,489977 4,441125 4,401511 4,357932 4,314784 4,272063 4,208929 4,1590211974 4,11377 3,997833 3,892729 3,725099 3,544338 3,424481 3,357335 3,317524 3,27495 3,220207 3,172617 3,1226551975 3,055435 2,989663 2,922446 2,876424 2,825563 2,767447 2,707874 2,652178 2,57994 2,521935 2,465235 2,414531976 2,362554 2,291517 2,199152 2,120687 2,045021 1,975866 1,92392 1,853487 1,780487 1,721941 1,681583 1,6502291977 1,613127 1,555571 1,507336 1,44658 1,389606 1,341319 1,315018 1,287971 1,271442 1,250189 1,216137 1,1853191978 1,159803 1,130412 1,093242 1,059343 1,02451 0,992742 0,958245 0,932145 0,907639 0,885501 0,860546 0,8379221979 0,825539 0,796852 0,76842 0,726295 0,699706 0,683975 0,660845 0,632994 0,598293 0,555518 0,528059 0,5000561980 0,466035 0,438828 0,42114 0,395066 0,373761 0,351279 0,331708 0,305722 0,285989 0,271594 0,252411 0,2348011981 0,22172 0,207992 0,191698 0,17849 0,169184 0,159307 0,152447 0,14505 0,135942 0,129345 0,123894 0,1176581982 0,113351 0,106633 0,09975 0,09305 0,088283 0,083207 0,077044 0,072614 0,068634 0,066185 0,063153 0,0601461983 0,056688 0,052007 0,048833 0,044354 0,040617 0,038066 0,033897 0,029918 0,027173 0,02409 0,021262 0,0196141984 0,018229 0,016602 0,014784 0,01344 0,012341 0,011333 0,010378 0,009409 0,008507 0,007699 0,006837 0,0062211985 0,00563 0,005 0,004537 0,004026 0,003756 0,00351 0,003231 0,002967 0,002603 0,002386 0,002189 0,0019031986 0,001681 0,001427 1,241011 1,253546 1,260859 1,256837 1,250211 1,242384 1,226077 1,212857 1,19623 1,1675091987 1,085449 0,968805 0,84901 0,738269 0,614814 0,481905 0,382829 0,350159 0,33508 0,310202 0,279084 0,2438061988 0,210377 0,176579 0,150089 0,127022 0,105561 0,088328 0,073101 0,060146 0,048939 0,038914 0,030502 0,0238351989 18,492738 13,541841 12,112559 11,620991 11,04972 9,799326 7,730004 5,606327 4,107801 2,956955 2,116646 1,4671421990 0,982089 0,571314 0,332787 0,183537 0,164855 0,151139 0,138639 0,122714 0,108663 0,097268 0,085204 0,0725441991 0,062293 0,05194 0,042887 0,039989 0,036775 0,034523 0,031424 0,027851 0,024116 0,020755 0,016492 0,0131141992 0,010737 0,008465 0,006783 0,00562 0,004741 0,003872 0,003189 0,00262 0,002087 0,001639 0,001312 0,0010561993 0,000854 0,000663 0,000524 0,00041 0,00032 0,000242 0,000185 0,140146 0,104954 0,076615 0,056693 0,0413941994 0,030387 0,021371 0,015007 0,010362 0,007273 0,00516 9,681114 7,762901 7,512 7,397341 7,2134 7,0395231995 6,999626 6,905708 6,827195 6,70582 6,555054 6,528938 6,362247 6,222855 6,143603 6,210678 6,196426 6,1150951996 6,098629 5,991383 5,946192 5,933139 5,891896 5,794548 5,724706 5,66298 5,66298 5,655627 