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www.adial.com.br ADIAL - Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás – Novembro – 2013 – ANO V – Nº 47 ENTREVISTA LUIS PAULO ROSENBERG REFLEXÃO RESULTADOS DA NOVA LEI DE FALÊNCIAS Comércio desacelera, A produção industrial brasileira estagnou há três anos. Sem uma política industrial desenvolvimentista, o País patina. Em 2013, o comércio desacelerou e deve crescer a metade do ano passado. A retração na produção e no consumo é um cenário perigoso para o Brasil Pró-Industrial EMPRESAS O CRESCIMENTO DA USE MÓVEIS indústria patina Adial 47 fim_Layout 1 08/11/2013 11:42 Page 1

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www.adial.com.brADIAL - Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás – Novembro – 2013 – ANO V – Nº 47

ENTREVISTALUIS PAULO ROSENBERG

REFLEXÃORESULTADOS DA

NOVA LEI DE FALÊNCIAS

Comércio desacelera,

A produção industrial brasileira estagnou há três anos. Sem uma política industrial desenvolvimentista, o País patina. Em 2013, o

comércio desacelerou e deve crescer a metade do ano passado. A retraçãona produção e no consumo é um cenário perigoso para o Brasil

Pró-Industrial

EMPRESASO CRESCIMENTO DA USE MÓVEIS

indústria patina

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Sumário Editorial

Desde a crise mundial de 2009, a indústria brasileira nãoconseguiu se reerguer. Passou por períodos de estagnação, re‐tração e leve recuperação – que não se sustentou. O modelo eco‐nômico adotado pelo governo federal não conseguiu emplacaruma retomada do crescimento e as medidas tiveram desem‐penho entre moderados e pífios. A expectativa para 2013 se frus‐trou com o primeiro semestre fraco, apesar da melhora dosnúmeros em meados do ano, que já desacelerou em setembro.

A previsão de retomada, de novo, foi transferida para 2014.O agravante deste ano, e que é o tema da matéria de capa destaedição, é que o comércio deixou de ostentar o forte crescimentodos períodos anteriores. Para Goiás, o impacto negativo ocorrehá menos tempo e em proporção menor, mas não deixa de preo‐cupar. Assim como preocupa as questões tributárias, indefiniçõesprovocadas pela reforma do governo federal – outra medidapara favorecer a economia paulista – contra os incentivos fiscais,assim como as ações no legislativo.

Nesta edição, a Pró‐Industrial atualiza as notícias e os basti‐dores desta cruzada do governo Dilma contra as políticas de des‐envolvimento regional via incentivos fiscais.

Entrevista com o renomado consultor Luis Paulo Rosenbergsobre os gargalos da economia, as previsões para indústria, be‐nefícios tributários e expansão na economia do País. A empresadestaque desta edição é a Use Móveis, empresa goiana em francaexpansão. A coluna Marketing & Produtos se consolida como es‐paço da indústria associada à ADIAL para divulgar novos pro‐dutos e serviços, assim como a Mercado Executivo, que sefortalece e a cada edição amplia seu espaço. Participe, enviadosuas novidades para a Pró‐Industrial.

Boa Leitura

Produção

ADIAL ‐ Rua Dr. Olinto Manso Pereira, 837, 4ºandar ‐ Ed. Rizzo Plaza, Setor Sul, Goiânia Goiás.

CEP: 74.083‐060 Fone: (62) 3213‐1666.

www.adial.com.br

Presidente do Conselho de Administração Cesar Helou

Vice‐Presidente Financeiro Rodrigo Penna de Siqueira

Conselho NatoCyro Miranda Gifford Júnior, José AlvesFilho e Alberto Borges de Souza

Vices‐Presidentes e Conselheiros Nelson Vas Hacklauer, Alberto Borges deSouza, Maximiliano Liubomir Slivnik,Vanderlan Vieira Cardoso, Sandro AntônioScodro, Heribaldo Egídio da Silva,

Paulo Sérgio Guimarães Santos, Pedro Henri‐que Pessoa Cunha, Marco Aurélio LimírioGonçalves, José Ba sta Júnior, NelsonKowalski, José Alves Filho, Domingos VilefortOrzil, Alfredo Ses ni Filho, CarlosLuciano Ribeiro, Rivas Rezende, JulianaNunes e Ingo Kalder.

Diretor Execu voEdwal Freitas Por lho “Chequinho”

Projeto Gráfico GráficaContemporânea PUC

Expediente

Retomada adiada

16‐17 USE MÓVEIS

PRO-INDUSTRIAL

COMERCIAL ‐ ANÚNCIOS (62) 3213‐1666 ou (62) 9125‐9526

EDITORIAL Retomada adiada 3. //ECONOMIAComércio reduz ritmo, indústria pa na 4‐6. //REFLEXÃO SETORIAL Nova Lei de Falências7.// ENTREVISTA Luis Paulo Rosenberg 8‐10.//NOTAS INDUSTRIAIS Recuperar, GSA, Produ‐zir e Simples 11.// MARKETING & PRODU‐TOS Novidades na indústria 12‐13.//INCENTIVOS FISCAIS Um balanço dos bas ‐dores 14.// MERCADO EXECUTIVO Ações dediretorias 15.// LEITURA Livros Empresariais18. //OPINIÃO Cesar Helou 19.

EMPRESAS CITADAS NA EDIÇÃOFonseca Finance (pág. 2), USE Móveis (3,16 e17), OGX (7) , Delta (7), BNDES (7), Rosenberg

Partners (9), GSA (11), Fricó (11), Heinz (12), Pre‐con (12), Goiás Verde (12), Sinhá (12), Caramuru

(12), Mabel (12), PepsiCo(12), Bonduelle (12),Master Roma Waitman (12), Conservas Oderich(13), Nestlé (13), Piracanjuba (13), Haiala Portase Janelas (13) , Coca‐Cola (13), John Deere (13),

Agro Amazônia (13), Isoeste (15), Sifaeg (15),Castro´s Park Hotel (15), Revista Produz (15),Abic (15), Abiec (15), CNPC (15), Ubabef (15),Abrapa (15), Abimaq (15), BRF (15), GPA (15),Netshoes (15), Eternit (15), Hypermarcas (15),

Homag Group (17), Trade Providers (20).

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Pró-Industrial [ 4 ] www.adial.com.brPró-Industrial [4] www.adial.com.br

ECONOMIA

RITMO DE EXPANSÃO DOCOMÉRCIO RECUA E

REDUZ DISTÂNCIA DOAVANÇO DA INDÚSTRIA.

EXPECTATIVA ERA DEAVANÇO MAIOR PARA

OS DOIS SETORES

Aprevisão que se fez nos últi‐mos dezoito meses é que oritmo do comércio e da indús‐tria iria voltar a ser equiva‐lentes em meados de 2013 até

início de 2014. E na verdade isso já estáocorrendo, mas, infelizmente, em um ce‐nário nada animador. Quando se fazia aprevisão anterior, considerava‐se que aindústria iria se aquecer sustentavel‐mente, ou seja, continuamente, até alcan‐çar a dinâmica apresentada pelocomércio. O que de fato ocorreu é que,2013 o comércio deixou de ostentar cres‐cimento em números próximos ou acimade dois dígitos, com previsão de alta de4% a 6%, quase metade do ano anterior,e a indústria, continuo patinando, comprevisão de avançar 1% a 3%.

