Actividad 6 - Processos e Teorias Da Integração (2016.1) - Molina, De Deus, Peixoto

8/17/2019 Actividad 6 - Processos e Teorias Da Integração (2016.1) - Molina, De Deus, Peixoto

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Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Processos e Teorias da Integração (2016.1)

ACTIVIDAD Nº 6 “A!rica "atina# as ondas de integração$ (N%&son 'oa)

A&nos# *os! Ign+cio ,o&ina -rno Caargo

a/rie& odriges Peioto

1 Para o 3ro4essor N%&son 'oa os 3rocessos de integração &atino5aericanos te a

arca cadente. Para e&e “os 3rocessos de integração da região aança nos oentose 7e sa inserção internaciona& entra e crise e cresce as condiç8es 3ara aior

gra de atonoia regiona&$. 9 sa an+&ise :ist;rica 'oa a3onta 7e :oe< at! o

3resente oento< 7atro “ondas de integração$ a 3artir de eados do s!c&o 1= 7e

corres3onde a cen+rios g&o/ais de crise sist>ica 7e a/a&a as :egeonias e se

3oder de doinação.

A 3rieira corres3onde ao 3er%odo 7e coeça co a inde3end>ncia e conc&i na

grande crise ndia& da 3rieira etade do s!c&o ?? de 1=1@ a 1=@B a segnda

inicia co as trans4oraç8es ocorridas na região drante a grande crise e ai at! o

esgotaento< e 4ins dos anos de 1=60 e coeços dos de 1=0< do &ongo 3er%odo

e3ansio de 3;s5gerraB a terceira corres3onde ao dec&%nio dessa onda &arga de 3;s5

gerra< co/rindo o 3er%odo 7e ai da irada da d!cada de 1=60 3ara a de 1=0 at! o

coeço da d!cada de 2000B 3or 4i< a 7arta e &tia de4&agra5se no in%cio dos anos 2000

e igora at! os dias de :oEe.

9/ora as noas e&ites /rgesas crio&as tiesse a necessidade de de&iitar as

4ronteiras dos candentes estados5naç8es< coo ses 3r;3rios territ;rios< e 7e

certaente isso ten:a 3reEdicado os 3rocessos de integração< N%&son de4ende 7e a

casa 3rinci3a& do 4racasso da “3rieira onda$ de integração &atino5aericana 4osse a

dis3ta a dis3ta de in4&>ncia na região 3e&o eino Fnido e os 9stados Fnidos da

A!rica.

A3;s a corrida at! o 3ac%4ico e aneação de antigos territ;rios es3an:;is e

eicanos a san:a e3ansionista estadnidense desdo/ro5se e aentras i&itaristas

na região da A!rica Centra& e /sca de at!rias53rias e ercados 3ara &ogo< a 3artir


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de 1G0< E+ na 4ase do ca3ita&iso 4inanceiro 7e tin:a 4ortes a&icerces nos 9FA< os

interesses se o&tare as terras da A!rica do '&.

A&i se de3arara co a 3resença de interesses ing&eses 7e se 4aia 3resentes

desde a eta3a inde3endentista. A Ing&aterra 7e :aia E+ 3assado 3e&a segnda reo&ção

indstria& e tin:a se tornado de 4ora incontest+e& na7e&e então a 3rinci3a& 3ot>nciaeconHica e tecno&;gica ndia&. Nessa a&tra os ing&eses reso&era a3&icar na &;gica

coercia& g&o/a& a ideo&ogia de ti3o &i/era& 7e 3ro3agaa E+ 3or 7ase 200 anos.

De 4ato isso se tradia 7e e&es deiaria de i3or /arreiras 3rotecionistas as

at!rias 3rias 3roenientes de ao redor do ndo e 7e o ndo deeria 4aer o

eso 3ara co os an4atrados ing&eses.

Co %nc&os econHicos e 3o&%ticos E+ enraiados 3rea&ece os en&aces co o

ca3ita& ing&>s e sa diisão internaciona& do tra/a&:o.Nesse oento se assento a re3artição con4&itosa de onas de in4&>ncia<

co os 9FA na 3arte norte e centra& do continente e a Ing&aterra antendo se irta&

contro&e na A!rica do '& ainda 7e os estadnidenses nnca cedesse aos ses

interesses 3e&o contro&e continenta& 3&asado na Dotrina ,onroe.

De 7a&7er aneira< 7ando se conso&ido o do%nio da região s/continenta&

3e&as ãos de 3ot>ncias estrangeiras o oiento integracionista se arre4ece ainda 7e

não ten:a cessado.

A c:aada “segnda onda$ de integração “coeça co as trans4oraç8es

ocorridas na região drante a grande crise de 1=1@51=@ e ai at! o esgotaento< e 4ins

dos anos de 1=60 e coeços dos de 1=0< do &ongo 3er%odo e3ansio de 3;s5gerra da

econoia ndia&$ ('FJA


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de3end>ncia 3rodtia dos 3a%ses centrais. Tais teorias se 3&asaria na criação da

A"A"C 7e tin:a 3or o/Eetio a integração do s/continente.

