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Adm09.01. Licitação Sumário 1. Conceito de Licitação..........16 2. Dever de licitar e definição de contrato...........................19 3. Destinatários da licitação (quem deve licitar)......................24 3.1. Obrigados a seguir a lei 8.666 24 3.2. EP e SEM (Empresas públicas e sociedades de economia mista) x lei 8.666 26 3.3. Petrobrás...................28 3.4. Sistema “S”.................28 3.5. Lei 8.987 x lei 8.666.......30 4. Finalidade da licitação........32 5. Competência para legislar sobre licitação e procedimento licitatório 36 6. Nem toda a lei 8.666 é norma geral..............................38

[Adm] 09.01. Licitação

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Adm09.01. LicitaoSumrio1.Conceito de Licitao162.Dever de licitar e definio de contrato193.Destinatrios da licitao (quem deve licitar)243.1.Obrigados a seguir a lei 8.666243.2.EP e SEM (Empresas pblicas e sociedades de economia mista) x lei 8.666263.3.Petrobrs283.4.Sistema S283.5.Lei 8.987 x lei 8.666304.Finalidade da licitao325.Competncia para legislar sobre licitao e procedimento licitatrio366.Nem toda a lei 8.666 norma geral387.Nomenclatura e definies dos termos utilizados na lei 8.666418.Princpios468.1.Princpios expresso da lei 8.666468.2.Princpios implcitos na lei 8.66 e no ordenamento jurdico478.3.Princpio da Publicidade508.3.1.No h licitao sigilosa518.3.2.Alterao da proposta aps aberto os envelopes538.3.3.Publicidade x Publicao548.4.Princpio da igualdade568.4.1.Crime de frustrar ou fraudar licitao578.4.2.Critrio de desempate598.5.Critrios para dar Preferncia a determinados licitantes628.5.1.Resumo dos critrio para a concesso de preferncia aos produtos nacionais628.5.2.Quem tem direito a margem de preferncia648.5.3.Prazo para reviso da margem de preferncia678.5.4.A margem de preferncia leva em conta:678.5.5.Margem de preferncia adicional688.5.6.25% o limite da margem de preferncia708.5.7.Proibio de quantidade e qualidade inferior728.5.8.Exigncia de medidas de compensao comercial728.5.9.Caso de Licitao Restrita738.5.10.Privilgios das MEs e EPPs no desempate.758.5.11.Ilegalidade da exigncia do ISO778.5.12.Ilegalidade da exigncia de maior quantidade de pagamento de impostos788.6.Julgamento objetivo808.7.Vinculao, impugnao e modificao do edital888.7.1.Vinculao ao edital888.7.2.Impugnao do edital898.7.3.Modificao do edital918.8.Adjudicao compulsria ao vencedor949.Princpios implcitos na lei 8.666959.1.Princpio da competitividade9510.Licitao para obras e para prestaes servios9810.1.Pessoas impedidas de participar da licitao ou execuo de obra ou servio e do fornecimento de bens a ele necessrios.10210.2.Participao do autor do projeto ou da empresa10610.3.Participao indireta10710.4.Formas de execuo das obras e servios10711.Procedimento da licitao10911.1.Fase interna da licitao11011.1.1.Abertura do procedimento11011.1.2.Audincia pblica (sempre que conveniente ou obrigatria contrataes de grande valor, por exemplo).11111.1.3.Publicao do edital (incio da fase externa).11211.2.Fase externa da licitao11311.2.1.Publicao do edital ou convite11311.2.2. O prazo de convocao dos interessados ser de no mnimo:11411.2.3. Prazo para impugnar o edital e seus termos11511.2.4.Habilitao12011.2.5.Classificao das propostas12211.2.6.Julgamento12311.2.7.Homologao12511.2.8.Adjudicao12611.2.9.Desistncia e Liberao dos licitantes do compromisso12912.Invalidao da licitao (revogao e anulao)13712.1.Revogao13712.2.Anulao13812.2.1.Possibilidade do dever de indenizar na anulao13912.2.2.Nulidade da licitao induz a do contrato14012.2.3.Contraditrio e Ampla defesa no desfazimento da licitao14113.Dos recursos administrativos14313.1.Casos onde haver efeito suspensivo do recurso administrativo14414.Habilitao na licitao14715.Inverso da ordem das fases no caso de contrato de concesso de servio pblico15416.Sanes, crimes e inabilitao15616.1.Sanes administrativas - Inabilitao e prazo para nova habilitao15616.2.Dos Crimes e das Penas15916.2.1.Perda do cargo na lei 8.66616316.3.Do processo e do procedimento judicial16417.Das compras16718.Modalidade x tipo de licitao17118.1.Modalidade de licitao17118.1.1.Observaes (art. 22, L. 8666/93)17418.1.2.Resumo das Modalidades de licitao17518.2.Tipo de licitao (critrios de julgamento)17719.Observaes importantes sobre licitao18119.1.Proibio da criao de outras modalidade de licitao18119.2.Tabela sobre os valores das modalidades de licitao de todos da administrao direta e indireta.18119.3.Limite anual para a escolha da modalidade de licitao18119.4.Prazo mnimo de divulgao18419.5.Quem pode participar18519.6.Modalidade de licitao conjugado com o tipo de licitao18519.7.Compra de material blico18619.8.Compra de bens de natureza divisvel fracionados18719.9.Consrcios de entes polticos18820.Concorrncia19420.1.Definio de concorrncia19420.2.Valor para haver a concorrncia19420.3.Concorrncia x convite x tomada de preo19520.4.Casos que se utilizar a concorrncia mesmo com valor inferior ao do art. 2319520.4.1.Compra e venda de imvel (regra a concorrncia)19520.4.2.Concesso de direito real de uso de bem ou de servio (regra a concorrncia)19720.4.3.Licitaes internacionais (h participao de empresa estrangeira), em rega utiliza-se a concorrncia.19820.4.4.Para a seleo de compras utiliza-se a concorrncia19920.5.Prazo de intervalo mnimo19920.6.A concorrncia Modalidade obrigatria para:20020.7.Concorrncia internacional20020.8.Caractersticas ou requisitos da concorrncia20220.8.1.Universalidade20320.8.2.Ampla publicidade20320.8.3.Habilitao preliminar20320.8.4.Julgamento por comisso20321.Tomada de preos20521.1.Definio e requisitos20521.2.Valor para haver a tomada de preos20521.3.Pessoas que podem participar da tomada de preos20621.4.Prazo de intervalo mnimo20722.Convite21422.1.Definio de convite21422.2.Valor para haver o convite21422.3.Participantes do convite21522.4.Interessado no convidado21622.5.Revezamento dos convidados21622.6.Divulgao do convite21723.Concurso21923.1.No concurso o autor obrigado a ceder os direitos patrimoniais22024.Leilo22225.Prego23125.1.No permitido utilizar prego23325.2.O que vedado no prego23325.3.Fase preparatria do prego e equipe para realiz-lo (fase interna)23425.4.Fase externa do prego23625.5.Prazo de validade das propostas23725.6.Diferena da licitao comum23725.7.Recursos no Prego23825.8.Prego eletrnico23825.9.Procedimento no Prego23926.Consulta24027.Resciso do Contrato24227.1.Motivos para a resciso do contrato24227.2.Tipos de resciso do contrato24627.2.1.Consequncias da Resciso determinada por ato unilateral e escrito da Administrao247

( ) CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009 - Em matria de licitaes, contrato todo e qualquer ajuste entre rgos ou entidades da administrao pblica e particulares em que haja um acordo de vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a denominao utilizada.[endnoteRef:1] [1: Verdadeiro]

- A Lei n 8.666/93, art. 2, pargrafo nico, define contrato administrativo como todo e qualquer ajuste entre rgos ou entidades da Administrao Pblica e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a denominao utilizada. ( ) A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel.[endnoteRef:2] [2: Verdadeiro]

Lei. 8.666, Art. 3 A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos.(2013/CESPE/DPE-RR/Defensor) Os objetivos do procedimento licitatrio incluem a isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao pblica e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel.[endnoteRef:3] [3: Verdadeiro]

Lei. 8.666, Art. 3 A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos.( ) ESAF - AFC (CGU)/Correio/2006 - A licitao, regulada pela Lei n. 8.666/93, destina-se a garantir observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar propostas de preos mais baratos, para a Administrao contratar compras, obras e servios, devendo ser processada e julgada com observncia da impessoalidade, igualdade e publicidade, entre outros. a)Correta a assertiva. b)Incorreta a assertiva, porque a licitao destina-se a selecionar proposta mais vantajosa para a Administrao, ainda que eventualmente no seja a mais barata. c)Incorreta, porque o sigilo da licitao afasta a observncia do princpio da publicidade. d)Incorreta, porque a exigncia de habilitao prvia afasta a observncia do princpio da impessoalidade. e)Incorreta, porque a exigncia de condies passveis de valorar propostas afasta a incidncia do princpio da igualdade.[endnoteRef:4] [4: Letra B]

- Como sobredito, a Lei de Licitaes o Estatuto Geral das Licitaes objetiva a seleo da proposta mais vantajosa. No entanto, a proposta mais vantajosa no , necessariamente, a de valor menor entre as propostas, afinal, ao lado do preo, a Administrao deve cotejar a qualidade do que adquire.(Ano: 2014-Banca: FCC-rgo: TJ-CE-Prova: Juiz) No que tange ao julgamento das licitaes, a Lei Federal n 8.666, de 21 de junho de 1993,a) exige, para contratao de bens e servios de informtica, a adoo do tipo de licitao "melhor tcnica", permitido o emprego de outro tipo de licitao nos casos indicados em decreto do Poder Executivo. b) admite a utilizao de critrio sigiloso em licitaes, quando houver possibilidade de comprometimento da segurana nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da Repblica, ouvido o Conselho de Defesa Nacional.c) admite que haja fase de julgamento por lances verbais, somente nas modalidades concorrncia e tomada de preo.d) considera inexequveis, no caso de licitaes de menor preo para compras, as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% (setenta por cento) do valor orado pela Administrao.e) no permite a desistncia de proposta aps a fase de habilitao, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comisso de Licitao.[endnoteRef:5] [5: Letra E]