5,643212 5,6274551997 5,578366 5,491599 5,46863 5,405922 5,374214 5,358139 5,320893 5,316109 5,318236 5,287042 5,269127 5,2257541998 5,189943 5,14467 5,143641 5,131838 5,138518 5,126727 5,112412 5,131913 5,140652 5,14168 5,143223 5,1524981999 5,102494 5,044482 4,830029 4,736251 4,73483 4,750984 4,703013 4,629406 4,563239 4,497131 4,413712 4,30482000 4,252494 4,209557 4,201574 4,194025 4,18858 4,160703 4,122365 4,031258 3,959201 3,93207 3,917575 3,9023562001 3,872921 3,854037 3,840977 3,810493 3,767916 3,75141 3,697427 3,638484 3,606029 3,592378 3,541033 3,5143252002 3,50801 3,501358 3,495066 3,491226 3,466957 3,428897 3,370254 3,302552 3,226409 3,143422 3,016431 2,8499912003 2,775064 2,716124 2,673614 2,629957 2,619218 2,636885 2,655473 2,660795 2,6444 2,616922 2,605458 2,5930122004 2,577546 2,55709 2,529768 2,506458 2,477961 2,442304 2,411199 2,384021 2,353195 2,341953 2,329606 2,3106592005 2,298706 2,291145 2,282017 2,259646 2,248181 2,253815 2,264003 2,273096 2,291196 2,294178 2,279816 2,2723172006 2,270727 2,254495 2,255849 2,266046 2,265593 2,257016 2,241995 2,23819 2,229051 2,223714 2,205846 2,1933442007 2,187656 2,17829 2,173291 2,16852 2,165489 2,162029 2,156423 2,148473 2,119019 2,094513 2,078921 2,0573192008 2,027515 2,007639 2,000039 1,986136 1,964138 1,927894 1,892132 1,871175 1,878313 1,871575 1,851395 1,85012009 1,858276 1,85809 1,860509 1,87627 1,875519 1,87215 1,87816 1,890257 1,888558 1,883848 1,884602 1,8832842010 1,885357 1,866506 1,84638 1,834821 1,821705 1,793546 1,787468 1,783545 1,764139 1,744945 1,727155 1,700292011 1,693685 1,677248 1,6613 1,651227 1,643012 1,642848 1,644986 1,645809 1,635831 1,623653 1,617184 1,610262012 1,612841 1,608017 1,609143 1,600182 1,584025 1,569741 1,558984 1,535642 1,516084 1,502859 1,507532 1,5037732013 1,493913 1,488406 1,485435 1,480845 1,481734 1,477007 1,465867 1,463817 1,457115 1,437564 1,428564 1,4245752014 1,414813 1,409176 1,397299 1,376921 1,370752 1,376948 1,385678 1,393342 1,392506 1,392228 1,384062 1,3684612015 1,363281 1,354208 1,347068 1,330963 1,31883 1,313576 1,304704 1,29718 1,292012 1,273923 1,251889 1,2371672016 1,231747 1,213186 1,203677 1,198523 1,194224 1,18088 1,16194 1,166489 1,161495 1,161147 1,159639 1,159062017 1,149519 1,144597 1,14391 1,148274 1,162691 1,168651 1,179979 1,18353 1,180696 1,173421 1,172249 1,1629452018 1,154403 1,147746 1,146027 1,139645 1,129144 1,110924 1,094722 1,089927 1,082565 1,063528 1,06077 1,0730022019 1,077853 1,077099 1,063801 1,052539 1,043151 1,038995 1,032490 1,032593 1,037887 1,032723 1,027074 1,0184172020 1,001000 1,000100 1,000000

