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8/10/2019 Acao Trabalhista 2014 2
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AO
Curso de Processo do Trabalho
Prof.Dr.Eduardo A.T.Lebre
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Autonomia do Processo do TrabalhoDificuldade doutrinria de enfrentar estetema.Posies conflitantes sobre a autonomia.No h correspondncia terica com ateoria da ao do processo civil.H regra de aplicao subsidiria doprocesso comum, art. 769 da CLT, o quesugere uma dependncia em relao ao
CPC, expressada em julgados queaplicam normas do CPC no processo dotrabalho. (Vide aula especial sobre otema)
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Autonomia do Processo do TrabalhoH ligao entre a efetividade dos direitos sociaisdos trabalhadores e o devido processo legalceletista (sincretismo com direito material);dependncia do direito material do trabalho emquestes processuais, o que pode ser verificadoatravs das decises judiciais.
x s em pr nc p os processua s que s o er va osde um princpio geral trabalhista:proteo do trabalhador hipossuficeinte, o que
representa a inteno poltica do Estado tutelar os
direitos sociais.Afirmar com certeza sobre a existncia deautonomia do Direito Processual do Trabalho no to razovel como pode parecer.
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Autonomia do Processo do Trabalho1) Existncia de um
campo temticoespecfico?2) Elaborao de teorias
1) Sim. O Direito do Trabalho
tem por objeto principal oestudo da relao deemprego2 Sim. Como a inverso da
3) Uma finalidadeespecfica?
hierarquia das fontes dedireito e a autonomia coletivaprivada, dentre outras3) Sim. Proteo dos direitossociais
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DenominaoDELGADO, Maurcio Godinho.Curso de Direitodo Trabalho.Direito do Trabalhono tocante s pessoas e matrias
envo v as aspec os su e vos e o e vosa relao empregatcia de trabalho e outrasrelaes normativamente especificadas,englobando, tambm, os institutos, regras eprincpios concernentes s relaes coletivasentre trabalhadores e tomadores de servios, emespecial atravs de suas associaes coletivas
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Princpio da Proteo
O princpio da proteo tratado muitas vezescomo somente pertencente ao Direito materialdo trabalho, na verdade, pela lgica jurdica que
objetivo principal proteger direitos sociais,impondo uma jurisdio federal especializada eo processo judicial correspondente com algunsprincpios derivados da proteo.
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Princpios aplicveis ao processo do trabalho
Constitucionaisprincpio da igualdade ou isonomia (art. 5, caput)princpio do contraditrio (art. 5, lV)princpio da ampla defesa (art. 5, lV)princpio da imparcialidade do juizprincpio da motivao das decises (art. 93, IX)
. ,princpio do juiz natural (art. 5, XXXVII e LIII)princpio do promotor natural (art. 5, XXXV e LIII, 127 e 129, I)princpio do duplo grau de jurisdioprincpio da inafastabilidade/indeclinabilidade da jurisdioprincpio da razoabilidade da durao do processo (art. 5, lXXVIII)princpio da cooperao ou colaboraoprincpio do ativismo judicialprincpio da proibio da prova ilcita (art. 5, lVI)
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Princpios aplicveis ao processo do trabalho
Infraconstitucionaisprincpio da inrcia da jurisdio, dispositivo ou da
demanda (art. 2 do CPC)princpio inquisitivo ou impulso oficial (art. 130 do CPC e765 da CLT)
.princpio da impugnao especificada (art. 302 do CPC)princpio da estabilidade da lide (artigos 41 e 294 doCPC)princpio da eventualidade (art. 300 do CPC)princpio da precluso (artigos 245 e 473 do CPC e 795da CLT)
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Princpios aplicveis ao processo do trabalho
Infraconstitucionaisprincpio da economia processual
princpio daperpetuatio jurisdictionis (art. 87 do CPC)princpio do nus da prova (art. 333 do CPC e 818 daCLT)
princpio da oralidadeprincpio da imediatidade ou da imediao (artigos 342,440 e 446, II, do CPC e art. 820 da CLT)
princpio da identidade fsica do juiz (art. 132 do CPC)princpio da concentraoprincpio da lealdade processual ou da probidade(artigos 16 a 18 do CPC)
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Princpios do processo do trabalhoprincpio da proteoprincpio da finalidade socialprincpio da busca da verdade realprincpio da conciliao (art. 764, 1, da CLT)princpio da indisponibilidadeprincpio da normatizao coletiva
princpio da irrecorribilidade imediata das decisesinterlocutrias (art. 893, 1, da CLT)princpio do jus postulandi (art. 791 da CLT)
princpio da extrapetioprincpio da despersonalizao do empregadorprincpio da simplificao procedimentalprincpio da limitao recursal
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Ao TrabalhistaAo o direito de reclamar do Estadoa prestao de um servio pblicochamado de tutela jurisdicional.a ao trabalhista individual
enom na a como rec ama o tra a staou dissdio individual trabalhista)ou
ao trabalhista coletiva(denominada de dissdio coletivo trabalhista)
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AO TRABALHISTADissdio IndividualA reclamao trabalhista distribuda, haver sorteio para uma Vara do Trabalho.A notificao o ato que chama a reclamada para audincia.O Juiz, antes mesmo de analisar a demanda, prope uma conciliao entre aspartes.
Frustrada a negociao, ser analisada a questo com instruo probatria e maisuma tentativa de conciliao, sem xito, ser prolatada a sentena.Comporta execuo provisria.Da sentena proferida pelo Juiz, cabe Recurso Ordinrio para o Tribunal Regionalo ra a o , que a ns nc a, que o u gar em uma e suas urmas.
No TRT, a deciso passa a ser conhecida por acrdo.Do acrdo regional, cabe Recurso de Revista para o TST. Trata-se de recursotcnico que depende de uma anlise prvia, pela Vice-Presidncia do TRT, para serencaminhado ao TST. H ainda, entre esses recursos, outros, conhecidos como osembargos declaratrios, dentre outros.Esgotados todos os recursos, a ltima deciso transita em julgado e se tornadefinitiva e irrecorrvel.Pronto para execuo definitiva, os autos do processo retornam Vara de origem,onde tem incio uma nova fase o processo de execuo. Nessa fase so elaborados
os clculos, para que se pague o que devido parte vencedora.Prof.Dr.Eduardo A.T.Lebre
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AO TRABALHISTADissdio ColetivoGeralmente so aes ajuizadas pelos Sindicatos, Federaes ouConfederaes, para defesa dos interesses de seus filiados e da categoria,mas pode ter como autor o MPT, quando houver greve e as partes no oajuizarem.
Podem ter origem no TRT, quando h observncia em rea territorial queno exceda a jurisdio de um Tribunal Regional ou no TST (originrio),quando esse conflito for de mbito nacional ou exceda a territorialidade demais de um TRT.
, , ,far tantas reunies conciliatrias quantas necessrias.Em no havendo acordo, ser instruda e prolatada a Sentena Normativa.Em caso de recurso ele no tem efeito suspensivo no TST (RecursoOrdinrio em Dissdio Coletivo).