Com isso, é verdade que o desem‐penho da produção (indústria) econsumo (comércio) se aproximou, masnivelando por baixo e não por cima,como esperado. O comércio que cresciapróximo e, em vários setores, acima de10% ao ano, caiu pela metade em 2013.Praticamente todas as datas especiaisforam de expansão de vendas menoresque no ano passado – o que se prevê noNatal. A indústria, por sua vez, revezapéssimos e ótimos meses. Nessa gan‐gorra, o saldo é negativo. Não que vá en‐colher, mas na média, o desempenho nofim do ano deve ficar próximo a 2%, oque é bem aquém do crescimento médiomínimo para sustentar uma expansãosaudável do setor (que seria acima de5%). Em si considerando a somatória dosúltimos três anos, em que na teoria se ne‐cessitaria de um avanço acumulado de15%, o setor não vai acumular, na prática,5%.

Os dois setores tiveram bom resul‐tado na virada do semestre. Mas o belo

Comércioreduz ritmo. Indústria

patina

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ECONOMIA

desempenho do comércio em julho(2,1%) e agosto (0,9%) e da indústriaem setembro (2%) não mascaram oano fraco de ambos.

Considerando os últimos dozemeses e o último resultado divulgadode cada setor, ocorreu um de avançode 4,4% para o comerciante, atéagosto, e de apenas 0,7% para o indus‐trial, já agregando o desempenho emsetembro.

As vendas no varejo e a produçãoindustrial são os melhores indicadorespara avaliar o ‘humor’ da economia. Aolhar para os números destes setoresno Brasil, o quadro é de desânimo. E

só não chega à depressão em razão,principalmente, da posição do empre‐sário brasileiro de não demitir, poisagravaria muito o quadro.

Mesmo com baixos resultados acu‐mulados, o industrial e o comerciantenão praticaram cortes nos quadros defuncionários. A economia segue comtaxa de desemprego abaixo de 6%,com momentos chegando a 4,7% ‐com muitos analistas apontando paraum tendência de pleno emprego.

Esse descompasso entre comércioe indústria, prevêem analistas, vai pro‐vocar problemas. São três anos de pro‐dução estagnada – com vários setores

já registrando encolhimento, ou seja,desindustrialização. E, mesmo com adesaceleração de agora, são três anosde avanço forte no consumo.

No acumulado desde 2011, a in‐dústria tem retração de 1,2%, en‐quanto o comércio registrou expansãode 19,9%. É uma distorção impraticá‐vel e a economia tende a pagar umpreço por isso no futuro.

Para os economistas, o desem‐penho desigual ocorre por três moti‐vos: disparo no ritmo eleitoreiro dasdespesas públicas; aumento da rendareal do trabalhador (alta de 1,7% em12 meses) e avanço de 16% do crédito

Produção industrial, ano a ano

2008

2009

2010

2011

2012

2013*

*Acumulado em 12 meses

Vendas no varejo, ano a ano

2008

2009

2010

2011

2012

2013*

*Acumulado em 12 meses

10,5%

3,1%

‐7,4%

0,4%

‐2,7%

1,1%

9,1%

5,9%

10,9%

6,4%

8,4%

5,1%

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ECONOMIA

O momento da produção indus‐trial brasileira é de um dilema histó‐rico. Não apenas com relação à históriajá escrita por este setor no País, nos úl‐timos dois séculos, mas também o queescreverá no futuro. É, antes de tudo,um ponto de definição de rumos. Omodelo de formação do setor, de suaconstrução, é questionado pelos núme‐ros pífios. Ou seja, após três anos de es‐tagnação, percebe‐se que muito do quese construiu está se destruindo.

E, na falta de produto interno e deestímulo para se produzir, se importade tudo. Se por décadas a opção do

País foi por uma política era de substi‐tuição de importações e valorização daindústria nacional, hoje parece ser umapolítica de substituição da indústrianacional. É uma opção clara ou omis‐são pura.

Sem uma política industrial séria einteligente – e já se começa a duvidardestes dois princípios – o setor está fa‐dado ao fracasso, à falência, em umaou duas décadas. Estrangulada por ex‐cesso de tributos, falta de vontade po‐lítica e burocracia, a indústria perdeforça, participação no PIB e perigosa‐mente se encolhe.

E para quem diz que não vê motivopara defender a indústria brasileira, asconseqüências disso: o País está prestesa enfrentar uma nova onda de inflaçãode demanda, muito mais forte do quea experimentada no primeiro semes‐tre. Esta ocorre quando o consumocorre muito à frente da oferta de bense serviços. Com o dólar alto, a indústrialocal têm custos (e preços) elevados,chegando no consumidor. O câmbioafeta neste caso, também o produtoimportado, com preço final tambémem alta. Sem produção interna sufi‐ciente, ficamos refém da importação.

desde o segundo semestre de 2012.Como a produção brasileira se arrasta,sem estímulo, apertada pelos custos ecarente um Plano Industrial decente,o consumo é sustentado por elevaçãoda importação. Neste quadro, a indús‐tria, perde competitividade.

O governo federal sustenta uma“imagem positiva” com o eleitor ofe‐recendo crédito para este consumir econtando com bom resultado no in‐dicador emprego – que tambémeleva a renda real.

Mas as consequências já são per‐cebidas. O excesso de crédito pro‐voca inadimplência recorde doconsumidor no País. O excesso deimportação de bens de consumo –que superam mesmo as exportaçõesde grãos e minérios que estão em ele‐vação do País – provoca um rombohistórico nas contas externas, que su‐biram neste ano de 2,4% do PIB para4% do PIB.

Enquanto isso, a indústria patina.Cai em um mês, recupera no outro.No fim, esforço para o crescimento seanula. Por exemplo, Março e abril, aindústria cresceu 0,9% e 1,8% respec‐tivamente, que serviu apenas paraanular a queda de 2,4% de fevereiro.Mas o avanço de março e abril pode‐ria sinalizar uma retomada, mas o re‐sultado de maio foi um banho deágua fria: nova queda, de 2%. O

mesmo fenômeno ocorreu nos trêsmeses seguintes: a expectativa criadacom junho e julho excelentes, comaltas de 2,1% e 1,8%, frustrou‐se comum agosto nulo, com 0% de cresci‐mento. A indústria não consegue en‐gatar uma sequência de três ouquatro meses seguidos de alta. Sópara relembrar, antes da crise de2008‐2009, a indústria brasileira cres‐ceu por 28 meses seguidos.

O resultado de setembro da in‐dústria, com alta de 0,7%, fecha o ter‐ceiro trimestre e consolida a previsãode que o resultado surpreendente dosegundo trimestre foi um ponto fora

da curva (de estagnação) da produ‐ção nacional. O que seria o início dereaceleração da produção não seconfirmou. A sequência neste ano foide crescimento no primeiro trimes‐tre, de 0,9%, e novo avanço no se‐gundo, com 1%. Já no terceiro, todoesforço de recuperação foi perdido,com retração de 1,4%. É o que os eco‐nomistas chamam de voo de galinha(para os ingleses chicken flight),quando se insinua que a economianão tem força ou competência paraalçar voos mais longos, mas tem umperfil de crescimento semelhante aovoo da ave: curto, baixo e fraco.

ANÁLISE

O risco de nova onda inflacionária

Brasil não consegue ampliar produção e é forçado a importar bens de consumo

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REFLEXÃO SETORIAL

Pode parecer antagônico, mas a Lei de Falências, renovada há alguns anos, jásalvou da falência quase mil empresas, centenas de milhares de empregos,

bilhões em dívidas. A Recuperação Judicial pode ser melhorada, mas já tem seu lugar entre as boas leis aprovadas no País.

