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PMPA/AJG Pág 1 Governo do Estado do Pará Secretaria Especial de Defesa Social ADITAMENTO AO BOLETIM GERAL BELÉM – PARÁ 03 MAI 2007 ADIT. AO BG Nº 082 Polícia Militar do Pará Comando Geral Ajudância Geral Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte: I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) SEM REGISTRO II PARTE (INSTRUÇÃO) SEM REGISTRO III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS) 1 – ASSUNTOS GERAIS A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS SEM REGISTRO B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS SEM REGISTRO C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS SEM REGISTRO D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS SEM REGISTRO E) ALTERAÇÕES DE VOLUNTÁRIOS CIVIS SEM REGISTRO 2 – ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS SEM REGISTRO

ADITAMENTO AO BG 082 DE 03-MAI-07 · Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte: ... 1 - Concordar em parte com a conclusão que chegou o Encarregado

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Governo do Estado do Pará

Secretaria Especial de Defesa Social

ADITAMENTO AO BOLETIM GERAL BELÉM – PARÁ

03 MAI 2007 ADIT. AO BG Nº 082

Polícia Militar do Pará Comando Geral Ajudância Geral

Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte:

I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) • SEM REGISTRO

II PARTE (INSTRUÇÃO) • SEM REGISTRO

III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS) 1 – ASSUNTOS GERAIS A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS

• SEM REGISTRO B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS

• SEM REGISTRO C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS

• SEM REGISTRO D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS

• SEM REGISTRO E) ALTERAÇÕES DE VOLUNTÁRIOS CIVIS

• SEM REGISTRO 2 – ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

• SEM REGISTRO

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IV PARTE (JUSTIÇA E DISCIPLINA)

• CORREGEDORIA GERAL DA PMPA

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO GERAL PARECER Nº 012/07 – CORREIÇÃO GERAL INTERESSADO: COMANDANTE GERAL DA PMPA. ANEXO: Requerimento e Anexos. EMENTA: Licenciamento a bem da disciplina do serviço ativo da PMPA - pedido de

reinclusão - impossibilidade – prescrição qüinqüenal. SENHOR COMANDANTE GERAL, JOSÉ CARLOS PENHA AQUINO, ex – policial militar, por meio do requerimento

anexo, solicita reinclusão nas fileiras desta PMPA, bem como revisão do ato que o licenciou a bem da disciplina do serviço ativo da Corporação.

Neste sentindo, ancorado em fundamentos de fato e de direito passaremos a analisar o pleito requerido, para ao final opinar:

DOS FATOS O requerente, em síntese, acha-se inconformado, pois entende que foi licenciado a

bem da disciplina das fileiras da Polícia Militar sem processo administrativo disciplinar. Acostou-se à petição, cópia reprográfica do Boletim Geral (BG) nº 016, de 23 JAN

1990/QCG, que tornou público no âmbito da Administração Pública Policial Militar os motivos do licenciamento a bem da disciplina do serviço ativo da PMPA.

DO DIREITO EM PRELIMINARES: O princípio da publicidade administrativa determina a transparência da atividade

estatal, vez que torna possível a ativação dos mecanismos de controle pelos interessados. Por outro flanco, é da publicação que começam a correr os prazos pertinentes a

produção dos devidos efeitos jurídicos, no caso vertente, com a publicação nasceu para o peticionante o direito de exercitar, com plenitude, sua irresignação em relação aos fatos.

Neste sentido, em profundo respeito ao princípio da segurança jurídica, como norteador máximo da Administração Pública, pois oferece segurança e certeza ao mundo jurídico, vê-se que, contados da data de publicação ut supra, o direito ora pleiteado pelo peticionante acha-se fulminado pela prescrição. Ademais, urge ressaltar, que a regra geral é da prescritibilidade das pretensões Administrativas.

Corroborando esse entendimento, trazemos a colação o art.6º do Decreto nº 20.910 de 6 JAN 1932, que regula a prescrição, in verbis:

Art. 6º. O direito à reclamação administrativa, que não tiver prazo fixado em disposição de lei para ser formulada, prescreve em um ano a contar da data do ato ou fato do qual a mesma se originar.(grifamos)

Ainda nessa esteira, considerando que o respectivo pleito acaba por ensejar direitos junto à Fazenda Estadual, como salários retroativos, diferenças e vantagens de remuneração, citado diploma legal, também estabeleceu lapso temporal para fins de prescrição, senão vejamos:

Art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a

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sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originaram. (grifamos)

Em uma textura mais pari passu com a nova ordem constitucional vigente, a lei nº 9.784, de 29 JAN 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, amplamente absorvida pela doutrina e jurisprudência pátria, acabou por espraiar seus efeitos para a Administração Pública lato sensu, ao estabelecer que os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, verbis:

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (grifamos)

E não é outra a conclusão do seguinte julgado do TRF 2ª R, que dada à envergadura de seus subscritores, e o tempo em que as causas foram julgadas, estão imortalizadas nos anais do colendo sodalício:

ADMINISTRATIVO – SERVIDORES PÚBLICOS – PRETENSÃO DEDUZIDA EM JUÍZO DENTRO DE 5 ANOS A PARTIR DE SEU ADVENTO – NÃO-OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL PREVISTA NO DECRETO Nº 20.910/32 – I. Se a pretensão alegada pelos impetrantes vem a ser deduzida em juízo dentro de cinco anos a partir de seu advento, não há se falar em prescrição qüinqüenal prevista no decreto nº 20.910/32 - administrativo - servidores públicos - parecer nº gq-203/99 da agu contra portaria nº 474/87 do mec - prescrição administrativa - prazo de 5 anos - art. 1º do decreto nº 20.910/32 e arts. 2º e 54 da lei nº 9.784/99. Ii. Muito embora seja facultado à administração pública rever seus próprios atos quando eivados de erro ou nulidade, não havendo que se falar, em princípio, em direito adquirido contra a Lei, o art. 1º do Decreto 20.910/32 estabelece que o prazo para impugnação de um ato administrativo no poder judiciário é de cinco anos. III. Ademais, com o advento da Lei nº 9784/99, foi posta uma pedra sobre o assunto, pois o referido diploma legal, primeiramente em seu art. 2º, impõe à administração pública a obediência ao princípio da segurança jurídica, e após, em seu art. 54, prevê o prazo de cinco anos para a administração anular seus próprios atos, quando dessa decisão resultar em prejuízo para os destinatários. (TRF 2ª R. – Proc. 2000.51.01.002262-2 – 7ª T.Esp. – Rel. Des. Fed. Sergio Schwaitzer – DJU 01.08.2006 – p. 237) (grifamos)

Na linha da inteligência esposada, entendemos não ser possível conhecer do pleito requerido, pois, ab initio acha-se censurada pela incidência da prescrição qüinqüenal:

JOSÉ CARLOS PENHA AQUINO: BG nº 016, de 23 JAN 1990/QCG. Prescrição em 23 JAN 1995.

DO PARECER Ex positis e, com base nas disposições legais e argumentações jurisprudenciais

lançadas, esta Consultoria Jurídica entende que o pleito requerido está fulminado pela prescrição qüinqüenal, impossibilitando, destarte, o seu conhecimento e, por conseguinte análise de mérito acerca do ato administrativo vergastado.

É o Parecer. Ad Referendum. Belém, 18 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - Corregedor Geral da PMPA.

DESPACHO: 1. HOMOLOGO O PARECER. 2. À CORREGEDORIA GERAL DA PMPA: Encaminhar documentação à Casa Civil e intimar o interessado.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 COMANDANTE-GERAL DA PMPA

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� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPC RESENHAS DE PORTARIAS

PORTARIA Nº 041/07/ PADS – CorCPC DE 19 ABR 2007. Presidente: 1º SGT PM RG 12.170 SILEIDE FRANCO DANTAS; Acusados: CB PM RG 22.709 GILBERTO DE OLIVEIRA LOPES, do 10º BPM; Prazo: 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 07 (sete); Está Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário. ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623

Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

PORTARIA Nº 085/07/SIND – CorCPC, 24 ABR 2007 Encarregado: 1º TEN QOPM RG 27.254 LEONARDO DO CARMO OLIVEIRA, 1º BPM; Fato: Procedimentos irregulares tomados durante uma ocorrência, envolvendo

Policiais Militares; Prazo: 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 07 (sete). Está Portaria entrará em vigor a partir desta data, revogando-se as disposições em

contrário. ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623

Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

PORTARIA Nº 089/07/SIND – CorCPC, 19 ABR 2007 Encarregado: CAP QOPM RG 24981 PAULO DE SENA CUNHA, 2º BPM; Fato: Abuso de autoridade e ameaça; Prazo: 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 07 (sete). Está Portaria entrará em vigor a partir desta data, revogando-se as disposições em

contrário. ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623

Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC PORTARIA DE SOBRESTAMENTO Nº 085/06/PADS-CorCPC

Natureza: Sobrestamento do Processo Administrativo Disciplinar de Portaria nº 085/06/PADS – CorCPC.

Encarregado: TEN CEL HÉLIO DE CARVALHO BARBAS Considerando que o TEN CEL HÉLIO DE CARVALHO BARBAS, é Encarregado do

PADS em referencia e devido a solicitação da Defesa de juntada da Homologação da Portaria de Processo Administrativo Disciplinar de nº 086/06-CorCPC.

RESOLVO: Art. 1º. Sobrestar o PADS de Portaria nº 085/06/PADS-CorCPC, do dia 20 ABR 2007

até a publicação da homologação da Portaria nº 086/06/PADS-CorCPC. Art. 2º. Publicar a presente Portaria em BG. Solicitar providências a AJG. Art. 3º. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Belém, PA, 30 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 Corregedor Geral da PMPA

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SOLUÇÕES

SOLUÇÃO DE IPM DE PORTARIA Nº 007/07 – CorCPC Das averiguações policiais militares mandadas proceder por este Presidente da

CorCPC por intermédio do IPM de Portaria nº 007/07/IPM - CorCPC, tendo como encarregado o 1º TEN PM RG 27.532 SÉRGIO AUGUSTO MORAES DE VASCONCELOS, do 1º BPM, a fim de apurar denúncia do CB PM RG 25.573 JORGE ARTEMIS MELO MARTINS, referente a irregularidades perpetradas por uma Guarnição composta por Policiais Militares identificados como 2º SGT PM RG 9.113 LEVI ALVES BATISTA e 1º TEN QOPM RG 27.026 FÁBIO JESUS DE SIQUEIRA LOBO, ambos da 10ª ZPOL, para apurar a acusação de abuso de autoridade contra o ofendido e seu amigo, quando da abordagem ao denunciante.

RESOLVO: 1 - Concordar em parte com a conclusão que chegou o Encarregado do IPM e concluir

que: a) Os fatos apurados apresentam indícios de crime de natureza militar e transgressão

da disciplina policial militar, por parte do CB PM RG 25.573 JORGE ARTEMIS MELO MARTINS, do BPOP, por ter em tese no dia 16 OUT 2006, por volta de 04h20min, tratado de forma desrespeitosa o 2º SGT PM RG 9.113 LEVI ALVES BATISTA, do 1º BPM/10ZPOL, quando do atendimento de uma ocorrência;

b) Não há indícios de crime de qualquer natureza ou transgressão da disciplina policial militar por parte do 2º SGT PM RG 9.113 LEVI ALVES BATISTA e 1º TEN QOPM RG 27.026 FÁBIO JESUS DE SIQUEIRA LOBO, ambos pertencentes ao 1º BPM/10ª ZPOL;

2 - Remeter a 1ª via dos autos a Justiça Militar do Estado e arquivar a 2ª via no Cartório da CORREG. Providencie a CorCPC;

3 - Deixa de ser instaurado PADS, por esta CorCPC, devido o CB PM RG 25.573 JORGE ARTEMIS MELO MARTINS, do BPOP, ser subordinado a CorCPE;

4 - Encaminhar uma via da Solução do IPM a CorCPE; 5 - Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicito a AJG; Belém - PA, 25 ABR 2007.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA Nº 145/06/SIND – CorCPC, de 06 SET 2006. Das averiguações Policiais Militares mandadas proceder pelo Presidente da Comissão

Permanente da Corregedoria do CPC, por intermédio do CAP QOPM RG 8479 ADEMAR DA CONCEIÇÃO GOMES, do CFAP, através da Portaria nº 145/06/SIND - CorCPC, de 06 de setembro de 2006, com escopo de apurar se há crime e/ou transgressão de disciplina policial militar, por parte da Guarnição da VTR de placa 1698, do 2º BPM/2ª ZPOL, comandada por um tenente que não sabe informar o nome, por terem, em tese, no dia 27 AGO 06, por volta das 00h00, no Bairro de Fátima, invadido a residência do Sr. AILTON JESUS BRAGA SILVA sem autorização, além de em tese o algemado e o conduzido para Seccional de são Brás, onde foi apresentado para autoridade civil de plantão em seguida liberado, por não haver nenhum motivo que justificasse sua prisão.

RESOLVO: 1- Discordar da conclusão a que chegou o Encarregado da Sindicância e concluir que

nos fatos apurados há indícios de crime e transgressão da disciplina policial militar por parte do CB PM RG 9008 ANTÔNIO CARVALHO DA SILVA, do 2º BPM/2ª ZPOL, em virtude de ter no dia 27 AGO 06, função de Comandante da VTR 1698, durante atendimento de ocorrência

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policial, excedido em suas atribuições, quando invadiu domicílio e agrediu o nacional AÍLTON JESUS BRAGA SILVA, conduzindo-o até a Seccional de São Brás sob acusação de calúnia, injúria e difamação contra Srª. REGIANE DO SOCORRO DA SILVA;

2- Instaurar Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS) para apurar a conduta do CB PM RG 9008 ANTÔNIO CARVALHO DA SILVA, do 2º BPM/2ª ZPOL, de acordo com o descrito no item 1 da presente solução. Providencie a CorCPC;

3 - Remeter a 1ª via dos autos ao Exmº. Sr. Dr. Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará. Providencie a CorCPC;

4- Arquivar e disponibilizar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPC;

5- Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Belém-PA, 02 MAI 2007.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 128/06 – CorCPC Das averiguações policiais militares mandadas proceder por este Presidente da

CorCPC, por intermédio da Sindicância de Portaria nº 128/06-CorCPC, tendo como encarregado o 2º TEN QOPM RG 30355 DEYVID SAMARONI MELO DO NASCIMENTO, do 2º BPM, com o intuito de apurar se há indícios de crime e⁄ou transgressão da disciplina policial militar, por parte do CB PM RG 79479 LAERCIO PALHETA BALIEIRO, CB PM RG 23952 SILVIO MENDES DA SILVA, CB PM RG 17857 OSCAR DE SOUZA BEZERRA, todos do 2ºBPM, os quais teriam em tese, ameaçado o Sr. Vallery José da Costa Ribeiro durante uma abordagem.