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FOCO EM RESULTADOSuma visão 360º

www.suma.com.br

Durante muito tempo, para as empresas, resultado foi sinônimo de existência.

Hoje sabemos que o lucro de nada vale se sua empresa não gera também uma memória positiva na mente do consumidor.

Você vai aprender que resultado é sustentabilidade. É preciso que tanto as empresas quanto os profissionais desenvolvam seu potencial para melhorar continuamente.

Lembre-se: o que você é hoje não garante o que será amanhã.

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38 Revista Suma Economica - Abril 2020

Estatística Statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS

Período BaseMonetária

MI Depósitos dePoupança

Títulos Privados (1)

M2 Cotas de fundos de

renda fixa (2)

Operações compromissadas

com títulos federais (3)

Títulos federais (Selic)

M3 Títulos estaduais e municipais

M4

JAN/18 272396 326185 725959 1395526 2447670 3264484 101654 5813808 835192 0 6649000 FEV 264517 326540 727832 1401420 2455791 3289543 111481 5856815 830860 0 6687675 MAR 275056 330605 733847 1428291 2492743 3322539 102171 5917453 801749 0 6719202 ABR 263343 333044 738794 1432480 2504318 3340451 112199 5956968 827438 0 6784407 MAI 269553 331560 744014 1454185 2529760 3331787 103266 5964814 849474 0 6814288 JUN 269828 334401 751487 1470187 2556074 3338465 113075 6007614 945884 0 6953499 JUL 275339 355557 759125 1475003 2589686 3045282 115521 5856776 521294 0 6378069 AGO 277677 361093 767973 1585818 2714884 3089483 136157 6048314 530873 0 6579186 SET 279407 368864 777163 1597339 2743366 3111211 130412 6085368 529669 0 6615038 OUT 286975 360111 779691 1619533 2759335 3154185 130934 6134593 491572 0 6626165 NOV 279259 373916 783385 1608341 2765641 3179192 124585 6152551 449165 0 6601716 DEZ 302049 407254 800882 1622094 2830230 3211419 123624 6243572 476340 0 6719912 JAN/19 279106 369395 796487 1625870 2793137 3261476 151829 6284751 463082 0 6747833 FEV 290148 372358 791316 1620396 2784070 3268948 149981 6284751 472560 0 6739016 MAR 286742 371585 796194 1649598 2817377 3240290 138875 6264342 487779 0 6752121 ABR 279605 368718 796503 1660825 2826046 3286973 148493 6332219 476733 0 6798952 MAI 277876 366170 797870 1676387 2840427 3342186 153540 6400229 432810 0 6833039 JUN 276040 372616 804345 1701430 2787391 3380007 144938 6462156 398273 0 6860429 JUL 271345 367492 805692 1709001 2882185 3436029 150705 6521269 401480 0 6922750 AGO 282617 370211 810066 1715665 2895941 3458085 142251 6547968 431704 0 6979672 SET 281137 382564 821339 1743979 2947883 3511197 138492 6650580 445191 0 7095772 OUT 292347 377167 824204 1758441 2959813 3538322 127833 6675767 447324 0 7123091 NOV 296783 400303 829237 1769837 2999376 3512750 128637 6695727 474222 0 7169949 DEZ 316587 441264 845052 1806082 3092397 3512341 135546 6805104 438735 0 7243839 JAN 317959 398450 839332 1786211 3023993 3540670 126105 6748882 433555 0 7182437 FEV 303197 401392 838007 1797285 3036685 3567187 55340 6786077 426084 0 7212160FONTE: Banco Central do Brasil

(1)Incluidepósitoaprazo,letrasdecâmbio,letrashipotecáriaseletrasimobiliárias.(2) Excluilastroemtítulosemitidosprimariamenteporinstituiçãofinanceira.(3) Asaplicaçõesdosetornão-financeiroemoperaçõescompromissadasestãoincluídasnoM3apartirdeagostode1999,quandoeliminou-seoprazomínimode30dias,exigidoemtaisoperaçõesdesdeoutubrode1991.

· M1 = MOEDA EM PODER DO PÚBLICO + DEPÓSITOS ÀVISTANOSBANCOSCOMERCIAIS. · M2 = M1 + DEPÓSITOS A PRAZO · M3 = M2 + DEPÓSITOS DE POUPANÇA· M4 = M3 + TÍTULOS PRIVADOS

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL

Nominal Real

Bolsa (SP)CDB (Pré 30 dias) (1)Poupança (2)Overnight (3)Ouro (Spot-BM&f)US$ ComercialUS$ ParaleloTR (4)IGP-M (FGV)

Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Set. Out. Nov. Dez. Jan.No Ano

No Ano

FONTE: Bovespa, Bacen, BM&f, Anbima e FGV.(1)Taxalíquidarealizadanoprimeirodiaútildomês.(2)Rendimentoparacadernetascomaniversárionodia1ºdomêssubsequente.(3)Taxaefetiva.tbv(4)Taxanoperíodoentreodia1odomêsaoprimeirodiadomêsseguinte.(*) Em relação ao IGP-M (FGV).