A Nova Lei de Falências evita falências

MORTOS E VIVOSA falência é a morte da pessoa ju‐

rídica. Desde 2005, 4.022 empresasbrasileiras deram entrada em pedi‐dos de recuperação judicial, a UTI dasempresas, buscando um último fô‐lego para se manterem “vivas”. O ins‐trumento da recuperação judicialsurgiu com o novo Código Civil, quefoi aprovado em 2001 e teve o capí‐tulo da nova Lei de Falências regula‐mentado três anos depois. Uma dasmudanças se explica até pela semân‐tica. Lei de Falência é negativo e seremete ao fechamento, uma legisla‐ção feita para o fechamento. Recupe‐ração judicial, termo mais utilizadohoje, é positiva e se refere à recupera‐ção com ajuda da Justiça.

MILHÕES E BILHÕESE, em partes, tem funcionado

assim. Destas mais de 4 mil empresasque buscaram a Justiça com a espe‐rança de se reerguerem, 935 delas ti‐veram seus planos de recuperaçãoaprovados pelos credores. Ou seja,23,2% voltaram à operação. Um nú‐mero bem menor, 348 (8,6%) teve afalência decretada. Nestas quase milempresas salvas computam‐se cente‐nas de milhares de empregos preser‐vadas e bilhões em dívidas comtrabalhadores, governos, bancos efornecedores, que seriam esquecidasnas varas da Justiça, renegociadas e

parcialmente quitadas. São números a serem comemora‐

dos, pois a legislação e sua prática sãonovas e ainda tem espaço para seraprimorada. Só não pode acontecer,como ocorre muito no Brasil, é modi‐ficar para pior algo que está em pro‐cesso de amadurecimento.

BANCOSEspecialistas apontam que entre

os tópicos a serem aprimorados está

uma solução para “chatice” dos ban‐cos, hoje os grandes adversários dosprocessos de Recuperação Judicial.Apesar de todas as partes cederemdurante o plano de gestão e renego‐ciação das dívidas, as instituições fi‐nanceiras não querem perder nada.Nas assembleias de credores, muitasvezes, os bancos inviabilizaram oplano de recuperação.

No próximo ano, a tendência éque alterações na lei seja propostas e,para minimizar este conflito com osbancos e elevar o número de aprova‐ções dos planos, será sugerido a in‐clusão na recuperação judicial entreas garantias dadas por avalistas e con‐tratos de leasing.

OGXDepois do polêmico pedido de re‐

cuperação judicial da Delta, agora é avez da OGX, empresa pretolífera doempresário Eike Batista. Sua recupe‐ração é a última esperança não ape‐nas de Eike, tido como um bilionárioostentador, mas principalmente dequem trabalha (300 empregados), in‐vestiu ou emprestou dinheiro ‐ o quenão deixa de afetar a imagem da eco‐nomia brasileira e do BNDES, que co‐locou bilhões no negócio. Porenvolver altas somas e contratos in‐ternacionais, é apontada como umdos processos de recuperação judicialmais complexos da nova lei.

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ENTREVISTA

“Dias melhores, só em 2015”

Luis Paulo Rosenberg

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Michal Gartenkraut

AO cenário nebuloso dos investimentos e dos incentivos fiscais dos últimos doisanos, só piorou em 2013, aponta o economista Luis Paulo Rosenberg, da Rosen‐berg Partners, que prevê um 2014 morno, já que o País parará em maio, paralisadopela Copa do Mundo, e terá, o segundo semestre, focado nas eleições presidenciais.Rosenberg, que é um dos consultores empresariais mais renomados do País e tem

a experiência de ter atuado nos anos 80 em duas gestões do governo federal, destaca que houveum retrocesso institucional no País. “O Brasil já viveu dias melhores”. Confira a seguir trechosda entrevista exclusiva à Pró‐Industrial:

O setor industrial passa por umlongo um período de estagnação noPaís. A indefinição sobre o destinodos incentivos fiscais inibiu investi‐mentos e expansão do setor e in‐fluenciou nesta estagnação?

Toda decisão de investimento, deuma maneira geral e o industrial emparticular, é feita em um ambiente deincerteza. O investidor faz cenários etenta prever quais serão seus retornosem cada situação, pesando a proba‐bilidade de cada um destes cenários,contrastando o ganho esperado comas alternativas disponíveis, caso nãorealize o investimento. Assim, todo equalquer fator que contribua para re‐duzir a previsibilidade dos retornospode tornar os investimentos menosatrativos; é o caso da indefiniçãosobre incentivos fiscais que, nestes úl‐timos dois anos, vieram tornar o qua‐dro ainda mais nebuloso,somando‐se à elevada carga tributá‐ria, às dificuldades logísticas, pesadafolha de salários, etc.

O modelo tributário brasileiro estásempre em reforma, mas que nuncachega ao fim. Qual o modelo que, nasua visão, melhor se adequaria à rea‐lidade da economia brasileira?

Essa reforma constante, na reali‐dade, encaixa‐se dentro do que é pos‐sível em nosso contexto político atual.Temos hoje um sistema tributário quefoi sendo progressivamente refor‐mado e que se transformou em umacolcha de retalhos, é verdade; porém,uma colcha de retalhos já conhecida,cujas práticas já foram incorporadasno dia a dia das empresas. Uma re‐forma tributária completa poderia,por exemplo, trazer um modelo maisfocado na tributação de renda e ri‐

queza do que a tributação doconsumo, o que contribuiria para tor‐nar a tributação mais progressiva doque é hoje. Todavia, se incorrerianum risco enorme de acabarmos comum sistema não muito diferente doatual e, pior, com custos de adaptaçãonão desprezíveis. Assim, o modelo depequenas reformas não é necessaria‐mente ruim, desde que se mantenhaem mente que o foco deveria ser emdesonerar o consumo e a produçãoem favor de onerar a renda e a ri‐queza. E, mais do que tudo, o go‐verno deveria centrar esforços emreduzir os gastos, para possibilitar aredução da carga tributária – inde‐pendente do sistema de tributação. Sea Constituição de 1988 nos revelou apreferência da sociedade por uma re‐pública federativa, que se reduza o

papel da União em favor dos entes fe‐derativos – ou seja, que se reduzamas contribuições e tributos que nãosão direcionados a estes entes, masque são vinculados a pastas específi‐cas e que acabam por aumentar o gra‐vame imposto à sociedade. Se asociedade quer uma maior participa‐ção dos entes federativos na condu‐ção da política regional, é preciso quese dê a estes entes o poder econômicopara tanto, reduzindo os recursosdestinados à União.

A falta de marcos regulatórios nãocompromete os investimentos?

Como disse, todos os fatores quecontribuem para geração de incerte‐zas comprometem os investimentos.As dificuldades de obtenção de licen‐ças ambientais, por exemplo, ou o ex‐cesso de burocracia – ir a vários entesfederativos para conseguir um semnúmero de certidões, licenças, etc...são exemplos de como o marco regu‐latório mal delimitado por obstar oinvestimento. É preciso lembrar, aqui,que estamos ainda na infância da ins‐tituição de marcos regulatórios. Nãohá como se negar que as instituiçõesde modo geral avançaram muito nosúltimos anos, no Brasil; não obstante,é preciso ainda se adequar a umavisão internacional de que as agênciasreguladoras devem ter caráter estrita‐mente técnico e profissional, evi‐tando‐se ao máximo seu uso políticona nomeação e loteamento de cargos.Privilegiar, nos cargos de mais altoescalão, quadros formados dentro daprópria instituição, concursados,seria uma forma de fazê‐lo.

