Administração II

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Administração orçamentária e financeira II

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  • Administrao Financeira e Oramentria

  • O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Material Terico

    Responsvel pelo Contedo:Prof. Ms. Walter Franco Lopes Silva

    Reviso Textual:Profa. Dra. Patrcia Silvestre Leite Di Irio

  • 5Projetando Vendas, Volumes e Preos

    Projees Macroeconmicas

    Projetando os Volumes de Vendas, Preos e Faturamento

    Nesta unidade, estudaremos alguns modelos oramentrios e os mecanismos que nos permitem compreender e desenvolver o processo de planejamento oramentrio nas empresas. Na verdade, o processo de desenvolvimento de uma cultura de oramento exige, primeiramente, o conhecimento da metodologia que rege a elaborao das projees econmico-financeiras atravs dos nmeros projetados e representativos de cada um dos itens que compem a receitas de vendas - como os volumes vendidos e os preos estimados - ao longo do perodo de tempo analisado.

    O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    As Projees e o Oramento de Vendas da Indstria ABC Alimentos Ltda.

    Definindo a Demonstrao de Resultados do Exerccio - DRE

    A Anlise e a Projeo dos Custos das Vendas: CPV, CMV, CSP

    A Anlise dos Impostos sobre as Vendas

    A Anlise e a Projeo das Despesas Operacionais

  • 6Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    A base para qualquer modelo de oramentos de uma negcio so as projees de suas receitas a partir dos volumes efetivamente vendidos nos mais variados nveis de preos e condies concedidas aos clientes. O trabalho de abertura, se podemos assim chamar, de um modelo de oramento , portanto este conhecimento dos nmeros que integraro a primeira linha do Demonstrativo de Resultados do Exerccio (DRE). Nmeros estes que apresentam e espelham o desempenho dos negcios e que exigem do analista de investimentos ou de qualquer profissional de finanas uma anlise criteriosa e importante. Isto porque, a correta anlise das vendas (item Receitas de Vendas) nos permite determinar um primeiro parmetro de anlise comparativo seja contra exerccios passados, ou seja, em comparao aos nmeros projetados (orados) para o perodo em questo ou exerccios futuros.

    Nesta Unidade II, voc ver que a atividade de montagem de uma DRE funo essencial e crtica no trabalho do financista, e que a cada dia ganha mais destaque e importncia. Analisadas as vendas, o financista precisa conseguir fazer o mesmo exerccio para as demais linhas do DRE, compreendidas pelos impostos diretos, indiretos sobre vendas, os custos incorridos e as despesas (sejam estas operacionais ou no-operacionais).

    Assim sendo, ser importante neste momento de seu estudo perceber a sistemtica deste trabalho de montagem do DRE que permite e oferece ao mercado uma importante viso do negcio no perodo analisado. Compreender e entender o papel da DRE na anlise a nas projees oramentrias dos exerccios futuros ser assim nosso objetivo neste momento.

    Contextualizao

    O planejamento oramentrio das Organizaes tema importante e recorrente para todos os profissionais e estudantes de finanas da atualidade. Portanto, o profundo conhecimento a respeito de oramento fator essencial para um correto entendimento a respeito dos nmeros reportados pelas empresas em seus demonstrativos financeiros.

    Como parte do trabalho de planejamento oramentrio caber sempre ao analista, ou profissional de finanas, saber efetuar as projees e analisar os diversos itens (contas) que compem a Demonstrao de Resultados do Exerccio como, por exemplo, os nmeros referentes aos Custos das Vendas, os Impostos incidentes sobre as Vendas, as Despesas e os demais redutores dos resultados corporativos no perodo analisado.

    Nesta Unidade, estaremos assim focando nossos estudos no sentido de executarmos cada uma das etapas necessrias para a elaborao do Demonstrativo de Resultados do Exerccio (DRE), incluindo as projees dos indicadores macroeconmicos necessrios, as projees e anlises dos volumes de vendas, preos e faturamento, as projees e anlises dos custos das vendas, dos impostos incidentes e das despesas operacionais.

  • 7Quando falamos em projees de desempenho futuro de uma empresa, estamos tratando de tema de extrema importncia para o profissional de finanas, seja ele analista de investimentos, analista financeiro ou Controller. Isso porque o trabalho de entendimento do desempenho futuro de uma empresa depende de profundo conhecimento do negcio, do mercado no qual a empresa se encontra inserida e das caractersticas econmicas do perodo analisado. As projees econmico-financeiras e o trabalho de oramento empresarial so instrumentos valiosssimos que exigem profundo entendimento de princpios de finanas corporativas, aliado a uma capacidade de anlise e de entendimento do negcio, e de suas variveis de desempenho, que muitas vezes extrapolam o simples entendimento da empresa analisada.

