ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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  • 7/27/2019 ADMINISTRAO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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    FACULDADES INTEGRADAS ANTNIO EUFRSIO DE TOLEDO

    FACULDADE DE CINCIAS ECONMICAS E ADMINISTRATIVA DE

    PRESIDENTE PRUDENTE

    A ADMINISTRAO DE MATERIAIS NO CONTEXTO DASEMPRESAS DE FAST FOOD

    Jos Eduardo Rodrigues de PaivaNaiara Elen Novaes DomingosRenata Makiyama GarciaRoberta Makiyama Garcia

    Presidente Prudente/SP2002

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    FACULDADES INTEGRADAS ANTNIO EUFRSIO DE TOLEDO

    FACULDADE DE CINCIAS ECONMICAS E ADMINISTRATIVA DE

    PRESIDENTE PRUDENTE

    A ADMINISTRAO DE MATERIAIS NO CONTEXTO DASEMPRESAS DE FAST FOOD

    Jos Eduardo Rodrigues de PaivaNaiara Elen Novaes DomingosRenata Makiyama GarciaRoberta Makiyama Garcia

    Monografia apresentada como requisito parcial deconcluso de curso para a obteno do grau deBacharel em Administrao de Empresa, sob

    orientao do Prof. Emanuel lvares Calvo

    Presidente Prudente/SP2002

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    A ADMINISTRAO DE MATERIAIS NO CONTEXTO DASEMPRESAS DEFAST FOOD

    Trabalho de Concluso de Curso aprovado como

    requisito parcial para obteno do Grau de Bacharel

    em Administrao

    Prof. Emanuel Calvo

    Prof. Ms. Joo Cezrio Giglio Marques

    Prof. Hiroshi Wilson Yonemoto

    Presidente Prudente, 29 de novembro de 2002.

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    Tenho pensamentos que, sepudesse revel-los e faz-los viver,acrescentariam nova luminosidades estrelas, nova beleza ao mundoe maior amor ao corao doshomens.

    Fernando Pessoa.

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    AGRADECIMENTOS

    Agradecemos primeiramente Deus, a nossos pais, ao nosso orientador

    Emanuel, e especialmente aos proprietrios e gerentes das empresas

    pesquisadas, pelo tempo e pelo esforo que despenderam, enfim, agradecemos

    sinceramente todas as pessoas que nos ajudaram e que tiveram pacincia e

    compreenderam a importncia deste trabalho em nossas vidas.

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    RESUMO

    O trabalho analisado desenvolveu-se em 13 empresas do ramo de Fast-

    Food atuantes no mercado de Presidente Prudente.

    Inicialmente, buscou-se conhecer a Administrao de Materiais nas

    organizaes entrevistadas enfocando a diversidade existente na maneira que

    cada empresa possui para controlar seus estoques.

    Elaborou-se um questionrio para o desenvolvimento do trabalho o qual

    procedeu-se nas instalaes das empresas junto aos proprietrios ou gerentes

    atravs de entrevistas e observaes realizadas pelos componentes do grupo.

    Atravs da anlise, observou-se que o estoque, por ser um ponto chave

    das empresas em questo, tem como funo satisfazer as necessidades dos

    sistemas de produo e o ideal que a quantidade estocada seja adequada a sua

    curva de demanda. No entanto, para que isso ocorra, necessrio que cada

    empresa possua um histrico de suas vendas para que assim consiga fazer uma

    projeo de demandas futuras.

    Aps coleta dos dados, foi feito o levantamento das informaes iniciando-

    se a partir da a anlise e transcrio do trabalho de concluso de curso.

    PALAVRAS-CHAVES: Administrao de materiais; Fast-Food; controle de

    estoque;previso de estoque.

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    ABSTRACT

    The analyzed paper developed in 13 companies of the Fast-Food areaacting on the Presidente Prudente market.

    Initially, it searched to know the Materials Administration on the interviewed

    organizations focusing the existent diversities on the way that each company has

    to control its stock.

    It was elaborated a questionnaire for the work development which was

    proceeded on the companies installations among the owners and managers,

    through interviews and observations made by the group components.

    Through the analysis, it was observed that the stock, once being a key part

    on the matter companies, has the function of satisfying the necessities of the

    production systems and the ideal is that the stocked quantity is adjusted to its

    demand curve. Nevertheless, for it to occur, it is necessary that each company

    have a history of its sells so that it can make a projection of future demands.

    After data collect, it was made a raising of information, initiating from thatthe analysis and transcription on the course conclusion paper.

    KEYWORDS: Materials Administration; Fast-Food; stock control; stock forecast.

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    SUMRIO

    1 Introduo..........................................................................................................08

    2 Histrico dos Fast Food .....................................................................................11

    3 Administrao de estoque: Conceito e aplicaes a partir de um estudo de caso

    de empresas de Fast Food de Presidente Prudente/SP .......................................13

    3.1 Fundamentao terica ..................................................................................13

    3.1.1 Objetivo do estoque .....................................................................................14

    3.1.2 Previses de estoques.................................................................................15

    3.1.3 Controle dos nveis de estoque....................................................................17

    3.1.4 Sistemas de controle de estoques ...............................................................20

    3.1.5 Custo de estoque.........................................................................................24

    3.1.6 Movimentao de estoque ...........................................................................25

    3.1.7 Avaliao dos estoques ...............................................................................27

    3.1.8 Sistemas de compra ....................................................................................29

    3.1.9 Layout ..........................................................................................................31

    3.2 A administrao de materiais no contexto das empresas de Fast Food .........32

    3.2.1 Observao a partir dos resultados da pesquisa de campo.........................334 Concluso ..........................................................................................................35

    5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................37

    Anexo 1.................................................................................................................39

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    1 INTRODUO

    Atualmente, a maioria das empresas procura, de uma forma ou de outra, a

    obteno de uma vantagem competitiva em relao a seus concorrentes, e a

    oportunidade de atend-los prontamente, no momento e na quantidade desejada,

    grandemente facilitada com a administrao eficaz dos estoques. (MARTINS,

    2000, p.133)

    A representatividade dos estoques de fundamental importncia nos ativos

    das empresas e devem ser administrados para que as mesmas alcancem seus

    objetivos na gerao de negcios. Assim, cabe ao administrador verificar se osestoques esto proporcionando retorno sobre o capital neles investido.

    As organizaes precisam estar estruturando seus recursos, pois o

    enfoque da administrao de materiais est voltado ao modelo tradicional

    (produzir, estocar e vender), porm, com uma perspectiva direcionada para um

    conceito mais recente que envolve a definio de mercado e planejamento do

    produto, uma vez que o lucro do negcio est em funo da capacidade de

    diminuio custos. Em outras palavras, em mercados cuja estrutura competitiva, este mesmo mercado que define o preo de venda. Assim, quanto mais bem

    estruturada for uma empresa, o que envolve tambm a administrao de

    materiais, mais ela ter possibilidade de se enquadrar nessa estrutura competitiva

    a partir de uma reorganizao interna, determinada a fim de se adequar s

    possibilidades de lucro proporcionadas pelo mercado. Em uma economia mais

    estvel, uma boa gesto dos estoques poder ser responsvel pelo lucro onde a

    otimizao torna-se um diferencial competitivo, pois ocorre reduo dos custos.

