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WADO DE ALAGOAS PARA O MUNDO VEJA TAMBÉM! EVENTO APRESENTA CURTAS PRODUZIDAS POR ALAGOANOS VEJA TAMBÉM! FIQUE POR DENTRO DO QUE ROLA NA CIDADE.

Revista Cultura 082

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Revista produzida por alunos de Comunicação Social UFAL 2012. Design e arte: Edmilson Calheiros Junior

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Page 1: Revista Cultura 082

WADO DE ALAGOAS PARA O

MUNDO

VEJA TAMBÉM!

EVENTO APRESENTA

CURTAS PRODUZIDAS

POR ALAGOANOS

VEJA TAMBÉM!

FIQUE POR DENTRO DO QUE ROLA NA CIDADE.

Page 2: Revista Cultura 082

CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

#AQUI........................................................2

Curta um curta promove exibição de curtas

produzidos no estado

#LIGADO..................................................5

Fique por dentro dos eventos que vão acon-

tecer em Maceió

#MAIS.......................................................6

Trilha de sucesso: Saiba mais sobre Beto

Brito, profissional de RP empresário de ban-

das de sucesso.

#CAPA.....................................................8

Wado: De Alagoas para o mundo.

#EM CARTAZ.......................................11

Confira algumas dicas de filmes que estão

em cartaz em Maceió.

#COMPORTAMENTO.........................13

Facebook atropela Orkut e se torna maior

rede social do Brasil

#EVENTO.............................................11

Maceió Fashion Design realiza 7ª edição no Maceió Shopping.

EDMILSON CALHEIROS JÚNIOR

Diagramação/Design

DAYANE BARBOSA

SUYANE MENESES

JESSICA JENNIFER

reportagens

Page 3: Revista Cultura 082

CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

“CURTA UM CURTA” PROMOVE EXIBIÇÃO DE FILMES DE

CURTA METRAGEM PRODUZIDOS NO ESTADO.

O evento curta um

curta apresentou

nessa terça (16), às

17 h, no Auditório

da Reitoria, Campus A.C Simões,

curtas-metragens produzidos por

alagoanos. Além da exibição de

curtas, o evento debateu com os

produtores e idealizadores dos

projetos apresentados a produção

audiovisual no estado.

O evento foi organizado pelas

estudantes universitárias: Clariza

Maria, Darlane Tavares, Erine

Barbosa e Milena Monteiro, que

se uniram e criaram “o Coletivo

de-Lis”. Que através de projetos

como esse, pretendem discutir a

arte em si, da ideia inicial da obra

até a sua conclusão.

Com o apoio da revista online

V&J, o evento trouxe diversos

curtas alagoanos, entre eles

“Farpas de Henrique Oliveira;

“12:40” de Dário Junior, Paulo

André, Isis Mayara e Viviane Ti-

moteo; e Experiências com Pro-

fessor Phd Almir Guilhermino.

Um das obras que foi exibida no

evento e mais aguardada foi

“12:40”, um curta de ficção ins-

pirado em um conto de Thiago

Almeida aluno da Universidade

Federal de Alagoas, que recente-

mente foi selecionado para a

mostra competitiva do II Festival

de Cinema Universitário de Ala-

goas.

Dário Júnior, diretor e roteirista

do curta “12:40”, afirmou que o

evento foi importante para incen-

tivar os estudantes e o público em

geral a produzir obras iguais e até

melhores das que foram apresen-

tadas, ressaltando também que

eventos desse porte deveriam ter

o apoio da Universidade.

Apesar das dificuldades enfrenta-

das, com problemas técnicos e

sem o apoio da UFAL, Clariza,

uma das organizadoras reafirma

que esse é apenas o primeiro

evento de muitos outros que se-

rão realizados pelo coletivo, com

objetivo de explorar e debater

todas as formas de arte e incenti-

var nossas criações. ▄

Suyane Meneses, CULTURA 82

o evento apresentou curtas-metragens produzidos por alagoanos.

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CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

Uma homenagem a Luiz Gonzaga, o espetáculo revive o dia-a-dia do Sertão

nordestino, cantando suas flores, cores e belezas, lembrando o trabalho nas

feiras, festejando a chuva, rezando quando o sol inclemente castiga a terra.

