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 Helena Carasek Universidade Federal de Goiás ADERÊNCIA E DESEMPENHO ADERÊNCIA E DESEMPENHO GLOBAL DE GLOBAL DE REVESTIMENTOS DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA ARGAMASSA Desempenho Desempenho Comportamento em uso de um edifício e de suas partes Os revestimentos devem cumprir adequadamente às suas funções... ABNT NBR 15575 - Edifícios habitacionais de até cinc o paviment os - Dese mpenho (maio/2008) Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas

Aderencia Desempenho Global Revestimentos Argamassa

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ADERNCIA E DESEMPENHO GLOBAL DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSAHelena CarasekUniversidade Federal de Gois

DesempenhoComportamento em uso de um edifcio e de suas partesABNT NBR 15575 - Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos - Desempenho (maio/2008)Parte 4: Sistemas de vedaes verticais externas e internas

Os revestimentos devem cumprir adequadamente s suas funes...

Revestimento de ArgamassaProteger alvenaria e estrutura contra a ao do intemperismo; Integrar o sistema de vedao dos edifcios contribuindo com diversas funes; Regularizar a superfcie dos elementos de vedao e servir como base para acabamentos decorativos.

Funes:

Argamassa de Revestimento

Propriedades mais importantes:Trabalhabilidade; Aderncia; Capacidade de absorver deformaes; Baixa Retrao; Baixa Permeabilidade gua; Resistncia mecnica.

Fissurao

Superficial

Importante: anlise sistmicaEdifcios altos e com estrutura esbelta(Medeiros, 2007)

Edifcios atuais: Mtodos de dimensionamento das estruturas mais sofisticados estruturas mais esbeltas Aumento da resistncia do concreto mdulo de elasticidade nem sempre acompanha Altos - efeitos de vento altas deformaes (grande esbeltez em 1 direo) Rapidez na execuo - retirada de formas e escoramentos; levantamento da alvenaria ... Grandes vos ...

Fissurao da alvenaria/revestimento

Descolamentos

Importante: Compatibilizar: estrutura x alvenaria x revestimentosProjetos Construtivos

Projeto de Alvenaria de Vedao

Projeto de Revestimento

ADERNCIAMateriais Processo executivo Tcnica de medida da resistncia de aderncia

Perda de aderncia: conseqncias

INFLUNCIA DOS MATERIAIS CONSTITUINTES DA ARGAMASSA NA ADERNCIA

Aditivo Incorporador de Ar

+ 0,05% incorporador de ar

(Alves, 2002)

Incorporador de arBolhas de ar

Pode reduzir a resistncia de adernciaargamassa

Podem diminuir a superfcie de contatoLAWRENCE & CAO (1988) - MEV CARASEK (1996) - LUPA e MEV

bloco

(Carvalho, Carasek, Cascudo, 2000); Crescncio, Parsekian, Barros, 2000; Monte, Uemoto, Selmo, 2003)

Argamassa industrializadaTempo de mistura

Argamassa preparada em obra

Teor de aditivo / tempo de mistura

45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 100 200 300 400

Teor de ar (%)

Brando, Duarte, Carasek (2005)

Tempo de mistura (s)Resistncia compresso (MPa)5 4 3 2 1 0 0 100 200 300 400

Tempo de Mistura

Tempo de mistura (s)

Resistncia de aderncia trao (MPa)

0,4

(Alves, 2002)0,3

0,2

0,1

0 20 22 24 26Teor de ar (%)

28

30

32

20 a 25%

Resistncia de aderncia

Teor de ar da argamassa

INFLUNCIA DO SUBSTRATO NA ADERNCIA

Diferentes BasesAlvenaria Bloco cermico Bloco de concreto Bloco de concreto celular ...

Estrutura

50 x(Scartezini; Carasek, 2003)

Bloco de concreto

Bloco cermico

VARIAES COM MATERIAIS DE MESMA NATUREZA !!!

Importncia dos testes em obra

Materiais das argamassas (cimento, cal, areia, argamassa industrializada, etc.; Substratos (blocos, estrutura ...); Condies climticas

INFLUNCIA DO PROCESSO DE EXECUO NA ADERNCIA

LIMPEZA DA BASE

Caso prtico: 9 obras em Braslia 6 construtoras(Carasek, Cascudo, Juc, 2005)

DIAGNSTICO DOS PROBLEMAS

2 problemas principais:Baixa aderncia entre chapisco e substratodescolamento

+

Elevada retrao da argamassa de revestimentofissurao

Elevada Retrao

Baixa Aderncia Falta de limpeza do substrato Desmoldante base leo (alguns casos baixas diluies)Superfcie impregnada de leo Ao hidrofugante Impediu a penetrao da pasta aglomerante nos poros do substrato

FissuraoMapeada sem orientao preferencial cruzando em ngulos de aprox. 90oAltos teores de cimento Condies climticas: alta temperatura, baixa UR e ventos fortes

Elevada retrao

Identificao cuidadosa dos desmoldantesExemplo: Desmol Desmol - concreto aparente Desmol CD - base para revestimentos Desmol Betoneira - frmas metlicas Cera Desmoldante - pr-moldados

Limpeza Preparo da Base

Escovao manual ou mecnica Apicoamento

+ LavagemPara remover o p

Lavagem jato de gua sob presso

TRATAMENTO SUPERFICIAL:

CHAPISCOFuno: Regularizar a absoro de gua Aumentar a rugosidade

Tipos de preparo:Chapisco tradicional Chapisco rolado Chapisco industrializado

chapisco convencional

CHAPISCOAlta temperatura UR baixa Alta incidncia de ventos

PULVERULNCIA

Importante:

CURA MIDA DO CHAPISCO

Cura mida

Chapisco Rolado

CUIDADO !!!Chapisco Rolado cimento areia polmero gua

Pode impermeabilizar a superfcie !!!

