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Acumulação, Poder e Sistema
Internacional: dimensões teóricas e
fatos estilizados
Eduardo Costa Pinto
Professor Instituto de Economia da UFRJ
Rio de Janeiro/RJ, 2015
Grupo de pesquisa: Grupo de Análise
Marxista Aplicada (GAMA)
Alexis Saludjian – Professor do IE/UFRJ
Carlos Schonerwald - Professor do CCJE/UFRJ
Eduardo Costa Pinto - Professor do IE/UFRJ
Grasiela Baruco – Professora da UFRRJ
Isabela Nogueira – Professora do IE/UFRJ
José Paulo Guedes Pinto – Professor da
UFABC
Paulo Balanco - Professor da UFBA
Estrutura da Apresentação
•Parte II – Dimensões teóricas para pensar a contemporaneidade: um olhar a partir da crítica da economia política
•Parte II – Fatos estilizados do capitalismo brasileiro e mundial: os donos do poder no Brasil, Efeito China e América Latina
Parte IDimensões teóricas para
pensar a contemporaneidade: um olhar a partir da crítica da
economia política
Linhas de pesquisa
Eixo 1: Acumulação capitalista e as mudanças
tecnológicas nas economias centrais e periféricas:
envestigação das mudanças tecnológicas nas
economias centrais e periféricas por meio do processo
de acumulação capitalista, tomando por base os estudos
marxianos recentes, além de englobar a discussão das
formas de subordinação do trabalho na sociedade atual.
Para tal tarefa, os temas norteadores da linha de
pesquisa são: o trabalho como categoria estruturante na
sociedade capitalista; a reordenação produtiva global; a
subordinação (ou subsunção) do trabalho ligado à novos
padrões tecnológicos.
Linhas de pesquisa
Eixo 2: Estado, bloco no poder e política econômica:
esta linha tem como objetivo analisar a evolução do
bloco no poder em alguns países centrais e periféricos,
especialmente os sul-americanos (Brasil, Argentina,
Chile, Uruguai, Paraguai, Colômbia e Venezuela),
buscando mostrar como as mudanças no bloco no poder
afetam a ossatura do Estado e de suas políticas
econômicas
Linhas de pesquisa
Eixo 3: Sistema internacional, dependência,
subimperialismo e periferia: essa linha trata da
temática da acumulação à escala mundial, da
dependência e dominação a partir do referencial teórico
desenvolvido na obra de K. Marx, dos autores do
imperialismo clássico (Hilferding, Bukharin, Lênin) e dos
autores neo-marxistas do final do século XX (E. Mandel,
R. M. Marini). Com foco sobre América Latina e África
subsaariana, essa base teórica é mobilizada para tratar
e discutir temas como a regionalização da economia
capitalista mundial e a relação entre e intra blocos
econômicos regionais, dependência e subimperialismo,
efeitos do diferencial dos níveis de desenvolvimento
Linhas de pesquisa
Eixo 4: China e impactos de sua ascensão para as
transformações do capitalismo contemporâneo: esta
linha tem como objetivos (1) analisar os principais
elementos constitutivos do atual padrão de acumulação
da China e seus impactos para a população chinesa; e
(2) examinar o papel desempenhado pela China sobre
as transformações do capitalismo contemporâneo.