3,570,410,340,46-3,860,330,460,00-0,01

2,360,430,320,48-0,45-3,50-4,360,000,68

0,950,380,290,382,175,735,030,000,30

6,850,390,290,37-2,34-5,42-4,790,002,09

-1,630,360,260,387,086,864,310,000,48

-8,430,370,260,295,534,578,500,00-0,04

-29,900,360,220,3415,2415,9610,380,001,24

-36,861,090,741,01

30,2229,5823,190,001,69

3,580,420,350,47-3,850,340,470,01-

1,68-0,25-0,36-0,20-1,13-4,18-5,04-0,68-

0,650,08-0,010,081,875,434,73-0,30-

4,76-1,70-1,80-1,72-4,43-7,51-6,88-2,09-

-2,11-0,12-0,22-0,106,606,383,83-0,48-

-38,55-0,60-0,95-0,6828,5327,8921,50-1,69-

Fev. Mar.

-8,390,410,300,335,574,618,540,04-

-31,14-0,88-1,02-0,9014,0014,729,14-1,24-

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39Revista Suma Economica - Abril 2020

Estatística Statistics

TAXAS DE CÂMBIOS DIVERSAS - (MAR/2020)

Data Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

2 4,4946 5,0038 0,04166 5,7306 4,6848 3 4,4883 5,0184 0,04174 5,7536 4,6973 4 4,5258 5,0417 0,04219 5,803 4,7371 5 4,6207 5,1701 0,04333 5,9741 4,8618 6 4,6459 5,2559 0,0441 6,0541 4,9556 9 4,7379 5,4126 0,04622 6,209 5,0978 10 4,6693 5,2964 0,04503 6,0397 5,0073 11 4,6738 5,273 0,0446 6,0241 4,9833 12 4,8833 5,4126 0,04621 6,1246 5,1204 13 4,7362 5,2439 0,04421 5,8776 4,9661 16 4,9471 5,5106 0,04682 6,0745 5,2262 17 5,0496 5,5414 0,04702 6,0676 5,2355 18 5,1107 5,5374 0,04713 6,0122 5,2541 19 5,1444 5,5045 0,04674 5,9999 5,2254 20 5,0248 5,3715 0,04514 5,9006 5,0936 23 5,0805 5,4676 0,04563 5,84 5,1705 24 5,0713 5,4755 0,04551 5,9755 5,1669 25 5,0706 5,4945 0,0455 5,963 5,1847 26 5,001 5,5141 0,04569 6,0692 5,1851 27 5,1109 5,6532 0,04726 6,3181 5,3484 30 5,1594 5,6851 0,04775 6,394 5,371 31 5,1987 5,7264 0,04835 6,4734 5,3996

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL)

PERÍODO Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

FEV 3,2415 4,002361 0,030044 4,531238 3,466933 MAR 3,279214 4,044309 0,030925 4,582190 3,460095 ABR 3,407495 4,180952 0,031652 4,797476 3,51783 MAI 3,6360571 4,2949 0,0331414 4,8955095 3,6459333 JUN 3,7731714 4,4073190 0,0342842 5,0165047 3,8118238 JUL 3,8287636 4,4733272 0,0343495 5,0408954 3,8494954 AGO 3,9297565 4,5385043 0,0354086 5,0611173 3,9792826 SET 4,1165473 4,8041578 0,0367305 5,3776631 4,2517684 OUT 3,7584090 4,3168363 0,0333263 4,8894409 3,7816 NOV 3,786665 4,305155 0,0334215 4,88705 3,784265 DEZ 3,885055 4,42348 0,0346365 4,92383 3,91889 JAN/19 3,7416818 4,2727454 0,0345090 4,8240818 3,7812090 FEV 3,723625 4,22682 0,0337285 4,848095 3,719045 MAR 3,8464842 4,344894 0,0346357 5,065752 3,8461 MAI 4,0015181 4,4760863 0,0364163 5,136004 3,961331 JUN 3,8588263 4,3593 0,03570105 4,8909315 3,9050631 JUL 3,7793391 4,238847 0,0349113 4,7117956 3,825913 AGO 4,0199818 4,473818 0,0378622 4,888954 4,107872 SET 4,1215 4,537961 0,0383519 5,091885 4,161242 OUT 4,0869869 4,5192434 0,0377960 5,1714739 4,1154173 NOV 4,155345 4,591865 0,038158 5,35399 4,184255 DEZ 4,10959044,56747140,03766765,38559044,1822142 JAN 4,1494636 4,6050318 0,037975 5,4243363 4,2802863