RESOLVO: 1. Concordar com o encarregado e concluir que não foi possível evidenciar autoria de

Crime de qualquer natureza e/ou Transgressão da Disciplina Policial Militar, uma vez que não houve interesse no denunciante em seguir com o procedimento administrativo, de acordo com a Declaração feita pelo mesmo no processo;

2. Arquivar as duas vias dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPC;

4. Publicar a presente Solução de Sindicância em Boletim Geral. Solicito a AJG; Belém - PA, 24 ABR 2007.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA Nº 200/06/SIND – CorCPC. Das averiguações Policiais Militares mandadas proceder por este Presidente da

Comissão Permanente de Corregedoria do CPC, por intermédio do CAP QOPM RG 21170 WAGNER MELO ALMEIDA, do QG, através da Portaria nº 200/06/SIND – CorCPC, de 27 de dezembro de 2006, com o fim de apurar denúncia formulada através do Disque-Denúncia, de que CB PM WILMO GOMES DE OLIVEIRA, do 1º BPM, estaria armazenando sem os devidos cuidados aproximadamente 3.000 litros de gasolina em uma construção ao lado da residência onde mora. Ressalta a denúncia, também em tese, que o CB PM WILMO vende o combustível para taxista, motoqueiros, para pessoas que residem perto de sua localidade e ainda encaminha para o Município de CURUÇÁ.

RESOLVO:

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1- Concordar com a conclusão do Encarregado da Sindicância de que não houve indícios de infração disciplinar por parte do CB PM RG 17729 WILMO GOMES DE OLIVEIRA, do 1º BPM, uma vez que não foi confirmada a veracidade da denúncia em relação ao armazenamento e venda de gasolina;

2 - Arquivar a 2ª Via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPC;

3 - Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicitar providências a AJG. Belém-PA, 30 ABR 2007.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 021/07 – CorCPC de 06 MAR 07 Das averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Presidente da Comissão

Permanente de Corregedoria do CPC, por intermédio do 2º TEN QOPM RG 25.123 CARLOS ALBERTO SILVA DE SOUZA, do 1º BPM, através da Sindicância de Portaria nº 021/07/SIND – CorCPC, de 06 MAR 07, com o escopo de apurar denúncia formulada pelo Sr. NAZARENO MAGALHÃES CORDEIRO contra o CB PM RG 12.493 CLAUDEMIR GONÇALVES LAMEIRA, do 10º BPM, através do BOPM nº. 023/2007, formulado na Corregedoria Geral da PMPA.

RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão a que chegou o Encarregado da Sindicância de que

não ficou evidenciada a existência de indícios de crime de qualquer natureza e nem de transgressão da disciplina policial militar por parte CB PM RG 12.493 CLAUDEMIR GONÇALVES LAMEIRA, do 10º BPM, nos fatos objetos da presente apuração, em virtude da ausência de provas contundentes que pudessem materializar a culpa atribuída ao policial militar, uma vez que sequer foram apresentadas as testemunhas apontadas pela suposta vítima;

2. Arquivar a 1ª e 2ª via dos autos no cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPC;

3. Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicito a AJG. Belém - PA, 24 ABR 2007.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC.

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 028/07 – CorCPC de 06 FEV 07 Das averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Presidente da Comissão

Permanente de Corregedoria do CPC, por intermédio do então 1º TEN QOPM RG 26.314 SAMUEL ENOC LOBATO QUARESMA, do 2º BPM, através da Sindicância de Portaria nº 028/07/SIND – CorCPC, de 06 FEV 07, com o escopo de apurar denúncia formulada pela Sr.ª JANE DO SOCORRO N. DO CARMO contra o CB PM RG 17.690 ANTÔNIO DA SILVA ARAÚJO e SD PM RG 28.633 JOÃO CARDOSO SANTOS, ambos do 2º BPM, através do BOPM nº. 050/2007, registrado na Corregedoria Geral da PMPA, tendo como vítima o irmão da denunciante, o nacional MANOEL FRANCISCO LEAL DO NASCIMENTO.

RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão que chegou o Encarregado da Sindicância de que há

indícios de crime de Lesões Corporais de natureza grave cometido contra o nacional MANOEL FRANCISCO LEAL DO NASCIMENTO, com base no laudo de Exame de Lesão Corporal, porém de autoria incerta, uma vez que não se teve como comprovar quem efetuou o disparo,

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visto que, segundo o laudo realizado, o projétil extraído do corpo da vítima não apresentava condições de cotejo balístico;

2. Concordar que nos fatos apurados não há indícios de transgressão da disciplina policial militar na conduta do CB PM RG 17.690 ANTÔNIO DA SILVA ARAÚJO e SD PM RG 28.633 JOÃO CARDOSO SANTOS, ambos do 2º BPM, visto estarem no estrito cumprimento do dever legal e se utilizarem do princípio da proporcionalidade, tanto que a vítima foi autuada em flagrante delito por porte ilegal de arma de fogo, sendo contumaz na pratica de crimes.

3. Remeter a 1ª via dos autos a JME e arquivar a 2ª via no cartório da Corregedoria Geral da PMPA, disponibilizando-a ao Presidente do PADS. Providencie a CorCPC;

4. Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicito a AJG. Belém - PA, 24 ABR 2007.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA Nº 043/07/SIND – CorCPC, de 16 FEV 2007. Das averiguações Policiais Militares mandadas proceder por este Presidente da

Comissão Permanente de Corregedoria do CPC, por intermédio do 1º TEN QOAPM RG 8810 JOSÉ ROCHA DA SILVA, do BPA, através da Portaria nº 043/07/SIND – CorCPC, de 16 FEV 2007, com o fim de apurar denúncia formulada pela Sr. HERICKSON ROGER CARVALHO NEVES, de que no dia 11 de fevereiro do corrente ano, no momento de uma ação policial, foi agredido com um chute que atingiu seu braço direito, por um policial militar que estava em uma VTR da 4ª ZPOL, de prefixo 702, o denunciante afirma ainda que o adolescente F.T.S, que o acompanhava, também fora agredido com um soco no braço direito e depois ordenado que ambos corressem do local.

RESOLVO: 1- Discordar da conclusão do Encarregado da Sindicância e concluir que a apuração

ficou prejudicada em função do não comparecimento dos ofendidos ao Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, uma vez que foram oficiados e deixaram de submeter ao Exame de Corpo de Delito;

2 - Arquivar as duas vias dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPC;

3 - Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicitar providências a AJG. Belém-PA, 25 ABR 2007.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA N.º 055/07 – CorCPC de 26 FEV 07 Das averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Presidente da comissão

Permanente de Corregedoria do CPC, por intermédio do CAP QOPM RG 24.986 GERSON FERREIRA SILVA, do 2ª BPM, através da Sindicância de Portaria nº. 055/07/SIND – CorCPC, de 26 FEV 07, com o escopo de apurar as denúncias formuladas pela Sr.ª Cláudia de Nazaré Oliveira Souza contra o CB PM RG RAIMUNDO NELSON MARQUES DA SILVA, do 10º BPM, na Corregedoria Geral da PMPA, através do BOPM nº. 096/2007.

RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão do Encarregado da Sindicância de que não há indícios

de cometimento de crime de qualquer natureza e nem tão pouco de transgressão da disciplina policial militar por parte do CB PM RG RAIMUNDO NELSON MARQUES DA SILVA, do 10º BPM, uma vez que não se teve como comprovar as acusações perpetradas pela vítima contra o

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acusado, visto que estas foram realizadas por telefone, não tendo sido notificado mais nenhum problema entre a vítima, Srª. Cláudia e o acusado, que é seu ex companheiro.;

2. Arquivar as duas vias dos autos no cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPC;

3. Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicito a AJG. Belém - PA, 25 ABR 2007.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

INFORMAÇÃO

OFÍCIO Nº 151/07 – CorCPC DE 30 ABR 07 Tendo sido nomeado Encarregado do IPM em referencia, informo a Vossa Senhoria,

que foi designado o 2º SGT PM RG 14252 CARMEN EUNICE MOURA PALHA DA SILVA, do CG/Corregedoria, para servir como Escrivã do Inquérito Policial Militar de Portaria Nº 009/2007-CorCPE, em conformidade com o dispositivo aduzido no Art. 11 do Código de Processo Penal Militar.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CORREGEDORIA DO CPC

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CME

RESENHA DE PORTARIA

PORTARIA N° 036/2007 – SIND/CorCME DE 24 ABR 2007. Presidente: 1º TEN QOPM RG 20015 GERALDO MAGELA DA SILVA FALCÃO

JÚNIOR, do BPA; Sindicada: 2º SGT PM RG 7464 SILVANA MARIA DA SILVA BENTES, da CCS/CG; Prazo: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – TEN CEL QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME

DECISÕES ADMINISTRATIVAS

DECISÃO ADMINISTRATIVA DE PADS DE PORTARIA Nº 023/2007 – PADS/CorCME.

Presidente: 1° TEN QOPM RG 14297 EDIMAR MARCELO COELHO COSTA, do GRAER.

Acusado: SUB TEN PM RG 8214 JOSÉ ALVES DA SILVA, do 1° BPM. Documento origem: BOPM n° 075/2007- CORREG. de 13FEV07, e anexo. Assunto: Solução de PADS. Do Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS) instaurado pela Portaria nº

023/2007-PADS/CorCME, tendo por Autoridade Delegada o 1° TEN QOPM RG 14297 EDIMAR MARCELO COELHO COSTA, do GRAER - Presidente do PADS, com o fim de apurar os indícios de transgressão da disciplina policial militar por parte do SUB TEN PM RG 8214 JOSÉ ALVES DA SILVA, do 1° BPM, por ter, em tese, no dia 23 JAN 2007, por volta de 20h30, tentado observar sem consentimento, a Srª. SUELEN DOS SANTOS LISBOA, vizinha do mesmo, a qual estava tomando banho na residência da mesma, através de uma das janelas,

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tendo no dia seguinte, em tese tratado a mesma senhora de forma descortês e desrespeitosa, após a mesma levar ao conhecimento da esposa do militar;

RESOLVO: 1. Homologar a conclusão que chegou o Presidente do PADS, constante no relatório

de fls 18 e 19 dos autos, de que no fato apurado não apresenta cometimento de transgressão da Disciplina Policial Militar, bem como indícios de cometimento de crime de natureza comum, por parte do SUB TEN PM RG 8214 JOSÉ ALVES DA SILVA, do 1° BPM, uma vez constatado que a vítima manifestou interesse contrário em prosseguir as apurações do referido procedimento;

2. Juntar a presente Decisão Administrativa aos autos do PADS de Portaria nº 023/2007-PADS/CorCME e arquivá-lo no Cartório da Corregedoria. Providencie a CorCME;

3. Publicar a presente Decisão Administrativa em Boletim Geral da Corporação. Providencie a AJG.

PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE, E CUMPRA-SE. Belém, PA, 30 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 CORREGEDOR GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 013/2007 -

CorCME, DE 14 FEV 2007 ENCARREGADO: 1º TEN QOPM RG 30.316 EDUARDO DE ARAÚJO CORRÊA, do

CG. OBJETO: Apurar os fatos ocorridos no dia 24 e 28 JAN 2007, quando o CB PM RG

13103 JOÃO OLIVEIRA FRANCO, da CIPC, teria ido a casa do Sr. RICARDO SANTOS DA SILVA a procura de seu sobrinho, JEFFERSON DE JESUS SANTANA, acompanhado, nas duas ocasiões, de uma guarnição da PMPA, atitude essa sem motivo justificável segundo a denúncia formulada no BOPM 057/2007. Também objetivou a presente instrução, a apuração da denúncia formulada pelo CB FRANCO contra a voluntária civil CARLA OLIVEIRA COSTA, da Corregedoria, de que a mesma teria, em companhia do namorado, JEFFERSON DE JESUS SANTANA, ido até sua residência, no dia 28 JAN 2007, quando de sua ausência, proferindo ameaças contra sua pessoa, bem como tendo ofendido sua esposa e filha, conforme BOPM 052/2007.

Documento origem: Boletins de Ocorrência Policial Militar nos 052/2007 e 057/2007, respectivamente, de 29 e 31JAN07.

Da Sindicância regular instaurada pela Portaria nº 013/07-CorCME, tendo por Encarregado o 1º TEN QOPM RG 30.316 EDUARDO DE ARAÚJO CORRÊA, do CG, com o fim de apurar os fatos acima descritos, verificou-se mediante a apuração que:

DOS FATOS No dia 24 JAN 2007, o CB FRANCO compareceu à residência do Sr. RICARDO, em

razão de uma notícia de crime praticado por JEFFERSON, sobrinho de RICARDO, contra a esposa e filha menor do militar, sendo constatado que nesta diligência não houve irregularidades, nem por parte do CB FRANCO, nem por parte da guarnição PM que o acompanhava, uma vez que, conforme as próprias declarações do Sr. RICARDO, a busca domiciliar foi por ele próprio autorizada e, como o rapaz não foi encontrado, os policiais foram embora, sem ameaças ou constrangimentos relatados. Quanto ao CB FRANCO ter efetuado disparo de arma de fogo nesse dia, a única testemunha que refere ao fato é o Sr. RICARDO, que informou não ter visto, presumindo apenas ter sido o CB FRANCO autor do disparo que ouviu durante a noite.

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No dia 28 JAN 2007, a nova diligência do CB FRANCO à casa do Sr. RICARDO foi motivada por nova notícia de crime praticado pelo nacional JEFFERSON, outra vez contra a esposa e filha menor do militar e mais uma vez na ausência deste, sendo que, como novamente o acusado não fora localizado, a guarnição PM seguiu para a Seccional da Marambaia, onde o CB FRANCO reiterou o pedido de providências registrado por ocasião do dia 25JAN07, através do Boletim de Ocorrência nº 00006/2007.001247-8, contra o referido acusado.

Ainda no tocante ao dia 28 JAN 07, o CB FRANCO acusou a voluntária civil CARLA OLIVEIRA COSTA de ter acompanhado o namorado JEFFERSON e mais dois rapazes, não identificados nesta instrução, até a residência do referido militar, ocasião em que teria tanto ameaçado sua pessoa como de sua esposa, como teria proferido ofensas contra a filha menor do militar, com os textuais: “putinha”. Mas na apuração, a única testemunha apresentada para o fato, afirmou ter presenciado o momento em que “uma moça de cabelos compridos, negros, magra, estatura mediana, junto de um rapaz branco”, estavam fazendo gestos agressivos em direção à casa da Dona Selma (esposa do CB FRANCO), no entanto, a testemunha disse não ter ouvido o que estava sendo dito. Apesar de, a princípio deficiente, o conjunto probatório aponta para a confirmação das acusações imputadas à VC CARLA, pois a descrição física coincide com a da voluntária, bem como a descrição dos gestos faz crer que as ameaças, de fato, existiram.

Ainda mediante a presente instrução, constatou-se que o sr. JEFFERSON DE JESUS SANTANA foi detido pelo CB PM RG 13.103 JOÃO OLIVEIRA FRANCO, da CIPC, no dia 03 MAR 2007, sob a acusação de ameaça contra sua pessoa e de seus familiares, sendo que a filha do militar, C.S.A, de 13 anos de idade, foi encaminhada ao PROPAZ e submetida a atendimento especializado, ocasião em que foi constatado que a menor havia sido vítima de violência sexual praticada pelo sr. JEFFERSON DE JESUS SANTANA. Quanto aos procedimentos adotados pelo CB PM FRANCO, verificou-se que ele fez a detenção do sr. JEFFERSON, apresentando-o à Autoridade Policial, Dr. ALVARO GOMES DA SILVA, na referida data, em Ananindeua-Pa, contudo, pesou contra o graduado a acusação de ter, no trajeto da detenção até a apresentação, agredido fisicamente o Sr. JEFFERSON.

