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:i ., , -,:-., -.. ¦ : .*¦¦-.';';--; ¦ ( ímWm. RIO BE JANEIRO-ANIO t-Hj, 74 ASSIGNATURAS CORTE B NITHEROHY Por anno....... pob seis mezes. .apjüooc 12JH00O A. assignatura é paga adiantada; pôde principiar em qual- quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho. Subscreve-se na typographia do Globo,- 4 rua dos itOuriVes b. 51, -*"¦ ***f?f?-T ¦ "r® v Órgão da fíp -ÍS®%S&3fè ... -• ' ' -.¦: ^^^K B"~»BBb H^l ^BR sSHLt ^aaaaPakHaaajkw ..^b^b^b^bW.^aatfMaVaW.^ÉBaBa^aW. .^B^riaBKflLfia^HBkaiaaa^^a^ãfla^aW^^^ÊÊBÊÉÊk HL^^b^bW .^É^âflfl HBÉiL'-^ jSâKglrei^J8ts^Wfec|.' - ffl Br EaBBÍ^B^b^b^H b^^^^ bQ Ba a^r^^»i bbB B^a^BE^'- < - : ^^^>. S Eæ%i^r íB Hk. ' ísH SH fl Lw V& \|H 3>^^^jaPj1:'1 Sm -:'Wt H -flLw '" "|H ' B awà B fl fl B/ ^BBB 5E5vtV. «afflfn aBaBBalaWàl ^T^bW^_l^^bu9 b^L^aW^ awflaTaW^aBolaW aawr ^^^BMÍ JBPW^, -jaiftj] SaWa^^^^^Hft^B^BianHkp ^^BH Lw^aWaWáWaWaWfl aWa^^ ^ Agencia Americana Telepa^ca, dedicado" aos interesses do Commercio, Lavoura :PT^T>1RTivn A TDTT! DE GOM-E& IDE1 OLlTVEIOR^l ên CL SABBADO 17 BB ÔUÍÜBRÔ BB 1& •-.--'-''-.¦¦;.¦-'¦¦¦.--¦..>:;¦¦ ¦»{.'- -'¦ '«£ -'¦>'<¦ .-¦:::-' ílPBO-VINOláS§|t| PÒB ANNO. .í»>-j:. . ..••»••«.••'.•••• »'.:*• «.»• ••*;. .™*8 POB SBIS MEZES. .................. .V,«jiV- ...... --•>_ «#' A «signatura épagaadiantáda; pôde principiar em qual* quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho.' Subscreve-se na typographia do Gw>sot. á rua dó». Ourives ». 51.§ Indnst:ria ¦:¦-. ¦ f? '.' LIBERDADE PLENA DE ENDNOIAÇlO DO PENSAMENTO OOÍI RESPONSABILIDADE REAL E'EPPEOTFL ¦ Tin CJUTT ITOA11."¦*¦! DO SEU AUTOR ooüvíue>-l.e:ta. 3>íe:xjti^ja:i-iII>^^i>e: K^^ luta iw)sMlRtid6s políticos ,; OPPERTA GRATUITA DAS SUAS COLUMNAS A TODAS WV^§^ ftüÈQDIZEREM OÔtaÜtBMi EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLIOA. 1 TELEGRAMMAS AGENCIA AMERICANA TELEGRAPHICA GOMES BE OLIVEIRA & C. AMERICA ÍBRAZIL) Pará, 16 «le Outubro ÁS 4 HORAS DA TARDE Regressou hoje para o ltio, com as esca- Ias do costume, o paquete nacional Cer- vantes. fl«» de Outubro MANHA Pernambuco ÁS 12 HOHAS DA Frete de. assucar do Rio Grande do Norte para Liverpool, em navio de vela, 52/6 e 5 °/o da cana por tonelada. Entrxm hontem do Rio a galera portu- gueza-. Caviões. A -canhoneira Mcarim chegou ao Mara- nhiV) e devia ter sahido hontem para o Pará. ÁS 3 HORAS E 10 MINUTOS DA TARDE Cambio sobre Londres sem alteração. Alcrodão: Pernambuco, primeira quali- <lade'703-10 por 15 kilos. Café: Rio, segunda qualidade 8$ ; Ceará, 8SQ00. Fretes: Carregar assucar no Rio Grande ido Norte para New-York 45/; carregar as- sucar nu Parahyba do Norte para Liver- pool 35/, algodão 3/4 d. e 5 % oe capa. Bahia., lt> de Outubro ÁS 7 HORAS E 35 MINUTOS DA MANHA Entrou de. "New-York e escalas o paquete americano Onlario. Segue á tarde para o Rio. A'S 10 HORAS DA MANHà Vai salündo para o Rio o paquete alie- mâo Argentina. A*S 3 HORAS E 30 MINUTOS DA TARDE Cambio sobre Londres 26 6/8 d., ticular. ÃS 4 HORAS DA TARDE Rnhio para o Rio o paquete americano Ontario. par- Santos, 16 de Outubro V. ÁS 4 HORAS E 50 MINUTOS DA TARDE Venderam-se hontem e hoje mais 10.000 sacens de, café pelos preços anteriores ; a preço roservado venderam-se 1.500 fardos de algodão para embarque immediato. Entrou de Antuérpia a barca franceza Aldbaram, com materiaes para a estrada de iVrro. Fretou-se a escuna ingleza John Welcr para receber carregame" ^ovde café; as Ámdições foram para o Canal 45 5%, para o Mediterrâneo 471/2 5 °/c~ A barcíi allema Schol, foi fretada para o mesmo ftm e nas mesmas condições. I&io-Grandc do Sul, 16 de Outubro A*3 2 HORAS DA TARDE A canhonheira argentina Paraná está re- cebendo carvão para seguir viagem. Ouvi dizer que sahirá esta tarde, ou, ao mais tardar, amanhã de madrugada. •7á tem a bordo um piloto da barra. O vaso da nossa esquadra,que avai acom- panhar, tem ordem de intimar qualquer navio da esquadra argentina, que se acho na costa, para se retirar para fora das águas territoriaes. Diz-se, poréir. que não existe fora navio algum. (ESTADOS-UNIDOS) TVcw-York, 16 de Outubro A'S 9 HORAS E 10 MINUTOS DA MANHA Ouro 110. Algodão : Middling 15 5/8 cents. Assucar: Mascavado 7 5/8 cents. Café: Mercado firme. Rio, fair 17 1/4 cents. Havre, 16 de Outubro A'S 10 HORAS D' Café: Mercado ^'-tna. Venderam-se MANHA Preços subindo. 3,500 do Br^d. *,â°° sacca"s' Cotkmõs. Rio, Santos, frs. 99. Algodão: Mercado firme tados. das quaes bom ordinário, frs. 94; Preços susten- Venderam-se 1,500 fardos, dos quaes 900 do Brazil. Cotamos: Sorocaba, frs.92, Pernambuco, frs. 94, 95. (BÉLGICA) Antuérpia, 16 de Outubro A'S 10 HORAS E 30 MINUTOS DA MANHà Café: Mercado firme. Venderam-se 2,500 saccas, Rio, ordinário floating, a 48 1/2. ( ALLEMANHA) Hamburgo, 16 de Outubro A'S 9 HORAS E 30 MINUTOS DA MANHà Café: Mercado firme. Boa procura. Venderam-se na semana passada 10,000 saccas. Couros: Mercado firme. Praça, 16 de Outubro de 1S9-1 Não houve cotações officiaes. CAMBIO snecaram sobre Os bancos snecaram sobre Londres a 26 1/2 d., para o paquete que deve sahir a 23 do corrente. Para o mais próximo paquete fizeram-se transacções regulares a 2(5 3/8 d. também papel bancário. Sobre França saccou-so a 358 e 360 rs. por franco. No qüinqüênio anterior, e nesta data, a situação do cambio sobre Londres foi a seguinte : . 25 3,4 b., 26 p. . 25 3/4 b., 25 7/8 e 26 p. . 23 l/2b.,23 5/8e24p. . 22 p. . 19 b. e 19 1/4 p. DESCONTOS. Sem alteração. FUNDOS PÚBLICOS Negociaram-se lotes regulares de apoli- ces geraes de 6 % a 1:040$ cada uma a dinheiro. A cotação das apólices geraes de 6% nos cinco annos anteriores foi a seguinte : 18*3.. 1872.. 1871.. 1870., 1869.. 1873 1872 1871 1870.... 1869 ranos de Nos cinco mesma data, seguinte: 1:065$000 1:0130000 a 1:0000000 91a 91 81 «Vo 1:0450000 1/2 o/„ MERCADO MONETÁRIO un-se lotos pequenos de sobe- 90240 a 90220, a dinheiro. annos anteriores, e nesta o preço dos soberanos era o "187390320 1872903ÕO 18711O0-4(>O 1870100950 a 110000 1S691208-10 a 120860 MERCADO DE ACÇÕES O movimento deste mercado limitou-so uma transâcção importante de acçô>s do Banco do Brazil a 2540Íçada uma, ex-di- videndo para o flm do niez de Fevereiro FRETAMEN/TOS Não houve fretamenteí algum. GÊNEROS Assucar.— Vendas redulares do de Cam- pos o pequenas do df Pernambuco para consunío.* Café.— Vendas mais que-.regulares. Cercacs. Vigoram os seguintes preços: ¦ tm EUROPA (INGLATERRA) Londres, 16 de Outubro A'S 9 HORAS DA MANHà O Banco de Inglaterra elevou a taxa do desconto a 4 %• A'S 10 HORAS DA MANHà Arroz da índia, de 90500 a.. l,.pito de Iguape, de 90 D - fFarinha de Sfiruhy, de 110 D Pita de Mngé, de 90 D Dita de Portò-Alegre, de 50500 a. Dita de Santa Catharina, de40500 a Feijão pretq1 superior, de. 130200 a Dito, dito regular, de 100 D Dito branqt), do 80000 D Dito de cores, de 80 D Dito miúdo, de 90 D Milho gnyudo. 40000 D Dito miuâo, de 60 D ~3 Consolidados 92 3/4. Fundos brazileiros 9fi, 98. n argentinos 91. :¦> Uruguay 65 1/2. Mercado firme, os no cáes: ood tirst 90/ a 92/; good cliannel bom 86/ a 88/, fair 83/ a 85/. 929 toneladas, das quaes 1,585 / ): Mercado frouxo. s por 112 libras floating ' nco, Brown 18/ a 22/. \ Yellow 22/ a 24/. 6/6 a 17. 7.toneladas, das quaes 4,416 ias brazileiras. A]9 3 HORAS DA TARDEf*. O ministrados negócios estrangeiros teve hontem uma conferência com o emqáixador hespánhol. Consta que se tratou da entrega ao go- verno de Madrid dos dons navios que aqui so acham retidos que transportavam mu- nições para os carlistas. A filha do imperador Alexandre, esposa do duque de Edimbourg, dsu hontem á luz um menino. Communicam de Copenhaguo, que o par- lamento dinamarquez não approva a atti- tude tomada pelo governo na questão do Schleswig. O governo inglez neceitar o pedido do p para que a Inglaterra ções diplomáticas co: republica. 100500 120000 130000 110800 60500 50000 140000 120000 90000 90000 90500 50400 70000 Deixámos de publicar -,hoje as noticias commerciaes de que foi portador o paquete inglez Cotopaxi,ém virtude de serem ellas anteriores aos telegrammas que diária- mente recebemos, e que em outra secção pujlicamos B_— flitlovímenfto da asaardente no ;¦" âjFdia 16 PTRAriCHE 1>A. OEP1SM Wi^_;^'E' B»rris Gnrr. Ccitr. F.xTstfftíP «o tUa 15.... 2,T7S 13í> . 20 Eatraraiíí-hoCêíi^-841 Somma 2,859 136 20 Sahlram hontem: Pip. bar Para consumo. 27 2 > província 30 2 Existência 2,829 136 20 Etrá-se disposto n iidente do México ate as suas rela- 1 governo daquella Liverpool, 16 de Outubro A'S 10 HO?.AS DA MANHà m m Algodão: Mercad Venderam-se. 2j sendo: 1,200 de Santos, 800 de Peri - 600 do M*i Café: rme. fardos I MÊ/8- •Sfe/8- Wk -•». ¦ ¦•'¦¦jafflHr •'"-.¦'"¦•iás . : jla ¦Vi íaíBfi do Brazil, tubro ARTE imersailles a com- g^ssembléa, assis- embros do gabi- Rendimento das repartições fiscaes ALFÂNDEGA Nos dias 1 a 15.. No dia 16 1.619:618082C 97:7840919 1.717:4840745 No quinquennio anterior, e nesta mesma data, esta repartição rendeu : 1873." 78:5220153 " 1872 122:6770239 1871 -92:0440809 1870 Domingo 1869 77:1050760 MESA PROVINCIAL Nos dias 1 a 1572:313$193 No dia 161:1560309 73:4690502 Nos cinco annos anteriores, e nesta mes- ma data, esta repartição rendeu: 1873 1620836 1872 9:5850725 1871 6000173 1870 Domingo 18691660980 RECEBEDORIA Nos dias 1 a 15 235:6910782 No dia 1619:7420002 DESPACHOS ÍMPIOS NOTICIOSOS. POLÍTICOS E COMMERCIAES PARA DIVULGAÇÃO DOS Publicação diária do GLOBO, de manhã, e do SOLETIM DA IGEHQi ÂIEMCÂM TELEGEAHPHICÂ, á tarde, contendo noticias locaes e diversas, parkraeflto, praça do commercio, iheatros, pequenas variedades. 0 subscriptor do BOLETIM, pela assipaltira mensal de 20UOOO, paga adiaeladamenie, fica associado á empreza, e, além de receber ambas as folhas, participará dos lucros liquidos da assignatura do BOLETIM ou - 270:OOOSOOO-1-iSV-^^ em quotas proporcionaes de 10:0000000 cada uma, repartidas de 15 em 15 dias, sob forma de ;. "ÜIVE PRÊMIO| xnsrii^OMiiisr^^L - i distribuição dessas sommas será impreterivelmente feita nos períodos marcados, conforme os aimmícios que serão puMigados, previamente. distribuição será de uma quantia de 50:000 a esta quota os que tiverem acompanhado a quota será de 30:000 Direito de publicar annMicios m GLOBO, com um abatimento de 20 um novo systema no A CORTE mez a so poaeeao concorrer estiverem neste caso a ooo assiki esse o principio; para os que não -se assignaturas I OOO l dos preços da tarifa. Os aniiuncios do BOLET! serão Jii S G li IPTO rL J O A 1- distribi ac^iiüfce8 J^M. s UJá3) O"; Of 'X%'JL 'W Ição farsek dentro de poiço tempo e será previamente anauiiGÍada. 7;p7!,fU»gffppp«* p-fji»jiiiAt,*aj«aguJ.^i^^'tfii!j:v.-.^J«^.^^ ífê P0RTAÇ40- Slanifestos VAPOR INGLEZ —GALILÊO —DO RIO DA PRATA Farello: 1,500 saccos a Capariea &• Costa. —Feno: 10 fardos a J. M. Frias & Hijos. Mercadorias: 3 caixas a Leite & G. Moeda: 1 sacco com 650 libras sterlinas a Esteves Carvalho & Irmão. PATACHO HESPÁNHOL—VALENCIA—DE BAR- CELONA Alhos : 7,n00 resteas. Vinho tinto: 175 pipss, 9 mfias, 295 quintas e 315 décimos,tudo a Miranda Azo- vedo & C. BARCA AMERICANA—P. C. MERRYMAN—DE CARDIFF Carvão . 1,375 toneladas. Pás de ferro: 12 feixes, lioupa feita: 2 volumes. Tinta: 2 cascos e 1 caixa, tudo a Thomas Hudson. BARCA AMERICANA—NEW LIGHT—DE BAL- TIMORE Breu: 250barricas. Farinha de trigo: 4,700 barricas, tudo a Wright&C. LUGAR INGLEZ—E. SIIIIUN—DE PATAGONE3 ^Carne secca: 342,413 kilos.—Couros 8lJ, tudo a José Romaguéra. Gêneros entrados por cabotagem no dia flG5 Gêneros nacionaes Aguardente : 30 pipas. Assucar : 100 saccos.—Couros: 11.—Feijão: 37 saccos.— Lenha : 2.000 achas.—Meios de sola: 218. —•Milho: 1,236 saccos. Café Cabotagem 20.920 kilogrammas. Gêneros estrangeiros Chapéos de palha: 4 fardos. jdo sobre as nego-- C*'. _a^Italia^. com navio ^Orénoque. interpellação sobre a imprensa liespanbola, ra a pouca vigilância das í'ancezas na fronteira, íacázes, ministro dos negócios M, respondeu que nenhum destes «íorrôra para erear embaraços nas ¦ 'Som qs referidos governos, e que $se áclía na perfeita e cordial har- ,^m todas as nações, ha oficial publica hoje o decreto, do para o dia 8 do mez próximo, as es nos departamentos do norte, eçaram as manobras do 6o corpo no >nne t> nò~$rett§©r-~__v__;_^_j o campo de Belfort tem mãrcn5a'ô ímbem varias divisões para tomarem parte \ campanha simulada, que alli vai tèr Nos últimos cinco annos, o desta repartição, neste seguinte: , - IO i-Ci» ¦«••-••••*• lo*i••*••••**•• Io/O.,..>••• * 1869.....•-•.•• Gêneros" entrados pela estrada de lerro 35. Pedro &E no dia 3 5 Caie428,929 kilos. Toucinho9,894 Queijos101 Diversos12,904 Aguardente25 » » » pipas. EXPORTAÇÃO J&nibareaçòes despachadas no dâa Uai. Alcobaça—Hiate nac. Rios I, de 50 tons., consigs. Faria Cunha & C: manifestou vários gêneros. Rio da Prata, por Santos e Paranaguá— Barca nac. Favorita. de326tons.,consig. F. P. de Oliveira Guimarães : segue com a mesma carga com que entrou de Mon- tevidéo, reexporta 50 caixas com velas stearinas. Santa Catharina—Pol. hesp. índia, de 170 tons., consigs. José M, Frias & Hijos: segue em lastro. Despachos de exportação no dia 16S Marselha—No vap. franc. Orênoque, A. Wagner, 708 saccas de café no valor de 22:5980360 ; Fiorita & Tavoiara 103 ditas de dito no valor de 3:4470360. Rio da Prata—No vap. ing. Tibcr, José Antônio Gonçalves dos Santos, 6 barricas de farinha de mandioca no valor de 360800 ; Esteves, -Carvalho & Irmão 60 volumes de fumo no valor de 2:5530400 ; Capariea & Costa 15 1/2 barricas de fa- rinha de mandioca no valor de 450720. Montevidéo—Na pol. hesp. Izabòlita, Mi- randa, Azevedo & C. 387 saccas de café no valor, de 12:3530040. New Orléans No vap. ing. Maralãi, Phipps Irmãos & C. 4,000 saccas de café no valor de 127:6800000. Vapores esperados 255:4330784 Dp Liverpc-ol e escalas, paquete inglez rendimento Ptolomy, amanha, mesmo dia, foi o Do Pacífico, pelo Rio da Prata, paquete inglez Aconcàgua, amanha. •'.'.'.''';.".. 41:1990056Do Rio da Prata, vapor francez t>«.oí?«, 15:8620212hoie.".; "' "'"''¦'< .' 21:4730525De Liverpool por Lisboa e Bahia, vapor Domingoinglez - ÉQnaU., hoje. 27:0660192De Santos, vapor Santa lfar»a, hojev^.¦> Embarriuesde café no dia. 15 Saccas .gar. '•-: ¦ rft»rs é esperado na segunda-feira. 2aà 2,242 1,964 1,821 1,260 1,171 981 743 635 589 472 186 12,Ü?0 Desde o dia Io...;..............-. 186,823 ' '!¦' E.Waeny & C. (Canal)-. L. Dreyfus (Bordeaux) Phipps Irmãos & C. (Estados- u mexo si ••¦¦•••¦•*•«-• •• •?•••••« Calogeras & C. (Liverpool) "Wright & C^ (Estados-TJnidos).... Raffáel Irmãos (Londres).... J. Moore &'C. (Canal) J. Brádshaw & C. (Hamburgo).... F.& Tavoiara (Havre)............ W. Schmlinsky & C. {Hamburgo). ^íesaniire Wagner (Est.-tJnidos). Diversos (àilereüte?-portos)-..,...ií^ Vapores, a sahir Para Montevidéo e Buenos-Avres, paquete - inglez Tiberi brevemente. Para Bordeaux por Lisboa, paquete francez Orênoque, hoje ás 3 horas da tarde. Para Bordeaux, com eséalas pela Bahia, Pernambuco é Lisboa,3 paquete inglez Aconcagua, logo que chegue. . MOVIMEMTOD^ PORTO SAHIDAS NO DIA 16].'.'.-] ., Livereool e escalas—Vap. inglez Galilêo, t 1,445 tons., comm. W. H..Eills, equip. 46,-.'"c."-vários gêneros; passagii Barão de Cqtegipé, esèns criados Antonfó Ro- driguea e Manoel Rodrigues; José Maria Gonçalves Pereira, D. Francisca Carolina da Silva, os portuguezes Delfino Pereira de Brito, Domingos Pires, e Antônio José Leite Bastos ; os inglczes Sabina Farmcr, James Wilson, sua mulher e 4 filhos;. os allemães Frederico Brunnoek, Carí Freichardt e mais 17 passageiros em transito. Bat.timore —Esc. suee. Soplda Amalia, 229 tons., m. B. J. P. Nenkench, equip. 6 : c. café. Mobile—A' ordem lug. russo Robcrt 450 tons., m. J. Thisen, equip. 8- c. café. Valparaiso— Barc. aliem. Niag ar a, 1,311 tons., m. W. Wischlinsen, equip. 19:- e. a com quo entrou. Caliiáo Gal. ing. //. D. Troop, £569 tons., rii. A. W. Mack, equip. 23 : c. las- tro de pedra. Rio da Prata Vap. franc. Rivadavia, 1,778 tons., m. Billard, equip. 39: c. va- rios gêneros ; passags. Francisco Nun^s de Miranda; os franeezes Achille Guil- laume Bonzigues e Emmanuel Lepert, e mais 117 em transito. Itajahy—Brig. Siqueira, 198 tons. m. João Hyppolitõ do Canto, equip. 10: em lastro do arêa e pedra. Laguna— Hiate Zaguncnse, 61 tons., m. José Manoel Vianna, equip. 7: c. vários gêneros. Mangaratiba—Vap. Maramlaia,.QQ tons., cap. Antônio Lopes .ie Castro, cq. 15: c. café e gêneros; passageiros Américo Peçánhãj Manoel Domingos Pinha, An- tonio Martins de Souza. Itabapoana—Hiate Ftôr de Itabapoana, 25 tons., m. Antônio. Cândido Augusto, equip. 4 : c. vários ganeros. tíum. Nossa Senhora da Guia, 76 tons., m. Moysés José Lobato de Vasconcellos, equip."6: c. vários gêneros. —Hiate Leal II, 125 tons., m. Manoel Viegas Vaz Júnior, equip. 7: c. vários gêneros. Campos—Pat.-üstrella do Norte, 122 tons\, m. João Baptista dos Santos, equip. 8 : c. vários gêneros. entradas do dia 16 LiVERrooL e escalas —20 ds. (3 ds. da Ba- hia), paq. a vap. ingl. Coiopaxi, comm. R. B. Williams, passags. Dr. Albino Rodrigues Pimenta, Dr. Ângelo Pires Ramos, e 1 escravo; Luiz Pereira Franco, Francisco Borges de Barros, Elpidio Borges de Barros, Maria Rita, Maria Verônica de SinfAnna, Joaquim de Bessa, Antônio da Silva Telles, Is- mael Dares, Visconde de Nitheroy, Dr. Joaquim Ignacio Silveira da Motta e 1 filho, os portuguezes Francisco Men- des da Silva, D. Maria Carlota Leopol- dina Moita, os franeezes J. Charles Poppe, C. A. Kraemer, os allemães Carl John, D. Thereza de Oliveira e 1 filha, Waldemar Krah, Mme. Alexandrino Arband e 1 filho;os inglezesCharlesGof- don Pullen, Charles Frederick Hartt, John Caspar Branner, James Roger Jaek- sod, Mme. Augusta Martha Lucks, John Thomaz Smith, Alfretl Jones,Thomaz Jo- nes, W. Waring, D. Williams, é mais 128 passageiros cie Sa classe. Tarragona—47 d., esc. norueg. Hildur, 180 tons., m. B. Viddal, equip. 6: c. vi- nho a E. J. Albert & C. Southampton por Lisboa e S. Vicente—22 ds. (11 ds.do ultimo), paq. ing. a vap. Tiber,comm. A..Gillies, pass. Antônio J. Dias Medronha ; allemães Carlos Hoep- ke, Carl Scharff; francez Caen Hague- naner; os portuguezes Josó Antônio Soa- res Leitão, Antônio Soares Leitão, Antônio Maria, bacharel Luiz Manoel Anachoreta, D. Francisca Julia da Silva, Manoel Affonso d'Almeida Bahia, Ber- nardino José Marinho da Cunha, Luiz Pinto, 113 passags. de 3.a classe e mais 84 em transito.«v. Lisboa—42 ds., pat. norueg. Rio, 159ton3. m. J. S. Bochkon,.equip. 8: c. sal aE. Jolmston & C. Rio da Prata—7 ds. vap. ing. Ma.wldft^ 638 tons., m. Falksoiu equip. 25: em c. lastro a Nortoh Megaw & "íoule. - Santos—22 ds, brig. ing. -Florenpe, 199 tons., m. Henrique .Mathias, equip. 6 : lastro -d'arfiaa John Brádshaw C.: *- S. Matheüs . e. escalas-T-3 ds:, paq. a vap. Cer es, 182 tons.,; com- Manoel-: José da Silva Reis, equip. 26:c yanos^generos ' á Companhia EspiritorSanto & Campos^ passags. Dr. Luiz Duarte^ Pereira, Dr. J. Pereira de Amorim,:,Thomó da Costa Rodrigues, A. Baptista de Oliveira, E.' _Gabrielle, Manoel Fernandes Pinto Ri- beiro, Francisco Thomaz Ribeirp Soares, ÁJitonio Ráphael de: Almeida,- D. Senho- rinha Pinto de Freitas, Luiz Pinheiro de Carvalho, JorgerT,avériiè, João José Soar res de Lima, João.Antônio Pessoa Jfunior, Joaquim Antônio do Nascimento, Ma- noel; Rodrigues, de Moura, José Cláudio, da Silva, José Vieira cia Cunha, Manoel Vieira da: Cunha, Manoel José Barbosa Víáhna, Antônio de Oliveira Costa, Gus^ tavo Brum. Joaquim Cândido Borges de Atháyde, José Rodrigues Milagre, Fir- mino Teixeira Crespo e 6 escravos à en-' -tregar. '"'.".¦-¦ '' -" Macahé—14 hs., vap. MacaJiê, 159" tons., ' m." Ráulino Ignacio Nunes, equip.* 30: c. café è assucar á companhia União Industrial: passags. Dr.A. Luiz Ferreira, ; sua mulher, 2 filhos, sua criada Virginia da Silva e 2 escravos, D. Francisca L. Belém e 4 escravos, D. Florisbeila Lopes da Cruz, José Quintino de Souza Itapeba, João Marques Guerra, André da Silva É Marques, Antônio da Silva Marques, João | Manoel Rodrigues, João Manoel Teixeira, /José Gomes Medeiros ei escrava a en- . tregar. Rio de S. João—1 d. hiate Três Irmãos, 63 ! tons., m. Vicente José Vianna, equip. 6: c. vários gêneros a Manoel José Mendps ; passags. Francisco José de Sá, José Cae- tano de Araújo Filho e 2 escravos a en- tregar. 