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Ações Municipais em Saneamento e Meio

Ambiente

Eng. André MiquelanteAssessoria de Meio Ambiente e Saneamento

FECAM

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Gestão Ambiental Gestão de Conflitos

• Estocolmo 1972: Conferência das Nações Unidas “Progredir com desenvolvimento sustentável”

• Brasil: “fazer o bolo crescer para depois dividi-lo”

• Crescimento Econômico x Desenvolvimento Sustentável

Baía da Guanabara/RJCubatão/SP

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Política Nacional de Meio Ambiente PNMA - Lei 6.938/81

SISNAMA

• Uma rede de organizações em âmbitos federal, estadual e

municipal para alcançar as grandes metas na área

ambiental

• Proteção do meio ambiente através da formulação e

execução de politicas ambientais de forma descentralizada,

mas, articulada e integrada nos diferentes âmbitos

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• Constituição Federal de 1988: Possibilita o

município a legislar sobre meio ambiente,

suplementando a legislação federal e estadual (art.

23, 30, 225)

• Decreto Estadual n° 620/2003: Institui o Programa

de Descentralização das Ações de Gestão Ambiental

em Santa Catarina, sob a supervisão da SDS,

CONSEMA e FATMA

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• LC nº 140/2011: regulamenta o art. 23 CF/88 Define a competência de cada ente da Federação.

• Reconhece a autonomia dos Municípios no licenciamento ambiental das atividades de impacto local (art. 9º)

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Composição do SISNAMA

FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL ATRIBUIÇÃO

CONAMA CONSEMA Conselho Municipal

Assessora Governo e tem a função de deliberar sobre normas e padrões ambientais

MMA SDSSecretaria DepartamentoDiretoriaSeção

Planeja, supervisiona e controla as ações referentes ao meio ambiente em âmbito nacional

IBAMA FATMAFLORAMFUJAMAFUNDEMA

Executa e faz executar as políticas e as diretrizes para o meio ambiente, controle e fiscalização ambiental

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Conselho Municipal de Meio Ambiente

• Responsável por propor a politica ambiental do município e fiscalizar seu cumprimento;

• Analisar recursos quanto a aplicação de multas;• Promover a educação ambiental• Caráter normativo, consultivo e deliberativo• Composição paritária: representantes do Poder

Público e de entidades da sociedade civil

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Conselho Municipal de Meio Ambiente

• Composição paritária: representantes do Poder Público e de entidades da sociedade civil

• Secretarias de saúde, educação, meio ambiente, obras...,

• Câmara de Vereadores,• Sindicatos,• Entidades ambientalistas,• Associação de bairos,• Entidades de classe,• ONGs, Universidades

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Órgão executivo municipal de meio ambiente: Secretaria, diretoria, departamento ou secção

• Desempenham atividades de coordenação e execução das políticas de meio ambiente, assim como o licenciamento, monitoramento e a fiscalização da qualidade ambiental

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Fundo Municipal de Meio Ambiente

• Órgão de captação e de gerenciamento de recursos financeiros alocados para a área de meio ambiente;

• Em geral, os fundos de meio ambiente são criados para captar recursos originados de multas e de atividades relativas à gestão ambiental em âmbito municipal e para garantir a permanência desses recursos no município e direcioná-los a programas e projetos de meio ambiente do próprio município.

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Estrutura Municipal

Fundação de Meio Ambiente

Conselho Municipal que discute questões

ambientais

Fundo Municipal

Possui 34 52 36

Não possui 261 65 81

20

70

120

170

220

270

34 52 36

261

65 81

Mun

icíp

ios

SC

0

117

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Para que criar unidade específica para o meio ambiente?

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Sistema Municipal de Meio Ambiente pressupõe

1. vontade política e sensibilidade para questões ambientais;2. políticas públicas ambientais que orientem planos e projetos;3. integração com as demais áreas da administração;4. infraestrutura enxuta técnica e efetiva, condizente com as

ações a serem realizadas;5. equipe com perfil articulador com setores do poder local e

com as demais instâncias (estadual e federal);6. participação popular;7. estabelecimento de metas exequíveis;8. estabelecimento de indicadores de qualidade ambiental.