DO DIREITO Como bem pudemos observar, os dois Registros de Ocorrência feitos na Corregedoria

Geral, BOPM nº 052/2007 e 057/2007, respectivamente, de 29 e 31JAN07, os quais ensejaram a presente instrução, tiveram por base a figura típica da ameaça. Por ocupar-se pois, a Administração dos reflexos que uma conduta criminosa possa provocar em seu âmbito, convém portanto, antes de iniciarmos a análise jurídica dos fatos que constituem o objeto da presente instrução, procedermos a algumas considerações quanto referido tipo penal.

Conforme o Código Penal, em seu art. 147, o crime de ameaça constitui-se em: Ameaça Art. 147. Ameaçar alguém, por palavras, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico de causar-lhe mal injusto e grave:

Fernando Capez, um dos nossos mais ilustres penalistas, ensina que os elementos normativos do tipo ameaça são o mal injusto e grave; asseverando que a ausência de qualquer um desses elementos acarreta a atipicidade da conduta, ou seja, o fato deixa de se amoldar ao tipo penal.

Para o caso posto, ocuparemo-nos apenas do elemento “mal injusto” que, segundo preleciona o grande doutrinador, constitui-se naquele em que o sujeito ativo não tem qualquer apoio legal para realizá-lo, pois se de outra forma for, o mal pronunciado deixa de ser injusto. O nobre professor esclarece:

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“Se, por exemplo, digo a alguém que vou seqüestrá-lo, o mal anunciado é injusto, pois ninguém tem o direito de seqüestrar outrem. Se, por outro lado, digo a alguém que vou despedi-lo por porque se apropriou de bens da empresa, tal anúncio não pode constituir uma ameaça, na medida em que o mal prometido é justo, pois constitui direito do empregador demitir maus empregados. Outras hipóteses em que o mal prometido é justo: promessa de protestar título de crédito, de hipotecar bens do devedor, de realizar a prisão em flagrante do infrator (...)”

Conforme visto, para caracterizar a ameaça, o anúncio deve contemplar um mal injusto, sem amparo legal, tendo em vista que a injustiça do mal prenunciado constitui elemento normativo do tipo.

Outra consideração que se faz importante é sobre o momento consumativo. Ainda sob as lições de Fernando Capez, trata-se a ameaça de crime formal, ou seja,

na fala do autor: “O delito se consuma no momento em que a vítima toma conhecimento da ameaça, independentemente de sentir-se de fato ameaçada e de se concretizar o mal prenunciado. Basta o emprego de meios idôneos atemorizadores e o conhecimento deles pela vítima para a configuração do delito em tela. ”

Quanto às acusações de que o CB FRANCO estaria ameaçando o Sr. JEFFERSON GOMES DA SILVA, que tiveram por base a presença do militar às proximidades da casa do Sr. RICARDO SANTOS DA SILVA, nos dias 24 e 28 JAN 2007; verificou-se que as referidas acusações restam improcedentes, uma vez que, conforme o já exposto, ficou caracterizado que o CB FRANCO esteve no local, nas duas ocasiões, sob o exercício regular de direito, pois estava em busca de pessoa acusada de crime contra sua esposa e filha menor para as providências legais; bem como restou comprovado nos autos que não houve irregularidades nessas diligências tendo em vista que não foi relatado constrangimento, ofensas ou ameaças verbais e, conforme preceituado na Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, XI, “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”, mostrando-se claro no ordenamento constitucional que a autorização, presente no caso posto, exclui a antijuridicidade.

Quanto às acusações de que a voluntária civil CARLA OLIVEIRA COSTA teria ameaçado o CB FRANCO e sua família, a voluntária CARLA negou que tivesse comparecido à casa do militar no referido dia e, muito menos que tivesse feito alguma ameaça contra ele ou seus familiares. Entretanto, a Srª. SELMA DE ARAÚJO FRANCO, esposa do militar, confirmou em sua declaração o comparecimento da voluntária CARLA com o namorado em sua residência, no dia 28 JAN 2007, ocasião em que proferiu, juntamente com o namorado, JEFFERSON, ameaças contra sua pessoa e de seu esposo. Apesar da ausência de testemunhas que confirmassem o teor das ameaças, o sr. MÁRIO SANTOS DO NASCIMENTO, em seu termo de declaração, descreveu com detalhes a pessoa da voluntária, confirmando assim a presença desta no dia dos fatos, indicando ainda que ela, juntamente com um rapaz que a acompanhava, fazia gestos agressivos em direção à residência da Srª. SELMA, por ocasião do referido dia 28JAN07, caracterizando assim, a presença de fortes indícios da consumação do delito de ameaça.

Já quanto às acusações, feitas em sede desta sindicância, de que o CB FRANCO teria agredido o Sr. JEFFERSON quando de sua detenção e condução à Seccional da Cidade Nova, as declarações do Sr. JEFFERSON e da voluntária civil CARLA OLIVEIRA COSTA, associadas ao laudo pericial de exame de corpo de delito para lesões corporais ao qual aquele foi submetido (Laudo nº5756/2007-IML), apontam para a prática de lesões corporais por parte do CB FRANCO contra o referido nacional, fato este que, conforme referido Laudo, já está em

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apuração presidida pelo Delegado Álvaro Gomes da Silva, da 3ª Seccional, ao qual foi feita a denúncia de agressão, tanto assim que requisitou a realização da perícia na pessoa do Sr. JEFFERSON DE JESUS SANTANA.

Desta forma, DECIDO: 1. Que há indícios de crime por parte do CB PM RG 13.103 JOÃO OLIVEIRA

FRANCO, da CIPC, por ter em tese, no dia 03 MAR 2007, provocado lesões corporais na pessoa do Sr. JEFFERSON DE JESUS SANTANA, conforme provas testemunhais e com base no Laudo Pericial nº5756/2007-IML (Exame de Corpo de Delito);

Que há indícios de transgressão da disciplina policial militar a ser atribuída ao CB PM RG 13.103 JOÃO OLIVEIRA FRANCO, da CIPC, por ter, em tese, no dia 03 MAR 2007, quando da detenção do sr. JEFFERSON DE JESUS SANTANA, desconsiderado os direitos constitucionais da pessoas humana, usado de força desnecessária no ato de efetuar prisão e agredido fisicamente preso sob sua guarda, infringindo assim, o disposto nos incisos I, II e IV, do art. 37, bem como teria, em tese, inobservado aos preceitos éticos constantes nos incisos III, IV, XXIII e XXXV, do art. 18 c/c §1º do art. 37, contudo, o militar agiu sob a causa de justificação previstas no inciso II, do art. 34, tudo da Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006 (Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará);

Que há indícios de crime por parte do Sr. JEFFERSON DE JESUS SANTANA e da voluntária civil CARLA OLIVEIRA COSTA, por terem ameaçado o CB PM RG 13.103 JOÃO OLIVEIRA FRANCO, da CIPC e seus familiares, bem como por ter o Sr. JEFFERSON DE JESUS SANTANA praticado violência sexual contra menor C.S.A, de 13 anos de idade;

Deixar de instaurar Processo Administrativo Disciplinar Simplificado a fim de apurar a conduta descrita na segunda parte do item 1 da presente Decisão Administrativa, em razão da presença de uma causa de justificação, prevista no inciso II, do art. 34, em razão do constante no parágrafo único do mesmo artigo.

Publicar a presente Decisão Administrativa em Boletim Geral da Corporação. Providencie a Ajudância Geral da PMPA;

Deixar de remeter a 1ª via dos autos à Coordenadoria das Promotorias Criminais da Capital, tendo em vista os indícios de crime apontados nos itens 1 e 3 da presente Decisão Administrativa, já são objeto de apuração pela Polícia Civil, conforme o verificado na sindicância.

Juntar a presente Decisão Administrativa aos autos da SIND de Portaria nº 013/2007-CorCME, arquivando-os no Cartório da Corregedoria Geral. Providencie a CorCME;

PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE. Belém, PA, 18 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA.

INFORMAÇÃO

NOMEAÇÃO DE ESCRIVÃO: O 1º TEN QOPM RG 27311 OPHIR DUARTE MUFARREJ, da CIPFLU, de acordo com

o Art, 11 do Código de Processo Penal Militar, informa que foi designado o 2º TEN QOPM RG 30322 JOCILDO PEREIRA DOS SANTOS JÚNIOR, como Escrivão do Inquérito Policial Militar do qual e Encarregado, instaurado através da Portaria nº 005/07-IPM-CorCME. (Conforme nota para BG Nº 022/2007 – CorCME)

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� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPE

RESENHAS DE PORTARIAS

PORTARIA Nº 008/2007/IPM – COR/CPE PROCESSO: INQUÉRITO POLICIAL MILITAR ENCARREGADA: 1º TEN QOPM RG 30354 GISELY MORAES DE CARVALHO, do

BPGDA; INDICIADO: Policial Militar Identificado como SGT NOVAES do 9º BPM; OFENDIDO: O Estado; PRAZO: Previsto no CPPM; Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se às

disposições em contrário. Belém/PA, 26 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA - CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA

PORTARIA Nº 009/2007/IPM – COR/CPE Encarregado: MAJ QOPM RG 7623 ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE, do

CG/Corregedoria. Indiciado: Policiais Militares de Breves, sendo um deles identificado por ELTON do 9º

BPM; Ofendido: O Estado; Prazo: Previsto no CPPM; Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se às

disposições em contrário. Belém/PA, 26 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA - CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA

PORTARIA Nº 010/ 2007 – SIND/CorCPE. Encarregada: CAP QOPM RG 18853 ANA RAQUEL CORDEIRO LOPES do BPGda. Objeto: fatos constantes no jornal “AMAZÔNIA HOJE” de 29 ABR 2007, com o

seguinte título “Baleados na Briga de Trânsito”, donde o policial militar da reserva ALDO NEVES DOS REIS, teria sido autuado em flagrante delito pelo Delegado de plantão da Seccional da Cidade Nova, por porte ilegal de arma e tentativa de homicídio.

Prazo: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogado por mais 07 (sete) dias, se justificadamente necessário;

Encaminhar a presente Portaria para publicação em Boletim Geral da Corporação. Providencie a CorCPE;

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Belém/PA, 30 ABR 2007. ROSENILDO MODESTO LIMA – MAJ QOPM

RG 18092 - PRESIDENTE DA CORCPE

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PORTARIA N.º 014/ 2007 – PADS/CorCPE. Presidente: 2º SGT PM RG 15902 HELDER DOUGLAS CUIMAR MOREIRA, do CG; Acusado: SD PM RG 28531 JESIEL DOS SANTOS MELO, do 8º BPM, Destacado em

Salva Terra - PA; Ofendido: Sr. PAULO SÉRGIO DA SILVA SILVEIRA; Prazo: 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 07 (sete) se fundamentadamente for

necessário; Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário; Encaminhar para publicação em Boletim Geral da Corporação. Providencie a CorCPE. Belém/PA, 23 ABR 2007.

ROSENILDO MODESTO LIMA – MAJ QOPM RG 18092 - PRESIDENTE DA CORCPE

PORTARIA Nº 008/ 2007 – SIND/CorCPE. Encarregado: MAJ QOPM RG 13869 FERNANDO CARLOS GIBSON DE CARVALHO,

do QCG ; Objeto: apurar denúncias formuladas pela Srª Dircélia Brandão de Lima, a qual

declarou ter sido agredida no dia 21 de abril , por volta das 02:30h, por seu ex-companheiro, policial militar e, segundo a mesma é reformado por alienação mental, sendo que no dia dos fatos a citada senhora encontrava-se na residência de seu atual namorado quando ambos foram surpreendidos pelo militar que chegou dando chute na porta, tendo arrombado esta e adentrado na residência de seu namorado e passado a disparar vários tiros de arma de fogo, ao mesmo tempo que espancava a declarante;

Prazo: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogado por mais 07 (sete) dias, se justificadamente necessário;

Encaminhar a presente Portaria para publicação em Boletim Geral da Corporação. Providencie a CorCPE;

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições ao contrário.

Belém/PA, 25 ABR 2007. LUIZ DARIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA

PORTARIAS

PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO DE MEMBROS DE CD N.º 008/ 2007. REF: CD de Portaria Nº 001/2007-CorCPE, de 19 MAR 07 (ADIT BG Nº 060, de 29

MAR 2007). Presidente: CAP QOPM RG 24942 MARIA RAIMUNDA RODRIGUES RIBEIRO, da

CIPOE; Natureza: Substituição de membros. O Comandante Geral da Polícia Militar do Pará no uso de suas atribuições legais que

lhe são conferidas pelos art. 113 e 114 da lei nº 6.833/2006, de 13 FEV 2006, publicado no DO nº 30624, de 15FEV2006 e; Considerando que a administração pública pode revogar seus atos por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada a apreciação judicial, conforme entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal de números 346 e 473, in verbis: “Súmula n° 346 – a Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos; nº

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473 – a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”.

RESOLVE: Art. 1º - Substituir a CAP QOPM RG 24942 MARIA RAIMUNDA RODRIGUES

RIBEIRO, da CIPOE, pelo MAJ QOPM RG 16248 LUIZ CLEBER ACÁCIO BARBOSA, do QCG, o qual fica nomeado Presidente dos trabalhos atinentes ao CD de Portaria nº 001/2007/CD-CorCPE; e a 1° TEN QOPM RG 30358 SIMONE FRANCESKA PINHEIRO DAS CHAGAS, da CIPTUR, pelo 2º TEN QOPM RG 31126 EDUARDO ÂNGELO MORAES DE CARVALHO, da 2ª CIPM, o qual fica nomeado Escrivão dos trabalhos atinentes ao CD de Portaria nº 001/2007/CD-CorCPE, permanecendo o 2° TEN QOPM RG 12900 ELADYR NOGUEIRA LIMA NETO, do BPA, como Interrogante e Relator; delegando aos referidos Oficiais, para fins de instrução do referido Processo, as atribuições policiais militares que me competem;

Art. 2º - Notifique-se o acusado nos termos do Processo do Conselho de Disciplina; Art. 3º - O prazo para conclusão dos trabalhos referentes ao presente Processo

Administrativo reiniciará sua contagem a partir da publicação da presente Portaria. Art . 4º - Publicar a presente Portaria em BG. Providencie a AJG; Belém/PA, 18 ABR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 COMANDANTE-GERAL DA PMPA

PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO DE ENCARREGADO Nº 010/2007/PADS –

COR/CPE Processo: Sindicância de Portaria nº 004/2007- SIND/CorCPE, (Adit. ao BG nº 060 de

29 MAR 2007); Encarregado: Substituir o 1º TEN QOPM RG 30339 ANTÔNIO JORGE COLARES

CARNEIRO, do 9º BPM, pelo 1º TEN QOPM RG 29201 MARCELO AMARO DA GAMA, do CSM, o qual fica designado como Encarregado dos trabalhos atinentes a presente sindicância, delegando-vos para esse fim, as atribuições policiais militares que me competem;

Ofendido: O Estado; Prazo: 15 (quinze) dias; Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se às

disposições em contrário. Belém/PA, 25 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA - CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA

HOMOLOGAÇÃO

HOMOLOGAÇÃO DE IPM DE PORTARIA N.º 030/ 2006/IPM – CorCPE. Das averiguações Policiais Militares mandadas proceder pelo Corregedor Geral da

PMPA, através da Portaria nº 030/2006-IPM/CorCPE, datada de 25 de julho de 2006, que teve como Encarregado o a CAP QOPM RG 16.601 DIAMANTINA PASTANA DO NASCIMENTO, do QCG, com o escopo de apurar os fatos envolvendo o SD PM RG 32.881 ISAQUE ANDERSON VIEIRA PENHA, do BPGda, o qual teria, quando de serviço de sentinela da guarda do quartel do Comando Geral, no momento em que lhe foi determinado pelo 3º SGT PM J.PINHEIRO, comandante da guarda, que recolhesse o armamento Magal 0.30, nº 99113607 que portava, com fim de permanecer apenas com pistola, retirado o carregador da carabina e

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ao efetuar o manejo de segurança, disparou acidentalmente este armamento, tendo o projétil atingido seu próprio carregador danificando-o, e também o banco onde permanecem os componentes da guarda do quartel.