    Assim, quando iniciamos o estudo de projees econmico-financeiras, sempre importante atentarmos para o fato de que essas projees exigem uma viso do profissional altamente voltada s questes macroeconmicas do pas, do mercado no qual a empresa se encontra inserida e do potencial que a organizao detm, a partir de sua estrutura, para enfrentar os enormes desafios envolvidos nas tarefas de qualquer empresa que deseje comprar, produzir, vender e se desenvolver no mercado.

    Nesse sentido, vamos iniciar este Unidade definindo o conceito de Planejamento Oramentrio e estudando a sua importncia no dia a dia do profissional de finanas da atualidade.

    Quando nos referimos ao Oramento Empresarial, estamos na verdade pensando na capacidade de anlise de desempenho e de resultados, bem como na projeo desses mesmos nmeros com o objetivo de maximizar o planejamento financeiro da organizao em questo. Segundo Hoji (2008, p. 423) o oramento geral composto pelos seguintes oramentos especficos:

    Oramento de vendas; Oramento de produo; Oramento de matrias-primas; Oramento de mo-de-obra direta; Oramento de custos indiretos de fabricao; Oramento de custo de produo;

    Projetando Vendas, Volumes e Preos

    Ateno

    O Planejamento Oramentrio o trabalho peridico mensal, trimestral, semestral ou anual de-senvolvido pelo profissional de finanas no sentido de analisar o desempenho passado, presente e futuro estimado da empresa, de forma a facilitar o profundo entendimento do negcio. Atravs do Planejamento Oramentrio, torna-se possvel uma administrao mais eficiente e eficaz, provendo a empresa dos recursos necessrios para que atinja suas metas de desempenho, bem como corrigindo eventuais desvios em seus objetivos, com vistas sempre a atender s expectativas de desempenho financeiro de seus acionistas e controladores.

  • 8Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Oramento de despesas de vendas e administrativas; Oramento de investimentos; Oramento de aplicao financeira e financiamentos; Anlise das movimentaes financeiras; Demonstrao do fluxo de caixa descontado; Demonstrao do resultado projetado.

    Nesta Unidade, estudaremos apenas as projees e as anlises econmico-financeiras, primeiramente, voltadas s Receitas de Vendas, aos Volumes de Vendas e seus Preos. importante lembrar que cada item destacado acima exige um trabalho detalhado de anlise, organizao e clculos em planilhas eletrnicas, de forma a facilitarem sua apurao, visualizao, entendimento e execuo de ajustes futuros. Com essas projees efetuadas, possvel iniciarmos a montagem das demonstraes financeiras representadas pela Demonstrao de Resultados, Demonstrao de Fluxo de Caixa e Balano Patrimonial da empresa analisada.

    Todo planejamento oramentrio exigir do profissional de finanas a correta utilizao de dados econmicos do pas no qual a empresa esteja inserida. Ou seja, a fim de projetarmos os nmeros de uma empresa operando no Brasil, torna-se necessria a elaborao de uma projeo de cenrios econmicos que, de uma forma ou de outra, impactam decisivamente na operao, nos custos, nas receitas de vendas e, portanto, nos resultados da empresa como um todo, no curto, mdio e longo prazo.

    Vamos, agora, iniciar nossas projees macroeconmicas?

    Ateno

    O Cenrio Econmico de um pas consiste na montagem e organizao de nmeros relativos inflao, taxas de juros, taxas de cmbio, e demais dados relativos ao crescimento econmico. Na elaborao dos cenrios econmicos que serviro de base s projees econmico-financeiras da empresa, ser necessrio um profundo conhecimento dos negcios e do setor econmico no qual a organizao esteja inserida, bem como o conhecimento dos indicadores que mais impactam os negcios ou influenciam suas operaes.

    Pense

    Voc j acompanhou a publicao de resultados de uma empresa pelo site ou pelos jornais? Verifique um balano anual de uma empresa que seja de seu interesse. Veja como, normalmente, o cenrio macroeconmico utilizado para justificar parte do desempenho desta empresa refletido no balano e no demonstrativo de resultados do perodo analisado.

  • 9Como o nosso principal interesse o de projetarmos nesta Unidade os nmeros referentes aos volumes, preos e custos de vendas, crucial a montagem de planilhas que permitam a projeo de ndices e taxas que diretamente influenciem esses desempenhos. importante mais uma vez destacarmos que, juntamente com o profundo entendimento do negcio, caber sempre ao profissional de finanas ligado rea de oramento e de anlise financeira um entendimento da importncia da correta projeo de dados econmicos como inflao, cmbio, juros, Produto Interno Bruto (PIB), dentre outros. Uma incorreta ou imprecisa projeo de tais premissas macroeconmicas pode acarretar na elaborao de oramentos imprecisos e distorcidos que, consequentemente, no refletiro a realidade da empresa nem do mercado onde esta atua.