Essa longa estagnação do setor nãoamplia o risco de provocar a desin‐

A partir definal de maio oBrasil congelapara a Copa doMundo e em se‐guida entra emritmo de sucessãopresidencial e re‐novação do Parla‐mento.”

Pró-Industrial [ 9 ] www.adial.com.br

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dustrialização de alguns setores?A estagnação dos investimentos

tem sido generalizada, não limitadaao setor industrial. Não obstante, adesindustrialização tem sido umaameaça constante e concreta, espe‐cialmente em alguns setores que pro‐duzem para exportação ou quesofrem forte concorrência de impor‐tados. O câmbio mais apreciadoexpõe a natureza cruel do elevadocusto Brasil, na sua forma mais bruta:muitas vezes, exportamos a matéria‐prima para a China, que a industria‐liza e devolve ao Brasil por um preçomais baixo que o mesmo produto in‐dustrializado aqui.

A política cambial atual não contri‐bui fortemente para substituir pro‐dutos nacionais por importados?

O câmbio contribui para expor asnossas deficiências em outras áreas,especialmente no que diz respeito aocusto Brasil. É claro que, se a taxa decâmbio fosse mais elevada, a compe‐titividade do produto nacional seriamaior; todavia, o consumidor brasi‐leiro pagaria mais caro. O ideal seriauma redução do custo Brasil, o quepermitiria a ampliação da competiti‐vidade do produto nacional sem one‐rar, ainda mais, o consumidor.

Quais os maiores gargalos da indús‐tria brasileira?

Os encargos trabalhistas, que tor‐nam a contratação/demissão muitomais onerosas do que em nossospares, a carga tributária de modogeral (elevada e complexa), a infra‐es‐trutura precária (que redunda emcustos logísticos muito altos), a difi‐culdade de se encontrar financia‐mento de longo prazo fora do sistemaBNDES. E, claro, burocracia, burocra‐cia e burocracia.

Estudo aponta que o Centro‐Oesteprecisa de 106 obras de infraestru‐tura em transporte com urgência.Apenas 9 estão em andamento. Isso

é um empecilho grande para o Paíscrescer?

Gigante. Imagine que o custo deum produtor de soja para colocar seuproduto no porto é de 65%, enquantoo de um produtor do Iowa é de ape‐nas 9%. Não é preciso nem ir muitolonge: testemunhamos, neste ano, asdificuldades para o escoamento dasafra recorde de grãos. Mas, note, esteé o bom problema: transferindo aosetor privado, que tem condições, arealização destas obras, o Centro‐Oeste terá condições de mostrar umdesenvolvimento ímpar.

O mercado de fusões e aquisiçõesvive momento favorável?

Já viveu melhores, pois é genera‐lizada a percepção de que houve re‐trocesso institucional no País.Entretanto, com a perspectiva de su‐cesso nos próximos leilões de infraes‐trutura, a tendência é de se reativar ointeresse no Brasil. Afinal, trata‐se dosmais competitivos produtos de com‐moditites do mundo, parceiros detradição secular do capital estrangeiroe detentor de uma classe empresarialsofisticadíssima. Adicione‐se as taxasde juros reais mais altas do mundo ci‐vilizado e se tem o conjunto de atra‐ção de capitais, seja de risco ou derenda fixa.

Os estímulos ao consumo deixaramde ter efeito direto na dinâmica daeconomia. Falta criatividade do go‐verno federal em buscar novos ca‐minhos?

Talvez, tenha sido uma questão dediagnóstico. Muito perto do plenoemprego, falar em estímulos adicio‐nais só produz aumento de preços,não de produção. Para conter oavanço dos preços, recorre‐se a alte‐rações que tiveram um efeito indese‐jado sobre os investimentos, poraumentarem as incertezas – o que foio caso, por exemplo, da benéficaporém mau conduzida redução dospreços de energia elétrica. A ingerên‐

cia na Petrobras, também, para contera alta dos preços da gasolina (e seuimpacto sobre os índices de preços),acaba por minar ainda mais aconfiança do empresário, que tem asensação de que poderá acordar umdia e ver decretadas alterações comimpactos profundos sobre sua renta‐bilidade. Talvez a criatividade do go‐verno, neste sentido, tenha sido maiordo que a desejável – não é por outrarazão que o governo tem trilhado ocaminho de volta a uma maior racio‐nalidade, com vistas à credibilidadedo sistema de metas de inflação e aomaior diálogo com o setor privado.

Quais as previsões da economiapara 2014?

Dificilmente teremos uma reto‐mada muito grande de investimen‐tos, num ano eleitoral em que asincertezas sobre os rumos da políticaeconômica no próximo mandato im‐peram. Além disso, com a pioracontundente do quadro fiscal, osaportes ao BNDES deverão ser me‐nores, reduzindo, proporcional‐mente, seus desembolsos. Nãoobstante, teremos a Copa do Mundono Brasil, que pode trazer certo fris‐som aos serviços. Com isso, 2014deve ser um ano de mais do mesmo,com a inflação e crescimento em pa‐tamar semelhante ao de 2013. A pers‐pectiva de dias melhores ficapostergada para 2015.

Quais são os cenários para os pro‐gramas de incentivos fiscais no Le‐gislativo e Judiciário para ospróximos doze meses?

O Judiciário deverá manter‐secomo observador dos avanços do Le‐gislativo, em direção dos rumos queo Supremo ditou para o assunto. Já oLegislativo poderá tirar uma moder‐nização, se agir rápido, pois a partirde final de maio o Brasil congela paraa Copa e em seguida entra em ritmode sucessão presidencial e renovaçãodo Parlamento.

Se a sociedade quer uma maior participação dos entes federativos nacondução da política regional, é preciso que se dê a estes entes o podereconômico para tanto, reduzindo os recursos destinados à União.”“

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NOTAS INDUSTRIAIS

Devedor doSimples deveaderir ao Recuperar

As micro e pequenas empresas têmnova chance para regularizar suas dívidascom o Estado sob pena de exclusão doSimples Nacional. Desde o dia 1º denovembro entrou em vigor a segunda fasedo Recuperar, concedendo descontospara contribuintes inadimplentes com oEstado, com abatimentos de 97% dosjuros e multas e 45% da correçãomonetária para pagamento à vista. EmGoiás, 2.500 empresas foram excluídas doregime simplificado de tributação no anopassado por causa de inadimplência.Ainda não há cálculo sobre a quantidadede devedores em 2013.

Na semana passada, o SupremoTribunal Federal (STF) decidiu que asmicro e pequenas empresas podem serexcluídas ou impedidas de participar doSimples Nacional em caso deinadimplência de tributos ou decontribuições previdenciárias. A regraexiste desde 2006 (ano de criação doSimples) e foi questionada na justiça, quegarantiu sua aplicação.

A GSA vai investir cerca de R$ 35 milhões naampliação da estrutura física e também daprodução. A empresa vai gerar, com a expansão,aproximadamente 1,3 mil empregos diretos eindiretos. Segundo o diretor‐presidente da GSA,Sandro Marques Scodro, os quase R$ 35 milhõesserão aplicados na construção de 26 mil metrosquadrados de fábrica, em tecnologia e novosmaquinários.