O show será apresentado dia 25 de outubro, às 19h no Teatro de Arena

Sérgio Cardoso, dentro da programação do Projeto Quinta no Arena 2012.

Mais informações: (82) 8803-0264/ 9609-1760

#LUA

#EXPOSIÇÕES

O trabalho da artista plástica Marta Arruda

permanece em exposição até o dia 22 de outu-

bro de 2012, no Sesc Arapiraca, no horários

das 12 às 18h. Mais informações pelo número

3482-2400.

#EXPOSIÇÕES

Gustavo Gomes é a atração do Sesi Cultura.

Nesta apresentação estão contempladas músi-

cas de ícones da MPB como Tim Maia, Jorge

Benjor, Wilson Simonal e Chico Buarque. O

show acontece dia 19, a partir das 19h30, no

Centro Cultural SESI, na Pajuçara. Os ingres-

sos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (estudante).

Informações: 3235-5191 / 2121-6986

#MÉMORIA DA FLOR

No próximo sábado (20), o cantor júnior Almeida, apresenta o show de lançamento do mais novo

trabalho, no Teatro Gustavo Leite. O artista alagoano fará apresentação acompanhado pelos mú-

sicos Toni Augusto (guitarra), Dinho Zampier (teclado), Fabinho Oliveira (baixo), Marcio Caval-

canti Brito (bateria) e Bruno Palagani (cavaquinho). Os ingressos estão à venda no stand Sue

Chamusca, no Maceió Shopping. E também através do site www.suechamusca.com.br. Maiores

informações pelos fones 3235-5301 / 9925-7299 / [email protected].

#O RAPPA

Após o cancelamento do show da banda que seria realizado em setembro, a banda estará em Ma-

ceió no dia 26 de Outubro. Uma bandas mais famosas do Brasil promete um mega show na Vox

Room. Informações pelo número 3034.3282.

Page 5: Revista Cultura 082

CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

#OI BLUE BY NIGHT

O guitarrista Dave Riley será a grande atração do festival itinerante de blues. A noite terá ainda apresen-tação de Uptown Band e Adrian Flores e da banda alagoana Barba de Gato. Os shows estão marcados para começar às 21h, da noite de 26 de outubro, no renovado Orákulo Chopperia. Os ingressos custam R$ 10,00/ Social R$ 15,00 + 1kg de alimento/ Inteira R$ 20,00. Pontos de Venda: Mausoléu, Ma-ceió Ingressos e Sou Jorge Petisca-ria. Mais informações: (82) 3313-8075/

#FESTA

No dia 19 (sexta-feira), acontece a 3ª edição do

Festival de Estéticas da Comunicação (Festa).

Que tem o objetivo de mostrar ao público uma

parcela das criações feitas pelos estudantes das

disciplinas de Estética, sob a orientação do pro-

fessor Ronaldo Bispo. O evento será realizado no

bloco de Comunicação Social (COS), situado no

Campus A. C. Simões, em Maceió, a partir das

15h. Para encerrar, o "Festa" contará com discote-

cagem de IJ Abutre (trabalho de Bispo como pro-

fissional num estilo de "pop filosofia") e com a

seleção musical de Matheus Sandes, aluno e um

dos organizadores do evento. Entrada Franca

#EXPOSIÇÕES

Uma das mais célebres histórias da literatura in-

glesa será encenada nos dias 27 e 28 de outubro,

no palco do Teatro Deodoro. O espetáculo osten-

ta os prêmios de melhor cenário e melhor ator em

Londres, Madrid, Santiago de Compostela e do

Festival Internacional de Teatro de Edimburgo,

para Roberto Cordovani. Ingressos antecipados

ao custo de R$ 50 podem ser comprados na AD

Life Style, no Shopping Maceió. Informações:

3032.5210 e 9601.2828. ▄

#MACEIÓ POWER JAZZ

Na Cuscuzeria, acontece o lançamento do CD

demo da banda Maceió Powe Jazz, no próximo

doa 21, a partir das 16h. O domingo cultural

terá ainda um espaço para criançada curtir e

aproveitar. As mesas já estão à venda.

