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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ ACTA DA SESSÃO ORDINÁRIA DE TRINTA DE JUNHO DE DOIS MIL E QUATRO – NÚMERO 4 DATA: - Trinta de Junho do ano de dois mil e quatro. LOCAL: - Sala das Sessões dos Paços do Município. ABERTURA DA SESSÃO: - Quinze horas e vinte minutos. PRESENÇAS PRESIDENTE Daniel Martins dos Santos PPD/PSD 1º SECRETÁRIO António Manuel da Costa Reis PPD/PSD 2º SECRETÁRIO Artur Ferreira Mendes PPD/PSD DEPUTADOS Fernando Lopes Cardoso PS Alberto Pedro Caetano PPD/PSD António Azenha Gomes PPD/PSD José Manuel Pereira da Costa PPD/PSD Herculano Ramos Rocha PS João Manuel Pedrosa Russo PPD/PSD Silvina da Silva Fonseca Anadio de Queiroz PCP-PEV Vitor Manuel Barreto Marinho da Cunha PS Manuel António Fernandes Domingues PPD/PSD Ilídio Almeida Figueiredo PPD/PSD Pedro Manuel Rodrigues Jorge PS Joaquim José da Silva Barraca PPD/PSD-Ind Nelson César Santos Fernandes PCP-PEV Jorge Marques Coelho PPD/PSD Graça Maria Castro Torres de Menezes e Castro PPD/PSD António Jorge Rodrigues Pedrosa PS Joaquim Manuel Jesus Carvalho Jerónimo PS José Augusto Nunes Correia PPD/PSD PRESIDENTES DE JUNTAS DE FREGUESIA (Alhadas) Jorge Manuel Rocha Oliveira PPD/PSD (Alqueidão) Maria Caeiro Marques Simão PPD/PSD (Bom Sucesso) Vitor Manuel Andrade Margato – em substituição do Pr.Junta PPD/PSD (Borda do Campo) José António Carvalho Gaspar PPD/PSD (Brenha) Fausto Fernando Santos Loureiro PS

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ

ACTA DA SESSÃO ORDINÁRIA DE TRINTA DE JUNHO DE

DOIS MIL E QUATRO – NÚMERO 4

DATA: - Trinta de Junho do ano de dois mil e quatro.

LOCAL: - Sala das Sessões dos Paços do Município.

ABERTURA DA SESSÃO: - Quinze horas e vinte minutos.

PRESENÇAS

PRESIDENTE Daniel Martins dos Santos PPD/PSD

1º SECRETÁRIO António Manuel da Costa Reis PPD/PSD

2º SECRETÁRIO Artur Ferreira Mendes PPD/PSD

DEPUTADOS Fernando Lopes Cardoso PS

Alberto Pedro Caetano PPD/PSD

António Azenha Gomes PPD/PSD

José Manuel Pereira da Costa PPD/PSD

Herculano Ramos Rocha PS

João Manuel Pedrosa Russo PPD/PSD

Silvina da Silva Fonseca Anadio de Queiroz PCP-PEV

Vitor Manuel Barreto Marinho da Cunha PS

Manuel António Fernandes Domingues PPD/PSD

Ilídio Almeida Figueiredo PPD/PSD

Pedro Manuel Rodrigues Jorge PS

Joaquim José da Silva Barraca PPD/PSD-Ind

Nelson César Santos Fernandes PCP-PEV

Jorge Marques Coelho PPD/PSD

Graça Maria Castro Torres de Menezes e Castro PPD/PSD

António Jorge Rodrigues Pedrosa PS

Joaquim Manuel Jesus Carvalho Jerónimo PS

José Augusto Nunes Correia PPD/PSD

PRESIDENTES DE JUNTAS DE FREGUESIA

(Alhadas) Jorge Manuel Rocha Oliveira PPD/PSD

(Alqueidão) Maria Caeiro Marques Simão PPD/PSD

(Bom Sucesso) Vitor Manuel Andrade Margato – em substituição do Pr.Junta PPD/PSD

(Borda do Campo) José António Carvalho Gaspar PPD/PSD

(Brenha) Fausto Fernando Santos Loureiro PS

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(Buarcos) Álvaro Soares da Silva PPD/PSD

(Ferreira-a-Nova) Euclides Pagaimo de Jesus Frade PPD/PSD

(Lavos) José Manuel Andrade Figueiras PPD/PSD

(Maiorca) José António Borges Ligeiro PS

(Marinha as Ondas) António Eduardo São Pedro Almeida PPD/PSD

(Moinhos Gândara) Albano Gonçalves Lé PPD/PSD

(Paião) José da Costa Canas PPD/PSD

(Quiaios) José Augusto Azenha Marques PS

(Santana) José Manuel Cavaleiro Silva PS

(S. Julião) Gil dos Santos Ferreira PPD/PSD

(S. Pedro) Carlos Manuel Azevedo Simão PS

(Tavarede) José António da Paz Cardoso Ferreira PS

(Vila Verde) João Filipe Carronda da Silva Antunes PS

AUSÊNCIAS

Justificaram as ausências á sessão os Deputados Municipais: Antonino da Silva Oliveira, Maria Filomena

Trindade Mano Maia, Dr Evangelista Cleto Cravino, Dr. Fernando Manuel de Sousa Sansana. Fez-se

substituir o Presidente da Junta de Freguesia do Bom Sucesso, pelo Sr. Vitor Manuel Andrade Margato

conforme anexo nº 1 á acta.---------------------------------------------------------------------------------------------

ORDEM DE TRABALHOS

1- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA. 1.1 - Informação do Presidente da Assembleia Municipal e leitura resumida do expediente.

1.2 – Apreciação da acta da sessão de 30-04-2004

1.3 - Intervenções de carácter geral.

2 – PERÍODO DA ORDEM DO DIA

2.1 – Eleição da Assembleia da Grande Área Metropolitana (GAM) – (retirado para decisão posterior)

2.2 – Eleição de um Presidente de Junta para a Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios

2.3 - Informação do Presidente da Câmara e apreciação da informação escrita sobre a actividade municipal.

Apreciação das seguintes propostas da Câmara Municipal:

2.4 - Alteração do Regulamento Municipal de Segurança Higiene e Saúde no Trabalho da Câmara Municipal da

Figueira da Foz (delib. da CM de 12-05-2004)

2.5 – Estrutura Orgânica e Quadro de Pessoal da Câmara Municipal da Figueira da Foz. (delib. CM 22-06-2004)

2.6 – Alteração dos Estatutos da Figueira Grande Turismo EM (delib. CM 26-05-2004)

2.7– Taxa Municipal do Direito de Passagem. (delib. da CM de 26-05-2004)

2.8 – Alteração ao Regulamento 2/84 - Venda Ambulante (delib. CM 8-06-2004)

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2.8 – Desafectação do domínio público municipal de uma parcela de terreno sita na Praia de Quiaios (delib. CM 22-

06-2004)

2.10 – Contratação de empréstimo no valor de 877.981,50 € para financiamento do Projecto de Saneamento

enquadrável no âmbito do QCA III (delib. CM 22-06-2004)

2.11 – 1ª Revisão ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano – Plano Plurianual de Investimento e Actividades

mais Relevantes. (delib. CM 22-06-2004)

2.12 – Protocolos de Acordo de Transferência de Competência e Meios da Câmara Municipal da Figueira da Foz para

as Juntas de Freguesia, para a realização de investimentos. (delib. CM 22-06-2004)

2.13 – Processo D.1.7/6.43.1 – Central de Ciclo Combinado da Figueira da Foz (IBERDROLA) / Declaração do

Reconhecimento do Interesse Público (delib. CM 22-06-2004)

2.14 – Regulamento do II Concurso de Fotografia da Figueira da Foz. (delib. CM 22-06-2004)

2.15 – Adesão do Município da Figueira da Foz ao Fórum Europeu da Segurança Urbana. (delib CM de 22-06-2004)

3 – PERÍODO DA INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

Período, não superior a trinta minutos, de intervenção do público, para apresentação de assuntos de interesse

municipal e pedido de esclarecimentos dirigidos à Mesa.

1- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA 1.1 - INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL E LEITURA

RESUMIDA DO EXPEDIENTE

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: - Referiu apenas a recepção de um ofício recebido da Câmara

Municipal, relativo ao novo regime licenciamento comercial, Lei n.º 12/04 de 30 de Março, constituição da

comissão regional e da comissão municipal, onde se pedia à Assembleia Municipal, que elegesse um

elemento para integrar a comissão regional e a comissão municipal, do novo regime do licenciamento

comercial e continuou informando: - “ Contudo, esta carta foi recebida numa data em que era impossível

designar este elemento da Assembleia, no prazo requerido. Mas a Lei também diz que se isso acontecer é

automaticamente designado o Presidente da Assembleia Municipal, até que outro eventual representante

venha a ser designado. Isto significa que neste momento e não tendo sido agendado para esta reunião a

eleição desse representante, serei eu até à sua designação na próxima Assembleia.------------------------------

Informo também que um dos pontos da agenda, que é o ponto 2.1 - Eleição da Assembleia da Grande Área

Metropolitana, devido às dúvidas que surgiram relativamente á forma da sua eleição, foi retirado e será

analisado em próxima Assembleia Municipal e eventualmente em Assembleia Extraordinária.----------------

1.2 – APRECIAÇÃO DA ACTA DA SESSÃO DE 30-04-2004

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Referiu não ter sido possível entregar a acta, já aprovada em minuta,

a qual ainda não estava definitivamente pronta. Que esta situação já tinha acontecido em mandatos

anteriores, mas que neste era a primeira vez, do que pedia desculpa e que seria ratificada na próxima

sessão.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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1.3 - INTERVENÇÕES DE CARÁCTER GERAL

SILVINA QUEIRÓS (PCP-PEV): Relativamente ao ponto que foi retirado (2.1 - Eleição da Assembleia

da Grande Área Metropolitana de Coimbra) leu uma declaração criticando a maneira como foi conduzido o

processo, referindo “ser próprio do mais puro e duro caciquismo”, e que constitui o anexo nº 2 à presente

acta. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PAZ CARDOSO (PS) – PRESIDENTE DA JUNTA DE TAVAREDE: Referiu: - “A Rua Gentil

Ribeiro, situada na Freguesia de Tavarede, tem, há quinze anos, uma situação muitíssimo preocupante. A

entrada para esta rua é estreitíssima, não permite o cruzamento de dois carros, em que numa situação de

emergência que ponha em causa a segurança das pessoas que ali vivem, um carro de bombeiros terá muita

dificuldade em ali entrar. --------------------------------------------------------------------------------------------------

Sabemos todos que, por uma questão de Plano Urbanístico, não será normal a resolução deste problema

sem a aprovação prévia ou uma alteração ao plano da Cidade e, como temos aberto algumas excepções

nesta Assembleia, também se justificaria abrirmos uma excepção ao PU da Figueira da Foz, relativamente

aquela situação. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Esta zona tem já muita habitação, a Rua Agostinho Saboga neste momento, não tem saída nem para Norte

nem para Sul, para Norte porque falta finalizá-la e para Sul porque há um diferendo entre a Câmara

Municipal e o urbanizador, estando a rua tapada. Na rua Agostinho Saboga moram neste momento mais de

trezentas pessoas, que se servem de algumas travessas para entrar e sair e portanto porque os moradores

daquela zona, porque os condomínios, porque todos nós cidadãos estamos preocupados com a situação da

Rua Gentil Ribeiro, era importante que esta Assembleia, ajudando a Câmara numa função, a qual está

preocupada também em a resolver, permitisse em regime de excepção para aquela zona”. --------------------

SILVINA QUEIRÓS (PCP-PEV): Leu um documento no qual analisou os resultados das Eleições

Européias e a problemática da substituição do 1º Ministro, o qual constitui o anexo nº 3 à presente acta.---

Referiu, por último, a passagem de muitos estrangeiros e nacionais que estavam a visitar a Figueira por

causa do ambiente de festa que se vive em torno da realização do Europeu de 2004. Aludiu ainda ao

“metting point”, felicitando a Câmara por aquele espaço, criticando contudo a interdição de utilização da

respectiva casa de banho, considerando ser uma situação não admissível num espaço público.----------------

NELSON FERNANDES (PCP-PEV): Interveio dizendo: - “Queria salientar a publicação por parte da

Misericórdia de um livrinho “A Misericórdia da Figueira e o seu Hospital”, da autoria do Sr. Eng.º Pinto

dos Reis, é um livro extremamente importante, relativamente aquilo que é a história da Figueira e que é a

influência da misericórdia, dos seus fundadores, na história da Figueira”. -----------------------------------------

Referiu também a publicação da revista “Litorais”, considerando-a importante em termos de revista

periódica de estudos figueirenses. ----------------------------------------------------------------------------------------

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GIL FERREIRA (PSD) – PRESIDENTE DA JUNTA DE SÃO JULIÃO: Leu uma proposta de voto

de regozijo e louvor relativa à conquista pelo Ginásio Figueirense do título de campeão nacional na prova

de shell de oito, a qual constitui o anexo nº 4 à presente acta.-------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA. - Submeteu a proposta à votação: A Assembleia deliberou, por

unanimidade, aprovar o voto de regozijo e louvor ao Ginásio Clube Figueirense pelo êxito

alcançado. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

VITOR CUNHA (PS): - Referiu ter recebido cópia de uma carta, enviada pela Câmara ao Presidente da

Assembleia Municipal, assinada pelo Vereador Ricardo Almeida Pedrosa, relativa ao Aterro Sanitário de

Lavos, cujo texto leu (anexo n.º 5 à acta) e que transcrevia uma resposta da DRAOT Centro referindo a

situação do aterro que tinha sido objecto de uma moção na Assembleia Municipal, e continuou a sua

intervenção dizendo: - “Não sei o que o que significa esta carta por parte do Vereador? Das duas uma, ou

é a ERSUC que está brincar connosco ou é DRAOT Centro que está brincar connosco e, quando digo

connosco, é com toda a Assembleia Municipal. Foi aprovada aqui uma Moção por unanimidade; a

Comissão Permanente fez uma visita ao local, em tempos; todos nós verificamos o que se estava a passar

no Aterro de Lavos, e agora deparo-me com uma carta com este conteúdo. O Sr. Vereador Ricardo,

lamento que não esteja presente para justificar isto, penso que transcreveu o que lhe comunicaram. De

qualquer maneira, não aceito esta comunicação à Assembleia Municipal. Todos nós verificamos que o que

aqui está transcrito é pura e simplesmente mentira. Queria levantar este problema e, de uma vez por todas,

ser esclarecido por parte do Senhor Presidente da Câmara do que é que se passa, relativamente ao Aterro

de Lavos e ao que vem aqui, está-nos a passar um atestado de qualquer coisa que não vale a pena

mencionar o nome, a toda a Assembleia Municipal.-----------------------------------------------------------------

Estamos a pagar as taxas mais elevadas em todos os aspectos, a Câmara atravessa algumas dificuldades

económicas, mas há aqui alguns exageros.---------------------------------------------------------------------------

As Águas da Figueira estão a pedir aos munícipes um montante superior a 400 € pela ligação do

saneamento. Todos sabemos que nas freguesias rurais, a maior parte da casas não tinham saneamento,

tinham uma fossa numa parte distante. Além dos 400 e tal euros que os Serviços estão a reclamar, as

pessoas ainda têm que fazer, do próprio bolso, o saneamento para dentro, do muro até à fossa, o que obriga

a gastar além dos 400 €, mais 500 a 800 €. Como sabemos dará 150 a 200 contos para cada casa para

fazerem a ligação. É um montante que considero elevado para a maior parte dos munícipes,

comparativamente a outros concelhos onde a taxa é muito mais pequena. Tendo em conta que o salário

médio na Figueira da Foz, é relativamente baixo em média, tendo em linha de conta que existem na

Figueira da Foz 8 a 9 % de desempregados, não é com o beneficio de poderem pagar em 12 prestações que

vamos resolver o problema. É um problema grave que afecta milhares de pessoas neste Concelho e eu

acho que é necessário ter uma solução mais económica. Em alguns concelhos que conheço, a taxa de

ligação não ultrapassa os 200 €. ------------------------------------------------------------------------------------------

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Há mais de seis meses foi assinado um protocolo para elaboração de um Plano para a Ilha da Morraceira,

protocolo que tinha como prazo, seis meses, que já passaram. Desejava saber em que pé se encontra?”------

ALVARO SILVA - Presidente da Junta de Buarcos (PPD/PSD): Leu uma intervenção descrevendo o

projecto do Centro Desportivo de Buarcos, felicitando a Câmara, a qual constitui o anexo n.º 6 à presente

acta..-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ANTONIO PEDROSA (PS) – Agradeceu à Câmara se ter associado a um programa de formação

destinado a quadros e a chefias intermédias que a CELBI vai iniciar. ----------------------------------------------

Questionou também sobre a situação do projecto do centro de formação profissional.-------------------------

Relativamente ao Aeródromo disse saber que havia algumas movimentações, em que lhe foi dito no

Aeroclube que haveria alguns trabalhos que já se estavam a desenvolver, achando que deveria ser dado

conhecimento na Assembleia da situação deste projecto. ------------------------------------------------------------

Referiu que o trânsito na Cidade cada vez mais é um caos, embora tenha havido algumas tentativas de

regulamentação e alteração de sentidos e colocação de sinais, mas sua opinião em apenas situações

pontuais, não integradas. Referiu ainda a situação “montada” na ponte da Figueira da Foz, referindo haver

casos de demora de uma hora para passar a ponte, solicitando esclarecimentos se a Câmara Municipal,

juntamente com as entidades envolvidas e com a PSP, estabeleceu ou se previu algum plano de

emergência, no sentido de facilitar a circulação das pessoas que tem que deslocar para a margem Sul e

vice-versa. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Referiu as noticias do Instituto Portuário ir começar a cobrar pelo estacionamento e se estavam previstas

algumas alternativas para o estacionamento na baixa da Cidade.---------------------------------------------------

Referiu ainda a construção do terminal rodoviário e que se estava a atrair para ali mais trânsito, não se

resolvendo a questão da entrada da Cidade, continuando-se a afunilar e agravar o trânsito naquele local.----

Referiu que os comerciantes da baixa defendem uma solução igual á da Rua de Santa Catarina, no Porto,

só com transportes públicos e cargas e descargas, julgando ser importante avançar o mais rápido possível

aproveitando os fundos estruturais, para se resolver o ordenamento do trânsito na baixa da cidade.-----------