- letra a errado. Pode ser melhor tcnica ou tcnica e preo para contratao de bens e servios de informtica e de servios meramente intelectual. Nos demais casos menor preo.- letra b errado. No h critrio sigiloso em licitao.- letra c errado. Os lances verbais so utilizados no prego.- letra d errado. o erro que no no caso de compras, mas sim em obras e servios.- letra e correto. Concorrncia:1. Publica o edital.2. habilita os concorrentes at antes da habilitao possvel desistir, mas depois tem que ser justificado e acatado pela administrao.3. Classifica os concorrentes4. homologa5. adjudicar

Conceito de Licitao- O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO mediante o qual a Administrao Pblica, visando seleo da PROPOSTA MAIS VANTAJOSA AOS INTERESSES PBLICOS, d necessrio cumprimento ao princpio constitucional da ISONOMIA, dentre outros, assim como estimula, dentro do possvel, o DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTVEL.Memorize estes 4 pontos da licitao- PROCEDIMENTO- MELHOR PROPOSTA- ISONOMIA- DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTVEL

Art. 3o A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da ISONOMIA, a seleo da PROPOSTA MAIS VANTAJOSA para a administrao e a PROMOO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTVEL e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos.Ateno!!!- A licitao destina-se:1Observncia da ISONOMIA2Seleo da PROPOSTA MAIS VANTAJOSA para a administrao (mais vantajosa, nem sempre a mais barata)3PROMOO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTVEL.

- um procedimento administrativo destinado seleo da melhor proposta dentre as apresentadas por aqueles que desejam contratar com a Administrao Pblica. Esse instrumento baseia-se na ideia de competio a ser travada, isonomicamente, entre os que preenchem os atributos e as aptides, necessrios ao bom cumprimento das obrigaes que se propem assumir.- Trata-se de procedimento vinculado, regido pelo princpio da formalidade e orientado para a eleio da proposta que melhor atender ao interesse pblico. A Lei de Licitaes (n. 8.666/93) caracteriza o procedimento como ato administrativo formal (art. 4, pargrafo nico).- Finalidade: art. 3. Garantir 1 a isonomia entre os licitantes, 2 escolha mais vantajosa para administrao pblica e 3 a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel (Sustentvel que no agrida o meio ambiente)

Licitao x contratos- Licitao e contratos so coisas bem distintas.LicitaoContrato

- uma srie de atos (um procedimento)- o resultado, de regra, naturalstico da licitao, ou seja, a consequncia costumeira natural do processo licitatrio.

- A licitao antecedente- O contrato o consequente

- Em alguns casos dispensa-se ou inexige-se a licitao para se chegar ao contrato.- possvel a contratao direta sem a licitao

- Licitao .- Contrato

Dever de licitar e definio de contrato- A regra a realizao de licitao. Excepcionalmente, admite-se a contratao direta (sem licitao).- O pargrafo nico do art. 2 define o que contrato informando contrato todo e qualquer ajuste entre rgos ou entidades da Administrao Pblica e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a denominao utilizada.Art. 2o As obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes, concesses, permisses e locaes da Administrao Pblica, quando contratadas com terceiros, sero necessariamente precedidas de licitao, ressalvadas as hipteses previstas nesta Lei.Pargrafo nico. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre rgos ou entidades da Administrao Pblica e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a denominao utilizada.Contrato = ajuste entre rgos ou entidades da Administrao Pblica + particulares

- O texto constitucional em seu art. 37, XXI dispe o dever de a Administrao Pblica licitar para tornar vivel e legal a contratao: ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras e alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitir as exigncias de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes.

( ) CESPE/TCE-RN/Assessor/2009 - As casas legislativas, o Poder Judicirio e os TCs esto obrigados a licitar, visto que so tidos como administrao pblica direta. [endnoteRef:6] [6: Verdadeiro]

- As normas que regem o dever de licitar so de aplicao cogente para toda a Administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios (CF/88, arts. 22, XXVII, e 37, XXI; Lei n 8.666/93, art. 1). Tendo e conta que as casas legislativas, o Poder Judicirio e os TCs so parte da Administrao direta, tambm se submetem s regras licitatrias. ( ) CESPE/TJ-CE/Tcnico/2008 - A sociedade de economia mista, diferentemente das empresas pblicas, no obrigada a licitar.[endnoteRef:7] [7: Falso]

- O pargrafo nico do art. 1 da Lei de Licitaes estabelece que subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente pela Unio, Estados, DF e municpios.- A Administrao Pblica est vinculada ao princpio da obrigatoriedade de licitar, recaindo tal nus sobre a Administrao Pblica Direta, Autrquica e Fundacional da Unio, dos Estados, Distrito Federal e Municpios, alm das empresas pblicas e sociedades de economia mistas. ( ) CESPE/ANAC/Especialista/2009 - Devem obedincia Lei de Licitaes a Unio, os estados, o Distrito Federal, os municpios, bem como os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pelos rgos da administrao pblica.[endnoteRef:8] [8: Verdadeiro]

- Preceitua a Lei n 8.666/93, art. 1, pargrafo nico que subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios. ( ) CESPE/ANATEL/2009 - Segundo liminar em mandado de segurana deferida PETROBRAS, o Supremo Tribunal Federal abriu a possibilidade para que as empresas pblicas e sociedades de economia mista que atuem em atividades econmicas e tenham regulamentos prprios licitatrios no precisem seguir a Lei n. 8.666/1993.[endnoteRef:9] [9: Verdadeiro]

- Conforme previsto no art. 173, 1, inc. III c/c art. 21, XXVII, ambos da CF/88, possvel que as empresas pblicas e as sociedades de economia mista, exploradoras de atividade econmica, utilizem um estatuto prprio para licitar. O Supremo Tribunal Federal, desde meados de 2008, vem concedendo liminares, em sede de Mandado de Segurana, para permitir que a Petrobras, sociedade de economia mista federal, utilize procedimento simplificado, no se submetendo s regras da Lei de Licitaes (Lei n 8.666/93). A Lei da ANP, n 9.478/97, disps, em seu art. 67, que: os contratos celebrados pela PETROBRAS, para a aquisio de bens e servios, sero precedidos de procedimento licitatrio simplificado, a ser definido em decreto do Presidente da Repblica. Apesar de inmeras crticas da doutrina, o STF, ainda que sem julgamento definitivo do mrito, vem mantendo tal regime diferenciado.- A Petrobras deixou de deter o monoplio sobre o petrleo desde a aprovao da Emenda Constitucional 9 /95. Desde ento, a empresa passou a atuar em um ambiente de livre concorrncia, o que acabou sendo explicitado na Lei 9.478/97. Foi esta mesma lei que excluiu a Petrobras do inadequado e incompatvel sistema de licitao e contratao imposto pela Lei 8.666 /93, autorizando a Unio Federal a definir procedimento licitatrio simplificado mediante decreto.( ) Magistratura/PA/2008/FGV O princpio da obrigatoriedade da licitao deve ser observado pela Administrao Pblica direta e indireta, incluindo as fundaes pblicas e as sociedades de economia mista, de todos os entes federativos.[endnoteRef:10] [10: Verdadeiro]

Lei 8.666, Art. 1o. Pargrafo nico. Subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.

Destinatrios da licitao (quem deve licitar)Obrigados a seguir a lei 8.666- As pessoas polticas, por seus Poderes e rgos pblicos, e todas as entidades da Administrao indireta e qualquer outra controlada direta ou indiretamente pelo Estado tm o dever de licitar.- O dever de licitar aplicvel, consoante o art. 1 da Lei n. 8.666/93, a todas as pessoas jurdicas que, a qualquer ttulo, manejem recursos pblicos.Lei 8.666, Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.Pargrafo nico. Subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.- Assim devem observar aquelas regras:a)a Unio; os Estados-Membros; o Distrito Federal; os Municpios; b)as entidades da Administrao indireta (autarquias, fundaes, agncias, empresas pblicas e sociedades de economia mista prestadoras de servios pblicos; os consrcios; c)os fundos especiais (criados por lei para um fim determinado e que no tm personalidade jurdica e, por vezes, so personificados em autarquias ou fundaes); d)as organizaes sociais e as organizaes da sociedade civil de interesse pblico (OS e OSCIPs); e)as paraestatais ou entes de cooperao, desde que vocacionados prestao de servios de natureza social (como os servios sociais autnomos) ou atuantes sob a forma de autarquias (como os conselhos de profisses).

EP e SEM (Empresas pblicas e sociedades de economia mista) x lei 8.666- As Empresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista que atuem em atividades econmicas e tenham regulamentos prprios licitatrios seguem lei especfica, entretanto, ainda no foi editada tal lei. (CF, art. 173, 1, III).Cuidado!!!- O art. 173, 1, III da CF de eficcia limitada, portanto, enquanto no sobrevier lei prpria que estabelea regramento para as licitaes das entidades estatais que explorem atividades econmicas devero seguir o regime da Lei 8.666/1993. Como a lei que estabelecer ainda no foi editada, as empresas governamentais, atuantes na atividade econmica, continuam presas, vinculadas, a seguir a Lei 8.666/1993.

Ateno!!!- As EP e SEM exploradora de atividade econmica, aplica-se estatuto jurdico especfico estabelecido em lei, porm, enquanto no for editada a lei, deve seguir as normas da Lei 8.666

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituio, a explorao direta de atividade econmica pelo Estado s ser permitida quando necessria aos imperativos da segurana nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 1 A lei estabelecer o estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias que explorem atividade econmica de produo ou comercializao de bens ou de prestao de servios, dispondo sobre: III - licitao e contratao de obras, servios, compras e alienaes, observados os princpios da administrao pblica;

EP e SEM

Contratao direta sem licitaoContratao com licitao

Contratao direta para atividade finalistas, ou seja, atividade que explorem atividade econmica, indispensveis ao desenvolvimento de sua atividade normalNas atividadesmeio as EP e SEM tm que licitar.