“Tem máquina que faz 500 pacotes demacarrão instantâneo por minuto”, frisa Sandro.O Centro de Distribuição da empresa seráampliado e serão construídos um novo refeitórioe uma área de convivência para os funcionários.“O governo acredita nos empresários e lutamuito pelos incentivos fiscais como forma dedesenvolver o Estado e de gerar mais empregos.

O governo tem uma equipe competente quetem contribuído para que Goiás experimenteum crescimento contínuo de sua economia nosúltimos anos”, lembra.

O Governo do Estado, com a política deincentivos fiscais, confirma o apoio aos planosde crescimento da GSA, que pretende atingir ofaturamento de R$ 1 bilhão até o ano de 2020.

“Essa parceria entre o setor produtivo e ogoverno rende bons frutos. O governo estáapoiando com os incentivos fiscais, com o apoioao financiamento através do FCO e com aqualificação de mão de obra. Aparecida deGoiânia e todo o Estado ganham com aexpansão desta empresa”, relata o secretário deIndústria e Comércio, Alexandre Baldy. Aassinatura do protocolo irá favorecer a cidade de

Aparecida de Goiânia, o desenvolvimento doPolo Empresarial do município e a geração de1,3 mil empregos diretos e indiretos.

GSA investe R$ 35 milhões e gera 1,3 mil empregos

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Produzir aprova mais R$ 16,9 milhõesem inves mentos

Goiânia, Anápolis, Hidrolândia, Mineiros,Damolândia, Novo Planalto, Trindade e Nerópolisforam os municípios beneficiados com dez projetosde implantação e expansão de indústrias, cujosinvestimentos fixos serão de R$ 16,9 milhões, comgeração de 712 novos empregos diretos. Aaprovação dos recursos a serem investidos noEstado de Goiás deu‐se na 117ª Reunião Ordináriado Conselho Deliberativo do Produzir, presidida pelosecretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy,em presença dos membros do Conselho, dentreeles, a ADIAL.

Dentre os maiores investimentos aprovadoshoje destaca‐se o da indústria alimentícia Fricó, emTrindade, uma das maiores empresas deprocessamento de carnes de aves e comercializaçãopara o Estado e para exportação, cujo projeto derelocalização analisado hoje receberá R$ 12,2milhões em investimentos fixos e 153 novosempregos diretos, com fruição até dezembro de2020. Dentre os maiores investimentos aprovadosna reunião destaca‐se o da indústria alimentíciaFricó, em Trindade, uma das maiores empresas deprocessamento de carnes de aves e comercializaçãopara o Estado e exportação.

Inves mentodeve chegar aR$ 30 bilhõesaté 2016

Goiás deverá receber cerca de R$ 30,2bilhões em investimentos até 2016. É o quemostra novo levantamento realizado pelaSegplan por meio do Instituto Mauro Borgesde Estatísticas e Estudos Socioeconômicos(IMB). Serão 953 projetos de implantação eexpansão de empreendimentos.

Do total de investimentos previstos, R$8,08 bilhões (26,7%) serão aplicados em 22projetos de mineração e beneficiamento; R$6,34 bilhões (21%) serão direcionados para17 projetos do segmento sucroenergético;R$ 6,17 bilhões (20,4%) para 37 projetos daatividade de transporte e logística, e R$ 2,63bilhões (8,7%) vão para 32 projetos daindústria metal‐mecânica. Estas quatroatividades somadas totalizam 76,8% dasintenções de investimento.

Do ponto de vista geográfico, osinvestimentos aparecem assim divididos:17,3% na região Metropolitana de Goiânia, ,as regiões Sudeste (14,1%), Oeste (11,7%),Centro (10,8%) e Sul do Estado (10,7%). Asdemais regiões totalizam 20,8% domontante previsto.

Foto aérea da nova fábrica da GSA no iníciodas obras de expansão, em Aparecida

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MARKETING & PRODUTOS

A Goiás Verde Alimentosapresenta novidades na linha deconservas vegetais e atomatados.Desta vez, a empresa traz a novidadepara o Mercado de Alimentação Forado Lar. A linha Bonare, já conhecida nacategoria de atomatados, apresenta oketchup de 1Kg em embalagem sachê.

SINHÁ

BONDUELLE

BONARE

A Precon oferece uma linhacompleta de argamassas erejuntes produzidos commatérias‐primas selecionadas erigor técnico. Alta produtividade,rapidez, economia, desperdíciotendendo a zero e respeito aomeio ambiente são algumas dasvantagens das ArgamassasPrecon. Entre as dezenas deprodutos desta linha, a Preconoferece a opção assentamento erevestimento, indicada pararevestir paredes e tetos em áreasinternas e externas, assentaralvenarias de vedação e reformasem geral.

PRECON

A Master Roma Waiteman criou campanha para a Bonduelle, marcade vegetais em conserva e congelados. A comunicação ainda é compostapor ações no Facebook e quer destacar produtos como a ervilha fresca emconserva e o milho cozido no vapor, também em conserva. “O objetivo éinspirar os consumidores a soltarem a criatividade e se divertirem, criandonovas receitas ou recriando receitas já conhecidas, agregando nutrientes,sabor e cor, tudo isso com a ajuda dos vegetais”, afirma o gerente demarketing da Bonduelle do Brasil, André de Figueiredo.

MABEL

Depois de lançar no Brasil derivados de tomate com fabricação local,inclusive ketchup, seu carro‐chefe, a Heinz oferecerá, no mercadonacional, papinhas infantis. Serão colocadas à venda versõesacondicionadas em potinhos de vidro, apresentação tradicional nomercado brasileiro, e em stand‐up pouches (bolsas plásticas que ficamem pé) dotados de bico e tampa plástica. Em seu website brasileiro, aHeinz enumera oito sabores disponíveis em recipiente de vidro e três empouch. Ambas as embalagens contêm 113 gramas de produto.

A Sinhá oferece uma linha especial de óleos saborizados. Eles sãooferecidos em oito opções: Tradicional, Alho, Cebola, Ervas finas, Limão,Manjericão, Óregano e Pimenta. O produto é uma combinação de óleode soja, azeite de oliva português e temperos especiais. Sem gorduratrans, colesterol ou sódio, a proposta é que eles sejam usados paraincrementar receitas de forma prática. A marca, do grupo Caramuru, éa primeira a oferecer o item em embalagem pet 250ml. Ela é do tipopremium, assemelhando‐se a um vidro na cor verde em referência aazeitonas, e com tampa dourada.

HEINZ

A Mabel lança exclusivamentepara a Região Nordeste do País obiscoito cracker na versãoamanteigado. Disponível em pacotesde 400 gramas, o produto terá preçosugerido de R$ 3,50. “O Nordeste éum dos principais mercadosconsumidores do Brasil e essencialpara o crescimento da PepsiCo nosegmento de biscoitos.”, destaca,Marta Oliveira, gerente de marketingda PepsiCo Brasil, detentora da marca.

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ODERICH

O design das embalagens de 200g dos queijos PiracanjubaMussarela, Prato e Minas Padrão, mudou. O objetivo foi tornar aidentidade visual dos produtos ainda mais clara e facilitar o acessodos consumidores a eles nas gôndolas. “As embalagens estão maismodernas, com fotos ilustrando os tipos de queijos, além de coresfortes e alegres, que simbolizam a linguagem da categoria. E umanovidade: o queijo do reino também passará a ser disponibilizadonas novas embalagens de 200g”, afirma Lisiane Guimarães,Gerente de Marketing da Piracanjuba.