    A seguir, um exemplo de projeo macroeconmica (premissas econmicas) a ser efetuada pelo profissional de finanas. Na realidade, no exemplo abaixo, imaginamos uma projeo de oramento mensal em um curto perodo de tempo, exigindo apenas a projeo de um trimestre, vejamos:

    Com base nestas premissas macroeconmicas, possvel ao financista efetuar as projees para o segundo trimestre (abril-junho de 2011) dos nmeros reportados pela empresa referentes ao primeiro trimestre do ano 2011. Assim, por exemplo, torna-se possvel projet-los pela inflao, preos da matria prima, expectativa de correes salariais, ou mesmo variaes cambiais, dependendo do tipo de indexador que afeta cada item.

    Nesse sentido, vejamos um exemplo:

    Imaginemos uma empresa que tenha adquirido matrias primas para a sua produo de produtos acabados no ms de maro de 2011, conforme abaixo:

    Projees Macroeconmicas

    Explore

    Na pgina do site do Banco Central do Brasil (www.bacen.gov.br) existe um campo chamado Economia e Finanas, nele voc ver toda uma completa srie histrica de nmeros da economia brasileira, perspectivas e outras informaes relevantes para serem utilizadas nas planilhas de premis-sas das projees econmico-financeiras. Verifique!

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    Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Compra de Matrias Primas: R$ 600.000,00

    Caso o financista queira projetar esse valor para os prximos trs meses do segundo semestre e tendo como premissa a compra dos mesmos volumes fsicos dessas matrias primas, como projetar o valor a ser desembolsado pela empresa?

    Primeiro, ser necessrio, a partir da Tabela acima, verificar as estimativas de aumento mensal dos custos dessas matrias primas na segunda linha no item Variao Preo Matria Prima.

    Assim, de posse das estimativas de aumentos dos custos no perodo abril a junho, podemos projetar os seguintes desembolsos previstos com compras de matrias primas, ms a ms, no segundo trimestre:

    Assim, sempre com base nos valores histricos reais j publicados, no exemplo acima, o ms de maro de 2011, e a partir das premissas macroeconmicas das variaes nos preos desenvolvidas, nos possvel efetuar os clculos dos valores futuros. Importante destacarmos que toda projeo apresenta um grau de incerteza e, portanto, de risco. Nesse sentido, o profissional de finanas somente executar uma boa projeo caso consiga avaliar o mais, precisamente, possvel os volumes e os preos projetados, bem como os ndices macroeconmicos que influenciam suas projees. S assim seus nmeros reais futuros ficaro bem prximos da projeo efetuada anteriormente.

    Portanto, uma vez estabelecidos os cenrios macroeconmicos com base em fontes seguras de informaes como Banco Central, Instituies Financeiras e Consultorias Especializadas, por exemplo, bem como as premissas bsicas das contas a serem projetadas, podemos dar incio do Oramento. Importante lembrarmos que as Projees Econmico-Financeiras e o Oramento Empresarial so sempre sujeitos a ajustes pontuais e peridicos. Assim, como so passveis de serem ajustados sempre que algo de incomum ou de excepcional ocorra com a empresa, com o

    mercado, ou com a economia, cabe sempre ao responsvel as revises necessrias.

    Vamos, agora, iniciar as projees dos Volumes de Vendas, Preos e Faturamento?

    Dilogo com o Autor

    A finalidade do Oramento de Vendas determinar a quantidade e o valor total dos produtos a vender, bem como calcular os impostos, a partir de projees de vendas elaboradas pelas unidades de vendas e/ou exe-cutivos e especialistas em marketing. Esse Oramento complementado com o Oramento de Despesas de Vendas. (HOJI, 2008, p. 430).

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    Antes de voc iniciar o trabalho de projeo de qualquer conta de uma Demonstrao Financeira de uma empresa, necessrio ter ateno especial para alguns detalhes importantssimos a respeito dos nmeros j reportados pela empresa e as premissas que voc ir utilizar para fazer as estimativas futuras, evitando assim uma anlise equivocada e um trabalho de projeo impreciso.

    Nesse sentido, vamos, agora, rapidamente destacar alguns os passos importantes a serem seguidos para a efetiva anlise dos nmeros reportados por uma empresa, antes de partirmos para a projeo. Vamos l:

    necessrio conhecer bem o negcio no qual a empresa est inserida, os produtos (ou servios) que ela oferece, o seu mercado de atuao, suas estratgias neste mercado e seus objetivos de curto, mdio e longo prazos, caso seja fcil obt-los junto aos seus administradores. Torna-se, portanto, muito importante entender bem a dinmica deste mercado, quais so seus concorrentes diretos, seus principais fornecedores, produtos semelhantes oferecidos pelas outras empresas.

    Procure levantar o mximo de informaes possveis a respeito da empresa, permitindo entender melhor os nmeros apresentados nos balanos, demonstrativos e demais relatrios gerenciais. E, tambm, conforme relatamos, anteriormente, entender profundamente quais premissas macroeconmicas efetivamente impactam nos valores reportados por cada conta.