Dimensões teóricas
O método da Economia Política: riqueza, poder
e planos analíticos
Trabalho alienado e superação positiva:
Manuscritos de 1844
Funcionamento do modo de produção
capitalista: (i) lei do valor; (ii) mais-valia e
capital; (iii) lei geral da acumulação capitalista;
Dimensões teóricas
Classes sociais e suas lutas econômicas e
política
Pluralidade de Capitais, Bloco no poder e
Cena Política
Estado criador e Estado criatura: um falso
dilema
Dimensões teóricas
Estado e sistema internacional: projeção
do poder de classe (bloco no poder) para
além dos seus espaços nacionais
Sistema internacional: hierarquia, conflito,
dinâmico, soberania e desenvolvimento
capitalista desigual
Posicionamento: posição da produção e
do intercâmbio interno e externo
Dinheiro, Armas e Legitimidade ideologica
Parte II – Fatos estilizados do
capitalismo brasileiro e
mundial:
Os donos do poder no Brasil
Dominados(subproletariado)
Evolução do estoque e fluxo de
riqueza das frações dominantes:
(luta econômica de classe)
Hegemonia àsavessas(Cena Política)
Condicionantes externos:novo eixo sino-americano e a
inserção externa brasileira
Condicionantes internos:
política econômica e desempe-
nho macroeconômico
(luta política de classe)
Lulismo: carisma, transferência de renda e populismo cambial
Bloco de Poder (Práticas Políticas)
Geral Principais Gêneros Fração da classe dominante
Agricultura
Alimentos
Bebidas
Cana/Açucar/Álcool
Fumo
Madeiras e Movéis
Pecuária
CC CC Construção Civil Construção Grande burguesia nacional
Celulose e Papel
Metalurgia e Siderurgia
Materiais de
Mineração
Petróleo, Gás e Refino
Química e Petroquímica
Equipamentos Eletro-
eletrônicos
Farmacêuticos
Maquinário
Material de Transporte
Borracha e Plásticos
Higiene e limpeza
Impressão e Edição
Têxtil, Vestuário e
Distribuição de Gás e
Água
Geração e Distribuição
de Energia Elétrica
Saneamento
Telecomunicações
Comércio Atacadista
Comércio Exterior
Comércio Varejista
Propaganda, Rádio e
Televisão
Serviços Especializados
Bancos
Corretoras de Valores
Seguro
AG
Grande burguesia nacional
e internacional do
agronegócio (forte
orientação para o mercado
externo)
Grande burguesia
industrial e SPE* (forte
orientação para o mercado
externo)
Grande burguesia bancária-
financeira nacional e
internacional
SF Setor Financeiro
AG Agronegócio,
pecuária e indústria
intensiva em recursos
naturais
ID - Indústria
Difusora de
Tecnologia (Intesivos
em Tecnologia)
Grande burguesia
industrial interna(nacional)
e internacional (forte
orientação para o mercado
interno)
Grande burguesia comercial
nacional (forte orientação
para o mercado interno)
Grande burguesia interna
industrial (forte orientação
para o mercado interno)
Grande burguesia nacional
e internacional e SPE* (forte
orientação para o mercado
interno)
Setores
SFSetor
Financeiro
IT - Indústria
Tradicional (Intensiva
em mão-de-obra)
SI Serviços de Infra-
estrutura
SO Outros Seviços
S
I
IC - Indústria de
Commodities
intensiva em capital
Setor não-
Financeiro
Classificação setorial adotada para o principal setor de atividade dos grupos econômicos
Nota: * SPE – Setor produtivo estatal Fonte: Kupfer (2001) e Rocha & Kupfer (2002). Elaboração própria
Evolução da participação (%) do patrimônio líquido por setores de atividade
4 , 8 4 , 8 5 , 6 5 , 3
4 , 9 6 , 4 5 , 3 4 , 6
2 3 , 3 2 3 , 6
3 3 , 1 3 7 , 4
4 , 9 4 , 2
3 , 2
4 1 , 13 5 , 1
2 7 , 4 2 2 , 5
2 , 7
3 , 82 , 8
1 6 , 42 0 , 7 2 1 , 7 2 4 , 1
2 , 1 1 , 11 , 2
1 , 41 , 8
2 , 5
0 %
1 0 %
2 0 %
3 0 %
4 0 %
5 0 %
6 0 %
7 0 %
8 0 %
9 0 %
1 0 0 %
1 º F H C 2 º F H C 1 º L U L A 2 º L u l a ( 1 º A n o )
S F
S O
S I
I T
I D
I C
C C
A G
