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ADM PÚBLICA Prof. Carlos Machado 1) São consideradas entidades estatais, porque providas de autonomia política, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os Territórios, estes caso sejam criados. 2) Governo e Administração Pública, no âmbito do Direito Administrativo, são conceitos distintos: aquele atua mediante a prática de atos “de governo”, na fixação da política de comando, de iniciativa, de fixação de metas, diretrizes e objetivos do Estado; esta, num sentido objetivo, consiste na própria atividade administrativa exercida pelo Estado por seus órgãos e agentes e, em sentido subjetivo, constitui o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tenham a incumbência de executar as atividades administrativas, representando o aparelhamento de execução do Estado, voltado para o cumprimento da política e das metas traçadas pelo Governo. 3) A Administração Pública atua por meio de seus órgãos – unidades de atuação integrantes da estrutura da Administração Direta e Indireta – e entidades – unidades de atuação dotadas de personalidade jurídica própria. 4) As autarquias, assim como as entidades estatais a que pertencem, gozam de autonomia política. 5) As autarquias têm autonomia administrativa, bem assim patrimônio próprio. 6) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno. 7) As autarquias são entidades de natureza meramente administrativa. 8) As autarquias são criadas somente por lei específica. 9) As autarquias desenvolvem atividades típicas do Estado, sendo criadas para a realização de serviços descentralizados da entidade instituidora, especialmente aquelas que requeiram para seu melhor funcionamento gestão financeira e administrativa própria. 10) As autarquias não são subordinadas hierarquicamente à entidade que as criou; são apenas a ela vinculadas, sujeitando-se, porém, ao chamado controle finalístico. 11) As autarquias podem desempenhar atividades educacionais e previdenciárias a elas outorgadas pela entidade estatal instituidora. 12) As autarquias constituem as chamadas pessoas políticas estatais. 13) As autarquias integram a chamada Administração Centralizada. 14) A autarquia possui autonomia administrativa e política. 15) A autarquia é entidade autônoma apenas sob a ótica administrativa, pois administra-se a si própria segundo as regras estabelecidas pela entidade que a criou. 16) A criação de uma autarquia constitui forma de desconcentração administrativa. 17) A autarquia adquire personalidade jurídica diretamente com a lei que a instituiu, independentemente de inscrição dos seus estatutos no Registro das Pessoas Jurídicas. 18) A autarquia tem o patrimônio inicial formado pela transferência de bens móveis e imóveis da entidade-matriz. 21) Os contratos das autarquias são, em regra, sujeitos à licitação pública. 23) A lei instituidora de uma autarquia pode conferir-lhe privilégios específicos e maior autonomia comparativamente com as demais autarquias, hipótese em que estaremos diante da chamada autarquia de regime especial, de que são exemplos a USP e o BACEN. 24) São privilégios das autarquias, entre outros, a imunidade de impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços, vinculados ou não às suas finalidades essenciais, e a impenhorabilidade de seus bens. 25) São privilégios das autarquias, entre outros, a impossibilidade de usucapião de seus bens e imunidade tributária. 26) São privilégios das autarquias, entre outros, os prazos judiciais em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer. 27) As fundações públicas podem ser de direito público ou de direito privado. 28) As fundações públicas, nos termos do art. 37, XIX, da Constituição Federal, devem ter suas áreas de atuação definidas por lei complementar. 29) A criação de fundações públicas depende de autorização legal específica. 30) As fundações públicas constituem uma universalidade de bens personalizada, destinada a um fim específico. 31) As fundações públicas são instituídas, em regra, para a prestação de serviços atípicos do Estado, mas de interesse coletivo, como educação, cultura, pesquisa, ensino etc. 32)(/Delegado de Polícia Federal/2008) As empresas públicas federais não possuem o privilégio de prazos processuais especiais. 33) impedimento constitucional de acumulação de cargos, empregos e funções para os servidores de uma fundação pública. 34) Após a Emenda Constitucional n o 19/98, não há mais, no Brasil, entidade fundacional de direito público. 35) Os contratos celebrados pelas fundações públicas devem ser precedidos de licitação. 1

ADM PÚBLICA

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ADM PÚBLICAProf. Carlos Machado

1) São consideradas entidades estatais, porque providas de autonomia política, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os Territórios, estes caso sejam criados.

2) Governo e Administração Pública, no âmbito do Direito Administrativo, são conceitos distintos: aquele atua mediante a prática de atos “de governo”, na fixação da política de comando, de iniciativa, de fixação de metas, diretrizes e objetivos do Estado; esta, num sentido objetivo, consiste na própria atividade administrativa exercida pelo Estado por seus órgãos e agentes e, em sentido subjetivo, constitui o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tenham a incumbência de executar as atividades administrativas, representando o aparelhamento de execução do Estado, voltado para o cumprimento da política e das metas traçadas pelo Governo.