    Procure entender profundamente, atravs de leitura de relatrios e informaes financeiras, a estratgia de operao da empresa, seu plano de investimento, projetos de novas fbricas, mquinas, tecnologias, lanamento de novos produtos ou servios. Na verdade, pesquise toda informao que possa contribuir para uma anlise mais detalhada de suas aes e permitir a projeo mais precisa dos nmeros analisados.

    Como os demonstrativos de resultados, balanos patrimoniais e demais relatrios publicados ou disponibilizados pelas empresas foram gerados por decises e aes tomadas no passado, sabemos que todos os nmeros apresentados so sempre um reflexo de decises j tomadas pelos administradores. Mas, apesar de refletirem decises j tomadas, esses demonstrativos sero sempre um ponto de partida para voc projetar decises e padres de comportamentos futuros. Sempre que for possvel, pesquise nos jornais (especialmente nos cadernos de economia ou negcios) ou revistas especializadas, uma reportagem sobre uma empresa bem conhecida no mesmo mercado de atuao da organizao com que voc esteja trabalhando.

    Projetando os Volumes de Vendas, Preos e Faturamento

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    Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Vamos, agora, trabalhar juntos em um exemplo de projeo de volumes de vendas, variaes de preos e faturamentos necessrios para a execuo de um Oramento de nossa Indstria ABC Alimentos Ltda. Imaginemos, a princpio, que esta empresa fabrica dois produtos: Produto Tradicional e Produto Premium. Abaixo, apresentamos os desempenhos das vendas e resultados apresentados no primeiro trimestre o Ano 2011:

    Dilogo com o Autor Segundo Copeland (2000, p. 142-162) A primeira etapa para avaliar uma empresa analisar o seu desempenho histrico. Uma noo slida do desempenho da empresa no passado oferece uma perspectiva essen-cial para o desenvolvimento de projees criteriosas sobre o desempenho futuro...Tente elaborar essa anlise a partir de uma perspectiva integrada, que combine a anlise financeira com uma anlise da indstria (oportu-nidades de diferenciao, barreiras entrada/sada, etc.) e uma avaliao qualitativa das foras e fraquezas da empresa...

    PenseMuitas reportagens em jornais ou sites especializados de finanas ou economia oferecem informaes preciosas a respeito das operaes de empresas do mesmo setor de atuao onde voc trabalha. Verifique e compare as informaes destas empresas concorrentes do seu mercado de atuao com os nmeros apresentados no Balano Patrimonial ou Demonstrativo de Resultados de sua empresa. Perceba que conhecer melhor a concorrncia e o mercado facilitar a anlise financeira de seus nmeros. Relate suas reflexes no seu caderno!

    As Projees e o Oramento de Vendas da Indstria ABC Alimentos Ltda.

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    Agora, a partir desses nmeros publicados acima, com base nas informaes abaixo, e nos dados macroeconmicos da Tabela 3.1, vamos projetar o desempenho da Indstria ABC Alimentos Ltda. para os meses de abril a junho do Ano 2011:

    Produto Tradicional

    O departamento de marketing e vendas estima que as quantidades vendidas do produto Tradicional cresam a uma taxa de 10% ao ms, o que nos permite manter essa expectativa para o futuro prximo com base nos volumes de Maro de 2011.

    Os preos vo subir em linha com a inflao entre abril e junho do Ano 2011 com base no preo de Maro de 2011 (R$ 13,00).

    Produto Premium

    O departamento de marketing e vendas estima que as quantidades vendidas do produto Premium cresam a uma taxa de 5% ao ms, o que nos permite manter essa expectativa para o futuro prximo com base nos volumes de Maro de 2011.

    Os preos vo subir em linha com a inflao entre abril e junho do Ano 2011 com base no preo de Maro de 2011 (R$ 18,00).

    Logo, teremos os seguintes nmeros projetados para os volumes de vendas, preos e faturamento para o prximo trimestre de 2011:

    Agora, podemos elaborar o Oramento de Vendas (Projetado) do segundo trimestre do Ano 2011, sabendo que o ICMS incidente sobre as vendas de 18%:

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    Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Importante lembrar que o Produto Interno Bruto mede a riqueza produzida em determinado pas em um ano, em moeda corrente, no caso do Brasil em Reais (R$). Assim, as empresas, para estimarem o crescimento de suas unidades vendidas, ou o crescimento dos servios prestados, baseiam-se em estimativas de crescimento do PIB calculadas pelo mercado financeiro ou governo. Logo, se um produto sempre crescer em linha com o crescimento do PIB, o analista de investimento utilizar as estimativas de mercado ou do Banco Central! para projetar os valores ms a ms, trimestral ou anualmente. Vamos imaginar um exemplo hipottico de um pas, conforme mostrado a seguir:

    A Demonstrao de Resultados do Exerccio (DRE) de uma empresa uma forma de apresentao ordenada da receita e das despesas do exerccio. Normalmente, a DRE apresenta o desempenho econmico-financeiro de perodos especficos referentes s operaes fabris ou do negcio exercido

    Trocando Ideias

    Veja, no exemplo de Oramento acima como a varivel inflao afeta diretamente o Faturamento. No nosso exemplo, os preos de venda dos dois produtos vendidos pela Indstria ABC Alimentos Ltda. so corrigidos pela inflao e, consequentemente, precisam ser ajustados pelas suas expectativas futuras nos trs meses subsequentes da Projeo Econmico-Financeira. Converse no frum virtual sobre este tema e veja se h outros tipos de indexadores para os preos nas empresas nas quais trabalham. Vamos l?