PetrobrsPetrobrs- A Petrobras um caso parte (especialssimo), isso porque segue o Decreto 2.745/98 em suas contrataes. O STF concedeu liminar para garantir a aplicabilidade do Decreto, portanto, enquanto no sobrevier deciso de mrito acerca de sua legalidade / constitucionalidade, a Petrobrs pode continuar o utilizando do Decreto, ante o respaldo dado pelo STF.

Sistema S- As entidades do Sistema S formado por pessoas jurdicas de Direito Privado (SESC, SEBRAE, SENAT, SENAR, SESI, APEX, ABDI, e outros) so entidades de natureza privada, no integrantes da Administrao Pblica (as entidades do sistema S so paraestatais), sem fins lucrativos, que administram verbas pblicas, advindas de dotaes oramentrias ou de contribuies parafiscais. - O entendimento do TCU (Deciso Plenria 907/1997) de que, embora devam licitar, as entidades do Sistema S esto DISPENSADAS do procedimento previsto na Lei 8.666/1993, devendo apenas fazer uma cotao prvia de preos. Logo podem editar seus prprios regulamentos de licitao, em obedincia apenas aos princpios da Administrao Pblica. Memorize!!!- As entidades do Sistema S esto DISPENSADAS do procedimento da lei 8.666, devendo fazer apenas uma cotao prvia de preos, podendo editar seu prprios regulamentos de licitao.

- Unio transfere dinheiro para uma entidade do 3 setor por convnio e estas entidades no esto obrigadas a licitar para o emprego regular de tais recursos, sendo suficiente a cotao prvia de preos.Decreto 6.170, Art. 11. Para efeito do disposto no art. 116 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, a aquisio de produtos e a contratao de servios com recursos da Unio transferidos a entidades privadas sem fins lucrativos devero observar os princpios da impessoalidade, moralidade e economicidade, sendo necessria, no mnimo, a realizao de COTAO PRVIA DE PREOS no mercado antes da celebrao do contrato.

Lei 8.987 x lei 8.666- A Lei 8.987/1995 trata de concesses e permisses de servios pblicos, e, portanto, ser esta norma que reger, de regra, a matria.- A Lei 8.666 tambm trata de concesses e permisses de servios pblicos. Entretanto, s utilizamos a lei 8.666 no que no conflitar com a lei 8.987.Lei 8.666, Art. 124. Aplicam-se s licitaes e aos contratos para permisso ou concesso de servios pblicos os dispositivos desta Lei que no conflitem com a legislao especfica sobre o assunto. Memorize!!!- correto afirmar que as licitaes de concesso ou permisso de servios pblicos podem ser regidas pela Lei 8.666/1993, pois, a despeito de no ser a norma principal, a Lei 8.666 alcana, ainda que subsidiariamente/supletivamente, licitaes para concesses e permisses de servios pblicos.

( ) Magistratura/SC/2008 - A CF acolheu a presuno (absoluta) de que prvia licitao produz a melhor contratao entendida como aquela que assegura a maior vantagem possvel Administrao Pblica, com observncia do princpio da isonomia.[endnoteRef:11] [11: Verdadeiro]

( ) Procurador do Estado/PR/2007 A licitao possui como objetivo exclusivo proporcionar Administrao Pblica o negcio mais vantajoso;[endnoteRef:12] [12: Falso]

( ) Magistratura/PA/2008/FGV Licitao procedimento administrativo seletivo regido pelos princpios bsicos da Administrao Pblica e pelos princpios da vinculao ao instrumento licitatrio e do julgamento objetivo-subjetivo.[endnoteRef:13] [13: Falso]

( ) 2013/CESPE/DPE-RR/Defensor - Os objetivos do procedimento licitatrio incluem a isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao pblica e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel.[endnoteRef:14] [14: Verdadeiro]

- o que nos informa o caput do art. 3 da Lei 8.666/1993

Finalidade da licitao - A licitao tem quatro finalidade:1 Fundamentar e legitimar a celebrao do contrato;2 Selecionar a proposta mais vantajosa (no , necessariamente, a mais barata);3 Aplicao do princpio da impessoalidade (dar oportunidade para que qualquer um participe, desde que preencha as condies do edital).4 A promoo do desenvolvimento nacional sustentvel.- A escolha da melhor proposta (ou mais vantajosa) deve ser feita por meio de critrios objetivos antecipados no instrumento de convocao (julgamento objetivo e vinculao ao edital) e assim ser tida se corresponder ao que necessita a Administrao (seja o melhor preo possvel, a melhor tcnica, como dispuser o edital).Art. 3o A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos.

( ) CESPE/TCE-RN/Inspetor/2009 - Os estados, o DF e os municpios esto obrigados a seguir as normas da Lei n. 8.666/1993 em seus procedimentos licitatrios, no dispondo de competncia, mesmo que em carter suplementar, para editar normas sobre o tema. [endnoteRef:15] [15: Falso]

- A competncia da Unio para legislar privativamente sobre normas gerais de licitao e contratao pela Administrao Pblica no impede que Estados e Municpios possam legislar sobre questes especficas, desde que lei complementar os autorize a tratar de questes especficas dessas matrias (CF/88, art. 22, XXVII, e pargrafo nico), obedecidas, naturalmente, as normas gerais editadas pela Unio. ( ) MP/RO/2008/CESPE O estado de Rondnia editou uma lei disciplinando o sistema de registro de preos. Nessa situao a referida lei inconstitucional, j que de competncia privativa da Unio legislar acerca de licitaes pblicas.[endnoteRef:16] [16: Falso]

CF, Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:XXVII normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para as administraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III;( ) Procurador do Estado/PR/2007 somente a Unio pode legislar sobre a matria de licitao.[endnoteRef:17] [17: Falso]

CF, Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:XXVII normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para as administraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III;( ) Delegado/SC/2008 O contrato administrativo de fornecimento sujeito obrigatoriedade de procedimento licitatrio.[endnoteRef:18] [18: Verdadeiro]

- No existe nenhuma dispensa, em regra, estando sujeitos licitao. O que existe so "facilidades" em alguns casos, como o prego para bens e servios comuns.- Todo contrato administrativo, a regra ter que se fazer licitao.( ) Delegado/SC/2008 Na licitao, ainda que no causem dano Administrao e aos licitantes, ser anulado o procedimento licitatrio por irregularidades formais na documentao ou na proposta, em virtude do princpio do procedimento formal.[endnoteRef:19] [19: Falso]

- Posio pacfica do STF, que j decidiu que Em direito pblico, s se declara nulidade de ato ou de processo quando da inobservncia de formalidade legal resulta prejuzo- Problemas na forma que no alterem o contedo da proposta e que estejam de acordo com a boa-f e com o desenvolvimento normal dos trabalhos da licitao, podem ser regularizados, no sendo o caso de anular o procedimento licitatrio.Art. 4oTodos quantos participem de licitao promovida pelos rgos ou entidades a que se refere o art. 1 tm direito pblico subjetivo fiel observncia do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidado acompanhar o seu desenvolvimento, desde que no interfira de modo a perturbar ou impedir a realizao dos trabalhos.Pargrafo nico. O procedimento licitatrio previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administrao Pblica.

Competncia para legislar sobre licitao e procedimento licitatrio- Compete Unio editar apenas as normas gerais em matria de licitao, podendo os demais entes federativos editar normas especficas para operacionalizar o cumprimento da lei 8.666 e para atender suas especificidades, conforme art. 22, XXVII da CF.

CF, Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:XXVII normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para as administraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III;- A lei 8.666 aplicvel a todos os entes da federao e de mbito nacional.- Todos os entes (U/E/DF/M) podem legislar sobre normas especficas. Se a Unio legisla sobre normas especficas, estas sero de mbito federal e s valem para a Unio e do mesmo modo ocorrer quanto aos Estados, DF e Municpios.- A lei 8.666 no faz referncia ao princpio do procedimento formal, assim problemas na forma que no alterem o contedo da proposta e que estejam de acordo com a boa-f e com o desenvolvimento normal dos trabalhos da licitao, podem ser regularizados, no sendo o caso de anular o procedimento licitatrio.- O princpio da vinculao ao edital aplica-se tambm Administrao Pblica.- Todo contrato administrativo, a regra ter que se fazer licitao. Alm do mais subordinam-se ao regime da lei 8.666: rgos da administrao direta; Os fundos especiais; As autarquias; As fundaes Pblicas; As empresas Pblicas; As sociedades de economia mista; Demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Muncpios.Lei 8.666, Art. 1, Pargrafo nico. Subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.

