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frica/Brasil
EM QUE ESPELHO FICOU PERDIDA A MINHA FACE
Ceclia Meireles
Presidncia da Repblica Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
LEI N 11.645, DE 10 MARO DE 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela
Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, para incluir no currculo oficial
da rede de ensino a obrigatoriedade da temtica Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena.
O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redao: Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino mdio, pblicos e privados, torna-se obrigatrio o estudo da histria e cultura afro-brasileira e indgena. 1o O contedo programtico a que se refere este artigo incluir diversos aspectos da histria e da cultura que caracterizam a formao da populao brasileira, a partir desses dois grupos tnicos, tais como o estudo da histria da frica e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indgenas no Brasil, a cultura negra e indgena brasileira e o negro e o ndio na formao da sociedade nacional, resgatando as suas contribuies nas reas social, econmica e poltica, pertinentes histria do Brasil. 2o Os contedos referentes histria e cultura afro-brasileira e dos povos indgenas brasileiros sero ministrados no mbito de todo o currculo escolar, em especial nas reas de educao artstica e de literatura e histria brasileiras. (NR) Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 10 de maro de 2008; 187o da Independncia e 120o da Repblica. LUIZ INCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad
frica 800 milhes de habitantes 54 pases Um stimo da populao do mundo. Norte do continente, inclusive no Saara, predominam os povos
caucasides, principalmente berberes e rabes.
Sul do Saara, predominam os povos negrides, cerca de 70% da populao africana (khoisan, san (bosqumanos) khoikhoi (hotentotes), e
pigmeus.
Na frica meridional, vivem 5 milhes de brancos de origem europeia. Mdia de idade: 25 anos Angola, Cabo Verde, Guin-Bissau, Moambique e So Tom e Prncipe
tm como lngua oficial o portugus.
REGIES AFRICANAS
A descolonizao da frica, entre 1950 e 1970, d origem a
sistemas polticos frgeis:
ditaduras e guerras civis (cls e etnias rivais).
instabilidade (herana do processo de colonizao).
certos conflitos se arrastam h anos sem perspectiva de paz, (Nigria, Sudo, Somlia) .
FRICA - Descolonizao
O NORTE AFRICANO E O MAGREB
CLIMA MEDITERRNEO
ocupada pelos rabes desde o
sculo VII - vem sendo
convulsionada pelo
crescimento do
fundamentalismo islmico.
Marrocos faz parte da regio conhecida como Magrebe, em que a populao majoritariamente muulmana e rabe.
SAARA
CLIMA RIDO, SOLO RASO E SALINO
PRODUO DE PETRLEO
CONFLITOS: EGITO, SUDO, LBIA
REGIO DO SAHEL
A zona caracterizada por uma
savana e estende-se da costa oeste
costa este africana, atravessando
os seguintes pases: Senegal,
Mauritnia, Mali, Burkina-Faso,
Nger, parte norte da Nigria,
Chade, Sudo, Etipia, Eritreia,
Djibouti e Somlia.
As runas so do Imprio Mali, que existiu das dcadas de 1230 1600. Foi
descrito pelos viajantes rabes como um Estado rico e suntuoso durante o seu
apogeu, e certamente foi um importante centro comercial da frica Moderna.
No seu auge, compreendeu os territrios que hoje correspondem ao Mali,
Senegal, Gmbia, Guin, Guin Bissau e Burkina Faso.
Aproximadamente 75% da populao do Sudo est ligada ao Isl, enquanto
que entre 15-20% veneram deuses indgenas, e 5% da populao crist.
um pas considerado rabe e faz parte da Liga rabe desde 1956.
No mapa ao lado, destacamos a Somlia, pas
do chamado Chifre da frica, localizada na
poro centro-oriental do continente e
caracterizada historicamente por inmeros
conflitos de carter tnico, fome crnica e
condies climticas de semiaridez (parte da
regio est localizada no Sahel).
A Etipia, ou antiga Abissnia, a nica nao
africana que nunca foi colonizada por
potncias ocidentais.
Somlia, Eritreia e Etipia esto envolvidos em
conflitos de fronteiras, tnicos e religiosos.
Os piratas da Somlia
frica equatorial
CLIMA QUENTE E MIDO. FLORESTA EQUATORIAL. ALTOS NDICES
PLUVIOMTRICO
FRICA DAS SAVANAS
SAVANAS
CLIMA SEMI-MIDO, SOLOS LIXIVIADOS, PEQUENASRVORES E ARBUSTOS
MISTURADOS COM GRAMNEAS
A imagem tradicional sobre a frica pr-colonial: um modo de vida tribal das
populaes autctones.