0 GLOBO Rio, 17 de Outubro de 187-1. © emprcstâsaio Tínhamos o dever de oppôr algumas re- flexões aos artigos do illustre Sr. Vis- conde de Souza Franco, relativos ao empres- *imo annunciadocle 5 milhões de libras. Comquanto S. Ex. não se referisse a nós directamente, alludio a uma opinião por nós manifestada com referencia ás van- tagens das condições que nos consta ha- verem sido estipuladas para a negociação do empréstimo. Entraríamos desde nesse debate se por ventura a oceasião nos parecesse oppor- tuna. S. Ex. sabe que nos merece muita con- sideração para não levar á conta de deseor- tezia o nosso deliberado silencio. Apezar, porém, de sabermos que o em- prestimo está realizado, entendemos, que tratando-se de uma grande operação finan- ceira na qual se empenham o credito e altos interesses da nossa pátria, não devemos entrar na discussão desse assumpto antes que o governo imperial, pelo seu legitimo órgão, tenha dado a conhecer ao paiz as condições definitivas dessa operação. O ca- racter official é indispensável em negócios desta ordem. Aproveitando o ensejo faremos ainda uma declaração. Comquanto a Agencia Americana tenha sido opportunamente informada sobre essa transacção, aqui annunciamos a nego- ciação do empréstimo. Entendemos que assim como não havia inconveniente na divulgação dessa noticia, dentro do nosso paiz, convinha, pelo con- trario, guardar alguma reserva nas praças da Europa, onde funecionam também as nossas agencias, mas onde o conhecimento prévio da operação do governo podia ser inconveniente. Esperamos, pois, que esse negocio seja ultimado, para então tomarmos em consi- deração os artigos do illustre Sr. Visconde de Sousa Franco. i Sessão em 16 de Outubro . PRESIDÊNCIA DO SR. MELLO MATTOS Foi regeitado o parecer da commissão de fazenda, pedindo informações ao governo sobre o projecto que concede a subvenção de|8:000fi ao collegio de.S. Salvador, em tiWabos, e approvado o .da .commissão de ínlmccão publica, que conçlue propondo ^Sssão^o projecto-, i F<u o projecto a ÍmFò>amr' approvados em; Ia discussão os PÍNV1,669* .mandando pagar uma gratifi- caçap ap - substituto do porteiro da Escola Normal" por serviços prestados durante a licença do posterior continuo. N. 1,613, creando uma escola para o sexo masculino no lugar do Sucury, município deParaty.. , - , Approvou-se em 2* discussão o projecto n. 700, creando a freguezia de S. Sebastião do .Parahyba,rcom território desmembrado da fregue*zia:do Santíssimo Sacramento de Cãntagallo.: Ficou adiada pela hora a Ia discussão do projecto n. l,74l, que ^autoriza a despeza coín a çonstrucçáo üina. cas.a de detenr ção na freguezia de S. Sebastião de Itapa^ pqana.:..:.-...-.í-.¦,.•;....».¦¦¦¦._. ü -'.¦' -„-. ,r...-::^- :'¦-.; fflTEHlOíl da capital, sob a direcção do engenheiro Victor Fourrié. Para a mesma repartição foi, na referida data, nomeado o seguinte pessoal: escrip- turario, Manoel Duarte Pereira; escrevente, Jeronymo Ferreira Coelho ; guárda-vigias Leopoldo Augusto Evangelista, Braz Bar- reto Carneiro Leão, Simão José de .Azevedo Santos e João Manoel da Costa Figueròa. ²A subscripeão para o asylo dos ãlié- nados subia a 22":4OO0OOO. ²Diz o Diário de Pernambuco : « Navio de guerra.—Com destino ao Pará, para onde seguirá logo que tomar carvão e mantimentos, chegou hontem a corveta Augusta, do commando do capitão de nifir o guorra barão von dor Goltz- Esse navio tom uma guarnição de 230 homens, além da oficialidade, e monta 14 canhões, sendo 4 do calibre 12 e 10 de 15. « Ha cerca de 15 annos que não vem ao nosso porto um navio de guerra dessa na- cionalidade. a Apenas fundeou no Lamarão, a corveta salvou a terra, e recebeu a salva do corres- pondencia, que foi dada pela fortaleza do Brum.» ²Lemos na mesma folha: « Comarca, de Santo Antão.—Da cidade da Victoria escrevem-nos : « No dia 27 do mez passado teve lugar o assentamento da primeira pedra da nova matriz desta cidade. « Foi um acto imponente,e que bom pócle servir de provas da e crença do nosso povo, essencialmente catholico. « Pelas duas horas da tarde começou a affluir o povo da cidade e seus arrabaldes, e pouco depois estava o adro completa- mente cheio. O Iivm. missionário Fr. Vo- nancio fez uma predica sobro o fim da festa, para a qual era um dever de todos prestar o seu auxilio, afim de se realizar a obra, que a esforços de bons catholicos se encetava naquollâ tarde com o lançamento da pedra da matriz. Acabada essa exposi- ção, sahio em procissão da igreja do Rosa- rio um andor com o santo orago Santo Antão, sendo acompanhado pela charola, na qual ia a pedra, que era carregada pelas paranymphas. Depois de haver.percorrido diversas ruas da cidade, seguida de duas bandas de musica, chegou a procissão ao lugar do seu destino e, após as ceremonias de taes actos, foi collocada a pedra com o maior júbilo que pôde caber no coração do verdadeiro catholico. Nao ha memória de uma festa tão solemne o magnificente, nem de um tão numeroso concurso de povo, seguramente de cerca de 8,000 pessoas. a E' esse um dia memorável nos annaes da religião e na lembrança do bom povo victoriense. « Não ha palavras que possam significar a dedicação e esforço dos virtuosos capu- chinhos, comprovados.em todo o nosso in- terior por inequívocas provas de amor e religião ; pois bem foram os religiosos capu- chinhos frei Venancio e frei Miguel que conduziram o povo nesta festa, sabendo firmar nos corações de todos o respeito é a veneração quê" a tão distinetos sacerdotes da vinha" Senhor consagra o povo agradecido. » ²Lê-se no Jornal do Recife: - « Villa do Cabo.—Em data de 9 do cor- rente escreveram-nos desta villa ò seguinte: « Raras chuvas, em fôrma de passageiros aguaceiros, vão revelando o termino da es- tação invernosa e fria, e o apparecimento do caíor; eesta mudança atmospherica, quasi pronunciada, é de *summa necessidade ás operações agriéulares, que começaramfa ser exercitadas, afim de que possam apre- sentar úm.resultado mais ou menos reale animador.- -,-,.;•- « Oproducto saecharino, que, entre nos. ao contrario dos demais paizes onde; o processo mechanico é àppheado com van- tafrem, passa por certos tramites demora- dós è dispendiosos, quaes outros cadinhos por onde o esforço humano custosamente se faz sentir, tem tido alguma depreciação, devido isso talvez á crise pouco lisongeirá commercuv do qual é a lavoura úma das mais poderosas alavancas constitutivas do empório da riqueza do paiz. « Esteve ultimamente entre nós o Sr, Gustavo Wèrthèimèrj: por párté dos Srs. Keller cV C-. negociantes dessa capital. Obtendo assignaturas dos nossos sennorés. de engenho para a importante e utilissiina .émpreza, attínénte á fundação doa engé- nnos cehtráes em diversos municípios j inclusive o nosso ; sendo què ps ditos iíé- goqiahtes preteèdem apresentar-se.como um dós proponentes ao contrácto estipu- lado pelo governo provincial, conforme as vantagens e condições expressas do art. 66 da lei de 8 de Junho do corrente áririo, que. creou aquelles engenhos^ os quaes têm èxhibido grandes e proveitosos resul- tadòs- nas colônias franeezas da Martiniça éQuadelupe; tendo sido ultimamente fun- daâo.urir importante engenho ,central na colônia ingleza de Santa Lúcia, com vaUosá cooperação; do. respectivo governo e ap- plausos "dos interessados. «A empreza procurara facilitar, o mais possível: os; meios da :conducçáo:das ean-r: nas, dos centros mais distanciados; por meio dq..systema tramway de-arame, ou de^^òutró qualquer que melhor opere áquella fpiçiJLdade; sendo para desejar, porém, que com feliz êxito, segundo o methodo expe- rimental. « Para que os nossos agricultores possam ter uma idéa scientifica e mais ou menos exacta dos resultados benéficos da em- preza, collocada na vanguarda do melho- rnmento progressivo das nações cultas 6 civilisádas, e destinada a enriquecer e am- parar o futuro da nossa acanhada e roti- neira agricultura, será. útil a leitura im-' portanto da carta do governador da ilha de S<mta Lúcia, aos agentes da corda para as colônias. « Continua satisfactorio o estado da hy- giene publica e inalterável a tranquillidade social. a No termo de Ipojuca, annexõ a esta comarca, a varíola, em sua marcha assus- tadora o devastadora, infelizmente ainda Vai tornando-se .mui sensível quanto aos seus effeítos perniciosos, pois que não tèrn sido poucas as victimas-; e entretanto é para lastimar quo ainda não fossem pro- porcionados os devidos recursos; por quem compete providenciar a semelhante res- peito, aos habitantes daquella localidade, e que estão no caso de merecol-os, arim cie que não siiCcumbnni ao peso da moléstia e cia miséria, o que talvez não acontecesse si porventura se tornassem promptos os soecorros médicos e regulares os respecti- vos tratamentos. « Celebrcu-se no donrngo passado a festa do Nossa Senhora do liasario, invo- cação de uma das eapellas crectas nesta viíla, havendo á tarde p-orissão : ambos os actos realizaram-se com simplicidade e modéstia, pelo que tornaram-se edificantes e dignos de serem imitados, afim de que não se reproduzam as iilusorhso ridículas pompas, com avultado dispendio. que me- lhor e mais útil destino deve ter; consignar, pois, um voto de louvor á commissão en- carregada daquella festa é um dever, cujo cumprioiento importa-nos um momento de prazer. «O estado de deterioração da capella de Nossa Senhora, do Bom Conselho, no po- voado Ponte dos Carvalhos, é digno da ex- pansão dos sentimentos religiosos do nosso povo, que devera contente ir no domingo próximo vindouro, 11 do corrente, aquelle povoado manifestar a sua generosidade, inspirada no catholicismo, deixando cahir na salva que se lhe apresentar nnquelle dia o obulo ditado pela sua religiosidade, afim de oceorror ás desp^zas necessárias, reclamadas pelo dito estado. « Naquelle dia o Rev. José Antônio Ba- bello pretende étdebràr uma missa e uma ladainha com musica, e á tarde trasladar procissionalmente as imagens da casa do administrador da capella pnra essa, cuja capella-mór felizmente ainda offevece lu- gares decentes, onde ellas possam ser col- locadas, c por conseguinte venoradas, por meio do culto externo o interno. « E' de absoluta necessidade a roedifíca- ção da dita capella, única existente no povoado, cujos habitantes, naturalmente educados nos sácrosantos princípios christianismo, não devem ser indifferentes á voz da religião, quando esta proclama a nocassidad" de um templo ou de qualquor casa de oração, que attesto o estado de ei- vilisação do "lugar e 0 espirito religioso dos seus habitantes. « Entrou a epocha ou tempo próprio dos pitorescos banhos no rio Pirapama, nos quaes alguns indivíduo:1;, otTendoudo osten- sivamente a moral publica, apparoeem no estado primitivo, du fôrma a vedarem as famílias a participar do refrig<!rio oífero- cido pela estação calmante : o últrage feito ao.decoro social, pois, não deve passar som uma seria repressão da parta da autoridade competente, na qual confiamos. « Acha-se designado o dia 3 do mez pro- ximo vindouro para serem iniciados os trabalhos judiciários do tribunal dojury, sob a presidência do juiz do direito, Dr. Adelino do Lun-i, tendo de ser julga.- dos perto de oito accUsãdos, complicados alguns em crimes d;' importância. « A superintendência da via-íerrea. que aqui tom a sua sede, reinteirrou o ompro- crado velho, na idade o no serviço, no lugar de que tinha sido do.stituido ha quasi dons mezos. « Em nosso foro, sendo executado um devedor;, ontí-ndeu' este pnssar curtas de liberdade aos seiis escravos, que eram os únicos brns possuídos. valor inferior á divida, mostrando assim animo deliberado de invalidar o direito do credor, a quem portr.nto pretendia causar prejuízo. « E' um factô raro, pelo monos para nós, que inteivssa aos que litigam ou desejam litignr. c. quo não deve ropródu/.ir-se. abem da lealdade dasquestões fórénses,nás quaes a boa não deve ser esquecida, uma vez que aspiram o—justo e o honosto. n As referidas cartas não foram acceibis, por terem sido feitas em fraude cia execn- cão, ficando consequentemente salvaguar- dados os interosses do quem se julga cPrfl direito ás escravas, para remissão do debito ie;pcctivo. » Rendimentos públicos : ALFÂNDEGA 1 .a 8 250:8110658. 40:3970262 cisco. No mez de Agosto o trafego fbj feito por 70 trens ordinários, sendo: W mioctos de passageiros e cargas (iate ev 2por dia, percorrendo em sentido contrario toda a extensão da linha) e 8 exclusiva- mente de passageiros suburbanos, isto ey 2 por semana, entre Bahia e Mapelle, sendo 1 na tarde de quarta-feira daquella " para esta esfcncüo, e outro na manhã de quinta em.sentido contrario.^ « Transmittiram-se 86 telegrammas com 1,215 palavras, dos quaes 75 levados por expressos, fora do alcance da línlia telegra- phica. « A receita foi 23:4720772 e a despeza 35:0330810, sendo o déficit 11:5610038. « Quando comparamos o estado prospero das outras emprezas férreas no Império com o da nossa, não podemos vôr com bons olhos o quadro desanímndor que. está apre- - S3nta, sempre victima de um déficit:» ²Lê-se no Correio da Bahia: « Processo celebre.— Hontem o adminis- trador das nossas oficinas, acompanhado de seu advogado, o Sr. Dr. Alcino Baptist» Monteiro, compareceu perante, o; Sr. Dr. juiz de direito da 2a vara para assistir ao processo que, contra elle e. o negociante Sr. Francisco XavierCatilina, èstáse ins- taüratído naquelle juízo, por denuncia do 2o promotor publico, Sr. Dr. Raymundo Mendes. « Como se sabe, o crime rio que são aceu- sados esses cidadãos ó o de terem impresso e exposto á venda o novo regimento dA custas..- « Como, porém, o mandado de notifica- cão dos donunciados e das testemunhas não havia sido ainda rocoihido ao cartório, o processo ficou adiado para a seguinte audiência, a requerimento do mesmo Sr. Dr. 2o promotor. « Iremos dando conta de todas as peri* pecias de tão famoso e celebre processo. » ²Lê-se no Regenerador, de Nazareth, de 10 do corrente : a Foi regular a feira da semana pas- sada; vão sem alteração os preços dos pro» duetos da lavoura, que são estes: « Aguardente 800 a 900 rs. a canada, dita do. canna 800 a 900 re., assucar escorrido 10500 a 10600 a arroba, dito raspadurado 800 a 10, café 40 a 50 a arroba, capados 60500 a 70(500 a arroba, couros seçcps 50 a 60 a arroba, ditos salgados do 30 a.60 um, farinha 20200 a 30 o alqueire, fumo 30 a 60 a arroba, milho 20560 a 30 ó alqueire, mel de 400 a 450.a pipa. « Têm havido algumas desordens entre trabalhadores da estrada de ferro, sem comt-udo haverem ferimentos graves. . « Vão em progressivo augmento os tra- balhos da via férrea; o respectivo enge- nheiro e emprezario têm-se esforçado por concluir a primeira secção, tendo oceasio- nado atrazos os estragos causados pelas abundantes chuvas do mez passado. A di-:. rectoria da empreza examinou-a no do- mingo passado ficando satisfeita. .. « Por acto de 10 do corrente, fòi no- moado adjunto do promotor publico da comarca da Feira d? SanfAnna, no termo do mesmo nome. o bacharel Quintino For- reira da Silva, em lugar do bacharel Ga- briel Gomes Pereira, que não áçcbitou a nomeação. » ²Díz o Joriml da Bnhia : « Barra do Rio Contas. líscrèvem- . nos dessa villa. om 1 do corrente: . « No dia 27 de Setembro encerrou-se a missão que os R'*vs. capuchinhos Fr. Af- fonso e Fr. João pregavam. « Houve mais do 80 casamentos, 109 ha* ptisados, e chrisma.ram-so 710 pessoas, « De mais de 6,000 pessoas que coneor- rcram á missão, confessaram-se 1,300. « A ob'-a da matriz progredio muito nos últimos dias, mas tom de ficar parada por ter cie retirar-se o Rev. Fr. Affonso"; si elle não voltar, assim ficará talvez para sempre, visto que. não lia dinheiro, o um homem como Fr. Affonso. de palavra, maneiras, energia e autoridade, poderá fazer, como tom feito, sem dinheiro, tanta obra, que de outro modo não se faria com quatro contos de réis. » ²Rendimentos públicos. ALFÂNDEGA Ronriimemtoaté o dia 10 de Outubro Idem do dia 12 v.<m Rendimento dos dias ªdo dia 1(57:6820553 25:5550153 RECEIlEDORlA. DE RENDAS Rendimento até o dia 10 do Outubro Idem do dia 12 193:2370711 INTERNAS 17:9;)O0i)14^ l:913052(g 19:91001401 291:2080920 RECEBEDORIA DE RENDAS INTERNAS GERAES Rendimento do dia 1 a ªdo dia 9. 8.. 10:2370250 1:8290375 12:0660625 AGENCIAS Be líquidos espirituosos Rendimento do dia 8280406 De bacalháo Rendimento do dia 5510668 De aeneros de estiva Rendimento do dia7.1:5560502 » do dia 1150760 ~1:6710262 De^ farinha de trigo Rendimento do dia 1:6110OC8 D | fumo, etc, Rendimento do dia 7...,.1:1880517 Vinagre, etc. Rendimento do dia 1790512 Recebemos hóitem folhas^ que nos dão noticias de Pernambuco, Alagoas e Bahia. Pernambuco.—10 do corrente, Segundo Ó Jornal do Recife, fora creadá, por;}portaria de 7 corrente,, uma. repár- ádopte o systema*sim'píes e" rapído de Cor- tição incumbida da conservação do porto bg,n\ applicadó á conducção da beterraba, Total.... '6:0300433 CONSULADO PROVINCIAL Rendimento dos dias 1 a 8,... 24:693|852 ªdo dia ..... 3.-5Ò103O5, 28:2550o57 Álíi^oas.--Datas até 10 do corrente." ²No dia 8 à tarde entrou porto da ca- pitál á corveta allemã Augusta, que nesse mesmo dia seguio para Pernambuco. —;Por acto de 8 do corrente S. Ex. o Sr. presidente resçindio doús eontractos que havia a província effectuado com a compa- nhia pernambucana : um de 2 de Julho de 1869, para a navegação dos rios e barras, e outro, de 7 daquelfe mez e aiinpj para o estabelecimento de iramreays que deve- riam -entròncar-.se com os trilhos a que se refere o primeiro/ ²S. -Ex. fundamentou o seu acto em razões falta de.',execução dos mesmos costractos, impondo á companhia a multa de 5:0000 TS^:^X<f"' ^^Por acto de 5"fói designado o inspector do consjdad.ó de Jaráguá,.bacharel Ber- nardó Pereira do Gãrnío, pára servir inte- rinamehte o emprego de inspector do the- souro provincial^ durante a ausência do effêetívo, que tem de sahir da capital a ser- viço publico.'V t— -Na' villa de Atalaia, desta província, achou-se alterada a ordem publica, ení ra- zao de se .ter posto em armas, com umgru- po de mais de cem pessoas, ;0 proprietário do engenho— Brasileiro,— Manoel Fernán^ des da "Costa; afim óppôr-se. ao cumpri- mento.de üm niándado executivojudicial, expedido em favor Câmara Municipal, para pagamento de lima multa de 200000T;;.' : Bahia^—-13 do corrente. w -r Fallecê,Ta na fregúezia-de S. F(,ílijX?:-Ó Dr. Erancisiip Baptista ; Lèoné, mèniibrp IjeonsiderádoJdó. partido liberal; ; . Lê-se no LHarioda Bahia: - «.-Estrada de\ferrerdàBahia ao<rto>'S. Fran MESA DE RENDAS PROVÍNCIAS ' Rendimento até o dia 10 de-' •. Outubro ,52:973,í?244 Idem do dia 12 5:7408494 58:7130738 Worte 8. I*«*.nIo.—Diz o Correio do Norte .Taearehy, de 11 do corrente, que trata-se da mudança da praça do mercado da cidade para um ponto mais conveniente. Lê-se no Parahyba de Guaratinguetá, da mesma data: « O Sr, Conde d-Eu. Passou hontem nesta cidade S. Á. o Sr. Conde d'Eu.' « Consta-nos que S. A. teve peqqona demora e que seguia para PindamonÊan- gaba.» « Canolisaçúo d'agua.—Consta-nos que a Câmara Municipal se propõe, á realizar a utilissima idéa de canalisar água pára esta cidade. Neste. intuito se está procedendo ao nivelamento da água do Sr. Rosásj e se mandou contractar no Rio de Janeiro um sócio da casa Alegria & C, que se" tem. encarregado de idênticos trabalhos na Barra Mansa e outros lugares, e fòi indicado^ por pessoa competente.-, J « A obra, segundo nos-in:forj3làrá-,-Te- clama grandes despezase sacrifício, e sem o coricúrso effectivo das. pessoas.impor- tantos deste município, por certo Tião se realizará. Tão útil, entretanto, é a idéa, tão .notável o melhoramento com que ?e quer dotar o município, que, acreditamos, eneontrará a câmara o mais decidido apoio. « A Câmara tem em cofre alguns contos réis, économisádos para esse mister, quantia insignificante, ^porém, para os. gastos da obra. ª, , - _ « LIospedes.-'[Chegaram a esta"eidade de passagem o Exm. Sr. Dr. Falcão e o Sr. [Dr. Pereira Dias, em trabalhos da estrada" de ferro de S. Paulo e Rio Janeiro. « Consta-nos que correra a linhajíom ò intuito de>:indemnizar os proprietários dos" terrenos por onde tem de passar á estrada, cujos trabalhos progridem regularmente.» Lê-se no Paulista cia mesma data: « Roubo.—.Ao Sr. Antônio . Claúdiano d'Abreu uma escrava sua, roubqu: em dinheiro a quantia de 29:0000000, indo en- terrar no quintal o caixão onde; se achava guardada a referida quantia. •f « Felizmente para o Sr. Ciaudiano a nó- gra confessou o roubo e o lugar onde o ti- nha ido esconder, e com effeito á respeita- vel quantia foi achada integralmente, pelo que damos os parabéns: ao» Sr. Antônio Çlaudiáho d'Abreu. >> Minas.—Lê-se no ItajuM de 4 do cóc-. rente.-.; . - « Diversos cidadãos de nós reclamam qiie chamemos a attertçaò dós Srs. inspé- ctóres dos quarteirões, tanto desta cidade como de todas ãs freguézias do municipiOi para o alto estrago que sõfíYem oí=própriá- tarios com ó fogo em as mattás de cúíturâ:. Enormes prejuízos sje tem dado, óra pela talta de observância das posturas quanto ás obrigações, aviso, segurança e direitos dos vizinhos entro si, e ova."'pela perversi- dade de alguns transeuntes^ qde de propó- sitb pelas'estradas vão lançando togo nas mâttas.::"" -'¦.' «O sol abrazador qut-teníos $|do. se- gaindo-se á noite fortes e continuadas ra-, jádás de ventoi commúriicam o fogOi^m tal fui-or que o agricultor em instaj^s cón- templa absorto enormes pj^aízos seniío a tótaí destruição de sua^rattãs. ? cc Convém,*poisL^ffê os Srs. inspectore^, auxiüáres'na^tSíucíí.o das -.posturas,^ prlí- Wnam<i^<«íragos q*ue dehUtaciamos; e que 4iás^^ eFnnno&'.yão.impd«Brqentese-- nojmutíiçipío-» wm iililllíl WÈSSÈ ¦Ü''k-! i . '"¦' . ,-'