Nem toda a lei 8.666 norma geral- Os Estados, DF e Municpios podem legislar suplementarmente sobre a matria no que tange ao interesse peculiar de suas administraes. Mas no podem contradizer a Lei 8.666/1993, naquilo que ela seja Lei Geral; e, - Nem toda a Lei 8.666/1993 norma geral, pois existem dispositivos aplicveis apenas Unio, por exemplo, a contratao direta para regular os preos e abastecimento.Memorize!!!- Nem toda a lei 8.666 norma geral

( ) CESPE/DPE-CE/Defensor/2008 - As obras e servios que so objetos de licitao no admitem a execuo indireta no regime de empreitada por preo global.[endnoteRef:20] [20: Falso]

- A execuo indireta aquela em que o rgo ou entidade contrata com terceiros, sob qualquer dos regimes seguintes: empreitada por preo global, empreitada por preo unitrio, tarefa ou empreitada integral (Lei n 8.666/93, art. 6). ( ) CESPE/TRF-1/Juiz/2009 - Tarefa o regime de execuo indireta mediante o qual se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, servios e instalaes necessrias, sob inteira responsabilidade da contratada at a sua entrega ao contratante, atendidos os requisitos tcnicos e legais para sua utilizao em condies de segurana estrutural e operacional.[endnoteRef:21] [21: Falso]

- Regime de tarefa ocorre quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem fornecimento de materiais, Lei n 8.666/93, art. 6, VIII, b. a questo definiu a execuo indireta sob o regime de empreitada-integral art. 6, VIII, e.( ) CESPE/TCE-TO/Analista/2008 - Denomina-se empreitada global quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem fornecimento de materiais.[endnoteRef:22] [22: Falso]

- A assertiva conceituou o que vem a ser tarefa. Ao contrrio, empreitada global ocorre quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo e total (Lei n 8.666/93, art. 6, VIII, a). ( ) FCC/TRE-PI/Tcnico/2009 - Quando a Administrao Pblica contrata obra ou servio por preo certo e total, diz-se que a contratao pelo regime de tarefa.[endnoteRef:23] [23: Falso]

- Quando a Administrao Pblica contrata obra ou servio por preo certo e total, diz-se que a contratao pelo regime de empreitada por preo global, Lei n 8666/93, art. 6, inciso VIII, alnea a.- Tarefa quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem fornecimento de materiais;( ) Conforme a lei 8.666 execuo indireta aquela em que o rgo ou entidade contratada, contrata com terceiros.[endnoteRef:24] [24: Falso]

Art. 6, VIII - Execuo indireta - a que o rgo ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:( ) Obras, servios e compras de grande vulto so aquelas cujo valor estimado seja superior R$ 1.500.000,00 x 25 = R$ 37.500.000.[endnoteRef:25] [25: Verdadeiro]

Art. 6, V - Obras, servios e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alnea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei; - O art. 23, I, c se refere a Concorrncia valor acima de R$ 1.500.000,00 x 25 = R$ 37.500.000.

Nomenclatura e definies dos termos utilizados na lei 8.666Das DefiniesArt. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:I - Obra - toda construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao, realizada por execuo direta ou indireta;II - Servio - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administrao, tais como: demolio, conserto, instalao, montagem, operao, conservao, reparao, adaptao, manuteno, transporte, locao de bens, publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais;III - Compra - toda aquisio remunerada de bens para fornecimento de uma s vez ou parceladamente;IV - Alienao - toda transferncia de domnio de bens a terceiros;V - Obras, servios e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alnea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei; art. 23, I, c se refere a Concorrncia R$ 1.500.000,00 x 25 = R$ 37.500.000.VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigaes assumidas por empresas em licitaes e contratos;VII - Execuo direta - a que feita pelos rgos e entidades da Administrao, pelos prprios meios;VIII - Execuo indireta - a que o rgo ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:a) empreitada por preo global - quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo e total;b) empreitada por preo unitrio - quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo de unidades determinadas;c) (Vetado). d) tarefa - quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem fornecimento de materiais;e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, servios e instalaes necessrias, sob inteira responsabilidade da contratada at a sua entrega ao contratante em condies de entrada em operao, atendidos os requisitos tcnicos e legais para sua utilizao em condies de segurana estrutural e operacional e com as caractersticas adequadas s finalidades para que foi contratada;IX - Projeto Bsico - conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras ou servios objeto da licitao, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo, devendo conter os seguintes elementos:a) desenvolvimento da soluo escolhida de forma a fornecer viso global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;b) solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantes durante as fases de elaborao do projeto executivo e de realizao das obras e montagem;c) identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e equipamentos a incorporar obra, bem como suas especificaes que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;d) informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes provisrias e condies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;e) subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra, compreendendo a sua programao, a estratgia de suprimentos, as normas de fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso;f) oramento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de servios e fornecimentos propriamente avaliados;X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT;XI - Administrao Pblica - a administrao direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurdica de direito privado sob controle do poder pblico e das fundaes por ele institudas ou mantidas;XII - Administrao - rgo, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administrao Pblica opera e atua concretamente;XIII - Imprensa Oficial - veculo oficial de divulgao da Administrao Pblica, sendo para a Unio o Dirio Oficial da Unio, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, o que for definido nas respectivas leis; XIV - Contratante - o rgo ou entidade signatria do instrumento contratual;XV - Contratado - a pessoa fsica ou jurdica signatria de contrato com a Administrao Pblica;XVI - Comisso - comisso, permanente ou especial, criada pela Administrao com a funo de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos s licitaes e ao cadastramento de licitantes.XVII - produtos manufaturados nacionais - produtos manufaturados, produzidos no territrio nacional de acordo com o processo produtivo bsico ou com as regras de origem estabelecidas pelo Poder Executivo federal; XVIII - servios nacionais - servios prestados no Pas, nas condies estabelecidas pelo Poder Executivo federal; XIX - sistemas de tecnologia de informao e comunicao estratgicos - bens e servios de tecnologia da informao e comunicao cuja descontinuidade provoque dano significativo administrao pblica e que envolvam pelo menos um dos seguintes requisitos relacionados s informaes crticas: disponibilidade, confiabilidade, segurana e confidencialidade

Princpios - H princpios expressos na lei 8.666 e h implcitos.

Princpios expresso da lei 8.666- Os princpios incidentes no procedimento licitatrio so: JU, LIMPI e PROVI a licitao- JUlgamento objetivo;- Legalidade;- Impessoalidade;- Moralidade;- Publicidade;- Igualdade;- PRObidade administrativa;- VInculao ao instrumento convocatrio;A doutrina enumera tambm: competitividade, padronizao, ampla defesa.Lei 8.666, Art. 3 A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos.

Princpios implcitos na lei 8.66 e no ordenamento jurdico- Os Princpios implcitos so inferidos, depreendidos e reconhecidos no prprio ordenamento jurdico, sem serem denominados expressamente de princpios pela Lei 8.666/1993. Princpios que esto expressos no ordenamento jurdico e que esto implcitos na lei 8.666a) Celeridadeb) Finalidadec) Razoabilidaded) Proporcionalidadee) Competitividadef) Justo Preog) Seletividade eh) Comparao objetiva das Propostas

Princpios implcitos na lei 8.666a) Eficinciab) Economicidadec) Motivaod) Padronizaoe) Competitividadef) Indistinog) No alterao do editalh) Sigilo das propostasi) Formalismo procedimentalj) Vedao oferta de vantagensk) Obrigatoriedadel) Adjudicao compulsria

( ) CESPE/PGE-PI/Procurador/2008 - O princpio do sigilo na apresentao das propostas foi implicitamente revogado com o advento da CF de 1988 e legislao posterior, que determina que o procedimento licitatrio ser regido pelo princpio da publicidade.[endnoteRef:26] [26: Falso]

- O princpio do sigilo das propostas estabelece que estas devem ser apresentadas de forma que outros licitantes e a prpria Administrao no tenham acesso ou conhecimento das mesmas. Embora a Constituio Federal tenha estabelecido que a Administrao Pblica se orientar pelo princpio da publicidade, este excepcionado, neste momento, a fim de se resguardar o carter competitivo da licitao e, com isso, garantir o interesse pblico em obter a proposta mais vantajosa para a Administrao. ( ) CESPE/ANAC/Tcnico/2009 - O procedimento licitatrio ser sempre sigiloso, com exceo da fase de abertura das propostas, que dever ser pblica e acessvel a todos os interessados.[endnoteRef:27] [27: Falso]

- Em ateno ao princpio da publicidade, previu a Lei n 8.666/93, em seu art. 3, 3, que A licitao no ser sigilosa, sendo pblicos e acessveis ao pblico os atos de seu procedimento, salvo quanto ao contedo das propostas, at a respectiva abertura. ( ) Delegado/SC/2008 - O princpio licitatrio da publicidade impe que o julgamento das propostas seja um ato pblico.[endnoteRef:28] [28: Falso]

- No deve necessariamente ser um ato pblico, mas deve ser divulgado, de forma a possibilitar o controle social das decises.- Segundo Hely Lopes Meirelles, em razo desse princpio que se impem a abertura dos envelopes da documentao e proposta em pblico e a publicao oficial das decises dos rgos julgadores e do respectivo contrato, ainda que resumidamente. No h confundir, entretanto, a abertura da documentao e das propostas com seu julgamento. Aquela ser sempre em ato pblico; este (julgamento) poder ser realizado em recinto fechado e sem a presena dos interessados, para que os julgadores tenham a necessria tranquilidade na apreciao dos elementos em exame e possam discutir livremente as questes a decidir. O essencial a divulgao do resultado do julgamento, de modo a propiciar aos interessados os recursos administrativos e as vias judiciais cabveis. CF, Art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras e alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitir as exigncias de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes.- A licitao no ser sigilosa, salvo quanto ao contedo das propostas, at a respectiva abertura.Lei 8.666, art. 3, 3 A licitao no ser sigilosa, sendo pblicos e acessveis ao pblico os atos de seu procedimento, salvo quanto ao contedo das propostas, at a respectiva abertura.

Princpio da Publicidade- Todos os atos do procedimento devero ser levados ao conhecimento pblico e, em especial, a todos os participantes. O princpio incide desde a abertura do certame at a contratao.- O princpio da publicidade, a par de exigir a publicao, ainda que resumida, do instrumento convocatrio (Lei n. 8.666/93, art. 21), tambm se inspira em outras previses legais:a)qualquer cidado parte legtima para impugnar o edital (Lei n. 8.666/93, art. 41, 1); b)qualquer pessoa, alm dos licitantes ou contratados, pode representar ao Tribunal de Contas denunciando irregularidades (Lei n. 8.666/93, art. 113, 1); c) contrataes de grande vulto devem ser precedidas de audincia pblica (Lei n. 8.666/93, art. 39);d)mensalmente, todas as compras efetuadas pela Administrao devem ser publicadas (Lei n. 8.666/93, art. 16); e)trimestralmente, deve a Administrao publicar os preos constantes do seu registro de preos (Lei n. 8.666/93, art. 15, 2).- Todas essas hipteses, como outras pedido de certido, cpias etc. , integram o rol de consequncias da aplicao da publicidade.No h licitao sigilosa- No h licitao sigilosa (Lei n. 8.666/93, arts. 3, 3, e 43, 1). Apenas o contedo das propostas, e at que sejam abertos os respectivos envelopes, que pode permanecer SIGILOSO. Art. 3, 3o A licitao no ser sigilosa, sendo pblicos e acessveis ao pblico os atos de seu procedimento, salvo quanto ao contedo das propostas, at a respectiva abertura.- Sigilo na apresentao das propostas: o sigilo obrigatrio e o contedo das propostas somente pode ser conhecido aps a formal abertura dos envelopes. Memorize!!!- possvel afirmar que DETERMINADOS ATOS/FASES em processos licitatrios sero resguardados pelo sigilo: AS PROPOSTAS, at o momento de abertura destas, quando passaro tambm a ser do conhecimento de todos, ou seja, pblicas.