Page 6: Revista Cultura 082

B eto Brito, poeta e compositor vive em

Alagoas desde 1999, Bacharel em Re-

lações Públicas pela Universidade Fe-

deral de Alagoas e licenciado em Le-

tras pela FABEJA/PE. Trabalha como professor de

Literatura e produtor de eventos do colégio Conta-

to e é empresário da banda Los Borrachos enamo-

rados.

Beto é o exemplo alagoano de que o Campo do

profissional de relações públicas é maior que o es-

perado, já que ele atua em três áreas diferentes des-

ta profissão, como o próprio Relações Públicas de

um Colégio, que por sinal é o de maior destaque do

Estado, como produtor de eventos e produtor musi-

cal. Como um RP nato e com grande conhecimento

estratégico Beto é mais conhecido como empresá-

rio que mudou a imagem de uma banda para que

ela e se tornasse um grande sucesso por seu apelo

midiático que vem chamando atenção dos Alagoas

e demais Estados do Brasil.

Como empresário da banda Los Borrachos Enamo-

rados, Beto Brito mudou o foco dos até então

“meninos” que acreditavam no sonho de fazer su-

cesso como uma banda de rock chamada Mr. Frez-

ze.

Percebendo o talento e a presença de palco deles

propôs que a banda mudasse o estilo, para o brega

romântico e escrachado misturado a outros rit-

mos.

A Banda mudou seu estilo musical, o figurino e a

imagem dos antigos roqueiros para nordestinos

com sotaque bem carregado e com um figurino pra

lá de enfeitado o que vem os comparando aos Ma-

monas Assassinas, e isto vem dando a banda uma

grande guinada musical. Beto ainda escreve algu-

mas musicas da banda e da palpites em letras que

acredita que dê certo. O brega da banda é irônico, a

proposta de humor é uma tentativa de permanecer

no mercado. Além de ser produtor, Beto afirma

que precisa pagar para que assessores de imprensa

de fora do estado assessorem a banda quando pre-

cisam participar de programas de audiência nacio-

nal, como os da rede Record.

O sucesso da banda nas redes sociais foi tanto que

o clipe “Vou Sim” de autoria de Beto chegou a fi-

car entre os mais vistos no mundo. Com sua irreve-

rência a banda caiu no gosto do público chegando a

ter

CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

existem oportunidades

no mercado alagoano em di-

versas áreas das Relações Pú-

blicas o importante é saber se

inserir nelas.

Jessica Jennifer, CULTURA 82

Page 7: Revista Cultura 082

CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

participações em programas naci-

onais. Além da banda Los Borra-

chos, ele produz um sucesso da

Musica alternativa, ícone da cena

independente alagoana o cantor e

compositor com estilo particular-

mente bem universitário WADO,

este que tem atingido vários fãs

pelo Brasil por suas críticas e po-

lêmicas letras.

Com os conhecimentos adquiridos

como Relações Públicas Beto Bri-

to consegue conciliar suas diver-

sas profissões. Exercer esta pro-

fissão para ele é fácil, o complica-

do é estar presente e se destacan-

do neste mercado em Alagoas,

mais do que em qualquer outro

Estado. Colocar as ideias em pra-

tica é uma boa medida de se obter

uma resposta, mesmo que essa

medidas não deem certo ele afir-

ma que sempre terá uma a respos-

ta sendo ela positiva ou negativa.

A visibilidade do cenário compa-

rado ao eclético profissional Beto

Brito mostra que existem oportu-

nidades no mercado alagoano em

diversas áreas das Relações Públi-

cas o importante é saber se inserir

nelas. ▄

Beto ainda produz um sucesso da Musica alternativa, ícone da

cena independente alagoana o cantor e compositor com esti-

lo particularmente bem universitário WADO (foto).

Como empresário da banda Los Borrachos Enamorado (foto), Beto Brito mudou o foco dos até então “meninos” que acredita-

vam no sonho de fazer sucesso como uma banda de rock chamada Mr. Frezze.

Page 8: Revista Cultura 082

CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

Wado, cantor e compo-

sitor de música popular brasilei-

ra, formado em jornalismo pela

Universidade Federal de Alago-

as, com um estilo que envolve

influência do samba, do rock e de

representantes do MPB, vem aos

poucos conquistando o público e

a critica brasileiro. Numa Alago-

as de talentos renomados como

Djavan, Hermeto Pascoal, entre

outros, que saíram da nossa terra

para galgar reconhecimento de

um trabalho. É uma das boas no-

vidades da música brasileira ain-

da restrita a alguns iniciados.