Se for originrio e instaurado no TST, ultrapassada a fase conciliatria,haver sorteio do relator, que o levar a instruo e julgamento na SessoEspecializada em Dissdios Coletivos. A deciso do Dissdio Coletivo(sentena normativa) ser estendida a todos os empregados da mesmacategoria profissional, representadas pelo autor e pelo ru.
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Ao Trabalhista Fontes de direito processual
Constituio (CF/88) CLT define as normas essenciais ao processo
do trabalho . ,dispe sobre normas de Direito Processual doTrabalho em matria de assistncia judiciria e
sobre a prova pericial. Outras fontes legais, jurisprudenciais, Smulasdo TST e Orientaes Jurisprudenciais.
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Ao TrabalhistaElementos da Ao
Os elementos da ao so: os sujeitos,
o o eto e a causa e pe r.
Sujeitos so aqueles que possuemcapacidade de figurar como parte no
processo trabalhista.Prof.Dr.Eduardo A.T.Lebre
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Ao Trabalhista
So sujeitos:empregado,empregador, bem como seus representantes legais (quandoempregado for menor de idade),
sindicatos de classe (nas aes coletivas),e o Ministrio Pblico do Trabalho eas suas ProcuradoriasRegionais do Trabalho .
f x i r vi n i ri rr ndeciso judicial)Defensoria Pblica da Unio: a possibilidade de exerccio dalegitimidade ad causam da com a promulgao da leicomplementar 132/2009, que ampliou as prerrogativas para
aes coletivas, alm das individuais. Debater sobre acompetncia da DPU em aes coletivas trabalhistas em faceda Lei Complementar 132.Vide Aula Especial sobre representao, substituio e
assistncia processuais.Prof.Dr.Eduardo A.T.Lebre
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Ao Trabalhista
O objeto o pedido a ser formuladopelo autor da ao.
J a causa de pedir o prprio direitomaterial individual ou coletivo que foi
violado ou no cumprido.
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CONDIES DA AO
Possibilidade jurdica do pedido o autordeve estar amparado por norma de direitomaterial.
Interesse de agir interesse em recorrerao judicirio para a soluo do conflito.Legitimidade de parte (ouad causam) pessoa interessada na demanda.
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PRESSUPOSTOS DE VALIDADE DOPROCESSO
CompetnciaNo suspeioNo existncia de coisa julgadaNo existncia de litispendnciaCapacidade processual dos litigantes
equ s os a pe o n c aValidade da notificaoPressupostos objetivos: pedido formulado ao juiz, notificaodo reclamado, inexistncia de litispendncia e no existnciade coisa julgada.Pressupostos subjetivos: relativos ao juiz (jurisdio,competncia e imparcialidade), relativos s partes(capacidade de ser parte, de estar em juzo e postulatria).
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CLASSIFICAO DAS AES DISSDIOTRABALHSITA INDIVIDUAL
Quanto ao nmero de reclamantes e tipo de direitomaterial:Individual (um s autor)Plrima (litisconsrcio ativo, mais de um autor)
Quanto ao nmero de reclamadas:oss a e e scons rc o a vo
Incompatibilidade com interveno de terceiros(denunciao lide, oposio, etc.)
Objeto:direitos decorrentes do contrato individual de trabalho
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CLASSIFICAO DAS AES DISSDIOCOLETIVO
DE NATUREZA ECONMICADE NATUREZA JURDICAOb etos:Greve e/ou melhoria das condieseconmicas e sociais para uma categoria
profissional, interpretao de normaconvencional ou sentena normativa.
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Reclamao trabalhista
Aulas sobre o
do trabalhoProf.Dr.Eduardo A.T.Lebre
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Reclamao trabalhistaEmbora o direito de ao seja
garantido s partes contratantes darelao de emprego, pela grandearcela de autotutela deferida ao
empregador, de forma geral, umaao trabalhista tem como autorquase sempre um ex-empregado ecomo r a empresa que foiempregadora.
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PROCESSO E OS PROCEDIMENTOS
Segundo o TST:IN/TST, n 27, de 22-02-05: Dispe sobre normas
procedimentais aplicveis ao processo do trabalhoArt. 1 As aes ajuizadas na Justia do Trabalhotramitaro pelo ritoordinrioou sumarssimo, conformeprevisto na Consolidao das Leis do Trabalho,
- , , ,expressa, estejam sujeitas a rito especial, tais como oMandado de Segurana, Habeas Corpus, Habeas Data,Ao Rescisria, Ao Cautelar e Ao de Consignaoem Pagamento.
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I - RITO ORDINRIO
Esto submetidas a esse rito as aescujo valor da causa exceda a 40 salriomnimos. A reclama o ode ser verbalou escrita, notificao da parte contrriapelo correio e na fase instrutria podecada parte apresentar at trstestemunhas.
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II - RITO SUMRIOTambm chamado deprocedimento de alada . Parteda doutrina entende que deixou de existir com o adventodo rito sumarssimo.Esse rito regulado pela lei 5584/70 abrangendo as
salrios mnimos.Tem como caracterstica principal : as sentenas nopermitem recursos, salvo se houve violao a
constituio federal, portanto, fica limitado as questesconstitucionais.O nmero de testemunhas por parte de trs.
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III - RITO SUMARSSIMOO procedimento sumarssimo foi estabelecido e includo na CLT(arts. 852-A/852-I) pela Lei 9.957/00, sendo aplicvelexclusivamente aos dissdios individuais com o objetivo de tornar oprocesso trabalhista mais clere.
O procedimento sumarssimo ser aplicvel s causas cujo valorno exceda a quarenta vezes o salrio mnimo vigente no momentodo ajuizamento da demanda, conforme estabelece o art. 852-A daCLT
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PETIO INICIAL o instrumento processual utilizado para ingressarcom a reclamao trabalhista (art. 840 da CLT)
provocao da tutela jurisdicional do Estado(arts.128 e 460 do CPC)1 eta a: a entrevista do trabalhador com um
advogado2 etapa: detalhar todos os aspectos do contrato detrabalho que rege ou regeu a relao de emprego
e/ou trabalho3 etapa: identificar crditos trabalhistas e fazer aelaborao dos clculos
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FORMA DA PETIO INICIAL
jus postulandi (art. 791 da CLT)desnecessidade de advogadopossibilidade do empregado ou do empregador
a uizar ou se defender em reclama o
trabalhista sem o amparo de advogadorestries da jurisprudncia quanto ao jus
postulandi: interpretao restritiva dos tribunaisquanto aos recursos
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FORMA DA PETIO INICIAL
A petio inicial pode ser verbal ou escrita
Sendo verbal ou no a petio precisareencher os re uisitos essenciais
Se verbal, basta que a parte comparea naSecretaria da Vara do Trabalho e reclame o seudireito ou se defenda em audincia
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REQUISITOS DA PETIO INCIAL
A petio inicial dever respeitar osrequisitos previstos no artigo 840 da CLT
emen os un amen a s s o a narra vados fatos e os pedidos
Clculos trabalhistas para efeitos deliquidez e certeza dos pedidos
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REQUISITOS DA PETIO INCIAL
Problema: Ao formular uma inicial, devem-se seguir os
requisitos previstos nos artigos 840 da CLT e282 do CPC? H possibilidade de interpretaoudicial ela a lica o de mais ri or eti o
inicial trabalhista? Questionamento sobreaplicao do artigo 282 do CPC pelainterpretao subsidiria do artigo 769 da CLT.