3) A Administração Pública atua por meio de seus órgãos – unidades de atuação integrantes da estrutura da Administração Direta e Indireta – e entidades – unidades de atuação dotadas de personalidade jurídica própria.

4) As autarquias, assim como as entidades estatais a que pertencem, gozam de autonomia política.

5) As autarquias têm autonomia administrativa, bem assim patrimônio próprio.

6) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno.

7) As autarquias são entidades de natureza meramente administrativa.

8) As autarquias são criadas somente por lei específica.9) As autarquias desenvolvem atividades típicas do Estado,

sendo criadas para a realização de serviços descentralizados da entidade instituidora, especialmente aquelas que requeiram para seu melhor funcionamento gestão financeira e administrativa própria.

10) As autarquias não são subordinadas hierarquicamente à entidade que as criou; são apenas a ela vinculadas, sujeitando-se, porém, ao chamado controle finalístico.

11) As autarquias podem desempenhar atividades educacionais e previdenciárias a elas outorgadas pela entidade estatal instituidora.

12) As autarquias constituem as chamadas pessoas políticas estatais.

13) As autarquias integram a chamada Administração Centralizada.

14) A autarquia possui autonomia administrativa e política.15) A autarquia é entidade autônoma apenas sob a ótica

administrativa, pois administra-se a si própria segundo as regras estabelecidas pela entidade que a criou.

16) A criação de uma autarquia constitui forma de desconcentração administrativa.

17) A autarquia adquire personalidade jurídica diretamente com a lei que a instituiu, independentemente de inscrição dos seus estatutos no Registro das Pessoas Jurídicas.

18) A autarquia tem o patrimônio inicial formado pela transferência de bens móveis e imóveis da entidade-matriz.

21) Os contratos das autarquias são, em regra, sujeitos à licitação pública.

23) A lei instituidora de uma autarquia pode conferir-lhe privilégios específicos e maior autonomia comparativamente com as demais autarquias, hipótese em que estaremos diante da chamada autarquia de regime especial, de que são exemplos a USP e o BACEN.

24) São privilégios das autarquias, entre outros, a imunidade de impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços, vinculados ou não às suas finalidades essenciais, e a impenhorabilidade de seus bens.

25) São privilégios das autarquias, entre outros, a impossibilidade de usucapião de seus bens e imunidade tributária.

26) São privilégios das autarquias, entre outros, os prazos judiciais em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer.

27) As fundações públicas podem ser de direito público ou de direito privado.

28) As fundações públicas, nos termos do art. 37, XIX, da Constituição Federal, devem ter suas áreas de atuação definidas por lei complementar.

29) A criação de fundações públicas depende de autorização legal específica.

30) As fundações públicas constituem uma universalidade de bens personalizada, destinada a um fim específico.

31) As fundações públicas são instituídas, em regra, para a prestação de serviços atípicos do Estado, mas de interesse coletivo, como educação, cultura, pesquisa, ensino etc.

32) (/Delegado de Polícia Federal/2008) As empresas públicas federais não possuem o privilégio de prazos processuais especiais.

33) Há impedimento constitucional de acumulação de cargos, empregos e funções para os servidores de uma fundação pública.

34) Após a Emenda Constitucional no

19/98, não há mais, no Brasil, entidade fundacional de direito público.

35) Os contratos celebrados pelas fundações públicas devem ser precedidos de licitação.

36) As fundações públicas, após a Emenda Constitucional no

19/98, não mais integram a Administração Indireta.37) A doutrina moderna tem abandonado a antiga

classificação das empresas públicas e das sociedades de economia mista como “entidades paraestatais”, enquadrando-as como entidades integrantes da Administração Pública Indireta do Estado, ao lado das autarquias e das fundações públicas.

38) Em face de um dos fundamentos da ordem econômica brasileira ser a livre concorrência, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, ressalvadas as hipóteses previstas na Constituição, só é admitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definido em lei.

39) Só a União pode instituir empresa pública e sociedade de economia mista; os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estão impedidos de fazê-lo.

40) A criação de empresa pública ou de sociedade de economia mista depende de lei específica autorizadora.

41) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, somente instituídas por lei específica, com capital exclusivamente público, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em Direito.

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42) O capital da empresa pública é exclusivamente público, mas pode pertencer a uma ou mais entidades da Administração Pública.

43) Em relação ao capital da empresa pública federal, não há obrigatoriedade de que ele pertença exclusivamente à União; outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como entidades da Administração Indireta da própria União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios dele podem participar, desde que a maioria do capital votante permaneça com a União.

44) A empresa pública e a sociedade de economia mista que exploram atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias.

45) As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

46) As empresas públicas não possuem, por natureza, qualquer privilégio administrativo ou tributário, só auferindo aqueles que a lei autorizadora expressamente lhes conceder, ainda assim desde que haja obediência às vedações constitucionais.