Nota: Setores: AG – Agronegócio; CC – Construção Civil; IC – Indústria de Commodities; ID – Indústria
Difusora; IT – Indústria Tradicional; SI – Serviços de Infra-estrutura; SO – Outros Serviços; SF
– Setor Financeiro
Fonte: Banco de Dados da Pesquisa. Elaboração própria a partir das informações do Balanço Anual da Gazeta
Mercantil
Evolução real dos Lucros Líquidos do IC e SF
(1995 = base deflacionado pelo IPCA) (R$ bilhões)
2,0 2,1
14,112,5
22,6
27,6
31,8 31,4
36,1
-2,8
5,6
9,410,4
12,1
14,8
21,1
27,5
4,2 3,34,0
7,7
-0,7
5,9
3,5
7,3
11,2
IC:y = 3,1093tend - 6,4244
R2 = 0,8863
SF:y = 1,9853tend - 4,2471
R2 = 0,8756
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
IC
SF
Linear (IC)
Linear (SF)
Nota: Setores: AG – Agronegócio; CC – Construção Civil; IC – Indústria de Commodities; ID – Indústria
Difusora; IT – Indústria Tradicional; SI – Serviços de Infra-estrutura; SO – Outros Serviços
Origem do Capital: E – Empresa Estatal; M – Empresa Multinacional; N – Empresa Privada Nacional
Fonte: Banco de Dados da Pesquisa. Elaboração própria a partir das informações do Balanço Anual da Gazeta
Mercantil
Evolução da Participação (%) dos Lucros Líquidos por Setores de Atividade
8 ,4 7 ,0 4 ,9 4 ,2
8 ,0 7 ,4
2 2 ,0
4 0 ,0 5 2 ,0
4 4 ,0
6 ,8
2 ,83 6 ,0
6 ,9
7 ,5
1 0 ,7
6 ,3
0 ,1
2 ,2
2 ,2
1 1 ,5
3 5 ,02 6 ,7
3 3 ,5
2 ,6 2 ,6
2 ,51 ,6
1 ,0
1 ,0
1 ,2
1 ,2
0 %
1 0 %
2 0 %
3 0 %
4 0 %
5 0 %
6 0 %
7 0 %
8 0 %
9 0 %
1 0 0 %
1 º F H C 2 º F H C 1 º L U L A 2 º L u la (1 º A n o )
S F
S O
S I
IT
ID
IC
C C
A G
Nota: Setores: AG – Agronegócio; CC – Construção Civil; IC – Indústria de Commodities; ID – Indústria
Difusora; IT – Indústria Tradicional; SI – Serviços de Infra-estrutura; SO – Outros Serviços
Fonte: Banco de Dados da Pesquisa. Elaboração própria a partir das informações do Balanço Anual da Gazeta
Mercantil
Evolução da Taxa de Lucro do Setor
Financeiro e Não-Financeiro 1995-2007 (%)
2,7 3,5
8,0
4,63,3
10,6
8,4
4,6
12,814,4
15,5 14,815,812,3
7,0
13,0
9,4
15,0
17,5
15,5 15,2
23,1
25,1
21,3
-5,7
-1,3
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
SNF SF
Nota: Setores: SNF – Setor Não-Financeiro; SF – Setor Financeiro
Fonte: Banco de Dados da Pesquisa. Elaboração própria a partir das informações do
Balanço Anual da Gazeta Mercantil
Evolução da Taxa de Lucro do IC e SF - 1995-2007 (%)
-5,7
9,4
15,5 15,2
21,3
3,1
21,7
16,9
25,5 26,225,1
-1,3
12,3
7,0
13,0 15,0
17,5
25,123,1
2,76,1
4,86,3
10,5
20,821,2
IC/y = 2,0139tend + 0,576
R2 = 0,7172
SF/y = 2,0633tend - 1,567
R2 = 0,8119
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
SF
IC
Linear (IC)
Linear (SF)
Nota: Setores: IC – Indústria de Commodities; SF – Setor Financeiro
Fonte: Banco de Dados da Pesquisa. Elaboração própria a partir das informações do Balanço Anual da Gazeta
Mercantil
Principais fatos estilizados do estoque e do fluxo de riqueza das frações do bloco no poder, sob o governo Lula
Grande burguesia nacional e internacional do agronegócio => manutenção do estoque de riqueza e fluxo de riqueza instável; (manteve sua posição de significativo poder)
Grande burguesia internacional e nacional que orienta sua produção o mercado interno (CC, S, IT e ID) => redução do estoque de riqueza em virtude da queda relativa do fluxo de riqueza com melhora relativa entre 2007 e 2010;
Grande burguesia industrial que orienta sua produção ao mercado externo (commodities) => forte elevação do estoque de riqueza em virtude do aumento relativo do fluxo de riqueza (subiu );
Grande burguesia bancária-financeira => estabilidade intertemporal relativa do estoque de riqueza, manutenção de elevados fluxos de riqueza, bem como de altas taxas de retorno (manteve sua posição).