Agencia Americana Telepa^ca, dedicado aos interesses do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1874_00074.pdf · e escalas o paquete americano Onlario. Segue á tarde para o Rio. A'S

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RIO BE JANEIRO-ANIO t-Hj, 74ASSIGNATURAS

CORTE B NITHEROHY

Por anno.......pob seis mezes.

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A. assignatura é paga adiantada; pôde principiar em qual-quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho.

Subscreve-se na typographia do Globo,- 4 rua dositOuriVes b. 51, -*"¦ ***f?f?-T

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Órgão da

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Agencia Americana Telepa^ca, dedicado" aos interesses do Commercio, Lavoura:PT^T>1RTivn A TDTT! DE GOM-E& IDE1 OLlTVEIOR^l ên CL

SABBADO 17 BB ÔUÍÜBRÔ BB 1&

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PÒB ANNO. .í»>-j:. . ..••»••«.••'.•••• »'.:*• • • • «.»• ••*;. .™*8POB SBIS MEZES. .................. .V,«jiV- ...... --•>_ «#'

A «signatura épagaadiantáda; pôde principiar em qual*quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho.'

Subscreve-se na typographia do Gw>sot. á rua dó».Ourives ». 51.§

Indnst:ria¦:¦-. ¦ f? '.'

LIBERDADE PLENA DE ENDNOIAÇlO DO PENSAMENTO OOÍI RESPONSABILIDADE REAL E'EPPEOTFL ¦Tin CJUTT ITOA11 ."¦*¦!DO SEU AUTOR ooüvíue>-l.e:ta. 3>íe:xjti^ja:i-iII>^^i>e: K^^ luta iw)sMlRtid6s políticos; OPPERTA GRATUITA DAS SUAS COLUMNAS A TODAS WV^§^ ftüÈQDIZEREM OÔtaÜtBMi

EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLIOA.1

TELEGRAMMASAGENCIA AMERICANA TELEGRAPHICA

GOMES BE OLIVEIRA & C.

AMERICAÍBRAZIL)

Pará, 16 «le OutubroÁS 4 HORAS DA TARDE

Regressou hoje para o ltio, com as esca-Ias do costume, o paquete nacional Cer-vantes.

fl«» de OutubroMANHA

PernambucoÁS 12 HOHAS DA

Frete de. assucar do Rio Grande do Nortepara Liverpool, em navio de vela, 52/6 e5 °/o da cana por tonelada.

Entrxm hontem do Rio a galera portu-gueza-. Caviões.

A -canhoneira Mcarim chegou ao Mara-nhiV) e devia ter sahido hontem para oPará.

ÁS 3 HORAS E 10 MINUTOS DA TARDECambio sobre Londres sem alteração.Alcrodão: Pernambuco, primeira quali-

<lade'703-10 por 15 kilos.Café: Rio, segunda qualidade 8$ ; Ceará,

8SQ00.Fretes: Carregar assucar no Rio Grande

ido Norte para New-York 45/; carregar as-sucar nu Parahyba do Norte para Liver-pool 35/, algodão 3/4 d. e 5 % oe capa.

Bahia., lt> de OutubroÁS 7 HORAS E 35 MINUTOS DA MANHAEntrou de. "New-York e escalas o paquete

americano Onlario.Segue á tarde para o Rio.

A'S 10 HORAS DA MANHÃVai salündo para o Rio o paquete alie-

mâo Argentina.A*S 3 HORAS E 30 MINUTOS DA TARDE

Cambio sobre Londres 26 6/8 d.,ticular.

ÃS 4 HORAS DA TARDERnhio para o Rio o paquete americano

Ontario.

par-

Santos, 16 de OutubroV. ÁS 4 HORAS E 50 MINUTOS DA TARDE

Venderam-se hontem e hoje mais 10.000sacens de, café pelos preços anteriores ; apreço roservado venderam-se 1.500 fardosde algodão para embarque immediato.

Entrou de Antuérpia a barca francezaAldbaram, com materiaes para a estrada deiVrro. Fretou-se a escuna ingleza JohnWelcr para receber carregame" ^ovde café;as Ámdições foram para o Canal 45 5%,para o Mediterrâneo 471/2 5 °/c~

A barcíi allema Schol, foi fretada para omesmo ftm e nas mesmas condições.

I&io-Grandc do Sul, 16 deOutubro

A*3 2 HORAS DA TARDEA canhonheira argentina Paraná está re-

cebendo carvão para seguir viagem.Ouvi dizer que sahirá esta tarde, ou, ao

mais tardar, amanhã de madrugada.•7á tem a bordo um piloto da barra.O vaso da nossa esquadra,que avai acom-

panhar, tem ordem de intimar qualquernavio da esquadra argentina, que se achona costa, para se retirar para fora das águasterritoriaes.

Diz-se, poréir. que não existe fora navioalgum.

(ESTADOS-UNIDOS)TVcw-York, 16 de Outubro

A'S 9 HORAS E 10 MINUTOS DA MANHA

Ouro 110.Algodão : Middling 15 5/8 cents.Assucar: Mascavado 7 5/8 cents.Café: Mercado firme.Rio, fair 17 1/4 cents.

Havre, 16 de OutubroA'S 10 HORAS D'

Café: Mercado ^'-tna.Venderam-se

MANHAPreços subindo.

3,500 do Br^d. *,â°° sacca"s'

Cotkmõs. Rio,Santos, frs. 99.

Algodão: Mercado firmetados.

das quaesbom ordinário, frs. 94;

Preços susten-Venderam-se 1,500 fardos, dos quaes 900

do Brazil.Cotamos: Sorocaba, frs.92, Pernambuco,

frs. 94, 95.

(BÉLGICA)Antuérpia, 16 de Outubro

A'S 10 HORAS E 30 MINUTOS DA MANHÃCafé: Mercado firme.Venderam-se 2,500 saccas, Rio, ordinário

floating, a 48 1/2.

( ALLEMANHA)Hamburgo, 16 de Outubro

A'S 9 HORAS E 30 MINUTOS DA MANHÃCafé: Mercado firme. Boa procura.Venderam-se na semana passada 10,000

saccas.Couros: Mercado firme.

Praça, 16 de Outubro de 1S9-1

Não houve cotações officiaes.

CAMBIOsnecaram sobreOs bancos snecaram sobre Londres a

26 1/2 d., para o paquete que deve sahir a23 do corrente.

Para o mais próximo paquete fizeram-setransacções regulares a 2(5 3/8 d. tambémpapel bancário.

Sobre França saccou-so a 358 e 360 rs.por franco.

No qüinqüênio anterior, e nesta data, asituação do cambio sobre Londres foi aseguinte :

. 25 3,4 b., 26 p.

. 25 3/4 b., 25 7/8 e 26 p.. 23 l/2b.,23 5/8e24p.. 22 p.. 19 b. e 19 1/4 p.

DESCONTOS.

Sem alteração.FUNDOS PÚBLICOS

Negociaram-se lotes regulares de apoli-ces geraes de 6 % a 1:040$ cada uma adinheiro.

A cotação das apólices geraes de 6% noscinco annos anteriores foi a seguinte :

18*3..1872..1871..1870.,1869..

1873187218711870....1869

ranos deNos cinco

mesma data,seguinte:

1:065$0001:0130000 a1:000000091 a 9181 «Vo

1:0450000

1/2 o/„

MERCADO MONETÁRIOun-se lotos pequenos de sobe-90240 a 90220, a dinheiro.

annos anteriores, e nestao preço dos soberanos era o

"1873 90320

1872 903ÕO1871 1O0-4(>O1870 100950 a 1100001S69 1208-10 a 120860

MERCADO DE ACÇÕESO movimento deste mercado limitou-souma transâcção importante de acçô>s

do Banco do Brazil a 2540Íçada uma, ex-di-videndo para o flm do niez de Fevereiro

FRETAMEN/TOS

Não houve fretamenteí algum.GÊNEROS

Assucar.— Vendas redulares do de Cam-pos o pequenas do df Pernambuco paraconsunío. *

Café.— Vendas mais que-.regulares.Cercacs. — Vigoram os seguintes preços:

¦ tm

EUROPA(INGLATERRA)

Londres, 16 de OutubroA'S 9 HORAS DA MANHÃ

O Banco de Inglaterra elevou a taxa dodesconto a 4 %•

A'S 10 HORAS DA MANHÃ

Arroz da índia, de 90500 a..l,.pito de Iguape, de 90

- fFarinha de Sfiruhy, de 110 Pita de Mngé, de 90 Dita de Portò-Alegre, de 50500 a.Dita de Santa Catharina, de40500 aFeijão pretq1 superior, de. 130200 aDito, dito regular, de 100 Dito branqt), do 80000 Dito de cores, de 80 Dito miúdo, de 90 Milho gnyudo. d« 40000 Dito miuâo, de 60

~3 Consolidados 92 3/4.Fundos brazileiros 9fi, 98.

n argentinos 91.:¦> Uruguay 65 1/2.

Mercado firme,os no cáes:ood tirst 90/ a 92/; good cliannel

bom 86/ a 88/, fair 83/ a 85/.929 toneladas, das quaes 1,585

/

): Mercado frouxo.s por 112 libras floating' nco, Brown 18/ a 22/.

\ Yellow 22/ a 24/.6/6 a 17.7.toneladas, das quaes 4,416ias brazileiras.

A]9 3 HORAS DA TARDE f*.

O ministrados negócios estrangeiros tevehontem uma conferência com o emqáixadorhespánhol.

Consta que se tratou da entrega ao go-verno de Madrid dos dons navios que aquiso acham retidos <¦ que transportavam mu-nições para os carlistas.

A filha do imperador Alexandre, esposado duque de Edimbourg, dsu hontem á luzum menino.

Communicam de Copenhaguo, que o par-lamento dinamarquez não approva a atti-tude tomada pelo governo na questão doSchleswig.

O governo inglezneceitar o pedido do ppara que a Inglaterrações diplomáticas co:republica.

1005001200001300001108006050050000

1400001200009000090000905005040070000

Deixámos de publicar -,hoje as noticiascommerciaes de que foi portador o paqueteinglez Cotopaxi,ém virtude de serem ellasanteriores aos telegrammas que diária-mente recebemos, e que em outra secçãopujlicamos_—flitlovímenfto da asaardente no ;¦"âjF dia 16

TRAriCHE 1>A. OEP1SMWi^_; ^'E' B»rris Gnrr. Ccitr.F.xTstfftíP «o tUa 15.... 2,T7S 13í> . 20Eatraraiíí-hoCêíi^- 84 1

Somma 2,859 136 20Sahlram hontem:

Pip. barPara consumo. 27 2

> província 30 2

Existência 2,829 136 20

Etrá-se disposto niidente do Méxicoate as suas rela-1 governo daquella

Liverpool, 16 de OutubroA'S 10 HO?.AS DA MANHÃ

m m

Algodão: MercadVenderam-se. 2j

sendo:1,200 de Santos,

800 de Peri- 600 do M*iCafé:

rme.fardosI

MÊ/8-•Sfe/8-

Wk

-•». ¦ • ¦•'¦¦jafflHr

•'"-.¦'"¦•iás. : jla¦Vi íaíBfi

do Brazil,

tubroARTE

imersailles a com-g^ssembléa, assis-

embros do gabi-

Rendimento das repartiçõesfiscaes

ALFÂNDEGANos dias 1 a 15..No dia 16

1.619:618082C97:7840919

1.717:4840745No quinquennio anterior, e nesta mesma

data, esta repartição rendeu :1873 ." 78:5220153" 1872 122:67702391871 -92:04408091870 Domingo1869 77:1050760

MESA PROVINCIALNos dias 1 a 15 72:313$193No dia 16 1:1560309

73:4690502Nos cinco annos anteriores, e nesta mes-

ma data, esta repartição rendeu:1873 16208361872 9:58507251871 60001731870 Domingo1869 1660980

RECEBEDORIA

Nos dias 1 a 15 235:6910782No dia 16 19:7420002

DESPACHOS ÍMPIOS NOTICIOSOS. POLÍTICOS E COMMERCIAESPARA DIVULGAÇÃO DOSPublicação diária do GLOBO, de manhã, e do SOLETIM DA IGEHQi ÂIEMCÂM TELEGEAHPHICÂ, á tarde, contendo

noticias locaes e diversas, parkraeflto, praça do commercio, iheatros, pequenas variedades.0 subscriptor do BOLETIM, pela assipaltira mensal de 20UOOO, paga adiaeladamenie, fica associado á empreza, e, além de

receber ambas as folhas, participará dos lucros liquidos da assignatura do BOLETIM ou- 270:OOOSOOO -1-iSV-^^

em quotas proporcionaes de 10:0000000 cada uma, repartidas de 15 em 15 dias, sob forma de;. "ÜIVE PRÊMIO| xnsrii^OMiiisr^^L -

i distribuição dessas sommas será impreterivelmente feita nos períodos marcados, conforme os aimmícios que serão puMigados,previamente.

distribuição será de uma só quantia de50:000

a esta quota os que tiverem acompanhado aquota será de

30:000Direito de publicar annMicios m GLOBO, com um abatimento de 20

um novo systemaJã no

ACORTE

mez a

so poaeeao concorrerestiverem neste caso a

oooassiki esse o principio; para os que não

-se assignaturasI

OOOl dos preços da tarifa. Os aniiuncios do BOLET! serão

Jii S G li IPTO rL J O

A 1- distribi

ac^iiüfce8 J^M. sUJá3) O"; Of 'X%'JL 'W

Ição farsek dentro de poiço tempo e será previamente anauiiGÍada.7;p7!,fU»gffppp«* p-fji»jiiiAt,*aj«aguJ.^i^^'tfii!j:v.-.^J«^.^^

ífê P0RTAÇ40-Slanifestos

VAPOR INGLEZ —GALILÊO —DO RIO DA PRATAFarello: 1,500 saccos a Capariea &• Costa.

—Feno: 10 fardos a J. M. Frias & Hijos.Mercadorias: 3 caixas a Leite & G. —

Moeda: 1 sacco com 650 libras sterlinasa Esteves Carvalho & Irmão.PATACHO HESPÁNHOL—VALENCIA—DE BAR-

CELONA

Alhos : 7,n00 resteas.Vinho tinto: 175 pipss, 9 mfias, 295

quintas e 315 décimos,tudo a Miranda Azo-vedo & C.BARCA AMERICANA—P. C. MERRYMAN—DE

CARDIFFCarvão . 1,375 toneladas.Pás de ferro: 12 feixes,lioupa feita: 2 volumes.Tinta: 2 cascos e 1 caixa, tudo a Thomas

Hudson.BARCA AMERICANA—NEW LIGHT—DE BAL-

TIMOREBreu: 250barricas.Farinha de trigo: 4,700 barricas, tudo a

Wright&C.LUGAR INGLEZ—E. SIIIIUN—DE PATAGONE3

^Carne secca: 342,413 kilos.—Couros 8lJ,tudo a José Romaguéra.

Gêneros entrados por cabotagemno dia flG5

Gêneros nacionaesAguardente : 30 pipas. — Assucar : 100

saccos.—Couros: 11.—Feijão: 37 saccos.—Lenha : 2.000 achas.—Meios de sola: 218.—•Milho: 1,236 saccos.

CaféCabotagem 20.920 kilogrammas.

Gêneros estrangeirosChapéos de palha: 4 fardos.

jdo sobre as nego--C*'. _a^Italia^. comnavio ^Orénoque.

interpellação sobre aimprensa liespanbola,

ra a pouca vigilância dasí'ancezas na fronteira,

íacázes, ministro dos negóciosM, respondeu que nenhum destes

«íorrôra para erear embaraços nas¦ 'Som qs referidos governos, e que$se áclía na perfeita e cordial har-

,^m todas as nações,ha oficial publica hoje o decreto,do para o dia 8 do mez próximo, as

es nos departamentos do norte,eçaram as manobras do 6o corpo no

>nne t> nò~$rett§©r- ~__v__ ;_^_jo campo de Belfort tem mãrcn5a'ô

ímbem varias divisões para tomarem parte\ campanha simulada, que alli vai tèr

Nos últimos cinco annos, odesta repartição, nesteseguinte:

, - IO i-Ci» ¦«••-••••*•lo*i••*••••**••Io/O.,..>••• * • •1869.....•-•.••

Gêneros" entrados pela estradade lerro 35. Pedro &E no dia 3 5

Caie 428,929 kilos.Toucinho 9,894Queijos 101Diversos 12,904Aguardente 25

»»»

pipas.

EXPORTAÇÃOJ&nibareaçòes despachadas

no dâa Uai.Alcobaça—Hiate nac. Rios I, de 50 tons.,

consigs. Faria Cunha & C: manifestouvários gêneros.Rio da Prata, por Santos e Paranaguá—Barca nac. Favorita. de326tons.,consig.F. P. de Oliveira Guimarães : segue coma mesma carga com que entrou de Mon-tevidéo, reexporta 50 caixas com velasstearinas.

Santa Catharina—Pol. hesp. índia, de170 tons., consigs. José M, Frias & Hijos:segue em lastro.

Despachos de exportação nodia 16S

Marselha—No vap. franc. Orênoque, A.Wagner, 708 saccas de café no valor de22:5980360 ; Fiorita & Tavoiara 103 ditasde dito no valor de 3:4470360.

Rio da Prata—No vap. ing. Tibcr, JoséAntônio Gonçalves dos Santos, 6 barricasde farinha de mandioca no valor de360800 ; Esteves, -Carvalho & Irmão 60volumes de fumo no valor de 2:5530400 ;Capariea & Costa 15 1/2 barricas de fa-rinha de mandioca no valor de 450720.

Montevidéo—Na pol. hesp. Izabòlita, Mi-randa, Azevedo & C. 387 saccas de caféno valor, de 12:3530040.

New Orléans — No vap. ing. Maralãi,Phipps Irmãos & C. 4,000 saccas de caféno valor de 127:6800000.

Vapores esperados255:4330784 Dp Liverpc-ol e escalas, paquete inglezrendimento Ptolomy, amanha,

mesmo dia, foi o Do Pacífico, pelo Rio da Prata, paqueteinglez Aconcàgua, amanha. •'.'.'.''';."..

41:1990056 Do Rio da Prata, vapor francez t>«.oí?«,15:8620212 hoie. ".; "' "'"''¦'< .'21:4730525 De Liverpool por Lisboa e Bahia, vaporDomingo inglez - ÉQnaU., hoje.

27:0660192 De Santos, vapor Santa lfar»a, hojev^.¦>

Embarriuesde café no dia. 15Saccas

.gar.

'•-: ¦

rft»rs é esperado na segunda-feira.

2aà

2,2421,964

1,8211,2601,171

981743635589472186

12,Ü?0Desde o dia Io...;..............-. 186,823

' '!¦'

E. Waeny & C. (Canal) -.L. Dreyfus (Bordeaux)Phipps Irmãos & C. (Estados-

u mexo si ••¦¦•••¦•*•«-• •• •?•••••« •Calogeras & C. (Liverpool)"Wright & C^ (Estados-TJnidos)....Raffáel Irmãos (Londres).. ..J. Moore &'C. (Canal)J. Brádshaw & C. (Hamburgo)....F. & Tavoiara (Havre)............W. Schmlinsky & C. {Hamburgo).^íesaniire Wagner (Est.-tJnidos).Diversos (àilereüte?-portos)-..,...ií^

Vapores, a sahirPara Montevidéo e Buenos-Avres, paquete- inglez Tiberi brevemente.Para Bordeaux por Lisboa, paquete francez

Orênoque, hoje ás 3 horas da tarde.Para Bordeaux, com eséalas pela Bahia,

Pernambuco é Lisboa,3 paquete inglezAconcagua, logo que chegue. .

MOVIMEMTOD^ PORTOSAHIDAS NO DIA 16 ].'.'.-] .,

Livereool e escalas—Vap. inglez Galilêo,t 1,445 tons., comm. W. H..Eills, equip.

46,-.'"c."-vários gêneros; passagii Barãode Cqtegipé, esèns criados Antonfó Ro-driguea e Manoel Rodrigues; José Maria

Gonçalves Pereira, D. Francisca Carolinada Silva, os portuguezes Delfino Pereirade Brito, Domingos Pires, e Antônio JoséLeite Bastos ; os inglczes Sabina Farmcr,James Wilson, sua mulher e 4 filhos;.os allemães Frederico Brunnoek, CaríFreichardt e mais 17 passageiros emtransito.

Bat.timore —Esc. suee. Soplda Amalia, 229tons., m. B. J. P. Nenkench, equip. 6 :c. café.

Mobile—A' ordem lug. russo Robcrt 450tons., m. J. Thisen, equip. 8- c. café.

Valparaiso— Barc. aliem. Niag ar a, 1,311tons., m. W. Wischlinsen, equip. 19:-e. a com quo entrou.

Caliiáo — Gal. ing. //. D. Troop, £569tons., rii. A. W. Mack, equip. 23 : c. las-tro de pedra.

Rio da Prata — Vap. franc. Rivadavia,1,778 tons., m. Billard, equip. 39: c. va-rios gêneros ; passags. Francisco Nun^sde Miranda; os franeezes Achille Guil-laume Bonzigues e Emmanuel Lepert, emais 117 em transito.

Itajahy—Brig. Siqueira, 198 tons. m. JoãoHyppolitõ do Canto, equip. 10: em lastrodo arêa e pedra.

Laguna— Hiate Zaguncnse, 61 tons., m.José Manoel Vianna, equip. 7: c. váriosgêneros.

Mangaratiba—Vap. Maramlaia,.QQ tons.,cap. Antônio Lopes .ie Castro, cq. 15:c. café e gêneros; passageiros AméricoPeçánhãj Manoel Domingos Pinha, An-tonio Martins de Souza.

Itabapoana—Hiate Ftôr de Itabapoana, 25tons., m. Antônio. Cândido Augusto,equip. 4 : c. vários ganeros.— tíum. Nossa Senhora da Guia, 76 tons.,m. Moysés José Lobato de Vasconcellos,equip."6: c. vários gêneros.

—Hiate Leal II, 125 tons., m. ManoelViegas Vaz Júnior, equip. 7: c. váriosgêneros.

Campos—Pat.-üstrella do Norte, 122 tons\,m. João Baptista dos Santos, equip. 8 :c. vários gêneros.

entradas do dia 16LiVERrooL e escalas —20 ds. (3 ds. da Ba-

hia), paq. a vap. ingl. Coiopaxi, comm.R. B. Williams, passags. Dr. AlbinoRodrigues Pimenta, Dr. Ângelo PiresRamos, e 1 escravo; Luiz Pereira Franco,Francisco Borges de Barros, ElpidioBorges de Barros, Maria Rita, MariaVerônica de SinfAnna, Joaquim deBessa, Antônio da Silva Telles, Is-mael Dares, Visconde de Nitheroy, Dr.Joaquim Ignacio Silveira da Motta e1 filho, os portuguezes Francisco Men-des da Silva, D. Maria Carlota Leopol-dina Moita, os franeezes J. CharlesPoppe, C. A. Kraemer, os allemães CarlJohn, D. Thereza de Oliveira e 1 filha,Waldemar Krah, Mme. AlexandrinoArband e 1 filho;os inglezesCharlesGof-don Pullen, Charles Frederick Hartt,John Caspar Branner, James Roger Jaek-sod, Mme. Augusta Martha Lucks, JohnThomaz Smith, Alfretl Jones,Thomaz Jo-nes, W. Waring, D. Williams, é mais128 passageiros cie Sa classe.