    Pense

    Voc sabia que muitas Projees Econmico-Financeiras se utilizam do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do pas para efetuar as estimativas de Volumes de Vendas?

    Para voc, interessado em ler mais a respeito das projees de vendas e a questo do planejamento e suas caractersticas, sugiro, na nossa biblioteca virtual, ver, no livro Princpios da Administrao Financeira, de Lawrence J. Gitman, o Unidade 3: Fluxos de Caixa e Planejamento Financeiro, p. 83-121.

    Definindo a Demonstrao de Resultados do Exerccio - DRE

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    por uma empresa. Esse demonstrativo pode, portanto, refletir o desempenho mensal, trimestral, semestral ou mesmo anual de uma empresa analisada, e assim atender s demandas de seus acionistas e controladores ou mesmo, s exigncias da Comisso de Valores Mobilirios (CVM) para as empresas de capital aberto. A DRE apresenta-se de forma dedutiva (uma anlise vertical), onde das receitas subtraem-se as despesas gerando-se o resultado (lucro ou prejuzo).

    importante destacar que a DRE pode ser feita de forma simples ou completa. Quando o administrador est trabalhando em uma empresa de menor porte, ou seja, micro ou pequena, a DRE pode ser mais simplificada. Quando tratar-se empresa de grande porte ou mesmo uma S.A., a Lei exigir que seja elaborada a DRE na sua forma completa, com o total detalhamento de cada conta de receita, despesas, custos e dedues que impactam na apurao do resultado final. A seguir, na Figura 1, um modelo de DRE simplificada da Indstria ABC Alimentos Ltda.:

    DRE da Indstria ABC Alimentos Ltda.

    GlossrioA Comisso de Valores Mobilirios CVM uma autarquia ligada ao Governo Federal que trata do desenvolvimento de regras, prazos e formatos dessas publicaes financeiras das empresas de capital aberto no Brasil, exercendo o papel de vigilncia, de controles e de estabelecimento de normas a respeito das publicaes que monitoramos resultados finan-ceiros das empresas.

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    Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Antes de iniciarmos a anlise e a projeo dos custos, precisamos lembrar que estes dependem

    do tipo de atividade efetivamente desenvolvido pela empresa. Assim, antes de compreendermos

    os nmeros reportados, ou mesmo efetuarmos um Planejamento Financeiro com base nesses

    valores, devemos saber classificar os Custos das Vendas segundo os seguintes critrios:

    Comrcio: Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)

    Prestao de Servios: Custo dos Servios Prestados (CSP)

    Indstrias: Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

    Assim, quando nos referimos aos custos em uma empresa comercial, ou seja, que compra

    mercadorias para a sua posterior venda, o custo espelhar na sua totalidade o valor das baixas

    dos estoques destas mercadorias no momento de sua venda aos clientes. J os custos em uma

    empresa prestadora de servios, estes espelharo os custos (gastos) com mo-de-obra, custos

    de materiais, e demais gastos gerais diretamente ligados atividade de prestaes deste servio.

    Enquanto que os custos de uma empresa industrial, os valores apurados desses gastos referem-

    se em sua totalidade aos valores que integram os custos de produo de cada perodo. Nesse

    sentido, esses custos sero compostos pelos gastos de:

    Matrias Primas utilizadas no processo produtivo;

    Mo-de-Obra diretamente ligada produo;

    Demais Materiais Auxiliares ligados produo;

    Gastos Gerais de Fabricao como, por exemplo, energia eltrica, gs natural, gua, entre outros.

    Mas, como ento efetuarmos as projees destes custos de forma a procedermos com o

    Planejamento Financeiro de uma Organizao?

    A Anlise e a Projeo dos Custos das Vendas: CPV, CMV, CSP

    Pense

    Voc j havia percebido essa diferena nas apuraes e classificaes dos custos entre uma empresa comercial, prestadora de servios e industrial? E, mais importante ainda, aprendermos como analisar e projetar esses valores como parte do trabalho de Planejamento Financeiro. Discuta com seus colegas no frum virtual quais as principais diferenas na apurao de resultados entre empresas de ramos de atividades to diferentes.

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    Vejamos o que dizem os estudiosos no tema:

    sempre importante que o profissional de finanas saiba executar uma anlise dos custos das vendas efetuadas pela empresa, pois so esses, juntamente com os impostos, os itens que normalmente mais impactam (positiva ou negativamente) nos resultados ao final do perodo de apurao. E, conforme destacamos anteriormente, dependendo do mercado de atuao da empresa, faz-se necessrio ao administrador classificar os custos e apurar os impostos incidentes de forma diferente.