Parte II – Fatos estilizados do
capitalismo brasileiro e
mundial:
Efeito China e América Latina
“Efecto China” y transformaciones (4 pilares) en la economía mundial en la
década de 2000
aumento y mantenimiento de los precios
internacionales de los commodities;
estabilización o bajo crecimiento del nivel
de precios de las manufacturas;
sostenimiento en niveles elevados de los
términos de intercambio favorable a los
países en desarrollo;
expansión mundial del consumo masivo
Los precios de los productos básicos - por lo general,
los alimentos, la energía y los metales (2005=100)
30,00
80,00
130,00
180,00
230,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Indíce geral de preços de commodities Indíce geral de alimentos
Indíce preços de metais Indíce de preços de energia
Fuente: FMI
Variación de los precios en el mercado mundial por
tipo de producto: 2000-12
Fuente y notas: Banco Mundial
Manufaturas Energia Não-energia
2000 -1,9 54,6 0,3
2001 -5,0 -10,6 -5,8
2002 -0,6 -1,8 5,3
2003 7,0 17,9 9,8
2004 7,7 31,2 16,5
2005 3,0 38,3 9,1
2006 2,2 17,6 25,1
2007 6,3 10,8 20,9
2008 7,8 40,0 20,3
2009 -6,6 -37,3 -22,0
2010 3,3 26,5 22,5
2011 8,5 30,1 20,7
2012 -2,1 -0,4 -9,5
Média 2,3 16,7 8,7
Relación de precios de intercambio - China y regiones: 2000-2012 ( 2000 = 100)
Fonte: Fonte e notas: UNCTAD, UNCTADSTAT
2005 2010 2011 2012
Economias em desenvolvimento
China 87,2 74,7 70,3 71,8
África 131,9 162,4 180,7 181,7
América 109,9 128,8 138,8 136,1
América do Sul 115,6 152,5 166,2 160,5
Ásia 98,1 95,4 94,9 95,6
Sudeste asiático 95,8 95,9 95,5 94,7
Economias desenvolvidas
América 102,3 104,1 102,4 101,7
Ásia 83,9 69,4 63,3 62,5
Europa 98,5 96,4 94,6 94,0
Población y pobreza en las regiones en desarrollo
(población en millones): 1999 e 2010
Fonte: Fonte e nota: Banco Mundial
1999 2010 1999-2010
Pop. Pobreza % da pop.
Pop. pobre
Pop Pobreza % da pop
Pop. pobre
Var da pop.
