22
Administração Jorge Surian e-mail: [email protected] Teoria das Contingências Aula 14

Administração Jorge Surian e-mail: [email protected] Teoria das Contingências Aula 14

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

AdministraçãoJorge Suriane-mail: [email protected]

Teoria das Contingências Aula 14

Page 2: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

22

ORIGENS DA TEORIA CONTINGENCIAL

Anos 70: profusão de pesquisas projetavam estruturas organizacionais e ações gerenciais para situações específicas.

É um desenvolvimento: da teoria de sistemas;

A estrutura mais apropriada: é dependente das contingências da situação para cada organização individual.

Fatores situacionais: poder e controle, características dos membros de organizações (habilidades, experiências, necessidades e motivações)

A abordagem contingencial: pode ser vista por relações SE – ENTÃO

Grande impacto: sobre teorias organizacionais contemporâneas

Contribuição: identificação das variáveis de influenciam projeto geral das organizações (tecnologia, tamanho e natureza do ambiente)

Page 3: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

33

TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS

A visão de contingência procura entender as relações dentro e dentre os subsistemas, bem como entre a organização e seu ambiente, e procura definir padrões de relações ou configurações de variáveis. Esta visão enfatiza a natureza multivariada das organizações e tenta entender como as organizações operam sob condições variáveis e em circunstâncias específicas (Fremont Kast & Rosenzweig)

A visão de contingência procura entender as relações dentro e dentre os subsistemas, bem como entre a organização e seu ambiente, e procura definir padrões de relações ou configurações de variáveis. Esta visão enfatiza a natureza multivariada das organizações e tenta entender como as organizações operam sob condições variáveis e em circunstâncias específicas (Fremont Kast & Rosenzweig)

CONCEITO: A teoria das Contingências estabelece que situações diferentes exigem práticas diferentes, apregoando o uso das teorias tradicionais, comportamentais e de sistemas separadamente ou combinadas, para resolver problemas das organizações

Page 4: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

44

TEORIA DAS CONTIGÊNCIAS DO PROJETO ORGANIZACIONAL

Page 5: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

55

WOODWARD (Tecnologia e estrutura)

Anos 1950, Joan Woodward, socióloga inglesa (Hawthorne x comportamental ; Estudos de Woodward x contingencial)

Considerou a tecnologia como responsável por um papel tão ou mais importante do que estrutura e os processos nas organizações.

O Estudo de Woodward contemplou cerca de 100 empresas britânicas, com no mínimo de 100 empregados. As empresas foram classificadas de acordo com 3 tipos distintos de sistemas de produção:– Unitário e de pequenos lotes– Grande quantidade e produção em massa– Processo contínuo

Page 6: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

66

Sistema Woodward

Page 7: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

77

PERROW (Tecnologia e Estrutura)

Page 8: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

88

BURNS E STALKER (Ambiente e estrutura)

Analisaram: Efeitos do ambiente externo sobre o padrão de administração e desempenho econômico daquelas empresas. Definiram dois sistemas opostos:– Modelos mecanísticos: descrevem o

funcionamento das organizações como o de uma máquina, para o alcance dos seus objetivos e metas, de maneira eficaz.

– Modelos orgânicos: descrevem o funcionamento das organizações, para alcance dos seus objetivos e metas, pela procura da maximização da satisfação, flexibilidade e desenvolvimento do potencial humano.

Page 9: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

99

ESTRUTURA Mecanística x Orgânica

Page 10: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1010

LAWRENCE E LORSCH (Ambiente e Estrutura)

Questão básica: “O que a organização faz para lidar com as diversas condições econômicas e de mercado?”

Estruturas internas foram analisadas em termos de diferenciação e integração– Diferenciação: “descreve as diferenças na orientação

cognitiva e emocional, entre os administradores (gerentes) em diversos departamentos funcionais”. Refere-se a:

» orientação de metas dos gerentes;» orientação de tempo dos gerentes e relações com

aspectos do ambiente com os quais estão ligados » relações interpessoais dos gerentes com outros

membros; » formalidade da estrutura

– Integração: “descreve a qualidade do estado de colaboração que existe entre os departamentos, os quais são exigidos alcançar unidade de esforço para atender às demandas do ambiente”. É o grau de coordenação e cooperação entre departamentos diferentes, com tarefas interdependentes.