    Nesse sentido, vamos agora analisar em maiores detalhes cada um destes custos como parte dos resultados reportados pelas firmas, levando em considerao a questo dos impostos incidentes sobre cada um deles.

    Vamos iniciar pelo Custo das Mercadorias Vendidas (CMV):

    Sabemos que Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), por exemplo, o valor das mercadorias vendidas que foram compradas prontas para serem comercializadas. Quando, por exemplo, uma empresa comercial compra determinado produto pronto para revenda, ela paga ICMS na Nota Fiscal que a fbrica envia pra junto com o produto.

    Quando esta mesma empresa revende o produto ao cliente final, esse ICMS incluso no preo (da fbrica) abatido do ICMS a recolher sobre a venda ao consumidor.

    Dilogo com o Autor Antes de definir os critrios para a projeo, deve-se classificar os custos em fixos, variveis e semivariveis. Os custos fixos so aqueles que inde-pendem do nvel de vendas e, por isso, so previamente conhecidos pelos administradores (salrio dos funcionrios da fbrica, seguro das mqui-nas, aluguel da fbrica etc.). Os custos variveis esto diretamente rela-cionados com o nvel de produo e vendas (matria prima). Os custos semivariveis so fixos at determinados patamares de produo. Acima desses, assumem a caracterstica de variveis, por exigirem desembolsos complementares a cada unidade excedente (necessidade de novos espa-os para armazenar estoque, por exemplo). (SANTOS, 2012, p. 61).

    A Anlise dos Impostos sobre as Vendas

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    Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Vamos agora analisar o Custo dos Servios Prestados (CSP):

    Quando analisamos uma firma prestadora de servios, como uma escola de idiomas, por exemplo, sabemos que os custos para o seu funcionamento so bastante diferentes dos de uma fbrica. Em uma escola de idiomas, os principais custos so a mo-de-obra, os materiais e os demais gastos do dia a dia da operao. Nesses casos, existem tambm os custos decorrentes da depreciao dos materiais e demais itens utilizados na prestao do servio, que exigem um cuidado bem especial do profissional de finanas na sua anlise e no planejamento financeiro de curto, mdio e longo-prazos.

    Vamos agora analisar o Custo do Produto Vendido (CPV):

    Os Custos dos Produtos Vendidos (CPV) representam a soma de todos os custos necessrios para a fabricao do produto pela fbrica. Quando o produto vendido, esse custo vai aparecer na Demonstrao de Resultados do Exerccio (DRE), reduzindo o Faturamento (as Vendas da Empresa) efetuado.

    Para fabricar um produto, a fbrica ter custos de matrias primas, mo-de-obra de fabricao e demais custos diretos ligados produo. Vejamos abaixo a equao do clculo do Custo do Produto Vendido (CPV):

    Somado a isso, caso o produto seja fabricado (ou seja, incorreu nestes custos) e no seja vendido, esse custo aparecer ser somado na conta Estoques de produtos acabados e/ou em processo.

    Ateno

    Este raciocnio do ICMS j ser um pouco diferente para o caso do IPI, Frete e Seguros pagos pela empresa comercial quando compra o produto para revenda. Nesses casos, esses custos so efetiva-mente incorridos e integram o custo da mercadoria comprada por esta empresa para ser revendida.

    Vejamos, agora, a equao do clculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV):

    CMV = Estoque Inicial + Compras Estoque Final

    CPV = EIPA + CP EFPA

    Onde,

    EIPA - Estoque Inicial de Produto Acabado

    CP - Custo de Produo do Produto

    EFPA - Estoque Final de Produto Acabado

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    Outro detalhe importante: o CPV tem os valores de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) referentes s suas compras de matria prima e semiacabado abatidos do IPI sobre suas vendas. Trata-se de um incentivo concedido pelo governo, que oferece uma desonerao ao fabricante neste caso.

    No processo de Planejamento e Gesto Financeira destes nmeros representados pelos Custos importante que o profissional de finanas fique atento aos seguintes aspectos:

    Primeiro, necessrio que o volume de itens produzidos atenda previso de vendas presente no Oramento (ou Budget) do perodo analisado.

    Segundo, importante analisar a capacidade de produo instalada, de forma a executar um planejamento de produo em linha com as possibilidades da planta fabril e poder, eventualmente, propor maiores investimentos em expanso, se for o caso.

    Terceiro, estar atento s demandas de departamentos da empresa conectados com as novas e futuras demandas do mercado por novos produtos, inovaes e novidades.

    Assim, a empresa poder se preparar para novos lanamentos, investimentos e estratgias de produo e vendas. de responsabilidade do financista a correta administrao das fontes de fornecimento de matrias primas, produtos em processo ou produtos acabados (dependendo de cada caso), de forma a evitar interrupo de fornecimento e paralisao das atividades em linha com o planejamento. Por fim, cabe ao Planejamento Financeiro considerar sempre os ganhos de eficincia e produtividade decorrentes dos investimentos e inovaes tecnolgicas e seu impacto nas operaes e nos resultados da empresa.