CARLOS FIGUEIREDO (PS): Intervêm dizendo: - “Queria aqui trazer um voto de protesto, pelo facto

de estar a decorrer uma fase de Inquérito Público sobre o Vale do Galante e o processo não está a ser

conduzido da maneira que a lei refere. O plano devia estar exposto em locais públicos, como diz a lei e, o

que acontece é que é preciso pedir para consultar o plano, e vem uma funcionária entregar o plano ao

requerente. Antes ou depois pede a identificação de quem o está a consultar. Isto é uma violação muito

grave do direito do público, de uma maneira não constrangida, de analisar os planos, tem todo o direito de

fazer e de poder até comunicar com outra gente do público para poder fazer as suas contestações, sem

qualquer tipo de constrangimento e o que está a acontecer é algo que eu considero muito grave. Nesse

sentido queria que ficasse expresso o meu voto de protesto, pelo facto de eu também ter passado por esta

situação. E obviamente vou fazer a minha reclamação dentro do tempo útil.--------------------------------------

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PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Referiu: - Face à intervenção do Sr. Deputado tenho algumas

dúvidas, porque a ideia que tenho é o que o Decreto 380/99, que é o regime jurídico dos instrumentos de

gestão do territorial, prevê duas fases de inquérito público. Uma fase inicial para ouvir os munícipes, para

recolher informações, para que depois o plano se possa desenvolver e depois uma intervenção final,

também de inquérito público, para recolher todas as reclamações que os munícipes entendam dever

apresentar e, nessa altura, baseados no conhecimento daquilo que é o estudo do plano, que entretanto foi

feito. A idéia que tenho é que estamos na 1ª fase”. --------------------------------------------------------------------

JOÃO CARRONDA – PRESIDENTE DA JUNTA DE VILA-VERDE (PS) - Interveio expondo

algumas situações da sua Freguesia, referindo o PDM que, segundo a sua óptica, é constrangedor em todas

as freguesias, obrigando as populações a convergir para o centro e para outras zonas, frisando que a sua

freguesia estava a ser penalizada, estando a sofrer alguns constrangimentos, referindo que alguns seus

naturais ao pretenderem construir residências vêem os seus projectos indeferidos ou parados por

indefinição da localização do traçado da auto-estrada designada por A-17, situação que se mantém há

alguns anos.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sobre a Ilha da Morraceira, solicitou informações se havia mais projectos para além do estudo da

Universidade de Coimbra. Uma vez que esta Ilha está a ser degradada nalgumas margens deixando invadir

as marinhas e não permitindo o acesso de pessoas que ainda tratam delas, não avançando a recuperação

dessas margens, porque se estava á espera desse estudo. -------------------------------------------------------------

Sobre o posto médico referiu não ter este já capacidade de resposta, não sendo este agradável para os

utentes e para os profissionais da saúde, dizendo já haverem instalações para o novo posto médico e que o

Responsável da Saúde ter dito que já tinha o equipamento e que havia verba para dotar o posto médico.

Referiu estarem numa situação muito critica e não ter havido ali o empenho e a atenção que a situação

merecia, situação se arrastava havia três anos. -------------------------------------------------------------------------

Sobre o ensino, referiu que a “pré-primária” estava em projecto na Câmara há algum tempo e que a

população em Vila Verde estava a aumentar significativamente, estando as crianças em sítios adaptados

mas não convenientemente condignos, para que tenham os seus prolongamentos de horários. Aludiu a

novos empreendimentos habitacionais que se estavam a construir na freguesia e que viriam a agravar a

situação. Referiu ainda, considerar ser longo o tempo para se conseguir obter umas dezenas de milhares de

euros, para estes equipamentos da saúde e de educação, prioritários em qualquer lado. -------------------------

Manifestou ainda a sua preocupação pela falta da lavagem dos contentores do lixo, passando-se meses que

não são lavados, transmitindo um cheiro nauseabundo que incomoda os moradores. ----------------------------

Focou a questão da nomeação do 1º Ministro, Dr. José Manuel Barroso, para Presidente da Comissão

Europeia, congratulando-se, em nome pessoal, por um Português ocupar tão distinto lugar. -------------------

PEREIRA DA COSTA (PPD-PSD): Intervêm dizendo: - “O Grupo parlamentar do PSD congratula-se,

como pensamos ser obrigação de todos os Portugueses responsáveis, pela nomeação do Sr. Dr. José

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Manuel Durão Barroso para um cargo da importância deste, em que ele foi nomeado por unanimidade

pelos 25 Estados Membros da União Europeia. É pena que nem todos os Portugueses comunguem dessa

opinião ou se comungam não o manifestam, porque isso não lhes será permitido, pelo ponto de vista

político partidário. Diz a CDU através da Sr.ª Deputada Silvina Queiroz, que o Governo recorre agora

soluções de crise institucional, que faz propaganda em torno desse invocado prestígio, que eu acho

lamentável este tipo de afirmação. Não acredito que V. Exª não pense que este cargo é prestigioso para

Portugal e para o Primeiro Ministro de Portugal; não acredito que a Sr.ª preferisse ver para a presidente da

Comissão Europeia uma pessoa de outro País, mesmo que me diga eu não acredito. Que exige soluções

transparentes e no respeito para os cidadãos e que o actual Primeiro Ministro se apressou a reclamar

eleições antecipadas, quero dizer-lhe, (queria corrigi-la, com o devido respeito e com a devida vénia). O

Governo não recorreu a nenhuma solução de cariz institucional, não poderia fazê-lo. A solução

transparente e com credibilidade, é o Sr. Presidente da República que vai ter que resolver. Os Srs. e o novo

partido que vos tem ajudado ao definhamento que já se vinha a adivinhar a esta parte, nem consigo

perceber como é que a CDU, ainda pretende eleições, apesar dos expedientes que vão utilizando por esse

País fora, de manifestações contra e a favor da eventual eleição de um Primeiro Ministro, que ainda

ninguém ouviu dizer, nem a ele nem nenhuma outra pessoa que será ele o indigitado. Mas o que eu queria

recordar, à CDU e a todos os membros da Assembleia Municipal, é que todos nós o que teremos que fazer

é esperar serenamente e respeitosamente, pela posição do Sr. Presidente da República, porque ninguém

disse aos Senhores, e eu pelo menos não sei, e vamos admitir que eu até poderei estar um bocadinho

melhor informado que a Dr. Silvina Queiroz, de qual é a decisão do Sr. Presidente da República. Portanto,

este nervosismo da CDU, pelos vistos o Partido Socialista à semelhança do que tem feito, nalguns sectores

da sua vida nacional, é mais responsável nesse aspecto. O Sr. Presidente da República tem tido o cuidado

de ouvir inúmeras personalidades. Estar ao ouvir a CDU, não vale a pena perder tempo com a CDU.

Agora de outras áreas da vida política intelectual, social e académica, o Sr. Presidente da República,

efectivamente está a ter o cuidado de ouvir toda a gente, portanto, Sr.ª Dr.ª e meu amigo Nelson

Fernandes, eu apenas sugeria que nesta matéria, em vez da agitação que o Partido Comunista procura

provocar em todo o lado, o que é, na minha opinião de uma enorme irresponsabilidade, eu sugeria que

todos nós na Figueira e no resto do País, aguardássemos com serenidade e acima de tudo com respeito,

aquilo que o Sr. Presidente da República vai decidir, porque ao contrário do que tem aqui sido dito, o

Governo não tem nada haver com a solução que vai ser encontrada para esta situação, que é uma situação

praticamente nova em Portugal, que foi ditada por uma situação absolutamente excepcional, em que o Sr.

Primeiro Ministro e bem por ele e por Portugal, aceitou este prestigiadíssimo cargo. Da parte do PSD,

qualquer que seja a decisão, ela será acatada com o respeito que o Sr. Presidente da República merece.

Acho extemporâneo e irresponsável que a CDU venha levantar esta questão, não queiram ganhar na

secretaria aquilo que não conseguem no terreno. O PSD foi eleito para governar durante quatro anos, não

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passaram esses quatro anos, aguardemos a decisão do Sr. Presidente da República e não chamemos a essa

eventual decisão, pouco transparente, falta de respeito pelos cidadãos e sem credibilidade, porque V. Ex.as.

não se esqueçam que isto que estão aqui a dizer não é relativamente ao PSD, nem ao Primeiro Ministro,

nem ao Governo. É dizer que o Sr. Presidente da República se tomar essa decisão, que é uma das duas

decisões que o Sr. residente da República pode tomar sob o ponto de vista constitucional, e V.s Ex.as estão

a acusá-lo de ele ser pouco transparente, ter pouco respeito pelos cidadãos e não ter credibilidade tal

solução. Sugiro mais uma vez e para finalizar que todos nós independentemente da nossa área política,

aguardemos pela decisão do Sr. Presidente da República e que seja ela qual for, a saibamos acatar e

respeitar como é obrigação de todos os Portugueses e de todos os partidos políticos em Portugal”. -----------

VITOR CUNHA (PS): Intervêm dizendo: - Não concordo em pleno com a intervenção do meu colega.