RESOLVO: 1 – Discordar da Oficial Encarregada do presente Inquérito Policial Militar, visto que

nos fatos apurados há indícios de crime de natureza militar por parte do SD PM RG 32.881 ISAQUE ANDERSON VIEIRA PENHA, do BPGda, que com sua conduta deixou de empregar a cautela, atenção, ou diligências necessárias para as quais estava obrigado em face das circunstâncias, vindo a causar danos a material da Fazenda Estadual, fatos estes devidamente comprovados e sedimentados através de exames periciais, provas testemunhais, bem como pelo próprio indiciado, visto a evidência de seu depoimento;

2- Concordar com a Oficial Encarregada quanto à existência de indícios de Transgressão da Disciplina Policial Militar por parte SD PM RG 32.881 ISAQUE ANDERSON VIEIRA PENHA, do BPGda, por ter quando de serviço de sentinela da guarda do quartel do Comando Geral, disparado arma de fogo desnecessariamente, causando com sua conduta transtornos para o serviço.

3– Remeter a 1ª via dos Autos à Justiça Militar do Estado, para providencias de lei. Providencie a CorCPE;

4 – Publicar a presente homologação em Aditamento ao Boletim Geral da Corporação, destinado à matéria correicional. Providencie a CorCPE.

5 – Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da CORREG. Providencie o Chefe do Cartório/CORREG

Belém/PA, 16 ABR 2007. LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA

INFORMAÇÃO

O TEN CEL PM RAIMUNDO DE OLIVEIRA PANTOJA JUNIOR, Cmt do 2º BPM, informou que se encontra preso no 2º BPM, por conta de Prisão em Flagrante Delito pela prática do Crime previsto no Artigo 14 Caput da Lei n°10.826/2003, o 3°SGT PM RR RG 23160 LUIZ WANDERLEI BOTELHO REIS, pertencente ao efetivo da Pagadoria dos Inativos, no dia 23.04.07. (Of. nº 1169/07/P-1 – 2º BPM, 23 ABR 2007). (Conforme Nota para Boletim Geral nº 012/2007 de, 26 ABR 2007)

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPRM DECISÕES ADMINISTRATIVAS

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO CONSELHO DE DISCIPLINA nº 008/06 CorCPRM Das averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Comandante Geral da

PMPA, por intermédio do Conselho de Disciplina de Portaria nº 008/06/CD - CorCPRM, de 21 de novembro de 2006, sob a presidência do CAP QOPM RG 24977 CARLOS AUGUSTO FERNANDES PINHEIRO, do 6º BPM, tendo como Interrogante e Relator o 1º TEN QOPM RG 30318 RODRIGO BARBOSA QUEIROZ, do 2º BPM, e como escrivão o 2º TEN QOPM RG 31152 IDELFONSO GONÇALVES HANNEMAN, do 2º BPM, a fim de julgar; conforme a Lei Ordinária nº 6.833 (Código de Ética e Disciplina da PMPA) e, atendendo aos preceitos constitucionais do Art. 5º, incisos LIV e LV; a possível incapacidade do 3º SGT PM RG 18793 CELSO AMADOR LIVRAMENTO, CB PM RG 19867 JEFFERSON MARTINS GUERREIRO e o CB PM RG 24497 LUIZ FABIANY RODRIGUES FERREIRA, todos pertencentes ao efetivo do

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6º BPM, em permanecer nas fileiras da Polícia Militar do Pará, por em tese, haverem praticado ato que pode configurar transgressão da disciplina de natureza “GRAVE”, que afeta a Honra Pessoal, o Pundonor Policial Militar e o Decoro da Classe, conforme consta na referida Portaria.

1. DA ACUSAÇÃO. Os acusados, 3º SGT PM RG 18793 CELSO AMADOR LIVRAMENTO, CB PM RG

19867 JEFFERSON MARTINS GUERREIRO e o CB PM RG 24497 LUIZ FABIANY RODRIGUES FERREIRA, todos pertencentes ao efetivo do 6º BPM, foram informados através de devida citação, que são acusados da prática de ato, que configura transgressão da disciplina policial militar de natureza grave, que afeta a honra o pundonor policial militar e o decoro da classe, por haverem, conforme o IPM nº 012/06 – SIE/CPM, no dia 05 MAR 2005, quando de serviço na VTR 1545, efetuado a detenção do nacional EXPEDITO CARRERA DA MATA JÚNIOR, que trafegava em uma motocicleta sem placas pela Rodovia Mário Covas, sem capacete e apresentando sintomas de haver ingerido bebida alcoólica, liberando-o mediante pecúnia paga pelo Sr EXPEDITO CARRERA DA MATA, pai do detido.

A comissão encarregada realizou as seguintes diligências: - Realizou-se a qualificação e o interrogatório dos acusados; - Foram ouvidos:

Sr EXPEDITO CARRERA MATA; Sr EXPEDITO CARRERA MATA JÚNIOR; CB PM CLÁUDIO MÁRCIO MORAES ALMEIDA; Sr SEBASTIÃO DOS ANJOS NEVES; Sr FRANCISCO HÉLIO DA COSTA; Sr MÁRCIO SOUZA OLIVEIRA; GIDEON LACERDA VALENTIM;

- Juntou-se: Autos de IPM de portaria nº 012/06 – SIE/CPM; Citação dos acusados; Defesa Prévia dos Acusados; Alegações finais de defesa;

Após a instrução, o digno Conselho considerou que o 3º SGT PM RG 18793 CELSO AMADOR LIVRAMENTO, CB PM RG 19867 JEFFERSON MARTINS GUERREIRO e o CB PM RG 24497 LUIZ FABIANY RODRIGUES FERREIRA, todos pertencentes ao efetivo do 6º BPM, são culpados em parte das acusações que lhe foram impostas, possuindo condições de permanecer nas fileiras da Corporação.

Entretanto a digna Comissão não delimitou qual foi parte das acusações que os acusados são culpados, ficando então para este momento, da solução do Conselho de Disciplina.

DA DEFESA 2.1 - DA DEFESA PREVIA O 3º SGT PM RG 18793 CELSO AMADOR LIVRAMENTO, CB PM RG 19867

JEFFERSON MARTINS GUERREIRO e o CB PM RG 24497 LUIZ FABIANY RODRIGUES FERREIRA, através de seus causídicos, apresentaram a defesa prévia, solicitando que fosse ouvido o nacional IZAEL DE ALMEIDA LAGO e juntadas cópias de depoimentos prestados na Auditoria Militar do Estado.

2.2 - DAS ALEGAÇÕES FINAIS DE DEFESA Nas Alegações Finais de Defesa dos acusados, foram argüidos os seguintes termos: Primeiramente, a Defesa alega que a portaria que deu origem ao presente Conselho

de Disciplina, apura fatos que ocorreram no dia 05 MAR 2005, quando os acusados encontravam-se de serviço na VTR 1545, e aquela época estava em vigor o Decreto nº 2.479,

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de 15 de outubro de 1982, que aprovou o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar - RDPM, Diploma que regia no âmbito disciplinar da PMPA, as transgressões disciplinares e tipificava as sanções aplicáveis; e o Decreto 2.562, de 07 de dezembro de 1982, que regulamentava o processo do Conselho de Disciplina. Sendo que a portaria de instauração do Conselho de Disciplina faz referência a Lei Estadual 6.833, que entrou em vigor no dia 15 FEV 2006, desta forma a Administração estaria, comparando a Lei Disciplinar com a Lei Penal, fazendo o caso concreto retroagir à Lei mais grave para punir os acusados;

A defesa afirma que no dia do fato os acusados estavam de serviço na VTR 1545, quando um guarda rodoviário federal, ao fazer uma perseguição a um motociclista que dirigia perigosamente pela BR 316, vindo a pará-lo somente na Rodovia Mario Covas, solicitou apoio da PM, que foi passado um motociclista que dirigia sem capacete, com sintomas de haver ingerido bebida alcoólica; a GU recebeu o motociclista, conduzindo-o para um posto de gasolina, deixando a moto sob a vigilância do frentista do posto e saindo para atender uma ocorrência nas proximidades e levando o motociclista, sendo dado nesse ínterim a oportunidade para que o mesmo entrasse em contato com a sua família, passado alguns minutos a GU encontrou com o pai do motociclista, que apresentou os documentos da motocicleta, que todos se dirigiram para o posto de gasolina onde foi devolvida a motocicleta e feita a liberação.

Quanto ao mérito, a defesa sustenta que, baseado nos testemunhos apresentados, não há no bojo do processo provas suficientes para a condenação dos acusados.

DA ANÁLISE DOS FATOS E DO FUNDAMENTO JURÍDICO Do que foi apurado, em relação aos fatos apresentados tem-se que: Verificando os argumentos da defesa, a época que os fatos aconteceram realmente

vigia Decreto nº 2.479/82 – RDPM, sendo o Conselho de Disciplina regulamentado pelo Decreto 2.562/82; ocorre que foi promulgada, sem vacatio legis, a Lei 6.833/06, que entrou em vigor no dia 15 FEV 2006, cujos objetivos encontram-se logo no seu Artigo 1º:

Art. 1º Esta lei institui o Código de Ética e Disciplina da Polícia-Militar do Pará (CEDPM), que dispõe sobre o comportamento ético e estabelece os procedimentos para apuração da responsabilidade administrativo-disciplinar dos integrantes da PMPA. (grifo nosso)

A Lei 6.833/06 revogou expressamente os Decretos 2.479/82 e 2562/82, e também a Lei 5.060/82, que disciplinava o Conselho de Justificação para os Oficiais da PMPA.

Art. 177. Revogam-se a Lei nº 5.060, de 23 de dezembro de 1982, o Decreto nº 2.479, de 15 de outubro de 1982, o Decreto nº 2.562, de 07 de dezembro 1982, e as demais disposições em contrário.

A questão a ser enfrentada é se a portaria de instauração do CD; portaria nº 008, de 15 de dezembro de 2006, não estaria retroagindo para punir com lei nova fatos anteriores a ela? Seria a Lei 6.833/06 revogou a Lei 5.060/82 e os Decretos 2.479/82 e 2562/82, mais severa?

Comissão, em seu relatório, entendeu que sim, que a Lei Estadual 6.833/2006 é mais grave em relação ao Decreto nº 2.479/82 – RDPM, conforme o trecho abaixo:

“Por óbvio, constata-se verdadeira ampliação do espectro de figuras punitivas contidas na Lei Estadual 6.833/2006, pelo que se conclui ser ela a LEI MAIS GRAVE em relação ao antigo RDPM, e, por essa razão, inaplicável ao caso concreto. Isto é, não pode retroagir para punir os acusados, posto veicular como transgressão duas condutas que, sob a égide do RDPM, não se encontram capituladas expressamente como infrações policiais militares.” CD/Página 206.

Infelizmente vamos aqui discordar desse ponto de vista da Defesa e da Comissão; Primeiramente devemos entender que o a Lei Estadual 6.833/2006 – Código de Ética

e Disciplina da Polícia Militar (CEDPM), não é lei mais grave que o antigo Decreto nº 2.479/82 –

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RDPM, considerando que as punições disciplinares não foram mudadas, nem acrescentada outra mais grave para o Policial Militar.

O RDPM vai informar no seu Art 23 que: Art. 23 - As punições disciplinares a que estão sujeitos os policiais militares, sendo a classificação resultante do julgamento da transgressão as seguintes, em ordem de gravidade crescente: 1. Advertência; 2. Repreensão; 3. Detenção; 4. Prisão e Prisão em Separado; 5. Licenciamento e Exclusão a Bem da Disciplina.

É pacífico, no âmbito do direito e da administração, que a “prisão em separado” constitui verdadeira afronta aos direitos dos policiais militares, verdadeiro bis in idem, sendo banida da administração.

O CEDPM vai ter seu rol de punições no artigo 39: Art. 39. As punições disciplinares a que estão sujeitos os policiais militares, segundo a classificação resultante do julgamento da transgressão, são as seguintes, em ordem crescente de gravidade: I - repreensão; II - detenção disciplinar; III - prisão disciplinar; IV - reforma administrativa disciplinar; V - licenciamento a bem da disciplina, para praças sem estabilidade; VI - exclusão a bem da disciplina, para praças com estabilidade; VII - demissão, para oficiais.

Assim verifica-se que não houve inovações quanto à REPREENSÃO, a DETENÇÃO, a PRISÃO e o LICENCIAMENTO ou EXCLUSÃO a bem da disciplina, esses tipos administrativos continuam a existir, pelo contrário, a novatio legis retirou a ADVERTÊNCIA e incluiu uma pena mais benéfica ao policial militar que é a REFORMA ADMINISTRATIVA, da qual deixaremos de discorrer para evitar prolongamentos desnecessários.

É malogrado o entendimento da defesa e da comissão de dizer que tipos penais são iguais a tipos administrativos. Vejam a lição de Di Pietro sobre tipicidade administrativa:

Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei (DI PIETRO, 2002, P. 193)

A tipicidade administrativa está atendida quando o ato administrativo, para atingir uma das sanções disciplinares previstas no artigo 39 do CEDPM, somente é possível através de um processo administrativo disciplinar que se encontra previamente descrito pelo CEDPM.

O tipo administrativo em questão está no rol do artigo 39 do CEDPM. Inclusive o princípio que rege os processos administrativos é o da atipicidade:

“Diferentemente do Direito Penal, no Direito Administrativo a quase totalidade das infrações funcionais não está tipificada na lei. Cabe à Administração Pública analisar se o fato hipoteticamente praticado constitui ou não infração disciplinar, bem como valorar negativamente a conduta do servidor. Deriva daí a decorrência da necessidade da motivação adequada dos atos pela comissão processante. Não basta a simples menção aos dispositivos legais, é preciso a fundamentação precisa do decisório.” (PEPEU, Sérgio Ricardo Freire. Processo administrativo disciplinar: uma visão sistemática. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n°. 243, 7 MAR 2004. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4831>. Acesso em: 02 ABR 2007).

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A cerca do mesmo tema, outro ponto que merece destaque, é quando a comissão para defender a tese de irretroatividade da Lei 6.833/2006 – CEDPM, afirma que o texto dos incisos VIII e CIV do artigo 37 do CEDPM não estavam previstos à época dos fatos, e, entendendo que a citada lei é uma novatio legis in pejus. O texto dos incisos citados é o seguinte:

Art. 37. São transgressões disciplinares todas as ações ou omissões contrárias à disciplina policial-militar, especificadas a seguir: ... VIII - receber vantagem de pessoa interessada no caso de furto, roubo, objeto achado ou qualquer outro tipo de ocorrência ou procurá-la para solicitar vantagem; ... CIV - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

Numa conclusão displicente, o entendimento da comissão é tais ações são admitidas, tendo em vista que não fazem parte do rol de transgressões do Art 37. Assim, pelo entendimento da Defesa e da Comissão, os acusados se defendem de tipos previamente determinados, quando a doutrina toda aponta que o acusado em processo penal, ou administrativo, defende-se dos fatos, da conduta descrita como irregular.

