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Ações típicas Classificação de ações causais relevantes para a sociedade, com fins jurídicos. Teoria finalista Aqui a ação é relevante, mas deve-se ter o elemento subjetivo, que é dolo, vontade; Quando essa vontade é exteriorizada. Teoria teleológica (Roxim) É do tipo objetivo (implícito), focalizando a ação personalíssima, ou seja, uma ação típica. É basicamente valorativa e funcional. O elemento subjetivo de vontade e dolo fica em segundo plano; é entendido como consciência. Teoria radical (Jakobs) – A missão do direito penal é se autoproteger, tutela DA norma PELA norma. Omissão: -causalista: acredita que há causalidade na omissão - Finalista (Armin Kaufmann) Para eles, não há causalidade em omissão. Não ação com possibilidade concreta de ação. Além disso, há necessidade de ser NORMATIVO. Nexo de imputação: a causa é atribuída à omissão por meio das normas jurídicas. Dessa forma, “Ex nihilo nihilo fit”. Omissão própria x Omissão imprópria (mera conduta) (crime material, de resultado) 1 situação típica 1 2 não realização da ação 2

Ações típicas - Direito Penal

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Anotação em sala de aula Direito Penal - Parte Geral

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Aes tpicas Classificao de aes causais relevantes para a sociedade, com fins jurdicos.

Teoria finalista Aqui a ao relevante, mas deve-se ter o elemento subjetivo, que dolo, vontade; Quando essa vontade exteriorizada.

Teoria teleolgica (Roxim) do tipo objetivo (implcito), focalizando a ao personalssima, ou seja, uma ao tpica. basicamente valorativa e funcional. O elemento subjetivo de vontade e dolo fica em segundo plano; entendido como conscincia.

Teoria radical (Jakobs) A misso do direito penal se autoproteger, tutela DA norma PELA norma.

Omisso: -causalista: acredita que h causalidade na omisso- Finalista (Armin Kaufmann) Para eles, no h causalidade em omisso. No ao com possibilidade concreta de ao. Alm disso, h necessidade de ser NORMATIVO. Nexo de imputao: a causa atribuda omisso por meio das normas jurdicas. Dessa forma, Ex nihilo nihilo fit.

Omisso prpria x Omisso imprpria (mera conduta)(crime material, de resultado)1 situao tpica12 no realizao da ao2Cumpridora do mandado33 possibilidade de agir 4- Posio de garante (Art. 13, 2) 5- Equivalncia entre ao e omisso

POSIO DE GARANTE Elemento e modo de agir especfico dos crimes omissivos imprprios. Teoria formal da posio de garante: quando a lei escrita prope a posio de garante. (Art. 13, 2 CP) Lei Assuno da responsabilidade de evitao de resultado Criao da situao de risco

1) Critrio tradicional (clssico)a. O.P. DE MERA CONDUTAb. O. IMP. DE RESULTADO (MATERIAL)2) Critrio Tipolgicoa. Equiparao da omisso com a comisso, no caso de omisso imprpria.b. O. P. Tem tipo especficoc. O. I. No tem um tipo especfico3) Critrio normolgicpa. OP norma mandamentalb. OI Norma proibitiva, mas tambm viola a mandamental

Teoria da actio libera in causa

RELAO DE CAUSALIDADE Vnculo, liame ou nexo que une ao e resultado material. No um elemento que SEMPRE est presente nos delitos/crimes, somente nos delitos de resultado; basta comprovar a comisso ou a omisso.

- Teoria causal: Ao unida pela Relao Causal com o Resultado (puramente)- Teoria finalista: ao unida pela relao causal com o resultado, levando em considerao a vontade (culpa ou dolo). No dolo, o resultado refora a vontade e, com isso, a relao causal. Na culpa, para que se reforce, necessrio incrementar elementos adicionais. - Teoria funcionalista ao unida pela relao causal com o resultado, levando em considerao o conhecimento do resultado (dolo e culpa). + elementos adicionais do tipo objetivo.

Art 13, 1

1) Teoria das equivalncias das condies (conditio si ne qua non) Julius Glaser, Von Buri

2) Teoria da Causalidade adequada T