Herdeiro de grandes

experimentadores da música bra-

sileira como Tom Zé e Naná

Vasconcelos e dos reis do suin-

gue Jorge Benjor e Tim Maia, o

músico achou a personalidade de

seu trabalho ao reprocessar ele-

tronicamente em equipamento

caseiro as suas composições, com

referências sonoras de várias

épocas e lugares.

Com mais de 10 anos na

estrada, marcados por sua presen-

ça em festivais e eventos regio-

nais, nacionais e internacionais.

Deu inicio à sua carreira em

2001, com o lançamento de seu

primeiro disco “O Manifesto da

Arte Periférica”, que foi gravado

com a ajuda dos amigos do grupo

Sonic Junior (destaques da nova

cena pop alagoana), com quem

ele desceu para o Rio de Janeiro

em busca de alguma repercussão

para o seu trabalho. No ano de

lançamento de seu primeiro tra-

balho, Wado foi convidado a se

apresentar no Tim Festival, tendo

a oportunidade de tocar ao lado

de bandas renomadas como Los

Hermanos, Lambchop, 2manydjs

e Public Enemy. É a partir desse

trabalho que o artista começa ser

reconhecido nas regiões do Bra-

sil.

Jessica Jennifer, CULTURA 82

Page 9: Revista Cultura 082

CULTURA 82 Maceió, Outubro de 2012

No ano seguinte (2002), o cantor já estava lançan-

do outro álbum intitulado “Cinema auditivo”, gra-

vado com o equipamento caseiro que comprara

pouco antes, o álbum traz um caráter menos urgen-

te e mais contemplativo do que o disco anterior e

agrega outras referências sonoras, como as do Clu-

be da Esquina de Milton Nascimento e Lô Bor-

ges. Com a proposta de tentar evocar imagens em

movimento através da música, Cinema Auditivo

esbanja poesia e balanço.

Com o disco “A Farsa do Samba Nublado” (2004),

seu terceiro álbum, caracterizado pela soma de mu-

sicalidade e diversidade dos integrantes de sua

banda, Wado é selecionado pelo ministério da cul-

tura para participar do projeto Pixinguinha, promo-

vendo um intercâmbio musical entre as regiões do

Brasil. Em 2008, o cantor e os companheiros da

banda Fino coletivo, foram considerados pela Pau-

lista de Críticos da Arte, o grupo revelação do ano

2007. Na premiação destinadas a artistas que utili-

zam a internet como ferramenta de trabalho, Wado

está entre os quatro premiados.

Após essa premiação, Wado foi convidado para

representar o Brasil em Paris e Berlim, no Evento

ano do Brasil na França e o Projeto copa da cultu-

ra/ Música do Brasil. Tendo uma de suas composi-

ções “Uma raiz, uma flor” incluso na trilha sonora

da Globo, na novela Caminho da Índias. Ganhando

cada vez mais reconhecimento pelo seu trabalho

em diversas premiações.

O último reconhecimento de seu trabalho ocorreu

este ano (2012), quando levou o prêmio da catego-

ria Melhor Música no Vídeo Music Brasil 2012, o

VMB, realizado pelo MTV, com a canção “Com a

ponta dos dedos” que conta com a participação de

Marcelo Camelo e Mallu Magalhães álbum intitu-

lado “Samba 808”. A votação ocorreu através de

redes sociais, ficando empatado com o rapper Emi-

cida, com a canção com a poesia política “Dedo na

ferida”, superou grandes nomes da música brasilei-

ra como Rita Lee – Vanguart. Levando a música

alagoana ao destaque. ▄

A ENTIDADE (DUB)

Pedaços de vídeos ajudam um roman-

cista a desvendar como e porque uma

família foi assassinada em sua nova ca-

sa, mas as descobertas colocam em peri-

go sua família.

Sala 2 - .