    A gesto de estoques constitui uma srie de aes que permite ao

    administrador verificar se os estoques esto sendo bem utilizados, bem

    localizados em relao aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e

    bem controlados. (MARTINS, 2000, p.155)

    O administrador, como gestor da organizao, deve estabelecer regras e

    mtodos de decises sobre itens e suas quantidades em estoque para que o

    desempenho e o controle de todos os recursos de armazenagem sejam eficientese passveis de otimizao no seu uso. Assim, no que se refere ao estoque, este

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    deve existir como um elemento regulador do fluxo de materiais dentro da empresa

    para suprir o processo de produo e disponibilizar produtos no mercado.

    A anlise detalhada e constante dos estoques torna-se, ento, fundamental

    para que o administrador da rea de materiais possa ter controle de seus

    recursos a fim de que seja compatvel com a demanda esperada, como tambm

    poder levar sua organizao vantagem competitiva.

    Uma vez que h o controle efetivo e permanente do estoque, existe uma

    maior possibilidade de melhor administrar compras de materiais diversos, layout,

    distribuio e menor gasto com a armazenagem.

    Assim, no presente trabalho, se buscou comparar as diversas formas daAdministrao de Materiais em empresas que operam no segmento de Fast-Food

    de Presidente Prudente/SP a fim de se analisar as formas mais utilizadas de

    controle de materiais, bem como relatar qual o sistema mais adequado no

    controle de estoque tendo como foco:

    a diferenciao de Administrao de Materiais de cada organizao e suas

    necessidades;

    os sistemas de controle de estoque;

    a organizao de estoque;

    o Layout;

    o almoxarifado onde so depositados os materiais utilizados;

    o departamento de compra;

    a descrio das organizaes de materiais.

    Quanto metodologia utilizada na pesquisa foi desenvolvida atravs das

    tcnicas de observao, entrevistas e pesquisa de campo, utilizando

    questionrios para avaliao dos diferentes meios utilizados no controle de

    estoque nas empresas, cuja amostra composta por 13 organizaes do ramo de

    Fast-Food de Presidente Prudente/SP, todas so empresas constitudas onde

    59% so franquias e 31% no so franquias.

    Assim, o presente trabalho foi dividido em 3 partes alm destaintroduo. No Captulo 2, so apresentados os principais conceitos relativos

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    Administrao de Materiais bem como um pequeno relato sobre o

    desenvolvimento do segmento empresarial de Fast-Food nos ltimos anos. No

    Captulo 3, uma discusso acerca da utilizao e a importncia da Administrao

    de Materiais no contexto das empresas em estudo apresentada inicialmente.

    Em seguida, esto colocadas as principais observaes a partir da pesquisa de

    campo, coletadas segundo formulrio (Vide ANEXO 1) para que, na ltima etapa

    do trabalho, algumas observaes a ttulo de sugesto pudessem ser realizadas.

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    2 HISTRICO DOS FAST-FOOD

    Assiste-se cada vez mais expanso de grandes redes de comrcio

    integradas ao sistema de franquias no territrio brasileiro onde o fast-food tem se

    destacado pelo seu adiantado estgio de evoluo no sentido de formatao e

    padronizao das operaes. O horrio dedicado s refeies escasso e o fast-

    food entra nessa conjuntura de um novo tempo no ambiente urbano.

    A expanso do fast-food no Brasil foi uma conquista gradual e totalmente

    importada. A dcada de 1980 foi o perodo de crescimento e consolidao deste

    sistema no Brasil, por isso, o mercado de fast-food ainda pouco explorado.Porm, o interesse por parte de novos investidores tem aumentado

    significativamente devido ao aumento de pessoas que fazem suas refeies fora

    de casa, principalmente, nas grandes cidades. O Brasil considerado um

    territrio com grande potencial de expanso para o fast-food, afinal, metade da

    populao brasileira que trabalha na rea urbana j se encontram fazendo

    refeies fora de casa. E, com as projees feitas nos estudos deste ramo, esta o

    volume de pessoas que entram em restaurantes, lanchonetes, fast-food, etc,

    dever crescer ainda mais.

    O fast-food, nas metrpoles, faz parte do cotidiano, nas cidades menores,

    ele representa a festa. De um modo ou de outro, ele exerce seu fascnio pois,

    enquanto uns vem nessa forma de comer uma necessidade, outros encontram

    nele prazer, realizao, lazer, entretenimento.

    Dentro do sistema de franquia, o fast-food o segmento mais globalizante.

    Tal afirmativa tem coerncia a partir do momento em que constatamos que essesegmento foi capaz de introduzir hbitos em sintonia com o tempo produtivista

    exigido pelo nvel de reproduo do capitalismo mundial. um sistema de massa

    que atinge um mercado maior, passa por cima de costumes e tradies com o

    objetivo principal de atender nova necessidade do mundo atual, a velocidade,

    e, para isso, acaba impondo um modo de vida normatizado.

    Assim, o setor de alimentao fast-food passou a caracterizar a

    modernidade, pois o ato de comer ganhou, a partir dele, funcionalidade e

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    mobilidade, no se identificando mais com o territrio, mas se adaptando s

    circunstncias que a mundialidade impe.

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    3 ADMINISTRAO DE ESTOQUE: CONCEITOS E APLICAESA PARTIR DE UM ESTUDO DE CASO DE EMPRESAS DE FAST-FOOD DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP

    3.1 Fundamentao Terica

    Uma das mais importantes funes da administrao de materiais est

    relacionada com o controle de nveis de estoques. Lgica e racionalidade podem

    ser aplicadas com sucesso nas aes de resoluo de problemas que afetam os

    estoques. notrio que todas as organizaes devem preocupar-se com o

    controle de estoques, visto que desempenham e afetam de maneira bem definida

    o resultado da empresa. (POZO, 2001, p.32)

    O termo controle de estoque, dentro da logstica, uma funo da

    necessidade de estimular os diversos nveis de materiais e produtos que a

    organizao deve manter, dentro de parmetros econmicos.

    A funo principal da Administrao de Materiais maximizar o uso dos

    recursos envolvidos na rea logstica da empresa, e com grande efeito dentro dosestoques, procurando manter um volume de itens para atender demanda de

    mercado, bem como suas variaes, buscando a minimizao dos investimentos

    nesse setor. (POZO, 2001, p.33)

    A administrao de materiais tem como funo satisfazer s necessidades

    de sistemas de operao, tais como linha de produo ou no processo

    operacional. Essas necessidades provm das curvas de demanda dos clientes,

    das atividades de promoo e dos programas e planos de distribuio fsica. Asnecessidades dos clientes so transformadas em sistema de produo ou sistema

    de operaes que so transformadas em necessidades de estoques, e, por sua

    vez, em ordens de compra.

    O setor de compras, atualmente tem a responsabilidade preponderante nos

    resultados de uma empresa em face de sua ao de suprir a organizao com

    recursos materiais para seu perfeito desenvolvimento e atender s necessidades

    de mercado. Toda a atividade de uma empresa somente ser possvel se for

    abastecida com informaes e materiais.