- Devassar o contedo de proposta apresentada corresponde a crime (Lei n. 8.666/93, art. 94) e prtica de ato de improbidade administrativa (Lei n. 8.429/92, art. 10, VIII).- O princpio assegura a competitividade do certame (princpio correlato) e a observncia da igualdade entre os licitantes. De fato, ponto cardeal da licitao a no ocorrncia de fraude que permita a um licitante conhecer antecipadamente a proposta apresentada por outro concorrente. Por isso, exige-se a apresentao de propostas em envelopes lacrados e somente abertos em sesso pblica (Lei n. 8.666/93, art. 43, 1).- Os envelopes devem ser entregues Comisso de Licitao, devidamente lacrados e ningum poder conhecer seu contedo at o momento de sua abertura em sesso pblica.- Vale lembrar que qualquer pacto ou combinao entre licitantes representa fraude ao sigilo e, portanto, fraude licitao.Ateno!!!- O LEILO a modalidade de licitao que no possui sigilo de proposta.- No PREGO h sigilo de proposta na 1 parte do procedimento, quando h a entrega do envelope lacrado.

Alterao da proposta aps aberto os envelopes- Algumas empresas tem um tratamento privilegiado, pois podem alterar suas propostas para reduzir o valor. Este privilgio no viola o sigilo, pois a modificao s operada depois de conhecidas todas as propostas apresentadas.- As empresas que podem alterar suas propostas para reduzir o valor so:a)ME - Microempresas eb)EPP - Empresas de Pequeno Porte

Publicidade x Publicao Publicidade:a) um princpio.b)A Administrao Pblica tem o dever de tornar pblicos os seus atos, na forma da lei. Publicao (publicao na imprensa)a) a Publicao na Imprensa Oficial e nos jornais dirios de grande circulao.b)Alguma modalidade de licitao no tem publicao, como o caso do Convite, fica dispensada a publicao do instrumento convocatrio, mas no a publicidade nos quadros de aviso do rgo pblico. Portanto, POSSVEL QUE SE D PUBLICIDADE A DETERMINADO ATO EM PROCESSO LICITATRIO, MESMO QUE NO HAJA PUBLICAO DESTE.Ateno!!!- A Publicidade NO elemento de formao dos atos administrativos. Os elementos de formao dos atos administrativos so: COMFINFORMOBI sujeito (competncia); finalidade; forma; motivo; e objeto, logo, publicidade no elemento de formao de um ato administrativo, mas sim requisito de eficcia deste. Ou seja: para sua regular produo de efeitos, uma licitao, na forma da lei, deve ter seus atos publicados.

Memorize!!!- A publicidade NO se resume s publicaes na Imprensa Oficial e nos Jornais de Grande Circulao, englobando tambm a possibilidade de qualquer cidado obter da Administrao Pblica acesso informao pertinente aos procedimentos de licitao.

( ) CESPE/TCE-ES/Procurador/2009 - A CF estabelece a regra da obrigatoriedade de licitao para a administrao pblica direta e indireta de qualquer dos poderes da Unio, dos estados, do DF e dos municpios. Nesse sentido, constitucional a lei estadual que estabelece como condio de acesso licitao pblica, para aquisio de bens ou servios, que a empresa licitante tenha a fbrica ou sede no estado-membro.[endnoteRef:29] [29: Falso]

- A licitao deve obedincia, dentre outros, ao princpio da isonomia, ou seja, igualdade entre todos quantos pretendam acesso s contrataes da Administrao. Ante o exposto, para o STF (ADI 3.583/PR, DJ 14/03/2008), inconstitucional a lei estadual que estabelea como condio de acesso a licitao pblica, para aquisio de bens ou servios, que a empresa licitante tenha a fbrica ou sede no Estado-membro.

Princpio da igualdade- A isonomia entre os licitantes assegurada pelo no estabelecimento de privilgios ou discriminaes.- O princpio no inibe a instituio de requisitos para a participao. Estes so admissveis quando compatveis com o objeto a ser contratado. O regime geral de aplicao s licitaes veda o estabelecimento de tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciria ou qualquer outra entre empresas brasileiras e estrangeiras (Lei n. 8.666/93, art. 3, II).Art. 3o, 1o vedado aos agentes pblicos:I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos 5 a 12 deste artigo e no art. 3 da Lei n 8.248, de 23 de outubro de 1991;

( ) CESPE/PGE-PE/Procurador/2009 - Para os agentes que frustram o carter competitivo do procedimento licitatrio, mediante combinao, com o intuito de obter vantagem decorrente da adjudicao do objeto da licitao, a pena prevista de recluso, de quatro a seis anos, e multa.[endnoteRef:30] [30: Falso]

- A pena de deteno, de 02 (dois) a 04 (quatro) anos, e multa (Lei n 8.666/93, art. 90).

Crime de frustrar ou fraudar licitao- A no observncia do princpio da igualdade pode corresponder a desvio de poder, podendo configurar o crime previsto no art. 90 da Lei n. 8.666/93.Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinao ou qualquer outro expediente, o carter competitivo do procedimento licitatrio, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicao do objeto da licitao:Pena - deteno, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

( ) CESPE/TRE-GO/2008 - vedado conceder preferncia, como critrio de desempate, aos bens e servios produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional.[endnoteRef:31] [31: Falso]

- A Lei n 8.666/93, art. 3, permite que, em igualdade de condies verificadas na licitao, seja assegurada preferncia, sucessivamente, como critrio de desempate, aos bens e servios: I produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional; II produzidos no pas; III produzidos ou prestados por empresas brasileiras; IV produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas. ( ) Havendo empate numa licitao do tipo menor preo entre o valor do produto produzido no Brasil por empresa estrangeira e o do produto produzido no exterior por empresa brasileira, ter preferncia este ltimo produtor por ser produzido por empresa nacional.[endnoteRef:32] [32: Falso]

- A preferncia , primeiramente, por produto produzido no Pas e depois por empresas brasileiras.Art. 3, 2 Em igualdade de condies, como critrio de desempate, ser assegurada preferncia, sucessivamente, aos bens e servios:I - (Revogado pela Lei n 12.349, de 2010)II - produzidos no Pas;III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.( ) TRT/MA - Contador - (7/2005) - Considere que, em uma licitao, duas empresas foram selecionadas e se encontram em igualdade de condies: a primeira foi caracterizada apenas como empresa brasileira, mas os bens so produzidos no exterior; a segunda produz no Brasil, mas estrangeira. Nesse caso, a preferncia ser legalmente assegurada empresa estrangeira.[endnoteRef:33] [33: Verdadeiro]

Art. 3, 2 Em igualdade de condies, como critrio de desempate, ser assegurada preferncia, sucessivamente, aos bens e servios:I - (Revogado pela Lei n 12.349, de 2010)II - produzidos no Pas;III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

Critrio de desempateMemorize!!!- Em igualdade de condies, como critrio de desempate, ser assegurada preferncia, sucessivamente, aos bens e servios:1Produzidos no Pas;2Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.3Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.4Permanecendo o empate, procede-se a SORTEIO.- necessrio seguir esta ordem para poder desempatar. Ou seja, o critrio sucessivo.

Cuidado!!!- Foi SUPRIMIDO, com a edio da Lei 12.349, de 2010, o critrio de desempate em favor das empresas brasileiras de CAPITAL NACIONAL. O critrio, duramente criticado por boa parte da doutrina, no existe mais, portanto. Isso tem sido objeto de provas!

Art. 3, 2 Em igualdade de condies, como critrio de desempate, ser assegurada preferncia, sucessivamente, aos bens e servios:I - (Revogado pela Lei n 12.349, de 2010)II - produzidos no Pas;III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.[...]Art. 45, 2o No caso de empate entre duas ou mais propostas, e aps obedecido o disposto no 2o do art. 3o desta Lei, a classificao se far, obrigatoriamente, por sorteio, em ato pblico, para o qual todos os licitantes sero convocados, vedado qualquer outro processo.

( ) Nas contrataes destinadas implantao, manuteno e ao aperfeioamento dos sistemas de tecnologia de informao e comunicao, considerados estratgicos em ato do Poder Executivo federal, a licitao poder ser restrita a bens e servios com tecnologia desenvolvida no Pas.[endnoteRef:34] [34: Verdadeiro]

Art. 3, 12. Nas contrataes destinadas implantao, manuteno e ao aperfeioamento dos sistemas de tecnologia de informao e comunicao, considerados estratgicos em ato do Poder Executivo federal, a licitao poder ser RESTRITA a bens e servios com tecnologia desenvolvida no Pas e produzidos de acordo com o processo produtivo bsico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001.

Critrios para dar Preferncia a determinados licitantes- Primeiramente saiba que a regra que todos os licitantes disputem a licitao em carter de igualdade, entretanto, a lei 8666 e lei 8248 tm algumas excees dando preferncia a determinados licitantes.- No art. 3, 1 da lei 8666 h a vedao de se colocar condies que comprometam, restrinjam ou frustrem a competitividade, entretanto, no final do mesmo pargrafo h as excees (...ressalvado o disposto nos 5 a 12 deste artigo e no art. 3 da Lei n 8.248, de 23 de outubro de 1991).

