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EXMO. SR. JUIZ DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL – UNIDADE FATEPI - COMARCA DE TERESINA-PI. Francisco soares cunha, brasileiro, casado, magarefe, cart habilitação N-03259977742, titular da identidade ! n" e do #F n" residente na 'ua (ara)so, n" 592, *airro abral, +eresina-#!, e( ad ogado infra-assinado, conforme (rocuração inclusa, com escrit r *airro , +eresina-#!, .# , onde receber/ as intimaç es, em (era (ro(or a (resente 6 8. !N8.N! 6 # ' '.# ' 6 8. 8 N : ; +.'! !: . <=' : .:: N+.: em face de (elos fatos e fundamentos e (ostos a seguir& DOS FATOS No dia 02 de no embro de 20>4, o 'e?uerente, condu@ia seu e A.1.++, no >993, de cor erde, #laca <1 -2$>$, (ela enida 8om ?uando na entrada do (osto !B= +.;!, foi abalroado na traseira (e

AÇÃO DANOS MORAIS CUMULADA COM LUCROS CESSANTES

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PROCESSO CIVIL

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EXMO. SR. JUIZ DO JUIZADO ESPECIAL CVEL UNIDADE FATEPI - COMARCA DE TERESINA-PI.

Francisco soares cunha, brasileiro, casado, magarefe, carteira nacional de habilitao N-03259977742, titular da identidade CI n e do CPF n 286.564.403-06, residente na Rua paraso, n 592, Bairro Cabral, Teresina-PI, Cep 64000-000, por seu advogado infra-assinado, conforme procurao inclusa, com escritrio na Rua , , Bairro , Teresina-PI, CEP , onde receber as intimaes, vem perante Vossa Excelncia propor a presente AO DE INDENIZAO PARA REPARAO DE DANOS MATERIAIS E LUCROS CESSANTES em face de pelos fatos e fundamentos expostos a seguir.

DOS FATOS

No dia 02 de novembro de 2014, o Requerente, conduzia seu veculo CHEVETT, Ano 1993, de cor verde, Placa LVO-2818, pela Avenida Dom Severino, quando na entrada do posto IGUATEMI, foi abalroado na traseira pelo veculo BRAVA, de cor vermelha, de placa LVU-3280, que trafegava na mesma Avenida, sendo que o veculo do notificante foi arremessado, batendo em um poste e em decorrncia da batida o veculo do requerente foi declarado como perda total. No Boletim de Ocorrncia n-100112.005683/2014-82 juntado doc.02, consta a informao de que o condutor do veculo BRAVA que apresentava sinais claros de embriaguez evadiu- se do local sem aguardar a percia e sem prestar qualquer assistncia ao requerente que ficou lanado a prpria sorte no local do acidente, sendo socorrido por populares que passavam pelo local.

Conforme se verifica no prprio documento, o veculo do Requerente teve perda total como consta as fotos em anexo (docs. 3 a 5), vale ainda ressaltar que o requerente foi submetido ao teste do bafmetro onde ficou constatada a inexistncia de qualquer teor de lcool como mostra o doc 6 em anexo.