[...] Todavia, se o promotor, na denúncia, descreve um crime de estupro, mas ao classificá-lo, o faz como sendo de sedução, pode o juiz proferir a condenação pelo estupro (emendatio libeli – Art 383 do CPC), haja vista que o réu se defende dos fatos que lhe imputam, não da respectiva capitulação jurídica. O juiz deu aos fatos apenas classificação diversa, sem julgar além do que foi pedido (jura novit cúria) [...] (CAPEZ, 2003, P. 30)

Outro argumento possível é que o nº 2 do Art 14 do antigo RDPM trazia o seguinte dispositivo:

Art. 14 - São Transgressões Disciplinares: ... 2. Todas as ações, omissões ou, atos, não especificados na relação de transgressões do Anexo citado, que afetam a honra pessoal, o pundonor policial militar, o decoro da classe ou o sentimento do dever e outras prescrições contidas no Estatuto dos Policiais Militares, leis e regulamentos, bem como aquelas praticadas contra regras e ordens de serviço estabelecidas por autoridade competente.

Podemos assim entender que os fatos descritos nos incisos VIII e CIV do artigo 37 do CEDPM já tinham uma previsão implícita, assim como as diversas outras descrições do artigo 37 que não se repetiram, mas vendo com bom senso, não se tornaram, visto que já eram, atos que afetam a honra pessoal, o pundonor policial militar, o decoro da classe, o sentimento do dever e outras prescrições contidas no Estatuto dos Policiais Militares, leis e regulamentos.

b) Analisando os depoimentos prestados: Os policiais militares acusados informaram, que no dia 05 MAR 2005, estavam de

serviço na VTR 1545, e que por volta da 01h00 estavam fazendo um deslocamento pela Rodovia Mario Covas para atender a uma ocorrência de roubo determinada pelo CIOP, no trajeto depararam-se com o Patrulheiro Rodoviário Federal GIDEON LACERDA VALENTIN, que solicitou apoio da GU na detenção do nacional EXPEDITO CARRERA DA MATA JÚNIOR, que estava conduzindo desde a BR 316, uma motocicleta sem placas, sem documentação e sem habilitação, e apresentando sinais físicos de embriaguez alcoólica. O referido policial rodoviário passou o detido para a GU, deixando a ocorrência para que os policiais militares tomassem as providencias que julgassem necessárias, e retirou-se do local.

Neste primeiro momento questiona-se a atitude do Comandante da GU em receber o nacional EXPEDITO JÚNIOR, haja vista que tinha sido detido pela autoridade policial legítima para o fato, o patrulheiro rodoviário federal GIDEON LACERDA VALENTIN, afinal a infração de

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trânsito foi cometida na BR 316 e condutor foi perseguido e detido somente na rodovia Mario Covas pelo patrulheiro rodoviário federal; e ainda, a GU estava em pleno deslocamento para atender a uma ocorrência de roubo, mesmo assim pararam para assumir uma ocorrência da qual não tinham competência, conduzindo a motocicleta para o posto de gasolina “Alessandro” da rodovia Mário Covas, e levando o detido junto com a GU para atender a uma ocorrência, onde potencialmente estaria exposto ao perigo.

É sabido por todos os membros da Corporação que a Policia Militar não tem competência para atuar como agente da autoridade de transito sem prévio convênio, e com isso aplicar multas de trânsito, e era claro que o condutor poderia ser incurso em pelo menos três artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica: (Redação dada pela Lei nº 11.275, de 2006) Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir; Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação. Parágrafo único. A embriaguez também poderá ser apurada na forma do art. 277. Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou de seus agentes: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 230. Conduzir o veículo: ... IV - sem qualquer uma das placas de identificação; ... Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo;

A ocorrência para a qual a GU estaria se deslocando não pode ser comprovada, tendo em vista que os relatórios do CIOP não registraram nenhuma ocorrência de roubo naquela área, páginas 79 a 86, e o documento juntado aos autos, página 125 a 127, originado pela Seccional Urbana da Cidade Nova, data do mês de julho de 2004, pouco menos de um ano antes da ocorrência do fato, não tendo ligação com este. Assim não há justificativa tanto para a detenção do nacional pelos policiais militares, como a sua condução depois da saída do posto de gasolina “Alessandro” da rodovia Mário Covas, configurando que foi levado para destino incerto.

Outro fato comprovado por todos os testemunhos dos autos é que a GU liberou o detido no posto de gasolina “Alessandro” da rodovia Mário Covas, fato confirmado inclusive pelos funcionários do posto “Alessandro” da rodovia Mário Covas, Sr MÁRCIO SOUZA OLIVEIRA e IZAEL DE ALMEIDA LAGO, que os familiares do condutor chegaram de carro no posto junto com a VTR, não há dúvida então que entregando a motocicleta para os familiares do condutor, sem tomar a providência de encaminhar o detido para a Seccional da Cidade Nova, o comandante da GU cometeu ato contrário à conduta policial militar.

Estava a conduta, do Sr EXPEDITO JÚNIOR, subsumida a pelo menos dois tipos penais do CTB:

Art. 291.Parágrafo único. Aplicam-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa, de embriaguez ao volante, e de participação em competição não autorizada o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, sob a influência de álcool ou substância de efeitos análogos, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem:

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Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

A defesa afirma que os próprios acusados fizeram contato com os familiares do Sr EXPEDITO JÚNIOR, para que fossem até local combinado para liberá-lo, o posto de gasolina “Alessandro” da rodovia Mário Covas, e entregar a motocicleta, neste momento fica clara a má intenção dos policiais, que em primeiro lugar não deveriam ter recebido a ocorrência, sendo esta da competência da Polícia Rodoviária Federal, mas como receberam, deveriam ter levado a ocorrência para a delegacia de polícia civil da zona de policiamento a que estavam subordinados, podiam assim fazer contato com familiares do detido, para que estes se entendessem com a autoridade de polícia judiciária local.

Os acusados não apresentaram o motivo que fez não conduzirem o Sr EXPEDITO JÚNIOR para a Delegacia de Polícia, afinal o SGT CELSO e o CB GUERREIRO, dizem que não fizeram contato com o CB CLÁUDIO e o CB LUIZ diz que o CB CLÁUDIO tentou intervir na liberação, mas não deram importância, pois não necessitava de tal intervenção. Ficando assim uma dúvida a cerca dos motivos que levaram a GU a liberar o Sr EXPEDITO JÚNIOR.

Foram para o local o Sr EXPEDITO CARRERA DA MATA, pai do detido, acompanhado do CB PM CLÁUDIO MÁRCIO MORAES ALMEIDA, Sr SEBASTIÃO DOS ANJOS NEVES e Sr FRANCISCO HÉLIO DA COSTA.

Aquele que foi detido, Sr EXPEDITO JÚNIOR, diz no seu depoimento, que estava trafegando pela BR 316 e fora perseguido por um PRF, que o abordou já na Rodovia Mário Covas, e que foi repassado para uns policiais militares que estavam de serviço em uma viatura que passava pelo local, afirma que os policiais deixaram sua motocicleta num posto de gasolina e o conduziram para frente do conjunto Pedro Teixeira, na Rodovia Mário Covas, que não fez contato com sua família; o Sr EXPEDITO, pai do detido, declarou que na noite do fato recebeu um telefonema de um policial, que se identificava como SGT ROBERTO, informando que seu filho estava detido, exigindo a quantia de dois mil reais para que fosse liberado, sendo acertada a quantia de quatrocentos reais, que pediu emprestado a quantia ao Sr FRANCISCO e foram para o local combinado, no percurso lembrou do CB CLÁUDIO, que é parente do Sr SEBASTIÃO, que os apanharam e foram para frente do Conjunto Pedro Teixeira, que o CB CLAUDIO tentou intervir, não sendo bem recebido pelos integrantes da GU, que todos foram para o posto de gasolina “Alessandro” na rodovia Mário Covas, onde foi entregue o dinheiro e a motocicleta e liberado o Sr EXPEDITO JÚNIOR; o Sr FRANCISCO declarou que no dia do fato emprestou quatrocentos reais para o Sr EXPEDITO e o acompanhou até o local, que ficou em todos os momentos dentro do veículo e quem conversou com os policiais foi o Sr EXPEDITO e o CB CLÁUDIO, depois dizendo que somente o Sr EXPEDITO que conversou com os policiais, depois que saíram do local, já em Icoaraci onde residem, o Sr EXPEDITO justificou que o dinheiro emprestado foi para pagar aos policiais pela liberação do Sr EXPEDITO JÚNIOR, que não viu a entrega do dinheiro; o Sr SEBASTIÃO informou que no dia do fato estava em sua residência quando foi procurado pos seu vizinho, Sr EXPEDITO, informando que seu filho, Sr EXPEDITO JÚNIOR, fora detido por policiais militares e solicitava que fizesse contato com o CB CLÁUDIO que é seu parente, que deslocaram-se o Declarante, o Sr EXPEDITO, o Sr FRANCISCO e o CB CLÁUDIO para onde estava detido o Sr EXPEDITO JÚNIOR, que no local viu o CB CLÁUDIO conversar com os policiais militares mas não sabe o teor da conversa, que não presenciou nenhuma entrega de dinheiro para os policiais militares; o CB CLÁUDIO declarou que no dia do fato recebeu um telefonema do Sr SEBASTIÃO para que o acompanha-

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se, juntamente com o Sr EXPEDITO, até a rodovia Mário Covas, onde um GU da PM tinha detido o Sr EXPEDIDO JÚNIOR, que no trajeto soube que a GU tinha exigido a quantia de dois mil reais para liberar o detido, no local entrou em contato com o Comandante da GU, identificado como SGT ROBERTO, solicitando que o valor ficasse em duzentos reais, que voltou para dentro do carro, onde estavam o Sr SEBASTIÃO e FRANCISCO, deixando o Sr EXPEDIDO conversando com os policiais, que o Sr EXPEDITO JÚNIOR permaneceu o tempo todo no interior da VTR PM, que foram para um posto de gasolina na rodovia Mário Covas onde o Sr EXPEDITO JÚNIOR foi liberado, que não presenciou a entrega de nenhum valor para os policiais, que algum tempo depois o Sr EXPEDIDO comentou que havia entregado quatrocentos reais para os policiais, que procurou o Comandante do CPC na época, CEL ARAÚJO e repassou o acontecido.

O que foi descrito por essas testemunhas reforça a acusação que pesa contra os policiais que respondem a este Conselho; primeiramente não há justificativa plausível para que os policiais tenham recebido uma ocorrência de trânsito das mãos de um patrulheiro da Polícia Rodoviária Federal, por um fato ligado à trânsito e ocorrido na BR 316, depois os policiais acusados não conseguiram explicar o fato de terem deixado a moto num posto de gasolina e se deslocado com o Sr EXPEDIDO para atender uma ocorrência policial, não houve a ocorrência policial que mencionaram e as outras testemunhas indicaram que se encontraram com a GU em frente ao Conjunto Pedro Teixeira, também não há explicação para o que o Sr EXPEDITO e o CB CLÁUDIO estejam mentido, tendo em vista que se o fato tivesse ocorrido como mencionam os policiais acusados, deveria haver um sentimento de gratidão para com os policiais militares acusados; não há nos autos provas materiais da entrega do dinheiro aos policiais militares acusados, mas indícios suficientes que indicam que os policiais militares cometeram os fatos descritos pela portaria deste conselho de disciplina.

A Comissão cometeu diversas falhas durante o relatório, tanto de analise das provas, quanto aos depoimentos prestados no processo e a descrição dos mesmos, ocorrendo até acréscimos e omissão de fatos.

Em primeiro lugar deixaram de analisar a ocorrência que a GU diz ter atendido levando o Sr EXPEDITO JÚNIOR, não verificando que há uma incompatibilidade de datas dos documentos juntados nas folhas 125 a 127, e que o CIOP não tem registrado nenhuma ocorrência em horário próximo do que se deu o fato; o relatório indica que o CB CLÁUDIO não entrou em contato com a GU, colocando inclusive em negrito essa afirmação, que não condiz com o texto do termo, que em caixa alta afirma o contrario e ainda que o CB CLÁUDIO só soube do pagamento no dia seguinte, dado que não está presente no seu depoimento; o relatório omite o fato descrito pelas testemunhas, que primeiro se dirigiram para frente do conjunto Pedro Teixeira e depois é que foram para o posto “Alessandro” da rodovia Mário Covas.

Com isso verificam-se indícios do cometimento de transgressão da disciplina policial militar por parte dos integrantes da comissão deste Conselho de Disciplina, devendo ser instaurado competente PADS para apurar.

Verifica assim que não há uma incerteza a cerca da conduta dos acusados serem autores do fato.

[...] - incerteza jurídica propriamente dita – ausência de prova provada, ou seja, de prova recolhida aos autos do processo, de maneira a dar garantia quanto ao mérito. Se diferentes pessoas examinarem os autos, basta que uma tenha dúvida sobre a materialidade ou a autoria. Não há, neste caso, certeza. Há, sim, risco em potencial, que enseja a prevenção pela retomada da instrução processual até exaurir o esclarecimento. (Léo da Silva Alves, Jus Navigandi nº 243, 7.3.2004).

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A materialidade do fato não pode ser provada por meios físicos como fotos, gravações, filmagens, etc. Porém os autos apresentam indícios suficientes que indicam a conduta irregular dos policiais militares, que configura transgressão da disciplina policial militar de natureza grave, que os torna incompatíveis de exercer a função policial militar.

A Administração não se encontra vinculada à decisão da Comissão, a qual não tem a função de sentença, ficando esta decisão subordinada a melhor juízo da administração, pelo exercício do poder hierárquico.

[...] Feito o relatório, cabe à mesma autoridade que deflagrou o processo proceder ao julgamento. A princípio, ela está atrelada às conclusões da comissão. Deve acolher o resultado e proceder ao ato de julgamento, adotando, como razões do decidir, os termos fundamentados do relatório. (Léo da Silva Alves Jus Navigandi nº 243, 7.3.2004) (GRIFO NOSSO).

A decisão da comissão forma uma opinião que deve ser avaliada sobre o melhor juízo da Administração, que se baseando no conteúdo do processo, pode decidir divergindo da decisão da comissão por entender contrária aos fatos apresentados no processo disciplinar. Desta forma a Administração desprezará as conclusões do relatório, desde que tenha em razão dos fatos apresentados, chegado à conclusão diversa, fundamentando devidamente em face do que se encontra no bojo do processo.

[...] Quando a autoridade concordar plenamente com as conclusões do relatório, adotará esse texto como suas razoes de decidir, referindo-se expressamente. Se discordar no todo ou em parte, deverá motivar, reportando-se, sempre, a elementos probatórios dos autos. (A discordância, portanto, não é aleatória. Deve estar de acordo com pontos indicados dentro da prova.). (Léo da Silva Alves, Jus Navigandi, 2001, P 156).