Domingo, sexta e sábado - 13h40

Todos os dias - 16h00, 18h15, 20h40

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Page 10: Revista Cultura 082

CULTURA 82 Maceió, Outubro de 2012

Facebook atropela Orkut e se torna a

maior rede social do Brasil

Facebook Ultrapassou em nu mero de usua rios o Orkut, depois

de sete anos no mercado brasileiro.

J á era de se esperar que

o Facebook acabasse

desbancando o Orkut e

assumindo assim a lide-

rança entre os internautas no

Brasil. A rede social de Mark

Zuckerberg vem ganhando cada

vez mais usuários em terras

brasileiras, segundo a revista

Isto É Dinheiro, setembro de

2011 foi o primeiro mês que o

Facebook fechou à frente do

Orkut, com 30 milhões de usuá-

rios (os números são do Ibope

Nielsen Online, um dos institu-

tos de maior credibilidade em

medições na internet), entretan-

to as estimativas eram de que

isso demorasse um pouco mais.

Para o Orkut é o fim de

um reinado de mais de 7 anos,

desde que se popularizou no

país, em 2004, até então a rede

nunca havia enfrentado nenhu-

ma ameaça, concorrentes nacio-

nais tentaram, não consegui-

ram, internacionais também,

como o MySpace e também não

obtiveram sucesso. A vitória do

Facebook é mais do que tudo,

histórica, por desfazer essa for-

te relação que o Brasil parecia

manter com o Orkut, uma vez

que foi um dos últimos países a

se render a hegemonia do

“Face”.

O Orkut ainda tentou se-

gurar sua liderança no Brasil, e

acabou copiando cada vez mais

ferramentas do Facebook, desde

fotos maiores no avatar, botão

“Gostou?”- lembram do curtir?-

Pois é... Games sociais, como o

que lembra o FarmVille. Tro-

cou até a logo este ano, pela

primeira vez, pra ficar com uma

imagem mais moderna e ousa-

da, mas não deu, em Abril deste

ano enquanto já estava estagna-

do, o Facebook mostrava sua

força, em julho de 2011 já pos-

suía cerca de 70% dos usuários

do Orkut.

Como se não bastasse,

além de perder para o Facebook

o posto de maior rede do país, o

Google não consegue fazer com

que o Google+, sua mais recen-

te aposta nesse setor se popula-

rize. Lembrando que o Orkut

não pertencia ao Google, só foi

adquirido quando já estava no

auge de seu sucesso. ▄

Edmilson Junior, CULTURA 082

Page 11: Revista Cultura 082

Maceió Fashion Design realiza 7ª edição no Maceió

Shopping.

CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

D os dias 23 a 28 de Ou-tubro, Maceió realiza a 7ª edição do maior evento de moda de

Alagoas, o Maceió Fashion De-sign. Este ano, o evento traz como tema “Tribos”, com o slogan “Não importa sua tribo, somos todos iguais”. Realizado pela Hits Models, o evento estima receber 15 mil pessoas durante os seis di-as de evento. O Maceió Fashion Design vai apresentar em primeira mão as coleções do alto verão, estação mais esperadas do ano. Moda, de-sign, tendências, estilo e conceitos são alguns dos assuntos que vão ser observados pelos formadores de opinião, jornalistas, amantes da moda e celebridades, no Edifício Garagem (estacionamento do Ma-ceió Shopping). No local, haverá um lounge que reunirá os representantes das gri-fes nacionais, locais, estilistas ala-

goanos e formadores de opinião antes e após os desfiles. De acor-do com Ana Regina Tenório, or-ganizadora do evento, o MFD vai contar também com exposições de obras e fotografias. “Vamos ter uma exposição das fotos oficiais do Gustavo Boroni, sobre tribos urbanas, primitivas e diversidade. As obras dos artistas Suel, Perci-valdo Figueroa, Didi e Tatiana Malé também vão poder ser con-feridas no período do nosso even-to”, afirma. Como nas edições anteriores, o MDF continua com o seu projeto social de arrecadação de alimen-tos, que são doados a uma institui-ção de caridade voltada aos cuida-dos com crianças carentes. A 7ª edição do Maceió Fashion Design tem entrada gratuita e acontece de terça (23) à sexta (26), das 18 às 22 horas. No sábado (27) e no do-mingo (28), das 16 às 22 horas. ▄