FEV 4,33798824,73565880,0394852 5,6201647 4,4443705 MAR 4,8838545 5,3913727 0,0453559 6,0308363 5,0896590

Taxas de câmbio

Libor e Prime

3,30

4,50

3,60

2,20

4,80

5,10

4,00

2,402,50

5,80

5,50

1,80

2,60

3,80

4,70

2,001,90

2,10

4,30

4,90

3,80

2,30

5,30

5,30

4,20

6,30

J J

J J

J J

M A AM

M A AM

M MA A S O N D J F M

Dólar

Libor

Libra Esterlina

Prime Rate

Média Mensal

Em % ao ano

Média Mensal

Empréstimos de seis meses, em % ao ano

S O N D J F M

S O N D J F M

3,25

4,88

20

20

6,03

J JM MA A S O N D J F M

20

20

4,40

4,60

4,80

4,90

1,701,601,501,401,301,201,10

1,09

4,50

4,30

4,10

3,90

3,70

3,50

3,30

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40 Revista Suma Economica - Abril 2020

Estatística Statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL)JAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

R$/US$ MÉDIA MENSALJAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,100 1,107 1,1141998 1,120 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,2061999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,800 1,881 1,898 1,970 1,930 1,8432000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,880 1,948 1,9632001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,740 2,543 2,3632002 2,378 2,420 2,347 2,320 2,480 2,714 2,935 3,110 3,342 3,806 3,576 3,6262003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,880 3,002 2,923 2,861 2,914 2,9252004 2,852 2,930 2,905 2,906 3,100 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,7182005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,2852006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,1502007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,770 1,7862008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,660 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,3942009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,820 1,738 1,726 1,7502010 1,780 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,770 1,759 1,719 1,683 1,713 1,6932011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,750 1,772 1,790 1,8372012 1,790 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,0782013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,3452014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,6392015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,8712016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 3,275 3,210 3,256 3,186 3,342 3,3522017 3,197 3,104 3,128 3,136 3,209 3,295 3,206 3,151 3,135 3,191 3,259 3,2922018 3,211 3,241 3,279 3,407 3,737 3,773 3,829 3,930 4,116 3,758 3,787 3,8852019 3,742 3,724 3,846 3,896 4,001 3,859 3,779 4,020 4,121 4,087 4,155 4,1092020 4,149 4,338 4,884- Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$).- Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros.- Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$).- Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros.- Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros.- Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,110 1,1161998 1,124 1,130 1,137 1,144 1,150 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,2091999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,7892000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,800 1,775 1,823 1,844 1,909 1,960 1,9552001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,360 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,3202002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,5332003 3,526 3,563 3,353 2,890 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,8892004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,6542005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,350 2,390 2,364 2,222 2,254 2,207 2,3412006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,300 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,1382007 2,125 2,118 2,050 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,7712008 1,760 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,3372009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,750 1,7412010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,6662011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,580 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,8762012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,0432013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,3432014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,6562015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,9052016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210 3,239 3,240 3,246 3,181 3,397 3,2592017 3,127 3,099 3,168 3,198 3,244 3,308 3,131 3,147 3,168 3,277 3,262 3,3082018 3,162 3,245 3,324 3,481 3,737 3,856 3,755 4,135 4,004 3,718 3,863 3,8752019 3,652 3,738 3,897 3,945 3,941 3,832 3,765 4,138 4,164 4,0044,2244,0312020 4,269 4,499 5,199

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41Revista Suma Economica - Abril 2020 41Revista Suma Economica - Março 2020

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42 Revista Suma Economica - Abril 2020