Assim sendo: RESOLVO: 1 – Discordar do parecer dos membros do Conselho de Disciplina e concluir que nos

fatos apurados há indícios de crime militar por parte do 3º SGT PM RG 18793 CELSO AMADOR LIVRAMENTO, CB PM RG 19867 JEFFERSON MARTINS GUERREIRO e o CB PM RG 24497 LUIZ FABIANY RODRIGUES FERREIRA, todos pertencentes ao efetivo do 6º BPM, e que estes não possuem condições de permanecer nas fileiras da PMPA, tendo em vista que cometeram transgressão da disciplina policial militar de natureza GRAVE, que afetam a honra pessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe, havendo indícios suficientes de que no dia 05 MAR 2005, quando de serviço na VTR 1545, detiveram o nacional EXPEDITO CARRERA DA MATA JÚNIOR, que trafegava em uma motocicleta sem placas pela Rodovia BR 316, de maneira irregular, recebendo, também de maneira irregular, essa ocorrência do patrulheiro rodoviário federal GIDEON LACERDA VALENTIM, liberando-o mediante pecúnia paga pelo pai do detido, Sr EXPEDITO CARRERA DA MATA;

2 - Excluir a bem da disciplina o 3º SGT PM RG 18793 CELSO AMADOR LIVRAMENTO, CB PM RG 19867 JEFFERSON MARTINS GUERREIRO e o CB PM RG 24497 LUIZ FABIANY RODRIGUES FERREIRA, pertencentes ao 6° BPM, observando prazo legal para a interposição de recurso. Providencie a DP;

3 - Determino ao Comando do 6° BPM, que dê ciência desta decisão ao 3º SGT PM RG 18793 CELSO AMADOR LIVRAMENTO, CB PM RG 19867 JEFFERSON MARTINS GUERREIRO e o CB PM RG 24497 LUIZ FABIANY RODRIGUES FERREIRA, observando o que prescreve o Art 146 do CEDPM, e remetendo a Corregedoria Geral cópia da solução publicada em Boletim Geral, devidamente recebida pelos mesmos;

4 - Instaurar Processo Administrativo Simplificado para apurar a conduta da Comissão encarregada do presente Conselho de Disciplina, pelo fato de haverem cometido diversas falhas no relatório, de análise de provas, dos depoimentos prestados no processo e a cerca da

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descrição dos fatos, e ocorrendo também acréscimos e omissão de fatos no relatório. Providencie o Corregedor Geral;

5 – Remeter cópia da publicação desta solução para a Superintendência Regional da Polícia Federal, para conforme o seu juízo, apurar a conduta do Patrulheiro GIDEON LACERDA VALENTIN, descrita acima nesta solução. Providencie a CorCPRM;

6 – Publicar a presente homologação em BG. Providencie a AJG; 7 – Arquivar a 1ª e 2ª via dos autos do Conselho de Disciplina na Corregedoria Geral

da PMPA. Providencie a CorCPRM. Belém (PA), 19 ABR 2006.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES - CEL QOPM COMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA DE PADS Nº 015/07–CorCPRM, DE 04 ABR 07 REFERENTE AO PADS DE PORTARIA Nº 013/06–CorCPRM, DE 31 AGO 06 Assunto: ANULAÇÃO DE PADS. Documento Origem: DECISÃO ADM. de SIND. Disciplinar de Portaria nº 017/06 –

CorCPRIII, de 15 MAI 06. Do Processo Administrativo Disciplinar Simplificado mandado proceder através da

Portaria em referência, tendo por Autoridade Delegada o 2º TEN PM RG 27.012 CÉSAR GOMES MAGNO, do BPOT, com o fim de apurar os fatos constantes no documento origem, contra o CB PM RG 13.541 SILVIO DA SILVA, do 6º BPM, a respeito das denúncias da Srª LEUDA MARIA SOUZA MENEZES, através dos BOPM’s 00356/005 e 00035/2006, em que a denunciante diz ter sido agredida pelo acusado.

I - DO RELATÓRIO O Encarregado do presente PADS, 2º TEN PM RG 27.012 CÉSAR GOMES MAGNO,

do BPOT, informou ao acusado das oitivas das testemunhas de acusação que seriam ouvidas no presente processo, conforme ofício nº 002/06-PADS, folha 71, contudo o acusado não compareceu para as citadas oitivas e nem outorgou um defensor para que se fizesse presente em tais atos.

O 2º TEN PM MAGNO, por sua vez, procedeu as oitivas das referidas testemunhas senhoras ANA SILVIA ABREU, folha 81, MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES MOREIRA, folha 82, e da ofendida Srª LEUDA MARIA SOUZA MENEZES, folha 76, tendo apenas consignado em termo o oficial PAUL SHAFT DA COSTA LOPES, do BPOT, como testemunha do ato, sem, no entanto, nomeá-lo como defensor AD HOC , conforme prevê o parágrafo único do art. 104 CEDPM:

“No caso de ausência simultânea de acusado e seu defensor ao ato de que foram regularmente notificados ou intimados, o presidente do processo administrativo disciplinar nomeará defensor AD HOC para o exercício da defesa do acusado durante o ato.”

É o relatório. Passo a decidir. II - DO DIREITO DOS PRINCÍPIOS QUE REGEM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Como é cediço, vários são os princípios norteadores da atividade administrativa em

geral, os quais estão previstos na Constituição Federal em seu art. 37, caput e em outros momentos da Carta Magna e ainda na Lei 9.784, sendo eles: o princípio da legalidade, da moralidade, da eficiência, da razoabilidade, da proporcionalidade etc.

Dos autos verifica-se que o Presidente do Processo Administrativo Disciplinar não observou o princípio da legalidade do referido processo, uma vez que não nomeou para os atos

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de oitiva de testemunhas e da ofendida o defensor AD HOC conforme prevê o CEDPM, deixando assim, com sua atitude, de atuar conforme a lei e o direito. Segundo orientação da doutrina, o Princípio da Legalidade diz respeito à:

“No que concerne ao Direito Administrativo, (...) Podemos afirmar que neste ramo do direito público, a legalidade traduz a idéia de que a Administração, no exercício de suas funções, somente poderá agir conforme o estabelecido em lei.” Grifo Nosso)

Marcelo /alexandrino e Vicente Paulo, 20051 III - DA DECISÃO Diante do que foi exposto, que passa ser parte integrante desta parte dispositiva,

RESOLVO: 1. Anular o presente PADS em virtude dos atos administrativos descritos na presente

decisão administrativa não estarem observando o descrito no parágrafo único do art. 104 do CEDPM, ferindo assim a lei e o princípio da legalidade que regem a administração pública;

2. Instaurar Processo Administrativo Disciplinar, nomeando novo Presidente, a fim de apurar os fatos constantes da portaria do presente PADS ora anulado. Providencie a CorCPRM;

3. Encaminhar a presente Decisão Administrativa para a CorCME, afim de sejam tomadas as providências legais quanto ao fato do 2º TEN PM RG 27.012 CÉSAR GOMES MAGNO, do BPOT, ter deixado de observar a norma prescrita pelo CEDPM quanto a confecção do presente PADS. Providencie a CorCPRM;

4. Solicitar à AJG a publicação da presente Decisão Administrativa. Providencie a CorCPRM;

5. Juntar a presente decisão administrativa aos autos do processo. Providencie a CorCPRM;

Publique-se, registre-se, e cumpra-se. Belém, PA, 09 ABR 2007

CARLOS EMÍLIO DE SOUSA FERREIRA – MAJ QOPM RG 16247 – Presidente da CorCPRM

DECISÃO ADMINISTRATIVA DE PADS Nº 018/07–CorCPRM, DE 26 ABR 07. REF. AO PADS DE PORTARIA Nº 011/07–CorCPRM, DE 27 FEV 07. ASSUNTO: SOLUÇÃO DE PADS DOCUMENTO ORIGEM: Auto de Prisão em flagrante Delito, lavrado pelo 1º TEN

QOPM RG 27321 Alessandro César Capistrano Neves, contra o CB PM RG 22969 Elival Oliveira da Silva, do BPRv.

Do Processo Administrativo Disciplinar Simplificado mandado proceder através da Portaria em referência, tendo por Autoridade Delegada o CAP QOAPM RG 8455 SEBASTIÃO SILVA SOUZA, da APM, a fim de apurar os indícios de transgressão da disciplina policial militar atribuída ao CB PM RG 22.969 ELIVAL OLIVEIRA DA SILVA, do efetivo da CIAPRV, o qual foi Autuado em Flagrante Delito, por ter, em tese, quando de serviço, no dia 22 FEV 2007, durante uma operação policial, sido flagrado tentando negociar, pelo valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais), a liberação de um caminhão, sendo surpreendido pelo TEN PM MENDONÇA.

DECIDO: 1. Concordar com a conclusão a que chegou o encarregado do PADS e concluir que

não há indícios de transgressão da disciplina policial militar por parte do CB PM RG 22.969 ELIVAL OLIVEIRA DA SILVA, do efetivo da CIAPRV, visto que não foi constatado, e nem foram 1 Alexandrino, Marcelo. Direito administrativo. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2005.

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encontradas provas suficientes nos autos que configurassem a prática delituosa pelo argüido, uma vez que o próprio Sr. Antonio Antão do Patrocínio, asseverou que a cédula de R$ 50,00 (cinqüenta) reais havia caído de sua carteira, afirmando ainda que o argüido já o havia cientificado que iria multá-lo, não havendo, portanto, possibilidade de comprovação de materialidade, indícios e suspeitos, para imputação de responsabilidade.

2. Juntar a presente Decisão Administrativa aos Autos do Processo Administrativo Disciplinar de Portaria nº 0011/07/PADS-CorCPRM, de 27 FEV 07, e arquivá-lo no Cartório da Corregedoria. Providencie a CorCPRM;

3. Solicitar à AJG a publicação da presente Decisão Administrativa em Boletim Geral da Corporação. Providencie a CorCPRM; PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE.

LUIS GUILHERME LOPES DE ARAÚJO PONTES - MAJ QOPM RG 16171 – RESP. P/ PRESIDÊNCIA da CorCPRM

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº. 019/07/PADS – CORCPRM, de 26 ABR 2007. Referência: PADS de Portaria nº. 010 – CORCPRM, de 27 FEV 07. Assunto: SOLUÇÃO DE PADS. Documento de origem: Decisão Administrativa de Sindicância Disciplinar nº. 003/07 –

CPRM. Do Procedimento Administrativo Disciplinar Simplificado, mandado proceder através

da Portaria acima referenciada, tendo como autoridade delegada o CAP QOPM RG 18084 Marcelo Ronald Botelho de Souza, da APM, com o fim de apurar indícios de transgressão da disciplina atribuída ao 1º SGT PM RG 9987 Roberto Santana Teixeira, do 6º BPM, conforme documento de origem.

DECIDO: 1 - Concordar com a conclusão a que chegou o encarregado do PADS de que não

houve transgressão da disciplina policial militar por parte do 3º SGT PM RG 9987 Roberto Santana Teixeira, do 6º BPM, tendo em vista que nos autos do presente PAD, o ofendido Francisco Pinheiro Lira, justificou-se da denuncia feita, retificando que as lesões em si produzidas, foram decorrentes da queda da bicicleta, tendo ajuizado sobre tal, somente posteriormente após a formalização da denuncia na Corregedoria Geral da PM, e que houve um mal entendido entre sua pessoa e o argüido, tendo sido contornado.

2 - Juntar a presente Decisão Administrativa aos autos do Procedimento Administrativo Disciplinar Simplificado de Portaria n° 010/07 – CORCPRM, de 27 FEV 07, e arquivar a 1ª e 2ª via do Procedimento no Cartório da Corregedoria Geral. Providencie a CorCPRM;

3 - Solicitar à Ajudância Geral da PMPA a publicação da presente Decisão Administrativa em Boletim Geral da Corporação. Providencie a CorCPRM.

PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE. Belém, PA, 26 ABR 2007.

LUIS GUILHERME LOPES DE ARAUJO PONTES– MAJ QOPM RG 16171 – RESP. P/ PRESIDÊNCIA DA CorCPRM

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPR-I

RESENHAS DE PORTARIAS PORTARIA Nº 017/2007-SIND/CORCPR-I, DE 18 ABR 2007. SINDICANTE: 2° TEN QOPM RG 23190 MARCÉLIA CHAVES NINA, do 3º BPM. SINDICADO: 3° SGT PM RG 21827 CELIELSON SILVA, do 3º BPM. PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei.

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Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Santarém/PA, 18 ABR 2007. JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM

RG 15597 - Presidente da CorCPR-I

PORTARIA Nº 018/2007-SIND/CorCPR-I, de 18 ABR 2007. Sindicante: 1° TEN QOPM RG 30319 WILTON MAGALHÃES CHAVES, do CPR-I. Sindicado(s): Guarnição Comandada pelo 3° SGT PM RG 18600 ANACLETO

SILVANO IMBIRIBA LIMA, do 3º BPM. Prazo: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Santarém/PA, 18 ABR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 - Presidente da CorCPR-I

PORTARIA Nº 019/2007-SIND/CorCPR-I, de 18 ABR 2007. Sindicante: 2° SGT PM RG 23562 CECI MARIA DO NASCIMENTO MARTINS, do 3°

BPM. Sindicado: CB PM RG 14450 JOSELITO DE OLIVEIRA PANTOJA, do 16° BPM. Prazo: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Santarém/PA, 18 ABR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 - Presidente da CorCPR-I

PORTARIA Nº 021/2007-SIND/CorCPR-I, de 18 ABR 2007. Sindicante: 2º TEN QOPM RG 31129 JOSELDE FREITAS BARBOSA, do 3º BPM. Sindicados: 2° SGT PM RG 18582 EDILEUZA MARIA SOUSA DOS SANTOS e 3°

SGT PM RG 16911 JOELSON RODRIGUES DE SOUSA, ambos do 3° BPM. Prazo: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Santarém/PA, 18 ABR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 - Presidente da CorCPR-I

PORTARIA Nº 023/ 2007-SIND/CorCPR-I, de 24 ABR 2007. SINDICANTE: 2° TEN QOPM RG 31129 JOSELDE FREITAS BARBOSA, do 3° BPM, SINDICADO: POLICIAIS MILITARES, do 3° BPM. PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Santarém/PA, 24 ABR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – TEN CEL QOPM RG 15597 - Presidente da CorCPR-I

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PORTARIAS

PORTARIA DE SOBRESTAMENTO Nº 034/07-CorCPR-I/PADS O Corregedor Geral da PMPA, no uso das atribuições conferidas pelo Art. 11 da Lei

Complementar nº 053 de 07 FEV 06 (LOB), publicada no DOE nº 30.620 de 09 FEV 2006, e considerando que o 2º TEN QOPM RG 29168 HEBER GESSÊ DE ALMEIDA MARTINS, do 18° BPM, foi designado como Presidente do PADS de Portaria nº 049/2006-PADS/CorCPR-I de 17 JUL 2006;

Considerando que o Presidente do referido PADS, encontra-se procedendo ao PADS de Portaria n° 007/P-2/PADS/18° BPM;

Considerando ainda que o referido Oficial encontra-se empenhado nas comemorações alusivas ao dia 21 ABR 2007;

Considerando finalmente que o local de apuração dos fatos é o município de Oriximiná/Pa, conforme informações contidas no ofício n° 008/07/PADS, de 1° ABR 07.