Resumo dos critrio para a concesso de preferncia aos produtos nacionais- Para ter direito a preferncia o produto ou servio:1O produto manufaturado ou o servio tem que ser NACIONAL*;2Atenda as normas tcnicas brasileiras;3A preferncia leva em conta:a)gerao de emprego e renda; b)efeito na arrecadao de tributos federais, estaduais e municipais;c)desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas; d)custo adicional dos produtos e servios; e e)em suas revises, anlise retrospectiva de resultados.4A margem de preferncia por produto ou servios brasileiro no pode ultrapassar o montante de 25% do preo do produtor ou servio estrangeiro. possvel dar uma Margem de Preferncia Adicional para bens e servios destinados a Sistemas de Tecnologia de Informao e Comunicao (limitada a 25%).5Os bens e servios no podem ter capacidade de produo ou prestao no Pas inferior I - quantidade a ser adquirida ou contratada; ou II - ao quantitativo mnimo para preservar a economia de escala (fixado com fundamento no 7 do art. 23 desta Lei, quando for o caso).Obs.: Pode ser estendida aos pases integrantes do Mercosul.

Margem de Preferncia (para Produtos Manufaturados Nacionais e Servios Nacionais)Capacidade de Produo no pode ser inferior quantidade demandada, a fim de manter a economia de escala.No pode ultrapassar 25% sobre os produtos estrangeiros (teto).Pode ser estendida aos pases integrantes do Mercosul.Tem que haver reviso peridica, no mximo em 5 anos.Margem de Preferncia Adicional para bens e servios destinados a Sistemas de Tecnologia de Informao e Comunicao (limitada a 25%)

Quem tem direito a margem de preferncia

Memorize!!!- Nos processos de licitao, contanto que atendam a normas tcnicas brasileiras, poder ser estabelecido margem de preferncia para:a)Produtor Manufaturados Nacionaisb)Servios Nacionais

Lei 8666, Art. 3, 5 Nos processos de licitao previstos no caput, poder ser estabelecido MARGEM DE PREFERNCIA para PRODUTOS MANUFATURADOS e para SERVIOS nacionais que atendam a normas tcnicas brasileiras.

- No art. 6 da lei 8.666 h a definio de Produtos Manufaturados nacionais e servios nacionais.Lei 8.666, art. 6 Para os fins desta Lei, considera-se:XVII - produtos manufaturados nacionais - produtos manufaturados, produzidos no territrio nacional de acordo com o processo produtivo bsico ou com as regras de origem estabelecidas pelo Poder Executivo federal; XVIII - servios nacionais - servios prestados no Pas, nas condies estabelecidas pelo Poder Executivo federal;

- No art. 3 da lei 8248 h tambm outras excees ao princpio da igualdade das licitaes.Lei 8.248, Art. 3oOs rgos e entidades da Administrao Pblica Federal, direta ou indireta, as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico e as demais organizaes sob o controle direto ou indireto da Unio daro preferncia, nas aquisies de bens e servios de informtica e automao, observada a seguinte ordem, a: I - bens e servios com tecnologia desenvolvida no Pas; II - bens e servios produzidos de acordo com processo produtivo bsico, na forma a ser definida pelo Poder Executivo. 1oRevogado 2oPara o exerccio desta preferncia, levar-se-o em conta condies equivalentes de prazo de entrega, suporte de servios, qualidade, padronizao, compatibilidade e especificao de desempenho e preo. 3oA aquisio de bens e servios de informtica e automao, considerados como bens e servios comuns nos termos do pargrafo nico do art. 1oda Lei no10.520, de 17 de julho de 2002, poder ser realizada na modalidade prego, restrita s empresas que cumpram o Processo Produtivo Bsico nos termos desta Lei e da Lei no8.387, de 30 de dezembro de 1991.

Prazo para reviso da margem de preferncia- A margem de preferncia que tm os produtos manufaturados nacionais e os servios nacionais ser estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo no superior a 5 anos.

A margem de preferncia leva em conta:- A margem de preferncia leva em considerao:a)gerao de emprego e renda; b)efeito na arrecadao de tributos federais, estaduais e municipais;c)desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas; d)custo adicional dos produtos e servios; e e)em suas revises, anlise retrospectiva de resultados.

Ateno!!!- A margem de preferncia dos produtos manufaturados nacionais e os servios nacionais leva em conta o efeito na arrecadao de tributos federais, estaduais e municipais.- Mas, inconstitucional o preceito, segundo o qual, na anlise de licitaes, sero considerados, para averiguao da proposta mais vantajosa, entre outros itens os valores relativos aos impostos pagos Fazenda Pblica daquele Estado-membro.

6 A margem de preferncia de que trata o 5 ser estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo no superior a 5 (cinco) anos, que levem em considerao: I - gerao de emprego e renda; II - efeito na arrecadao de tributos federais, estaduais e municipais;III - desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas; IV - custo adicional dos produtos e servios; e V - em suas revises, anlise retrospectiva de resultados.

Margem de preferncia adicional- Para os produtos manufaturados e servios nacionais resultantes de desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas, poder ser estabelecido margem de preferncia adicional quela prevista no art. 3, 5 do lei 8.666.- O limite desta margem de preferncia adicional de 25%.Ex.: Uma licitao pode dar preferncia de 15% sobre produtos manufaturados nacionais e aumentar esta preferncia para at 25% se o produto for resultante de desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas. Percebe-se que possvel que numa licitao haja dois ou mais critrios de preferncia. 7 Para os produtos manufaturados e servios nacionais resultantes de desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas, poder ser estabelecido margem de preferncia adicional quela prevista no 5.

( ) Admite-se, na licitao, a fixao de margem de preferncia, de at 10% acima do preo ofertado por servios e produtos manufaturados estrangeiros, para produtos manufaturados e servios nacionais que atendam as normas tcnicas brasileiras, podendo a margem de preferncia ser estendida aos bens e servios originrios de Estados includos no Mercosul ou com os quais o Brasil tenha subscrito acordos sobre compras governamentais.[endnoteRef:35] [35: Falso]

Lei 8666, Art. 3 8 As margens de preferncia por produto, servio, grupo de produtos ou grupo de servios, a que se referem os 5o e 7o, sero definidas pelo Poder Executivo federal, no podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preo dos produtos manufaturados e servios estrangeiros.( ) possvel que o administrador numa licitao d preferncia aos bens e servios originrios dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul face aos estrangeiros.[endnoteRef:36] [36: Verdadeiro]

Art. 3, 10. A margem de preferncia a que se refere o 5 poder ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e servios originrios dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul Mercosul

25% o limite da margem de preferncia- A margem de preferncia dos a) produtos manufaturados nacionais, b) para servios nacionais que atendam a normas tcnicas brasileiras e c) para os produtos manufaturados e servios nacionais resultantes de desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no pas tero como limite de margem de preferncia 25% sobre o preo dos produtos manufaturados e servios estrangeiros.Lei 8.666, art. 3, 8 As margens de preferncia por produto, servio, grupo de produtos ou grupo de servios, a que se referem os 5 e 7, sero definidas pelo Poder Executivo federal, no podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preo dos produtos manufaturados e servios estrangeiros.

- A margem de preferncia pode ser estendida aos bens e servios originrios de Estados includos no Mercosul ou com os quais o Brasil tenha subscrito acordos sobre compras governamentais.Lei 8.666, art. 3, 10. A margem de preferncia a que se refere o 5 poder ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e servios originrios dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul. Ateno!!!- A margem de preferncia por produto ou servios brasileiro (Mercosul pode tambm) NO pode ultrapassar o montante de 25% do preo do produtor ou servio estrangeiro.

Proibio de quantidade e qualidade inferior- A preferncia que trata os 5 e 7 do art. 3 no se aplicam aos bens e aos servios cuja capacidade de produo ou prestao no Pas seja:a)Inferior quantidade a ser adquirida ou contratada;b)Inferior ao quantitativo mnimo para preservar a economia de escala (art.23, 7)Lei 8.666, art. 3, 9 As disposies contidas nos 5 e 7 deste artigo no se aplicam aos bens e aos servios cuja capacidade de produo ou prestao no Pas seja inferior: I - quantidade a ser adquirida ou contratada; ou II - ao quantitativo fixado com fundamento no 7 do art. 23 desta Lei, quando for o caso.

Exigncia de medidas de compensao comercialArt. 3, 11. Os editais de licitao para a contratao de bens, servios e obras podero, mediante prvia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em favor de rgo ou entidade integrante da administrao pblica ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonmico, medidas de compensao comercial, industrial, tecnolgica ou acesso a condies vantajosas de financiamento, cumulativamente ou no, na forma estabelecida pelo Poder Executivo federal.

Caso de Licitao Restrita- Nas contrataes destinadas implantao, manuteno e ao aperfeioamento dos sistemas de tecnologia de informao e comunicao, considerados estratgicos em ato do Poder Executivo federal, a licitao poder ser RESTRITA a bens e servios com tecnologia desenvolvida no Pas e produzidos de acordo com o processo produtivo bsico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001. - Nesse caso, a licitao pode ficar restrita a bens e servios com tecnologia desenvolvida no Pas. Art. 3, 12. Nas contrataes destinadas implantao, manuteno e ao aperfeioamento dos sistemas de tecnologia de informao e comunicao, considerados estratgicos em ato do Poder Executivo federal, a licitao poder ser RESTRITA a bens e servios com tecnologia desenvolvida no Pas e produzidos de acordo com o processo produtivo bsico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001.

- Entende-se por sistemas de tecnologia de informao e comunicao estratgicos bens e servios de tecnologia da informao e comunicao cuja descontinuidade provoque dano significativo administrao pblica e que envolvam pelo menos um dos seguintes requisitos relacionados s informaes crticas: disponibilidade, confiabilidade, segurana e confidencialidade.Lei n. 8.666/93, art. 6, XIX - sistemas de tecnologia de informao e comunicao estratgicos - bens e servios de tecnologia da informao e comunicao cuja descontinuidade provoque dano significativo administrao pblica e que envolvam pelo menos um dos seguintes requisitos relacionados s informaes crticas: disponibilidade, confiabilidade, segurana e confidencialidade.