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    A escolha do fornecedor vai depender do preo, qualidade, continuidade de

    fornecimento e localizao do fornecedor. A localizao dos fornecedores

    representa o ponto de partida geogrfico do qual os bens devem ser entregues.

    Para que a empresa tenha uma movimentao adequada e eficaz, necessrio

    que os materiais estejam disponveis no momento certo e com as especificaes

    corretas, e o sistema ser contnuo, satisfazendo, assim, o processo operacional.

    Enfim, a administrao de materiais tem uma grande importncia e que

    pode ser percebida quando os bens necessrios no esto disponveis no

    momento exato e correto para atender s necessidades de mercado.

    Nesse contexto, as empresas de Fast-Food, objetivo de anlise nesse

    trabalho, tambm devem possuir uma estrutura de estoque que possa lhes

    proporcionar um melhor planejamento e controle, e conseqentemente obter um

    melhor resultado.

    3.1.1 Objetivo do Estoque

    A meta principal de uma empresa , sem dvida, maximizar o lucro sobre o

    capital investido em relao aos seus equipamentos, suas vendas, sua reserva de

    caixa e seu estoque.

    Para atingir o lucro mximo, ela deve usar o capital para que ele no

    permanea inativo. Caso haja necessidade de mais capital para expanso, ele

    tomar emprestado ou tirar dinheiro de um dos quatro itens mencionados

    anteriormente. Espera-se, ento, que o dinheiro que est investido em estoquesseja a essncia para a produo e o bom atendimento das vendas.

    O objetivo, portanto, deve estar voltado para:

    otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos

    meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital

    investido;

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    assegurar o suprimento adequado de matria-prima, material auxiliar,

    peas e insumos necessrios no processo de fabricao;

    manter o estoque o mais baixo possvel para um atendimento compatvel

    s necessidades vendidas;

    no permitir condies de falta ou excesso em relao demanda de

    vendas;

    prevenir contra perdas, danos, extravios ou mau uso;

    manter a qualidade em relao s necessidades e aos registros;

    manter os custos nos nveis mais baixos possveis, lavando em conta os

    volumes de vendas, prazos, recursos e seu efeito sobre o custo de venda

    do produto.

    Assim, para uma empresa atingir o objetivo do estoque, ou seja, o lucro

    mximo, primordial que ela tenha o estoque necessrio para atender sua

    demanda.

    3.1.2 Previses de Estoques

    A previso de estoques fundamentada nos informes fornecidos pelas

    reas de vendas onde so elaborados os valores de demanda de mercado e

    providenciados os nveis de estoque.

    Todas as previses so estimativas de valores, diferindo entre si pela

    extenso dos erros cometidos, entre o valor real e o valor previsto. Fazer

    previses s ser justificado se os resultados vo produzir benefcios maiores que

    os custos e o tempo gasto na elaborao das estimativas.

    A Administrao de Estoques necessita prover os fornecedores dos

    volumes precisos para atender a uma demanda que ainda no foi definida ou

    acertada pela rea de vendas, mas que o sistema de suprimentos necessita

    processar. Caber ao administrador de estoque prever a demanda e informar aos

    fornecedores de materiais para que o processo produtivo no sofra de

    descontinuidade, e assim, consiga atender os clientes. (POZO, 2001, p. 46)

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    A previso deve sempre levar em considerao os fatores que mais afetam

    o ambiente e que tendem a mobilizar os clientes. Informaes bsicas e

    confiveis de toda dinmica de mercado devero ser utilizadas para se decidir

    quais as quantidades e prazos a serem estabelecidos. No processo de previso,

    preciso considerar duas categorias de informaes a serem utilizadas:

    quantitativas e qualitativas.

    As informaes quantitativas so referentes a volumes e decorrentes de

    condies que podem afetar a demanda, tais como:

    Influncia da propaganda;

    Evoluo das vendas no tempo;

    Variaes decorrentes de modismo;

    Variaes decorrentes da situao econmica;

    Crescimento populacional.

    As informaes qualitativas so referentes s fontes de obteno de dados

    confiveis de variveis que podem afetar a demanda. a busca de informes

    mediante pessoas com grande conhecimento do assunto e especialistas, tais

    como:

    Opinio dos gerentes;

    Opinio de vendedores;

    Opinio de compradores;

    Pesquisa de mercado.

    As informaes tanto qualitativas como quantitativas, por si s, no so

    suficientes. Logo, necessria a utilizao das mesmas em conjunto com

    modelos matemticos para que, assim, possam conduzir a uma melhor preciso

    dos dados desejados na busca de minimizar os custos envolvidos bem comootimizar os resultados pretendidos. A previso de demanda a tentativa de

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    acertar o desejo do mercado no futuro bem prximo, e os grficos de demanda

    tambm contribuem muito nesse sentido.

    Quanto a essa questo da previso da demanda, possvel considerar trs

    tipos:

    a) Previso a curto prazo: normalmente utilizada para previses num

    horizonte de um a dois anos. Sua finalidade proporcionar informaes

    para as decises que regularizam a gerencia do dia a dia; lidando

    conseqentemente com a manipulao de um volume limitado de

    recursos;

    b) Previso a longo prazo: normalmente utilizada para um horizonte

    superior a cinco anos. Sua finalidade primordial o fornecimento de

    informaes para as decises delato nvel e, conseqentemente,

    visando a limitao ou ampliao de recursos;

    c) Previso a mdio prazo: normalmente para um horizonte de trs a

    cinco anos. uma posio intermediria entre a previso a curto e a de

    longo prazo.

    Ento, o administrador pode utilizar-se desses tipos de previses

    levando-se em considerao os que mais afetam o ambiente e que tendem a

    influenciar os clientes.

    3.1.3 Controle dos Nveis de Estoque

    Um problema importante a determinao do nvel de estoque mais

    econmico possvel para a empresa. Os custos de estoques so influenciados por

    diversos fatores, tais como volume, disponibilidade, movimentao, mo-de-obra

    e o prprio recurso financeiro, e, dependendo da situao, cada varivel tem

    pesos que podem ter diversas magnitudes em razo da situao especfica. Uma

    das tcnicas utilizadas o enfoque da dimenso do lote econmico para

    manuteno de nveis de estoques satisfatrios denominados Sistemas Mximo-

    Mnimo".

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    A representao da movimentao (entrada e sada) de uma pea dentro

    de um sistema de estoque pode ser feita por um grfico, em que a abscissa o

    tempo decorrido (T) para o consumo, normalmente em meses e a ordenada a

    quantidade, em unidades, destas peas em estoque no intervalo de tempo T,

    conforme pode ser observado a partir da Figura1 a seguir.

    FIGURA 1: Representao de movimentao (entrada e sada) de peas numestoque

    Q

    Fonte: Dias, 1993, p.56

    Para que se possa trabalhar e administrar adequadamente por meio do

    Sistema Mximo-Mnimo, necessrio calcular o tempo de reposio, o ponto

    de pedido, o lote de compra e o estoque de segurana.No que diz respeito ao tempo de reposio (TR), quando se emite um

    pedido de compra, decorre um espao de tempo que vai desde o momento de

    sua solicitao no almoxarifado, colocao do pedido de compra e passando pelo

    processo de fabricao em nosso fornecedor at o momento em que o

    recebemos e o lote estiver liberado para a produo em nossa fabrica. Portanto, o

    TR composto de trs elementos:

    a) O tempo para elaborar e confirmar o pedido junto ao fornecedor;

    b) Tempo que o fornecedor leva para processar e entregar-nos o pedido;

    Tempo

    Quantidade

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    c) Tempo para processar a liberao do pedido em nossa fabrica.