Por exemplo, sobre a inpcia da inicial.
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Sugesto de atividade
Fazer uma pesquisa jurisprudencial sobreos requisitos da petio inicial trabalhista,trazendo ao debate os artigos 840 da CLT
, , ,relatrio analtico de 2 acrdos ou de
relatrio de divergncia entre 2 acrdos.
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Requisitos da Petio Inicialart. 840 da CLT
1) Endereamento: a petio inicial deve,
de direito nas localidades que no existirvara do trabalho;
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Requisitos da Petio Inicialart. 840 da CLT
2) Qualificao:- reclamante (quando empregado) deve conter onome completo, estado civil, nacionalidade,profisso, nmero do RG, CPF e CTPS (n e srie),
bem como o endereo completo e data denascimento;
- reclamada (empresa) deve constar seu nomecompleto, nmero do CPF ou CNPJ e endereocompleto.
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Requisitos da Petio Inicialart. 840 da CLT
3) Fatos: narrao simples dos fatos quederam causa ao direito, no necessria.
4) Pedido: a pretenso do reclamante.
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Requisitos da Petio Inicial
art. 840 da CLTO pedido pode ser:
a) lquido - quando apresentar clculos;b) ilquido apenas indica as verbas
c) certo pedido especificado, expresso;d) determinvel ser conhecido a posteriori na fase do processo chamadade liquidao da sentena;
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Requisitos da Petio Inicialart. 840 da CLT
e) alternativo o autor apresentaalternativas e o reclamado tem sua
disposio duas ou mais maneiras decumprir a obrigao (pedidos temmesma hierarquia);
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Requisitos da Petio Inicialart. 840 da CLT
f) sucessivo existe uma escala deinteresses entre o pedidos formulados,sendo que o pedido subsidirio s ser
analisado com a rejeio do pedidoprincipal (aqui os pedidos so dehierarquia diferentes e quem escolhe aforma de cumprimento da obrigao o juiz);
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Requisitos da Petio Inicialart. 840 da CLT
g) cumulativo o reclamante podeformular mais de um pedido para que omagistrado aprecie a todos eles
con un amen e, mesmo que n o se amconexos. Para a cumulao necessrioque os pedidos sejam compatveis entresi, seja o mesmo juzo competente emesmo procedimento.
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Requisitos da Petio Inicialart. 840 da CLT
5) Valor da causa: dispensvel, em geral, noprocesso do trabalho, porm, o valor dado causa determina qual procedimento serutilizado na demanda, portanto, obrigatrio no
da alada recursal.Quando o pedido for lquido, o valor da causaser a somatria dos pedidos.Quando ilquido, o valor da causa serestimativo.
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Requisitos da Petio Inicialart. 840 da CLT
6) Assinatura: a petio inicial deve conter
tambm, a data e assinatura do reclamante ouseu representante.
7) Preocupao com o prequestionamento:matrias importantes para efeitos recursais,direitos sociais previstos na CF/88, conflito jurisprudencial, direito sumular ou ilegalidadede lei federal.
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Requisitos da Petio Inicialart. 840 da CLT
8) A petio inicial dever ser protocolada
em duas vias, das quais uma serarquivada nos autos do processo e a outra
juntamente com a notificao.9) Peticionamento digital. (PJE)
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DEFESA E O PROCESSO
RESPOSTAS DO RU SEGUNDO A CLT
Artigos: 847, 848 1, 767 e 799, da CLT
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DEFESA E O PROCESSO
A defesa em geral tem como objetivoimpugnar a pretenso do autor.
art. 297 do CPCmenciona que a respostado ru compreende: contestao, exceo
e reconveno.
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A DEFESA NO PROCESSO TRABALHISTA
O reclamado pode:
Contestar que alegar toda matria coma qual pretende se defender,
a incompetncia relativa, a suspeio eimpedimentos, que so matrias deexceo ,ereconvir
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DEFESA: PRAZO E FORMA
A defesa apresentada aps a primeira
tentativa de conciliao (art. 846 CLT), aqual pode ser feita oralmente, emaudincia no razo de 20 minutos art.
847 CLT), sem prorrogao.Quando houver mais de um reclamado,cada um ter 20 minutos.
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DEFESA: PRAZO E FORMA
A defesa pode ser apresentada por escrito.Normalmente assim feita pelo advogado dareclamada.
Juntada de todos documentos a que se refere adefesa, pedidos de produo de outras provasorais, documentais e tcnicas.
Preocupao com o prequestionamento paraefeitos recursais.
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S O
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RESUMODEFESA NO PROCESSO DO TRABALHO
Direito de resposta da reclamada pressuposto lgico do princpio docontraditrio. Atravs do oferecimento desua defesa, o reclamado formula um pedidoao rgo jurisdicional a fim de que apretenso do autor seja rejeitada.
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RESUMO: DEFESA NO PROCESSO DO TRABALHO
exceo a defesa indireta, a CLT prev as excees desuspeio e de impedimento (art. 801 da CLT) e deincompetncia relativa (art. 799 da CLT), peas apartadas ecom a suspenso do processo at o seu julgamento;contestao a forma mais usual de resposta do ru.atravs dela a reclamada resiste contra a retenso deduzida
pelo reclamante, na inicial, a CLT no define a contestao,uma vez que emprega genericamente o vocbulo defesa,vide a regra do art. 300 do CPC;reconveno , perfeitamente cabvel no processo
trabalhista tendo em vista a previso contida no art. 769 daCLT, usando-se, assim o art. 315 do CPC de formasubsidiria, em face da omisso da consolidao trabalhista,feita em pea apartada.
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S d i id d
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Sugesto de atividade
Com base na doutrina processual trabalhista, elencar asmodalidades de defesa da empresa (empregadora).
Responder s perguntas importantes:1) O que compensao? H alguma restrio aadmisso da compensao no processo do trabalho?
.2) H possibilidade de reconveno? Em havendo deveser feita em pea apartada da defesa ou no?3) Em que momento deve ser argida a prescrio? Hconflito de interpretao entre as Smulas 114 do TSTe a 327 do STF?
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Princpio doIn uisitivo
A prova na reclamaotrabalhista
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Princpio do Inq isitrio
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Princpio do InquisitrioA prova na reclamao trabalhista
Juiz o nico e verdadeiro destinatrio da prova,
competindo-lhe indeferir as diligncias que considerarinteis, desnecessrias ou meramente protelatrias,consoante o disposto nos artigos 765 da CLT e 130o .