PIRACANJUBA

Fora das prateleirasdesde 2008, a Coca‐Cola Lightretorna ao mercadobrasileiro, com fórmula esabor originais da bebida. Ainformação é da Coca‐Cola,em comunicado oficial. Orefrigerante havia perdidoespaço para a Coca Zero.

Segundo a Coca‐Cola, adecisão foi baseada empesquisas que apontam umíndice de recall de 99% dorefrigerante. Outra parcela de 33% dos consumidores entrevistados disse quecompraria o produto caso as vendas fossem retomadas. “Apesar de a bebidater saído de circulação, não saiu da memória desses consumidores”, afirmouem nota Javier Meza, vice‐presidente de marketing da Coca‐Cola Brasil.

Envie novidades da empresa no e‐mail: [email protected]

A Nestlé apresenta inovações em sua linha de panettones:Nestlé Alpino Gateau é o primeiro do mercado com a proposta deser consumido aquecido como sobremesa. Com 50% mais recheioque os demais itens da linha de panettones recheados, o AlpinoGateau deve ser aquecido em micro‐ondas para que o recheioderreta como em um petit gateau. A proposta da Nestlé é que oproduto componha sobremesas, ao ser servido acompanhado desorvetes, caldas ou outros complementos.

A porta Madri, da Haiala Portas e Janelas, é umproduto fosfatizado, com pintura por imersão a based’água, design diferenciado, travessa da cadeirinhainjetada no perfil que gera maior resistência,almofada dupla, mais segurança e beleza,travessasentre as almofadas que geram maior resistência,tetra chave com 3 cópias e requadro 14 centímetros.A Haiala apresenta ao mercado as linhas Master,Extra, Plenna e Prática, com solidez, gestão eficaz ecompromisso com a qualidade, que são os pilaresda empresa. A Haiala está há mais de 35 anos e vemconstruindo uma história de sucesso, comdiferenciais que a coloca como uma das maioresindústrias de portas e janelas do País.

HAIALA

Com a inscrição de ClauberRodrigues, técnico de Serviçosda Agro Amazônia de SãoGabriel do Oeste (MS), para oscursos de Fundamentos da JDPCe formação PMPro, a JohnDeere University (JDU) alcançou em outubro a marca de 2milhões de alunos inscritos em todo o mundo. O feito foicomemorado pelo time de treinamento da John Deere Brasil.Para celebrar a marca, o coordenador regional de SuporteTécnico ao Cliente, Diego Cortez, entregou uma miniatura deum trator John Deere ao funcionário da Agro Amazônia.

A conserva de ameixas secas, daOderich, está disponível nas embalagens de150g e 500g. O produto faz parte do mix demais de 200 itens da Conservas Oderich, quepossui três modernas fábricas de alimentosem conserva, instaladas em 76 mil metrosquadradaos, nas cidades de São Sebastiãodo Caí e Pelotas, no Rio Grande do Sul, e nacidade de Orizona, em Goiás. A Oderichfabrica uma das mais completas linhas de

conservas de carnes, legumes, compotas de frutas, molhos, pickles,atomatados e maioneses do Brasil. A capacidade de produção anual ésuperior a 100 mil toneladas de alimentos e a 300 milhões de unidadesde embalagens vazias.

COCA‐COLA

JOHN DEERE

NESTLÉ

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INCENTIVOS FISCAIS

Os bastidores da reforma do ICMSmostram, desde junho, quando a primeiratentativa de aprovar o projeto foi sepul‐tada, que este projeto ressuscita e é enter‐rado quase toda semana. Manobras,articulações e negociações que parecemsepultar ou sacramentar de vez as altera‐ções do imposto estadual são empreendi‐das a cada jogada neste complexotabuleiro de xadrez.

É uma verdadeira guerra legislativaonde ficam demonstradas duas verdades:de um lado, a parcialidade declarada e ob‐sessiva do governo federal, que tem porfixação maníaca de entregar no colo dospaulistas, uma reforma do ICMS feita sobencomenda, e, do outro, os Estados emdesenvolvimento, unidos, como nunca es‐tiveram, para salvar suas economias deuma reforma que alteraria seus futuro eco‐nômco, determinaria uma mudança derumos em suas economias em desenvol‐vimento. É uma luta do maníaco contra osobstinados, é uma luta de um Goliascontra vários Davis.

Nos últi mos rounds desta luta, espe‐cialistas davam como certo que a reformado ICMS tinha (de novo e em definitivo)ido para a gaveta. Isso ocorreu na quarta‐feira, 30 de outubro. De manhã, naqueledia, a Comissão de Assuntos Econômicos(CAE) do Senado iria votar o projeto de leique cria o Fundo de Compensações aosEstados pela perda receita com a reduçãodas alíquotas do ICMS e o Fundo de Des‐envolvimento Regional (FDR).

Os parlamentares que chegavam à co‐missão eram avisados: “Reunião foi cance‐lada”. Pelos cantos, senadores faziam sualeitura do tal cancelamento: “Ordem veiodo Palácio do Planalto”. Numa leitura maisprofunda, os senadores concordavam quesem os dois fundos, não tem a mínima

chance de aprovar mudanças no impostoestadual. A consequência de não votar naCAE estes instrumentos é que não sobrariatempo para avançá‐los neste ano para levara reforma do ICMS ao plenário.

Assim, era dado como certa seu enga‐vetamento. A leitura dos analistas era quea falta de vontade política engavetou maisuma proposta de ref orma do ICMS. E qualo motivo do engavetamento? O governofederal não admite que o FDR seja com‐posto 50% de recursos orçamentários e50% de financiamentos. Para Dilma, deve‐ria ser 25% e 75%, respectivamente. A pro‐posta até então tinha apoio dos 24 de 27Estados (incluindo o Distrito Federal). Jáhavia um acerto das mudanças técnicas doimposto, incluindo as regras para a conva‐lidação de todos os benefícios fiscaisconcedidos até agora e como eles ficarãono futuro. Goiás, Ceará e Santa Catarinasão os únicos contrários. Colocada em vo‐tação, era certo que a proposta avançaria– assim como foi a Guerra dos Portos, que

mudou o benefício do ICMS da movimen‐tação dos produtos importados.

Mas, o Ministério da Fazenda e a pre‐sidente Dilma não sinalizaram. Até sena‐dores petistas, nos bastidores, estão seperguntando se o governo federal quermesmo reformar o ICMS, pois nunca es‐teve tão próximo – nem mesmo em mea‐dos do ano, quando naufragou a primeiratentativa.

No entanto, o desenrolar da semanaanterior, com o questionamento dos pró‐prios petistas e o engavetamento certoapontado por analisas, enfrentou umnovo revés. Uma articulação do PMDBaumentou a tensão entre Estado e o go‐verno federal. O líder do partido no Se‐nado, Eunício Oliveira, lidera ummovimento que quer incluir no projetode lei que muda o indexador das dívidasestaduais e municipais, que tem SãoPaulo como o grande presenteado e o go‐verno federal como padrinho, o artigoque convalida todos incentivos fiscaisconcedidos com base no ICMS, com in‐centivos mantidos com o prazo neles pre‐vistos. Reviravolta geral.

Claro, Estados do Norte, Nordeste eCentro‐Oeste apóiam, enquanto SãoPaulo e seus poucos aliados são contra.São a favor apenas de mudar o indexadorda dívida, que reduz o endividamentopaulista que vai fazer desaparecer R$ 24bilhões do endividamento de São Paulo.Um “abatimentozinho”, um desconto nadívida paulista que é praticamente o PIBda maioria dos Estados que querem man‐ter seus incentivos.