Caso prtico: descolamento na interface revestimento/chapisco

Aplicao do chapisco rolado - base PVA e acrlico; Diferentes tempos para aplicao da argamassa de revestimento aps a aplicao do chapisco rolado

Estudos em Obra

(Macedo, Ribeiro, Silva, Carasek, Cascudo, 2007)

4 horas 24 horas 3 dias 1 ms 2 meses

Comportamento geral Resistncia de aderncia PVA e ACRLICO Revestimento ensaiado com 14 e 28 dias0,40 0,38 0,36

Mdia

0,95 Intervalo de confiana Desvio padro

Resistncia de aderncia (MPa)

0,34 0,32 0,30 0,28 0,26 0,24 0,22 0,20 0,18 0,16 0,14 4 24 72 672

Idade do chapisco (h)

ANLISE AOS 3 DIAS E 28 DIASPVAAnlise 3 e 28 dias - PVA 0,60 0,55 0,50

AcrlicoAnlise 3 e 28 dias - Acrlico 0,45 0,40 0,35

0,45 Rader (MPa)

0,300,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 72 672

Rader (MPa)

0,25

0,20

0,15

0,10

0,05 Anlise 3 e 28 dias - SBR 72 672 Idade do chapisco (horas)

Idade do chapisco (horas) 0,50

0,45

Rader (MPa)

Silva, Macedo, Carasek, Cascudo (2007)

0,40

0,35

0,30

SBR

0,25

0,20

0,15

0,10 72 672 Idade do chapisco (horas)

Importncia da Cura Chapisco Rolado com PVA0.6

PVA

100% 90%

0.5 0.4 RADER (MPa) 0.4 64.44% 0.42

80% 70% 60% Ruptura cha/arg

0.3 38.75% 0.2 0.16 0.14 20% 11.75% 0 s/c R1 c/c R1 s/c R2 Tipo de aplicao

50% 40% 30% 20% 10%

0.1

0% c/c R2 Ruptura chap./arg. RADER (Mpa)

Queiroz, Carasek (2008)

Chapisco Industrializado ColanteVantagem: no necessita cura mida

Bolhas de ar, espaos onde a argamassa no penetrou

FORMATOS TESTADOS

Trapezoidal 6x10

Trapezoidal 4x8

Trapezoidal 8x8

Trapezoidal 5x8

Trapezoidal 12 mm

Semi-circular

Circular 4 mm

Convencional

(Oliveira, Cascudo, Carasek, 2008)

FORMATOS GERADOS

(a)

(b)

(c)

(a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h)

Semi-circular; Trapezoidal 8x8; Trapezoidal 12 mm; Trapezoidal 4x8; Trapezoidal 5x8; Circular 4 mm; Convencional; Trapezoidal 6x10

(d)

(e)

(f)

(g)

(h)

ConvencionalResistncia de aderncia (MPa)

0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 Convencional Nova desempenadeira

Trapezoidal 6 x 10

Reduo do consumo de argamassa ~8%(Oliveira, Cascudo, Carasek, 2008)

Trapezoidal 6x10

Circular 4 mm

(Oliveira, Cascudo, Carasek, 2008)

Convencional

Tcnica alternativa aplicao em duas etapas0,9 Mean 0,8 SE 0,95*SD

GRUPO 1Resistncia de aderncia (MPa) 0,7

CV = 18%

0,6

Oliveira, Cascudo, Carasek (2008)

0,5

0,4

CV = 29%

GRUPO 20,3 Rader: F(1,29) = 36,9732669, p = 0,000001 0,2 Convencional Nova Aplicao Aplicao

Ferramentas diferentes Duas etapas de aplicao

Chapado

Oliveira, Cascudo, Carasek (2008)

Duas etapas

APLICAO DA ARGAMASSA

Argamassa aplicada manualmente

Aperto da argamassa aps lanamento

Ergonomia Pesquisa em obra

(SANTOS, CARASEK, LEMES, CASCUDO, 2008)

Coordenadas XY

Ergonomia2,4 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,0 0,28 0,31 0,25 0,42 0,25 0,55 0,34 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,50 Y 0,55 0,76 0,31 0,39 0,44 0,39 0,31 0,42 0,25 0,28 0,34 0,55 0,55 0,14 0,17 0,14 0,25 0,28 0,31

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2 X

1,4

1,6

1,8

2,0

2,2

2,4

(SANTOS, CARASEK, LEMES, CASCUDO, 2008)