Tarragona—47 d., esc. norueg. Hildur,180 tons., m. B. Viddal, equip. 6: c. vi-nho a E. J. Albert & C.

Southampton por Lisboa e S. Vicente—22ds. (11 ds.do ultimo), paq. ing. a vap.Tiber,comm. A..Gillies, pass. Antônio J.Dias Medronha ; allemães Carlos Hoep-ke, Carl Scharff; francez Caen Hague-naner; os portuguezes Josó Antônio Soa-res Leitão, Antônio Soares Leitão,Antônio Maria, bacharel Luiz ManoelAnachoreta, D. Francisca Julia da Silva,Manoel Affonso d'Almeida Bahia, Ber-nardino José Marinho da Cunha, LuizPinto, 113 passags. de 3.a classe e mais84 em transito. «v.

Lisboa—42 ds., pat. norueg. Rio, 159ton3.m. J. S. Bochkon,.equip. 8: c. sal aE.Jolmston & C.

Rio da Prata—7 ds. vap. ing. Ma.wldft^638 tons., m. Falksoiu equip. 25: emc. lastro a Nortoh Megaw & "íoule. -

Santos—22 ds, brig. ing. -Florenpe, 199tons., m. Henrique .Mathias, equip. 6 :lastro -d'arfiaa John Brádshaw &¦ C.: *-

S. Matheüs . e. escalas-T-3 ds:, paq. a vap.Cer es, 182 tons.,; com- Manoel-: José daSilva Reis, equip. 26:c yanos^generos' á Companhia EspiritorSanto & Campos^passags. Dr. Luiz Duarte^ Pereira, Dr.J. Pereira de Amorim,:,Thomó da CostaRodrigues, A. Baptista de Oliveira, E.'_Gabrielle, Manoel Fernandes Pinto Ri-beiro, Francisco Thomaz Ribeirp Soares,ÁJitonio Ráphael de: Almeida,- D. Senho-rinha Pinto de Freitas, Luiz Pinheiro deCarvalho, JorgerT,avériiè, João José Soarres de Lima, João.Antônio Pessoa Jfunior,Joaquim Antônio do Nascimento, Ma-noel; Rodrigues, de Moura, José Cláudio,da Silva, José Vieira cia Cunha, ManoelVieira da: Cunha, Manoel José BarbosaVíáhna, Antônio de Oliveira Costa, Gus^tavo Brum. Joaquim Cândido Borges deAtháyde, José Rodrigues Milagre, Fir-mino Teixeira Crespo e 6 escravos à en-'

-tregar. '"'.".¦-¦ '' -"Macahé—14 hs., vap. MacaJiê, 159" tons.,' m." Ráulino Ignacio Nunes, equip.* 30:

c. café è assucar á companhia UniãoIndustrial: passags. Dr.A. Luiz Ferreira,

; sua mulher, 2 filhos, sua criada Virginiada Silva e 2 escravos, D. Francisca L.Belém e 4 escravos, D. Florisbeila Lopes

da Cruz, José Quintino de Souza Itapeba,João Marques Guerra, André da Silva

É Marques, Antônio da Silva Marques, João| Manoel Rodrigues, João Manoel Teixeira,/José Gomes Medeiros ei escrava a en-. tregar.

Rio de S. João—1 d. hiate Três Irmãos, 63! tons., m. Vicente José Vianna, equip. 6:

c. vários gêneros a Manoel José Mendps ;passags. Francisco José de Sá, José Cae-tano de Araújo Filho e 2 escravos a en-tregar.

0 GLOBORio, 17 de Outubro de 187-1.

© emprcstâsaioTínhamos o dever de oppôr algumas re-

flexões aos artigos do illustre Sr. Vis-conde de Souza Franco, relativos ao empres-*imo annunciadocle 5 milhões de libras.

Comquanto S. Ex. não se referisse a nósdirectamente, alludio a uma opinião pornós manifestada com referencia ás van-tagens das condições que nos consta ha-verem sido estipuladas para a negociaçãodo empréstimo.

Entraríamos desde já nesse debate se porventura a oceasião nos parecesse oppor-tuna.

S. Ex. sabe que nos merece muita con-sideração para não levar á conta de deseor-tezia o nosso deliberado silencio.

Apezar, porém, de sabermos que o em-

prestimo está realizado, entendemos, quetratando-se de uma grande operação finan-ceira na qual se empenham o credito e altosinteresses da nossa pátria, não devemosentrar na discussão desse assumpto antes

que o governo imperial, pelo seu legitimoórgão, tenha dado a conhecer ao paiz ascondições definitivas dessa operação. O ca-racter official é indispensável em negóciosdesta ordem.

Aproveitando o ensejo faremos aindauma declaração.

Comquanto a Agencia Americana tenhasido opportunamente informada sobre essatransacção, só aqui annunciamos a nego-ciação do empréstimo.

Entendemos que assim como não haviainconveniente na divulgação dessa noticia,dentro do nosso paiz, convinha, pelo con-trario, guardar alguma reserva nas praçasda Europa, onde funecionam também asnossas agencias, mas onde o conhecimentoprévio da operação do governo podia serinconveniente.

Esperamos, pois, que esse negocio sejaultimado, para então tomarmos em consi-deração os artigos do illustre Sr. Viscondede Sousa Franco.

iSessão em 16 de Outubro

. PRESIDÊNCIA DO SR. MELLO MATTOS

Foi regeitado o parecer da commissão defazenda, pedindo informações ao governosobre o projecto que concede a subvençãode|8:000fi ao collegio de.S. Salvador, emtiWabos, e approvado o .da .commissão deínlmccão publica, que conçlue propondo^Sssão^o projecto-, i F<u o projecto aÍmFò>amr'

approvados em; Ia discussão osPÍNV1,669* .mandando pagar uma gratifi-caçap ap - substituto do porteiro da EscolaNormal" por serviços prestados durante alicença do posterior continuo.

N. 1,613, creando uma escola para o sexomasculino no lugar do Sucury, municípiodeParaty. . , • -

, Approvou-se em 2* discussão o projecton. 700, creando a freguezia de S. Sebastiãodo .Parahyba,rcom território desmembradoda fregue*zia:do Santíssimo Sacramento deCãntagallo.:

Ficou adiada pela hora a Ia discussão doprojecto n. l,74l, que ^autoriza a despezacoín a çonstrucçáo dé üina. cas.a de detenrção na freguezia de S. Sebastião de Itapa^pqana.:..:.-...-.í-.¦,.•;....».¦¦¦¦._. ü -'.¦' -„-. ,r...-::^- :'¦-.;

fflTEHlOíl

da capital, sob a direcção do engenheiroVictor Fourrié.

Para a mesma repartição foi, na referidadata, nomeado o seguinte pessoal: escrip-turario, Manoel Duarte Pereira; escrevente,Jeronymo Ferreira Coelho ; guárda-vigiasLeopoldo Augusto Evangelista, Braz Bar-reto Carneiro Leão, Simão José de .AzevedoSantos e João Manoel da Costa Figueròa.

A subscripeão para o asylo dos ãlié-nados subia a 22":4OO0OOO.

Diz o Diário de Pernambuco :« Navio de guerra.—Com destino ao Pará,

para onde seguirá logo que tomar carvãoe mantimentos, chegou hontem a corvetaAugusta, do commando do capitão de nifiro guorra barão von dor Goltz- Esse naviotom uma guarnição de 230 homens, alémda oficialidade, e monta 14 canhões, sendo4 do calibre 12 e 10 de 15.

« Ha cerca de 15 annos que não vem aonosso porto um navio de guerra dessa na-cionalidade.

a Apenas fundeou no Lamarão, a corvetasalvou a terra, e recebeu a salva do corres-pondencia, que foi dada pela fortaleza doBrum.»

Lemos na mesma folha:« Comarca, de Santo Antão.—Da cidade da

Victoria escrevem-nos :« No dia 27 do mez passado teve lugar o

assentamento da primeira pedra da novamatriz desta cidade.

« Foi um acto imponente,e que bom pócleservir de provas da fé e crença do nossopovo, essencialmente catholico.

« Pelas duas horas da tarde começou aaffluir o povo da cidade e seus arrabaldes,e pouco depois estava o adro completa-mente cheio. O Iivm. missionário Fr. Vo-nancio fez uma predica sobro o fim dafesta, para a qual era um dever de todosprestar o seu auxilio, afim de se realizar aobra, que a esforços de bons catholicos seencetava naquollâ tarde com o lançamentoda pedra da matriz. Acabada essa exposi-ção, sahio em procissão da igreja do Rosa-rio um andor com o santo orago SantoAntão, sendo acompanhado pela charola,na qual ia a pedra, que era carregada pelasparanymphas. Depois de haver.percorridodiversas ruas da cidade, seguida de duasbandas de musica, chegou a procissão aolugar do seu destino e, após as ceremoniasde taes actos, foi collocada a pedra com omaior júbilo que pôde caber no coração doverdadeiro catholico. Nao ha memória deuma festa tão solemne o magnificente,nem de um tão numeroso concurso de povo,seguramente de cerca de 8,000 pessoas.

a E' esse um dia memorável nos annaesda religião e na lembrança do bom povovictoriense.

« Não ha palavras que possam significara dedicação e esforço dos virtuosos capu-chinhos, comprovados.em todo o nosso in-terior por inequívocas provas de amor ereligião ; pois bem foram os religiosos capu-chinhos frei Venancio e frei Miguel queconduziram o povo nesta festa, sabendofirmar nos corações de todos o respeito éa veneração quê" a tão distinetos sacerdotesda vinha" dó Senhor consagra o povoagradecido. »

Lê-se no Jornal do Recife:- « Villa do Cabo.—Em data de 9 do cor-

rente escreveram-nos desta villa ò seguinte:« Raras chuvas, em fôrma de passageiros

aguaceiros, vão revelando o termino da es-tação invernosa e fria, e o apparecimento docaíor; eesta mudança atmospherica, quasipronunciada, é de

*summa necessidade ás

operações agriéulares, que jâ começaramfaser exercitadas, afim de que possam apre-sentar úm.resultado mais ou menos realeanimador. - -,-,.;•-

« Oproducto saecharino, que, entre nos.ao contrario dos demais paizes onde; oprocesso mechanico é àppheado com van-tafrem, passa por certos tramites demora-dós è dispendiosos, quaes outros cadinhospor onde o esforço humano custosamentese faz sentir, tem tido alguma depreciação,devido isso talvez á crise pouco lisongeirádó commercuv do qual é a lavoura úmadas mais poderosas alavancas constitutivasdo empório da riqueza do paiz.

« Esteve ultimamente entre nós o Sr,Gustavo Wèrthèimèrj: por párté dos Srs.Keller cV C-. negociantes dessa capital.Obtendo assignaturas dos nossos sennorés.de engenho para a importante e utilissiina.émpreza, attínénte á fundação doa engé-nnos cehtráes em diversos municípios jinclusive o nosso ; sendo què ps ditos iíé-goqiahtes preteèdem apresentar-se.comoum dós proponentes ao contrácto estipu-lado pelo governo provincial, conforme asvantagens e condições expressas do art. 66da lei de 8 de Junho do corrente áririo,que. creou aquelles engenhos^ os quaestêm èxhibido grandes e proveitosos resul-tadòs- nas colônias franeezas da MartiniçaéQuadelupe; tendo sido ultimamente fun-daâo.urir importante engenho ,central nacolônia ingleza de Santa Lúcia, com vaUosácooperação; do. respectivo governo e ap-plausos

"dos interessados.

«A empreza procurara facilitar, o maispossível: os; meios da :conducçáo:das ean-r:nas, dos centros mais distanciados; pormeio dq..systema tramway de-arame, oude^^òutró qualquer que melhor opere áquellafpiçiJLdade; sendo para desejar, porém, que

com feliz êxito, segundo o methodo expe-rimental.

« Para que os nossos agricultores possamter uma idéa scientifica e mais ou menosexacta dos resultados benéficos da em-preza, collocada na vanguarda do melho-rnmento progressivo das nações cultas 6civilisádas, e destinada a enriquecer e am-parar o futuro da nossa acanhada e roti-neira agricultura, será. útil a leitura im-'portanto da carta do governador da ilha deS<mta Lúcia, aos agentes da corda para ascolônias.

« Continua satisfactorio o estado da hy-giene publica e inalterável a tranquillidadesocial.

a No termo de Ipojuca, annexõ a estacomarca, a varíola, em sua marcha assus-tadora o devastadora, infelizmente aindaVai tornando-se .mui sensível quanto aosseus effeítos perniciosos, pois que não tèrnsido poucas as victimas-; e entretanto épara lastimar quo ainda não fossem pro-porcionados os devidos recursos; por quemcompete providenciar a semelhante res-peito, aos habitantes daquella localidade,e que estão no caso de merecol-os, arim cieque não siiCcumbnni ao peso da moléstiae cia miséria, o que talvez não acontecessesi porventura se tornassem promptos ossoecorros médicos e regulares os respecti-vos tratamentos.

« Celebrcu-se no donrngo passado afesta do Nossa Senhora do liasario, invo-cação de uma das eapellas crectas nestaviíla, havendo á tarde p-orissão : ambosos actos realizaram-se com simplicidade emodéstia, pelo que tornaram-se edificantese dignos de serem imitados, afim de quenão se reproduzam as iilusorhso ridículaspompas, com avultado dispendio. que me-lhor e mais útil destino deve ter; consignar,pois, um voto de louvor á commissão en-carregada daquella festa é um dever, cujocumprioiento importa-nos um momentode prazer.

«O estado de deterioração da capella deNossa Senhora, do Bom Conselho, no po-voado Ponte dos Carvalhos, é digno da ex-pansão dos sentimentos religiosos do nossopovo, que devera contente ir no domingopróximo vindouro, 11 do corrente, aquellepovoado manifestar a sua generosidade,inspirada no catholicismo, deixando cahirna salva que se lhe apresentar nnquelledia o obulo ditado pela sua religiosidade,afim de oceorror ás desp^zas necessárias,reclamadas pelo dito estado.

« Naquelle dia o Rev. José Antônio Ba-bello pretende étdebràr uma missa e umaladainha com musica, e á tarde trasladarprocissionalmente as imagens da casa doadministrador da capella pnra essa, cujacapella-mór felizmente ainda offevece lu-gares decentes, onde ellas possam ser col-locadas, c por conseguinte venoradas, pormeio do culto externo o interno.

« E' de absoluta necessidade a roedifíca-ção da dita capella, única existente nopovoado, cujos habitantes, naturalmenteeducados nos sácrosantos princípios dóchristianismo, não devem ser indifferentesá voz da religião, quando esta proclama anocassidad" de um templo ou de qualquorcasa de oração, que attesto o estado de ei-vilisação do

"lugar e 0 espirito religioso dos

seus habitantes.« Entrou a epocha ou tempo próprio dos

pitorescos banhos no rio Pirapama, nosquaes alguns indivíduo:1;, otTendoudo osten-sivamente a moral publica, apparoeem noestado primitivo, du fôrma a vedarem asfamílias a participar do refrig<!rio oífero-cido pela estação calmante : o últrage feitoao.decoro social, pois, não deve passar somuma seria repressão da parta da autoridadecompetente, na qual confiamos.

« Acha-se designado o dia 3 do mez pro-ximo vindouro para serem iniciados ostrabalhos judiciários do tribunal dojury,sob a presidência do juiz do direito,Dr. Adelino do Lun-i, tendo de ser julga.-dos perto de oito accUsãdos, complicadosalguns em crimes d;' importância.

« A superintendência da via-íerrea. queaqui tom a sua sede, reinteirrou o ompro-crado velho, na idade o no serviço, nolugar de que tinha sido do.stituido ha quasidons mezos.

« Em nosso foro, sendo executado umdevedor;, ontí-ndeu' este pnssar curtas deliberdade aos seiis escravos, que eram osúnicos brns possuídos. d« valor inferior ádivida, mostrando assim animo deliberadode invalidar o direito do credor, a quemportr.nto pretendia causar prejuízo.

« E' um factô raro, pelo monos para nós,que inteivssa aos que litigam ou desejamlitignr. c. quo não deve ropródu/.ir-se. abemda lealdade dasquestões fórénses,nás quaesa boa fé não deve ser esquecida, uma vezque aspiram o—justo e o honosto.

n As referidas cartas não foram acceibis,por terem sido feitas em fraude cia execn-cão, ficando consequentemente salvaguar-dados os interosses do quem se julga cPrfldireito ás escravas, para remissão do debitoie;pcctivo. »

— Rendimentos públicos :ALFÂNDEGA

1 .a 8 250:8110658. 40:3970262

cisco. — No mez de Agosto o trafego fbjfeito por 70 trens ordinários, sendo: Wmioctos de passageiros e cargas (iate ev 2pordia, percorrendo em sentido contrariotoda a extensão da linha) e 8 exclusiva-mente de passageiros suburbanos, isto ey2 por semana, entre Bahia e Mapelle, sendo1 na tarde de quarta-feira daquella "

paraesta esfcncüo, e outro na manhã de quintaem.sentido contrario. ^

« Transmittiram-se 86 telegrammas com1,215 palavras, dos quaes 75 levados porexpressos, fora do alcance da línlia telegra-phica.

« A receita foi 23:4720772 e a despeza35:0330810, sendo o déficit 11:5610038.

« Quando comparamos o estado prosperodas outras emprezas férreas no Impériocom o da nossa, não podemos vôr com bonsolhos o quadro desanímndor que. está apre- -S3nta, sempre victima de um déficit:»

Lê-se no Correio da Bahia:« Processo celebre.— Hontem o adminis-

trador das nossas oficinas, acompanhadode seu advogado, o Sr. Dr. Alcino Baptist»Monteiro, compareceu perante, o; Sr. Dr.juiz de direito da 2a vara para assistir aoprocesso que, contra elle e. o negocianteSr. Francisco XavierCatilina, èstáse ins-taüratído naquelle juízo, por denuncia do2o promotor publico, Sr. Dr. RaymundoMendes.

« Como se sabe, o crime rio que são aceu-sados esses cidadãos ó o de terem impressoe exposto á venda o novo regimento dAcustas. .-

« Como, porém, o mandado de notifica-cão dos donunciados e das testemunhasnão havia sido ainda rocoihido ao cartório,o processo ficou adiado para a seguinteaudiência, a requerimento do mesmo Sr.Dr. 2o promotor.

« Iremos dando conta de todas as peri*pecias de tão famoso e celebre processo. »

Lê-se no Regenerador, de Nazareth,de 10 do corrente :

a — Foi regular a feira da semana pas-sada; vão sem alteração os preços dos pro»duetos da lavoura, que são estes:

« Aguardente 800 a 900 rs. a canada, ditado. canna 800 a 900 re., assucar escorrido10500 a 10600 a arroba, dito raspadurado800 a 10, café 40 a 50 a arroba, capados60500 a 70(500 a arroba, couros seçcps 50 a60 a arroba, ditos salgados do 30 a.60 um,farinha 20200 a 30 o alqueire, fumo 30 a60 a arroba, milho 20560 a 30 ó alqueire,mel de 400 a 450.a pipa.

« Têm havido algumas desordens entretrabalhadores da estrada de ferro, semcomt-udo haverem ferimentos graves. .

« Vão em progressivo augmento os tra-balhos da via férrea; o respectivo enge-nheiro e emprezario têm-se esforçado porconcluir a primeira secção, tendo oceasio-nado atrazos os estragos causados pelasabundantes chuvas do mez passado. A di-:.rectoria da empreza examinou-a no do-mingo passado ficando satisfeita. ..

« Por acto de 10 do corrente, fòi no-moado adjunto do promotor publico dacomarca da Feira d? SanfAnna, no termodo mesmo nome. o bacharel Quintino For-reira da Silva, em lugar do bacharel Ga-briel Gomes Pereira, que não áçcbitou anomeação. »

Díz o Joriml da Bnhia :« Barra do Rio d« Contas. — líscrèvem- .

nos dessa villa. om 1 do corrente: .« No dia 27 de Setembro encerrou-se a

missão que os R'*vs. capuchinhos Fr. Af-fonso e Fr. João pregavam.

« Houve mais do 80 casamentos, 109 ha*ptisados, e chrisma.ram-so 710 pessoas,

« De mais de 6,000 pessoas que coneor-rcram á missão, confessaram-se 1,300.

« A ob'-a da matriz progredio muito nosúltimos dias, mas tom de ficar parada porter cie retirar-se o Rev. Fr. Affonso"; sielle não voltar, assim ficará talvez parasempre, visto que. não lia dinheiro, o só umhomem como Fr. Affonso. de palavra,maneiras, energia e autoridade, poderáfazer, como tom feito, sem dinheiro, tantaobra, que de outro modo não se faria comquatro contos de réis. »

Rendimentos públicos.ALFÂNDEGA

Ronriimemtoaté o dia 10 deOutubro

Idem do dia 12

v.<m

Rendimento dos diasdo dia

1(57:682055325:5550153

RECEIlEDORlA. DE RENDAS

Rendimento até o dia 10 doOutubro

Idem do dia 12

193:2370711INTERNAS

17:9;)O0i)14^l:913052(g

19:91001401

291:2080920RECEBEDORIA DE RENDAS INTERNAS GERAES

Rendimento do dia 1 ado dia 9.

8.. 10:23702501:8290375

12:0660625AGENCIAS

Be líquidos espirituososRendimento do dia 8280406

De bacalháoRendimento do dia 5510668

De aeneros de estivaRendimento do dia7. 1:5560502

» do dia 1150760~1:6710262

De^ farinha de trigoRendimento do dia 1:6110OC8

D | fumo, etc,Rendimento do dia 7...,. 1:1880517

Vinagre, etc.Rendimento do dia 1790512

Recebemos hóitem folhas^ que nos dãonoticias de Pernambuco, Alagoas e Bahia.

Pernambuco.—10 do corrente,Segundo Ó Jornal do Recife, fora creadá,

por;}portaria de 7 dõ corrente,, uma. repár- ádopte o systema*sim'píes e" rapído de Cor-tição incumbida da conservação do porto bg,n\ applicadó á conducção da beterraba,

Total.... '6:0300433

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento dos dias 1 a 8,... 24:693|852do dia ..... 3.-5Ò103O5,

28:2550o57Álíi^oas.--Datas até 10 do corrente."

No dia 8 à tarde entrou nó porto da ca-pitál á corveta allemã Augusta, que nessemesmo dia seguio para Pernambuco.

—;Por acto de 8 do corrente S. Ex. o Sr.presidente resçindio doús eontractos quehavia a província effectuado com a compa-nhia pernambucana : um de 2 de Julho de1869, para a navegação dos rios e barras,e outro, de 7 daquelfe mez e aiinpj para oestabelecimento de iramreays que deve-riam -entròncar-.se com os trilhos a que serefere o primeiro/S. -Ex. fundamentou o seu acto emrazões dè falta de.',execução dos mesmoscostractos, impondo á companhia a multade 5:0000 TS^:^X<f"'

^^Por acto de 5"fói designado o inspectordo consjdad.ó de Jaráguá,.bacharel Ber-nardó Pereira do Gãrnío, pára servir inte-rinamehte o emprego de inspector do the-souro provincial^ durante a ausência doeffêetívo, que tem de sahir da capital a ser-viço publico. 'V

t— -Na' villa de Atalaia, desta província,achou-se alterada a ordem publica, ení ra-zao de se .ter posto em armas, com umgru-po de mais de cem pessoas, ;0 proprietáriodo engenho— Brasileiro,— Manoel Fernán^des da "Costa; afim dè óppôr-se. ao cumpri-mento.de üm niándado executivojudicial,expedido em favor dá Câmara Municipal,para pagamento de lima multa de 200000T;;.': Bahia^—-13 do corrente.w -r Fallecê,Ta na fregúezia-de S. F(,ílijX?:-ÓDr. Erancisiip Baptista ; Lèoné, mèniibrpIjeonsiderádoJdó. partido liberal; ; .

— Lê-se no LHarioda Bahia: -«.-Estrada de\ferrerdàBahia ao<rto>'S. Fran

MESA DE RENDAS PROVÍNCIAS '

Rendimento até o dia 10 de -' •. •Outubro ,52:973,í?244

Idem do dia 12 5:7408494

58:7130738Worte d® 8. I*«*.nIo.—Diz o Correio do

Norte dè .Taearehy, de 11 do corrente, quetrata-se da mudança da praça do mercadoda cidade para um ponto mais conveniente.

— Lê-se no Parahyba de Guaratinguetá,da mesma data:

« O Sr, Conde d-Eu. — Passou hontemnesta cidade S. Á. o Sr. Conde d'Eu.'

« Consta-nos que S. A. teve peqqonademora e que seguia para PindamonÊan-gaba.»

« Canolisaçúo d'agua.—Consta-nos que aCâmara Municipal se propõe, á realizar autilissima idéa de canalisar água pára estacidade. Neste. intuito se está procedendoao nivelamento da água do Sr. Rosásj e semandou contractar no Rio de Janeiro umsócio da casa Alegria & C, que já se" tem.encarregado de idênticos trabalhos naBarra Mansa e outros lugares, e fòi indicado^por pessoa competente. -, J

« A obra, segundo nos-in:forj3làrá-,-Te-clama grandes despezase sacrifício, e semo coricúrso effectivo das. pessoas.impor-tantos deste município, por certo Tião serealizará. Tão útil, entretanto, é a idéa,tão .notável o melhoramento com que ?equer dotar o município, que, acreditamos,eneontrará a câmara o mais decididoapoio.