pobre
Ásia Oriental e Pacífico
1.794 61,7 1.108 1.964 29,7 584 -524
Europa e Ásia Central 256 12,1 31 268 2,4 6 -25 América Latina e Caribe
493 22 108 568 10,4 59 -49
Oriente Médio e Norte da África
272 22 60 328 12 40 -20
África subsaariana 646 77,4 500 863 69,9 603 103
Mundo 6.022 - - 6.885 - -
Relación de precios de intercambio de
bienes (2010=1000)
Fonte: CEPAL. Elaboração própria
Argentina Brasil Chile México Peru
América
Latina
2002 78,0 78,7 47,6 96,7 64,6 77,9
2007 92,9 85,2 92,9 103,8 103,4 95,2
2011 106,7 107,9 100,6 107,2 112,7 107,7
2012 106,3 101,6 94,9 105,0 107,2 104,9
2013 100,1 99,3 92,2 104,9 102,1 102,8
2002-2011 37% 37% 111% 11% 75% 38%
2011-2013 -8% -11% -17% -2% -16% -6%
Mecanismos de Transmisión
↑ Relación de
precios de
intercambio
↑ Efecto renta
↑Efecto Balanza
de Pagos
↑ Cambio
Tasas de variación del Producto
Interno Bruto (promedio anual; %)
País 1990-2002 2003-2011 2012-2013
Argentina 1,9 7,1 1,9
Brasil 1,9 3,9 1,8
Chile 5,7 4,3 4,7
México 3,2 2,5 2,7
Perú 3,2 6,3 5,9
América Latina y el
Caribe 2,4 4,1 2,7
Fuente: Cepal
Los ingresos de los más ricos 10% en
comparación con el 10% más pobre
Fuente: Banco Mundial. Elaboração própria
Países e Região 1999 2000 2008 2009 2010
Argentina 34 37 25 27 22
Brasil 82 - 53 56 -
Chile - 35 - 28 -
Colômbia 134 362 70 59 51
Cuba - - - - -
Equador 89 52 34 32 28
México - 27 21 - -
Peru 50 35 28 27 26
Rep. Dominicana - 33 23 23 20
Venezuela 33 - - - -
Participación en el valor agregado total por
actividad económica (%)
Fuente: Cepal
5,4 5,5 5,6 5,64,7 7,6 6,9 6,4
18,0 16,8 15,3 14,5
20,4 20,4 23,3 24,5
51,5 49,7 48,9 48,9
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2000 2007 2011 2013Agricultura, ganadería, caza, silvicultura y pesca
Explotación de minas y canteras
Industrias manufactureras
Administración pública, seguridad social obligatoria, servicios sociales, etc.
Otras actividades económicas
Exportaciones de bienes por grupos de
productos: primarios y manufacturados (%)
Argentina Brasil Chile México PeruAmérica
Latina
Primarios 67,5 41,6 83,8 16,5 79,7 41,8
Manufacturados 32,5 58,4 16,2 83,5 20,3 58,2
Primarios 67,6 65,9 86,2 27,7 86,3 59,8
Manufacturados 32,4 34,1 13,8 72,3 13,7 40,2
Primarios 66,9 63,6 86,1 23,8 85,4 53,0
Manufacturados 33,1 36,4 13,9 76,2 14,6 47,02013
2000
2011
Fuente: Cepal
Presencia china en América
latina: complementaridades y
rivalidades
Los destinos de las exportaciones – América
Latina (% del total)
Fuente: CEPAL. Elaboração própria
15,7 18,8 18,3 17,51,1
5,0 8,1 8,7
58,6 44,2 35,1 37,3
11,814,6
12,2 10,9
12,8 17,426,3 25,5
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2000 2007 2011 2013Intra-América Latina China Estados Unidos EU27 Resto do mundo
Origens de las importaciones (% do total)
Fuente: CEPAL. Elaboração própria
15,8 19,2 19,2 17,52,3
10,2 14,7 16,0
48,7 32,3 30,3 30,6
14,113,5 13,4 14,4
19,1 24,8 22,4 21,5
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2000 2007 2011 2013Intra-América Latina China Estados Unidos EU27 Resto do mundo
Conexión en el comercio: China e AL
Entre 2002 y 2011, las participaciones de China
en los destinos de las exportaciones totales de la
Argentina, Brasil, Chile, Perú y México crecieron
de 4,2% a 7,4%; de 7% a 22,8%; de 7,8% a
15,3%, y de 0,4% a 1,7%, respectivamente.
Entre 2002 y 2011, importaciones chinas
aumentaron su participación en las importaciones
totales en la Argentina (de 3,7% a 13,5%), en
Brasil (de 3,3% a 14,2%), en Chile (de 7,2% a
16,8%), en Perú (de 6,2% a 17,1%) y en México
(de 3,7% a 15,1%)
Conexión en el comercio: China e AL
Entre 2002 y 2011, la corriente comercial entre
China la AL aumentó aproximadamente 13
veces.