    Isso observado, a projeo desses custos deve atender s estimativas de vendas (Receita Lquida Projetada), sendo muitas vezes estimada a partir de uma porcentagem sobre essa Receita, porcentagem esta que variar exatamente em razo das variveis discutidas anteriormente que pode, de uma maneira ou de outra, afetar os nmeros projetados.

    GlossrioMatria Prima: Bens primrios utilizados na produo de outros produtos como, por exem-plo, farinha, acar, fermento e cacau utilizados na fabricao e biscoitos.Produto Semiacabado: Produtos com certo grau de manufatura que servem de base para a pro-duo de outros bens. Por exemplo, chapas de ao que sero utilizadas para a fabricao de veculos.Estoque de Produto em Processo: Valores que a fbrica detm sob a forma de estoque de produ-to semi-industrializado, por exemplo, peas e componentes para a produo de veculos.Estoque de Produto Acabado: Valores que a empresa detm sob a forma de estoque no final do perodo analisado de produto acabado, por exemplo, veculos produzidos ou estoque de biscoitos prontos para a venda.

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    Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Exemplo

    No DRE da Indstria ABC Alimentos Ltda. (Figura 1) vemos que o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) no Ano 2011 representa 63% da Receita Bruta: R$ 300.000 para receita de R$ 475 mil no perodo, ou seja:

    Enquanto que, no Ano 2012, o CPV eleva-se para 71% da Receita Bruta: R$ 350.000 para receita de R$ 495 mil, ou seja:

    Podemos ter diversas justificativas para essa elevao relativa dos custos na Indstria ABC Alimentos Ltda. de um ano para outro:

    Uma explicao para a variao o crescimento de 17% do CPV no perodo (R$ 350 mil contra R$ 300 mil), comparado a uma variao de apenas 4% (R$ 495 mil contra R$ 475 mil) na Receita Lquida. Esse fato explica o crescimento de 12% do indicador CPV sobre a Receita Lquida (de 63% para 71% em 2012), no perodo analisado.

    Esse tipo de anlise primria dos nmeros reportados pela empresa em muito auxilia o profissional de finanas na elaborao tanto de projees econmico-financeiras, como no Planejamento Financeiro de curto, mdio e longo prazo. Isso porque, ao buscar explicaes para tais variaes, percebem-se mudanas de comportamento dos custos, dos nveis de vendas, ganhos ou perdas de eficincia e produtividade, cruciais para o planejamento das operaes da empresa analisada.

    Tanto quanto os Custos, anlise e a projeo das Despesas so cruciais no trabalho de planejamento financeiro de uma Organizao. Cabe, portanto, ao profissional de finanas, um trabalho cuidadoso no trato com estes nmeros e na anlise de seu comportamento ao longo do perodo de sua publicao ou projeo futura de desempenho. Sabemos que as Despesas Operacionais decorrem dos gastos necessrios para que haja as vendas dos produtos, a administrao da empresa e o financiamento de suas operaes. As Despesas Operacionais permitem, portanto, a manuteno da atividade operacional da empresa.

    CPV / RL (Ano 2011) = 300.000 / 475.000 = 0,63

    CPV / RL (Ano X2) = 350.000 / 495.000 = 0,71

    Veja abaixo o link para o site de Relao com Investidores da PETROBRAS:

    www.investidorpetrobras.com.br

    A Anlise e a Projeo das Despesas Operacionais

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    Segundo Iudcibus (2009, p.42), as Despesas Operacionais podem ser classificadas em trs grupos distintos: os representados pelas Despesas de Vendas, pelas Despesas Administrativas e por fim, pelas Despesas Financeiras.

    Quando nos referimos s Despesas de Vendas, temos as representas pela soma de todas as despesas incorridas desde o incio da produo do produto, somada aos gastos para sua colocao nas mos do distribuidor, na prateleira do comrcio. Essas despesas compem-se das despesas de pessoal e vendas, comisses sobre vendas, propaganda e publicidade, marketing e, eventualmente, proviso para devedores duvidosos.

    Quando nos referimos s Despesas Administrativas, estamos nos referindo s representadas pelos gastos necessrios para a administrao do negcio, como, por exemplo, os honorrios administrativos, salrios e encargos, aluguel e materiais de escritrio, entre demais gastos dirios da empresa.

    J as Despesas Financeiras so as representadas pelos desembolsos decorrentes das linhas de crdito em bancos e demais instituies financeiras, ou seja, despesas com juros, encargos e taxas.