Novas reviravoltas estão previstaspara as próximas semanas e meses,porque obstinado como está, o governo fe‐deral ainda vai suar a camisa para presen‐tear, ainda mais, o governo paulista.

Os bastidores da reforma do ICMS no Congresso

MANOBRAS, ARTICULAÇÕES E REVIRAVOLTAS MARCAM A PASSAGEM DA LEI QUEMUDA O ICMS NO CONGRESSO. DE UM LADO, UM GOVERNO FEDERAL OBSESSIVO, DO OUTRO, OBSTINADOS GOVERNOS ESTADUAIS

Governo Dilma conseguiu “descon‐tar” dívida de São Paulo em R$ 24 bi‐lhões. Agora ar cula agressivamenteno Congresso outra ajuda aos paulis‐tas, acabar com incen vos fiscais.

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MERCADO EXECUTIVO

Inflação de outubroPela 1ª vez no ano, IPCA acumulado em 12 meses de outubroficou abaixo de 6%.

TERMÔMETRO ECONÔMICO 2013Confira abaixo a última atualização dos indicadores econômicos do País e do Estado. A cada ediçao, a PRÓ‐INDUSTRIAL traz

novos números e suas sinalizações. Confira os resultados dos últimos dados divulgados.

Inflação em 2013Os analistas das ins tuições financeiras man veram sua es ‐ma va para o IPCA deste ano em 5,82%.

Expansão da indústriaA produção da indústria brasileira sobe 0,7% em setembro, diz IBGE.O úl mo aumento no índice da indústria havia sido registrado em junho.

Comércio exteriorCon nua o desempenho do mês passado: Os números são ó mos emGoiás, mas péssimos no País, com seguidos déficits.

PIB em 2013Para o comportamento do PIB neste ano, o mercado elevou sua pre‐visão de uma alta de 2,4% para 2,47% na semana passada.

Desemprego A taxa de desemprego brasileiro subiu para 5,4% em setembro, ante 5,3%em agosto, informou o Ins tuto Brasileiro de Geografia e Esta s ca (IBGE).

ISOESTEA Isoeste recebeu em 10 de outubro, na matriz Anápolis, a visita

de diversas autoridades para entrega do Cartaz Comemorativo decumprimento do Protocolo Montreal. Nessa visita foi realizadavistoria para verificação do cumprimento das instalações, e emseguida a entrega do Cartaz à Diretoria, agradecendo por ser aprimeira empresa do país a cumprir as ações do Protocolo deMontreal para eliminação do consumo de gases Hidrofluorcarbonosem seu processo produtivo. Estiveram presentes autoridades domunicípio de Anápolis, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e doPrograma das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD) noBrasil e da ONU.

SIFAEGA festa da 4ª edição do

Prêmio Produz Brasil serárealizada em Goiânia, noCastro’s Park Hotel, no dia 20 denovembro às 20 horas.

André Rocha, presidentedo Sifaeg, lembra que osvencedores receberão troféu,certificado de reconhecimentoe destaque na mídiainstitucional da Revista Produzdo mês de dezembro.

Varias entidades apoiaminstitucionalmente o Prêmiocomo: Sifaeg/Sifaçúcar);Associação Brasileira daIndústria de Café (Abic);Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) ;

Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC); União Brasileira daAvicultura (Ubabef); Associação Brasileira dos Produtores de Algodão(Abrapa) e Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos(Abimaq).

BRFAndrea Driethich é a nova gerente executiva de marketing da

BRF. A executiva será responsável pela marca BRF e por gerenciar oportfólio nos ambientes digitais. Andrea já passou pelo GPA comogerente de marketing digital, e até então, atuava no departamento demarketing do site de compras Netshoes. Além de Andrea, a BRFconfirmou também seu novo diretor de marketing, Rodolfo Torello.

ETERNITFaleceu no último dia 20, o

presidente e diretor de relações cominvestidores da Eternit, o goiano ÉlioMartins, aos 57 anos vítima de uminfarto fulminante em sua fazenda, nomunicípio de Bela Vista. Emcomunicado, a companhia agradeceupelos 38 anos de dedicação doexecutivo que estava na presidência desde 2000. “Durante esseperíodo, sua atuação foi fundamental para que a empresa setornasse uma das mais importantes empresas de materiais deconstrução do Brasil”.

HYPERMARCASA empresa de bens de consumo Hypermarcas reportou no início

de novembro o lucro líquido de 80,2 milhões de reais no terceirotrimestre de 2013, alta de 17,3 por cento na comparação com omesmo período do ano passado.

MERCADO EXECUTIVO

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EMPRESA

USE Móveisinicia nova expansãoEMPRESA GOIANA LIDERA VENDA DE MOBILIÁRIO CORPORATIVO NO CENTRO-OESTEE PLANEJA, COM NOVA UNIDADE, TAMBÉM FAZER NEGÓCIOS NO EXTERIOR

A USE Móveis para Escritório ini‐ciou suas operação em 1986 e hoje éuma das empresas mais importantes demobiliário corporativo do Brasil e amaior da Região Centro‐Oeste. Insta‐lada em Goiás, a USE fabrica mesas, ar‐mários, gaveteiros, estações de trabalho,divisórias e acessórios para ambientescorporativos. Além disso, produzconjuntos escolares e distribui cadeirasda marca Flexform.

Líder de vendas no mercado pú‐blico e com grande participação nomercado privado, a empresa tem comofoco se tornar uma referência mundialno seu segmento de atuação.

O CEO da USE Móveis, HeitorPinto Filho, afirma que a empresa in‐veste constantemente em capacitação ebenefícios para os funcionários, tecno‐logia moderna para o parque fabril,parcerias internacionais para projetos

inovadores e gestão profissional e sus‐tentável. “Todos esses diferenciaisfazem da USE uma empresa em francaexpansão. Atualmente, a companhiaprojeta um novo parque industrial de57 mil metros quadrados em uma áreade 114 mil metros quadrados,sendo quea primeira fase será a construção de 20mil metros quadrados, a abertura de es‐critórios showroom em diversos Esta‐dos e se prepara para expandir suas

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Heitor Pinto Filho, CEO da USE Móveis:“Empresa prepara expansão”

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USE Móveis tem várias linhas de escritório e corporativas, vendidas para todo País

Área de produção da USE Móveis integra mão de obra especializada e maquinário de alta precisão e tecnologia internacional

operações para outros países.”A USE Móveis foi fundada por um

grupo de empresários goianos, hámais de 27 anos, e oferece hoje solu‐ções completas em mobiliário e aces‐sórios para ambientes de trabalho. “Amarca registrada da nossa história desucesso sempre foi a inovação e o des‐envolvimento”, diz Heitor, que des‐taca os investimentos da empresa naimplantação da Governança Corpora‐tiva, que visa criar mecanismos trans‐parentes e eficientes.

O projeto do novo parque indus‐trial da USE Móveis, em Goianira, per‐mitirá a ampliação do volume denegócios – inclusive no mercado inter‐nacional – ao se firmar como referênciana fabricação de móveis para escritó‐rio, mesas, armários, gaveteiros, esta‐ções de trabalho, divisórias, acessórioscorporativos e conjuntos escolares.