DO DIREITO

Partindo da premissa de que o dano o prejuzo resultante da leso a um bem ou direito. a perda ou reduo do patrimnio material ou moral do lesado em decorrncia da conduta do agente, gerando para o lesado o direito de ser ressarcido para que haja o retorno de sua situao ao estado em que se encontrava antes do dano ou para que seja compensado caso no exista possibilidade de reparao. A Responsabilidade Civil indenizatria fica clara e tem seu fundamento no fato de que ningum pode lesar interesse ou direito de outrem. Descreve o artigo 927 do Cdigo Civil brasileiro que aquele que, por ato ilcito (artigos 186 ) in verbis:Art. 186. Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilcito. Fica claro a obrigao de indenizar excelncia e que o demandado agiu de forma imprudente e irresponsvel, pois alm de ocasionar o acidente fugiu do local sem prestar qualquer assistncia ao requerido. A jurisprudncia j de longa data reconhece a obrigao de indenizar tanto os danos materiais imediatos e bem como os lucros cessantes como afirmam os julgados descritos.TJ-RS - Recurso Cvel 71003859089 RS (TJ-RS)Data de publicao: 25/07/2013Ementa: REPARAO DE DANOS. ACIDENTE DE TRNSITO. COLISO TRASEIRA. CULPA PRESUMIDA E NO ELIDIDA. NUS DA PROVA DAQUELE QUE COLIDE ATRS. DEVER DE REPARAR OS DANOS MATERIAIS. 1 - Incontroverso o acidente de trnsito ocorrido entre as partes. 2 - Ocorrendo coliso na traseira do automvel, presume-se culpado aquele que colidiu na traseira e, cabe a ele demonstrar que a culpa foi exclusiva do condutor do carro da frente. 3 - No h nos autos prova a fim de elidir a presuno da culpa. 4 - Danos materiais comprovados. 5 - Deciso recorrida mantida por seus prprios fundamentos. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cvel N 71003859089, Segunda Turma Recursal Cvel, Turmas Recursais, Relator: Jos Antnio Coitinho, Julgado em 19/07/2013).TJ-RS - Apelao Cvel AC 70051605293 RS (TJ-RS)Data de publicao: 29/09/2014Ementa: APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRNSITO. DANOS MATERIAIS. COLISO TRASEIRA. CULPA PRESUMIDA. PROVA. JUROS DE MORA. RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL. SEGURO. DENUNCIAO DA LIDE. 1. Dinmica do acidente: a prova dos autos indica que a culpa pelo sinistro foi do condutor do automvel segurado, que, vendo outro automvel, sua frente, em velocidade reduzida, prximo margem direta da via pblica, optou por reduzir em marcha, ainda que alegadamente em velocidade reduzida, ao invs de parar, colidindo na traseira deste. Presuno de culpa do condutor que colide por trs. Ausncia de prova relativa manobra (parada ou marcha r) do condutor frente. 2. Despesas com conserto do veculo: o valor a ttulo de conserto do automvel que sofreu a coliso por trs compatvel com a extenso dos danos e est embasado em documento emitido pela oficina da concessionria Volkswagen local. 3. Despesas com locao de veculo: no se presta como prova o documento produzido unilateralmente, sem que a sua firmatria tivesse sido, pelo menos, ouvida em juzo. Alis, carece de relevncia probatria o documento, por ter sido firmado pela ento companheira requerente da indenizao, no se afigurando razovel que esta, inicialmente, oferecesse o veculo ao autor, por estar disponvel em casa, sem que o estivesse usando, e, depois, cobrasse R$ 1.800,00, a ttulo de locao, pelo perodo de pouco mais de um ms, em 2002. Fragilidade da prova que se evidencia no depoimento pessoal do requerente, que no soube declinar, nem mesmo, o modo de pagamento (se com cheque ou dinheiro). 4. Juros de mora: os juros de mora incidem desde a data do evento danoso, diante da ausncia de relao contratual entre a vtima do acidente de trnsito, de um lado, e, de outro, o condutor do automvel que bateu por trs e a seguradora por ele contratada. 5. Denunciao da lide: a seguradora efetivamente aceitou a denunciao proposta, no configurando lide resistida a ressalva quanto aos limites de sua responsabilidade. Inexistindo pretenso resistida, afasta-se a condenao ao pagamento de encargos sucumbenciais, no mbito da lide secundria. Apelo parcialmente provido. (Apelao Cvel N 70051605293, Dcima Segunda Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em 25/09/2014)...TJ-RS - Recurso Cvel 71004232435 RS (TJ-RS)Data de publicao: 01/02/2013Ementa: REPARAO DE DANOS. ACIDENTE DE TRNSITO. COLISO TRASEIRA. CULPA PRESUMIDA E NO ELIDIDA. NUS DA PROVA DAQUELE QUE COLIDE ATRS. REVELIA. DEVER DE REPARAR OS DANOS MATERIAIS. I - Incontroverso o acidente de trnsito envolvendo os veculos das partes. II - Tratando-se de coliso traseira, presume-se a culpa daquele que colide atrs, por no observar as regras de trnsito, especialmente, quanto distncia regulamentar. III - Danos materiais devidamente comprovados, consistentes em oramentos trazidos com o recurso, mormente diante da revelia da parte r, e da ausncia de contrarrazes. RECURSO PROVIDO. (Recurso Cvel N 71004232435, Segunda Turma Recursal Cvel, Turmas Recursais, Relator: Fernanda Carravetta Vilande, Julgado em 30/01/2013TJ-SP - Apelao APL 00211680920088260348 SP 0021168-09.2008.8.26.0348 (TJ-SP)Data de publicao: 26/05/2014Ementa: ACIDENTE DE VECULO - AO DE RESSARCIMENTO DE DANOS MATERIAIS - CULPA DOS DEMANDADOS SUFICIENTEMENTE COMPROVADA - COLISO TRASEIRA EM RODOVIA - MENOR ORAMENTO J ACOLHIDO PELO D. JUZO - LUCROS CESSANTES DEVIDOS - CLCULO EM SEDE DE LIQUIDAO - CORREO - PARMETROS QUE NO SE AFIGURAM ABUSIVOS

Tm-se entendido majoritariamente, que a obrigao de reparar os danos latente, pois o acidente ocorreu por culpa exclusiva do requerido. Da mesma forma, os estragos causados no veculo do requerente impedem seu regular funcionamento, encontrando-se o Requerente em srias dificuldades para locomover-se pois dependia do mesmo para o labor dirio.

DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, requer:a) a citao do Ru, para apresentao de defesa;b) o plio da justia gratuita por no possuir o Requerente condies de arcar com as custas judiciais sem prejuzo de seu sustento;c) a procedncia do pedido condenando-se o Requerido ao pagamento integral dos danos causados ao requerente tanto o dano emergente e o lucro cessante pois o veiculo do requerente foi declarado como sendo perda total como descreve o B.O n-100112.005683/2014-82, bem como ao pagamento de dano moral em quantum a ser fixado por este juzo, tudo em valores devidamente corrigidos.d) a condenao do Requerido em custas e honorrios advocatcios na proporo de 20% (vinte por cento) do valor da causa.Pretende o Requerente provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, especialmente pelos documentos j acostados e pela oitiva de testemunhas.

D-se causa o valor de R$20.272,00 (vinte mil, duzentos e setenta e dois reais).Nestes TermosPede DeferimentoTeresina PI, 03 de novembro de 2014.

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