Suyane Meneses, CULTURA 82

Page 12: Revista Cultura 082

"O Palhaço" é o grande vencedor da 11ª edição do

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

A décima primeira

edição do Grande

Prêmio do Cinema

Brasileiro reuniu os

principais nomes do cinema naci-

onal no Theatro Municipal do

Rio de Janeiro nesta segunda-

feira (15). O grande vencedor da

noite foi o filme “O Palhaço”, de

Selton Mello, que conquistou 12

troféus Grande Otelo. “Dirigir é

escrever o que sinto e expressar

os meus sentimentos mais pro-

fundos. Ganhar esse prêmio (de

„Melhor Diretor‟) é como se fos-

se um „Segue aí, garoto. Vai in-

do!‟”, comemorou Selton.

Ao todo, foram 25 vencedores,

sendo 21 escolhidos pela Acade-

mia e três eleitos pelo voto popu-

lar. A cerimônia foi apresentada

pelos atores Erom Cordeiro, Cín-

tia Rosa e Cristina Lago, que en-

cenaram trechos de filmes do di-

retor Carlos Diegues, grande ho-

menageado da noite que comple-

ta 50 anos de carreira.

O diretor se emocionou com a

grande surpresa da noite: após

exibir um trecho do filme “Bye

Bye Brasil”, um caminhão igual

ao usado no longa-metragem en-

trou no palco, com José Wilker,

Betty Faria e Zaira Zambelli na

parte de trás. “Quando Roberto

Farias, diretor-presidente da Aca-

demia Brasileira de Cinema, me

telefonou, eu disse que era muito

novinho para esse tipo de home-

nagem. Espero que o cinema bra-

sileiro seja para o século XXI o

que Hollywood foi para o século

XX. Enquanto isso, vou fazendo

minha parte”, disse Diegues.

Diretor, produtor e roteirista, o

cineasta é um dos nomes mais

importantes do cinema nacional

desde o período do Cinema No-

vo. Dirigiu 17 longas-metragens

e 12 curtas-metragens e ganhou

mais de 20 prêmios internacio-

nais, como o de melhor filme pa-

ra “Bye Bye Brasil”, no Festival

de Londres. Já o Prêmio de Pre-

servação foi em memória ao ci-

neasta Gustavo Dahl, falecido em

junho de 2011. Diretor e crítico

de cinema, ele fez parte do grupo

de teóricos do Cinema Novo e

esteve à frente dos principais ór-

gãos públicos ligados à atividade

audiovisual.

O público elegeu como favoritos

a melhor longa-metragem estran-

geiro o filme “Rio”, de Carlos

Saldanha, e como melhor longa-

metragem documentário,

“Quebrando Tabu”, de Fernando

Grostein Andrade. “O Palhaço”

foi escolhido pelo voto popular

como melhor longa-metragem de

ficção.

O Grande Prêmio do Cinema

Brasileiro é realizado pela Aca-

demia Brasileira de Cinema e

pela Espaço/Z e conta com o pa-

trocínio da TV Globo através da

Lei Federal de Incentivo à Cultu-

ra do Ministério da Cultura e da

Prefeitura do Rio de Janeiro por

meio da RioFilme. A premiação

tem o apoio do Globo Filmes,

Canal Brasil, Cinemark, Teleci-

ne, PWC, ClearChannel, Kino-

plex e UCI. ▄

Dayane Barbosa, CULTURA 82

Page 13: Revista Cultura 082

CULTURA 82

Maceió, Outubro de 2012

MÚSICA ELETRÔNICA TOMA CONTA DO PAÍS

A música eletrônica ga-nha cada vez mais es-paço e se concretiza no mercado de shows