L necess+rio conteta&iar 3ortanto 7e essa “segnda onda$ de tentatias de

integração se de n oento de transição :egeHnica e se 3er3eta 3or 3e7eno

3er%odo na esteira do noo arranEo de 3oder regiona& criado no cen+rio iediato a 3;s5crise de 2=.

No entanto “o e3ansioniso 3o&%tico< econHico< i&itar e di3&o+tico dos 9FA 5

agora aior 3ot>ncia econHica ndia& e :egeon g&o/a& 5 na região seria grande

o/st+c&o M integração &atino5 5aericana$. Tanto as iniciatias dos goernos naciona&5

3o3&ares 7anto a7e&as &igadas a Ce3a& cederia as 3ress8es dos interesses

estadnidenses na região.

Não 3or acaso os goernos de corte 3o3&ar seria destit%dos e &ogo a onda dego&3es c%ico5i&itares se a/ateria so/re a A!rica "atina.

A “terceira onda$< e acorde ao e3osto 3e&o 3ro4essor 'oa< te &gar< a e

ais< n cen+rio de crise sist>ica. L no conteto dos anos 0 onde noas 3ot>ncias

econHicas A&ean:a e *a3ão 3assara a ter antagens 3rodtias co re&ação aos

9FA e este adeais se eria e eio a crises de car+ter c&tra& e i&itar a&! de a

crise econHica de car+ter estrtra& 7e /a&ançaria a sa :egeonia. L nesse cen+rio

onde os 3a%ses da A!rica "atina encontrara noaente es3aço e otios 3ara sa

integração.

A ca3acidade de atação direta das grandes 3ot>ncias ocidentais no terceiro

ndo seria oentaneaente en4ra7ecidas o 7e de noo 4o&ego ao

,oiento dos Pa%ses Não5A&in:ados e a tentatia de redesen:ar a diisão internaciona&

do tra/a&:o.

N 3rieiro oiento de rec3eração das antigas iniciatias integracionistas da

“segnda onda$< ta& coo a retoada e re4ora do 3roEeto da A"A"C< ta& iniciatia

sentaria /ase 3ara os /&ocos econHicos 7e co/raria ig>ncia nos anos =0< ta& coo o

,ercos& e a Conidade Andina de Naç8es.

Contdo ante a rea&idade onde o neo&i/era&iso se 3ro3gnaa coo +3ice do

3ensaento econHico e 4rente as aançadas dos 9stados Fnidos e o se 3roEeto de

&ire co!rcio continenta& tais /&ocos regionais não consegira aançar e ses

a3ro4ndaentos.

ina&ente esta a 7arta onda 7e se sita na irada do s!c&o co a c:egada dos

goernos “3rogressistas$ ao goerno de a&gns 3a%ses da região a3;s cen+rio de

crises 7e tin:a esgotado o ide+rio neo&i/era&.


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A7i o 3rocesso de integração e a a4iração dos /&ocos regionais sae do

3aradiga de “regiona&iso a/erto$ e 3assa a ser ecanisos de de4esa contra a

i3&eentação da A"CA 3or iniciatia dos 9FA.

Noas iniciatias coo a FNA'F" e a A"-A 3ro38e a integração “3e&a ia da

coo3eração< a corrigir os 3ro/&eas criados 3ara o deseno&iento econHico5socia&3e&a inserção s/ordinada da A!rica "atina no ndo e 3e&o 3rocesso de integração

regiona& /aseado na co3etição$< tendo a A"-A a ret;rica anti5i3eria&ista.

Não ! de enos i3ortOncia a3ontar 7e dis3tas regionais 3assara a 3erear

tais noos 3rocessos e co a oentOnea derrota da A"CA os 9FA 3assara a 4irar

acordos /i&aterais de &ire5co!rcio co diersos 3a%ses da região.

A3esar de certo entsiaso de 'oa co a 7arta onda< 7e segndo e&e era

a 7e a3resentaa aiores 3ossi/i&idades< ta& 3rocesso :oEe 3assa 3or oiento deestancaento e reersão.

2 A3ontando 7e a integração regiona& assi coo a ascensão de goernos 7e a

&ea a ca/o de3ende e aior instOncia de 4atores estrtrais N%&son e&enca cinco

3rinci3ais 3ro/&eas 3ara 7e o 3rocesso integracionista 3ossa eo&ir de 4ora 7e

contri/a na “inde3end>ncia$ 3o&itico e econHica da região. 'ão e&as a a/rang>ncia

regiona&< o as3ecto “coercia&ista$< a de3end>ncia< o 3a3e& /rasi&eiro e 4ina&ente 7e tais

3rocessos 3asse a 4aer 3arte de “interesse naciona&$ 7e transcenda goernos

es3ec%4icos.