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Uma rede para proteger o meio ambiente no município

A questão ambiental deve se tornar um elemento estruturador de todas as políticas

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Municípios até 5 mil habitantes

Fonte: CNM

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Municípios até 50 mil habitantes

Fonte: CNM

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Municípios acima de 50 mil habitantes

Fonte: CNM

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Política de Saneamento Básico • Baixíssimos níveis de cobertura de coleta de

esgotos sanitários, apenas 50%;• Apenas 33% dos esgotos gerados são tratados;• 65% da população brasileira consome água sem o

devido controle sanitário;• ARIS estima R$ 14,8 bilhões para a

universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento em SC

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Política de Saneamento Básico

Saneamento Básico

Abastecimento de água

Esgotamento sanitário

Limpeza urbana e resíduos

sólidos

Drenagem e manejo das

águas pluviais

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Plano Municipal de Saneamento Básico

• Planejar a universalização dos serviços de saneamento básico;

• Municípios que não elaborarem PMSB até o dia 31/12/2013 ficarão impedidos de receber recursos federais;

• Agência Reguladora de Saneamento;• Sem Plano não é possível a celebração de

contratos de programa ou concessão

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Política de Resíduos Sólidos

• Eu preciso fazer o Plano de Resíduo Sólidos?• Formação de consórcio para gestão dos resíduos• Fim dos lixões até 2014• Reconhecimento dos catadores• Implantação da coleta seletiva• Logística reversa• Aproveitamento dos resíduos orgânicos

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Consequências para quem não fizer

• O Município deixará de receber ou habilitar-se para receber verbas federais.

• O prefeito municipal e seus gestores da área de Saneamento, Resíduos e Meio Ambiente podem ser denunciados por improbidade administrativa

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Licenciamento Ambiental

• Grupo de Estudo para formação de Consórcio para Licenciamento de Impacto Local• Convênio entre FATMA e FECAM para

disponibilização dos SINFAT;• Curso de capacitação em Licenciamento Ambiental

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Código Florestal

• Sancionado com 9 vetos• Recomposição de mata nas margens de rios• Determina áreas de preservação permanente• Reserva legal• Anistia ao desmatamento antes de 2008• Cadastro Ambiental Rural

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CEGEMA e COGEMAs

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Da FECAM para Municípios

• Implantação de órgãos colegiados nas AM;• Capacitação e treinamento para licenciamento

e fiscalização ambiental;• Estímulo a formação de consórcios;• Disponibilização do SINFAT;• Capacitação em gestão de resíduos sólidos;• IV Seminário Estadual de Saneamento

Ambiental

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Medidas Propositivas

1. Elaborar e aprovar a Política Municipal de Meio Ambiente e Saneamento Básico

2. Criar e manter o Conselho Municipal do Meio Ambiente e o Fundo Municipal do Meio Ambiente e Saneamento.

3. Elaborar e aprovar o Plano Municipal de Saneamento Básico e Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

4. Criar o órgão ambiental com quadro técnico habilitado para realizar o licenciamento e fiscalização ambiental de impacto local

5. Constituir entidade reguladora e fiscalizadora dos serviços públicos de saneamento

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Medidas Propositivas

6. Elaborar código sanitário municipal, incluindo a regulamentação da vigilância sanitária e a formação do seu quadro técnico efetivo;

7. Capacitar os gestores técnicos municipais para a construção e gestão das Politicas de Meio Ambiente e Saneamento e o Plano Municipal

8. Realizar programas de Educação Ambiental9. Convocar, por decreto, as conferencia

municipais das cidades e do meio ambiente

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26/03/2013 – Terça-feira

08h30 Execução da Política de Meio Ambiente e Saneamento BásicoStella Maris Wanis

09h30 Política de Resíduos SólidosElson Bertoldo Passos

10h30 Atuação MP em relação a implantação Política Publica Daniela Kramer

11h30 Colegiado de Gestores Municipais de Meio AmbienteAndré Miquelante

13h30Gestão Ambiental Local-Licenciamento, Fiscalização e EA o que mudou após a LC140 e instrumento de financiamentoCristiane Casini

14h45 Novo Código FlorestalLeonardo Papp

16h20 Formação de Consórcios para licenciamento de impacto localMarcos Probst

17h30Planos de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Papel das Agencias ReguladorasRicardo Martins

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Eng. André MiquelanteAssessor de Meio Ambiente e Saneamento – FECAM(48) [email protected]

Obrigado!