47) A Justiça Federal é competente para apreciar as causas em que as empresas públicas da União forem interessadas.

48) Os litígios trabalhistas envolvendo uma empresa pública e seus empregados são decididos pela Justiça Federal.

49) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, com participação do Poder Público e de particulares no seu capital e, se for o caso, na sua administração, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em Direito.

50) As sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, uma vez que atuam segundo as regras aplicáveis ao setor privado, não mais integram a Administração Pública Indireta.

51) No âmbito federal, a sociedade de economia mista é definida como a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, que tem a sua criação autorizada por lei, para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta.

52) Na desconcentração, a Administração Pública desmembra suas funções entre seus órgãos para propiciar melhoria na sua organização estrutural.

53) A desconcentração corresponde a uma descentralização de atividades efetivada por uma entidade a outra.

54) A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas jurídicas distintas; a desconcentração efetiva-se no âmbito da mesma entidade.

55) A desconcentração corresponde a uma mera divisão de competência no âmbito da mesma pessoa jurídica.

56) Pode-se verificar desconcentração administrativa tanto no âmbito da Administração Direta quanto em entidades da Administração Indireta.

57) A descentralização pode ser política ou administrativa: ocorre aquela entre as chamadas entidades políticas do Estado, como na Federação brasileira, em que entes políticos descentralizados e autônomos – Estados, Distrito Federal e Municípios – exercem atribuições próprias; a descentralização administrativa surge quando são criadas entidades com personalidade jurídica própria, desprovidas

de autonomia política, mas com capacidade de auto-administração, como ocorre na chamada Administração Indireta brasileira.

58) Serviço centralizado é aquele que o Poder Público presta por seus próprios órgãos integrantes da Administração Direta, em seu nome e sob sua responsabilidade.

59) Serviço descentralizado é todo aquele em que o Poder Publico transfere sua titularidade, ou simplesmente sua execução, por outorga ou delegação, a outras entidades.

60) A descentralização por outorga ocorre quanto o Estado transfere, mediante contrato (concessão) ou ato (permissão ou autorização), apenas a execução do serviço, para que o agente delegado o preste por sua conta e risco, conservando o Poder Público a titularidade do serviço.

61) A descentralização por delegação, também denominada por colaboração, ocorre quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, a titularidade e a execução de determinado serviço público ou de utilidade pública.

62) Serviço desconcentrado é aquele que a Administração executa centralizadamente, numa só entidade, mas o distribui entre vários órgãos desta.

63) A desconcentração é uma técnica de simplificação e aceleração do serviço dentro de uma mesma entidade, diversamente da descentralização, que é uma técnica de especialização, consistente na retirada do serviço de dentro de uma entidade para transferência a outra.

64) Se uma Universidade pública federal, visando à eficiência, institui novos órgãos na sua estrutura, que auxiliam na prestação do ensino, tais como departamentos, estaremos diante da chamada descentralização administrativa.

65) A desconcentração é comum no âmbito da Administração Pública, quando há, na hierarquia administrativa, a distribuição de competências dos escalões superiores (subordinantes) para os escalões inferiores (subordinados), sempre dentro da mesma pessoa jurídica.

66) A instituição por um Município de uma empresa pública, repassando-lhe a prestação de serviço de energia elétrica, constitui exemplo típico de desconcentração administrativa.

67) As autarquias caracterizam-se por ser entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público.

68) As autarquias caracterizam-se por beneficiarem-se dos mesmos prazos processuais aplicáveis à Administração Pública centralizada (Órgãos).

69) As autarquias caracterizam-se como órgãos públicos despersonalizados prestadores de serviços públicos.

70) As autarquias caracterizam-se por integrarem a Administração Pública centralizada.

71) As sociedades de economia mista somente podem ser criadas por meio de lei específica, apesar de tais entes serem sempre criados sob a forma de pessoa jurídica de direito privado.

72) A criação de fundação pública será sempre efetivada por meio de lei específica.

73) Uma empresa pública é constituída de capital exclusivamente público, embora esse capital possa pertencer a mais de uma entidade pública.

74) São processadas e julgadas na Justiça Federal as ações propostas por empregados contra as empresas públicas federais com as quais mantenham relação jurídica laboral.

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75) A criação de empresa pública que explore atividade econômica independe de autorização legislativa.

76) As autarquias e as empresas públicas, como integrantes da Administração Federal Indireta, têm em comum o fato de ambas serem pessoas administrativas, com personalidade jurídica própria.

77) As autarquias e as empresas públicas, como integrantes da Administração Federal Indireta, têm em comum o fato de ambas serem pessoas jurídicas de direito público interno.