    Importante destacarmos que o profissional de finanas encarregado pela contabilizao e anlise dos nmeros pode deparar, muitas vezes, com despesas que no se enquadram nas categorias descritas acima, sendo obrigado, ento, a classific-las como Outras Receitas e Despesas Operacionais, cujas caractersticas e origens so as mais diversas. Assim, no processo de Planejamento e Gesto Financeira desses nmeros representados pelas Despesas Operacionais, importante que o profissional de finanas observe:

    Primeiro, a classificao destas despesas entre as representadas pelos processos de vendas do produto ou do servio prestado. Em seguida, necessrio que saiba segreg-las (ou seja, classific-las) entre despesas administrativas e despesas de vendas (comerciais), assim:

    Despesas Administrativas: representadas pelos gastos pagos ou incorridos para a direo ou gesto do negcio. Algumas despesas administrativas so fixas e, portanto, no variam com o volume de vendas como, por exemplo, aluguel do escritrio, despesas de pessoal administrativo, entre outros.

    Despesas Vendas (Comerciais): representadas pelos gastos pagos ou incorridos resultantes da promoo e distribuio dos produtos da empresa no mercado. As despesas comerciais so, normalmente, variveis, por dependerem diretamente do nvel de atividade e de vendas da empresa.

    Segundo, importante analisar o nvel de vendas projetado de forma a poder projetar as despesas em linha com estes montantes. Isso observado, a projeo destas despesas deve atender s estimativas de vendas (Receita Lquida Projetada), sendo muitas vezes estimadas a partir de uma porcentagem sobre essa Receita, porcentagem esta que variar exatamente em razo das variveis discutidas anteriormente que podem, de uma maneira ou de outra, afetar os nmeros projetados.

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    Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Exemplo:

    No DRE da Indstria ABC Alimentos Ltda. vemos que as Despesas de Vendas no Ano 2011 atingem 11% da Receita Bruta: R$ 80.000 para receita de R$ 475 mil no perodo, ou seja:

    Enquanto no Ano 2012 a Despesa Vendas eleva-se para 18% da receita: R$ 90.000 para vendas de R$ 495 mil, ou seja:

    Podemos ter diversas justificativas para esta elevao relativa das despesas na Indstria ABC Alimentos Ltda. de um ano para outro.

    Despesa Vendas / RL (Ano 2011) = 80.000 / 475.000 = 0,17

    Despesa Vendas / RL (Ano X2) = 90.000 / 495.000 = 0,18

    Na nossa Biblioteca Virtual, procure o livro do GITMAN, L.J. Princpios de Administrao Financeira, 12. ed. So Paulo: Pearson, 2009. Veja, na pgina 116, a Demonstrao de Resultado da Vectra Manufacturing para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2009, e observe como o autor apresenta as Receitas, os Custos, e as Despesas.

    Ideias Chave

    A importncia das projees de volumes de vendas, preos futuros e faturamento. As principais premissas macroeconmicas para a projeo de vendas e faturamento. Como preparar e apresentar um oramento de vendas e faturamento. A Demonstrao de Resultados do Exerccio DRE. As projees e anlise representadas pelos Custos das Vendas. A anlise dos Impostos sobre as Vendas. A projeo e anlise dos nmeros referentes s Despesas.

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    Sugesto de Leitura

    Caso voc queira ler um pouco mais a respeito da importncia do Planejamento Estratgico nas empresas, bem como a relao destes temas com as outras reas das empresas, sugiro ler as pginas 93-94, no Captulo 3, do livro Princpios de Administrao Financeira, L.J. Gitman, disponvel em nossa biblioteca virtual.

    Na nossa Biblioteca Virtual, procure o livro Princpios de Administrao Financeira de L.J. GITMAN, 12 ed. So Paulo: Pearson, 2009. Veja, na pgina 116, a Demonstrao de Resultado da Vectra Manufacturing para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2009, e observe como o autor apresenta e analisa os nmeros referentes s Receitas, Custos e Despesas da empresa.

    Material Complementar

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    Unidade: O Processo de Desenvolvimento do Modelo Oramentrio

    Bsica

    GITMAN, L.J. Princpios de Administrao Financeira, 10 ed. So Paulo: Pearson, 2007.

    GROPPELLI, A.A. ; NIKBAKHT, E. Administrao Financeira. 3a ed. So Paulo: Saraiva, 2010.

    HOJI, M. Administrao Financeira e Oramentria. So Paulo: Atlas, 2008.

    MARION, J.C. Anlise das Demonstraes Contbeis. Contabilidade Empresarial, So Paulo: Atlas, 2009.

    SANTOS, J.O. Valuation. Um Guia Prtico. So Paulo: Saraiva, 2012.

    Complementar

    IUDCIBUS, S. Anlise da Balanos. So Paulo: Editora Atlas S.A., 2009.

    MLAGA, F.K. Anlise de Demonstrativos Financeiros e da Performance Empresarial Para Empresas No Financeiras. So Paulo: Saint Paul, 2009.

    Referncias

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    Anotaes

  • www.cruzeirodosulvirtual.com.brCampus LiberdadeRua Galvo Bueno, 868CEP 01506-000So Paulo SP Brasil Tel: (55 11) 3385-3000