Vide:Deciso N024989/2011-PATR - 1 Turma 2Cmara 15 reg. - RECURSO ORDINRIOPROCESSO N 0196300-05.2007.5.15.0144 -ORIGEM: Vara do Trabalho de Pederneiras
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Princpio do Inquisitrio
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Princpio do InquisitrioA prova na reclamao trabalhista
Wagner D. Giglio em Direito Processual do Trabalho, 7edio, Ed. LTr, 1993, pg. 241:A adoo do princpio inquisitrio constrange o juiz a,dirigindo a instruo processual, s permitir a prova defatos relevantes e pertinentes, recusando dilignciasdesnecessrias e indeferindo as inteis ou protelatrias(CPC, art. 130). Em decorrncia, o juiz vedar a provade fato que, embora relevante, no tenha interesse paraa soluo do litgio, isto , seja impertinente; e vice- versa: no permitir prova de fato que, no obstanteatinente lide, seja irrelevante ou sem importncia parao seu deslinde.
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Anlise da doutrina apresentada depois das reformas do CPC
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Anlise da doutrina apresentada depois das reformas do CPC
De todas as alteraes feitas, salienta-se que em matria deprovas no ocorreu reforo dos Poderes do Juiz.
Foi mantido o Art. 130. Caber ao juiz, de ofcio ou a requerimento da parte,determinar as provas necessrias instruo do processo,
indeferindo as diligncias inteis ou meramente protelatrias.
Art. 382. O juiz pode, de ofcio, ordenar parte a exibio parcial doslivros e documentos, extraindo-se deles a suma que interessar ao
litgio, bem como reprodues autenticadas.Art. 418. O juiz pode ordenar, de ofcio ou a requerimento da parte:
I - a inquirio de testemunhas referidas nas declaraes da parteou das testemunhas;II - a acareao de duas ou mais testemunhas ou de alguma delascom a parte, quando, sobre fato determinado, que possa influir nadeciso da causa, divergirem as suas declaraes.
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Provas na reclamao trabalhista
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Provas na reclamao trabalhista
A relao contratual trabalhista tem como caractersticao poder de direo da empresa, decorrente dele hgrande percentual das provas a serem juntadas no
processo estarem em poder da empresa.Tipos de documentos relativos:
ficha do empregado,advertncias,suspenses,
despedida,recibos diversose outros que ficam em poder da empresa.
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Provas na reclamao trabalhista
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Provas na reclamao trabalhista
Documentos produzidos pelo empregado decorrentes daatividade laboral:
E-mail; se no h comprovao de que o autor da ao alterou
- , u zmensagens como meio de prova.
Vide caso: Nokia X Carlos Henrique Abissamara Ferreira da Costa
54. Vara do Trabalho do Rio de Janeiro(Processo 01410-2007-054-01-00-9)
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Provas na reclamao trabalhista
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Provas na reclamao trabalhista
Gravao;No caso de uma gravao a prova pode ser considerada lcita
em circunstncias que no violam a intimidade ou aprivacidade, garantias previstas no artigo 5, X, daConstituio Federal de 1988 e tambm quando moralmente
legtima na medida em que no foi realizada por meio de ardil,embuste simula o ou ual uer outro meio inidneo.
Exemplo (prova: conversa gravada pelo empregado) em julgado da 1 Turma do Tribunal Regional do Trabalho deMato Grosso (Proc. 00349.2007.002.23.00-3).Segundo o acrdo no esto includas as relaes de ordemprofissional, na regra constitucional:
"sendo certo que os dilogos entre empregados erepresentantes dos empregadores, transcorridos no ambientee em razo do trabalho, no podem ser considerados
pertinentes a questes ntimas e nem mesmo privadas.
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Provas na reclamao trabalhista
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Provas na reclamao trabalhista
Sobre o assunto:
Resp 1.113.734: A 6 Turma do SuperiorTribunal de Justia manteve a condenao deuma supervisora de uma financeira por coagiruma unc on r a a prestar ec ara o a sa em
ao trabalhista contra a empresa. Os ministrostambm consideraram que as gravaes
apresentadas pela trabalhadora com dilogosda advogada da empresa no configuram
quebra de sigilo profissional.
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Provas na reclamao trabalhista
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Provas na reclamao trabalhista
No mesmo sentido, origem: 11 Vara do Trabalho de Recife, emPernambuco, deciso do TST processo: RR-162600-35.2006.5.06.0011:
A gravao de conversa feita por um dos interlocutores sem oconhecimento do outro para fins de comprovao de direito no
c a e po e ser usa a como prova em a o u c a . o o que
fez um tcnico de telefonia ao se sentir pressionado a pedirdemisso ele gravou conversas com os donos e a contadorada empresa em que trabalhava com um aparelho de MP3. Ao
examinar o caso, a Justia do Trabalho considerou que agravao feita pelo trabalhador prova lcita.
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AUDINCIA TRABALHISTA
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AUDINCIA TRABALHISTA
ORALIDADE Normalmente os procedimentos na audinciatrabalhista so feitos oralmente, no sendo necessrio o usoda escrita, sendo que as partes devem expor ao magistrado,de forma objetiva, suas teses e pretenses.
concentrada na audincia, com impossibilidade de recursode deciso interlocutria.
PRIMAZIA DA REALIDADE O juiz no deve se satisfazerapenas com as provas documentais, devendo ouvir as partese verificar os fatos verdadeiros. Por exemplo, o empregadoque sempre realizou horas extras, porem o empregadorobrigava a anotar o carto de ponto com o horrioconvencional de labor, nesse caso a prova documental nocondiz com a realidade buscada.
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AUDINCIA TRABALHISTA
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AUDINCIA TRABALHISTA
IGUALDADE E DESIGUALDADE No direito processualtrabalhista, o empregado considerado a parte menos suficientetendo em vista a realidade social, para que prevalea a igualdadeo magistrado deve tratar de forma diferenciada o empregado, emrazo do artigo 9da CLT, que prev que sero nulos de plenodireito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir oufraudar a aplicao dos preceitos contidos na CLT.
CONTRADIT RIO Previsto no inciso LV do artigo 5da CF,
estabelece que os acusados e litigantes possuem direito aocontraditrio e a ampla defesa, assim todas as oportunidadesconcedidas a uma parte devem ser concedidas a outra.
PUBLICIDADE No processo do trabalho, como em qualqueroutro processo, de acordo com o artigo 813 da CLT, as audinciasso pblicas, exceto em alguns casos, como os que colocam oempregado em situao vexatria, sero realizadas em segredo dejustia.
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DESIGNAO E INSTALAO DA AUDINCIA
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I- De acordo com o artigo 840 da CLT, a reclamaotrabalhista poder serescrita ou verbal. Porm, quandorealizada verbalmente, est dever ser reduzida a termo.
II- Depois de recebida e protocolada a petio inicial o chefede secretaria ou o escrivo, remeter a segunda via ao
marcada depois de cinco dias, respeitada a regra do art. 841da CLT.