no Brasil e no mundo, atraindo multidões dos mais diversos ti-pos. A cidade de Maceió não fi-car atrás, diversos eventos estão sendo produzidos mensalmente tais como Fusion Fantasy 2012 – Apocalipse; Party Rock 4: 2 em 1; House Beat; entre outros. Além dos shows eletrônicos que foram realizados. A história da música eletrônica teve inicio em 1948, com a difu-são do Concert de Bruits pela Radiodiffusion-Télévision Fran-çaise, influência do francês Pier-re Schaeffer que criou o musique concrète, onde a composição era feita a partir de ruídos gerados por toca-discos, além de incluir a manipulação sonora por meio da variação da velocidade ou do sentido de leitura das gravações. No Brasil, as experiências eletro-acústicas demoram a se estabele-cer. O compositor Reginaldo de Carvalho, em 1956, compôs em Paris as primeiras obras eletroa-cústicas brasileiras. Durante o processo de sua histó-ria, a música passou de uma ver-tente da música erudita (fruto do trabalho de compositores visio-nários) a um elemento da música popular, relacionada no prin-cipio ao rock depois se dis-cernindo como um gênero musi-cal próprio (principalmente relacionado com a música popular nos sub-estilos con-siderados dançantes tais como o Techno, Acid, House, Trance e Drum 'n' Bass, desenvolvidos a partir do auge da música disco no final da década de 1970). Hoje existem diversas ramifica-

ções do estilo, tanto eruditas co-mo populares. Originalmente re-lutada por ter sua tecnologia evo-luída muito mais rapidamente que sua estética, só passou a ter princípios e tradição após a Se-gunda Guerra Mundial, com o trabalho de franceses na música concreta e de alemães na Elektronische Musik. Já na década de 1980 e décadas se-guintes a música eletrônica foi marcada pelo surgimento da mú-sica eletrônica dançante, levan-do ao desenvolvimento de novas ramificações como o Techno, House e o Trance. A partir daí além de um estilo musical, passou a ser um estilo de vida marcado pelas raves (eventos sociais de elevação de consciência baseados em música eletrônica) e pelos DJs (músicos que utilizam instrumentos musi-cais eletrônicos para executar composições). Atualmente o Brasil possui al-guns dos melhores profissionais da música eletrônica do mundo, com novas criações e estilo musi-cal. Recentemente, um novo esti-lo de música eletrônica criado é o Electronic Live Music, que é a inserção e modificação do som pela eletricidade no exato mo-mento em que a música está sen-do propagada, ou seja, a música vai sendo modificada ao mesmo tempo em que está sendo execu-tada ao vivo. Até então, a música eletrônica era utilizada de um som previa-mente gravado e sobre ele se uti-lizava o artifício da aparelhagem da música eletrônica, como, por exemplo, o samplers. Conheça alguns dos DJ‟s de su-cesso: DJ Marcos B.: Com uma técnica de mixagem apurada e muito ca-

risma, Marcos B. toca os grandes hits mundiais, músicas que levam as pistas de dança ao extremo delírio. Além de ter tocado nos melhores clubs do Brasil, Marcos já levou seu set a pistas internaci-onais como em Montevidéu no Uruguai, onde se apresentou nos mais concorridos clubs do país. É o DJ oficial da Soft Manage-ment, que acompanha os lives vocais internacionais como: Sam Obernik, Ida Corr, Tara McDo-nald e Maya Simantov. DJ Feeling: Revelado na Jovem Pan FM, após ter recebido o prê-mio de melhor DJ, Feeling se tornou nacionalmente conhecido após um programa da MTV e, é hoje, o DJ da maior pride parade do mundo, em São Paulo. Vence-dor do prêmio de melhor DJ Pau-lista 2010 pelo Omega Hitz Awards, Feeling é residente men-sal do Club Base (Campinas-SP) e toca em festas e clubes pelo Brasil, agitando um público mo-derno, num estilo que mistura o tribal com eletro house e pitadas de vocais contagiantes. 2HOT: A dupla 2HOT, formada pelos DJs Annirley Brito e Raul Meneleu, coleciona uma trajetó-ria de muito sucesso. Há pouco mais de quatro anos a dupla co-meçou a fazer parte do círculo de festas de música eletrônica nacio-nal. Posteriormente, através do seu trabalho, consegue trazer pa-ra cena sergipana, diversos no-mes conhecidos em nível nacio-nal e internacional. Em 2009, a dupla introduziu a música eletrô-nica nos eventos promovidos pe-lo Governo de Sergipe e produ-ziu sua primeira festa em dezem-bro, na parceria que fez com uma produtora local. São reconheci-dos também por animar festas na badalada praia de Pipa – RN e em Salvador – BA. ▄

Suyane Meneses, CULTURA 82

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