RESOLVE: Art.1º - Sobrestar os trabalhos atinentes ao Processo Administrativo Disciplinar

Simplificado de Portaria nº 049/2006-PADS/CorCPR-I de 17 JUL 2006, no período de 1° a 30 ABR 2007, a fim de evitar prejuízo a instrução do PADS em epígrafe, devendo o Presidente informar à autoridade delegante o reinício da referida Instrução Processual Administrativa.

Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Belém (PA), 16 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 – CORREGEDOR GERAL DA PMPA

PORTARIA DE REVOGAÇÃO Nº 004/CorCPR-I/CD O COMANDANTE GERAL DA PMPA, no uso das atribuições conferidas pelo Art. 8º,

inciso XII da Lei Complementar nº 053 de 07 FEV 06 (LOB), publicada no DOE nº 30.620 de 09 FEV 2006, e considerando que a CAP QOPM RG 21115 CINTIA RAQUEL CARDOSO DE JESUS, do CPR-I, foi designada como Presidente do Conselho de Disciplina de Portaria nº 004/2006-CD/CorCPR-I, de 20 FEV 2006;

Considerando os diversos impedimentos ocorridos no decorrer da instrução processual, tais como a suspensão do período de licença especial do acusado e substituição de membros do referido CD;

Considerando que a referida Presidente encontra-se no quinto mês de gestação, tornando-se inviável seu deslocamento até o local de apuração dos fatos, município de Itaituba/Pa.

RESOLVE: Art.1º– Tornar sem efeito a Portaria nº 004/2006-CD/CorCPR-I, de 20 FEV 2006, que

designou a CAP QOPM RG 21115 CINTIA RAQUEL CARDOSO DE JESUS, do CPR-I, como Presidente do Conselho de Disciplina;

Art.2º– Instaurar novo Conselho de Disciplina para apurar os fatos constantes da Portaria retromencionada, nomeando para compor a Comissão o CAP QOPM RG 21106 GLAUCO COIMBRA MAIA, como Presidente, 1° TEN QOPM RG 30314 MARCO ANTONIO SALGADO DA COSTA, como Interrogante e Relator, e 2° TEN QOPM RG 23190 MARCÉLIA CHAVES NINA, como Escrivã;

Art.3º– Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação; Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Santarém/PA, 19 MAR 2007.

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LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 - COMANDANTE GERAL DA PMPA

PARECER

PARECER Nº 001/07 – CorCPR-I INTERESSADO: SD PM RG 23619 Waldemir de Paiva Rego. ANEXO: Ofício n0 119/2007, Requerimento do Interessado e seus anexos. EMENTA: Informação expedida pelo CEL RG 6617 Joaquim Silva Sousa – Diretor de

Pessoal PMPA – Prescrição. SENHOR CORREGEDOR, O Sr. CEL RG 6617 Joaquim Silva Sousa – Diretor de Pessoal PMPA, informa

que foi procurado pelo SD PM RG 23619 WALDEMIR DE PAIVA REGO, devidamente acompanhado de seu advogado, o qual procurava saber sobre sua situação na PMPA, e ao fazer uma pesquisa pela seção, descobriu o seguinte.

DOS FATOS O SD PM RG 23619 WALDEMIR DE PAIVA REGO, pertencente ao efetivo do 30

BPM, foi vítima de baleamento no dia 31 MAR 97, estando de serviço no dia do ocorrido. Em maio de 1998, o policial foi julgado INCAPAZ DEFINITIVAMENTE para o serviço policial militar PODENDO PROVER os meios para sua subsistência, conforme fez público o Aditamento ao Boletim Geral n0 106 de 08 JUN 06, entretanto, a Diretoria de Pessoal não tomou as medidas para que o SD P. REGO fosse reformado.

Somente no ano de 2006, foi que a DP observou que o policial não havia sido reformado, encaminhando no dia 11 ABR 06, proposta de reforma ex-ofício ao IGEPREV, a qual encontra-se ainda em tramitação.

DO DIREITO Observa-se que houve uma falha por parte da Diretoria de Pessoal, que no ano de

1998, não tomou as devidas providências, para que o SD PM RG 23619 WALDEMIR DE PAIVA REGO, fosse reformado, permanecendo na condição de ATIVO, até o ano de 2006, quando a DP, constatou a falha e providenciou a proposta de reforma do militar, encaminhando o pedido para o IGEPREV.

Quanto a responsabilidade, quanto a falha ocorrida nas providências de reforma do SD P. REGO, vejamos o que prevê o CEDPM, em seu Art. 174, caput:

Prescrição Art. 174. O direito de punir da administração policial militar prescreve em cinco anos, contados da data em que ocorreu o fato. (grifo nosso)

Assim sendo, nossa doutrina descreve que a prescrição exprime o modo pelo qual o direito se extingue, em vista do interessado não o exercer, por certo lapso de tempo. “In casu” o interessado de propor a ação seria a própria Administração Pública, a fim de apurar as responsabilidades e identificar os responsáveis, porém por sua própria inércia não foram tomadas as medidas necessárias para propositura da ação apuratória.

Ressaltamos ainda, que a prescrição, todavia, depende de norma específica para regular cada situação, não pode ser assimilada por analogia ou interpretada extensivamente, o que no âmbito da PMPA, esta consolidada pela Lei n0 6833 de 13 FEV 2006 - Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar.

CONCLUSÃO Ex positis, entende está Comissão de Corregedoria do CPR-I que não pode ser

instaurado qualquer procedimento apuratório, haja vista, o disposto no art. 174, caput da CEDPM, opinamos pelo ARQUIVAMENTO da documentação.

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É o Parecer, Ad referendum Santarém/PA, 13 MAR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 – Presidente da CorCPR-I

SOLUÇÃO

SOLUÇÃO DE PADS DE PORTARIA Nº 038/06- CorCPR-I Das averiguações mandadas proceder pelo Corregedor Geral da PMPA, por

intermédio do CAP QOPM RG 21106 GLAUCO COIMBRA MAIA, Membro da CorCPR-I, através do Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS) de Portaria nº 038/2006-PADS/CorCPR-I, de 05 JUN 2006, a fim de apurar os indícios de cometimento de infração administrativa de natureza “GRAVE”, atribuídos a CAP QOPM RG 21115 CÍNTIA RAQUEL CARDOSO DE JESUS, do CPR-I, por ter em tese, deixado de entregar na Corregedoria do CPR-I os autos conclusos do PADS de Portaria n° 047-PAD/CorCPR-I de 19 SET 2005, bem como de solicitar sobrestamento tempestivamente, computando até a data de instauração desta Portaria, o lapso temporal de 06 (seis) meses e 05 (cinco) dias. Com sua conduta a acusada incorreu, em tese, nos incisos XII, XX, XXIV, XLIV e LVIII do Art. 37 da Lei nº 6.833/06 (CEDPM);

RESOLVE: 1. Concordar com a conclusão que chegou o Presidente do PADS, de que há indícios

de crime militar e prática de transgressão da disciplina policial militar por parte da CAP QOPM RG 21115 CÍNTIA RAQUEL CARDOSO DE JESUS, do CPR-I, por ter prevaricado ao deixar de entregar na Corregedoria do CPR-I os autos conclusos do PADS de Portaria n° 047-PAD/CorCPR-I de 19 SET 2005, para o qual foi designada como Encarregada, computando até a data de instauração deste Processo, o lapso temporal de 06 (seis) meses e 05 (cinco) dias de atraso, demonstrando com sua atitude, descaso para com suas obrigações funcionais, além de causar sérios embaraços administrativos a esta Instituição Militar. Infringiu com sua conduta, os incisos XII, XX, XXIV, XLIV e LVIII do Art. 37 da Lei nº 6.833/06 (CEDPM), configurando transgressão da disciplina policial militar de natureza “GRAVE”;

2. Punir com 11 ( onze) dias de PRISÃO, a CAP QOPM RG 21115 CÍNTIA RAQUEL CARDOSO DE JESUS, do CPR-I, pelos fatos narrados no item anterior da presente Solução. Providencie a CorCPR-I;

3. Determinar à CAP QOPM RG 21115 CÍNTIA RAQUEL CARDOSO DE JESUS, a imediata devolução da Portaria n° 047-PAD/CorCPR-I de 19 SET 2005, juntamente com os demais documentos produzidos pela Acusada até a presente data, objetivando tornar sem efeito a referida portaria e posteriormente atualizá-la em conformidade com a Lei Estadual n° 6833/06 (CEDPM). Providencie a CorCPR-I;

4. Deixar de instaurar Inquérito Policial Militar, com base na alínea “a” do Art. 28 do CPPM;

5. Remeter a 1ª via dos autos a Justiça Militar do Estado. Providencie a CorCPR-I; 6. Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da CorCPR-I. Providencie a CorCPR-I. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Belém (PA), 10 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA

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INFORMAÇÃO PUNIÇÃO DISCIPLINAR APLICADA PELO PRESIDENTE DA CorCPR-I Ref: Solução de Portaria nº 083/2006-PADS/CorCPR-I, de 11 DEZ 2006. REPREENSÃO: Ao CB PM RG 23842 ROSIVALDO LIMA DE FREITAS, do 3° BPM,

por ter deixado de efetuar os pagamentos referentes à compra de uma motocicleta, descumprindo, desta forma, acordo realizado com o Sr. Manoel Diniz de Abreu Filho no ato da realização do negócio, o que ocasionou o ingresso do nome da Srª Maria de Lourdes Dias de Abreu, genitora do Sr. Manoel e proprietária do veículo, no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Vale ressaltar, que apesar do acusado encontrar-se atualmente em dias com o pagamento das parcelas acordadas, causou sérios transtornos a Srª Maria de Lourdes, a qual precisou denunciar nesta Corregedoria Regional a inadimplência do referido graduado, para que este se propusesse a realizar um acordo com a Ofendida e Financiadora, a fim de quitar as parcelas vencidas referentes à compra do veículo. Incurso nos incisos XXI, XXIV e XXXI do Art. 37 c/c a infringência ao inciso XXXVI do Art. 18, com atenuante de inciso I do art. 35 e agravante de inciso II do art. 36, tudo conforme da Lei nº 6.833/06 (CEDPM), configurando transgressão da disciplina policial militar de natureza LEVE. Fica REPREENDIDO. Permanece no comportamento ÓTIMO.

OBS: Esta punição deverá ser consignada na Ficha Disciplinar do graduado acima mencionado. (Conforme nota para BG 007/2007-CorCPR-I, de 26 MAR 2007)

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPR-II RESENHAS DE PORTARIAS

PORTARIA DE PADS Nº 010/07–CorCPR II, de 27 MAR 2007. Encarregado: 1º TEN QOPM RG 27036 FRANCISCO ANTÔNIO PAIVA RIBAS do 22º

BPM; Acusado: SD PM RG 27082 SEVERO NETO DA COSTA SILVA, do 22º BPM; Prazo: 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 07 (sete). Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Belém-Pa, 27 MAR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM COMANDANTE GERAL DA PMPA

PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO DE ENCARREGADO DO PADS Nº 009/07–CorCPR

II, de 12 ABR 2007. Processo: PADS de Portaria n° 009/2007-PADS/CorCPR II; Substituído: 1º TEN QOPM RG 27318 ANTONIO MAURÍCIO SANTANA SILVA, do

21ºBPM; Substituto: 1º TEN PM RG 23911 WERLYS CARDOSO NEGRÃO do 22ºBPM; Acusado: SD PM RG 27118 JÚLIO CEZAR ALVES DAS NEVES, da 8ª CIPM; Ofendido: Serviço Policial Militar Prazo: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação Belém-Pa, 12 ABR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 COMANDANTE GERAL DA PMPA

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PORTARIAS PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO Nº 002/2007/CD–CorCPR II 10 ABR 2007 Natureza: Substituição de Presidente do Conselho de Disciplina de Portaria Nº

014/2006-CD- Cor CPR II. Presidente: CAP QOPM RG 21166 FRANCENILSON FÉLIX DE OLIVEIRA MARINHO. Considerando que o CAP QOPM RG 21166 FRANCENILSON FÉLIX DE OLIVEIRA

MARINHO, designado através de Portaria Nº 014/2006-CD/ Cor CPR II de 08 de novembro de 2006, como Presidente de Conselho de Disciplina do referido Conselho, encontra-se em gozo de Licença para tratar de interesse particular(licença sem vencimento), pelo período de 02(dois) anos, a contar do dia 16 FEV 2007, o que fora publicado no BG Nº 029/07 de 12 FEV 2007;

Resolvo: Art. 1º. Nomear o CAP PM RG 20173 CLÁUDIO MARINO FERREIRA DIAS, para

presidir o Conselho de Disciplina de Portaria 014/2006-CD/ Cor CPR II de 08 de novembro de 2006, em substituição ao CAP QOPM RG 21166 FRANCENILSON FÉLIX DE OLIVEIRA MARINHO.

Art. 2º. Publicar a presente Portaria em Boletim Geral Corporação. Providencie a Ajudância Geral da PMPA.

Registre-se, publique-se e cumpra-se. LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES - CEL QOPM

COMANDANTE GERAL DA PMPA HOMOLOGAÇÕES

HOMOLOGAÇÃO DE IPM nº 002/2007 – IPM, CorCPR II Das averiguações policiais militares mandadas proceder pelo CEL QOPM Corregedor

Geral da PMPA, por intermédio do CAP QOPM RG 24980 ARTUR DANIEL DIAS DA SILVA, do 7º BPM pela Portaria nº 002/2007-IPM-CorCPR II, de 18 JAN 2007, com o escopo de apurar denúncias de que policiais militares pertencentes ao Grupo Tático de Redenção, TEN JORGE, CB NETO, SD MENDONÇA e SD ARAÚJO teriam cometido constrangimento ilegal e agressão física contra a pessoa do nacional Levi Monteiro Fontes.

RESOLVO: 1 – Concordar com a conclusão a que chegou o Encarregado do IPM de que os fatos

apurados não apresentam indícios de crime e nem transgressão da disciplina policial militar, considerando que no curso da presente peça inquisitória não emergiram provas materiais ou testemunhais que dessem alicerce as declarações da vítima Levi Monteiro Fontes, contra quem fora lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência por desacato a autoridade, sendo que configurou-se no depoimento da própria vítima e no depoimento dos indiciados, o fato de que a vítima capturada e colocada na viatura, chegou a bater naquele veículo, se rebatendo na carroceria, suscitando a hipótese de auto-lesão, na região cervical esquerda e no cotovelo direito, cumpre ressaltar que a guarnição que abordou a vítima na estrada, não tinha como integrantes, nem o TEN JORGE e nem o SD MENDONÇA, comprovadamente nos autos, porém os mesmos foram inicialmente apontados como pertencentes a GU que possivelmente teria praticado arbitrariedades contra si.