III- De acordo com o artigo 813 da CLT as audincias na justia do trabalho deveram ser realizadas das 08h00min s18h00min horas em dias teis e no podero ultrapassar olimite de 5 horas seguidas, salvo em caso de urgncia.
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DESIGNAO E INSTALAO DA AUDINCIA
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IV- Em casos especiais poder ser designado outro local pararealizao das audincias, mediante edital afixado e com 24horas de antecedncia.
V- A notificao do reclamado em regra realizada via postal, epresume-se recebida em 48 horas depois de sua postagem.O seu no recebimento ou a entrega aps o decurso desserazo constitui nus da rova do destinatrio smula 16 do
TST).
VI- Na hora marcada o escrivo ou chefe de secretaria irapregoar as partes, testemunha e demais pessoas quedeveram comparecer.
VII- Se at 15 minutos aps a hora marcada, o juiz no houvercomparecido, os presentes podero retirar-se, devendoapenas constar no livro de registro das audincias.
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PARTES E TESTEMUNHAS
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PARTES E TESTEMUNHAS
VIII- Devero comparecer na audincia, alm do magistrado edo escrivo, o reclamante e o reclamado, mesmo que sem osseus representantes (advogados).
IX- Caso o reclamante no possa comparecer a audinciapoder fazer substituir-se por outro empregado ou pelosindicato de sua categoria, frise-se que a substituio apenas
,
pode prestar o depoimento e relatar os fatos o autor da ao(artigo 843, 2CLT).
X- Faculta-se ao empregador fazer-se substituir pelo gerenteou qualquer outro preposto que tenha conhecimento dos fatos,art. 843 2 da CLT, visto que no caso concreto muito difcilque o empregador disponha de tempo para comparecer aaudincia na justia laboral.
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PARTES E TESTEMUNHAS
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XI- A jurisprudncia tem entendido que o preposto doempregador deva ser necessariamente seuempregado, conforme smula 377 do TST, excetoquando a reclamao de empregado domstico,microempresa e empresa de pequeno porte.
Smula 377 do TST preposto exigncia de condiode empregado Exceto quanto reclamao deempregado domstico, ou contra micro ou pequeno
empresrio, o preposto deve ser necessariamente
empregado do reclamado. Inteligncia do artigo 843, 1da CLT e do artigo 54 da LC 123/2006.
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PARTES E TESTEMUNHAS
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PARTES E TESTEMUNHAS
XII - As partes podero fazer-se acompanhar deadvogado, que dever apresentar o competentemandato, que poder ser tcito ou apud acta(apenas consta o nome do advogado na ata deaudincia), com poderes simples, ou escrito, por
,
especficos ou especiais.XIII - De acordo com o artigo 23 do cdigo de ticade disciplina da OAB, o advogado no pode figurarao mesmo tempo como preposto e patrono doempregador ou cliente.
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AUSNCIA DAS PARTES
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XIV- Caso o reclamante no comparea primeira audinciaa reclamao trabalhista ser arquivada e este, caso no sejabeneficirio da justia gratuita, ser condenado aopagamento das custas processuais no importe de 2% dovalor dado causa. Poder propor novamente a ao.
XV- Se a ao for arquivada pela segunda vez dever serrespeitado o prazo contido no artigo 732 da CLT, podendoapenas propor pela terceira vez aps seis meses entre asegunda e terceira vez, sendo que, de acordo com a smula268 do TST, interrompe-se a prescrio para os pedidos
idnticos. Porm se move a terceira vez e no comparece,ocorre a perempo, assim no podendo promover novareclamao contra o mesmo empregador.
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AUSNCIA DAS PARTES
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AUSNCIA DAS PARTES
XVI- A ausncia do reclamante quando j contestada areclamao trabalhista, devidamente intimado da
segunda audincia, no importa em arquivamento daao e sim em confisso, inteligncia das smulas n9e item I da smula n74 do TST.
Smula TST n9 AUSNCIA DO RECLAMANTE Aausncia do reclamante, quando adiada a instruo aps
contestada a ao em audincia, no importa arquivamentodo processo.
Smula TST n74 CONFISSO.
I Aplica-se a pena de confisso parte que, expressamenteintimada com aquela cominao, no comparecer audinciaem prosseguimento, na qual deveria depor.
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AUSNCIA DAS PARTES
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XVII- De acordo com o artigo 844 da CLT, caso a reclamada no comparea primeira audincia, ainda que presente seu advogado (smula 122 TST), serdeclarada a revelia e confisso quanto matria de fato, desde que os fatossejam reafirmados, pelo reclamante, em depoimento pessoal, nos termos doartigo 315 da GP/CR 23/2006 do TRT da 2Regio. Caso esteja presente apenaso advogado, este poder requerer a juntada, apenas, dos documentos queacompanham a defesa, nos termos do itemII, smula n74 do TST e de acordocom o artigo 317 do provimento GP/CR 23/2006 do TRT da segunda regio,requerer a oitiva do reclamante, e ainda a oitiva de testemunhas de acordo com oartigo 9da CLT.
Smula TST n74 CONFISSO. -
confronto com a confisso ficta (art. 400, I, CPC), no implicandocerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores.A revelia pode ser elidida com a apresentao de atestado mdico que
comprove a impossibilidade de locomoo do empregador ou do preposto,de acordo com a smula n122 do TST
Smula TST n122 REVELIA ATESTADO MDICO A reclamada,ausente audincia em que deveria apresentar defesa, revel, ainda que
presente seu advogado munido de procurao, podendo ser ilidida a reveliamediante a apresentao de atestado mdico, que dever declarar,expressamente, a impossibilidade de locomoo do empregador ou do seu
preposto no dia da audincia.
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AUSNCIA DAS TESTEMUNHAS
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XVIII- As partes devem convidar astestemunhas, que tambm devem comparecerindependente de intimao ou notificao, pois de interesse das partes a produo de provatestemunhal. As testemunhas que foramconvidadas, mas mesmo assim nocomparecerem, sero intimadas de oficio ou arequerimento da parte, podendo, ainda, seremconduzidas coercitivamente.
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TIPOS DE AUDINCIA
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XIX- De acordo com o artigo 849 da CLT, aaudincia trabalhista UNA, ou seja, todos osatos devem ser praticados em uma nicaoportunidade, tais como a tentativa deconciliao, a apresentao de contestao,oitiva das partes, produo de todas as provas, julgamento e notificao das partes.
XX- Porm, caso no seja possvel realizartodos os atos em uma nica audincia, o juizpoder fracion-la em audincia inicia, instruoe julgamento e julgamento.
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TIPOS DE AUDINCIA
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TIPOS DE AUDINCIAInicial o nico objetivo a busca da conciliao, caso a
tentativa reste infrutfera, ser recebida pelo juiz a defesa dareclamada, abrindo-se vista ao reclamante e a designao deuma nova audincia para que se de continuidade ao processo.
Instruo e Julgamento visa o colhimento de todas as
do reclamado e todas as provas que o magistrado achenecessrio, ocorrendo o julgamento ao final ou marcandooutra data para o prosseguimento.