Ergonomia

SOLUO:

MOTORIZAO

BALANCIM ELTRICO Outras Vantagens: Garantir a execuo de todos os servios na fachada, com intervalos de tempo adequado Mapeamento da fachada

Projeo Mecanizada

Estudo de caso: Obra Via Parque da Cidade BrasliaEstudo da influncia do processo de aplicao da argamassa industrializada: MANUAL X PROJETADA

Carasek, Cascudo, Carvalho, Juc (2003)

Mean 0,9

0,95 Conf. Interval

SD

Equipamento bombeamento e projeo

0,8 RESISTNCIA DE ADERNCIA (MPa)

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

Manual Carasek, Cascudo, Carvalho, Juc (2003)0,2 MN

Projetada mecanicamenteMC APLICAO

Comparao da aplicao

Projeo Mecnica (Canequinha)

Manual

Mecnicarea total: 8.800cm Extenso de aderncia 8.275,16 cm

Manualrea total: 8.800cm Extenso de aderncia : 6.006cm

94%

66%

Resistncia de aderncia 70% maiorLacerda, Cascudo e Carasek (2008)

REVESTIMENTO DE ARGAMASSA Alta temperatura UR baixa Alta incidncia de ventosImportante:CURA MIDA DO REVESTIMENTO

Cura da Argamassa de Revestimento

Cura x RADERMean 1,0 0,95 Conf. Interval SD

(Carvalho, Carasek 2004)

0,9 RESISTNCIA DE ADERNCIA (MPa)

0,8

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

Realizado no perodo chuvoso. No perodo da seca a influncia deve ser bem maior! SEM CURA CURAN

0,2

CURADO

U

Outros estudos: Pereira, Carasek, 2000

INFLUNCIA DA TCNICA DE MEDIDA DA RESISTNCIA DE ADERNCIA

O Ensaio de Avaliao da Resistncia de Aderncia

TRAO

1

NBR 13528 - Revestimentode paredes e tetos com argamassas inorgnicas: determinao da resistncia de aderncia trao2

3

4

5

O PROBLEMA: Alta disperso dos resultados Valores diferentes quando realizado por diversos laboratriosA SOLUO: SOLU Pesquisas Ajustar a metodologia reviso da NBR 13 528

Geometria e dimenso do CP

Diferentes Equipamentos

Pesquisa CONSITRA Piloto em obra Anlise dos equipamentos existentes (questionrios) Simulao do ensaio por modelagem numrica Elementos finitos Estudos de laboratrio Inter-laboratorial Normalizao (reviso do mtodo de ensaio)

(Costa, Duarte, Carasek, 2006)

Piloto em obra: Operador no exerceu influncia Tipo de equipamento significativo

Intervalo de confiana de 95%0,35

mdia

desvio padro

Resistncia de aderncia trao (MPa)

0,30

0,25

0,20

0,15

0,10

0,05

0,00 A B C D

Equipamento

(Costa, Duarte, Carasek, 2006)

Modelagem numricaConcentrao de tenses

Elementos Finitos(Costa, Carasek, Almeida, Arajo, 2007)

Programa experimental0,80 Mdia Intervalo de Confiana 95% Desvio-padro

Resistncia de aderncia trao (MPa)

0,70

CV = 25%

0,60

0,50

0,40

CV = 33%

0,30

0,20

0,10

Influncia da geometria e dimenso dos corpos-de-provaQuadrado 100 mm Circular 50 mm

0,00

Geometria e dimenso dos corpos-de-prova

(COSTA, 2007)

UMIDADE DO REVESTIMENTO1,00

Resistncia de aderncia trao

0,90 0,80 0,70 y = -0,04x + 0,72 R2 = 0,55

(MPa)

0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00

(Costa, Carasek, 2008)

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10, 11,0 12, 0 0

Pesquisa em laboratrio

Umidade absorvida (%)

Resistncia de aderncia trao (MPa)

Pesquisa em Obra UMIDADE

0,50 Mdia 0,40 Intervalo de confiana 95% Desvio-padro

0,30

0,20

0,10

0,00 Saturado mido Seco

Condio do revestimento

(Carasek, Costa, Alves, Melo, 2008)

Local do ensaio: Junta X Bloco

Grupo: Junta

1 cm Bloco cermico Junta de assentamento

Grupo: Bloco

2 cm

Revestimento de argamassa

(Scartezini & Carasek, 1999)

0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0

Resistncia de Aderncia trao (MPa)

0,35 0,27 0,17

Resistncia Global

Bloco Tijolo

Junta

Confirmado com anlises estatsticas !!!Outros estudos que confirmam: Angelim, Carasek (2000); Pereira, Carasek (2000); Costa, Duarte, Carasek (2006)

Forma de ruptura para um sistema de revestimento

APastilha Cola Argamassa Chapisco Substrato Ruptura no substrato

B

C

Ruptura na interface Ruptura no chapisco substrato/chapisco

D

E

F

G

Ruptura na interface chapisco/argamassa

Ruptura na argamassa

Ruptura na interface argamassa/cola

Ruptura na interface cola/pastilha

Obrigada pela ateno !!!