    Quanto ao ponto de pedido (PP), refere-se quantidade de peas que tem

    em estoque e que garante o processo produtivo para que no sofra problemas de

    continuidade, enquanto aguardamos a chegada do lote de compra, durante o

    tempo de reposio. Isso quer dizer que quando um determinado item de estoque

    atinge seu ponto de pedido deve-se fazer o suprimento de seu estoque,

    colocando-se um pedido de compra. Para calcular o ponto de pedido utiliza-se a

    frmula abaixo:

    PP =( C x TR) + ES (1)

    Onde: PP = Ponto de pedido

    C = Consumo

    TR = Tempo de reposio

    ES = Estoque de segurana

    J no que tange ao lote de compra a quantidade de peas especializadas

    no pedido de compra, que estar sujeito poltica de estoque de cada empresa,

    enquanto que o estoque mximo o resultado da soma do estoque de segurana

    mais o lote de segurana. O nvel mximo de estoque , normalmente, e

    determinado de forma que seu volume ultrapasse a somatria da quantidade do

    estoque de segurana com o lote em um valor que seja suficiente para suportar

    variaes normais de estoque em face dinmica de mercado, deixando margem,

    que assegure a cada novo lote, que o nvel mximo de estoque no cresa e

    onere os custos de manuteno de estoque. Diferente doestoque de segurana,

    que conhecido por estoque mnimo ou estoque reserva, uma quantidade

    mnima de peas que tem

    que existir no estoque com a funo de cobrir as possveis variaes do sistema,

    que podem ser: eventuais atrasos no tempo do fornecimento por fornecedores,

    rejeio do lote de compras ou aumento da demanda do produto. Sua finalidade

    no afetar o processo produtivo e, principalmente, no acarretar transtornos aos

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    clientes por falta de material e, conseqentemente atrasar a entrega do produto

    no mercado.

    3.1.4 Sistemas de Controles de Estoques

    Dimensionar e controlar os estoques so temas importantes e

    preocupantes. Descobrir frmulas para reduzir estoques sem afetar o processo

    produtivo e sem o crescimento dos custos um dos maiores desafios que os

    empresrios encontram em pocas de escassez de recursos. As frmulas

    clssicas como a do lote econmico, j foram satisfatrias e tiveram seus dias de

    glria. Era uma poca em que tudo se definia com duas perguntas bsicas,

    relativas a quanto e quando comprar. (DIAS, 1993, p. 114) Atualmente, o quanto

    no to importante e visto de maneira diferente. A falha encontrada que ele

    considera os recursos ilimitados e abundantes, onde tenta definir os custos

    mnimos sem considerar os recursos disponveis. Se for levado em considerao

    o custo de do capital e a valorizao do estoque, iro ocorrer com certa

    freqncia ocasies em que teremos este custo sendo zero ou negativo, assim

    podemos definir que devemos analisar todos os fatores os fatores envolvidos,

    juntamente com a definio da poltica da empresa e ento definirmos o quanto

    comprar. Anteriormente, o ponto de pedido era a maneira utilizada para a

    determinao do quando e baseava-se em um consumo previsto ou estimado

    durante o tempo de reposio, utilizando-se a formula do ponto de pedido. Dentre

    os diversos tipos de sistemas de controle podem ser citados os quatros principais:

    I) Sistema de duas gavetas: um mtodo simples e no burocratizado,

    geralmente utilizado para itens de pouca importncia no estoque. Consiste em se

    utilizar duas gavetas (A e B), a gaveta A tem estoque suficiente para atender o

    consumo durante o processo de reposio, e a gaveta B tem o suficiente para

    atender todo o perodo, conforme previso. Assim quando o estoque da gaveta B

    chega a 0 (zero) um indicador de que necessria uma nova compra ou

    reposio de material, e com o intuito de no interromper o ciclo de atendimento,

    as requisies do estoque sero atendidas pela gaveta A;

  • 7/27/2019 ADMINISTRAO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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    II) Sistema dos Mximos e Mnimos : se, para a reposio do estoque, houvesse

    o conhecimento do consumo exato do material num perodo predeterminado, a

    dificuldade de determinar um ponto de pedido no existiria. Porm, essas

    condies ideais so utpicas, porque o estoque estaria a 0 (zero) assim que o

    material comprado fosse recebido. Pelas dificuldades para a determinao do

    consumo e pelas variaes do tempo de reposio que usamos o sistema

    mximos e mnimos, tambm chamados de sistemas de quantidades fixas, que

    consiste basicamente em:

    a) Determinao dos consumos previstos para o item desejado;

    b) Fixao do perodo de consumo previsto no mximo a ser consumido;

    c) Clculo do ponto de pedido em funo do tempo de reposio do item

    pelo fornecedor;

    d) Clculos dos estoques mnimos e mximos;

    e) Clculo dos lotes de compra.

    Esse mtodo tem razovel eficcia, pois o Ponto de Pedido e o Lote de

    Compra so fixos e constantes, e as reposies so em perodos variveis,

    sempre acontecendo quando o nvel do estoque alcana o ponto de pedido, o que

    garante, uma razovel automatizao do processo de reposio, estimulando o

    lote econmico em situais de seu emprego usual, alm de abranger todos os itens

    do estoque, independentemente de sua importncia.

    III) Sistema de revises peridicas: por esse sistema, o material reposto

    periodicamente em ciclos de tempos iguais, chamados perodos de reviso. A

    quantidade pedida ser a necessidade da demanda do prximo perodo.Considera-se tambm um estoque mnimo de segurana e ele deve ser

    dimensionado de forma que previna o consumo acima do normal e os atrasos de

    entrega durante o perodo de reviso e tempo de reposio. Nesse sistema so

    programadas as datas em que devero ser realizados as reposies de materiais

    e os intervalos so iguais. A anlise dever ser feita considerando o estoque

    fsico existente, o consumo no perodo, o tempo de reposio e o saldo de pedido

    no fornecedor do item. A dificuldade desse mtodo a determinao do perodo

    entre as revises. Diversos aspectos devem ser analisados sendo que se torna

    necessrio se observar que: (i) uma periodicidade pequena entre as revises

  • 7/27/2019 ADMINISTRAO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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    acarreta um estoque mdio alto e como conseqncia um aumento no custo de

    estocagem e; (ii) uma periodicidade alta entre as revises acarreta baixo estoque

    mdio e como conseqncia um aumento no custo de pedido e risco de ruptura.