Julgamento nessa no necessrio a presena daspartes, visto que seu objetivo o julgamento do processo,sendo que as partes so comunicadas da deciso por oficialde justia, via postal ou atravs da imprensa.
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FASES DA AUDINCIA
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Tentativa conciliatria logo no incio da audincia, e deacordo com o artigo 846 da CLT, o juiz deve verificar se aspartes j conversaram sobre um possvel acordo, caso sejarealizado o acordo entre as partes o juiz ir homolog-lo eeste irrecorrvel (art. 831, 1da CLT) apenas podendoser impugnado atravs de ao rescisria (Smula 259,
.
Caso o juiz entenda que o acordo no benfico para umadas partes, de acordo com a smula 418 do TST, no obrigado a homolog-lo.
Caso as partes no tenham interesse em um acordo o juizdeve prosseguir a audincia.
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FASES DA AUDINCIA
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Fase instrutria caso no exista acordo, deve-se seguir para ainstruo do processo, com a apresentao da defesa, que podeser escrita ou oral, porm a praxe a defesa escrita.
Aps a apresentao da defesa ser colhido o depoimento pessoaldo reclamante e do reclamado, podendo o advogado fazer
.
Logo em seguida ser colhido o depoimento das testemunhas doreclamante e aps o depoimento das testemunhas do reclamado,ou o inverso no caso de inverso do nus da prova, tambmpodero ser feitas perguntas s testemunhas.
O advogado do reclamante poder apresentar a sua replicaoralmente ou por escrito ou tambm de forma remissiva.
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FASES DA AUDINCIA
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FASES DA AUDINCIA
Segunda tentativa conciliatria
juiz faz uma nova proposta de conciliao,caso recusada pelas partes segue para o julgamento.
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Outras provas no processo
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p ptrabalhista
DilignciaPercia
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Diligncia
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Os Juzes do Trabalho tero ampla liberdade nadireo do processo, podendo determinar
qualquer diligncia necessria aoesclarecimento dos fatos relacionados causaCLT, art. 765 .
Um tipo de inspeo judicial em que no seimpe conhecimentos cientficos ou tcnicosespecializados.
No pericial apenas uma constatao de fatoTipos de diligncia: vistoria, inspeo erequisio.
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PERCIA
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Prova Pericial (laudo tcnico)Tipo de investigao cientfica ou tcnica que estassociada uma profisso regulamentadaGeralmente requisitadas nas aes trabalhistas emrelao a segurana do trabalho e a medicina do
.
Existem critrios para fixao de valor de honorrios.Direito nomeao de assistentes tcnicos das partes.Direito quesitos pelas partes e de resposta escrita ouem audincia.Determinao legal de prazo da percia.
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Percia
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A indicao de assistentes tcnicos e ooferecimento de quesitos a serem
respondidos pelo perito faculdade daspartes, que devero exerc-la em cinco dias,.
Observao:Esse prazo, segundo entendimento jurisprudencial dominante do STJ, no preclusivo, podendo as partes indicar seusassistentes e formular quesitos at omomento da percia.
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Percia
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Quesitos prprios a serem respondidos pelo perito, feitos peloJuiz que tem esta prerrogativa, devendo exerc-la nomomento da nomeao do perito.Sobre o Perito:
1) Dever de publicidade, contraditrio e devido processolegal.1.1) Comunicar s partes e aos assistentes tcnicos: data e
, .1.1.1) As partes e seus assistentes tcnicos podem estarpresentes na percia.1.2) Prazo de 30 dias razovel, com possibilidade de pedidode dilao de prazo com a indicao justificada em elementostcnicos para o adiamento.Quando o retardo for justificado
pela complexidade da percia, art. 432 CPC1.3) concedido aos assistentes tcnicos o prazo paraentrega do laudo, que ser o mesmo designado para o peritodo juzo, conforme, art 3 da Lei 5.584/1970, sob pena dedesentranhamento dos autos.
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Percia: Impedimentos do Perito: arts. 138,
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inciso III, 134 e 137 CPC Estiver a percia dentro de matria na qual se considere
inabilitado; Ocorrncia de fora maior; Versar a percia sobre questes a que no possa responder sem
grave dano a si prprio, bem como a seu cnjuge e a parentesconsangneos e afins, em linha reta, colateral, at segundo
Versar a percia sobre fato, a cujo respeito, por estado ouprofisso, deva guardar sigilo; Ser militar ou funcionrio pblico, caso em que somente ser
obrigado a aceitar o encargo mediante sua requisio aocomando ou ao chefe da repartio a que estiver subordinado;
Versar a percia sobre assunto em que interveio comointeressado; Estar ocupado com outra ou outras percias, no mesmo lapso de
tempo, o que o torna indisponvel para aceitar aquela para a qualvenha a ser nomeado ou indicado.
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Honorrios periciais
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No h previso legal na CLT para adiantamento ou depsitoprvio de parte dos honorrios periciais, embora a prtica forensedemonstre o contrrio.
Interpretao conforme, EC 45/2004 e da IN 27 do TST (art. 6,pargrafo nico), pode o juiz, em relao percia, exigir depsito
trabalho ou distintas da relao de emprego.
IN 27 do TST: Art. 6 Os honorrios periciais sero suportadospela parte sucumbente na pretenso objeto da percia, salvo se
beneficiria da justia gratuita. Pargrafo nico. Faculta-se ao
juiz, em relao percia, exigir depsito prvio doshonorrios, ressalvadas as lides decorrentes da relao deemprego.
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Discusso sobre a aplicao do Art. 285-A do
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CPC no processo do TrabalhoComo denominar este instituto?
prova emprestada para deciso nareclamao trabalhista?Ousentena emprestada como precedente judicial?
Oucoisa julgada erga onmes?
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Discusso sobre a aplicao do Art. 285-A do CPC noprocesso do Trabalho
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Tema para questionamento quanto a possibilidade de aplicao doCPC:
Art. 285-A. Quando a matria controvertida for unicamente dedireito e no juzo j houver sido proferida sentena de totalimprocedncia em outros casos idnticos, poder ser dispensada acitao e proferida sentena, reproduzindo-se o teor da
. . ,
1o Se o autor apelar, facultado ao juiz decidir, no prazo de 5(cinco) dias, no manter a sentena e determinar o prosseguimentoda ao. (Includo pela Lei n 11.277, de 2006)
2o Caso seja mantida a sentena, ser ordenada a citao do rupara responder ao recurso.(Includo pela Lei n 11.277, de 2006)
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Discusso sobre a aplicao do Art. 285-A do CPC noprocesso do Trabalho
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A anlise do artigo 285-A em face ao princpio da
proteo, ser efetuada a partir das duas seguintessituaes:
,
envolve fato e direitob) O empregador pode ser autor da ao, sim, masinsignificante dados jurisprudenciais a respeito doassunto. Vide Acrdo sobre assunto
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Discusso sobre a aplicao do Art. 285-A do CPC no
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processo do Trabalho
Extino com julgamento do mrito em conformidade ao
que dispe o artigo 285-A colide com os princpios doprocesso do trabalho?Sim.
em que a sua hipossuficincia pode lhe ocasionardesvantagem contratual e, posteriormente, inferioridadeprocessual? Sim.