« A Câmara tem em cofre alguns contosdè réis, économisádos para esse mister,quantia insignificante, ^porém, para os.gastos da obra. , , - _

« LIospedes.-'[Chegaram a esta"eidade depassagem o Exm. Sr. Dr. Falcão e o Sr.

[Dr. Pereira Dias, em trabalhos da estrada"de ferro de S. Paulo e Rio dé Janeiro.

« Consta-nos que correra a linhajíom òintuito de>:indemnizar os proprietários dos"terrenos por onde tem de passar á estrada,cujos trabalhos progridem regularmente.»

Lê-se no Paulista cia mesma data:« Roubo.—.Ao Sr. Antônio . Claúdiano

d'Abreu uma escrava sua, roubqu: emdinheiro a quantia de 29:0000000, indo en-terrar no quintal o caixão onde; se achavaguardada a referida quantia.•f « Felizmente para o Sr. Ciaudiano a nó-gra confessou o roubo e o lugar onde o ti-nha ido esconder, e com effeito á respeita-vel quantia foi achada integralmente, peloque damos os parabéns: ao» Sr. AntônioÇlaudiáho d'Abreu. >>

Minas.—Lê-se no ItajuM de 4 do cóc-.rente.-.; . -

« Diversos cidadãos de nós reclamamqiie chamemos a attertçaò dós Srs. inspé-ctóres dos quarteirões, tanto desta cidadecomo de todas ãs freguézias do municipiOipara o alto estrago que sõfíYem oí=própriá-tarios com ó fogo em as mattás de cúíturâ:.Enormes prejuízos sje tem dado, óra pelatalta de observância das posturas quantoás obrigações, aviso, segurança e direitosdos vizinhos entro si, e ova."'pela perversi-dade de alguns transeuntes^ qde de propó-sitb pelas'estradas vão lançando togo nasmâttas. :: "" -'¦.'

«O sol abrazador qut-teníos $|do. se-gaindo-se á noite fortes e continuadas ra-,jádás de ventoi commúriicam o fogOi^mtal fui-or que o agricultor em instaj^s cón-templa absorto enormes pj^aízos seniío atótaí destruição de sua^rattãs. ?

cc Convém,*poisL^ffê os Srs. inspectore^,auxiüáres'na^tSíucíí.o das -.posturas,^ prlí-Wnam<i^<«íragos q*ue dehUtaciamos; e que

4iás^^ eFnnno&'.yão.impd«Brqentese--nojmutíiçipío-»

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Page 2: Agencia Americana Telepa^ca, dedicado aos interesses do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1874_00074.pdf · e escalas o paquete americano Onlario. Segue á tarde para o Rio. A'S

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Xai^oBO^Rlo rt© 3Fmnel1*0» salbbacto'"iV <*© Outubro «*«> tí»**4i

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EXTERIORNOTICIAS Di AMERICA DO NORTEEstados Unidos. — Por via da Eu-

ropa recebemos noticias desta procedência.Um telegramma recebido ae Nova-Or-leans nnnuncia que o general Emory teveum», entrevista com os Srs. Mac-Henry ePe.rin. O general insistio para que aadmi-Distração fosso restabelecida tal qual eraTintes dos últimos acontecimentos, e paraque as armas fossem recolhidas ao arsenal,promettendo neste caso a amnistia.

O Sr. Mác-Henry acceitou estas condi-ções, declarando qüe nao era preciso mani-fêstação alguma da força, pois nao pensavaem resistir ao poder executivo nacional.

O governo concentra activamente as suasforças ; até o dia 22 deviam estar promptospara seguir para Nova-Orleans 5,000 ho-mear,. Tratava-se de. aprestar três vasosde, guerra.

Acreditava-se que os. negócios do suleram sérios e que os negros corriam perigo.

Noticias do dia 18 dão o governador MacHenry restituindo. embora protestasse, asarmas e os edifícios públicos de que osbrancos so tinham apoderado ao comman-da»ate do Estado.

Os insurgentes dispersavam-se. O coro-nel Brooke fora nomeado governador doNova-Orleans até que se reorganizasse ogoverno. As forças receberam ordem deretrocederem.

Um telegramma de New-York, de 23 do"passado, dir, què, continuando os conflic-tos no Alabama, julgara o governo nocos-sario enviar para. alli novas forças, afim deprotegerem a ordem publica.O relatório do ministério da agricultura-diz que a colheita do trigo é este anno equi-walente á de 18"J3,

Uma horrível catastrophe oceorreu emTallriver. Em i\m incêndio de um moinho•de farinha morreram 29 indivíduos e fica-ram feridop, 30 Calculam-se as perdas em500,000 d-0iiars.

O go\0rno da União pagara.Q; milhões ílodollarâ) importância das. reclamações in-gjw.as fixada pela commissão ãttglo-ame-Tirana.

Houve combates contra os indios de Red-líiver, nos quaes foram estes derrotados.

A convenção republicana de New-Yorkescolhera o general Dix como candidatorepublicano ao lugar de governador, em¦opposição ao Sr. TÜdcn, candidato esco-Ihido pela convenção democrática.

O mez passíido celebrara-so om Philadel-phia o centenário do primeiro congressoamericano, reunido em Setembro de 1774.

Guatemala.— O governo deste paizmand ou saudar a bandeira ingleza c pagoua ip.demnisa«ão ao cônsul Magec.

l*òrma possível, na humildade da nossa \1 posição.I « A imprensa argentina foi a que impul-

sou a iniciativa nossa, naqUelles momentosem que o sangue e a ruina eram [o patri-momo de nossos irmãos da Hespanha, e aella, como representantes dos nossos com-patriotas residentes no Prata, tributamosa primeira homenagem de respeito ao seuinfortúnio, ajudando-a a conservar os seuspoderosos elementos de civilisaçâo e deprogresso para seu paiz, dos quaes tantanecessidade tem,e do cujo concurso saberáaproveitar-se, quando, desapaixonados econvictos do erro de um momento, voltemao gabinete de estudo para resolver o pro-blema da ventura e engrandecimento daRepublica Argentina.

« Desde hoje, podem vir reclamar osnúmeros que lhes correspondem os Srs.assignantes de La Pampa, La" Liberlad, LaPrensa e La Nacion á administração doEl Correo Espanol. »

La Politica, jornal que pede o cárcere ea confiscação para seus inimigos políticos,não vio com bons olhos o offerecimento doCorreo Espanol, e, depois de chamar aattenção do governo, sahio-se com estasurriada:

Outro rebelde« Os jornaes estrangeiros não são toma-

dos em conta por nós outros, tratando-sede questões políticas.

« Não lhes concedemos o direito de met-terem-so no que lhes não importa.

« Assim é que não lemos esses jornaes,nem damos importância ao que disseremem épochas normaes.

« Mas em épochas de guerra, como apre-sento, é outra cousa.

« Qualquer quesejaoque se apresente co-mo inimigo, chame-se como se chamar, ouhaja nascido aondehajanascido, será olha-do pela La Politica como culpavel, ^trnnrebelde, como trahidor.

« Fizeram-nos •'"dico

confiada. .*'« Coíá á "mão ainda cdó prèsraente correu adõs : precipitemos o gol_já está conhecido pelo gio amigo e companheiro

„t>mo

i .«5T>--" ^.Tisente. que u.m perio-„i ^-unol, quê aqui se publica, e o

QUP~*. nunca lemo3, trazia hontem dous arti-

A revolução argentinaSj.^EiTARio. — Apoio official.Tsolamento <la governo.Irritação rios italianos c dos liespaiihoos. Offensas

<S persufíuiyão ao redactor do Correo Espanol.Motivo da queixa. Artigos dessa folha e da Pe,ft-ti/a- Manifesto do general Mitre. ProclamsçSQ àopresidenta Sarmiento.

Vimos na nos.r-m. ultima revista que não'faltam ao governo argentino, nem o apoio•oríicial das grandes corporações do Estado,"nem os recursos immediatós de. que tantocarece para poder mobilisar as torças acti-vas do seu poder militar*

Terá elle, poiêm, ô apoio verdadeira-rmente nacional, ou o alarido que estruge¦os ares será somente a grita de um partidoque sente a sua existência posta om riscodiante do uma formidável revolução 1

Questão é esta que dentro de poucos diasestará esclarecida, c que hontem mesmorecebeu alguma luz por effeito dos tele-grammas que recebemos e que foram pu-blicados na secçiio competente ; bem comodo Boletim que distribuímos.

Os documentos officiaes garantem aogov 'rno, além do apoio dos cidadãos, acoadjuvação dos estrangeiros; mas os factosdemonstram que, longe de ser isso umaverdade, o elemento estrangeiro é hoje umadas preocçupaçôes do governo.

Já narramos" os acontecimentos que determinaram a attitude hostil da colôniaitaliana, que é a mais numerosa o quiçá amais influente das colônias na RepublicaArg-ontina.

ATão somente determinou o governo nãoiicceitar substitutos para o serviço deguerra colhidos nessa nacionalidade,"comoainda já tom tido que bater a italianos, emalguns pontos onde elles procuravam en-grossar o elemento revolucionário.

Assim foi que, no recente, encontro daslorças legaos com um grupo revoluciona-rio sorprendido na Bocca do Riachuelo,íoram foitos prisioneiros mais de 80 ita-Üanos.

A outra colônia igualmente numerosae influente, a hespanhola, acaba o gover-no de a tornar igualmente hostil.

O redactor do Correo Espanol, o Sr.Henrique Ronero Gimenes, teve a galan-teria do offerecer gratuitamente o seu jor-nal aos assignantes do todos os diáriossuspensos.

Nem pelo intuito, nem pela linguagem,podia ser o artigo que publicou digno decensura e muito menos de perseguição.Entretanto foi o que bastou para accendera colora dos energúmenos da situação.

Transcreveremos o artigo do CorreoEspanhol e o da Politica para quo os lei-toros possam julgar de um o de outro. Eiso primeiro :

« Vamos fazer uma indicação aos senho-ros assignantes dos periódicos La Prensa,Li- Nacion, La Liberlad e La Pampa, quemos inspira o colleguismo e a lealdade donosso caracter, assim como a reciprocidadeque quizeramos ver estabelecida entre osescripóores públicos deste paiz.

« Democratas em idéas e em sentimen-tos, assim como na pratica, alli onde aconsciência nos marca o cumprimento deum dever, procuramos preenchel-o semvacillações nem duvidas, sem temores esem orgulho, achando-nos hoje precisa-mente neste caso, não só para satisfazer onosso espirito, como para assentarmos umprecedente, que talvez algum dia o possa-mos recordar, com o fim de estabelecer asolidariedade da imprensa sul-americana,do mesmo modo que hoje existe na Europae nos Estados Unidos.

« Abortada ou vencida já a revoluçãoque poz em mãos do governo a lei de estadode sitio, 6 provável que, dentro de muipoucos dias, volte a tranquillidade e acalma ás regiões officiaes, assim comotambém á sociedade perturbada pelostristes acontecimentos que ninguém ig-nora; e por conseguinte a reappariçãodaquelles periódicos deve ser immediata,pois não seria fácil prolongar uma situaçãode guerra, que por outra parte, não res-"\ponderia á legalidade, que é sempre indis-pensaYei a todo o poder constituído.

O estado de sitio se levantará, e si La Na-cion, La Prensa, La Libertad o La Pampa,commctterem algum attentado contra asleis, serão julgados os seus escriptos pelostribunaes ordinários que funecionavam an-tes do dia 24 de Setembro; que não ó possi-vel acreditar-se outra cousa cm povos cujaconstituição estabelece como um direitosagrado e ^inalienável o da liberdade dapalavra, tanto por escripto, como de vivavoz. :

« Assim; El Correo Espanolquer offerecera seus collegas sul-americanos uma provade confraternidade e do sympathia, peladesgraça que momentaneamente os obrigaa retrahir-se da circulação, e até que o im-perio das leis se restabeleça, permittindo-lhes voltar a seus postos,

"no palanque da

publicidade, garantindo-lhes um tanto osmuitos interesses que as suas respectivasempreza? representam. ,

« O modo porque o faremos é o seguinte :El Correo Espanol dará gratuitamente

aos assignantes do La Nacio?i, La Prensa,La Liberlad o La Pampa, um exemplardiário, até que a lei de estado de sitio des-«ppareça, e aquelles collegas recobrem a'liberdade de ajudar o progresso dasuapa-tria na esphera de suas aptidões e intelli-gencias.« Paraobtel-o, bastará somente apresen-tar em á nossa administração, rua de Bel-grano ns. 72 c 74, um recibo, do ultimomez de Agosto, procedente das typogra-pinas daquelles jornaes.« A importância das assignaturas que co-lhermos estará a cargo dos seus ndminis-tradores, a quem entregaremos a nota cor-respondente a cada um delles para que ascobrem. . . ,

« Impomo-nos um pequeno sacrifício, éverdade; mas nasce da lealdade edesin-teresso de nosso caracter, em primeirolugar, o depois de uma convicção honradada nossa alma:

« A de que os periódicos suspensos,aparte um ou outro que traz violentos osânimos nesta sociedade, respondem a umamissão ülustrada e patriótica, de cujo con-^èTKS° não deve ser privada a RepublicaAr^iuAna» nação que consideramos como

gos, que eram pouco mais ou menos umareprpaücção dos que publicava o famosoiadrão do*Rosario..

« Passamos os olhos por esses artigui-nhos e effectivamcnte encontramo-nos comuma verdadeira apologia da rebelião.

« Por um delles se abre uma agencia dospasquins supprimidos: La Nacian, LaPrensa, La Pampa e La Liberlad, que res-pondem a uma missão {Ilustrada e pátrio-tica.

« Em outro desses artigos se ataca a pro-paganda do nosso jornal, enfraquecendoassim o Vigor que desejamos sustei"nestesmomentos como a única salvação do paiz.

« Isto eqüivale, ce-mo bem se compre-hende, a déélárár-se rebelde.

« A typographia do El Correo Espanol,que é o jornal que disse tudo aquillo, deve,pois, ser fechada e o sou redactor deve irpara o cárcere publico.

« Chamamos a attenção dopresidente darepublica sobre as transcripçoes que faze-mos e que constituem um verdadeiro de-licfõ.

« Não copiamos os artigos integralmentepor falta de espaço.

« Mas, o que desejamos transcrever, étão grave como ô que transcrevemos.

« O iíiimigo não pôde ter agentes aqui,fiem se podo consentir cm que se desmo-ralize a acção dos amigos do governo^ semnos pôr em nm serio perigo. :

« Feche-se, pois, a typographia do ElCorreo Espanol, e ponlia-se-lho um parde machos a esse redactor, que a titulo deestrangeiro começa a semear a chicana, econcluirá por fazer pouco caso das autori-dades que têm chamado ás armas a todosos cidadãos.

« Não é tempo de andar com conside-rações.

« Si toleramos a audácia no primeiromomento em que nasce, trasbordará antesde uma semana-.

« Sejamos fortes. Ao cárcere os inimi-gos I E si a revolução proseguir, então pedi-remos alguma cousa mais. »

Como resultado deste conflicto sabemos,pelas noticias hontem recebidas, quo oredactor do Correo Espanol foi obrigadoa fugir da cidade de Buenos-Ayres paranão soffrer alguma violência, constandoque so refugiou a bordo de uma canho-neira de sua nacionalidade.

Si, porém, pelo lado dos estrangeiros re-sidentes em Buenos-Ayres não tem o go-verno argentino motivo para suppòr-se ro-deado pela estima delles; com referenciaao elemento nacional, a revolução accen-tüa-so hoje com o caracter de um movi-mento espontâneo e perfeitamente caracteris a do.

A attitude assumida pelo general DBartholomeu Mitre, collocando-se á frenteda revolução e evocando para si a respon-sabilidadc* do movimento, realça-lhe a im-portancia e dá-lhe o valor de um grandeacontecimento político.

No Boletim que os nossos agentes nosremettoram, vieram publicados, não sómen-te o manifesto desse general, como a pro-clamação do presidente Sarmiento na ves-pera de sua retirada do poder.

Como talvez não tenha o Boletim che-gado ás mãos de todos os leitores do Globo,aqui transcrevemos esses documentos, queficarão registrados nesta revista, por meioda qual acompanhamos os eventos darevolução, fazendo a sua historia e vul-garisanuo, com mais particularidade, oconhecimento das cousas e das pessoas daConfederação Argentina.

chia orScial,quén«maomenostepresentaVa' pátria, parlio en\ seimaioria, composta ile partidários sem (con- i nuar a honrosa comsciencia, que ^consideravam ò poder como!uma propriedade exclusiva delles e quedeclaravam "lícitos

todos os meios para'conserval-o, ainda a despeito da Vontadepopular.« Era a negação dos direitos naturaesdos homens reunidos em sociedade, a de-rogação do systema republicano-, a viola-ção da constituição em sua parte fdnda-mental, cerrandò'-se deste modo por umaprovocação e uma usurpação todas as viaslegaes para a solução pacifica das quês-toes de interesse cofhmum, sem esperançasi quer de poder appellar ao recurso uàuma má eleição legal.

« Assim foram coltocadás as questões,que deviam resolvef-se pela opinião e pelovoto, no terreno dos factos, as quaes sópoderiam ser corrigidas por outro*? &èVòs,tornando impossível por 'èulrb meio a rei-vindicação dos dfreftbs usurpados e das li-herdades publicas supprimidas.

« Desde este momento a revolução, con-tida alli então polo patriotismo, teve^suarazão de ser e sua bandeira,, é péÓetróuprofundamente nas 'Consciências, sem queninguém se occupaSse de conspirar.

« Chamado, não só pelos que tinhamsustentado minha candidatura, mastam-bem pelos que lhe haviam feito oppostção,para pôr-me á frente dos trabalhos revô-lucionarios, contestei uegaftdo^me a íSã<j \porém declarando ao mesittt) tKliVpo qüé arevolução era um direito, Um dévér e timànecessidade, e que, não éxeeutái-a c»rÜpoucos ou com muitos-, ainda fine não fossemais que para protestar varonilmente comas armas na mão, seria um òhtíí&orioque demonstraria ouê éramcV mcSzes e ind'"'— -- «r*11"05, mt-<ipacer „siios de guardar e de mere-

- as" liberdades perdidas. Declarei maisjue, produzido O facto, eU me collocaria árentô dá feVoíüção em toda a republica,

pára dar-lhe significado é cóliesão nacional.« Üma. só condição .puz a esta aecei-

tação, e foi 'que em nenhum caso.a íèvòiii-çãô sé faria paira corrigir a eleição, boa oumá, què se havia effectuado no sentido defavorecer minha candidatura, que consi-derava eliminada definitivamente, eque,reivindicadas as liberdades do povo argen-tino, me seria permitido declarar queminha vida publica havia concluído parasempre.

« Desde este momento, os elementos quedeviam produzir a revolução se éondensa-ram 'espontaneamente. A"- f evolução, _ queestaVá nás consciências; foi um facto irre-sistivèl, irrevogável. Todos a sabiam e sóa ignoravam os poderes officiaes conjura-dos com os partidistas, o que mostra o seuisolamento e a forca de popularidade comque contava a revolução.

O facto se produzlo. e fiel a meus com-promissos, á voz imperiosa de minha con-sciencia c ao cumprimento dos deveressagrados quo me impuz, acceito e assumosua responsabilidade, declarando hoje,como antes, que a revolução nas condiç.Oesa que havíamos chegado,* e^a úm direito,um dever e uma necessidade, deplorandoque tão dolorosa extremidade se haja pro-duzido, de modo que os factos e os po-deres de facto, que são sua conseqüência,só possam ser corrigidos pelos factos.

« O povo, comprehendendo-o assim, res-pondeu ao appello anonymo dos primeirosque levantaram valentemente as armas emnome da constituição violada edos direi-tos concuteados. Até a maiof parte do exer-cito nacional, que se havia rebaixado ácategoria de mola governativa, e com quese contava para opprimir o povo, poz suasarmas ao serviço da revolução. E abi, ondea revolução não se produzio ainda, ellagermina ém todos os corações, e seu gritovibra em toda a republica*, na guarda na-cional e até nas paredes dôs calabouçoscheios de presos, só pelo delicto de seremsuspeitos, de amarem a verdade das insti-tuições, a liberdade do suffragio, e aspira-rem a queda dos governos eleitores e dospoderes defacto, produeto da fraude elei-to ral.

« Em presença deste grande movimentoda opinião viril da minha pátria, devo de-clarar ainda que, si assim como ó poderosoe assegura o triurnpho, elle tive sse sidodébil e isolado, eu o teria acceito igualmentecom todas as suas conseqüências, si quercomo protesto que salvasse nossa digni-dade de povo livre ; porque estou resolvidoa acompanhar até a ultima — o ultimo quesustentar sua bandeira.

« Si, como tenho fé, o povo argentinoreivindica nesta oceasião seus direitosusurpados, espero que meus concidadãosme reconhecerão o direito do declarar queminha vida publica terminou para sempre,cumprindo assim a única condição que puzao autorizar a revolução com meu nome eacceitar sua responsabilidade ante própriose estranhos. Vosso compatriota. — Bartho-lomeu Mitre. »

MANIFESTO DO GENERAL MITRE

i ossa segun4ôPatria» aonde temos encon"iberdade^ - . ,assadas desventu-trado liberdadè%ÍFabídho P»ra indemni

v zar-mo-nos das noSsãS-^assadas desventu\ras, e, ainda mais, povoVclHBoqjuai temosScontrahido uma divida de glSSiuSo "£"Imensa,, qual a do seu concurso píírarfcimb-scripção Auxílios á Jíespanha,ér,uPi

desejosos ; de retribuirmos

« Como homem publico do antecedentesconhecidos, como canditato ã presidênciana ultima eleição e como cidadão que tem eacceita sua responsabilidade moral peranteo povo, devo a meus concidadãos uma ex-plicação da attitude que deliberadamcnteassumo, em presença das circumstanciasaolemnes em que se encontra a republica.

« Me ha de ser permittido recordar poreste motivo a meus concidadãos quo, favo-regido pela fortuna em nome da liberdade,e honrado prlo voto livre e unanimo dospovos, jamais usei da victoria, nem do po-der, sinão do interesse do bem commum.Que entreguei o mando supremo em toda asua plenitude ao eleito pela maioria, deixan-do a nação, unida pela primeira vez, em paze liberdade, triumphante no exterior e prós-pera no interior. Que retirado á vida pri-vada, sem ambição o sem rancores, somenteabandonei meu retiro nos momentos deperigo, quando o povo e o governo pedirammeus conselhos ou meus serviços, crendoter correspondido á sua confiança em taesoccasiõos. E por ultimo, que a sinceridadede minha palavra jamais foi posta em du-vida, nem ainda por meus inimigos.

« Com estes antecedentes, não pensava,nem desejara ser candidado á presidênciada republica no futuro período constitu-cional, como declarei, quando minha can-didatura foi proclamada popularmente,achando-me ausente do paiz. Acceitei,porém, a candidatura em honra da liber-dado do suffragio, que via compromettido,aspirando unicamente ao triurnpho do votopopular. Assim.mesmo mo abstivo de qual-quer participação directa ou indireçta naluta eleitoral,acceitando de antemão o pro-nunciamento da maioria legal, qualquerque fosse.

« Não obstante os meios raprovadpspostos em jogo, e a acção. coersiva dosgovernos e'citores nas províncias, não obs-tante as fraudas inauditas e notórias com-mettidas com o concurso do poder official,e as violências da força publica nos co-

Imicios, desautorisei e* desarmei aos que,

tendo-me honrado com seus suífragios,queriam lançar-se ao terreno da acção, de-clarando publicamente om nome do*patrio-tismo, —que a peior das votações legaesvalia mais que a melhor revolução.

« Esta declaração conciliadora,*que eraa acceitação do resultado ostensivo daeleição presidencial com todos os seus vi-cios', que assegurava a paz do presente edo futuro, que confiava a solução de todasas garantias á acção pacifica da opiniãopublica no terreno da constituição," üãofoi neceita.

« Os que se dizem vencedores aspiravam,não só ao triurnpho immediato, senão tam-bem á sua perpetuação no poder, pelosmesmos meios fraudulentos empregadospor elles durante a luta eleitoral.