( ) Quando h empate entre os licitantes, possvel que uma Empresa de Pequeno Porte (EPP) ou uma Micro Empresa (ME) seja contratada mesmo que tenha dado o lance 10% superior aos outros licitantes empatados, bastando a comprovao que EPP ou ME sem a necessidade de reduzir seu valor para o dos licitantes empatados.[endnoteRef:37] [37: Falso]

- tratamento diferenciado para Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP). Ocorrendo empate entre as propostas apresentadas, o critrio de desempate favorecer o licitante constitudo sob aquela forma, ainda que a sua proposta seja superior em at 10%.- O empate no real, mas ficto ou presumido. Sendo a proposta de preo apresentada pela ME ou EPP at 10% superior a outra de menor valor, a contratao dever privilegiar aquela, desde que corrigido o valor para aquele que seria vitorioso.

Privilgios das MEs e EPPs no desempate.- H, ainda, por fora do que prev a Lei Complementar n. 123/2006, a possibilidade de tratamento diferenciado para Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP). Ocorrendo empate entre as propostas apresentadas, o critrio de desempate favorecer o licitante constitudo sob aquela forma, ainda que a sua proposta seja superior em at 10%.- O empate no real, mas ficto ou presumido. Sendo a proposta de preo apresentada pela ME ou EPP at 10% superior a outra de menor valor, a contratao dever privilegiar aquela, desde que corrigido o valor para aquele que seria vitorioso.- Assim, a contratao no ser por valor superior ao mais baixo oferecido, mas a EPP ou ME poder reduzir o valor da sua proposta.Vejamos:- Licitante A Proposta de preo: R$ 20.000, 00- Licitante B Proposta de preo: R$ 19.900, 00- Licitante C (EPP/ME)Proposta de preo: R$ 19.950, 00O Licitante C, por ser microempresa ou empresa de pequeno porte, poder reduzir o valor de sua proposta (igual ou inferior proposta oferecida pelo Licitante B) e sem que esse favorecimento importe em violao da igualdade. - Cuidado que o favorecimento diverso quando a modalidade licitatria o prego, pois nessa modalidade o valor no poder ultrapassar 5% (cinco por cento). Havendo dois ou mais licitantes naquelas condies (ME ou EPP) e ocorrendo o empate, dever ser realizado o sorteio, identificando-se assim o licitante que poder vir a reduzir a sua proposta original.- O tratamento diferenciado se justifica pela necessidade de o Estado fomentar a atuao dessas empresas, mas obviamente no justifica eventual contratao a preos superiores aos praticados no mercado.

( ) CESPE/PGE-AL/Procurador/2009 - Os editais de licitao podem prever como condio de habilitao a existncia de certificado ISO. Assim, caso a empresa interessada em contratar com a administrao no tenha essa certificao, a autoridade responsvel poder vedar a sua participao no procedimento licitatrio. [endnoteRef:38] [38: Falso]

- ilegal a exigncia do certificado ISO (que atesta o cumprimento de determinados padres de qualidade) como condio para a habilitao no certame. O fundamental que o licitante possua qualificao tcnica suficiente para a execuo do objeto. Assim, deve-se buscar a qualidade real do produto, pois tais certificaes no garantem que outros que no a possuam no tenham a capacidade para atender ao interesse pblico.

Ilegalidade da exigncia do ISO- ilegal a exigncia do certificado ISO (que atesta o cumprimento de determinados padres de qualidade) como condio para a habilitao no certame. O fundamental que o licitante possua qualificao tcnica suficiente para a execuo do objeto. Assim, deve-se buscar a qualidade real do produto, pois tais certificaes no garantem que outros que no a possuam no tenham a capacidade para atender ao interesse pblico.

( ) CESPE/TCE-RN/Assessor/2009 - Segundo o STF, estar conforme a CF dispositivo da constituio de determinado estado da Federao segundo o qual, na anlise de licitaes, sejam considerados para a proposta mais vantajosa, entre outros itens, os valores relativos aos impostos pagos fazenda pblica do respectivo estado-membro.[endnoteRef:39] [39: Falso]

- Diversamente do que consta da assertiva em comento, para o STF (ADI 3.070/RN, DJ 18/12/2007), inconstitucional o preceito, segundo o qual, na anlise de licitaes, sero considerados, para averiguao da proposta mais vantajosa, entre outros itens os valores relativos aos impostos pagos Fazenda Pblica daquele Estado-membro. Afronta ao princpio da isonomia, igualdade entre todos quantos pretendam acesso s contrataes da Administrao. A lei pode, sem violao do princpio da igualdade, distinguir situaes, a fim de conferir a uma tratamento diverso do que atribui a outra. Para que possa faz-lo, contudo, sem que tal violao se manifeste, necessrio que a discriminao guarde compatibilidade com o contedo do princpio.

Ilegalidade da exigncia de maior quantidade de pagamento de impostos- Para o STF (ADI 3.070/RN, DJ 18/12/2007), inconstitucional o preceito, segundo o qual, na anlise de licitaes, sero considerados, para averiguao da proposta mais vantajosa, entre outros itens os valores relativos aos impostos pagos Fazenda Pblica daquele Estado-membro. Afronta ao princpio da isonomia, igualdade entre todos quantos pretendam acesso s contrataes da Administrao. A lei pode, sem violao do princpio da igualdade, distinguir situaes, a fim de conferir a uma tratamento diverso do que atribui a outra. Para que possa faz-lo, contudo, sem que tal violao se manifeste, necessrio que a discriminao guarde compatibilidade com o contedo do princpio.

( ) Na licitao no se considerar qualquer oferta de vantagem no prevista no edital ou no convite, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo perdido, nem preo ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes.[endnoteRef:40] [40: Verdadeiro]

Art. 44, 2 No se considerar qualquer oferta de vantagem no prevista no edital ou no convite, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo perdido, nem preo ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes.( ) Na licitao no se admitir proposta que apresente preos global ou unitrios simblicos, irrisrios ou de valor zero, incompatveis com os preos dos insumos e salrios de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatrio da licitao no tenha estabelecido limites mnimos, mesmo quando se referirem a materiais e instalaes de propriedade do prprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou totalidade da remunerao.[endnoteRef:41] [41: Falso]

Art. 44. 3 No se admitir proposta que apresente preos global ou unitrios simblicos, irrisrios ou de valor zero, incompatveis com os preos dos insumos e salrios de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatrio da licitao no tenha estabelecido limites mnimos, exceto quando se referirem a materiais e instalaes de propriedade do prprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou totalidade da remunerao.

Julgamento objetivo- As regras de julgamento devem ser prvias e objetivas, claras e induvidosas. - O edital deve estabelecer o tipo de licitao: de menor preo, de melhor tcnica, de tcnica e preo e de maior lance ou oferta. Inadmissvel a mera referncia genrica do julgamento a ser feito ou a simples referncia a artigo da lei.- Vedada a utilizao de qualquer elemento, critrio ou fator sigiloso; secreto; subjetivo, ou reservado que possa ainda que indiretamente elidir o princpio da igualdade entre os licitantes, nos termos do 1 do art. 44 da Lei. Art. 44. No julgamento das propostas, a Comisso levar em considerao os critrios objetivos definidos no edital ou convite, os quais no devem contrariar as normas e princpios estabelecidos por esta Lei. 1o vedada a utilizao de qualquer elemento, critrio ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda que indiretamente elidir o princpio da igualdade entre os licitantes.[...]Art. 45. O julgamento das propostas ser objetivo, devendo a Comisso de licitao ou o responsvel pelo convite realiz-lo em conformidade com os tipos de licitao, os critrios previamente estabelecidos no ato convocatrio e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferio pelos licitantes e pelos rgos de controle.