2 – Publicar a presente homologação em Boletim Geral Reservado da PMPA. Providencie a 2ª Seção do Estado Maior;

3 – Remeter a 1ª via dos Autos à Justiça Militar Estadual. Providencie a CorCPR-II; 4 – Remeter cópia do relatório e da presente homologação à 1ª Promotoria de Justiça

Militar Estadual em resposta ao ofício 065/06. Providencie a CorCPR-II;

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5 – Remeter cópia do relatório e da presente homologação à 1ª Promotoria de Justiça Militar Estadual em resposta ao ofício 065/06. Providencie a CorCPR-II;

6 – Arquivar a 2ª via dos Autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPR-II;

Registre-se, publique-se e cumpra-se. Belém-PA, 30 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 CORREGEDOR GERAL DA PMPA

HOMOLOGAÇÃO DO PADS DE PORTARIA Nº003/2007–CorCPR II. Das averiguações policiais militares mandadas proceder por este Corregedor Geral da

PMPA, através da portaria n° 003/07-PADS/CorPPR-II, de 26 JAN 2007, sob a presidência do 2° TEN QOPM RG 29195 ÍBSEN LOUREIRO DELIMA, do 4° BPM, para o fim de apurar o cometimento, ou não, da transgressão da disciplina policial militar por parte da 3° SGT PM RG 13763 LINDALVA ALVES DA SILVA, do 4° BPM, acusada, em tese, de não tomar medidas necessárias para a apresentação do SD PM RG 26884 ADROALDO FERNANDES CARNEIRO, na Justiça Militar do Estado no dia 27 de outubro de 2006. Incorrendo dessa forma, em tese, no Art. 37, Inícios XV, XX e XXVII da Lei n° 6.833/2006 (Código de Ética e Disciplina da PMPA), que constitui, em tese, transgressão da disciplina policial militar de natureza “MÉDIA”.

RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão a que chegou o Presidente do Processo Administrativo

Disciplinar Simplificado (PADS), de que não houve prática de transgressão disciplinar por parte da acusada: 3° SGT PM RG 13763 LINDALVA ALVES DA SILVA, do 4° BPM, uma vez que restou provado mediante os depoimentos e documentos juntados aos autos, que a acusada não concorreu para a não apresentação do SD PM RG 26884 ADROALDO FERNANDES CARNEIRO, para audiência na Justiça Militar do Estado, no dia 27 de outubro de 2006;

2. Ademais, resta provado nos autos que o SD PM RG 26884 ADROALDO FERNANDES CARNEIRO, tomou conhecimento da audiência, bem como, foi devidamente encaminhado através do ofício n° 855/2006–P/1 – 4° BPM. Doc. de Fls. 19, e não se fez apresentar. Depois, para a audiência remarcada para o dia 24 de novembro de 2006, também tomou ciência e não compareceu. Doc. De Fls. 21. Com sua morte, ocorrida às 03h do dia 25/12/2006, restou prejudicada a audiência marcada para o dia 02/02/2007;

3. Encaminhar a 1° via dos presentes autos a Justiça Militar do Estado, para conhecimento da presente apuração por parte do Ex° Sr. Juiz de Direito Titular de JME/PA. Providencie a CorCPRII;

4. Arquivar a 2° via dos autos no Cartório da CorCPRII. Providencie-se a respeito; 5. Encaminhar a presente Homologação para Publicação em Boletim Geral da PMPA.

Providencie a CorCPRII. Comissão em Marabá-PA 18 ABR 2007

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL

HOMOLOGAÇÃO DA SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 004/2007–CorCPR II. Das averiguações policiais militares mandadas proceder por este Corregedor Geral da

PMPA, através da Portaria n° 004/2007-PADS/CorCPR-II, de 22 FEV 2007, tendo como Encarregado o 2° TEN PM RG 31142 MÁRIO JORGE VASCONCELOS CONCEIÇÃO JÚNIOR do 7° BPM, para apurar as informações contidas no dossiê n° 222, FEV 2007, segundo o qual o policial militar SD PM RG 27127 RONALDO SILVA LIMA, do 7° BPM, teve um relacionamento

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amoroso com a adolescente DIANA DAMASCENA VALES e a teria compelido a se prostituir e a fazer um aborto e que atualmente estaria praticando maus tratos contra a mesma.

RESOLVO: 1 - Concordar com a conclusão a que chegou o Encarregado da Sindicância, de que

não houve indícios de crime de natureza militar ou comum, tampouco indícios de transgressão da disciplina policial militar que se possa atribuir à pessoa do SD PM RG 27127 RONALDO SILVA LIMA, do 7° BPM, uma vez que restou provado mediante os depoimentos e documentos juntados aos autos, que “não se identificou nenhum tipo de violência constante da Categoria da Ocorrência, de Ronaldo contra a adolescente, considerando que “ violência sexual é toda e qualquer ação na qual uma pessoa, em situação de poder, obriga uma outra a realização de práticas sexuais, contra a vontade, por meio de força física, da influência psicológica (intimidação, aliciamento, sedução) ou uso de armas ou drogas”, incluindo “ práticas sexuais entre adultos e menores de 14 anos – mesmo que esse tenha consentido na realização do ato sexual...”. (Brasil, MS, 2001). Portanto, a violência sexual contra a adolescente se iniciou aos 9 anos por pessoas não sabidas, e quando Ronaldo a conheceu, já havia completado 14 anos, idade que ela alterava para não caracterizar como menor, e a convivência de união estável, foi decisão de ambos e sob conhecimento da família da adolescente”;

2 - “Diante do exposto, no momento conclui-se também, que a denúncia pode ter sido feita pela própria adolescente, (já que assuntos pessoais e íntimos foram informados) em momento de revolta, paixão e inconformismo pela separação definitiva por parte do Ronaldo, seu ex-companheiro, e como vingança o prejudicaria provocando um escândalo, constrangimentos e outros prejuízos no seu trabalho e na família”;

3 - Encaminhar a 1° via dos presentes autos a Central Disque – Denúncia para conhecimento da presente apuração. Providencie a CorCPR II;

4 - Arquivar a 2° via dos autos no Cartório da CorCPR II. Providencie-se a respeito; 5 - Encaminhar a presente Homologação para Publicação em Boletim Geral da PMPA.

Providencie a CorCPR II; Comissão em Marabá-PA, 23 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL

INFORMAÇÃO

DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO O 1º Ten QOPM RG 30361 HÉLIO HERNANI OEIRAS FORMIGOSA, do 4º BPM,

informou que designou o 2º SGT PM RG 16044 GETULIO DORTA SOBRINHO, nos termos do Art. 11 do CPPM, para servir de escrivão do IPM de Portaria nº 004/2007-IPM/Cor CPR II, do qual é o encarregado. (Ofício nº 002/2007/IPM, de 02 ABR 2007). (Conforme nota para Boletim Geral nº 004/07 – Cor CPR II de 26 ABR 07)

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPR-III RESENHAS DE PORTARIAS

SINDICÂNCIA DISCIPLINAR Nº 009/07- CORCPR III, DE 16 ABR 2007 Encarregado: 2º TEN QOPM RG 30325 WANDERLEY COSTA DA SILVA, do 5º BPM; Sindicado: SD PM MARTINS; Prazo: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogado por mais 07 (sete) dias, se

justificadamente necessário.

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Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

RONALDO CARLOS SOUZA SEABRA – MAJ QOPM Presidente da CorCPR III

SOLUÇÕES SOLUÇÃO nº 003/07 DO IPM nº 003/07 – CorCPR III Das averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Presidente da CorCPR

III, por intermédio do 1º TEN PM RG 29.209 AUGUSTO CÉSAR SILVA GUIMARÃES, do 12º BPM, através da Portaria nº 003/07-CorCPR III de 11 JAN 2007, com escopo de apurar os indícios de ilícito penal relatados no BOPM nº 805/06, em cujo documento a Sra. Maria de Oliveira Pontes, acusa uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo SGT PM JÚNIOR, do 12º BPM, de ter invadido o seu domicílio, por volta das 10h00m, ocasião em que os referidos milicianos, ainda, teriam efetuado disparos de arma de fogo, atingindo o nacional Wellington, filho da Sra. Maria de Oliveira Ponte. Fato ocorrido no dia 14 de dezembro de 2006, na localidade de Cachoeirinha, município de São Caetano de Odivelas-PA;

RESOLVO: 1 – Concordar com a conclusão a que chegou o Encarregado do IPM de que nos fatos

apurados há indícios de crime militar perpetrado pelo 3º SGT PM RG 18.963 FRANCISCO FERREIRA DE FARIAS JÚNIOR, do 12º BPM, contudo, vislumbra-se a conduta do aludido militar abrigada sob a excludente de ilicitude do Art. 44 do CPM, denominada LEGÍTIMA DEFESA, entendendo que incorreu na situação de legítima defesa, vez que, usando moderadamente dos meios necessários, o 3º SGT PM F. JÚNIOR repeliu real e injusta agressão a direito seu, quando no dia 14 de dezembro de 2006, por volta de 10h00m, quando exercia a função de Comandante da guarnição de serviço no DPM de São Caetano de Odivelas, alvejou à altura da perna esquerda o nacional Wellington de Oliveira Pontes, que em frente a sua residência e estando acompanhado de outros dois elementos, um portando um terçado e o outro um pedaço de pau, passou a ameaçar com um machado ao graduado, partindo para cima do mesmo, posto que, na ocasião o graduado ali se encontrava averiguando uma denúncia de venda de drogas contra o nacional conhecido por “PERNANBUCO”, em Cachoeirinha, localidade de São Caetano de Odivelas. Ressalte-se que, mesmo baleado, Wellington de Oliveira Pontes e seus comparsas, conseguiram empreender fuga, motivo pelo qual a GUPM não prestou socorro ao ferido, entretanto, todas as demais providências de lei pertinentes ao fato, foram adotadas pelo graduado. Tudo corroborado pelos depoimentos das testemunhas Djalma dos Santos Barbosa (fls. 40 e 41) e Antônio Barbalho dos Santos (fls. 42 e 43) acostados ao aludido IPM. Ademais, não merece guarida a acusação de que o 3º SGT PM F. JUNIOR invadira o domicílio da Srª. Maria de Oliveira Ponte, mãe de Wellington, posto que, em seu depoimento de fls. 44, este afirmou que dois policiais militares adentraram o terreno adjacente a sua residência que não é isolado da via pública, destarte, constituindo-se em uma área de livre circulação, haja vista não ter sido comprovada a propriedade do referido terreno.

2 – Concluir, ainda, que nos fatos apurados há indícios de crime comum de autoria do nacional Wellington de Oliveira Pontes, conforme se depreende do conjunto probatório acostado aos autos, tendo em vista que no dia 14 de dezembro de 2006, na localidade de Cachoeirinha, em São Caetano de Oliveira, o referido nacional partiu para cima do 3º SGT PM RG 18.963 FRANCISCO FERREIRA DE FARIAS JÚNIOR, portando um machado, com a real intenção de agredi-lo, mesmo depois de ter recebido ordem legal do aludido graduado para não continuar, motivo pelo qual o miliciano efetuou um primeiro tiro de advertência para o alto e um segundo disparo em direção ao seu iminente agressor, fato que esta sendo apurado na

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Delegacia de Polícia de São Caetano de Odivelas, a partir do registro da Ficha de Ocorrência nº 138121;

3 – Concluir que nos fatos apurados não há indícios de transgressão disciplinar que possa ser atribuída ao 3º SGT PM RG 18.963 FRANCISCO FERREIRA DE FARIAS JÚNIOR, do 12º BPM, vez que agindo em legítima defesa, conforme motivado no item 1 desta solução, teve sua conduta resguardada no Art. 34, inciso II da Lei Ordinária nº 6.833 de 13 FEV 2006, publicada no DOE nº 30.624 de 15 FEV 2006 (Código de Ética e Disciplina da PMPA), que estabelece haver causa de justificação quando a transgressão for cometida em legítima defesa.

4 - Remeter a 1ª Via dos autos à Justiça Militar do Estado, para as providências de lei. Providencie a CorCPR III;

5 – Remeter cópia autenticada dos autos ao Fórum Criminal da Comarca de São Caetano de Odivelas como “notitia criminis”, em virtude dos fatos narrados no item 2 da presente solução. Providencie a CorCPR III;

6 – Arquivar a 2ª via dos Autos no cartório da Corregedoria Geral. Providencie o oficial responsável pelo Cartório da CORREG;

7 – Publicar a presente solução em Boletim Geral desta Instituição. Providencie à AJG. Belém-PA, 27 MAR 2007.

RONALDO CARLOS SOUZA SEABRA – MAJ QOPM Presidente da CorCPR III

SOLUÇÃO Nº 015/07 DA SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 002/07 – CorCPRIII Das averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Presidente da CorCPR

III, por meio da Portaria nº 002/07/SIND-Cor CPR III, de 12 JAN 2007, que teve como Encarregado o 1º SGT PM RG 16.897 JOACIR ARAÚJO CHAVES, da 9ª CIPM, a fim de apurar a materialidade das denúncias apresentada pela Sra. MARIA SOCORRO DOS SANTOS, a Corregedoria Geral de Polícia Civil, no dia 06 de dezembro de 2006, de que policiais militares pertencentes ao efetivo da 9ª CIPM -São Miguel do Guamá, deixaram de atender uma ocorrência na qual saiu vitimado o Sr. EDIMILSON NERES DA SILVA, esposo da denunciante.

RESOLVO: 1 - Concordar com a conclusão a que chegou o Encarregado da presente Sindicância

Disciplinar, de que nos fatos apurados não há indícios de crime e nem transgressão da disciplina policial militar atribuídos a nenhum dos Policiais Militares componentes da 9ª CIPM -São Miguel do Guamá, em razão da absoluta ausência de provas materiais e testemunhais de que policiais militares por voltas das 19h30 min. do dia 23 de outubro de 2006, teriam omitido-se em atender a ocorrência na qual o Sr. EDIMILSON NERES DA SILVA, após haver sido agredido por golpe de terçado, teve sua mão direita lesionada. Muito ao revés, as diligências realizadas durante a instrução processual, denotaram que na hora e dia dos fatos, a Sra. MARIA SOCORRO DOS SANTOS, realizou contato telefônico com a Delegacia de Polícia Civil de São Miguel do Guamá, onde consta haver recebido de um policial civil, o número de um telefone público localizado em frente ao Quartel da 9ª CIPM - São Miguel do Guamá. Contudo, em face das contradições evidenciadas nos termos da Sra. MARIA SOCORRO DOS SANTOS, às fls. 13, 14 e de seu esposo, o Sr. EDIMILSON NERES DA SILVA, às fls.15, 16; não se pode inferir que qualquer policial militar tenha atendido a ligação telefônica, por se tratar de um telefone público, onde qualquer transeunte poderia ter atendido, e ainda que naquele momento estivesse parada em frente ao Quartel, uma viatura policial, conforme se depreendem às fls. 04, 13, 15 e 16.

2 - Arquivar a 1ª e 2ª vias dos autos no Cartório da Corregedoria do CPR III - Providencie o Oficial responsável pelo Cartório da CORREG;

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3 – Solicitar à AJG providências no sentido de publicar a presente solução em Boletim Geral desta Instituição.

Belém-PA, 03 ABR 2007. RONALDO CARLOS SOUZA SEABRA – MAJ QOPM

PRESIDENTE DA CorCPR III

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPR IV

• SEM REGISTRO

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPR VIII

• SEM REGISTRO

ELEDILSON RENATO COSTA OLIVEIRA – CEL QOPM RG 7833 RESP. P/ COMANDO GERAL DA PMPA

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CONFERE COM O ORIGINAL

MANOEL RAIMUNDO BARROS CAVALEIRO DE MACEDO - CEL QOBM RG 7006 AJUDANTE GERAL DA PMPA