« Conseqüente com. este propósito, ospoderes públicos combinados fizeram-sesolidários da fraude, excluindo os verda-deiros representantes do povoe acceitandoem seu lugar os representantes de umafalsificação inaudita, por ninguém negadae por todos confessada. Os poderes falsos,que privavam do direito de suffragio ámaioria dos cidadãos, foram confirmados.« Pesde esse mòmonjto, ojjreito desut-tragio, ionte de toda a razão é*cle todo o podernas democracias, ficou supprimidò defactoA renovação dos poderes públicos ss'floú.hão já á acção tranquilla do voto dasmaiorias, mas sim ao registro falso, áfraude eleitoral, á força dos governos'èlei-tores conjurados e á" efficaciá dos meiosofficiaes postos ao serviço desta iniqui-dade, erigida em systema permanente degoverno. Isto era a annullação .da primeiradás liberdades publicas, dâ qual emanamtodas ás outras; era a exclusão de umaparte considerável do povo de toda parti-;

,.. ^cipação. directa ou indireçta nr> causa pu-4a melhor Blrei^era o enthronamento de uma bligar-".•' ' ¦' '• PMfM ¦-¦¦' ' "-

íi|e da despedidaáos conjura-5 todo a plano

£no, e trahindomás^sé .atirjôu

no silêncio"'dá ' noite ê na^uietarjãó ilaÈ

águas db ríô côrft ambas asCanhoneiras,que nos teriam posto em grandVs difficul-dades com o bloqueio, si o sucefeso hou-^vera coroado a sua empregai. \,

«Ha um.Dettsi porem, qüévete-gelospdVóà c castiga a traição: uma canhoneiraencalhou e frustrou-se o crime.

« O traidor soube da boca do presi-dente, cheio de confiança, ^o estado dascousas, e a^cojijütfteãd, tao ardílogârileritétecida1, $recípifcou-se*, sacrificando metadeue seus planos.

« O general Rivas abandonou seu postosem que fosse ohamado pelo governo, eabusando da amlíade do qile 6 havia.mau-tido epjfip géhêrái em epochás* de déspreStí-fio, rccusando-lhe obstinadamente a baixaque solicitava, alçou-se gratuitamente, esem que fosse compellido como interme-diário, para uma reconciliação entre o pre-sidente e o general Arredondo^ que estavafora do serviço âctivò. pór Mtás rití seücomportamento-, qüé ãliâs hãó màÜr)MYámâ suâ hphrá de milítàí; '¦'. <tV

« Excitando ,Rivas às sympathias peloériféirmo ^jjg d4H£y"á, sangue, e pedindo,''á^ólajrM e*_H cutras inuuencias amigas,permissão para partir para o campo no em-ponho de recuperar a sua saúde, logrou,sob a garantia do abraço que apertou opresidente e o general em nome de suasantigas relações e campanhas militares,tornar-se apto e encontrar òccasião deir seduzir Ivanovtfski. outro amigo de Ar-redondo v taó cheio de Çonfiançaj cümo opresidente; na honra alheia eómd riá pro^príá. 0 dedo da Providencia, se mostrout^uiloem justiceiro. 0 amigd traidor, tevede ser assassino, IvanowsKi, o filho da Po-lonia, nosso também, porque havia regadomais de uma vez o chão da pátria com oseu generoso sangue, foi morto, em seuleito, não no campo de batalha, esse glo-rioso sepulchro do soldado.

« Concidadãos.—Detenho-me por honrado meu paiz na relação de tio feios actos.Um general assassinado, uma canhonheiraroubada, tal tem sido..a grande conjuração.Por detr,az.: es\tão: fortunas j aniquiladas,especuladores arruinados ou insaciáveis, eoutras misérias humanas, que são a con-seqüência dos nossos próprios progressose das paixões que a prosperidade anima.

« Milhões se têm gasto para eleger ouimpor o governante que promette reem-bolsal-os; porém, sereis vós, ó concidadãos, que haveis de pagal-os com juros dobrados, e assim também vossos filhos, asconseqüências da moral ultrajada.

« Quaes sãò oS pretextos dii os mcJtivosréaes para taritô desastre, quê nos fàz re-troceder mei'3 século ?

« A FRA.UDE DAS ELEIÇÕES ?« Consta da eleição teita em 1852, e di-

rigida na cidade de Buenos-Ayres pelo co •ronel D. Bartholomeu Mitre, organizadordos trabalhos eleitoraes, que a mesma op-poz, sob a sua direcção, nove mil votos aosdous mil e quinhentos que favoreceram apolitica do director Ürqüiza. Consta dodiário das sessões da legislatura de Büe-nos-Àyrps qüe os homens, que formam onúcleo da conspiração em nome. do suffrá-gio popular, impediram fraudulentamentea passagem da lei de eleições, que desde1858 propunha corrigir os abusos eleito-raes, declarando taes senhores e publica-mente os mesmos abusos como úteis e ne-

¦ ¦'/.,.:-•:- /

..'-;-'da para desempe-* aos ufcimbs càmponios dó mais longiquojisBão que lhe erá pontõliQjaossa território, que o presidentedá repwliea- lhes agradece a âttltüde no-

bre quej assumiram, e que é ã elles que"coinpeteiiesarmar esses energúmenos, que,como lotpmotivãs sem éoriductòres, corremsobre o&.trilhòs levando por toda a pttrte adâstriiiçao. ,

á Algumas palavras dé congratulaçãodevo á tropa de linha e á marinha.

« Os chefes e officiaes que tentaram se--duzir~com.fi Orilho do.ouro para conspi-rarefii contraTada píatría,'ÇTÈÊ3a™,?jK®"sidente de posse dos fios da trama u?S-H*-

« As forças arrebatadas ao governo fo-

A imprensa publicava os pormehores da pelo mar. A ser verdade, é para notarviagem doj imperador, pelosi seus estados,e principalmente da sua entrada trium-phal ém Praga. .'"

A expedição austríaca ao," pólo ar.ticochegou a Hamburgo ás 11. ,1/2 horas danoite de 22, e foi enthusiasticamente re-cetjida. Um vapor do governo cõnduzioPayer e seus companheiros desde Blãn-kenese, e subindo o Eibà os desembarcouem Hamburgo. Houve grandes illumina-cões e queimaram-se fogos de artificio.

Franca.—A eleição no departamentodo Sfãinê e Loire dêu o seguinte .resul-

'•tado.' d candidato republicano Maillé ob-ram-o ou pelo assassinato de°Ivanowiski I tevê 45,359 votos, Sruas, septennalista,

pela traição de um chefe. Arredondo 22.093 e Berger, bonapartista, 25.5 /O votos.ou peia xraiçao ae umfugi o da frente de suas forcas e achouhábil e dígiiõ dO M talento müitar 9assalto da indefeza cidade de Cordovã.Rivas anda pelas povoacões mais próximasda capital, perguntando anciosamente oque se passa em Buenos-Ayres, que forçasreune^o governo, e quem trahio os traido-

s í Os tripclantÊs dá «ánhdriéira üiru^

O des Dèbats escreveu um ar-do ministro do inte

targem/

ueoque

PROCLA.MAÇAO DO PRESIDENTE« Concidadãos. —Esperava eu

governante nasce com

¦¦:*.;'í?íV'.' -M?

SARMIENTOdeixar o

honroso posto de chefe da nação sem diri-gir-vos de novo a palavra.

« Seis annos de um trabalho assíduohaviam ficado gravados no solo de toda arepublica por monumentos e obras de uti-lidado ; na mento de vossos filhos, no der-ramamento por todos epor igual dosrudi-montos da instrueção, em um exercitomoralisado o disciplinado que os defendessecontra inimigos externos sem razão de sersi apparccessem ; em um nome e cm umcredito acima da nossa valia, sendo aquelle,.como é, maior do que o de muitas pode-rosas nações.

« Erros e omissões devem ter-se mistu-rado com esta summa de bens.alcançados,porque não é possível exigir-se sejam osgovernos a suprema justiça ou a supremasabedoria.

« Esperava proval-o com os factos do mo-desto posto da vida privada: o que ahi ficaé um governo estabelecido como instituiçãoe não como ajuntamento do pessoas, páratodo aquelle que de hoje avante reuna osvossos suffragios, que nem sempre recahi-rão sobre o mais digno, pois é esta tambéma condição e a difficuldade na vida das na-ções.« Em algumas, oo direito de governar e não perecerão ospovos por seus defeitos ou por seus vícios,sinão quando falham as instituições.

« Não me estava reservada, comtudo, arecompensa após meio século de fadigas,de lutas, de viagens e de estudos, de levaro'povo, de que faço parte, a encaminharseus actos e reunir suas forças para dar asi mesmo instituições regulares sem ador-mecer no prestigio hontem de um, de outrohoje, de terceiro amanhã. Mas meio séculode dura experiência de caudilhos tem pro-vado que esses pretendidos pred"stinadospara o governo, caro fazem pagar ao povoos benefícios dados.

« Concidadãos.—Tendes visto e tocado.A' sombra das instituições já firmadas nosS3gredos dos gabinetes.de homens que hãopretendido ser governo legitimo do paiz ereputado como erro ou maldade de, vossaparto o eleger outro mandatário que não oproprietário permanente do governo, natenda de campanha de dous ou três.chefespossuidores da riqueza e do próprio cro-dito quo haviam conquistado por meio daliberdade da imprensa, estava-se a urdiruma conjuração,que propunha-se rectificaro voto do povo, approvado, sanecionado eproclamado em virtude da lei, vosso únicoestandarte, posto que nem sempre sejaperfeita como nada o é neste mundo,.

« Concidadãos.—O governo via approxi-marem-se ossuccessos.epreparado burlou aultima tentativa dos ínfimos caudilhos,quede ponche ou de casaca vão se deixandoficar na retaguarda da marcha pacifica dopovo, que caminha em busca de melhoresdestinos que não os de servir de pedestal aambições pessoaes.

« Para conseguir os seus fins,tôm os cons-piradores appellado para um meio, quevos peço fulmineis com o ódio e com odesprezo que merece toda a acção villã;porque do contrario seguirão yossos filhosa tolerância cynica que faz perigar a vidada sociedade e da família, è por seus viciosdeshonra um povo aos olhos dos outros.

a Concidadãos.— Denuncio-vos p.crime,não só de con jurar-se contra p seu, paiz,esmagando o seu credito,. destruindo suariqueza e sujeitando á terrível provança daguerra vias férreas, telégraphos e.tudoquanto estendia sobre o vasto território dapátria os benefícios da civilisação, comoaté denuncio este outro crime, que nos hade cobrir para sempre de vergonha, qualseja a traição á amizade, què tal foi o únicomeio de que lançaram mão-para suecessó déseus planos iníquos.

-«.Concidadãos.—Eu entrego em nomeda moral humana, daamizade trahida, en-trego á execração de todos os presentesque lerem estas minhas ultimas palavras,agora e para sempre, os nomes de IgnáeioRivas, Miguel Arredondo è Erasmo Obli-gado a quem?fiz tenente-coronel'^ de mári-nha e dei o commando de uma canhoneira,e o qual, vendo as; suspeitas que nasciamda traição que me iitava,; introduzio-sé^nacasa particular do presidente com recom-mendação de um respeitável, amigo, queafiançava a sua honradez è convencido d&;que d" presidente não participava: das des-:Confianças publicas, e mostrou-se agrade-cido, apertou-lhe àmãò- e protestando siíàNhonra e sua fidelidade ao governo de sua/.* '

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cessarios.d Consta da administração do general

Mitre que este nunca propôz, nem jamaisapoiaram os seus partidários projecto, ai-gum de lei que tivesse em mira evitar, cor-rigir e castigar as fraudes, nem a violênciadas eleições. Consta,igualmente, que. sob taladministração foram demittidos altos func-cionarios por não seguirem a opinião dogoverno nas eleições populares. Porquevem, então agora, queixarem-se dos fruetosda sua própria obra ?

« A tarefa pertence-vos agora, a vós quehaveis experimentado o quanto vos temcustado o abuso. Fazei leis eleitoraes, semespirito de. partido; dai a vossos adversáriosmeios de representação; mesmo om minoriadeixai-os, si puderem, triumphar nos co-micios, pois vos custará cem milhões cadaseis annos remediar a perversidade dasleis que tem sustentado um partido pes-soai como arma para mandar ou para recu-perar o poder.

« E' um governo de facto, o que vem?« Conheço a fecundidade das phrases que

se convertem em axioraas na boca dos es-tereis em estrataqemas.

« As sociedades humanas não podemviver üma hora sem governo. As monar-chias estabeleceram suecessores heredita-rios ou regentes por lei, afim de que nãocaduque o governo.

« As republicas estabeleceram o vice-presidente, designando os presidentes dosenado e da câmara para proverem emtaes emergências.

« Si por accidentes da vida e pelas revo-luções na fôrma dos governos, oupor aspi-raf uma colônia a independência, se inter-rompesse a transmissão regular do poderpublico, o governo que suecedesse serianecessariamente um governo de facto, e nãoobstante todos lhe deveriam obediência.

* « As sentenças que proferem os juizes,sob um governo de facto, são sempre obri-gatorias e irrevogáveis por outros poderesque suecederem.

« As nações estrangeiras reconhecemesse3 governos quando tomam fôrmas re-gulares, sem faltar á amizade que conser-vam com a potência cuja autoridade des-conheceram. Mas, antes disso, não os hos-tilisam, nem os destroem, por serem go-vemos de facto.

« A junta governativa que surgio de umaunião celebrada a 25 de Maio dé 1810 eragoverno de facto, governou o paiz inteiro eperseguio de morte os que conservavam-sefieis aos nossos antigos reis. E' esta a ori-gem do nossa existência- como nação. O.general D. Bartholomeu Mitre, em conse-quencia de uma batalha, foi presidente pro-visorio de facto, e governou pacificamentea republica, sendo^òbedecido por todas asprovíncias, atéqueHfm congresso regular, opovo, que não commette fraudes depois deuma batalha decisiva, constítuio presidenteo vencedor.

« Os gabinetes europêos oceupam-seactualmente, de commum accordo, para re-coniecerem legitimo o governo de facto daHespanha, que está sendo administrada,desde algum tempo, por governos de facto,como nós mesmos re:onhecemos governolegitimo daquella nação o príncipe Ama-deu, que o era de facto.

« Desfarte, ainda que fosse um governode facto o que vai sueceder-me, como comescarneo da verdade pretende qualificai-oa ambição dos que se elevaram sempre oupela fraude eleitoral ou por vias de facto,e foram governos de facto, vós cidadãospacíficos e louvados, deveis-lhe acatamentoe obdiencia, deixando que os revoltosós,sob sua única responsabilidade, ensanguen-tem o seio de sua prospera e feliz pátriacom as desordens da guerra, para estabe-lecer o governo de facto da espada, e obter,depois do triurnpho, o voto espontâneo eunanime das povoacões vencidas, atterra-das e despojadas de seus bens. O belloideal dos revoltosós é a conquista, conci-dadãos. I

« Dóe-me n'alma ter de dizer verdadestãó cruas á face de todos os que ouvempronunciar o nome da Republica Argen-tina.

« Uma vida inteira de luta, ás vezes coma injustiça e sempre com as paixões e inte-resses de' caudilhos populares, devia acabarno retiro do lar doméstico, e não ãncra-riando inimigos posthumos, agora qtp^opunhal envenenado é manejado por amigoscontra Ivanowski e por indifierentes contrao presidente.

« Mas si não pude, como foi meu cons-tante desejo, deixar-vos um governo con-stituido e firmadoemsuáprópria essência,como deve ser, sem o apoio dos-qué sóubè-ram crear para si süstentáculos pessoaes eassociados no pacifico commercio de go-vernar; creio que vos deixo um póvocpnsti-tuido em nação homogênea, disposto a viverem paz, a manter a autoridade, si bem quenão esteja'esta'ném em mãos;dè sábios,nem de santos. :'

« Ao simples 'rumor da conjuração, aoprimeiro aviso do - telegrapno, 50;Õ00 at-gentínos pegaram em armas. Buenos-Ayrésestá de pó com todo o seu poder; Santa Fee 6,000 homens áchám-se em actividade,trabalhando honradamente para que hãó'triümphe-à desordem.'1 Ehtre-Rios*.què èfab patrimônio de uns caudilhos locaes, nSolutou debalde contra Jordanw "^ -v ; >

« Estão em armas 12,ÔQ0- homens haoito dias, contra um inimigo por ora invi-sivel, mas defendendo a nação que vêemem toda a parte e que sentem pulsar emseus próprios corações. Corrientesv/Gor-dava, Tucuman, Mehdoza e às demais prò^vincias que estão em armas, pedem ordens,ao presidente, eeste não sabe quaès<ás-que.deve dar, porque 'não conhece como trai-

res ,guay recusaram servir o traidor, e, des-armados, voltam de Montevidéo para reu-nír-sê àÓS Marinheiros fieis âsuap^ria-

« Soldados! As terríveis leis militaresqperem qdè o tambor ínnpeente seja com-p!ieVdc},cririrâ,ae ira^çâddd.fletí.cliefê.,

« D; Bartholomeu Mitrenâdpeue dar-ordens, porque pé.dio' sda baixa e ie achadespido-de,, todos, o.s., privilégios dé seupflgto: E' traidor .cjuein lhe obedece espop-taneamente, pór isso que elle actualmentenão tem nenhuns títulos, nem se achaincumbido de nenhuma commissão paraexercer o commando.

« Rivas, Obligado e Arredondo tambémnão podem dar-vos ordens, porque tambémnão os encarregou de nenhuma commissãonenhum governo, nem mesmo o governorevolucionário, que não se acha organizadoném erii terra, rieiü üo rüar5 segurido que-rem as leis da güer'r.a e 0 direita das gentes.Aéiumirarii a pdsiçâo de chefes de bandos,de salteadores; .que estão á mercê de quemos apprehendef. ,, . ,

« Concidadãos! Seja a minha ultimapalavra um conselho sincero. Conservai-vosfieis ao governo do vosso paiz, sem ouviras suggestões de trapalhões políticos emilitares, ou de especu.la.doTes/patrioteiros,que esperam poder empalmar o thesouropublico.

a E* boa a trilha que seguimos, semgudrras, seni revoluçóvs, sem estremeci-mentos. As estradas de ferro' ytís salvarão,emquanto não forem destruídas pelos van-dalos; o telegrapho transmittio ao go-verno nacional e ao povo de Buenos-Ayreso pensamento uniforme de todos os ar-gentínos — liberdade com governo, compaz, com instituições.

a Dito isto ao povo, nas condições emque elle se acha actualmente, sem queninguém o opprima, careço dizer tambémaos meus inimigos algumas palavras, queme' são impostas pêlos deveres de meücargo.

« Fiz o que estava em minhas mãospara protegel-os contra os seus própriosdesatinos. Depois disto posso com a abe-negação do sacrifício recolher-me á minharesidência de modesto cidadão, onde es-perava gozar o descanso merecido, ondetalvez encontre o punhal que nunca me-reci.

« Concidadãos, guardas nacionaes detoda a republica, soldados do. exercito !sustentai o novo presidente, D. NicolauAvellaneda. Este é hoje o maior triurnphoda Republica Argentina. Consideram-ofraco, fortalecei-o. Não é só sob as drago-nas ou na grita das sympathias popularesque se encontram a firmeza e a energia.

« Triumphai desta revolta, e assim pro-vareis ao resto da America e á Europa quesois já um povo, uma nação e não umdegráo de ambições.

« Despede-se °de

vós e deseja-vos ven-tura e acerto.— D. F. Sarmiento.

« Buenos-Ayres, Outubro S de 1874. »

TòurnUi,tigOjjjue provocourior o spgiíirJtíf a,víso.s . -

« O Journal des Mais n3.eou numerode 12 de Setembro, imprMé/ o <lue sesegue; ""-»--,

— Quem não é pela republica, é pelo im-perto..,.,

« ...A poMtibajtfqfe ....não teve outro resüttmo Senãd $romzvf 0qlarme no paii. . . -

« Taes assereões sahem fora dos limites

I indicados pelo direito de discussão. O go-vérüd está resolvido a não tolerar affir-máçõês desta natureza è a uzar dos pode-rês q'tie á íoí. líié 6'órifére, jiára as rSpfí-mir si chegarem á repeilr-se. » • • . ,

O deputado republicano Tirafd inter-pellpu o governo por causa desse aviso, noseio-da compriissão permanente, e deu issolugar á cálòffsa discussão entre bonapar-tistas e republicanos. \>; a

Mas era assumpto principal a eleição aque se devia proceder no dia 4 do correntepara a renovação de parte dos conselhosgeraes de departamento. Entre os nomesdos que tinham de sahir, si não fossemreeleitos, figura o do duque de Aumale.

d príncipe Carlos Napoleão Bonapartoàprêséntá-Se candidato nrj conselho gjralno cantáo dê A.jacciô,..ço'rrlpétindc> assimcom o príncipe jéronymo Napoleão.

O jornal La Republique Française dá no-ticia de uma interessante festa, que reu-nio nos salões do Grande Hotel, em Pariz,no dia 18 de Setembro, te'dos ps cidadãosda republica do Chile que se acífávamentão na capital da França.

Tratava-se de celebrar o anniversario dodia em que foi declarada a independênciadesse paiz, o fundada a republica Chilena.

Assistiram a essa festa Blas Gana. pie-nipbtericiâriô do" Chile ém Pariz, e todos ossecretários da legação, assim tírJifífXMr. deCovarrubias, ministro plenipotencíaríb* naAllemanha.

A mesma folha publica a seguinte cartade Garibaldi :

« Caprora, 8 de Setembro de 1874. Meüquerido Hugo. O interesse que tomastespela subscripção para a traducção francezade minha õbrá Les Mille, colloca esse pobreémbryão de minha penna noviça sob ovosso" podefdso e iÜüstre patrocínio.

« Eu vos agradeço de coração,. 6 soupara sempre, vosso dedicado 67. Garibaldi.vVie.tor Hugi respondeu:

cc Caro Garibaldi.—Vossa carta me com-move. e eu sinto remoçar o meu velhocoração do irmão. Sim, contai vós mesmo asvossas accões soberbas; contai-as á Itália,contai-as â França, contai-as ao mundo. Osmil serão gloriosos como foram os dez-mil,com a difíerença a favor delles, que ven-ceram, e não sê illustraram por terem re-cuado, mas por terem avançado. ComoXenophonte, fazeis a epópêá ; e depois dea terdes feito, vós a contais; porém vóssois maior do que Xenophonte. Não tinhaelle em si mais do que a alma da Grécia,vós tendes em vós a alma dos povos. Abra-co- vos, meu caro Garibaldi. — Victor Hugo.»*

Ná ítaliá o croverno prepara tudo paraas próximas eleições geraes de deputados.

Dos outros paizes não ha noticias im-po rtantes.

dores senão Rivas ."Arredondo ê Obligado,iseus amigos sinceros- de honièmrv-¦¦- '; -; „„ „.„„ 0 „„„ia,co limuouua«Concidadãos t?ue sabets ler, fazei constar. {^Túc^tí^^m^^^^iú^i]

NOTICIAS DA EUROPAEntraram hontem da Europa os paquetes

Cotopaxi e Tiber, este de Southampton eescalas, e aquelle de Liverpool. Alcançamas ditas de que foram portadores: as deP:iriz o Londres a 23 e 24, e as de Lisboa a30 do passado.

Rússia. — Djsta procedência a únicanoticia importante se refere ao boato deuma próxima alliança com a França. Davacorpo a esse boato a Visita, quo já noticia-mos, que fez o grâo-duque Constantino,irmão do Czar, acompanhado do embai-xador russo em Pariz, ao marechal deMac-Mahom

Causou estranha sensação esse boato emtoda a Europa, e principalmente em Ma-drid, cuja imprensa discute a alliança, quetem por fim, segundo opinião gerai —con-tinuar a politica de Pedro o Grande e deNicoláu I relativamente á Constantinopla eao domínio da Ásia. Recordando a luta de1854, na qual foi o gigante vencido, masnão humilhado, diz uma carta que a. Poli-tica, jornal de Madrid, publicou:

« Então o homem de guerra na Rússia,príncipe Constantino, tinha pouces annos,e foi como ó hoje a esperança do partidoda vingança e da desforra moscovita. Estepríncipe chegou a Pariz e foi objecto dasmaiores' distineções da parte de todos ospolíticos e na sua passagem para a frontei-ra hespanhola (está em Biarritz) as autori-dades francezas receberam ordem de olharó irmão do imp3rador da Rússia como oúnico leal e pede -oso amigo que tem a Fran-ça na sua próxima luta contra a Alemanhaunida.

« As iníelligencias que presidem o mundocivilisado sabem alguma cousa mais; sa-bem que a França abandonou a sua politicatradicional no Oriente, que foi sempre op-posta á da corte de S. Petersbourgo, emtroca da cooperação da Rússia na suainsen-satã sede de vingança contra á Alemanha.O colosso do norte tardou vinte annos emmanifestar o seu nunca abandonado idealde ir a Costantinopla. Si a França ha vintemezes se prepara para a luta, que reparepara as conseqüências »

Entretanto a pretendida alliança nãopassava de simples boato, carecedor aindade posterior confirmação.

O grão-duque de Mecklembourg-Sclrwe-riu, com cuja filha acaba de casar-se ogrão-duque Wladimir, segundo filho doCzar, acaba de receber o titulo honora-rio de feld-marcchal no exercito russo.

Inglaterra. — Terminara, depois deonze dias, a greve dos operários emprega-dos nas fabricas de fiação de Boston. Pa-trões e operários aceeitaram a decisão doarbitro que previamente nomearam. Es-tava marcado o dia 24 para recomeçaremos trabalhos.

Publicou-se a correspondência trocadaentre a Inglaterra e a Hespanha a respeitoda questão dos navios mercantes ingiezesrevistados pelos officiaes da marinha hes-panhola.