    (DIAS, 1993, p.118)

    Para minimizar esses riscos devem ser calculadas revises para cada

    material estocado ou para cada classe de materiais, de acordo com objetivos

    operacionais e financeiros da empresa. A escolha de um calendrio para as

    revises tambm de importncia fundamental porque fornece subsdios

    importantes para se:

    definir volumes de materiais a comprar;

    listar os itens de uso comum para serem processados

    simultaneamente;

    executar um compra nica;

    efetuar compras e entregas programadas, optando pela determinao

    das periodicidades mais convenientes das necessidades.

    IV) Planejamento das necessidades de materiais (MRP): algumas empresas

    so dirigidas de maneira mais ou menos dificultosa. Pode-se perceber que os

    estoques esto elevados, os sub-componentes esto sendo expedidos para

    atender pedidos em tempo certo e uma atmosfera de presso prevalece.

    possvel remediar essa situao atravs do uso de um novo planejamento e de

    um sistema de controle, chamado planejamento das necessidades de materiais

    (MRP). Este integra as funes de planejamento empresarial, previso de vendas,

    planejamento dos recursos produtivos, programa mestre de produo, controle e

    acompanhamento da fabricao, compras e contabilizao dos custos. O MRP

    tem ainda a funo de criar e manter infra-estrutura de informao industrial, que

    inclui o cadastro de materiais, a estrutura de informao industrial, a estrutura do

    produto (lista de materiais), saldos de estoque, ordens em aberto, rotinas de

    processo, capacidade do centro de trabalho etc. (DIAS, 1993, p. 119)

    O centro de todo o sistema o mdulo das necessidades brutas, ou seja, o

    produto do programa mestre de produo pelas listas de materiais. A estas

    necessidades brutas podem ser adicionados estoques de segurana,

    porcentagem de refugo etc. Uma vez determinadas as necessidades brutas, elas

  • 7/27/2019 ADMINISTRAO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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    so consolidadas para todos os itens comuns que precisam de componente que

    est sendo planejado. A seguir so descontados os estoques fsicos e os pedidos

    de compra j colocados ou as ordens de servio de fabricao interna. O que

    resta so as necessidades lquidas por perodo, semanal ou dirias, que so, por

    ultimo, concentradas em lotes de encomenda, calculando-se a data da liberao

    das ordens.

    A grande vantagem do sistema MRP que ele permite ver, de forma

    rpida, o impacto de qualquer replanejamento. Assim, pode-se saber os itens que

    faltam e tomar medidas corretivas, e o estoque planejado em excesso, para

    cancelar ou reprogramar pedidos e manter os estoques em nveis razoveis.

    O MRP pode ser visualizado como um sistema constitudo de trs partes.

    A primeira delas a parte denominada extremidade avanada do sistema, onde

    as previses, pedidos, limitaes de capacidade e outras consideraes esto

    integradas em um programa global. A segunda parte a que traduz os programas

    para itens finais em planos de peas de componentes.A terceira parte constitui o

    planejamento e o controle detalhado das compras e acompanhamento do

    processo de fabricao.

    O MRP utiliza sobremaneira a estrutura do produto, que a exploso

    lquida total por produto para evitar falta ou excesso de estoque, e pode ser

    demonstrado conforme esquemas de equaes a seguir:

    Previso de Vendas Estoque de produto acabado = Previso lquida

    de vendas;

    Partindo da previso lquida de vendas, possvel ser dado origem ao

    programa mestre de produo;

    Programa Mestre de Produo x Lista de Materiais = Demanda de

    Materiais;

    Demanda de Materiais + Estoque Fsico Saldo de Pedidos =

    Necessidades de Materiais.

    Como visto, o planejamento do MRP baseado no Programa Mestre de

    Produo, que pode ser baseado numa previso de vendas ou numa carteira depedido. Um fato importante que no pode ser considerada de duas maneiras:

  • 7/27/2019 ADMINISTRAO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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    demanda dependente e demanda independente. A demanda de um item

    considerada independente quando no est relacionada com a de nenhum outro

    item; nesse caso ela deve ser prevista e projetada atravs de tcnicas especficas

    de previses. Concluindo, a demanda dependente quando est relacionada ou

    depende da demanda de outro item; esta demanda deve ser calculada.

    Outra considerao importante para o MRP a estrutura do produto ou

    lista de material. baseada na emisso de ordens em uma demanda calculada a

    partir do programa de montagens; para que isso seja feito necessria uma lista

    de material que um tipo de lista de peas estruturada. Deve mostrar o produto

    no seu nvel mais alto ou zero at o seu nvel mais baixo, demonstrando

    realmente como um produto montado passo a passo.

    3.1.5 Custo de Estoque

    Excluindo o custo de aquisio da mercadoria, os custos associados aos

    estoques podem ser divididos em quatro categorias:

    Custo do pedido: so includos nessa categoria os custos fixos

    administrativos associados ao processo das quantidades requeridas

    para reposio do estoque custo de preencher pedido de compra,

    processar o servio burocrtico, na contabilidade e no almoxarifado e

    de receber o pedido e verificao contra a nota e a quantidade fsica;

    Custo de armazenagem: esto associados a todos os custos

    necessrios para manter certa quantidade de mercadorias por umperodo. Os custos de manter incluem componentes como custos de

    armazenagem, custo de seguro, custo de deteriorao e obsolescncia

    e custo de oportunidade de empregar dinheiro em estoque;

    Custo de falta de estoque: existem certos componentes de custos que

    ocorrem quando um pedido atrasa ou no pode ser entregue pelo

    fornecedor. Por meio de lucros cessantes, devidos incapacidade de

    fornecer (perdas de lucros com cancelamento de pedidos). Por meio decustos adicionais, causados por fornecimentos em substituio com

  • 7/27/2019 ADMINISTRAO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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    material de terceiros. Por meio de custos causados pelo no

    cumprimento dos prazos contratuais com multas, prejuzos, bloqueio de

    reajuste. Por meio de quebra de imagem da empresa, e em

    conseqncia beneficiando o concorrente.

    Custo total: definido como a soma de todos os custos associados ao

    estoque. Os custos totais so importantes no modelo do lote

    econmico, pois o objetivo deste determinar a quantidade do pedido

    que os minimize.

    3.1.6 Movimentao de Estoque

    A gesto de estoque est sendo voltada busca constante da reduo dos

    valores monetrios de seus estoques, atuando para mant-lo os mais baixos e

    dentro de nveis de segurana, tanto financeiro, quanto aos volumes para atender

    demanda. (POZO, 2001, p. 81)

    Muitas empresas chegam a falncia por imobilizar elevadas somas decapital em estoques, faltando-lhes recursos financeiros para capital de giro.

    Uma atividade importante dentro do conjunto da gesto de estoque

    prever o valor do estoque em intervalo de tempo adequado e gerenci-lo,

    comparando-o com o planejado, e tomar as devidas aes quando houver

    desvios de rota. Os fatores que justificam a avaliao de estoque so,

    principalmente:

    a) assegurar que o capital imobilizado em estoques seja o mnimo

    possvel;

    b) assegurar que estejam de acordo com a poltica da empresa;

    c) garantir que a valorizao do estoque reflita exatamente seu contedo;

    d) o valor desse capital seja ferramenta de tomada de deciso;

    e) evitar desperdcio como obsolescncia, roubos, extravios etc.