78) Ao criar um número maior de ministérios – órgãos da administração pública direta, desprovidos de personalidade jurídica –, o Poder Público estará implementando, nos respectivos setores, a chamada desconcentração administrativa. Diversamente, ao criar entidades públicas, dotadas de personalidade jurídica própria e investidas dos necessários poderes de administração, para a realização de determinadas atividades estatais, estará implementando a descentralização administrativa.

79) As sociedades de economia mista e as empresas públicas, integrantes da estrutura da Administração Pública Indireta, são desprovidas de privilégios fiscais. Inseridos no mercado nacional, esses entes contratam livremente, independentemente de licitação, embora devam prestar contas anualmente ao Tribunal de Contas da União.

81) Incumbe à Administração Direta a defesa judicial das entidades que integram a Administração Indireta.

83) É de hierarquia a relação jurídica que se estabelece entre as entidades da Administração Indireta e a Administração Direta.

84) Denomina-se desconcentração administrativa a operação pela qual a Administração Direta cria entidades que passarão a integrar a estrutura da Administração Indireta.

85) O controle que a Administração Direta exerce sobre as entidades da Administração Indireta diz-se hierárquico e realiza-se, tão-somente, pela possibilidade de nomeação e afastamento de seus dirigentes.

86) A doutrina administrativista mais recente firmou o entendimento de que todas as fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público têm natureza de autarquia.

87) Assim como as sociedades de economia mista, as empresas públicas e as autarquias, as fundações públicas só podem ser criadas por lei específica.

88) A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) são exemplos de entes que desempenham serviço público: elas, assim como as demais fundações públicas, submetem-se ao princípio da exigibilidade de licitação.

89) As empresas públicas e as sociedades de economia mista não se regem integralmente pelas normas do direito privado.

90) Sabendo que Montesquieu, com seu célebre “O espírito das leis”, de 1747, sistematizou e lançou as bases para a teorização do princípio da separação (ou divisão) dos poderes, ainda hoje de grande prestígio na ciência política e no direito público, é correto afirmar que esse princípio é estritamente adotado na administração pública brasileira, que estabelece uma rígida separação de funções entre os três poderes.

91) A organização da Administração Pública brasileira, entendida como a criação e estruturação das entidades e

dos órgãos que perseguem a realização do interesse público, é básica e principalmente realizada por meio de decretos, que são o instrumento do chefe do Poder Executivo para a disciplina das relações administrativas.

92) Em um sentido formal, a expressão Administração Pública pode ser entendida como o conjunto dos órgãos e entidades voltados à realização dos objetivos governamentais; de um ponto de vista material, pode ser compreendida como o conjunto das funções que constituem os serviços públicos.

93) Na organização da Administração Pública brasileira, algumas fundações públicas são tidas como entes de natureza autárquica.

94) A Constituição prevê a possibilidade de estipulação de regras distintas para as licitações e contratações efetuadas pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade econômica, sem a necessidade de observância dos princípios da Administração Pública relativos à licitação.

95) Sociedade de economia mista e empresa pública diferem quanto ao seguinte elemento: regime jurídico de seu pessoal.

96) Sociedade de economia mista e empresa pública diferem quanto ao seguinte elemento: composição de seu capital.

97) Não constitui característica das entidades descentralizadas a capacidade de auto-administração.

98) Não constitui característica das entidades descentralizadas o vínculo de subordinação à entidade política que a instituiu.

99) As sociedades de economia mista subordinam-se ao órgão respectivo da entidade matriz.

100) Uma entidade administrativa descentralizada, com personalidade jurídica de direito público, tem capacidade de legislar.

101) A fundação deve ter como objetivo estatutário precípuo o exercício de atividade econômica.

102) Os atos da autoridade autárquica têm natureza de ato administrativo.

103) Celso Antônio Bandeira de Mello distingue as empresas públicas e as sociedades de economia mista em duas categorias: as prestadoras de serviços públicos ou coordenadoras de obras públicas e as exploradoras da atividade econômica. Com relação aos regimes jurídicos dessas empresas, podemos afirmar que ambas submetem-se, como regra, à exigibilidade de licitação, princípio expresso na Constituição.

104) As empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica submetem-se a regime privado, inclusive quanto a todos os aspectos pertinentes a seu pessoal.

105) (/Escrivão de Polícia Federal/2008) Sabendo que a Caixa Econômica Federal (CAIXA) é empresa pública federal que explora atividade econômica própria das empresas bancárias, conclui-se que, se o Congresso Nacional aprovasse lei ordinária estabelecendo isenção do imposto sobre a renda em favor dela, essa lei seria inconstitucional, pois é constitucionalmente admissível que o Estado, em certos casos, explore atividade econômica, mas, ao fazê-lo, deve submeter-se, o máximo possível, ao regime jurídico próprio das empresas privadas, não sendo lícito que goze de privilégios fiscais não-extensíveis a elas.

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