Acho que é prestigiante para o País haver um português presidente da Comissão da Europa, mas já não

posso concordar que esse português seja o nosso Primeiro Ministro, por variadíssimas razões: No acto

eleitoral de há dois anos atrás, o Sr. Primeiro Ministro comprometeu-se com o povo Português de levar à

prática um programa, que ainda não conseguiu, que ainda não passou de promessas ao fim de dois anos e

de governar este País durante quatro anos. Acho que o Sr. Primeiro Ministro não deveria ter aceite esse

cargo e deveria ter feito pressão para que fosse outro português a ocupá-lo porque o mesmo aconteceu

com o Primeiro Ministro do Luxemburgo, foi primeiro convidado que o nosso Primeiro Ministro, como o

Primeiro Ministro da Bélgica que recusaram, porque tinham compromissos com os cidadãos dos seus

Países. O nosso Primeiro Ministro deveria ter feito o mesmo, porque, além da crise económica que nós

atravessamos e é real, foi aberta de facto, quer queiramos quer não, uma crise política do nosso País. Em

cima de uma crise económica que estamos a viver, não é nada saudável para os Portugueses de facto essa

tomada de posição”. --------------------------------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Referiu: - “Estou muito atento a estas intervenções, naturalmente

estão muito para além do interesse municipal, são de interesse nacional e portanto, são naturalmente do

interesse de nós todos. Estou com muito interesse de facto ouvir, porque provavelmente o Sr. Presidente da

República vai querer saber o que é que se passou também, em termos de opinião, aqui na Figueira da Foz e

eu serei concerteza o veículo dessa informação, e estarei pronto de facto para o fazer. --------------------------

PEREIRA DA COSTA (PPD-PSD): Aludiu que a Mesa, na sessão anterior lhe tinha chamado á atenção

que os assuntos de carácter Nacional não são chamados para ali, dizendo: - “Então eu sugeria que no

primeiro ponto da Ordem de Trabalhos quando diz: - Intervenções de carácter geral -, passássemos a por: -

Intervenções de carácter municipal -, porque senão voltarei a estas questões. A Figueira não pode estar

alheada destas questões”. --------------------------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: - Referiu: - ”Penso que temos, com toda a tolerância e legitimidade,

de privilegiar aqui os assuntos que são da Figueira da Foz, independentemente de fazermos a análise de,

sobretudo daquilo que se há-de reflectir por via da política nacional e até internacional também na Figueira

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da Foz e, portanto, não estou a tirar a palavra a ninguém. Tem havido tolerância no que diz respeito á

intervenção de cada um, apenas fiz uma observação porque efectivamente acho que todos nós temos o

direito de reflectir sobre estas matérias, o que julgo é que, se calhar, quando estamos a tratar aqui de

problemas da Figueira, ajudamos o Sr. Presidente da Câmara a resolver problemas da Figueira e, se calhar,

ao tratar de problemas de nível nacional não vamos ajudar o Sr. Presidente da República, porque ele não

vai querer saber da nossa opinião.----------------------------------------------------------------------------------------

SILVINA QUEIRÓS (PCP-PEV): Interveio em resposta á intervenção do Sr. Deputado Pereira da Costa

dizendo: - “Não vejo o interesse municipal desligado do interesse nacional e desligado do interesse

internacional, porque nós somos Figueirenses, Portugueses, cidadãos do Mundo. Mas não interpretei, de

uma maneira tão rigorosa, as palavras do Sr. Presidente. Interpretei-as sim, no passado, dessa maneira tão

rigorosa, porque esta não é a primeira vez que se levanta aqui esta questão, hoje até não foi o caso. Em

relação á polémica, a intenção da declaração que foi por mim lida, pretendia tudo menos a polémica e eu

não a vou alimentar. Quando esteve em agendamento, a questão da área metropolitana de Coimbra e o Sr.

Presidente me telefonou por causa do recuo da hora, tive oportunidade de lhe dizer que achava que este dia

trinta não tinha sido bem escolhido, na medida em que as pessoas iriam estar todas muito pressionadas, por

causa das meias finais. -----------------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto aos remoques que foram aqui aventados pelo Dr. Pereira da Costa, sem alimentar polémica

nenhuma, vou aqui dizer-lhe duas ou três coisas: Primeiro que o PCP e não a minha pessoa, não aceita

lições de V. Exª., nem de ninguém, porque neste País tem um nome e uma tradição imaculada de luta e de

coerência, que não é assim atacado por qualquer um. Em relação á agitação, acho que aquilo teve a ver

com as fronteiras e com o euro e, essa história foi tão má e correu tão mal a V.s Ex.ªs, que eu até achava

que era melhor ter feito já, neste momento, a missa do trigésimo dia, porque se calhar até já passaram

trinta. O Sr. Presidente da República é pessoa que não me está próxima, portanto não tenho habilidade

nenhuma em achar que aquilo que ele acha, ou eu já adivinhei, porque ele já teve alguma conversa

particular comigo ou vou ter a chance da eventualidade de a ter, não, essa eventualidade não vai acontecer,

não conheço o Sr., nem me movimento meandros tão altos da política nacional. Agora que ele não ouve a

CDU? Devemos estar a brincar uns com os outros, então o Sr. Presidente da República não tem obrigação

de ouvir e ouve, todos os partidos com assento parlamentar, para além das personalidades individuais de

reconhecido mérito, nome e prestígio, que o Sr. tinha na sua cabeça e eu tenho na minha e outros

eventualmente terão outros nomes na cabeça. Que é ele que vai decidir, é obvio. Agora o PCP e a CDU

tem toda a legitimidade de ter opinião sobre este assunto e acharmos que apesar do prestígio estar, mais

alto do que o prestígio está o compromisso e, a partir do momento em que não se quer respeitar o

compromisso, temos que partir para outra e já agora fazer um pedacinho de história. Quando o Partido

Socialista perdeu as eleições, os Srs. se apressaram a achar, que - meus amigos a gente tem que ir para

eleições -, nós achamos que esta era a solução justa, adequada, neste quadro político, o Sr. Presidente da

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República responderá de outra maneira? Nós aceitaremos na legitimidade democrática e na tranquilidade

que os Srs. acham que nós não temos, a decisão do Sr. Presidente da República. Agora, não ganhamos na

secretaria, porque não estamos habituados a ganhar na secretaria, estamos habituados a ganhar onde os Srs.

não ganham, que é na rua, nas fábricas, entre os desempregados, entre os estudantes quando se sentem

aviltados nos seus direitos e noutras sedes assim”. --------------------------------------------------------------------

NELSON FERNANDES (PCP-PEV) -Intervêm dizendo: - “Quem faz das legislativas um plebiscito ao

Primeiro Ministro é o PSD e é o PS, nós achámos sempre que as legislativas eram para eleger deputados.

Se fazem isso numa altura não podem querer fazer o benefício e o seu contrário, portanto penso que

deviam meditar sobre isto. Segundo, quem desencadeou a crise ao aceitar o cargo foi o Sr. Primeiro

Ministro. Terceiro, quem fez pressão sobre o Sr. Presidente da República, foi o PSD que opinou sobre a

possibilidade de continuar a governar. Quarto, os membros do PSD que opinam contra a solução proposta

pelo PSD, ouvimos hoje as declarações do Dr. João Salgueiro, devem ser qualificados pelo Sr. Dr. Pereira

da Costa da mesma forma como nos qualificou a nós? Independentemente da nossa opinião, naturalmente

que será o Sr. Presidente da República a resolver a situação e que nós democraticamente, concordemos ou

não, aceitamos. Mas também não deveria haver nenhuma dúvida, sobre a opinião do PCP, é que foi

colocada a mesma opinião que tem hoje, agravada pela saída do Sr. Primeiro Ministro, logo no fim das

eleições Europeias. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

2 – PERÍODO DA ORDEM DO DIA

2.1 – ELEIÇÃO DA ASSEMBLEIA DA GRANDE ÁREA METROPOLITANA (GAM)

(O assunto foi retirado para decisão posterior)

2.2 – ELEIÇÃO DE UM PRESIDENTE DE JUNTA PARA A COMISSÃO MUNICIPAL

DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS - (Alínea b) do n.º 1 do Art.º

5º da Lei n.º 14/2004 de 8 de Maio)

Foi, apenas pelo Grupo Parlamentar do PSD, apresentada uma candidatura indicando o Presidente da

Junta do Bom Sucesso, Sr. David Manuel Fajardo Azenha para integrar a referida Comissão, (anexo

n.º 7 á presente acta). Procedeu-se de imediato a votação secreta, estando presentes trinta e quatro

deputados, tendo efectuado a contagem dos votos o Deputado Nelson Fernandes e 2º Secretário da Mesa

Artur Mendes.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A Assembleia Municipal deliberou por voto secreto e por maioria, com vinte e seis votos a favor, sete

abstenções e um voto nulo, eleger o Presidente da Junta de Freguesia de Bom Sucesso - David

Manuel Fajardo Azenha, para integrar a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra

Incêndios.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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2.3 - INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA E APRECIAÇÃO DA

INFORMAÇÃO ESCRITA SOBRE A ACTIVIDADE MUNICIPAL.