Tratava ainda a imprensa da conversãoao catholicismo do Conde Ripon, grãomestre da maçonaria britannica, que foilord presidente do conselho no ultimo mi-nisterio Gladstone; e da designação dopríncipe de Galles para substituil-o nogrão mestrado. *

Allcnianlia.—A Gazeta da Allemanhado Norte desmente a idéa attribuida áPrússia de pretender annexar a Dinamarca.A' respeito da expulsão, que continuava,dos subditos dinamarquezes do Schleswig,publica um artigo a Gazeta de Spener,jornal officioso de Berlim, no qual se dizque o governo não poderá consentir nuncaem renunciar ao Schleswig do norte, e que.é conveniente fazer comprehender aos di-namarquezes que a sua agitação offende adignidade da Prússia.• « Não é tempo ainda, acerescenta a mes-mafolha, de nos oecuparmos de eventua-lidadês que podem apresentar-se no fu-turo; seja como fôr, nunca se tratará- daretrocessão da ilha de Ais, tanto mais quèse oecupam no momento presente na Di-tíamarca de fortificar Copenhague. Ora, asdespezas de semelhante projecto excedemos recursos da Dinamarca: Além disso,passou o tenipó em qüe os pequenos estadospodiam pretender seguir uma politica inde-pendente, e a Dinamarca será obrigada asubmetter-se ás mudanças existentes. »

Quasi toda a imprensa allemã apoiava ogoverno na questão do Schleswig, e só-mente um oii outro jornal pedia a obser-vancia. do art. 5o do tratado de Praga.. <

O imperador Guilherme devia deixarBerlim no1 diá 27, dirigindo-se á Báden-Baden, onde se demoraria até meiãdos deOutubro; ¦ '

-Sua Magestadè, reconhecera por decretodè 20, os serviços prestados pelo generalStosch, chefe do almirantado, no desehyol-vimento da esquadra allemã. . : -'

Áustria — Hungria. —Reuniram-seas dietas da Áustria. Os jornaes constitu-cionáes dê 19 de Setembro publicam ümadeclaração dos Jovens Tcheques,' éxpli-Ceando a. sua reentrada há dieta do' reino",depois de estarem deUaarredádosliá; maisde sete annos; e entram convencidos dequè devem manter os direitos da Bohemia,e assegurar; unia liberdade estável com o

PORTUGAL

Correspondência para o «Globo»Lisboa, 29 de Agosto. — Ainda se es-

pera a resolução dos differentes problemaspropostos á

'curiosidade da Europa nocampo da política. Os hierophantas ainda,não fallaram e Os deCifradorcs de charadasprocuram acertar com a palavra myste-riosa, formando cada um a hypothese qu^lhe parece. Esperemos um pouco mais paradizermos com segurança o que ha em todasestas combinações de gabinetes em todosesses planos estudados, discutidos etrata-doscomo si fossem já reaíizadosou ao menosconhecidos. Aqui entrou um grande susto.Treme-se pela independência da pátria.

Dizem que a vista penetrante de Bis-mark alcança atravez dos Pyreneus o chegaaté cá. Ha sustos também na Dinamarca;ha sustos na França. Aquella Allemanhaestá espantando todo ô mundo, e Bismarkestá tomando uns ares de papão. Quanto anós, ha felizmente muita gente que se nãoassusta com estes receios, e uma parte daimprensa tem mostrado quão pouco funda-dos elles são.

De Hespanha ainda não consta que oplano combinado dos novos generaes emchefe terína dado de si cousa que se veja.

Em França continua a manifestar-se asympathia pela republica, na imprensa,nas eleições e na recepção dos dous illus-três viajantes que andam a passear pelopaiz. Mac-Mahon devia ter concebidograndes esperanças para a estabilidade dosou septennato. ¦>-,

Contamos poder dizer, em breve, maisalguma cousa. Deixemos o lugar ás noti-cias do menos importância.

Por decretos de 23, foram agraciados como titulo de Conde de Bretiandos o bacharelem ilireito Goncalo Pereira da Silva Souzade Menezes, filho do fallecido Conde domesmo titulo ; com a commcnda de NossaSenhora da Conceição os Srs. João MartinsCornelio dos Santos, subdito brazileiro, eFelix Peixoto de Brito e Mello, cônsul geraldo Brazil em Hespanha; com a commendade Christo os Srs. Carlos Rodrigues Gam-bô$-,subdito brazileiro, e bacharel Franciscode Paula Oliveira Borges, deputado ás côr-tes do Brazil; e com o habito de Christo osSrs. José Gabriel da Silva e Dr. José Ro-drigues Peixoto, subditos brazileiros. Alémdos merecimentos comrnuns aos outrosagraciados, este ultimo destinguio-se pe-los relevantes serviços médicos que temprestado aos portuguêzes residentes no Riode Janeiro, tornando-se, porisso, muitodigno da mercê quo lhe foi conferida.

Têm aqui sido geralmente sentidos osacontecimentos do Pará a respeito dos sub-ditos portuguêzes, de que nos deu noticiaa Agencia Americana. Vê-se que continua aperseguição aos portuguêzes naquella partedo Império, tornando-se urgente o tomarquaesquer providencias para evitar a con-tinuação de tão lamentáveis suecessos.

à junta consultiva de obras publicasfoi mandada informar sobre as estradas dePortugal, onde podem estabelecer-se cami-nhos de forro do systema americano, e con-dições em que deverá realizar-se este me-lhôramcnto. A nossa viação publica, postoque muitíssimo melhor nos últimos dezanno=!, carece ainda de grande aperfeiçoa-mento. Por isso louvaremos sempre todosos trabalhos que se ordenarem neste sen-tido.

Entre as importantes medidas que ogoverno ténciona, segundo se diz, apre-sentar ás cortes na próxima sessão legis-lativa, consta que figuram duas dè grandeimportância, por parte do Sr. ministro dajustiça. Uma é a venda dos conventos defreiras, ficando apenas um ém cada dis-tricto administrativo para recolher as queainda existem. Outra é á dotação do clero,estabelecendo-se ordenados aos pàrachos eacabando com as congruas. 0 pagamentodestes ordenados será feito por meio deUma porcentagem sobre às actuaes con-tribuições, sendo tainbem ápplicádo paraeste. fim o produeto da venda dos conven-tos. A' dotação do clero éuma reforma hamuito tempo desejada e reclamada, masque'nenhum governo, ousou ainda pôr empratica.. Estava reservada esta gloria, queem verdadeo ê, para á fecunda e ineansa-vel iniciativa do actuál Sr. ministro aa quem o paiz já deve tantos e tão impor-tantes melhoramentos. . /

Yai ser levantado em Torres Vedras_um monumento destinado a commemorara batalha que nas linhas daquella villa se"deu cóhtra os francezes em 1810, fazendo"deter a invasão.

Sobre uma -Coiurhna estará a estatua deHercules e ppr.baixo,;np pedestal, umá in-,scripção com as palavras Neçplusuítrm.j — Foi roubado no. comboio do' Porto,

para Lisboa o Sr. Gonçalves Ferreira porIdous indivíduos que iam.no mesmo cárro.^

Diz que ficou semj^Tdibras. ÕSr.Gon-calvès confiou demais na probidade dosrseiiscompànhèirosjièyiagjm^e_deixára.-se ador-imecer, como

"sê estivesse ém .sua casa.

Pagou Jbêih- uma lição que O-háde1 fazer |mais cauteloso. *-'*¦¦

enjôo acabe no mesmo séculoByfbnò elevou na poesia. JEstava annunciada uma corrida degarraios em Cascaes, que não teve llugar

por ter fugido o gado todo. . , \..: — Faüeçeu o padre Francisco ManoelJustiniano Pereira, parocho de EstéVão,conselho de Ponte de Lima. j

Uma nova industria. Andava ultima-mente em Lisboa um homem que, paradespertar a caridade publica e exploral-a,se fingia morto, ficando estendido no chãocorno, úm cadáver. Quando lhe parecia quea esperteza podia render, resuscytava efazia a sua choradeira; conheceu-se o dis-farce, eem um dos últimos dias, um policiaque o reconheceu levou-o para o Limoeiro.

Morreu em Bombaim o Si1. NarayauWassudew, membro do conselho do go-verno daquella presidência. Desabara sobreelle o sou bangalovo em conseqüência dechuvas torrenciaes.^ — Na noite de 22 a população de Tarraja,em Hespanha, foi sorprendida por uma

rada a 24 de Maio\ grande tempestade O rio transbordouiSifei *«»A,L„i* /, I submerge0 mais de 200 casas e levando

üa eorrèntc dua» ^ontes .e°s moinhos pro-íímVsV gão-muitas as-7ic*ima|- : ,

ó núméró' âdS navi.^ de todas asnações perdidos nos" ntfimos qn*áVro. annosé dê 12,378. ¦¦'

' . ^ ,.„

Morreu a Sra. Viscondessà de Tran-cõsô.de «ma doença de que ha muito tempospffria. Tinha apenas 27 annos. Era filhado Co'hcfé «íosr. ArCOS e 4." neta dos Mar-quezes de Mariáífá<

Na romaria de Santa Buphemia, emsobrado de Paiva, foi AntonW ãe SouzaBocha barbaramente ferido e espancado'porCâsimíro Moreira da Fonseca.

Uni TiiGâO simples de fazer um para-raios, é fixar com üiti arame uma corda depalha ao longo de umâ^ar» de madeirabranca, pondo-lhe em cima ittim ponta decobre. . ..

Foi preso em Coimbra o criado7 d!oum dono de carruagens de aluguel, porandar de noite a deitar pedras sobre oscarrís âti caminho de ferro americano.Este pertence âo partido da reacção.

Chegou no sabbadó' rf Lisboa o Sr.Teixeira de Vasconcellos, director do Jornal4a Noite, que, como em tempo dissemos.-tinha ido ao estrangeiro.

Acaba de ser. intimado para sahir dePortugal dentro de dito dias^ o subditohespanhol D. Luiz Ricardo Fores, advo-gado e ex-chefe do ministério, no gWeínode Pi y Margal. . ,Hontem não houve recepção othcialnó" paço para as felicitações do estylo,pehf áíínivétsaríd ào príncipe D. Carlos.Apezar disso fdrartí muitas pessoas dacorte, ministros e altõã ftiücélonarios com-primentar Suas Magestades. •

A câmara municipal do FundaO in-troduzio alli um grande melhoramento,a illuminação publica.Hontem á noite na loja de livros doSr. Franco de Castro, morreu de repente,deitando sangue pela boca, o Sr. generalFialho i Cavalheiro geralmente estimado.

Teiri continuado a entrar em Portugalvarias levas de caflistas presos. Parece queo actual governo de Hespafriirt consideraisto como uma colônia sua, e cditic? desde oprincipio houve tolerância, continua Como mesmo systema. Consta que o nosso go-verno já fez sentir aquelles senhores quenão abrio aqui asylo de carlistas. Guardem-n'os lá. .

Em Aveiro ha muita falta de pente oque traz grandes diffiuldades para aS fami-lias menos abastadas.

Foi enterrado antes de hontem JoãoMaria Pinheiro FálCSo,- que era o decanodos nossos typographos. Er'2 «m caracterhonradíssimo e muito bemquistõ.

Os jornaes contam os horríveis póf-menores do sinistro que teve lugar em In-glaterra no caminho de ferro a três kilo-metros de Norwích. Em Thorpe encontra-ram-se duas locomotivas, üma das quaes.a de Nonvich, por esquecimento do em-pregado da estação, sanio sem se ter dadoaviso. O choque foi horroroso. Aslocomo-tivas levantaram-se, diz o Daily Nems,a.uma altura de 21 metros, seguindo-so-lheos wagons, que iam sendo esmigalhados aoencontrarem-se. Os primeiros, que feliz-mente não levavam passageiros, foramcompletamente destruídos. Os outros fi-caram ou quebrados ou todos voltidos.Sabia-se que eram vinte os passageirosmortos e cincoenta os feridos. A popula-ção de Thorpe levantou-se toda e apezarda grande chuva quo estava cahindo acu-dio átoda apressa ao lugar da catastrophe.

—Amanhã tem lugar o exercício dastropas da divisão da capital. Diremosdepois.

Livros novos.—A bibliotheca de Lucas& Filho, publicou mais um volume dividoá penna do Sr. D, Thomaz de Mello, o sym-pathico autor das Scenas de Lisboa. Tempor titulo esse livro O conde de S. Luiz, ro-manee. Do mesmo autor sábio si multa-"neamente outro romance intitulado Mb-desta, que tem obtido da imprensa justoslouvores.

O Sr. J. C. MacSado deu agora tambémá estampa um livre* que attráhe á curió-sidade publica, principalmente por seradornado com gravuras do espirítuoso la-pis de Manoel de Macedo. E' chamado Lis-boa na Rua. >/L

Finalmente o Sr. Pin)- ,ird Chagas pu-blicou um novo romance histórico intitu-lado O Terremoto de Lisboa, que ainda nãotivemos òccasião de.lêr, porque sahio hadous dias. 4 4

Está-se fazendo uma nova edição do Hijs-sope.~& annotadapelo Sr. Pinhfyr0Chagas.

O Sr. Mendonça Cortez, lente;da Univer-dade, está publicando uma obra sobre oestado da fazenda em Portugal. %

Está-sepublicandoolivro do Sr. LucianoCordeiro Impressões de viagem.

Annuncia-se a traducção da obra deGuizot, Histoire de ta civifisation enEurope.Dizem que é do Sr. Marquez de "SouzaHolstein. , '.

Até ao fim do corrente anno deve -estarpublicada a 4.a edição do Diccionario cucg-clopedico da linguâ portugueza, feita wl°Sr. Francisco Arthur da Silva. O autorm odeão da Sé de Lisboa o Sr. D. José decerda, bem conhecido pelos seus estusobre a lingua portugueza.

A Bibliotheca recreativa inaugurou, a^npublicação. Sahio o 1.° fasciguJo contendoartigos

"de chimica e physica^recreativa.

Não tem estado notavelmente animado omercado dos fundos nas praças do paiz;mas os títulos de divida publica tom tidoem geral regular procura. Em Londres ascotações não apresentaram tendênciasparaa alta, ficando os fundos portuguêzescotados a 46 3/4 e 46 7/8.

Nenhuma razão ha para que estes fundosnão melhorem ainda mais de cotação. A paz,a fortuna publica, o rendimento* crescentedos impostos directos- ou indirectos asseguram por tal fôrma o credito que, logoque cesse a febre de especulações banca-rias e mercantis, já quasi passada, equeestejam realizadas as differentes entradasdos empréstimos contraindo pelo governo,me parece que os fundos hão de subirainda alímlhes ha deceado.

Os fundos hespanhoes tem oscillado umtanto.:

O estado de Hespanha não pirmitte, poremquanto, que os mercados^ monetários sepronunciem por fôrma que sede aos títulosdaquella nação o valor que elles podessêmter em circumstancias normaes.

Comtudo, o actual ministro da fazendalembrou-se de um expediente para minorara crise financeira. Não é um remédio, éum paleatiyo que não dará grandes resul-tados, por certo.

Terão provavelmente interesse em terinformações mais exactas.a este respeito, epor isso aqui lhe transcrevo o tal projectodè um leilão para a compra dos couponsem divida I

^centimos de" unidade com exclusão dos»quebrados de centimos. „jal. «*- «Cada proposta deve comprehender o*valores que procedam de uma Ttiesmarecçâo geral e que forem eedidos ao. inesmutypo. Quando parte dos ditos valo'K;quizerem ceder a typo differente, os i/*ressados terão de redicrír outra proposta.

o emfará- a

ressados terão de redigir outra pre« As propostas serão apresentadas em car--

tas fechadas, em cujo subscrípto ^,dira-°nome do que as subscreve e da direcçãogeral de que procedem os valores designa-dos. Desde o dia 25 a 30 de Setembro rece-bem-se as cartas na secretaria da direcção»geral da divida para evitar que o seunumero possa difflcultar as operações no dia-da arrematação. . .

« Para garantir as propostas, os inte-ressados depositarão na thesouran» osdocumento» originaes que nellas se de-signarem. , .

« Aberta a arrematação á hora designa-da, o secretario, da direcção entregará ascartas recebidas nos dias anteriores ao»presidente, e admittirá ainda os que seapresentarem, dentro dos cinco minuto»que decorrerem, depois que o presidentetenha mandado a um porteiro perguntar-em voz altae por três vezes, si ha maisalguém que queira apresentar propostas.

« As cartas serão numeradas pela or-dem por que forem recebidas.

« Terminada * admissão das cartas, pro-c°.der-se-ha á leitura destas, tomando-sesfloíffi do conteúdo de cada uma.

« As propostas stf.rão admittidas pei»ordem dos câmbios, de menor para maior,até ao numero necessário para completar aquantia de 25. milhões de r^ales, .

« Si, ao fechar-se a adjudicação para,completar-se a citada quantia, appareceremduas em mais propostas ao mesmo cammo.distríbtfíf-i¥P-ha pro rata entre eUas a quaat-tia disponível. ^„0

«Terminada a leitura passarão as propôs-tas á contadoriageraIr dizendo-se quaes a»mais vantajosas e que: cobrem com o seuiífípwte a quantia total, ¦i-£caP111£1OQp£[elíeS apresentado exceder os 2a milhões cu,reales, flíiés- serão todos admitttdos, cvista do resííítado destas operaçõesiunta a adjudicação. , j>

« A lista das propostas será afflxívda üagaleria da direcção. _ ¦-'¦ ... OQ

« Wr» Gaceta e Diário de Avtsos. inset ir-serha a reíaeão das propostas admittidas, e sta extensão ú permittir, a de todas as apre-sentadas. _ , orvio

« Pelos mesmos periódicos serão suama-dos os interessados par» cobrarem o im-porte liquido das facturas.

« Os pagamentos far-se-hão pela direçãogeral da dívida. . .-

« A importância das propostas que os m-teressados não forem receber, consignar-Re-ha na caixa de depósitos á disposição,dos mesmos depois do dia 30 de Novembro.¦ff -é*A a

« Òs documentos originaes das propostasrejeitadas Serão resti^uidos aos jnteres-sados logo qne se publique ofBcialmcnte oresultado da arrematação. ; .

As vendas realizadas na praça de LiSL«>aftíram as seguintes:

Em 22—£500 da divida externa portu-íiueza a 46,39; £1,000 a 46.35 e 500 a 46,34;10 contos de inscripeões de assentamentoa 46 34' 80,000 escudos de fundos hespa-nhóès a 11,14 e 100,000 para 15 dè Outubro

Em 23—20 obrigações prediaes de assen-tamento a 99S100 ;'£ 2,000 da divida ex-terna para 30 do corrente a 46,40 ; 4 conto»de inscripeões de. assentamento SjW6 contos a 46,36; 10 contos a 4L\3o e 5contos a 46,34 e 360,000 escudos de tundoahespanhóeã entre 11,11 e 12,25.

Em 24—9 obrigações prediues de coupopqr^a 928400, 10' obrigações do camipho ^forro do Minho a 79^800,10 coutos »3e' m-scrip«0es de assentamento para 31 de Ou-tubro a 40,36 e 90,000 escudos de fundoshespanhoes a 11.12.

Em 25—5 contos de inscripções de assen-tamento a 46,34, 8" contos a 46,33, e 4contos a 46,32. '

Em 26-1 titulo do Banco de Portugal a560$, 20 accões do Banco Lusitano a129$800, 0,000 escudos de fundos hespa-nhóos e títulos pequenos a 11,20.

Em 28—2 títulos do Banco de Portugal a560$, £ 700 da divida externa portuguezaa 46,26 o 90,000 escudos de fundos hespa-nhóes a 11,11.

As cotações quo tiveram os outros ti-tulos foram as seguintes :

Accõâs da companhia de fiação e tecidolisbonense a 135$U00.

Ditas da companhia de mineração trans-tagana, 50,000, 49$600.

Ditas do Banco Nacional Ultramarino99#800.

Na bolsa do Porto realizaram-se vendasdos .seguinte títulos :

Em 22—Obrigações prediaes do couponsa 92#000 ; Banco Alliança 66#800 ; Bancoda Regoa 268000.

Em 23—Inscripeões de assentamento a46,40; fundos hespanhoes a 11,08; Banco-Alliança 66$700; Banco Portuguez 106$800;Banco'Commercial de Vianna, I13$200;Banco da Regoa, 26#000.

Em 24.—Inscripções do assentamento a46.40, ditas ao portador 46,39. obrip-açíesdi Minho a79$700, Banco Alliança 66#850„Banco Portufrvcz 10P$700, Banco do Porto'^0$700, Banco Commercial de Braga 56$800„Cimpanhia carril de ferro do Porto 92&000.

Em 25.—Inscripeões de assentamento a46,40, obrigações db Minho.(2a serie) 43$000,nova companhia utilidade publica li5#500,Banco Portuguez 106#700, Banco Lusitano129#300, companhia carril de ferro doPorto á Povoa 20g000.

Em 26.—Banco do Douro 41$400.Os outros titulos que não foram vendi-

dos, mas que foram offerecidos, tiverem as ,.Boguintes cotações: %_.Accões do.Banco União. 113#200 — I^jSõOOv^IDitas do Banco Nacional '-j*

do Porto : 18#500 — 19J£Ditas do Banco doDouro 41#20QDitas da Companhia In-

demnisadora........Ditas do Banco da Co-vílhã

Ditas da CompanhiaThetis 95$00Não tem melhorado muito

agricultura. Em um ou outro!cabido algumas chuvas, e quealguma esperança aos lavrador^ "anno se lhes não apresentesij suppunha; comtudo pôde.

\

do ac3rescimo natural quetrazer o juro que se vai ven-

a No dia 12 terá lügár o leilão perante aj-uhta para amortisaçãó dé coupons e inte-resses vencidos no Io de Julho de 1873, Iode Janeiro'e Io de Julho de 1874, corres-pondentes â divida' perpetua interior-de3 %, obrigações geraes do Estado por ca-minhos de ferro, accões de estradas cobras

Eublicasi assim como dos coupons dos

ens db thesouro vencidos em 1 dè Julhode 1873 el.de Janeiro-de 1874. A quantiaque se destina pára a acquisição dos refe-ridos valores é de 6,250,000* pesetas ou25,000,000 de reales.

« Pára.:f omar/part^natàrremat^ção devêmos interessados oue ainda q não tiverpmfeito,^ prover-se da correspondente factulráem-metalico pelos interesses^menciònádos,para o qúè terão-de apresentar bs docu-mentbs nominativos nas direcções da di-vidadò thesouro pu Caixa de descontos,segundo a sua procedência

*

<çAS;propbitas serão, precisamente oseri-ptaS lias; folhas impressas qüe. estarãbf á-venda ná portaria dá"direççãp.da dividáji-

Inás quaes'bs;ihtóréssados cbnsi^iárâOj coihj

áidístincgãbÇdé Classes de dividas;: ;bfl:^deaMorreu tima sobrinha do fallecido Barão deVülálva::-: ¦-¦.,-;•"v i':-J>r-. ' ^-:- - y.^Ê^Jx-Â--- Noticiam de Kiel. pelo fieleg^rjaplioiobOmírresultado da experiençiaíMP^b1*9-

concurso de todos as elementos liberaes. vento destinado a ^acabar coínf èíenjôo-aC^*;dêpJitâdósMlibteráes italianos, émTns- bordo. Consiste èín iim -salão cònstòtído de.'modo què neutraliza-o balanço -piorlúzidq.-

155j?000

40$000

m íí':í;:;:.:

estes factos são excepcionae:tcSma-se agora, como de c<~pionjinciada. A água falta nasnoíítes e nv,rií|s. "No Douro, pela pequena quantidadede agua que leva, a navegação é arriscadae p^or isso o preço dos transportes fluviaeitem-se elevado consideravelmente, che-gando em geral ao dobro do termo médio.

O aspecto dos campos reseOte-se dagrande secca que tem reinado. Os vinhe-dos apresentam-se mal, e apenas de umou outro ponto, de üma ou' óútra regiãochegam noticias um pouco favoráveis. Es-tão neste caso as, da Bainada, onde sé an-nuncia uma colheita de excellente vinho.

O Sr. Antônio Augusto de Aguiar, quecom tanta distineção tem representadoPortug;il na actu^\exposição de vinhos em

velmente encarregadoresso vituola que emro deveTounir-se empngresso tratar-se-ha.

especialmente da enfermidade das vinhasconhecida pelo nômade phylloxeia.

O Sr. Aguiar está. encarregado tambémde estudar em Françá.-e na Allemanha ascausas ma,is notáveis «fe viticultura, ceno-logia e commercio,dje fnhos.