    Portanto, torna-se inevitvel uma perfeita avaliao financeira do estoque

    para proporcionar informaes exatas e atualizadas das matrias-primas e

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    produtos em estoques sob responsabilidade da empresa. Essa avaliao feita

    com base nos preos dos itens existentes em estoque. O valor real de estoque

    disponvel feito por dois processos: um por meio de fichas de controle da cada

    item de estoque e o segundo, por meio de inventrio fsico. Conforme as

    seguintes definies:

    I) Modelos de fichas de Controle de Estoque: as fichas de estoque

    podem assumir as mais variadas formas, dependendo de suas funes e do

    esquema administrativo e funcional da empresa. Cada empresa dever ter sua

    ficha particular de estoque e, muitas vezes, sero necessrios vrios modelos

    para atender a todas as necessidades da empresa. Os principais tipos de ficha de

    controle de estoques so:

    controle fsico: ficha simples com colunas para entradas, sadas e valor

    fsico em estoque.

    controle seletivo: Ficha igual a anterior, porm completada com colunas

    similares para controle de almoxarifado a granel. Est ficha usada por

    empresas que mantm um almoxarifado fechado com embalagensoriginais e outro que controla a embalagem j aberta.

    controle de comprometimento: ficha simples com colunas para o

    comprometimento de estoque para pedidos em andamento, em

    elaborao ou reservado por determinado cliente.

    controle de valores: a mesma ficha acima descrita, porm com colunas

    para a incluso de preo mdio para custeio das sadas.

    II) Inventrio Fsico: periodicamente, as organizaes efetuam contagem

    fsica de seus itens em estoques em processos, para comparar a quantidade

    fsica com os dados contabilizados em seus registros, a fim de eliminar as

    discrepncias que possam existir entre os valores contbeis, dos livros, e o que

    realmente existe em estoque. O inventrio muito importante para a apurao do

    valor total de estoque para efeito de balano do ano fiscal e seu imposto de

    renda. O inventrio pode ser geral ou rotativo. (POZO, 2001, p. 90)

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    O inventrio geral elaborado no fim de cada exerccio fiscal de cada

    empresa, abrangendo a contagem fsica de todos os itens de uma s vez,

    incluindo-se almoxarifado de recebimento, almoxarifado intermedirio, peas em

    processos e produtos acabados. Nesse procedimento, faz-se necessrio

    despacho, durante o perodo de inventario, que pode ser de vrios dias,

    dependendo do tamanho da empresa. Essa parada necessria para que

    possamos efetuar a contagem fsica de todos os itens de estoques, sem sofrer

    qualquer interferncia e sem erros.

    Quanto ao inventario rotativo, feito no decorrer do ano fiscal da empresa,

    sem qualquer tipo de parada no processo operacional, concentrando-se em cada

    grupo de itens em determinados perodos, que podem ser semanas ou meses.

    Tal procedimento mais vantajoso e mais econmico em razo de no haver

    necessidade de paralisao da fabrica, de permitir melhores condies e tempo

    para analise de problemas ou causas de ajustes, bem como por aperfeioar o

    sistema de controle.

    Os inventrios so elaborados e executados sob orientao e controle da

    rea financeira e com documentao especialmente preparada para esse fim. O

    procedimento da contagem fsico feito em duas vezes e por duas equipes

    diferentes. Quando as contagens das equipes coincidem, o inventrio daquele

    item estar encerrado, porm, quando houver divergncia, uma terceira equipe

    far nova contagem. Aps o trmino do inventrio, elaborada uma anlise de

    possveis diferenas entre controle documentado e a contagem fsica do processo

    de anlise e posteriormente ajuste e reconciliao de acordo com as polticas da

    empresa. O inventrio apresenta o valor real do imobilizado em materiais e

    produto da empresa. (POZO, 2001, p. 91)

    3.1.7 Avaliao dos Estoques

    Todas as formas de registro de estoque objetivam controlar a quantidade

    de materiais, tanto o volume fsico quanto o volume financeiro. Contudo, a

    avaliao de estoque anual dever ser realizada em termos de preo, para

    proporcionar uma avaliao exata do material e informaes financeiras

    atualizadas. A avaliao dos estoques inclui o valor das mercadorias e dos

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    produtos em fabricao ou produtos acabados. Para se fazer uma avaliao

    desse material, tomamos por base o preo de custo ou de mercado, preferindo-se

    o menor entre os dois. O preo de mercado aquele pelo qual a matria-prima

    comprada e consta da nota fiscal do fornecedor. No caso de materiais de

    fabricao da prpria empresa, o preo de custo ser aquele da fabricao do

    produto. (DIAS, 1993, p. 126)

    possvel se realizar uma avaliao dos estoques atravs dos mtodos de

    avaliao:

    FIFO ou PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair): este mtodo

    baseado na cronologia das entradas e sadas. O procedimento de baixa

    dos itens de estoque feito para ordem de entrada do material na

    empresa, o primeiro que entrou ser o primeiro que sair, e assim

    utilizaremos seus valores na contabilizao do estoque. Ou seja, o

    primeiro que entrar o primeiro a sair contabilmente.

    LIFO ou UEPS (ltimo a entrar, primeiro a sair): esse mtodo tambm

    baseado na cronologia das entradas e sadas, e considera que o

    primeiro a sair deve ser o ltimo que entrou em estoque, portanto,sempre teremos uma valorizao do saldo baseado nos ltimos em

    economias inflacionrias, facilitando a contabilizao dos produtos para

    a definio dos preos de venda e refletindo custos mais prximos da

    realidade de mercado.

    Custo Mdio: esse processo tem por metodologia a fixao de preo

    mdio entre todas as entradas e sadas. baseado na cronologia das

    entradas e sadas. O procedimento de baixa dos itens de estoque feito normalmente pela quantidade da prpria ordem de fabricao e os

    valores finais de saldo so dados pelo preo mdio dos produtos.Como

    possvel verificar, cada sada de produto valorizada pelo valor de

    custo mdio dos produtos em estoque pela entrada cronolgica dos

    mesmos, ou seja, o primeiro a entrar o primeiro a sair.

  • 7/27/2019 ADMINISTRAO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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    3.1.8 Sistema de Compra

    A funo de compras um segmento essencial do Departamento deMateriais ou suprimentos, que tem por finalidade suprir as necessidades de

    materiais ou servios, planej-las quantitativamente e satisfaz-las no momento

    certo com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi

    comprado e providenciar armazenamento. Compra , portanto, uma operao da

    rea de materiais, muito importante entre as que compem o processo de

    suprimento. (DIAS, 1993, p. 259)

    O processo de compras extenso e envolve mais atividades do queaquelas diretamente relacionadas com movimentao e armazenagem de

    mercadorias. Entretanto, duas dessas atividades influencia significativamente a

    eficincia do fluxo de bens. A primeira delas seleo dos fornecedores. Sua

    escolha depende de preo, qualidade, continuidade de fornecimento e

    localizao. A localizao dos fornecedores interessa ao pessoal de logstica,

    porque apresenta o ponto de partida geogrfico do qual os bens devem ser

    entregues. No importa se o transporte contratado pelo fornecedor ou pelocomprador: a distncia entre a fontes de suprimento e comprador influencia o

    tempo necessrio para obter as mercadorias, alm de afetar a confiabilidade dos

    prazos de entrega. A proximidade geogrfica dos mesmos pode atuar nas

    oportunidades de consolidao de fretes e na distribuio dos custos de

    transporte.