PRESIDENTE DA CÂMARA: Interveio em resposta ás questões que lhe foram postas: - “Relativamente

á questão posta pelo Sr. Presidente da Junta de Tavarede, já houve aqui oportunidade de trocar algumas

impressões comigo e com o Director do Departamento de Planeamento e de Gestão Urbanística. Vamos

analisar o assunto e creio que não é preciso haver um regime de excepção, porque está contemplada uma

solução no actual plano de urbanização, é mais uma questão de vermos a possibilidade de fazer a obra.----

Relativamente á questão posta pela Sr.ª Deputada Silvina Queiroz, o ponto de encontro, a obra foi feita

num curto espaço de tempo, não houve possibilidade de a por em prática com a antecedência que todos

gostaríamos e algumas das instalações tiveram alguns problemas e sobre aquela questão que se passou com

a Srª Deputada apresento, em nome da Câmara, as nossas desculpas. Tivemos um problema de

funcionamento com os sanitários, que já foi resolvido. Aquele espaço ficará a funcionar durante o Verão. --

Em resposta ao Sr. Deputado Eng.º Vítor Cunha , aquilo que lhe posso dizer sobre a questão do Aterro é

que o ofício é pura e simplesmente uma transcrição. De facto, talvez até tivesse achado que o que se devia

fazer era pura e simplesmente enviar para conhecimento da Assembleia Municipal, com uma simples

cobertura, a carta que veio da DRAOT. Porque no fundo, tal como diz, - em resposta ao assunto solicitado

cumpre-me informar do teor desta informação prestada a esta entidade pela DRAOT. A Câmara não está

aqui a tecer coisa nenhuma, está a transmitir, nem a fazer nenhum comentário. Relativamente a isto o que é

que foi feito? Os Srs. sabem que, assim que foi aprovada a moção, foi enviada directamente pela

Assembleia Municipal, para a ERSUC, para a DRAOT e para o Secretário de Estado do Ambiente e

Ordenamento do Território. A única resposta que recebemos foi da DRAOT, que é esta e recebemos da

Direcção Geral do Ambiente a dizer que isto tinha sido enviado para as “entidades competentes” e as

entidades competentes até á data não tiveram tempo de nos responder. Neste momento foi a única coisa

que recebemos, entretanto, e como é do conhecimento público, tem havido algum pingue-pongue, que

neste momento está parado, com a questão da ERSUC que envolve efectivamente todo o projecto do

sistema de tratamento de resíduos sólidos desta zona do País. O projecto foi apresentado pela ERSUC,

está já com os despachos da Direcção Geral, para os Srs. Secretários de Estado o enviarem ou não, isso

agora é uma decisão dos Secretários de Estado e do Ministro, para Bruxelas. Houve uma mudança recente

do Governo nesta pasta, e o Sr. Ministro, pelo que eu saiba, ainda não estudou o problema da ERSUC,

disse-me que era agora que ia ver e prometeu-me que o faria muito em breve.-----------------------------------

Relativamente ás taxas, pedi já ás Águas da Figueira uma informação detalhada, este assunto foi aprovado

em reunião de Câmara. A informação que nós tínhamos é que isto estava dentro dos preços praticados.-----

O Protocolo com a Universidade de Coimbra com o Departamento sobre a questão do plano de

ordenamento da Ilha da Morraceira,foi assinado já há uns meses, mas a sua entrada em vigor é recente.

Neste momento, nós temos uma informação do Professor Carlos Marques que é quem está a dirigir este

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trabalho, que durante o mês de Julho nos vai apresentar, numa reunião conjunta, uma proposta preliminar.

Pedimos também para nos apoiar nesta questão da delimitação das Freguesias de Lavos e Vila Verde. -----

Acerca do Centro de Formação de Profissional, já tive oportunidade, na última reunião de Câmara, de

informar que estamos a ultimar as alterações ao projecto, porque o projecto como inicialmente tinha sido

apresentado, contemplava a possibilidade de instalar duas escolas, porque nessa altura nós tínhamos

previsto que pelo menos teríamos as escolas profissionais que estão funcionar na Figueira. A nossa

intenção como sabem é constituirmos com uma das escolas, o INTEP, com a Câmara e com a Associação

Comercial uma empresa que depois irá explorar o centro de formação. Nós estamos a elaborar o projecto

de arquitectura e o projecto de especialidades vai ser adjudicado fora. Espero antes de Setembro trazer á

Câmara a adjudicação desse trabalho e ver se então em Setembro se avança com o concurso para a obra .--

A questão do Aeródromo: Fizemos a desmatação e o Batalhão de Engenharia vai fazer o nivelamento da

pista, começa a deslocar as máquinas de Montemor para o Aeródromo na próxima semana. -------------------

Relativamente ao trânsito, não é fácil na época estival quando se conjuga principalmente de manhã e á

saída e com o trânsito das praias. Vamos procurar, como fazemos sempre na altura do Verão, que haja uma

intensificação da presença, pelo menos nas horas de ponta, da PSP e enquanto não tivermos a solução que

é de ter uma via escapatória, directa no sentido Sul/ Norte, ligada ao projecto do alargamento da Ponte dos

Arcos. Faz parte integrante do projecto, por encomenda do Instituto das Estradas. Este projecto da ponte

incluindo a escapatória, está para ser entregue a todo o momento, só que, quando está para ser entregue o

Instituto pede mais qualquer coisa, espero que durante este mês o projecto seja definitivamente entregue e

a partir daí compete ao Instituto das Estradas, lançar a obra.---------------------------------------------------------

Sobre o estacionamento alternativo, temos vindo a “negociar” com o Instituto Portuário a definição da

jurisdição em toda a frente, primeiro ainda marítima, do Relógio até ao quebra-mar e depois do quebra-mar

até á zona do Porto Comercial , incluindo depois as zonas das ETARS, de Vila Verde, da Gala e a zona

museográfica nos Armazéns em Lavos, a zona da Gala ente a estrada e a 109 e também aqui na zona da

margem esquerda, junto á antiga seca da Sociedade Pesca Oceano. Apesar de há muitos anos a Cidade vir

vindo a utilizar uma parte destas zonas, o que é facto, é que até agora nada em termos administrativos, foi

devidamente regulado. Portanto está acordada a base para apresentar ao Governo, a transferência da

jurisdição destas áreas para Câmara. Naquilo que foi desenhado está previsto que haja um aumento do

estacionamento junto a este parque enfrente á Câmara, para cerca de mais metade do actual parque e haver

uma faixa ao longo da avenida, portanto há um recuo da rede, desde o portão antigo da entrada no Porto

até praticamente á Estação vai também haver espaço de estacionamento. Este espaços vão ser a pagar. Nós

também estamos a analisar com uma empresa especialista de estacionamento, um eventual estudo, para

fazer ou parque subterrâneo aqui na zona da baixa. Vamos também, dentro de pouco tempo, abrir o

estacionamento do Centro de Artes ao público. É difícil continuar a garantir, pelo aumento de número e do

fluxo de viaturas, estacionamento sem haver uma contrapartida. ---------------------------------------------------

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Sobre o terminal rodoviário, como sabem continua a estar previsto que na zona da entrada da Cidade, seja

entre a rotunda e a Estação ou neste momento para montante da actual Estação, em terrenos da REFER. O

que se pretende neste espaço, é avançar com uma solução em que se começa a deslocar e habituar que o

trânsito de veículos de transporte de passageiros rodoviários comece a ter um estacionamento junto á

Estação, mas que a prazo terá instalações diferentes. É evidente que este projecto que vai demorar algum

tempo, dificilmente se poderá fazer em menos de três anos, dadas as entidades que envolve e também os

custos que tem. Também não deixaremos de ver com o Porto a possibilidade de termos um parque de

longa duração, que aí pode ter um tarifário mais leve. Também está previsto um terminal TIR na zona

perto do “sobe e desce”. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

Relativamente á questão da consulta pública do Vale do Galante, neste momento aquilo que posso dizer e

que os serviços me dizem, é que a identificação que é pedida, é no sentido principalmente de ter uma

identificação para eventuais respostas que tenhamos que dar. Todavia, Sr. Arquitecto, tomámos boa nota

daquilo que disse. Se houver alguma coisa que não está a ser feita como deve ser, concerteza que será

corrigida, mas a informação que eu tenho é que estamos a actuar dentro daquilo que a legislação obriga a

fazer e naturalmente que está disponível a informação, e tomámos boa nota e já alertámos o Departamento

para que não haja problemas. Obviamente, se as pessoas não se quiserem identificar, na mesma se dará a

informação. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sobre as questões que me foram postas pelo Sr. Presidente da Junta de Vila Verde, eu gostaria de lhe

responder a algumas delas mas, há respostas que eu também não sei e a da A17 não sei. Justamente da

parte do Ministério das Obras Públicas que tem que nos prestar informação, sobre o traçado das auto-

estradas, nós não conseguimos até á data ter resposta sobre esse traçado. Isso continua a ser um dos

principais problemas que temos na questão do PDM. Ainda espero ter uma reunião no mês de Julho, com

os Srs. Presidentes de Junta, com os Sr.s Deputados da Assembleia Municipal e com a Vereação, para lhes

dar conta de como é que está a situação do PDM, só que há uma coisa muito importante que é a carta da

REN, que não há maneira de nós a recebermos e é isso que é uma das coisas que está sempre pronta para a

semana. Espero que ainda seja dentro do mês de Julho, para eu poder fazer uma reunião convosco, com a

presença de responsáveis da comissão de coordenação neste âmbito.-----------------------------------------------

Quanto ao posto médico, o diferendo que havia com a Administração Regional de Saúde do Centro está

finalmente resolvido, eles ficaram de nos fornecer o equipamento e nós ainda este ano teremos as obras

feitas. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto á pré-primária, está a ser rectificado o projecto, face às observações que a DREC fez.-----------------

Sobre a lavagem de contentores, o equipamento que temos tem dificuldade na lavagem dos contentores

metálicos. A aquisição já foi adjudicada, para serem substituídos por contentores em plástico e espera-se

que eles nos sejam fornecidos nos próximos quinze dias.-------------------------------------------------------------

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VITOR CUNHA (PS): Interveio dizendo: - “Relativamente á carta do Sr. Vereador Ricardo, é evidente

que eu parti do princípio que era uma transcrição, não era essa a questão. A questão é os termos em que a

DRAOT se dirige, indirectamente a esta Assembleia Municipal e nós, os que estivemos no local.