Estar prejudicada a possibilidade de aplicaosubsidiria do CPC nesta questo?Sim.
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Discusso sobre a aplicao do Art. 285-A do CPC noprocesso do Trabalho
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So raras e poucas as questes da empresa que lhefogem ao princpio da autotutela pelo exerccio do seu
poder de direo.Matria de fato e de direito presentes na reclamao
.
H prejuzo da busca da verdade real.
Processo de conhecimento tem celeridade garantida
pelos procedimentos do processo do trabalho.
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Discusso sobre a aplicao do Art. 285-A do CPC noprocesso do Trabalho
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O Juzo de Equidade do Magistrado:
No deve ser entendido como instrumento de parcialidade em favordo empregado; mas sim como instrumento para a obteno doequilbrio de foras entre os litigantes, empresa e trabalhadorceletista.
Visa impelir o juiz ao tratamento desigual entre empregador eempregado, pendente a este ltimo, de fato est equiparando-os eno favorecendo um em detrimento do outro, basta observar o quedispe os artigos 651, 791, 844, 878 e pargrafo 3o, da CLT.
Como na Justia do Trabalho tem-se uma situao derecomposio de foras desiguais, parece que no h comodefender a aplicao subsidiria do CPC neste caso,principalmente, porque fere a busca da verdade real.
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DECISES TRABALHISTAS
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ATOS DO JUIZ
Independncia funcionalLivre convencimento motivadoFundamentaoApreciao de pedidos das partesEstrutura
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d d
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Tipos de decises
Despachos de meroexpediente.
Decises interlocutrias.Sentena. Nos tribunais com onome de acrdo.
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Poder jurisdicional
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Princpio da identidade fsica do
juiz- no se a lica na JT - Smula 136 do TST (canceladaem 2012)- Smula 222 do STF. Art. 132 doCPC no aplicado
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Competncia
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Definida pela CF/88 art. 114(pendente a Emenda 45, suspensa
.- Vide aula especial sobre a polmica jurdica e poltica decorrente da
Emenda Constitucional n 45.
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DEFINIES
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Art. 162, par. 1, do CPC: SentenaArt. 162, par. 2, do CPC:Deciso interlocutria
Art. 162, par. 3, do CPC: DespachosAcrdos art. 163 do CPC (obs.: dissdio coletivo=sentena normativa = acrdo normativo).Art. 458 CPC: Requisitos essenciais da sentenaSe faltarem qualquer dos requisitos, a sentena sernula ou anulvel.Para o processo do trabalho nula e anulvel so amesma coisa.A parte da sentena que transita em julgado adeciso.
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NATUREZA JURDICAda Sentena
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a afirmao da vontade da lei,
declarada pelo prprio Juiz, como rgodo Estado, aplicada a um caso concreto ae e su me o.
A sentena deve ser clara, precisa e
concisa.
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CLASSIFICAO DAS DECISES
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Definitivas so as que definem ou resolvem o conflito(anlise do mrito), acolhendo ou rejeitando o pedido do
reclamante (art. 269 do CPC).Terminativas so as decises em ue se extin ue oprocesso sem se analisar o mrito (art. 267 do CPC,exceto inc. VII, IX e X; exceo de incompetncia emrazo da matria e das pessoas remessa para juzocompetente o processo termina na JT).
Interlocutrias questes incidentes.
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EFEITOS DA SENTENA
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Declaratrias ex tunc declaram a existncia ou a inexistncia darelao jurdica, ou a autenticidade ou falsidade de documento.
Constitutivas ex nunc criam, modificam ou extinguem certarelao jurdica. (ex.: resciso do contrato de trabalho do estvel).
Condenatrias envolvem obrigao de dar, fazer ou no fazeralguma coisa, dando ensejo execuo.
Mandamentais determinam o que deve ser feito pela partecondenada.
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LINGUAGEM FORENSE TRABALHISTA
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Procedncia TOTALImprocedncia TOTAL
Procedncia EM PARTE- pode ser procedente em parte (alguns pedidos,
reclamado;- o reclamante somente ser condenado em custas,
quando a ao for julgada totalmente improcedente, hproporcionalidade para repartir as custas entre as partes.
Sucumbncia s devida na JT quando o empregado forassistido pelo sindicato.
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ESTRUTURA DA SENTENA
(arts 831 e 832 da CLT)
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(arts. 831 e 832 da CLT)
Nome das partesResumo do pedido e da defesaApreciao das provasFundamentos da decisoConcluso (dispositivo condenatrio)
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REDAO DA SENTENA
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Relatrio (resumo do processo)- nome das partes- resumo do pedido e da defesa
-
Fundamentao (motivao da deciso)
Dispositivo (discriminao completa dacondenao)
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Havendo processo criminal, ainda em andamento, a respeito dosmesmos fatos discutidos no processo trabalhista
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Cabe ao Juiz agir com tcnica jurdica quando:
1- H questes que envolvem a justa causa queso dependentes da apurao de algum fato nombito criminal.
2- Verificar se poder haver implicao na coisa julgada criminal no processo trabalhista.
3- prudente esperar o julgamento do processocriminal, mas no h obrigatoriedade que issoacontea. O juzo trabalhista poder sentenciar
mesmo havendo a pendente a ao penal.
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SENTENA NO PROCEDIMENTO SUMARSSIMO
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Art. 852 I, da CLT dispensado o relatrio
motivada do Juiz (art. 131 do CPC)Art. 852 I, par. 1, da CLT
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CONDENAO ALTERNATIVA
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Desde que o pedido seja alternativo.
Tambm pode rejeitar um, acolhendo ooutro.
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VALOR DA CONDENAO
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Valor principal = valor devido
Acessrios = juros de mora e correomonetria ( Smula 200 e 211 do TST)Quantum lquido ou ilquidoO Juiz decidir a lide nos limites em quefoi proposta (art. 128 do CPC)
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CUSTAS (art. 832, par. 2, da CLT)
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So as taxas cobradas pela administrao daJustia do TrabalhoNatureza jurdica de taxa = servios
valor mnimoSo pagas pelo vencido e geralmente aempresa paga tambm quando h acordo,havendo proporcionalidade na repartio dascustas entre as partes.
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JUSTIA GRATUITA
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Art. 790, par. 3, da CLTFaculdade do Juiz
Compreende a iseno de custasAcesso via Defensoria Pblica da UnioLei Complementar N 80/1994 (Redao dada pela LeiComplementar n 132/2009). art. 4 - X promover a mais ampladefesa dos direitos fundamentais dos necessitados, abrangendoseus direitos individuais, coletivos, sociais, econmicos, culturaise ambientais, sendo admissveis todas as espcies de aescapazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela;VII promover ao civil pblica e todas as espcies de aescapazes de propiciar a adequada tutela dos direitos difusos,coletivos ou individuais homogneos quando o resultado dademanda puder beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes;
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Acesso via Defensoria Pblica da Unio
Os Defensores Pblicos Federais de 2 Categoria atuam em causas
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Os Defensores Pblicos Federais de 2 Categoria atuam em causasrelacionadas aos Juzos Federais, aos Juzos do Trabalho, s Juntas eaos Juzes Eleitorais, aos Juzes Militares, s Auditorias Militares, aoTribunal Martimo e s instncias administrativas federais.