    Em segundo lugar, a colocao de pedidos em determinado fornecedor

    tambm afeta a eficincia da logstica. A ordem de compra especifica asquantidades e possivelmente as instrues de entrega. O processo de compras e

    as ordens resultantes estabelecem o volume de produtos a serem movidos e

    estocados no sistema logstico em dado instante.

    rea de compras tambm compete o cuidado com nveis de estoque da

    empresa, pois embora altos nveis de estoque possam significar poucos

    problemas coma produo, acarreta um custo exagerado para sua manuteno.

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    Esses altos custos para mant-los so resultantes de despesas com espao

    ocupado, custo do capital, pessoal de almoxarifado e controles. (MARTINS, 2000,

    p.65)

    Baixos nveis de estoque, por outro lado, podem fazer com que a empresa

    trabalhe num limiar arriscado, onde qualquer detalhe, por menor que seja, acabe

    prejudicando ou parando a produo. A empresa poder enfrentar, por exemplo,

    reclamaes de clientes, altos nveis de estoque intermedirios gerados por

    interrupes no processo produtivo. (MARTINS, 2000, p. 65)

    Compra uma funo administrativa, pois nos diversos estgios de sua

    interao organizacional tomam-se decises quanto a quantidade, origem, custos

    e credibilidade dos sistemas de fornecimento, tanto interno como externo, sempre

    voltada para os aspectos econmicos e estruturais da organizao.

    possvel dizer que as metas principais de compras seriam:

    permitir continuidade de suprimentos para o perfeito fluxo de produo;

    coordenar os fluxos com o mnimo de investimentos em estoque e

    adequado cumprimento dos programas;

    comprar materiais e produtos aos mais baixos custos, dentro das

    especificaes predeterminadas em qualidade, prazo e preo;

    evitar desperdcio e obsolescncia de materiais por meio de avaliao e

    percepo do mercado;

    permitir empresa uma posio competitiva, mediante negociaes

    justas e credibilidade;

    manter parceria com fornecedores para crescer junto com a empresa.

    A necessidade de uma empresa comprar cada vez melhor e com parceria

    o ponto importante na obteno de resultados que tornem perene sua existncia;

    assim, empreendedores orientam seus setores de suprimentos na racionalizao

    dos processos produtivos e com estoques reduzidos. Comprar bem, negociar

    corretamente fundamental para custos reduzidos do processo operacional e

    manter-se operante nos mercados.

  • 7/27/2019 ADMINISTRAO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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    Enfim, a funo de compras vital para o processo de reduo de custos

    da organizao, visto que, com negociaes adequadas e inteligentes, o

    administrador de compras poder reduzir drasticamente os gastos na aquisio

    de materiais e produtos necessrios ao dia-a-dia da empresa.

    3.1.9 Layout

    A primeira necessidade sentida de um Layout adequado ocorre na

    implantao de um depsito. Nesse aspecto, o Layout est presente desde o

    incio do projeto at a etapa de operacionalizao, sendo importante para a

    escolha do local, do projeto de construo, localizao de equipamentos e

    estaes de trabalho, seleo de equipamentos de transporte e movimentao de

    materiais, estocagem, expedio e dezenas de detalhes que vo desde a

    topografia do terreno a presena de janelas. O regime de atendimento e os tipos

    de produtos a serem estocados so parmetros em torno dos quais os

    especialistas em Layout fazem seus estudos que tem como objetivo cercar todo o

    projeto com as condies que possibilitem uma operao dentro de umaotimizao econmica e rentvel.

    Novos procedimentos, equipamentos e sistemas podem tornar um arranjo

    de homem, maquinas e materiais perfeitamente adequado na implantao a ser

    relativamente obsoleto em relao a evoluo tecnolgica de mtodos,

    processos, equipamentos e at, como acontece freqentemente, com respeito a

    novos produtos que surgem. O Layout sofre, pois, alteraes peridicas que

    influem profundamente na vida do deposito. Assim, a empresa deve partir deste

    Layout perfeito e buscar um sistema de adaptao constante. Assim, no s a

    instalao inicial como tambm eventuais ampliaes do mesmo e as

    modificaes de adaptao aos produtos mutveis e novos sero englobadas

    pelo Layout.

    Definido de maneira simples e genrica como sendo o arranjo de homens,

    mquinas e materiais, o Layout a integrao do fluxo tpico de materiais, da

    operao dos equipamentos de movimentao, combinados com caractersticas

    que conferem maior produtividade ao elemento humano; isto para que a

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    armazenagem de determinado produto se processe dentro do padro mximo de

    economia e rendimento.

    No existe critrio para se avaliar a adequao de um Layout a

    determinada atividade; tudo depende da meta a ser atingida e dos fatores que

    influem no fluxograma tpico para a atividade considerada. Assim em alguns

    casos, pode interessar mais a reduo mxima da movimentao interna; em

    outros, o custo mnimo da estocagem ou, ainda, a estocagem mxima

    independente do custo, para atender a certos picos ou regimes anormais de

    vendas.

    Uma organizao tambm pode alterar o seu Layout, visando melhorar

    aspectos de segurana, como ambiente inadequado para o trabalho, ndice de

    acidentes; pode tambm modificar em virtude da obsolescncia das instalaes,

    variao da demanda, lanamento ou modificao em um produto, mudana na

    localizao do mercado consumidor, ou ainda para a reduo de custos.

    3.2 A Administrao de Materiais no contexto das empresas de Fast-Food

    De acordo com a anlise nas empresas entrevistadas, as previses de

    estoques so realizadas, porm, sem utilizao de qualquer sistema de controle.

    As empresas analisadas no possuem grandes estoques, pois o giro dos

    seus produtos rpido e as matrias-primas utilizadas so perecveis. Existe,

    tambm, uma facilidade na compra de mercadorias pela agilidade de entrega e h

    outras opes de fornecedores inclusive uma rede de supermercado conseguesuprir com grande facilidade a falta de qualquer produto pela sua variedade.

    As empresas, em sua maioria (54% da amostra), tem um tempo de

    reposio dirio devido ao tipo de estoque utilizado, 38% semanalmente e 8%

    repe duas vezes por semana.

    De acordo com a pesquisa, todas as empresas utilizam-se deste mtodo

    na avaliao de seus materiais.

    O Layout a justificativa do sistema de estocagem e compras utilizados

    nas empresas entrevistadas, pois o espao limitado por se tratar de

  • 7/27/2019 ADMINISTRAO DE MATERIAIS_FAST FOOD

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    organizaes localizadas, em sua maioria, em shopping center representando

    77% da amostra.