Verificámos que isto não corresponde á realidade e eu considero isto uma ofensa á Assembleia

Municipal, porque é mentira o que aqui está escrito. Isto é um problema de sanidade pública, não é por

acaso que foi uma das questões que foi aprovada nesta Assembleia por unanimidade.-------------------------

Relativamente á taxa de ligação do saneamento e para não andarmos aqui, eles a dizerem que é barato, nós

a dizermos que é caro, eu solicitava ao Sr Presidente numa próxima reunião que tenha com os seus

colegas na Assembleia de Municípios, que levante essa questão e verifique que há Municípios onde a taxa

é significativamente mais barata, na ordem dos 50%, do que estamos aqui a pagar na Figueira da Foz”. -----

PRESIDENTE DA CÂMARA: - Respondeu dizendo:- “Isto foi a resposta que nos foi dada, se o Sr. acha

que isto é uma resposta inaceitável ou indigna, terá que haver uma informação nesse sentido e que nós

concerteza que a analisaremos ou poderemos analisar com a DRAOT”. -------------------------------------------

VITOR CUNHA (PS): - “Quem vive na Figueira da Foz sabe que o cheiro da Celbi ou da Soporcel não

tem nada a haver com o cheiro que nós sentimos no local, naquele dia, é uma delas e a outra, é que a

frente não era de quinze metros, mas sim toda a frente, aquilo é um monte de lixo que lá está, não é um

aterro”. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Referiu: - “A mesa da Assembleia tem também alguma

responsabilidade, porque a moção foi aprovada aqui na Assembleia Municipal e foi dada a conhecer a

diversas Entidades. Essas Entidades que poderiam ter dado uma resposta directa á Assembleia Municipal,

na realidade esta Entidade não o fez, fê-lo por via da Câmara Municipal. A Câmara entendeu por bem, e

muito bem no meu entender, dar conhecimento dessa resposta á Assembleia Municipal. O Presidente da

Assembleia, como é hábito, deu conhecimento aos líderes parlamentares. O Sr. Deputado teve

conhecimento exactamente através da cópia dessa carta e, portanto, está a intervir a propósito disso. O que

eu lhe sugeria era o seguinte: é que rapidamente se extraia um extracto da acta da reunião da Assembleia

Municipal, com as declarações do Sr. Deputado ácerca dessa matéria e, em resposta, se dê conhecimento a

essa entidade daquilo que é o seu entendimento sobre isso. De facto, acho que há esclarecimentos que tem

que ser dados e penso que esta será uma forma de lhos pedir. Se o Sr. Deputado estiver de acordo,

poderemos agir dessa maneira”. ------------------------------------------------------------------------------------------

VITOR CUNHA (PS): Respondeu: - “Não me importa que seja assim feito, mas dado que esta

Assembleia Municipal foi vinculada a esta moção, não vejo agora porque é que hei-de ser só eu a fazê-lo.

Retira um bocado de força, mas se o Sr Presidente achar por bem, que seja só eu agora a reclamar, não me

importo”. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Referiu: -“Não era essa a minha ideia, é que por via da sua

intervenção, há aqui uma posição da Assembleia que está expressa na moção. Portanto se entende que a

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moção não foi tida em consideração, naturalmente que terá de haver uma resposta, portanto é uma posição

colectiva”.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

− APRECIAÇÃO DAS SEGUINTES PROPOSTAS DA CÂMARA MUNICIPAL:

2.4 - ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO MUNICIPAL DE SEGURANÇA HIGIENE E

SAÚDE NO TRABALHO DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ,

(Delib. da CM de 12-05-2004)

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Informou que o ponto tinha sido aprovado na Câmara por

unanimidade e não tendo havido intervenções pôs o assunto à votação.-------------------------------------------

A Assembleia deliberou, por unanimidade, aprovar as alterações introduzidas no Regulamento

Municipal de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho da Câmara Municipal da Figueira da Foz,

conforme proposta apresentada pela Câmara.---------------------------------------------------------------------

2.5 – ESTRUTURA ORGÂNICA E QUADRO DE PESSOAL DA CÂMARA MUNICIPAL

DA FIGUEIRA DA FOZ. (Delib. CM 22-06-2004)

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Referiu que o ponto tinha sido aprovado na Câmara por maioria e

perguntou se alguém deseja intervir.-------------------------------------------------------------------------------------

JOAQUIM JERÓNIMO – (PS): - Referiu que em termos globais nada tinha a dizer, contudo que lhe

parecia que o que ali estava era um decalque do que passava. Pensava que aquele tipo de matéria deveria

ser feito por alguém de fora, que analisasse a totalidade dos serviços da Câmara e que fizesse uma

proposta, parecendo-lhe haver coisas que não estariam correctas.---------------------------------------------------

PRESIDENTE DA CÂMARA: - Respondeu que, pela experiência que se ia adquirindo, se iam ajustando

os Serviços sem se alterarem determinadas competências. Que a restruturação era muito ligeira e o

objectivo fundamental era, sem aumentar o quadro, reagrupar alguns serviços por forma a ter sobre os

mesmos um melhor controlo. Que a alteração vinha da experiência de dois anos, tendo verificado que

algumas alterações, feitas anteriormente, não teriam tido grande eficácia e outras precisariam de um

enquadramento diferente, confirmando que havia muita coisa que se mantinha. Que era muito difícil fazer

alterações sem uma reorganização geral da Administração Pública e sem outra forma de flexibilização e

contratação. Opinou ainda que modelo que fosse feito por uma empresa especialista em organização,

poderia ser estupendo, mas não se conseguiria aplicá-lo face aos constrangimentos que havia no

funcionamento da Administração. Referiu também ter havido já governos com ministérios da reforma da

administração pública e que recentemente tinha havido, no âmbito do Ministério das Finanças, uma

comissão para o efeito. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

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CARLOS FIGUEIREDO – (PS): Referiu ter dúvidas sobre as permanentes reorganizações dos serviços,

pois os problemas continuavam. Que estava ao lado dos que queriam organizar, estruturar e funcionar bem,

mas que continuava a entender que as alterações que eram trazidas á Assembleia apenas pretendiam fazer

algumas adaptações internas e que continuava a sentir que a organização continuava a não responder aos

interesses dos munícipes. Que todas a vezes que vinha á Câmara havia alterações, bloqueios e cada vez

mais dificuldades, dando como exemplo o “Inquérito do Vale do Galante”.--------------------------------------

Referiu que um dos objectos da Figueira Grande Turismo era “fazer a valorização do património histórico

e natural...” que cruzando com as competências da Chefe de Divisão da Cultura, esta tinha exactamente

os mesmos objectivos, perguntando quem é que se organizava? Quem fazia o quê?-----------------------------

Que vinha sentindo ao longo de anos, e também das Câmaras anteriores, que tinham quadros orgânicos

muito eficientes aparentemente, e que cada vez tinha mais dificuldades nas relações e na percepção do

funcionamento da Autarquia.---------------------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Não havendo mais intervenções submeteu o assunto à votação.-----

----A Assembleia Municipal deliberou por maioria, com sete abstenções ( 5 do PS e 2 do PCP-PEV) e

trinta e um votos a favor (24 do PSD e 7 do PS) aprovar a alteração à Estrutura Orgânica dos

Serviços Municipais e Quadro de Pessoal, conforme proposta apresentada pela Câmara.----------------

2.6 – ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS DA FIGUEIRA GRANDE TURISMO E.M. (Delib.

CM 26-05-2004)

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Referiu que o ponto tinha sido aprovado na Câmara unanimidade:--

JOSÉ BERNARDES (PS): Intervêm dizendo: - “Distingo, na proposta que a Câmara submete a esta

Assembleia, dois aspectos: O primeiro é de natureza prática ou técnica, o segundo é de natureza política.

