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AULA 01 DIREITO ADMINISTRATIVO Bibliografia: - José dos Santos Carvalho Filho; Ed. Atlas - Celso Antônio Bandeira de Melo, Curso de Dir. Administrativo; Ed. Malheiros - Maria Silvia Zanella Di Pietro; Direito Administrativo; Ed. Atlas - Diogo de Figueiredo Moreira Neto, Curso de Direito Administrativo; Ed. Forense. A ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO A CF: O que ela exigiu do governo brasileiro? Da Ordem Econômica: Art. 170, 173, 174 e 175 da CF TÍTULO VII DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e

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AULA 01DIREITO ADMINISTRATIVO

Bibliografia: - Jos dos Santos Carvalho Filho; Ed. Atlas- Celso Antnio Bandeira de Melo, Curso de Dir. Administrativo; Ed. Malheiros- Maria Silvia Zanella Di Pietro; Direito Administrativo; Ed. Atlas- Diogo de Figueiredo Moreira Neto, Curso de Direito Administrativo; Ed. Forense.

A ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO A CF: O que ela exigiu do governo brasileiro?Da Ordem Econmica: Art. 170, 173, 174 e 175 da CFTTULO VIIDA ORDEM ECONMICA E FINANCEIRACAPTULO IDOS PRINCPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONMICAArt. 170. A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna, conforme os ditames da justia social, observados os seguintes princpios:I - soberania nacional;II - propriedade privada;III - funo social da propriedade;IV - livre concorrncia;V - defesa do consumidor;VI - defesa do meio ambiente;VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e servios e de seus processos de elaborao e prestao;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)VII - reduo das desigualdades regionais e sociais;VIII - busca do pleno emprego;IX -tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constitudas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administrao no Pas.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 6, de 1995)Pargrafo nico. assegurado a todos o livre exerccio de qualquer atividade econmica, independentemente de autorizao de rgos pblicos, salvo nos casos previstos em lei.Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituio, a explorao direta de atividade econmica pelo Estado s ser permitida quando necessria aos imperativos da segurana nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 1 - A empresa pblica, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econmica sujeitam-se ao regime jurdico prprio das empresas privadas, inclusive quanto s obrigaes trabalhistas e tributrias. 1 A lei estabelecer o estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias que explorem atividade econmica de produo ou comercializao de bens ou de prestao de servios, dispondo sobre:(Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)I - sua funo social e formas de fiscalizao pelo Estado e pela sociedade;(Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)II - a sujeio ao regime jurdico prprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigaes civis, comerciais, trabalhistas e tributrios;(Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)III - licitao e contratao de obras, servios, compras e alienaes, observados os princpios da administrao pblica;(Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)IV - a constituio e o funcionamento dos conselhos de administrao e fiscal, com a participao de acionistas minoritrios;(Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)V - os mandatos, a avaliao de desempenho e a responsabilidade dos administradores. (Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998) 2 - As empresas pblicas e as sociedades de economia mista no podero gozar de privilgios fiscais no extensivos s do setor privado. 3 - A lei regulamentar as relaes da empresa pblica com o Estado e a sociedade. 4 - A lei reprimir o abuso do poder econmico que vise dominao dos mercados, eliminao da concorrncia e ao aumento arbitrrio dos lucros. 5 - A lei, sem prejuzo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurdica, estabelecer a responsabilidade desta, sujeitando-a s punies compatveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econmica e financeira e contra a economia popular.Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econmica, o Estado exercer, na forma da lei, as funes de fiscalizao, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor pblico e indicativo para o setor privado. 1 - A lei estabelecer as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporar e compatibilizar os planos nacionais e regionais de desenvolvimento. 2 - A lei apoiar e estimular o cooperativismo e outras formas de associativismo. 3 - O Estado favorecer a organizao da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteo do meio ambiente e a promoo econmico-social dos garimpeiros. 4 - As cooperativas a que se refere o pargrafo anterior tero prioridade na autorizao ou concesso para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpveis, nas reas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.Art. 175. Incumbe ao Poder Pblico, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, sempre atravs de licitao, a prestao de servios pblicos.Pargrafo nico. A lei dispor sobre:I - o regime das empresas concessionrias e permissionrias de servios pblicos, o carter especial de seu contrato e de sua prorrogao, bem como as condies de caducidade, fiscalizao e resciso da concesso ou permisso;II - os direitos dos usurios;III - poltica tarifria;IV - a obrigao de manter servio adequado.- Art. 170: Ela no quer o Estado como agente econmico. Quem tem que fazer a atividade econmica o empresrio.O art. 173, caput, confirma essa posio, mas informa sobre algumas excees a essa regra.Da originou-se a estatizao (Lei 9491/97).O art. 175 tambm fala do afastamento do Estado na prestao de servios.No art. 174, ao contrrio dos citados acima, a CF informa o que ela deseja do Estado. A CF atuar apenas como agente normativo e regulador da atividade econmica.

O Estado Gerencial Brasileiro: consideraes-1 Setor: Administrao Pblica.a) Administrao Direta. b) Administrao Indireta.