Ex 1.: A administrao quer comprar um veculo 1.0 e apareceram as seguintes empresas. As empresas apresentam os documentos listados no edital.FIAT No trouxe o n do CNPJCHEVROLET trouxe o CNPJFORD trouxe o CNPJPEGEOUT trouxe o CNPJ- Se a FIAT no trouxe o n do CNPJ ela ser inabilitada, se ela acha que a juntada de CNPJ no era necessria, ela deveria ter impugnado o edital. Vale informar que se havia o prazo para a juntada dos documentos e ele no foram juntados, aquele que no juntou ser inabilitado. As empresas tm que seguir tudo o que est no edital. O julgamento objetivo, mesmo que a FIAT tivesse o menor preo ela ser inabilitadaEx.: 2 Se a administrao quer comprar leite para a merenda (preo mdio R$ 2,00) na modalidade menor preo. As empresas e os valores foram os seguintes: Itamb R$ 1,90, Cotochs R$ 1,90, Coli R$ 1,90, Obs.:A caixa do leite Cotochs tem uma tampa de plsticoO leite Itamb o leite vitaminado.Coli no tem nenhum diferencial.Coconaw no tem diferencial e estrangeira.- Observe que houve empate, e se no edital no houver nenhuma descrio a mais na licitao de menor preo haver um sorteio entre as empresas, e se a coli for sorteada ela que ganhar a licitao, mesmo havendo outras com mais qualidades, pois a escolha do tipo de licitao foi a de menor preo.- No caso da licitao em questo a administrao pblica deveria ter feito uma licitao com menor preo e a melhor tcnica, descrevendo que o tipo de leite, como por exemplos: se o leite ser desnatado ou no, se pasteurizado ou no, se vai em saquinho de plstico ou em caixas, se vitaminado ou no. necessrio descrever detalhadamente o produto que a administrao quer.- Entretanto, se mesmo com todas as descries houvesse o empate no valor entre a Cotochs e a coconaw que uma empresa estrangeira. O primeiro critrio de desempate produtor produzido no Brasil.- Neste caso a administrao ir olhar qual dos produtos foi produzidos no Brasil, se a Cotochs, mesmo sendo brasileira produz na Argentina e a coconaw mesmo sendo estrangeira, mas produz no Brasil esta quem ir ganhar a licitao. Art. 3 2.Critrios de desempate:1 Produzido no pas.2 Produzido por empresa brasileira3 Investe tecnologia ou pesquisa cientfica no pas. 2 Em igualdade de condies, como critrio de desempate, ser assegurada preferncia, sucessivamente, aos bens e servios:I - (Revogado pela Lei n 12.349, de 2010)II - produzidos no Pas;III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas. - Nos Arts. 44 e 45 da lei 8666 encontramos as regras para o julgamento objetivo.Art. 44. No julgamento das propostas, a Comisso levar em considerao os critrios objetivos definidos no edital ou convite, os quais no devem contrariar as normas e princpios estabelecidos por esta Lei. 1 vedada a utilizao de qualquer elemento, critrio ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda que indiretamente elidir o princpio da igualdade entre os licitantes. 2 No se considerar qualquer oferta de vantagem no prevista no edital ou no convite, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo perdido, nem preo ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes. 4 O disposto no pargrafo anterior aplica-se tambm s propostas que incluam mo-de-obra estrangeira ou importaes de qualquer natureza.Art. 45. O julgamento das propostas ser objetivo, devendo a Comisso de licitao ou o responsvel pelo convite realiz-lo em conformidade com os tipos de licitao, os critrios previamente estabelecidos no ato convocatrio e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferio pelos licitantes e pelos rgos de controle. 1 Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitao, exceto na modalidade concurso:I - a de menor preo - quando o critrio de seleo da proposta mais vantajosa para a Administrao determinar que ser vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificaes do edital ou convite e ofertar o menor preo;II - a de melhor tcnica;III - a de tcnica e preo.IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alieno de bens ou concesso de direito real de uso. 2 No caso de empate entre duas ou mais propostas, e aps obedecido o disposto no 2o do art. 3o desta Lei, a classificao se far, obrigatoriamente, por sorteio, em ato pblico, para o qual todos os licitantes sero convocados, vedado qualquer outro processo. 3 No caso da licitao do tipo "menor preo", entre os licitantes considerados qualificados a classificao se dar pela ordem crescente dos preos propostos, prevalecendo, no caso de empate, exclusivamente o critrio previsto no pargrafo anterior. 4 Para contratao de bens e servios de informtica, a administrao observar o disposto no art. 3 da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu pargrafo 2o e adotando obrigatoriamente o tipo de licitao "tcnica e preo", permitido o emprego de outro tipo de licitao nos casos indicados em decreto do Poder Executivo. 5 vedada a utilizao de outros tipos de licitao no previstos neste artigo. 6 Na hiptese prevista no art. 23, 7, sero selecionadas tantas propostas quantas necessrias at que se atinja a quantidade demandada na licitao. 3 No se admitir proposta que apresente preos global ou unitrios simblicos, irrisrios ou de valor zero, incompatveis com os preos dos insumos e salrios de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatrio da licitao no tenha estabelecido limites mnimos, exceto quando se referirem a materiais e instalaes de propriedade do prprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou totalidade da remunerao.

( ) CESPE/TJ-CE/Tcnico/2008 - O licitante dever observar as normas e condies estabelecidas no ato convocatrio, todavia administrao pblica dado direito de, discricionariamente, no observar o objeto ou as condies contidas no edital, em virtude do seu poder de imprio.[endnoteRef:42] [42: Falso]

- O princpio da vinculao ao instrumento convocatrio estabelece que o edital a lei de regncia da licitao, devendo tanto a Administrao quanto os licitantes observarem as condies e requisitos que foram fixados no instrumento convocatrio. Assim, no podero ser descumpridas as normas e condies estabelecidas no edital, ao qual se acham estritamente vinculados a Administrao e os licitantes. O julgamento das propostas, ento, deve ser realizado com base no quanto definido e fixado no instrumento convocatrio (art. 41, Lei n 8.666/93). ( ) CESPE/MS/Analista/2010 - O edital o ato pelo qual a administrao divulga as regras a serem aplicadas em determinado procedimento de licitao, sendo assegurado apenas aos licitantes o direito de impugn-lo junto a administrao caso contenha algum vcio, embora os cidados tenham a faculdade de representar ao tribunal de contas ou a rgos integrantes de controle interno a ocorrncia de irregularidade, com prazo mximo de quinze dias teis antes da abertura dos envelopes.[endnoteRef:43] [43: Falso]

- Diversamente do que asseverado, tendo em conta do inegvel interesse pblico envolvido no procedimento licitatrio, a Lei n 8.666/93, art. 41, 1, estabeleceu a diretriz de que qualquer cidado parte legtima para impugnar edital de licitao por irregularidade na aplicao da Lei, devendo protocolar o pedido at 5 (cinco) dias teis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitao, devendo a Administrao julgar e responder impugnao em at 3 (trs) dias teis. ( ) CESPE/ANAC/Analista/2009 - A administrao fica estritamente vinculada s normas e s condies do edital e qualquer cidado parte legtima para impugnar edital de licitao por irregularidade na aplicao da Lei n. 8.666/1993.[endnoteRef:44] [44: Verdadeiro]

- Dispe a Lei n 8.666/93, art. 41, 1, que a Administrao no pode descumprir as normas e condies do edital, ao qual se acha estritamente vinculada sendo que qualquer cidado parte legtima para impugnar o edital de licitao por irregularidades na aplicao da Lei. ( ) Procurador do Estado/PR/2007 O princpio da vinculao ao edital aplica-se apenas aos licitantes.[endnoteRef:45] [45: Falso]

- O instrumento convocatrio (edital ou convite) constitui a lei interna da licitao e, por isso, vincula aos seus termos tanto a Administrao como os particulares.

Vinculao, impugnao e modificao do edital Vinculao ao edital- O instrumento convocatrio (edital ou convite) constitui a lei interna da licitao e, por isso, vincula aos seus termos tanto a Administrao como os particulares. Eventuais erros ou irregularidades constantes do instrumento convocatrio podem ser corrigidos, desde que assegurada a mesma publicidade verificada na publicao inicial. O edital, como sugeriu Hely Lopes Meirelles, a lei interna antecipa o objeto a ser contratado, os requisitos para a habilitao dos licitantes, os prazos, o tipo de licitao e a modalidade a ser seguida. Memorize!!!- O princpio da vinculao ao instrumento convocatrio inibe a criao de novas regras ou critrios, depois da expedio do Edital ou da Cartaconvite, de maneira a surpreender os licitantes.

Impugnao do edital- Qualquer cidado parte legtima para impugnar edital de licitao por irregularidade na aplicao desta Lei, devendo protocolar o pedido at 5 (cinco) dias teis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitao, devendo a Administrao julgar e responder impugnao em at 3 (trs) dias teis. Art. 41. A Administrao no pode descumprir as normas e condies do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. 1o Qualquer cidado parte legtima para impugnar edital de licitao por irregularidade na aplicao desta Lei, devendo protocolar o pedido at 5 (cinco) dias teis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitao, devendo a Administrao julgar e responder impugnao em at 3 (trs) dias teis, sem prejuzo da faculdade prevista no 1o do art. 113.

(2012/CESPE/TCU/TCNICO) Dado que o instrumento convocatrio da licitao no imutvel, pode haver modificaes no edital, entretanto, de acordo com a referida lei, duas condies nunca podem ser alteradas: a de que a divulgao ocorra pela mesma forma que se deu o texto original, e a de que o prazo inicialmente estabelecido seja reaberto.[endnoteRef:46] [46: Falso]

- Se a alterao no edital no implicar alterao na formulao das propostas, desnecessrio que se reabra prazo para apresentao de novas propostas. Exemplo: a documentao/proposta do licitante deveria ser entregue na sala A da instituio promovedora da licitao. S que as salas mudaram sua indicao. O que era A, tornou-se sala 1, isso, evidentemente, deve ser indicado, para que o licitante apresente sua proposio no local correto. Mas no implicar qualquer alterao na proposta. Por isso, em situaes como a descrita, no ser necessria a republicao do edital, com a reabertura de prazo. Com isso, o item est errado.

Modificao do edital- O fato de a Administrao encontrar-se vinculada ao instrumento convocatrio, no significa, ento, transformar o Edital em algo imutvel.- A administrao pode MODIFICAR O EDITAL (SEMPRE MOTIVADAMENTE), entretanto, exige-se divulgao pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alterao no afetar a formulao das propostas.Memorize!!!- Havendo modificao no edital a administrao:a)Ter que divulgar pela mesma forma que se deu o texto original, ser necessrio dar publicidade, pelo menos, ao trecho do edital que foi alterado.b)Reabre-se o prazo para a apresentao das propostas, EXCETO quando, inquestionavelmente, a alterao NO AFETAR A FORMULAO DAS PROPOSTAS.

Art. 21, 4o Qualquer modificao no edital exige divulgao pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqestionavelmente, a alterao no afetar a formulao das propostas.Exemplo: a documentao/proposta do licitante deveria ser entregue na sala A da instituio promovedora da licitao. S que as salas mudaram sua indicao. O que era A, tornou-se sala 1, isso, evidentemente, deve ser indicado, para que o licitante apresente sua proposio no local correto. Mas no implicar qualquer alterao na proposta, portanto, neste caso haver a publicao do trecho que foi alterado, mas no ser reaberto o prazo para a apresentao das propostas.

( ) CESPE/STF/Analista/2009 - Em procedimentos licitatrios, o princpio da adjudicao compulsria ao vencedor impede que se abra nova licitao enquanto for vlida a adjudicao anterior.[endnoteRef:47] [47: Verdadeiro]

- Pelo princpio da Adjudicao Compulsria, a Administrao fica impedida de abrir nova licitao enquanto vlida a adjudicao anterior. A Lei, no entanto, no prev prazo para essa proibio. ( ) CESPE/TRE-MA/2009 - A adjudicao ato administrativo discricionrio.[endno