'egindo a tese do 3ro4essor N%&son ! de ita& centra&idade 3ara o assentaento

de rea& 3rocesso de integração &atino5aericano cen+rio onde a 3o&aridade no

sistea internaciona& esteEa n 3rocesso transit;rio< sendo necess+ria 3ortanto a

dança de 3o&o de orde estrtra&.

Ta3oco seria 4aor+e& 7e ta& transição toasse car+ter an+&ogo ao a7e&e

da transição entre as :egeonias ing&esa e os estadnidenses 7e< a3esar de contar co

das gerras de a&cance g&o/a&< too es3aço de te3o re&atiaente crto e

consero a ni3o&aridade no “ndo ca3ita&ista$.

Nesse sentido ! necess+ria a constrção de a noa orde &ti3o&ar< ainda 7e

con4orada 3riordia&ente 3or 3ot>ncias eergentes do norte< sendo no tencionaento

das contradiç8es e eso na 3o&ariação da sociedade internaciona& onde 3oss%e&

/&oco econHico &atino5aericano 3oderia ter es3aço de ano/ra 3ra 4irar a si eso

coo 3roEeto e por ende coo 3o&o i+e& de 3oder.


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*+ 7e 3or conta de se car+ter de3endente e seico&onia& os 3a%ses da região

são inca3aes de /ancar sas 3r;3rias geoestrat!gias e< 3ortanto< ses 3rocessos de

integração< ! necess+rio< ao enos< 7e as econoias &ocais e 3rinci3a&ente ses

3ar7es indstriais esteEa enos atre&ados ao ca3ita& da s3er5:egeonia e

decad>ncia< no caso os 9FA. L necess+rio< 3ortanto< nessa 4ase de recrdesciento dascontradiç8es no sistea internaciona& 7e as naç8es da região toe 3arte atia na

constrção da &ti3o&aridade. Não /asta es3erar 3or ta& orde< co o risco de seros

a/soridos na ona de in4&>ncia de a noa :i3ot!tica s3er3ot>ncia.

Ta&e coo :erdeiro de a tradição ce3a&ina os 3ro/&eas e&encados 3or 'oa

or/ita e o&ta do 3aradiga do 3adrão de deseno&iento ca3ita&ista co tons

re4oristas não entrando e sa an+&ise a eerg>ncia da reo&ção 3ara a s3eração do

7adro de de3end>ncia< ta& coo e ,arini.'rge a7i 3ro/&ea # se as e&ites &ocais estão atre&adas< 3rinci3a&ente< a

ca3itais e interesses norte5aericanos ta& coo estaa a ca3itais ing&eses no s!c&o

1= ! 3ro+e& 3resir 7e as esas res3onda aos interesses de ta& 3ot>ncia e

decad>ncia e retrasasse o eso i3edisse a&in:aento a a noa orde

&ti3o&ar e sa/otasse os 3roEetos integracionistas regionais o 7e i3ediria o

a3roeitaento do oento estrat!gico.

ata& 4i e&anc;&ico da “7arta onda$ de integração 3ro3osta 3or 'oa ta&e

seEa 4rto desse 7adro geo3o&%tico aior. L not+e& 7e a3;s os 3rinci3ais anncios de

inestientos c:ineses na região 3rocesso de desesta/i&iação co caracter%sticas de

erra i/rida (QorR/Ko< 201) se a/atera so/re o -rasi& soando5se aos ensaios de

reo&ç8es co&oridas e go&3es 3ar&aent+rios consados 7e se es3a&:ara 3e&a região

na &tia d!cada.

re4oriso &atente e 3erseerante no 3ensaento de es7erda &atino5aericano

no 3&ano das re&aç8es internacionais 3arece istrar estado aor4o 3r;3rio do

3ensaento rea&ista< ignorando sa estrtração de 3oder interna e “sistea de estado$ 5

7e ai 3ara a&! das 4oras e sistea de goerno 5 acrescidos de a 4! ina/a&+e& de

ati 3ositiista e &i/era& no “deseno&iento$ e sa conce3ção ocidenta&< segindo a

tradição 7e 4oi 3&asada na C9PA".

,ito 3roae&ente ta& 3osição seEa sinto+tica e decorr>ncia da de4esa de

goernos de corte “naciona&53o3&ares$ arcados 3e&o reisioniso e 7e 4a&:ara e

reerter no se ais %nio o 7adro de de3end>ncia tanto antes coo agora.

,eso o 3a3e& do -rasi& coo dos 3ro/&eas da integração regiona& dee ser

contra3osto ao se 3a3e& na dinOica de ac&ação ca3ita&ista na região< e da


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3er3etação e a3ro4ndaento deste 3a3e& eso na c:aada “7arta onda$. A

ger>ncia da nação co&ocada nas ãos de goerno dito 3rogressista e co discrso

co tons naciona&istas e eridionais tee i3actos crtos na integração< na

interna&iação da necessidade de 3rocesso regiona& n “3roEeto de estado$ e 3or

ees de otros 3roEetos regionais 7e tiesse car+ter ais dissidente.

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