Quanto ao aspecto de natureza técnica, nada tenho a opor, trata-se de ajustar o objecto social de uma

empresa que por qualquer motivo se concluiu agora que não se adequa ás funções que é chamada a

desempenhar. Mas há aqui um conteúdo político que eu não posso deixar passar em claro, e que se traduz

de forma muito simples e objectiva, numa intenção que pode até não ser consciente de cometer a uma

empresa, responsabilidades que são do domínio claramente político. É à Câmara que cabe definir as

políticas culturais e eu penso que se exorbita, quando se pede á Figueira Grande Turismo o

desenvolvimento de todas as acções conducentes á valorização do património histórico e natural da

Figueira. Cabe, á Câmara, em última instância, mas cabe a entidades de natureza técnica, definir o que

quer que seja o património histórico e natural da Figueira, e implementar estratégias para o preservar e

divulgar. Não me parece que seja uma função que se possa atribuir, de ânimo leve, a uma empresa, seja

ela de que foro for, porque podem desde já objectar e dizer que é uma empresa que está sob a alçada da

Câmara, mesmo assim. Parece-me, para além disso, que se nota um desnorte, uma hesitação, uma

dificuldade, por parte do Executivo da Câmara, em lidar com matérias do foro cultural. Esta tentativa de

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empurrar a cultura para o turismo, deixa-me uma sensação francamente negativa. Evidentemente que o

turismo cultural é necessário e a Figueira tem muitos passos a dar, nesse âmbito. Mas a ideia que eu tenho,

sempre que vêm aqui propostas deste gênero, é de que o Executivo procura livrar-se de coisas que

impliquem a definição de uma política cultural abrangente. Todas as propostas que tem aqui vindo e

implicam o CAE, atestam isto mesmo e esta é outra, fica-me sempre esta impressão. Mas do que se trata

aqui e a leitura política que esta proposta legitima é mesmo esta, trata-se de alijar atribuições que são do

Executivo da Câmara e empurrá-las para uma Empresa. Isto não está bem. Um reparo de pormenor, o

português da proposta é horrível. Um texto legal tem que ser claro. É um amontoado sem sintaxe”.

Continuou a sua exposição lendo o texto da proposta da alteração ao Artº 4º - Objecto, do Estatutos da

Figueira Grande Turismo – EM, fazendo sugestões á sua alteração e referindo que se iria abster na

votação.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA CÂMARA: Fez a sua intervenção dizendo: - “Sendo o Sr. Deputado pessoa da

Universidade de Letras, tinha obrigação de interpretar isto muito melhor que o comum dos mortais e, a

definição de políticas não está aqui, está a realização e o desenvolvimento. Talvez isto esteja a responder á

questão que pôs o Sr. Deputado anteriormente, coisas que estavam aqui e que ele diz que estão também na

Câmara. É Câmara que compete definir as políticas, esta empresa é uma empresa municipal e fará, na

questão de definição de políticas, aquilo que a Câmara determinar através da administração que é nomeada

pela Câmara e portanto compete a esta empresa fazer a realização, o desenvolvimento. Não é a definição

de estratégia nem de coisa nenhuma, está tudo muito claro. Talvez também não seja, tenho duvidas nisso,

que esta questão que o Sr. Deputado - vem aqui muitas vezes ou tem vindo aqui dizer que da dificuldade

que o CAE, que a Câmara tem em definir uma política cultural e até afirmações recentes, que eu tive

oportunidade de ver na imprensa, que a política cultural na Figueira da Foz é a mesma de há quarenta anos.

Não consigo entender. E também não consigo entender a ausência, quase permanente, dos ditos

intelectuais em todas ou grande parte das manifestações culturais que a Câmara tem vindo a realizar, umas

no CAE, outras noutros sítios. Não têm validade ou não têm qualidade para merecerem a presença da

intelectualidade local. Agora, uma coisa é clara, a empresa é uma empresa municipal, compete a ela fazer e

por em prática as políticas definidas pela Câmara, não está lá que é a Empresa que define as políticas. ------

JOSÉ BERNARDES (PS) - Responde: - “O Senhor Presidente da Câmara devia acolher estas

observações com outro espírito e não com esta atitude de contra ataque, verdadeiramente lamentável. Não

gosto do tom crispado com que reagiu a uma crítica de fundo, e a crítica de fundo que eu lhe fiz, foi esta: -

“parece-me que se estão a cometer funções exageradas a uma Empresa e depois levado pela minha

condição, não de jurista, mas de professor de português que me prezo de ser, fiz-lhe o reparo construtivo,

que não retiro, esta prosa parece-me a mim confusa. E a prova de que o reparo era construtivo é que lhe

sugeri uma redacção alternativa, não vejo razão para a resposta crispada e para o remoque que o Sr.

Presidente da Câmara me fez, integrando-me numa pertença intelectualidade que não vai ás manifestações

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culturais que a Câmara implementa. Vou a todas que posso, mantenho-me informado, mesmo daquelas em

que não posso ir, e aplaudo muitas”.---------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA CÂMARA: - Em resposta diz: - “O Senhor é professor de português, pode não achar

que a redacção podia ser melhor ou pior, tudo bem, agora o que o Sr. disse foi: - Há aqui uma questão

técnica e o Sr. não tem nada contra, mas há uma questão política que tem,e que diz que na sua opinião

está-se acometer á Figueira Grande Turismo competências demasiadas e o exemplo que deu para isso, é de

uma coisa que não está aqui. Não está aqui escrito que a Figueira Grande Turismo é que vai definir as

políticas culturais para a Figueira da Foz. Portanto ao não estar dito ou o Senhor se enganou ou então é

diferente, não está de boa fé. Não venham com essa conversa, de estar crispado ou não estar crispado, é

que quando realmente uma pessoa que eu considero e as pessoas respeitam, vem dizer coisas que não

estão aqui, eu tenho que responder”. -------------------------------------------------------------------------------------

JOSÉ BERNARDES (PS): Referiu: - “Vou usar da palavra pela última vez para sublinhar que há

contradição chocante, entre aquilo que o Sr. Presidente diz, quando afirma que me considera e quando

afirma na mesma intervenção, que admite a possibilidade de eu não estar de boa fé. Portanto há aqui uma

contradição chocante, abstenho-me de comentar o que disse e não intervenho mais”.---------------------------

PEREIRA DA COSTA (PPD-PSD): Intervêm dirigindo-se ao Deputado José Bernardes:- “ Se há pessoa

que eu ouço com particular atenção nesta Assembleia, é o Sr. Deputado. De facto, começa a sua

intervenção por fazer uma leitura política desta deliberação Camarária eu confesso e compreendo que o Sr.

Presidente tenha reagido daquela maneira, porque o Sr. Presidente tal como nós, sabe ler e ouvir nas

entrelinhas, porque, se eventualmente a Câmara tivesse deliberado extinguir o departamento de cultura,

diminuir os poderes dos departamentos de cultura, mas não, e por isso não vejo de facto como é que se

pode fazer uma leitura política desta questão, que na minha opinião não é mais do que abrir a possibilidade

de em determinadas circunstâncias, a Figueira Grande Turismo concretizar algumas das iniciativas,

deliberadas pela Câmara Municipal. Porque naturalmente que é a Câmara Municipal, através do seu

departamento respectivo e através da Figueira Grande Turismo, que é detida como sabe a cem por cento

pela Câmara Municipal, que vai decidir qual a política cultural. Ultima questão, também fica bem, ao Sr.

Deputado, não dizendo já outros, enaltecer, elogiar, o trabalho que a Câmara Municipal, o Centro de Artes

e Espectáculos, por enquanto ainda a Figueira Grande Turismo têm feito no aspecto cultural e desculpe

dizer-lhe mas eu aí estou de acordo com o Sr. Presidente. Eu vejo V.Ex.ª criticar, admito que com intenção

construtiva, mas raramente o vejo a si ou ao seu grupo parlamentar elogiar e não acredito que o Sr.

Deputado, não ache que desde há dois anos a esta parte o departamento de cultura e a política cultural

definida pela Câmara, ainda que ocasionalmente neste ou naquele espectáculo, não seja merecedora desse

tal enaltecimento ou desse tal elogio. Foi isso que eu penso que o Sr. Presidente quis dizer e penso que quis

dizer bem, porque como lhe disse eu admito que as criticas sejam construtivas, mas elas tem que ser justas,

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e parece-me que a sua critica é um bocadinho desajustada, com o devido respeito, sob o ponto de vista

político e um bocadinho injusta sob o ponto de vista político camarário. ------------------------------------------

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Não havendo mais intervenções submeteu o ponto á votação.---------

A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, aprovar a alteração dos Estatutos da Figueira

Grande Turismo EM, com trinta votos a favor (23 do PPD/PSD e 7 do PS) e nove abstenções (7 do

PS e 2 da PCP-PEV), conforme proposta apresentada pela Câmara Municipal. ----------------------------

NELSON FERNANDES (PCP-PEV) - Leu uma declaração de voto; “A CDU abstêm-se na votação da

proposta 2.6 - Alteração dos estatutos da Figueira Grande Turismo, na medida em que tem sérias

reticências, sob a aptidão da Figueira Grande Turismo para a gestão da Cultura, temendo, por isso, a

subalternização da programação cultural, até aqui merecidamente elogiada, às vertentes comerciais

inerentes à exploração e promoção da actividade turística”. ---------------------------------------------------------

2.7– TAXA MUNICIPAL DO DIREITO DE PASSAGEM. (Delib. DA CM DE 26-05-2004)

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Referiu que o ponto tinha sido aprovado na Câmara unanimidade.-

NELSON FERNANDES (PCP-PEV): Referiu: - “Não compreende como é que a Câmara, na maior parte

das vezes e naquilo que se relaciona com os Munícipes, vai para as taxas mais elevadas e para esta defende

uma taxa substancialmente mais moderada”. ---------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Não havendo mais intervenções pôs o ponto á votação. ----------------

A Assembleia Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o percentual da Taxa Municipal do

Direito de Passagem, em 0,15%, a aplicar no ano de 2004, conforme proposta da Câmara Municipal.