Estatística Statistics

RESUMO ECONÔMICO

PIB (em %)

INFLAÇÃO ANUAL (em %)IGP-M (FGV)IPCA (IBGE)

BALANÇA COMERCIAL (em US$ milhões)ExportaçõesImportaçõesSaldo Comercial

PRODUÇÃO INDUSTRIALvariação anual (em %)

VENDAS DO VAREJOvariação anual (em %)

TAXA DE DESEMPREGOmédia anual (em %)-(*)em2016e2017fechamentoPNADcontinua

DÓLAR FINALúltimacotaçãodoano-PTAX(emR$)

DÓLARmédiaanual-PTAX(emR$)

MEIOS DE PAGAMENTO AMPLIADOS - M4 (em R$ bilhões)

IBOVESPAFechamento anual (pontuação)

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (em R$ milhões)

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS (em US$ milhões)

MERCADO DE COMMODITIES - Bolsa de Chicago - Média anualTrigo(US$cents/bushel)Milho (US$ cents/bushel)Soja (US$ cents/bushel)FarelodeSoja(US$/ton.curta)Oleo de Soja (US$ cents/libra)

MERCADO DE COMMODITIESBolsa de Nova York - Média AnualAçúcar (US$ cents/LBS-peso)Cacau(US$cents/ton.curta)Café (US$ cents/LBS-peso)Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso)Algodão(US$cents/LBS-peso)

1,9 3,0 0,5 -3,5 -3,3 1,3 1,3 1,1 7,82 5,51 3,69 10,54 7,19 -0,53 7,55 7,32 5,84 5,91 6,41 10,67 6,29 2,95 3,75 4,31 242.578 242.034 225.101 191.134 185.244 217.746 239.523 224.018 223.183 239.748 229.145 171.449 137.552 150.745 181.225 177.344 19.395 2.286 -4.044 19.685 47.692 67.001 58.298 46.674 -2,3 2,1 -3,0 -8,3 -6,6 2,5 1,1 -1,1

8,4 4,3 2,2 -4,3 -6,2 2,0 2,3 1,8 5,5 5,4 4,8 6,9 12,0 11,8 11,6 11,0

2,043 2,343 2,656 3,905 3,259 3,308 3,875 4,031

1,955 2,158 2,354 3,331 3,490 3,192 3,654 3,945

4.103 4.459 4.993 5.559 6.154 6.642 6.719 7.243

60.952,08 51.507,16 50.007,41 43.349,96 60.227,00 76.402 87.887 11.564,50

88.263 76.994 1.063 -60.727 -154.255 -124.401 -120.258 -95.065

86.607 69.181 96.895 75.075 78.929 70.332 88.314 78.559

752,81 686,00 588,78 508,39 437,35 439,47 496,45 496,09 691,33 571,94 416,60 379,12 357,94 361,25 373,33 388,13 1461,56 1390,88 1234,01 947,83 986,12 976,56 934,53 895,60 427,98 426,08 414,77 319,72 317,79 316,35 339,20 305,40 52,34 45,93 36,89 30,71 32,76 33,40 29,91 29,43

21,58 17,40 16,26 13,08 18,24 15,77 12,21 12,35 2.342,56 2.401,46 3.003,56 3.087,45 2.847,39 2.002,89 2.307,4 2.393,98 175,55 126,32 177,89 133,40 135,44 132,53 113,44 101,74 139,11 134,28 148,08 127,74 167,20 152,63 150,57 107,16 79,99 83,48 76,29 63,08 65,39 73,33 82,52 67,69

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

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PESSOAS QUESE ENCONTRAM, TROCAM IDEIAS E ENTRAM EM AÇÃO

Consolidação da paz e prevenção

de conflitos

Saúde materno-

infantil

Desenvolvimento econômico e comunitário

Água, saneamentoe higiene

Erradicaçãomundialda pólio

Prevenção e tratamento de doenças

Educação básica e

alfabetização

/revistarotarybr/revistarotarybrasil

DO ROTARY

GRANDESHISTÓRIAS

QUE CULTIVA ASA REVISTA

DESDE 1924