En el acumulado entre 2002 y 2011, Brasil,
Chile y Perú tuvieron superávits comerciales con
China de U$S 22,5 billones; U$S 22,7 billones y
de U$S 3,5 billones, respectivamente.
En el acumulado entre 2002 y 2011, Argentina y
México presentaron déficits comerciales con
China de U$S 2,3 billones y U$S 245,8 billones ,
respectivamente
IED chinas
Entre 2003 y 2011, el flujo de IED china
hacia América latina creció de U$S 1
billón a U$S 11,9 billones.
El interés primordial chino se ha volcado
a los recursos naturales y la energía para
suplir su demanda interna, pero también
incluyó inversiones en montaje de
manufacturados, telecomunicaciones y
textil.
Fusiones e adquisiciones chinas
Las fusiones, adquisiciones e inversiones de las empresas
chinas que operan en América latina totalizaron U$S 54,2
billones en el acumulado entre 2005 y 2012
De ese total, U$S 44,5 billones (82%) fueron a los
Argentina, Brasil, Chile, México e Perú
Esas fusiones, adquisiciones e inversiones chinas en
América latina se concentraron en el sector de energía
(U$S 27,4 billones; 50,7% del total acumulado entre 2005 y
2012), y casi la mitad de este valor fue al segmento del
petróleo (U$S 14,6 billones)
Fuente de financiamiento chinas para AL
Data País Mutuário CredorValor (US$
milhões)Propósito
2005 Brasil Gerdau Acominas ICBc e BNPP 201 Equipamentos para siderurgia
2008 Peru Chinalco Perú Ex-Im 2.000 Equipamentos para mineração
2009 Brasil Telemar Norte/Oi BDC 300Ampliação da rede de
telecomunicações
2009 Brasil Petrobras BDC 10.000 Plano de negócios Pré-Sal
2009 México América Móvil BDC 1.000Infraestrutura/Equipamentos de
telecomuinicações
2008 Peru Cofide BDC 50 Transport e Infraestrutura
2010 Argentina Governo BDC e outros 10.000Sistema ferroviário entre Buenos
Aires, Rosário e Crodoba
2010 Brasil Vale comp. BDC e EX-IM 1.230Barcos para transporte de minério
de ferro para a China
2012 Argentina Governo BDC e EX-IM 2.100Metrô e rodovia entre Argentina e
Bolívia
2005-12 58.923
2005-13 85.804
Outros países da América Latina
Total da América Latina Fuente: Gallagher & Irwin & Koleski (2013). Cuadernos de Trabajo del
Cechimes /UNAM
Presencia china ha generado diferentes
impactos (negativos o positivos)
El primer grupo, formado por países como
Chile y Perú, recibe sólo un impacto
positivo en virtud de exportar commodities
(demandadas por China) y de no sufrir
presión competitiva de las manufacturas
chinas, ya que no poseen una estructura
industrial compleja
Presencia china ha generado diferentes
impactos (negativos o positivos)
El segundo grupo de países, como la
Argentina y Brasil, se enfrenta con una
situación más compleja, ya que está
beneficiado por la lotería de los
commodities, mientras que recibe el
impacto negativo de la presión competitiva
de las manufacturas chinas, que aumentó
aún más después de la crisis internacional
Presencia china ha generado diferentes
impactos (negativos o positivos)
El tercer grupo está formado por los
países de América Central y México que
no poseen commodities exportables a
China y que sufren una fuerte presión
competitiva de las exportaciones chinas
Límites económicos y políticos
del desarrollo de América Latina
Estructura de producción especializada y la
dificultad de inserción en las cadenas globales
de producción
El poder político:
El bloque de poder de países de América Latina no
se han convertido en el bloque histórico
Poder de fracciones nacionales (oligarquías tierra)
que producen la producción de las materias primas
y la banca y financieros (nacionales e internacional)
El final del auge de los commodities.
Obrigado
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