O Imperialismo
"Se pudesse, anexaria os planetas." Cecil Rhodes, ingls.
Justificativas europeias para a colonizao
- Crise Econmica Europeia (1876-1892)
- Nacionalismo
- O fardo do homem branco
- Cristianismo evangelista
- Darwinismo Social
Benefcios econmicos e polticos do
Imperialismo para a Europa
- Novos mercados consumidores.
- Fornecimento de matria-prima e bens agrcolas
baratos.
- Mo de obra barata.
- Exportao de capitais.
- Escoamento da populao europeia.
- Explorao de riquezas naturais ainda
inexploradas.
- Aumento do prestgio nacional.
Captulo 1. Declarao referente liberdade de comrcio na bacia do Congo,
suas embocaduras e regies circunvizinhas, e disposies conexas.
Artigo 6. Disposies relativas proteo dos aborgines, dos missionrios
e dos viajantes, assim como a liberdade religiosa. Todas as Potncias que
exercem direitos de soberania ou uma influncia nos referidos territrios,
comprometem-se a velar pela conservao das populaes aborgines e pela
melhoria de suas condies morais e materiais de existncia e em cooperar
na supresso da escravatura e principalmente no trfico dos negros; elas
protegero e favorecero, sem distino de nacionalidade ou de culto, todas
as instituies e empresas religiosas, cientficas ou de caridade, criadas e
organizadas para esses fins ou que tendam a instruir os indgenas e a lhes
fazer compreender e apreciar as vantagens da civilizao.
Os missionrios cristos, os sbios, os exploradores, suas escoltas, haveres e
acompanhantes sero igualmente objeto de proteo especial.
A liberdade de conscincia e tolerncia religiosa so expressamente
garantidas aos aborgines como nos nacionais e aos estrangeiros. O livre e
pblico exerccio de todos os cultos, o direito de erigir edifcios religiosos e
de organizar misses pertencentes a qualquer culto no sero submetidos a
nenhuma restrio nem entrave.
H 40.000.000 de pessoas nuas e os industriais txteis de Manchester esto
espera de os vestir... as fbricas de Birmingham esto a fulgurar com o metal
vermelho que ser transformado em objetos metlicos de todos os tipos e
aspectos que os iro decorar... e os ministros de Cristo esto zelosos de trazer
as suas pobres almas para a f Crist.
Henry Morton Stanley, jornalista ingls que explorou o territrio
que hoje corresponde Repblica Democrtica do Congo na segunda metade do sculo XIX.
Big Hole - uma cratera, que fica na cidade de Kimberly, frica do Sul. o
maior buraco do mundo provocado pela excessiva minerao durante a colonizao
inglesa na regio, atravs da De Beers Mining Company administrada por Cecil Rhodes.
Leopoldo II, rei da Blgica, foi proprietrio da regio que hoje corresponde
Repblica Democrtica do Congo durante o tempo em que foi chamado de Estado
Livre do Congo.
As populaes autctones foram mutiladas no Estado Livre do Congo (atual Repblica
Democrtica do Congo) por no atingirem as metas da produo de borracha no final de sculo
XIX e incio do XX.
RESISTNCIAS AO
COLONIALISMO
Prestei ateno vossa mensagem sem encontrar razo para vos
obedecer. Preferiria morrer. Se for amizade que voc deseja, ento eu
estou pronto para ela, hoje e sempre; mas para ser seu sdito, isto eu
no posso ser. Se for guerra voc deseja, ento eu estou pronto, mas
nunca para ser seu sdito. No caio a vossos ps, pois sois uma criatura
de Deus como eu [...]. Sou sulto aqui na minha terra. Vs sois sulto l
na sua. No entanto, vede, no vos digo que me deveis obedecer, pois sei
sois um homem livre. Quanto a mim, no irei vossa presena; se sois
bastante forte, vinde vs me procurar.
Rplica de Machemba, chefe dos Yao,
ao comandante alemo Hermann vos Wissmann, em 1880
Estes homens da cor de cabrito esfolado que hoje aplaudis entraro nas vossas
aldeias com o barulho das suas armas e o chicote do comprimento da jibia.
Chamaro pessoa por pessoa, registando-vos em papis que [...] vos
aprisionaro. Os nomes que vem dos vossos antepassados esquecidos
morrero por todo o sempre, porque dar-vos-o os nomes que bem lhes
aprouver, chamando-vos merda e vocs agradecendo. Exigir-vos-o papis at
na retrete, como se no bastasse a palavra, a palavra que vem dos nossos
antepassados, a palavra que imps a ordem nestas terras sem