Page 11: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1111

Desenho Organizacional – Lawrence e Lorsch

Page 12: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1212

CHANDLER (Estratégia e Estrutura)

Tanto quanto uma empresa pertença a uma atividade em que os mercados, fontes de matérias primas, e processos de produção permaneçam relativamente constantes, poucas decisões empreendedoras teriam que ser tomadas. Em situações tais que uma fraqueza da organização não seja crítica, mas onde a tecnologia, mercados e fontes de suprimento estejam mudando rapidamente, os defeitos destas estruturas se tornam mais evidentes.

Tanto quanto uma empresa pertença a uma atividade em que os mercados, fontes de matérias primas, e processos de produção permaneçam relativamente constantes, poucas decisões empreendedoras teriam que ser tomadas. Em situações tais que uma fraqueza da organização não seja crítica, mas onde a tecnologia, mercados e fontes de suprimento estejam mudando rapidamente, os defeitos destas estruturas se tornam mais evidentes.

Page 13: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1313

UNIVERSIDADE DE ASTON (Estrutura e tamanho)

Tamanho da organização tem implicações óbvias para desenho de sua estrutura.– Pequena organização => pouca necessidade

de estrutura formal– Aumento do tamanho => problemas com

atividades administrativas => departamentalização

Tamanho não é simples (várias formas) Crítica a Woodward (não havia incluído empresas

de serviços). Três características: – automação dos equipamentos – rigidez do fluxo de trabalho – especificidade de avaliação

Page 14: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1414

DESENHO ORGANIZACIONAL

Desenho organizacional se refere ao processo de determinar a forma organizacional apropriada, servindo como base da departamentalização e da coordenação

Componentes principais da estrutura das organizações:

– Alocação de responsabilidades e tarefas

– Relacionamento de subordinação

– Agrupamento dos indivíduos em departamentos

– Mecanismos de coordenação e de integração

Aspectos principais:

– fator crítico para o sucesso de longo prazo

– processo contínuo, que se altera pelas mudanças do ambiente;

– não existem projetos universalmente aplicáveis

Page 15: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1515

Tipos de Organizações: ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

Page 16: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1616

Tipos de Organizações: ORGANIZAÇÃO DIVISIONAL

Page 17: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1717

Tipos de Organizações: ORGANIZAÇÃO MATRICIAL

Page 18: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1818

PROCESSO DE DESENHO ORGANIZACIONAL (Chandler)

Page 19: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

1919

ESTÁGIOS DE CRESCIMENTO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (Chandler)

Page 20: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

2020

LIMITAÇÕES E CRÍTICAS À TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS

Relacionamento casual: Outros elementos (desenho organizacional e sistemas de informação) influenciam o desempenho além da estrutura

Desempenho organizacional: Multifacetado Variáveis independentes: Discutível (organização

pode influenciar seu ambiente) Contingências múltiplas: diferentes padrões de

fatores contingenciais têm implicações distintas para o desenho organizacional

Mudança planejada: Modelos falham na ênfase das conseqüências não-previstas da mudança planejada

Fatores de poder: Não determinadas por condições situacionais impessoais

Velocidade da mudança organizacional: Dificuldade de mudar com freqüência a intervalos muito curtos

Page 21: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

2121

ADHOCRACIAADHOCRACIA

Ad hoc – Equipe de projetos - Força tarefa• Termo cunhado por Warren Bennis para

caracterizar organizações que são por definição temporárias.

• É uma forma adequada para o desempenho de atividades complexas e incertas em ambientes turbulentos.

• Adhocracia freqüentemente envolve equipes de projeto que se formam para desempenhar uma atividade, desaparecendo quando esta termina e os seus membros se reagrupam em outras equipes de projetos.

Page 22: Administração Jorge Surian e-mail: jsurian@uol.com.br Teoria das Contingências Aula 14

2222

Copyright © 2009 Prof. Jorge Surian

Todos direitos reservados. Reprodução ou divulgação total ou parcial deste documento é expressamente proíbido sem o consentimento formal, por escrito, do Professor Jorge Surian.

Referências Bibliográficas:

Notas de aula: Profa. Dra. Maria Virginia Llatas

Notas de aula: Prof. Marcos Antonio Franklin

CHIAVENATO, Idalberto. Princípios de Administração: 1ª ed. São Paulo: Elsevier, 2009.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 5ª ed. São Paulo: Atlas,2005, v.1.

RIBEIRO, ANTONIO DE LIMA. Introdução à Teoria Geral da Administração: ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.