2.8 – ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO 2/84 - VENDA AMBULANTE (Delib. da

C.M.de 08-06-2004)

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Referiu que o ponto tinha sido aprovado na Câmara por

unanimidade, e não havendo intervenções colocou-o à votação:----------------------------------------------------

A Assembleia Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar as alterações a introduzir ao Artigo

Décimo, do Regulamento 2/84 dos Vendedores Ambulantes do Concelho da Figueira da Foz,

conforme proposta apresentada pela Câmara Municipal.--------------------------------------------------------

2.9 – DESAFECTAÇÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO MUNICIPAL DE UMA PARCELA DE

TERRENO, SITA NA PRAIA DE QUIAIOS (Delib. CM 22-06-2004)

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Informou que em reunião de Câmara o ponto fora aprovado por

unanimidade e não havendo intervenções submeteu o assunto à votação.------------------------------------------

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A Assembleia deliberou, por unanimidade, aprovar a desafectação do domínio público municipal de

uma parcela de terreno, integrada no loteamento com o alvará nº 24/84, com dezassete metros

quadrados, sita na Praia de Quiaios, para posteriormente ser anexada ao lote E, nos termos da

proposta apresentada pela Câmara Municipal.---------------------------------------------------------------------

2.10 – CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO NO VALOR DE € 877.981,50 PARA

FINANCIAMENTO DO PROJECTO DE REDE DE SANEAMENTO

ENQUADRÁVEL NO ÂMBITO DO QCA III - (Delib. C.M. 22-06-2004).

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Referiu que o ponto fora aprovado por unanimidade na Câmara e,

não havendo intervenções submeteu o assunto à votação. ------------------------------------------------------------

A Assembleia Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a contratação de empréstimo

bonificado no valor de € 877.981,50 (oitocentos setenta sete mil novecentos e oitenta e um euros e

cinquenta cêntimos) à Caixa Geral de Depósitos, para financiamento do projecto de rede de

saneamento, enquadrável no âmbito do QCA III, conforme proposta apresentada pela Câmara

Municipal.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2.11 – 1ª REVISÃO AO ORÇAMENTO E ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO – PLANO

PLURIANUAL DE INVESTIMENTO E ACTIVIDADES MAIS RELEVANTES.

(Delib. CM 22-06-2004)

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Informou que em reunião de Câmara o ponto fora aprovado por

maioria e, não havendo intervenções submeteu o assunto à votação.-----------------------------------------------

A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, com trinta e um votos a favor (23 a do PPD/PSD, 8

do PS), oito abstenções (6 do PS e 2 do PCP/PEV), aprovar a 1ª Revisão ao Orçamento e às Grandes

Opções do Plano – Plano Plurianual de Investimento e Actividades Mais Relevantes, conforme

proposta apresentada pela Câmara Municipal.--------------------------------------------------------------------

2.12 – ADENDA AOS PROTOCOLOS DE ACORDO DE TRANSFERÊNCIA DE

COMPETÊNCIAS E MEIOS, DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ

PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA, PARA A REALIZAÇÃO DE

INVESTIMENTOS PREVISTO NAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO E NAS

ACÇÕES MAIS RELEVANTES. (Delib. CM 22-06-2004)

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Informou que em reunião de Câmara o ponto fora aprovado por

unanimidade e não havendo intervenções pôs o assunto à votação.-------------------------------------------------

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A Assembleia deliberou, por unanimidade, aprovar a adenda aos protocolos de acordo de

transferência de competências e meios, da Câmara Municipal da Figueira da Foz para as Juntas de

Freguesia, para investimentos, conforme proposta apresentada pela Câmara Municipal. ------------------

2.13 – CENTRAL DE CICLO COMBINADO DA FIGUEIRA DA FOZ (IBERDROLA,

GENERACION, S.A.) / DECLARAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO

INTERESSE PÚBLICO, (Art.º 4º do Decreto – Lei n.º 93/90, de 19 de Março), (Delib.

C.M. 22-06-2004)

ANTONIO PEDROSA: Referiu que era a primeira vez que, em documentos da Câmara, via o que estava

em causa quando se falara em sessão anterior na suspensão do PDM, na zona compreendida entre a Praia

da Leirosa e a Costa de Lavos, e sentira-se triste, porque escusava de ter votado contra, pois poderiam ter

sido todos bem esclarecidos na altura. Iria votar a favor e desejava boa sorte ao processo e que nada se lhe

opusesse pelo caminho e que naquele momento poderia haver 60.000 pessoas do concelho da Figueira a

torcer para que o processo corresse bem. -------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA CÂMARA: Esclareceu que o Deputado não tinha que se sentir triste, pois as coisas

não eram tão simples como pareciam e, por vezes, estrategicamente, não era conveniente estar a fazer

grande alarde, pois no passado esta Terra tinha sofrido com isso e houvera alguns projectos importantes

que deixaram de ser feitos talvez um bocado por

isso. Que houvera algum cuidado na forma como as coisas foram apresentadas. Que achava que era melhor

seguir aquela estratégia e pelos resultados conseguidos todo indicava que tinham procedido bem e que

tinham tido receio de alguns “contra vapores” não locais. Que tinham tido no presente dia uma visita da

Direcção de Produção da IBERDROLA, com o seu representante nacional, tendo sido estabelecido um

calendário e tudo parecia muito promissor em termos da execução do projecto.----------------------------------

-------------------------------------------------------

JOAQUIM JERÓNIMO – (PS): - Felicitou-se por o defecho ser aquele, e referiu estar de acordo com a

intervenção do Presidente da Câmara. Citou ainda que o Grupo do PS se sentiu melindrado, por um

deputado do PSD, na altura, lhe ter respondido naquela sala que “o que vocês queriam é saber. O segredo é

alma do negócio”.----------------------------------------------------------------------------------------------------------

MANUEL DOMINGUES - (PPD/PSD): Respondeu dizendo que o Deputado deveria consultar a acta

relativa a essa sessão, para ver que a intervenção que ele havia feito não tinha sido da forma que tinha

referido.-------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Não havendo mais intervenções colocou o assunto à votação: --------

A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, aprovar, com trinta e sete votos a favor (23 do PSD

e 14 do PS) e duas abstenções da PCP-PEV que seja declarado o interesse público da instalação da

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Central de Ciclo Combinado da Figueira da Foz, cujo proponente é a IBERDROLA,

GENERACION, S.A., nos termos da proposta apresentada pela Câmara Municipal. -------------------

2.14 – REGULAMENTO DO II CONCURSO DE FOTOGRAFIA DA FIGUEIRA DA

FOZ. (Delib. C.M. 22-06-2004)

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Informou que em reunião de Câmara o ponto fora aprovado por

unanimidade pôs o assunto à votação. -----------------------------------------------------------------------------------

JOSÉ BERNARDES (PS) : Interveio dizendo: - “Cá está um ideia que me parece simpática, meritória e

que eu não tenho dificuldade nenhuma em aplaudir. Mas esta iniciativa não tira a vez a outras na mesma

área. Gostava de um concurso de outro âmbito, um concurso com a bitola mais alta, eu penso que a

Figueira justificava um concurso de fotografia de âmbito Nacional, reservado a profissionais. Sei que eles

podem competir neste concurso, mas não é a mesma coisa. Aquilo que se fez com o prémio literário, devia

fazer-se com este prémio e gostava também de deixar uma sugestão: A Figueira justifica, há muito tempo,

um empreendimento editorial com base nas muitas fotografias antigas que a Figueira tem em acervos, no

acervo Municipal e em muitos acervos particulares. Justifica-se perfeitamente que a Câmara ajude ou

patrocine a edição de um livro, aquilo que os Franceses chamam um “bon livre”, um livro de imagens do

passado.Era um empreendimento de natureza patrimonial e porventura estará já na mente dos

responsáveis, mas que eu gostaria de sublinhar, na senda deste concurso que aqui vem . -----------------------

A Assembleia deliberou, por unanimidade, aprovar as alterações ao Regulamento do II Concurso de

Fotografia da Figueira da Foz, subordinado ao tema “O Património na sua Objectiva”, conforme

proposta apresentada pela Câmara Municipal. --------------------------------------------------------------------

2.15 – ADESÃO DO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ AO FÓRUM PORTUGUÊS

PARA A SEGURANÇA URBANA - (Delib. C.M. de 22-06-2004).

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Informou que em reunião de Câmara o ponto fora aprovado por

unanimidade e não havendo intervenções pôs o assunto à votação. ------------------------------------------------

A Assembleia deliberou, por unanimidade, aprovar a Adesão do Município da Figueira da Foz ao

Fórum Português para a Segurança Urbana, nos termos dos respectivos Estatutos e,

consequentemente, aprovar a Adesão ao Fórum Europeu para a Segurança Urbana, conforme

proposta da Câmara Municipal.--------------------------------------------------------------------------------------

3 – PERÍODO DA INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

Não houve intervenções.-----------------------------------------------------------------------------------------------

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PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA: Solicitou a aprovação da acta em minuta, que foi aprovada por

unanimidade. E, não havendo assuntos a tratar, foi pelo Presidente da Assembleia Municipal encerrada a

sessão, eram dezoito horas, da qual para constar se lavrou a presente acta, sob a responsabilidade do

primeiro secretário da Mesa da Assembleia Municipal. --------------------------------------------------------------