-2 Setor: Iniciativa Privada com Fins Lucrativos. Parceria com o mercado.Art. 175 da CF.Isso ocorre atravs de:a) Concessob) Essas parcerias ocorrem por meio de LicitaoPermisso

Para que eles no ficassem soltos na sua atuao, o Estado cria na Adm. Indireta uma autarquia, uma agncia reguladora, para realizar o controle, a fiscalizao.

Na iniciativa privada o parceiro recebe atravs de tarifa pblica. ***O marco legal desse setor: Lei 8987/95 (Concesso Comum)***Com a Lei 11079/2004, nasce a PPP (Parceria Pblico Privada)Em seu art. 2, 3, nomeia a Lei 8987/95 de Concesso Comum. A PPP ficou conhecida como Concesso Especial. Art. 2oParceria pblico-privada o contrato administrativo de concesso, na modalidade patrocinada ou administrativa. 3oNo constitui parceria pblico-privada a concesso comum, assim entendida a concesso de servios pblicos ou de obras pblicas de que trata aLei no8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando no envolver contraprestao pecuniria do parceiro pblico ao parceiro privado.lidade patrocinada ou administrativa.Na concesso comum o pagamento apenas via tarifa pblica. J na PPP o pagamento diferente.A PPP pode ser:PatrocinadaAdministrativa

O pagamento parte em tarifa, parte em dotao oramentria (O Governo completa).O pagamento apenas em dotao oramentria.

-3 Setor: Sociedade Civil Sem Fins Lucrativos: ONGSExemplo: associao de moradores, etc.O grande exemplo o convnio.A Lei 13019 a lei que vai regular o terceiro setor.Ela cria normas gerais de parceria voluntria.O art. 84 dessa lei, informa que fica proibido o convenio com as ONGS. Ela cria outros dois vnculos:a) O Termo de Convniob) O Termo de Colaborao. Art. 84. Salvo nos casos expressamente previstos, no se aplica s relaes de fomento e de colaborao regidas por esta Lei o disposto naLei no8.666, de 21 de junho de 1993, e na legislao referente a convnios, que ficaro restritos a parcerias firmadas entre os entes federados. Sistema S: Servios SociaisO dinheiro para seu fomento vem das contribuies sociais. Sistema OS: Organizao Social. Lei 9637/98. Sistema da OSCIP: Organizao de Sociedade Civil de Interesse Pblico.O dinheiro da OSCIP e da OS sai da Administrao Direta. Isso possui uma direta relao com o Direito Financeiro.O dinheiro repassado atravs da transferncia voluntria na verso subveno social.

1 Setor: Administrao Pblica: Pessoa Jurdica de Direito PublicoPessoa Jurdica de Direito Privado

Esto tanto na:

1) Administrao Direta:

Entes da Federao: Unio, Estados, Municpios e DF. O alvo o rgo pblico.

2) Administrao Indireta:

a) Autarquiab) Fundao Publica de Direito Publico

Ela no participa apenas, ela tambm integra.Esto na Administrao Indireta, todas elas.So:

a) Empresa Estatal: Empresa Estatal gnero, do qual so espcies:a.1) Empresa Pblicaa.2) Sociedade de Economia Mista.Ambas podem criar:a.3) Subsidiarias a.4) Controladas.Art. 37, inc. XIX (emp.pub e soc. de econ. Mista) e XX (sub e contrl.) da CF.***

b) Fundao Pblica de Direito PrivadoEm 2012, nasce a Lei 12618, criando a FUNPRESP( Previdncia complementar para servidor pblico), com natureza jurdica no art. 4, 1. Dizendo que a FUNPRESP uma fundao publica de direito privado.****

O regime de contratao o cargo pblico. EstatutrioO regime de contratao o trabalhista (CLT). Art. 173, 1, inciso II da CF, sendo um emprego pblico.*****

A Lei 8112, em seu art. 7, traz o regime da CLT, ressaltando o art. 8, inciso II, que abordou o concurso pblico para ingresso nesses cargos.******

***Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)XIX - somente por lei especfica poder ser criada autarquia e autorizada a instituio de empresa pblica, de sociedade de economia mista e de fundao, cabendo lei complementar, neste ltimo caso, definir as reas de sua atuao;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)****Art. 4o a Unio autorizada a criar, observado o disposto no art. 26 e no art. 31, as seguintes entidades fechadas de previdncia complementar, com a finalidade de administrar e executar planos de benefcios de carter previdencirio nos termos dasLeis Complementares nos108e109, de 29 de maio de 2001: 1o A Funpresp-Exe, a Funpresp-Leg e a Funpresp-Jud sero estruturadas na forma de fundao, de natureza pblica, com personalidade jurdica de direito privado, gozaro de autonomia administrativa, financeira e gerencial e tero sede e foro no Distrito Federal.***** Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituio, a explorao direta de atividade econmica pelo Estado s ser permitida quando necessria aos imperativos da segurana nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 1 A lei estabelecer o estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias que explorem atividade econmica de produo ou comercializao de bens ou de prestao de servios, dispondo sobre:(Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)II - a sujeio ao regime jurdico prprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigaes civis, comerciais, trabalhistas e tributrios;(Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)******

Art.7A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.Art.8So formas de provimento de cargo pblico: I-nomeao; II-promoo;