Os Defensores Pblicos Federais de 1 Categoria atuam nos TribunaisRegionais Federais (TRFs), nas Turmas dos Juizados Especiais
Regionais Eleitorais (TREs).
Os Defensores Pblicos Federais de Categoria Especial atuam juntoao Superior Tribunal de Justia (STJ), aoTribunal Superior do Trabalho(TST),ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao Superior Tribunal Militar(STM) e Turma Nacional de Uniformizao dos Juizados EspeciaisFederais (TNU).
O Defensor Pblico-Geral Federal atua junto ao Supremo TribunalFederal (STF).
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HONORRIOS DE ADVOGADO
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Decorre da sucumbncia
Condio = representao pelo Sindicato+ existncia da miserabilidade jurdica doemprega o:- at 2 salrios mnimos ou- prejuzo familiar ou prprio
Obs.: teto mx. 15% (Lei 1060/50)
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PUBLICAO DA SENTENA
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Art. 834 e par. 3 do art. 852-I, CLT
Art. 851, par. 2, CLT
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PROBLEMA SOBRE AO DECLARATRIAINCIDENTAL
uma demanda formulada no curso de processo
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ppendente, tendo por objeto a declarao deexistncia ou inexistncia de uma relao jurdicaprejudicial causa originariamente instalada noprocesso.
Omisso da CLT sobre o assunto. julgada na prpria sentena.
Arts. 5. 325 e 265, IV, letra c, do CPC.
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PROBLEMA SOBRE AO DECLARATRIAINCIDENTAL
ADMISSIBILIDADE
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No direito processual trabalhista, h uma dificuldade parase achar um incidente no absorvido pela causa principal,
pois o juiz decide tudo na sentena, quase sempre comomatria de mrito, por fora da busca da verdade, comocorolrio do princpio da primazia da realidade que se
.
Autores dizem que no h motivo para discusso sobre aao declaratria incidental no processo de trabalho, emrazo da absoro dela pelo procedimento trabalhista(Mozart V. Russomano e Amauri Mascaro Nascimento).Coqueijo Costa, no admitia esta ao no processotrabalhista, salvo se tratasse de dissdios coletivos.
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PROBLEMA SOBRE AO DECLARATRIAINCIDENTAL
Foi admitida pela jurisprudncia e citada em vriosacrdos:
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RE n 20.993, oriundo do DF, Rel. do Min. MrioGuimares; RR n 08/57, Rel. MIN. Jonas de Carvalho,RTST, TST, 3 T, 1959, Ementa n 5.135 e RR n5.637/55, TST, Rel. Min. Tales Malta. Recurso de
- - - -61.2009.5.05.0006.Recurso de Revista nTST-RR-472-75.2011.5.22.0002.Os embargos execuo tm natureza jurdicade ao incidental, na fase executria sendo da
competncia funcional do julgador de primeiro grauapreciar as questes trazidas pelo embargante . Agravode Instrumento em Recurso de Revista nTST-AIRR-168400-97.1995.5.01.0066.
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PROBLEMA SOBRE AO DECLARATRIAINCIDENTAL
DOUTRINADORES FAVORVEIS:Cavalcanti de Carvalho Dlio maranho J Antero de
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Cavalcanti de Carvalho, Dlio maranho, J. Antero deCarvalho,Tostes Malta, Pires Chaves e Wilson de Sousa CamposBatalha.
Uma questo prejudicial alegada, para transitar em julgado exige a. .
Considerando que as decises incidentais, sempre seroprolatadas quando da sentena final, atendendo-se aos princpiosdo processo do trabalho, pode-se entender que existem questesincidentais no processo do trabalho e que o seu procedimento jdeixa claro que elas devero ser suscitadas pelas partes sob penade precluso, no precisando recorrer a aplicao subsidiria doCPC para fundament-las.
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Sobre eficcia da deciso:Notcia de Projeto de Lei
ib l S i d b lh ( S )
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Tribunal Superior do Trabalho (TST)- proposta de projeto de lei para pr fim demora
no cumprimento de sentenas trabalhistas; -
sentenas trabalhistas so cumpridas quandochegam fase de execuo;- "terceiro pacto republicano", conjunto de
medidas levantadas pelos trs poderes para dareficcia e agilidade s decises da Justia.
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Sobre eficcia da deciso:Notcia de Projeto de Lei
caso o devedor no pague a dvida em at dez
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- caso o devedor no pague a dvida em at dezdias, sofrer multa de 10% sobre o valor devido;
- o juiz poder aumentar a multa at o dobro, sehouver m f do devedor, ou reduzi-la metade, observada a sua capacidade financeira;
- no caso de impugnao do clculo da dvida,um dos recursos protelatrios mais usados pelodevedor, o pagamento do valor tambm deveser feito integralmente, sob pena de multa de10%;
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Sobre eficcia da deciso:Notcia de Projeto de Lei
l i f l l d dbi
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- a lei facultar o parcelamento do dbito emat seis vezes, mediante depsito de 30% dovalor; -
exceo: a execuo imediata e definitiva dasentena, mesmo que haja recurso;- no est prejudicado o direito de recorrer,
mas a sentena de primeira instncia sercumprida logo.Prof.Dr.Eduardo A.T.Lebre
Projeto tambm propenovas regras para penhora
O anteprojeto prev a remoo do bem
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O a tep ojeto p ev a e oo do bepenhorado para depsito pblico ou privado,
com as despesas a cargo do devedor.Prev ainda a criao de banco eletrnicoun ca o e pen ora pe os tr una s o
trabalho.A intimao da penhora ser feita diretamenteao devedor ou pelo advogado, pela viaeletrnica ou postal.
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Viso do Presidente do TST sobre o Processo do Trabalho
O ministro Joo Oreste Dalazen, explicou que
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a Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) nasceu junto com a justia do trabalho h 70 anos e, apesar dos vrios remendos
recebidos, nunca teve uma reforma de contedo nesse perodo,em que o mundo, os meios de produo e as relaes de trabalhopassaram por profundas mudanas. Uma demanda trabalhista tem
,se decide se o trabalhador tem direito - e a de execuo, que a
ordem para o cumprimento efetivo da sentena transitada em julgado. Dependendo da turma que julgue, a mesma causa temsentena e valores diferentes. Na hora da execuo, a parte
perdedora alega divergncia de valores ou de jurisprudncia dotribunal e o pagamento deixa de ser efetuado .
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,tst-propoe-pagamento-imediato-de-sentenca-trabalhista,68862,0.htm
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