    3.2.1 Observaes a partir dos resultados da pesquisa de campo

    Atravs de pesquisa de campo, foram entrevistadas 13 empresas no ramo de

    fast-food no perodo de 16 a 29 de julho deste ano (VIDE ANEXO 1). As

    organizaes foram entrevistadas pelos componentes do grupo dentro das

    instalaes das mesmas, onde foram coletadas e observadas informaes,

    garantindo sua veracidade, dando embasamento aos seguintes comentrios:

    Foi observado que as empresas tm um controle de seus materiais, pois,

    quando abordados durante a pesquisa todos os representantes das

    empresas responderam com convico os principais itens de seus

    estoques;

    De acordo com a pesquisa, 54% das empresas entrevistadas repe seus

    estoques diariamente por se tratar de produtos de alta perecibilidade e degrande sada, 38% repe semanalmente, e 8% repe duas vezes por

    semana;

    Cerca 39% da amostra aponta que suporta no mximo 3 dias sem uma

    nova reposio por se tratar de produtos com curto tempo de vida, 46%

    suporta uma semana e 15% no mximo 2 semanas;

    Em apenas uma empresa nunca houve falta de itens em sua produo,

    pois, conforme a eminncia de uma falta, h a facilidade de recorrer ao

    supermercado pela no dependncia de fornecedores;

    A maioria das empresas possui um fornecedor principal, porm no existe

    uma dependncia total por terem outras opes de fornecedores. Somente

    uma das empresas possui um nico fornecedor por este ser uma empresa

    de logstica;

    Conforme a primeira questo levantada (conforme Anexo A), as empresas

    tm total cincia de seus itens de maior sada;

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    No h variao da demanda dos produtos e, conseqentemente, dos

    itens em virtude da sazonalidade. Porm as empresas em determinadas

    pocas do ano pagam mais caro pela matria prima em conseqncia da

    pouca oferta no mercado;

    Em todas as empresas h o controle da matria prima utilizada por dia,

    utilizando-se de fichas de controle de estoque, por meio de check-list e at

    mesmo o controle visual. Alm desses mtodos 31% delas ainda possui

    sistemas informatizados para este controle;

    H casos de perdas em toda a amostra, porem, no h um controle para

    quantificar essa perda. Essas perdas esto relacionadas a erros na

    previso da demanda;

    Elas utilizam-se do sistema de avaliao PEPS e devido rpida

    rotatividade de materiais, a preocupao coma a durabilidade muito

    pequena.

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    4 CONCLUSO

    A partir da anlise dos principais instrumentos disponveis s empresas noque tange Administrao de Materiais, foi possvel se traar um mecanismo a

    partir do qual fosse possvel analisar, em campo, as evidncias sobre como

    empresas de Fast-Food, em Presidente Prudente/SP, que administram esses

    recursos.

    De acordo com a pesquisa conduzida nas empresas durante o perodo de

    16 29 de julho deste ano, foi possvel observar que as empresas tm grande

    potencial de crescimento, porm, h muito que melhorar na rea deAdministrao de Materiais, Controle de Estoque e Previso de demanda.

    Com base na anlise da pesquisa, ficou evidente que de suma

    importncia que as empresas analisem constantemente as variaes de materiais

    no estoque que esto ocorrendo internamente, haja vista que as mesmas

    possuem um pequeno espao disponvel para os estoques, para que no haja

    investimentos desnecessrios.

    Como as empresas no possuem um sistema de controle de estoque

    efetivo nem um histrico dos consumos anteriores, tal fato pode propiciar perdas

    de materiais em virtude da demanda do perodo que ocorre sem previso. Apenas

    31% das empresas utilizam-se de sistemas informatizados, planejamento de

    estoque e previso de demanda, o que acarreta uma reduo do nvel do estoque

    e de perdas.

    Assim, para que as perdas de materiais se tornem cada vez menos

    freqentes, as empresas podem utilizar de sistemas de controles de estoques que

    se adequem cada qual com seu ambiente interno.

    Inicialmente, houve o intuito de utilizar ficha Kardex, porm devido

    modernizao nesse setor, no se encontra esse tipo de ficha venda, alm de

    no ser adequada para o controle das empresas de fast food.

    Para que as empresas que ainda no possuem este controle, ou seja, 69%

    da amostra, o sistema indicado o informatizado tendo em vista que o mesmo jse tornou popular, de fcil localizao e de investimento ou custo muito baixo e de

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    fcil manuseio. A relao de custo benefcio para este investimento a vantagem

    principal para estas organizaes haja vista que este sistema propiciar, a um

    controle maior e confivel e a criao de histrico de vendas acarretando uma

    melhor e mais precisa previso de demanda diminuindo os riscos de uma compra

    de itens mal formulada.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CHING, Hong Yuh. Gesto de estoques na cadeia de logstica integrada. SoPaulo: Atlas, 1999.

    DIAS, Marco Aurlio P. Gerncia de materiais. So Paulo: Atlas, 1988.

    DIAS, Marco Aurlio P. Administ rao de materiais : Uma abordagemlogstica. So Paulo: Atlas, 1993.

    FERNANDES, Daniela Navarro. Controle de estoque. 2000.60f. Trabalho deConcluso de Curso (Bacharelado em Administrao) Associao EducacionalToledo, Presidente Prudente.

    GONALVES, Paulo Srgio; SCHWEMBER, Enrique. Administ rao: teoria eprtica de estoques. Rio de Janeiro: Intercincia, 1979.

    GURGEL, Floriano do Amaral. Administ rao dos fluxos de materiais e deprodutos. So Paulo: Atlas, 1996.

    LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientfico: Procedimentosbsicos, pesquisa bibliogrfica, projeto e relatrio, publicao e trabalhoscientficos. So Paulo: Atlas, 1992.

    MARTINS, Petrnio Garcia; ALT, Paulo Renato C. Administ rao de materiaise recursos patrimoniais. So Paulo: Saraiva, 2000.

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas de. Sistemas, organizao e mtodosde pesquisa. So Paulo: Atlas, 1998.

    OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Teoria, tcnica e prtica de pesquisa. So Paulo:Instituto Metodista de Ensino Superior, 1985.

    POZZO, Hamilton. Administ rao de recursos materiais e patrimoniais . SoPaulo: Atlas, 2001.

    ROESCH, Sylvia Maria de Azevedo. Projeto de estgio do curso deadministrao. So Paulo: Atlas, 1996.

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    ANEXO 1Questionrio aplicado em pesquisa de campo

    PESQUISA DE MERCADO

    Nome da empresa: Data:

    1. De acordo com o seu controle de estoque voc sabe qualificar seus

    principais materiais hoje? (procurando dar suporte para a sua resposta)

    2. De quanto em quanto tempo reposto o estoque? (do pedido a entrega do

    material)

    3. Quanto tempo seu estoque suporta at uma nova reposio?

    4. J aconteceu de faltar algum item principal para o preparo de algum

    produto?

    5. Quantos fornecedores a empresa possui para seus principais materiais?

    6. Qual a matria-prima de maior sada?

    7. Existe alguma matria prima que apresenta grande variao de procura

    durante alguma poca do ano? Quais as matrias-primas que a sazonalidade

    mais influncia? Cite as pocas do ano de maior ou menor sada?

    8. Voc tem um controle da quantidade de matria-prima utilizada por dia?

    9. Existe perda de matria-prima?

    10. Existe algum controle em relao durabilidade de matria-prima?

    11. Qual o preo mdio dos produtos?