A USE Móveis não mede esforçospara garantir a mais alta qualidade eeficiência na fabricação de seus produ‐tos. Para isso, ela adquiriu novos equi‐pamentos para seu parque fabril, quelevam a marca alemã Homag Group ‐referência mundial no seu segmento.“A USE Móveis entende que sua res‐ponsabilidade vai muito além da cria‐ção, produção e entrega de mobiliárioscorporativos de alto padrão. A em‐

presa entende que todos os envolvidosnesse processo precisam de cuidados ede atenção, a começar por seus colabo‐radores, os grandes responsáveis pelosucesso da empresa. Para eles, a em‐presa oferece uma série de benefícios,além de incentivos que os motivam acrescer e a ampliar seus horizontes pes‐soais e profissionais”, disse.

Atento a sua responsabilidade am‐biental, a USE criou um Sistema de Ges‐tão Ambiental em acordo com a ISO14001, assumindo um compromissocom a redução de seu impacto ambien‐tal. “Estes cuidados garantiram à em‐presa diversas certificações, o quecomprova que a responsabilidade e ocomprometimento”, reforça o CEO.

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DESAFIOSEste livro é de leitura obrigatória para todos que desejam saber mais sobre as grandes tendências que moldam o

futuro da economia mundial. Os países em desenvolvimento têm cada vez mais se tornado importantes condutores docrescimento da economia mundial, trazendo a perspectiva de um novo panorama, no qual a distância tradicional no

padrão de vida entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento tende a desaparecer. Nesse livro, Michael Spenceabrange o terceiro século da Revolução Industrial e descreve de forma objetiva o que está em jogo diante das previsões

de crescimento da economia global para os próximos 50 anos.

GRANDE DEPRESSÃONesta segunda edição de Introdução à Economia, escrita quando os Estados Unidos e boa parte do

resto do mundo passavam por sua pior crise desde a Grande Depressão, os autores integraram estudos decaso relacionados com a crise econômica de 2008 em muitos dos capítulos de macroeconomia,mostrando como as dificuldades do presente refletem princípios que já são compreendidos há muitotempo. Também foi incluída uma discussão sobre o sistema bancário sombra e sua vulnerabilidade acrises, por um lado, e, por outro lado, o papel expandido do banco central americano, o Fed.

CONTEMPORÂNEANesta segunda edição, os autores estenderam até 2010 ‐segundo mandato de Luiz Inácio "Lula" da Silva ‐ o período

de abrangência do estudo e apresenta, em seus oito capítulos revistos e ampliados, um abrangente panorama daevolução da economia e da sociedade brasileiras desde o pós‐Guerra. A análise desse período em perspectiva histórica

oferece aos leitores ‐ acadêmicos, profissionais, estudantes ‐ uma visão integrada dos elementos que fundamentaram aformação do Brasil contemporâneo. Mostra como o nosso desenvolvimento econômico e social a partir do pós‐Guerra

alternou fases de avanço e estagnação ao sabor de condicionantes políticos, institucionais, de políticas públicas, de"booms" e crises internacionais.

TAXA DE CÂMBIOA taxa de câmbio é uma das variáveis mais relevantes de uma economia, porém seu papel sobre o crescimento de

um país é uma questão controversa, especialmente para países em desenvolvimento, como o Brasil. Neste livro, MárcioHolland e seus colaboradores ‐ como Yoshiaki Nakano ‐ contemplam um amplo conjunto de tópicos da economiabrasileira observada da perspectiva da taxa de câmbio. Taxa de Câmbio no Brasil ‐ Estudos de Uma Perspectiva doDesenvolvimento Econômico aborda a relação da taxa de câmbio com o crescimento econômico, as poupanças externae doméstica, o comércio exterior, os preços de commodities em mercados internacionais, as mudanças na estrutura daindústria brasileira e a eficiência dos mercados futuros cambiais no Brasil.

MINERAÇÃOEsta coleção oferece conteúdo integrado a estudantes e profissionais, ou seja, estabelece, à luz da

regulação setorial, um diálogo objetivo e esclarecedor entre a área jurídica e a econômica e abrange temasdistintos da área, como petróleo e gás, energia elétrica, direito dos usuários, saúde, direito concorrencial,saneamento básico, telecomunicações, transportes, incentivos fiscais, meio ambiente, mineração, mercado decapitais, entre outros.

LEITURA EMPRESARIAL

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OPINIÃO

A força industrial de Goiânia

CESAR HELOU

Ao comemorar 80 anos,agora em outubro, Goiânia tevedestacado por toda sociedadeseu dinamismo econômico, em‐preendedorismo e planeja‐mento. A capital goiana surgiunos anos 30 com muitas dificul‐dades, pois o Estado não tinharecursos financeiros. Logo naconstrução da cidade, a indús‐tria começa a se fazer presente.

Das cidades vizinhas e naprópria capital, muitos em‐preendedores dão início à in‐dustrialização da materiais paraa construção da cidade, comoolarias, cerâmicas, serrarias,madeireiras e metalúrgicas.

Estes industriais são respon‐sáveis pelos primeiros em‐preendimentos do setor nanova capital, mas registros his‐tóricos, ainda nos anos 40, já re‐velam a diversificação dossegmentos comerciais e indus‐triais na capital. Apesar do pla‐nejamento original focar naforça do varejo e atacado da ci‐dade, as pequenas e médias in‐dústrias sempre tiverampresentes desde as primeirasdécadas, assim como, nos anos80, desponta na cidade a Arisco,então maior indústria do Es‐tado e do Centro‐Oeste.

A força de atratividade deGoiânia provocou a concentra‐

ção, na sua região metropoli‐tana, de um respeitável polo deprodução e consumo do País,com milhares de indústrias e 2,5milhões de consumidores. A in‐dústria é uma das fomentadorasdeste crescimento econômico,representando hoje mais de 30%do Produto Interno Bruto (PIB),com uma geração de riquezassuperior a R$ 35 bilhões por ano,que inclui receita das empresas,renda dos trabalhadores e paga‐mento de impostos.

São números robustos quedão a dimensão de quanto osetor evoluiu, acompanhando econtribuindo para o cresci‐mento da economia da capital ede todo Estado. Goiânia é o cen‐tro do desenvolvimento do Es‐tado e as indústrias, mesmodisseminadas pelo interior, temseus escritórios e representaçãona capital.

A capital de Goiás também édestaque regional pela suaforça na prestação de serviços,parte deles voltados para aten‐der o setor industrial. Goiânia épara a indústria a referência nofornecimento de tecnologia,gestão, consultorias, logística,automação, segurança, entreoutros.

Mas destaca‐se a formaçãode mão de obra para as indús‐

trias e, principalmente, na capa‐citação de gestores e executivos.Goiânia é o centro formador deboa parte dos profissionais qua‐lificados que atuam na indús‐tria do Estado, esteja ela nacapital ou no interior.

Como na economia os proces‐sos se complementam, a indús‐tria goiana e o comérciogoianiense compõem uma parce‐ria prioritária e sempre bem‐su‐cedida.

O produto industrializado emGoiás ganhar força no Estado,com destaque, na capital, paradeslanchar em outros mercados.Assim ocorreu com centenas demarcas locais, sempre muitoprestigiadas pelo comerciante econsumidor goianienses.

Em contrapartida, a indús‐tria local se orgulha de se iden‐tificar como goiana. Até mesmoporque, Goiás é sempre desta‐cado em todo País por ter umaindústria moderna e séria, quecumpre seus compromissos eentrega produtos de alta quali‐dade. Essa história de sucessodo setor industrial goiano temcomo berço Goiânia, matriz efomentadora da economia deGoiás.

Cesar Helou é empresário e presidente da ADIAL

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