O Sr. Francisco íc/l da Silva. Torres,abastado proprietari|^i| Regoa, promptifi-

Londres, será prode assistir ao corprincipio de OuttMontpellier. N'esfi

encommendasLondres-, pelaflifundada^

vinhos,

cou-se a enviar t* asque lhe forem feitjisociedade cooperatipelo general ScotJmas de quaesquej— FalleceuInness, sogro c\

Falleceu no *commerciantecisco José Ferre

No dia 16.deGuimarães a comizellà para delibe!as.^mqdificaçõ.es fijèctò" do. contracflEinhia e a cantaían^o

Foi chamada, maisaccões da companhiado" Porto á Póvoa, deverTírificar-se de 7 a 9 de Outubf1

Foi igualmente chamadads;. lOgÒOO ,da 2»,.emissão das"'dos

caminnos - dé ferro doJque dote ser satisfeita nodia.30. Parece que nas alfândegas diPorto.há irregularidades importaserviço ^das rveríficaçõès. jAlém do „sé segredava, veio agora áugmehtíidesconfianças o procedimento, de umpregado da* alfândega de Lisboa, depui^por.Si Thomè,- o^TJpjé^^íaKa-^r^^Sadiigrte&f-Í^trir^cíio^^ disper\sadído serviçt) nas verificações e promette publicãr brevemente e. apresentar á çamar:dos deputados na próxima sessão um,fiIhetíiv^ fazendo importantes revelaçj

lo-s. . jHfe

feíi,. ¦'-;¦¦¦ . -- ;

di. -;:.^.>

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valores, :o-numero. |ie cada factura quepre-testam: realizar eb seu importe liquido re-(fijfitdo dereaes de vellon,declarando em.ai-gía^smo o cambio ou; seja o typo a tquecedem ao thesouro n-total^fealiaaVél^em^ tal respeitometálico que aquelles representem- ' Jà ha tenSpps que havia denuncias

« Os canibios serão indicados em unidades-sentido, éo Sr. ministro dá fazènòS¦¦}":_. ¦ ¦.."«" .- • '¦"' ;;r,..jt

bHE^'"1"-

Page 3: Agencia Americana Telepa^ca, dedicado aos interesses do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1874_00074.pdf · e escalas o paquete americano Onlario. Segue á tarde para o Rio. A'S

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.#' A ::JSr%^^áé,^.:ÍÊàÁ\^-, 3*meir<># saM>á<Ío iy .áé ÔÜtttterc» cie íÍ*í'V

'' ?':V-i4Vv

imandado proceder ás necessárias averi-guações.

Tem armunciado alguns jornaes daqui,que se projectam importantes reformas nocorreio.

Infelizmente parece-me que não chegou,por emquanto, a oceasião de realizar umareforma séria neste serviço, que bem pre-cisa de ser completamente refundido. A.•verdade é que se estuda apenas o meio dealargar a distribuição domiciliaria, creandocarteiros em varias terras que os naotem.

A propósito de correio, vem o dizer queo congresso de Berne tem celebrado va-

adiantad,© um pouco os seusrias sessões etrabalhos. Por emquanto nao ha dallisenão noticias muita imcompletas, e '^qI JQ <àM&g dé c'bolasnos nao dão contada discussão q'!.Q tsráj «X aviei &Reb.dÍo.

Duas. caixas de imagens para RáymundoJosé Ennes.

Sete ditas de fmetas para Paulino PintoOliveira.

Dous oitavos de vinho para J. H. Gordon.De* caixas de frueta para Antônio Ma-

galhSes Queiroz Abreu.Quinze ditas, dita para Manoel J^,

Monteiro. ,-.-"'

Piíí&SXfc?*para j?s^ '^m

Siiva^ísa .^ ^ m WSÍ10 ditas fgg Cebolas pára ÉÉfefêuel &Costa. .-'. y<S mtas.de cebolas é 14 de frueta para

{Rtbeiro & ÇarWra.e 12 de frueta para

joao #ranjèísí5o Al-Mariannà Rulé. Jui-

SECÇÃO JiíCllÀ

tido o importante projecto da ^forrnfípostal, apresentado pela AP,eíaattnn naparte que mais. interessa, aos paízes que,como a Franc^, <dão trr,nsi1*> a uma grandequantidade <£* correspondências.

A jigen'jí.3, crii Lisboa da Companhiacarris vic foYro do Lisboa, tendo sido inflar-mado p «do Sr.Visconde de Moreira do Reysqne no, próximo mez ^e Outubro deve rea-lizar- x<p fto Rio de Janeiro uma reunião«c «SSembléa geral daquella cc " "de ^tínnda a tratar da dissolução da com^F/Anhia coino sociedade brazilelra, resolveisnspender as transferencias de keções, e(Convidou todos os accionistas a enviaremms suas procurações para essa •cidade, afimfde serem representados «aquella reunião.Cahio pouco depois de ter sido assente:a ponte de ferro sobre o Sorraia, próximo•de Benavente. A cAnprcza construetora foraa acreditada fabrica de Fròres Lille, afa-mada pelos seus trabalhos deste gênero.Parece, que houvera defeito na construcçãodos iúadamentos.

Nio próximo mez de Outubro deve serjjuigado um processo interessante pela no-cidade que offerece entre nós. A casa Pol-lavk Schemidt & Comp., de Hamburgo,ÍMtentou acção contra o Sr. Manoel AdriãòTlisteves, poí; esto ter collocado, sem autori-¦.zação, no seu estabelecimento, três meda-llhões ou quadros que obteve da fabrica¦daquelles Srs. dizendo-lhes que eram para•satisfazer uma encommenda para Buy. Os•outros julgam-se lesados porque os quadros•de que so tratão só são usados pelos seusrepresentantes, caso quo çjd não da com oSr. Esteves.

A Companhia cp.rris de ferro de Lis-boa tem em construção muito adiantada oedifício destinado v. cavallarieas. E' umaboa edificação, pp rf«itamente adaptada aofim que se destir.a. O terreno mede ao todo3(3,000 metros -quadrados p. as construçõesprojectadaa 1").000. Está já construída Umacavallariça rde 2Í10 metros de comprimento,outra muit,0 adiantada de 100 metros, umacocheira 'para 120 carruagens. Ao centro haespaço sufficirnto paro manobras do car-ruagei-1St podendo apromptar-so 40 ao mes-mo t >Tr>po.'Jontmúa na tela da discussão o negociod a companhia das águas. Ainda se nãoVonstituio o tribunal arbitrai porque a•companhia não nomeou ainda os seus ar-'.bitros. Tem convidado vários cavalheiros,mas tem encontrado repugnância em an-nuirem ao convite. Não admira. A questãoé má para a companhia, o além disso

Eoucos estão dispostos a entrar n'uma ar-

itragem em que uma das partes é o go-'verno.Provavelmente ainàa esta semana serão

assignados: o contracto para a navegaçãopor barcos de vapo,r entre Lisboa e os pór-tos do Algarve, e \>em assim para a nave-gação do Guadjfana, e o contracto com a•ernpreza do abastecimento das agnas de.Zcanda.

—O ministro da-íharinha tenciona npre-sentar ao ¦parlamento uma proposta paruser auto-,-í-/;ado a fazer balisar a barra deLisboa.—Ef^fcà se organizando em Lisboa umacomr^mhia que tem por fim explorar umamin.a de carvão de pedra na raia de Hes-

panha.O Sr. Fclippe de Carvalho, concossiona-

rio do caminho de ferro de C^cilhfs a Ce-ztmbra, já apresentou no minióterio ríàSobras publicas o projecto dá ultimn seccão«Ie^t : vaminho. Tambeui apresentou o pro-j-cti> d., ramal para o Pinhal Novo, cuiacoru,cssão protende também.

Xpresqr.tam-se duvidas quanto á concos-s-tto deste ramal, que na muito deveria tersifio construído, porque srvia um poderosoauxiliar para o csfrrjinho de C.-vro tlesuestè.A eonerssão pretendida iria tirarão prover-aio a testa nn»cural daquella via, e decertodiminuiria bastante o valor delia quando•o governo, como projecta, quizesse alie-

ditas de cebolas e 12 ditas de FrltctttSpara João Fernandes Granja & C^

Hltns de frueta para CabTaJ ft. gferrpirà;12 ditas de dita para José Fernandes

Granja16 dítiis do cebolas c 30 de frueta para

Antônio Cardoso Rib"iro26 ditas de cebolas parada Costa Simões e Irmão,.20 ditas de ditai c 30 de

companhia j Netto Moratts & TeixeiraS 'áitas ae frueta pararnida.1 dita com fazendas de lã e 2 fardos com

ditos a Cain Haírnenaert.

José íflatyuím

frueta paraJosé Ribeiro Er-

14 DE OUTUBRO

Supremo Tribunal de JustiçaExposiòes. Revistas eiveis-. N. 8,582 pelo

Sr. Barbosa, 8,577 pelo Sr. Chiehorrò, 8,581pelo Sr. Cerqueira, 8,583 pelo Sr. Villares.

JulgamentosRevistas crimes. N. 2,1CÍ) Minas Novas.

RR. Rodusina de Paula Freire e Luiza Cor4-deiro de Oliveira. R. a justiça. Fei negadaa revista.

N. 2,lr/9. Corte. R. Antônio Joaquim An-tunes. RR. João Cems e a justiça. Foi ne-gada, contra o voto do Sr. Figueira deMello, não votando o Sr. Mariani por ifti-pedido.

Revistas eiveis. N. 8-,§50, Bahia. R. An-tonio José Aô Figueiredo. R. FructuosaMaria de Jesus. Neprada.

N. 8,5Õè. Corte. R. Feliciano, liberto. R.•José Maria Pinto Guerra. Não tomaram co-fihecimento por caber a causa na alçada daRelação, contra o voto do Sr. Messias deLeão.

N. 8,562. Corte. Comrhercial.R. Alexandrede Castro. R. Antônio Pinto Gomeé Nega-da contra o voto do Sr. Messias de Leão.

N. 8,566. Corte. Ri Manoel Thomaz Josédos Santos. R. Francisco Martins de Castro.Foi negada a revista, não votando o Sr.Valdctaro por impedido.

DISTRIBUfÇOEtlRevistas crimes. N. 2>l84. Corte-. R. Se-

bastião Guerreiro. R. a .justiça. Ào Si.Albuquerque.

N. 2,185. Cèrte. R. Generoso Antônio Pa-checo. R. ã justi.ta. Ao Sr. Costa Pinto.

N. 8,186. Corte". R. Leonel Alves daSilva. R. José Ignacio de Curvello. AoSr. Coito.

Passagcfis. Ao Sr. Villares. N. 8,582 ; aoSr. Marianni 8,577; no Sr. Barbosa 8,581 \ao Sr. Brasa 8,5S3; ao Sr. Coito 8,570; aoSr. Veiga 8,572; ao Sr. Chichorro 8,575.

Causas com dia, 2.180 ao Sr* Barbosa.

•J

nal-o, aedendo-o ã ernpreza f|iie queria to-mar sobro si a construcção dos caminhos«e fe/ro das duas Beiras.*

O Sr. Cherubino Lagoa, do Porto, pedioconcessão ao governo para estabelecer car-reiras de.navegação no rio Douro por barcosde fundo chato movidos a. vapor.

A câmara municiqal de. Lisboa vai pedir¦autorização para levantar um novo empres-timo de U'0 contos afim de ser applieado:i conclusão dos paços do conselho.A não Vasco da. Gama, arrematadapelo Sr. Henrique Bournay, vai ser appli-cada para deposito r!ie carvão.O vapor Gordof» üastle, que, como lhesdisse, se afundou perto de Caseaes, conse-guio afinal pôr-se. a nado, e já Ia vai cami-nho de Londres.

Mandou-soj comprar uma machina devapor para a r^fficiua da fabricação dos sei-los de franqrda, e bem assim uma machinade pintar.

O consur^o sempre crescente dos sellos,exige que. se adquira o material necessáriopara pô\- 0 seu fabrico ao abrigo de qual-quer interrupção. Actualmrnte é já nece*-sario fabricar

* mais do 1:000,$ de sellos

po-r 'Jia.9N*<--No(Iiá21 solemnisoua Associação Res-->dora dos Artistas Portuenses o anni-

o da padroeira da associação com«ão especial, na qual houve vários

levantando-se vivas á el-rei, á•ai, á corte e a. todas as socie-

ceorros mútuos do Porto.dado ultimamente alguns si-idos pelos caminhos de ferro

Porto, o Sr. governador civilricto, convidou os directores

das os Srs. Antônio Manoelde Castro e Joaquim Peres

t uma conferência, na qual';os conduetores usassem de".ra dar signal aos trens,puvesse empregados comprevenir os transeuntes da

os wagons. Concordou-se\.n que dentro da cidade o

serviço se fizesse com pouca velocidade.Em Lisboa felizmente não se tem dado

desastres. Aqui os conduetores usam deapito para prevenir os que vão na .linha da.•approximação das carruagens do caminhoamericano.

Foi concedido privilegio, de invençãopor 10 annos aos Srs. Maximiíiano Schreck,/Maurício Kamp e Thomaz Srhith, para ummachinismo pana a faBFicaftão mechanicade pipas de todos os íamarf :os e especial-mente com o typo das pipifU que servempara a exportação do vinho ao Porto.

Eis o modo por que fuacciona o machi-:aismo:

As aduellas, serradas por qualquer ma-•china de serração em comprimento pro-prio para a vasilha que se quer fabricar,entram em uma machina onde uma cor-rente sem fim as conduz, uma por uma, áespera de umas navalhas rotativas., pas-sando no mesmo tempo para baixo de umaalavanca de pressão, que conserva as adu-cilas em posição perfeitamente horizontal.

Pela acção da espera das navalhas cdada ás aduellas a fôrma desejada^parjyfabricação do qualquer typo de./^>?><ioutra espécie do vasilhame

jt i)a primeira^machina pa.«*** nara outra,/" '

escrivão; o sa. Bft^^DJ^Autos despachados "*!"ao

juiz de direito:-^ Acção snmtnariü:'A. João Pacy & C. R.So1! L°Pes ãrfoitmiic-, Condemnado o

^eçfàdsÚêMifflà. Aeiafc èfeuà mulher. Roa'dd o lancamepto. . -!,'.., i

Acção de 1iVêi-d,aíe^ k\. Tnlnioteo, por seuçiiradqr ó Dr- Jòáqtiim B. de S. Castellões.

Íl., Ã^tòniõ Joaquim Vieira de Carvalho,

ulgado o arbitramento por sentença, dê-sea carta.—A. Oliva, parda, por seu curadoro Dr. João Guedes de Carvalho: R. JoãoAlves de Barros. Julgado improcedente oarbitramento proceda-se a novo.

A. Antônio, por seu curador o pr. líoééFrancisco dá Silv/á Àriiarál. R. JanuárioGhàrM Ciipeftino de Andrade. Recebida aâpjieiàcão em ambos os effeitos.

Libetlo. AA. os filhos e genros de Ter-tuliano dos Santos. RR. Manoel José.daSilva Santos e sua mulher. Julgada a de-sistencia. <iri.. _.,..

A,Üt*ifJ despachados pelo juiz substituto:Libellos. A. Antônio de Souza Ribeiro e

sua mulher. R. o Conde de Itaguahy. Emprova.—A. João Antônio Alves de Brito.R. Gertrudes Amélia Alves. Em prova.Arbitramentos para liberdade. A. Maria,por seu curador o Dr. Borba Júnior» R.Deolinda Mathilde Lacerda. TrãváSsíSS. Aojuiz de direito pafá Homologar.—A. The-

{,eza, por sèu curador o Dr. Alexandre

fontes. R. Firmo Luiz da Nobrega. Aojuiz de direito com o termo de apoellação.

A. Henrique, por seu curador o Dr.Guedes de Carvalho. R. O brigadeiro Anto-nio Pedro de Alencastro. Junte-se docu-mento da matricula especial.

Arbitramento por honorários. A. Dr. Jero-nymo Máximo NogUíira Penido Júnior! R.O marechal de campo João Antônio deOliveira Lobo. Satisfaçà-se â exigência doperito do autor-.

Embargos. À-. João Àntohiô Alves deBrito. R. Gertrudes Amélia Alves. Emprova-.

Executivo. A. Antônio Ferreira da Silva.R. Antônio Lourenço Gonçalves de Souza.Vista ás partes sobre os embargos-. .

Execução. E. Antônio Jc-aquim de Oli-

está situada cerca de 500 metros acima dq

rimaôriãl; depajá dei .ex>ffitrláf jMái dá^úaít'á afegão Jin-'Co^A^^o,

nive u - .ja_v*íio mar.

S> M.JafrçfPé§soü honiein para á Bafráctb Piráhy,

a

afim de ahi pernoitar, pontlniiaíjdo . hójejá;

centro. Neâsa pârtéterceira seceâó e Unha. dq

Centro. Neãsà pãrtè de siía excursão nãtíserá acompanhado pelo Sr. Ministro daMarinha, que voltaráJioje para a corte.

O trem. Imperial foi sempre acclamadopela população reunida nas estações poronde passava, principalmente em BaxraMansa, onde se; demorou alguns minutos.

Grêmio musical. — Por decreton. ,6,765 do 1B do corrente, fbrá.m ápprq-vádtíâ rJá estetútbs tia sBciedade GremtoMusical; cujos principaes artigos" são Osseguintes: ,;

Sob o titulo Grêmio MusTcàl; ê instituída'nesta corte uma sociedadeiçómposjta de il-limitado pnüm,èrb dé tíávalheifos é dâiriás,oue têm por único fim promover o" estudoaí» musica, debaixo dás condições estabele-cidas neste compromisso, e que se entende-rão da fôrma seguinte:

Estabelecer aulas nocturnas no edifícioonde funecionar, e dar partidas ou concer-tos quando julgar conveniente.

A sociedade, dirigida por uma só dire-ctoria, dividi,r-se-ha em três corpos, con-siderados por distineção ém classes, a sa-ber: contribuintes, alumnos e professores.

Só poderão fazer parte da sociedadeas pessoas de morigerada çondueta e deboa educação, sendo inadmissível a entrada a todos aquelles que não estejamisentos de qualquer nodoa infamante.

Logo que seja o proposto approvadosócio, e uma vez commuuicado pelo secre-tario, fica obrigado ao pagamento de umajóia de entrada no valor de 5g000 e á con-tribuitíão mensal de 2g000.

Às propostas de sócios ou sócias sópoderão obter leitura e discussão nas ses-soes ordinárias do" conselho, devendo serestas dirigidas ao Io secretario, que as en-tregará, depois de discutidas, á commissãode syndicancia nomeada pela directoria.

E' considerado cofpo còritribjiiiite :Os i^ssocidüòs que, acompanharem a so-

ciedáde na qualidade de sócios, gozandoveir^ÇÔ^hoíuD^ regalias que garantem os presentes

c3çpédiçSo de ordem para que se continue [. «JNfôo julgo conveniente que continuemá pagar: .no corrente exercício, o aluguel as embarcações vindas dos arrabaldes pro-áô pfedlo n. 17 da ruá do Regente, onde ! ximos, bem'como os rendeiros da praça do

|in|ci0j|a 9 Instituto Çommcrcial do Rio [mercado, a^despejarem 1ÍYrt "" ™ar- edeianeíri

dé. Oliveira Guimarães. Indeferida a pe-tfôão do executado.

Inventario. F. Victorino de Souza Alves.Sellados e preparados, voltem.•—¦ MUI | BEB—¦—M—Ma

REGISTRO DIÁRIO

Primeira Vara tle fòireito CivelESCRfAvSO O SR.

A.

-.""St.oximrl|

njnialmente '

LEITE

,Acç*cs de despejo. A. Albino José doSiqueira. R. José de Souto.—A. AntônioPereira de Souza Barros. ,R. DomingosRamos da Silveira. Julgados os lança-mentos por sentença.

AcçÜo de obra hora. A. Manoel JoséPereira Braga. R. Francisco Antônio Mon*teiro. Recebida a contrariedade em prova.

Libellos.—A. Mathilde Rosa Maria daConceição. R. Manoel Joaquim Telles. Re-cebida a oxcejição. — A. A irmandade deNossa Senhora da Piedade da igreja daCruz. R. A irmandade da mesma Santa daigreja do Santíssimo Sacramento. Recebidaa appeliação em ambos os effeitos.

A. Manoel Borges da Costa. RR. JoséAntônio Pedreira do Souza e Antônio Joa-quim de Santa Barbara. Indeferida a peti-ção dos réos, apresente o supplicante Oslivros necessários para completar-se o 17'e 18° quesitos.

A. Manod de Almeida Cardoso, inventa-riante dos bens do finado José Maria deAlmeida Vaseoncellos. R. Rita MariaFlora. Recebida a appeliação em ambos oseffeitos.

Embargos. A. Manoel José Gomes deSouza. R. Clara^Mária de Freitas e outros.O documento n.ão se refere á«artilha.

Execuções. E. Manoel Alves«leirelles. E.Joaquim de Paula Guedes Alcoforàdo. Vistaás partes.—E.:Etelvino Américo Fèrhán-des. E. Francifco Manoel Fernandes Vistaás partes.

Inventários.' F. Feliciana Rosa NovaesGuimarães. Junte certidão de matriculado escravo. —-F. José da Costa e SilvaBraga. Deferida a petição de fl. 10, pas-se-se alvará r<h autorização. — F. MariaThereza de Jkíus. Não tem lugar o lança-mento, cito-le. de novo o inventariantapara ajustar/as avaliações:

esç/rivâo o sr. brandXoAcções de arbitramentos. A. Josephina

Borges de Moraes. R. José Monteiro de Mo-raes. Julgados os embargos improcedentes.

A. Dr. Paulino Corrêa Vidigal. R. Caro-lina da Conceição Vieira, inventariante dosbens dé seu casal. Estando divergentes oslaudos, louvem-se as partes em 3o perito.

A. Dr. Constantino José da Silva Fran-zini. R. A viuva e herdeiros de GervasioManccbo. Não tem lugar a louvaçâo re-querida.

Penhoras. A. O Barão de S. João de Ica-rahy. R. Luiz Bernardino Bittencourt Frei-re. Desprezados os embargos.—A. ManoelJoaquim Gonçalves. R. José Caetano Pinta,Juljrado o lançamento.

• Libellos. A.* Antônio José de Souza. R.Bartholo Fulqui. Recebida a tréplica, aaccão e a replica á reconvenção,dô-se vista.— Â. Manoel da Ponte dos Santos e sua.mulher. R. Antônio José Gomes Braga& C. Recebida a replica, prosiga-se.

A. Bernardino de Souza Peixoto. R. Ma-noel Joaquim de Macedo Campos. Defo-rida a petição do réo, não tem lugar o ar-bitramento' requerido.

Execuções. E. Antônio Joaquim DiasBraga. E. Justino de Faria Peixoto. Rece-bida a contrariedade, prosiga-se.—E. Fran-cisco Martins de Castro. E. Manoel Tho-maz José dos Santos. Vista ás partes.—E. o conselheiro José Feliciano de Casti-lho. E. Dr. Henrique Alves de Carvalho.Regeitados os embargos.

Justificação para embargos. J. JosefinaBorges de Moraes. J. José Martins de Mo-raes. Julgado improcedente o arresto, pas-se-se mandado de levantamento de em-bargo.

Inventários. F. Leopoldina- Maria Corrêae outros^Junte certidão dejjtoito dos netosmenoresK^F. Maria Joínfha -a^ Sousa Du-que-Est?ada. Diga -o/Dr. procurador dosfeitos.—V. Mn,^ Cândida da Silva Alcan-

jf.—F. Manoel JoaquimMoão José Valente da%£ador. :jp

I. Domin/

tara Soares/Puge.t. Idf-Silva. Cr'

WCZO ,-gos% Maria dajgocha

de Do"mingos.

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Bárbaroa exame

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Comlannesjepeão,enda._ Aze-ICar-lutai% de

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Fphéméridst histórica do Ura-ziL -.17 bis outubro. — Morre em 18^0,na Cidade do Rio de Janeiro, o senadorTheophilo Benedicto Ottoní:.

Nasceu este illustre brâzileífcl na cidadedo Serro, píovihciá de Minas Geraes, aos27 do NOvembro de 1807, alli estudou, latime ôütrós preparatórios, e rià capital do Im^porio seguib com Os maiores lòiivdres déseus lérltes: d curso da Escola de Marinha ;más le*fo de deixal-o em 1829 para esqui-var-se á ordem de embarque para o AltoAmazonas que o marquez de Paranaguá,então ministro da marinha, lavrara emdissimulado castigo de seu patente pro-nunciamento de opposição ao governo.

Theophilo Ottoní tinha, com effeito, en-trado logo na política militante; escreviapara a Astrèa. freqüentava muito o circulode EVaristo Ferreira da Veiga, e era secre-târíõ dá sociedade secreta Amigos Unidos,que trabalhava rio Sentido da revolução queém 1831 foi atalhada pela abdicação deD. Pedro í.

Theophilo Ottoní retirOu-se para MinasGeraes, e estabeleceu uma casa tíommer-ciai na cidade do seu berço, escrevendoaomesmo tempo a Sentinella do Serro, peno-dico que Sustentava idéas liberaes muitoadiantadas.• A província de Minas Geraes o elegeumembro da sua assembléa provincial naprimeira legislatura respectiva; seis vezesdeputado da assembléa geral, e três vezeso inclüio ém listas tríplices para senador,sendo o illustre cidadão escolhido na ul-tima por Sua Magestade o Imperador, noanno de 1864.

O município da corte o elegeu deputadoem 1S61, e a província de Matto Grosso oincluio na lista tríplice em uma eleiçãosenatorial.

Em 1840, Theophilo Ottom, então depu-tado, foi um dos mais fortes própugna-dores da proclamacão da máioridadc doImperador, e em 1842, tendo rompido a rc ¦volta dos liberaes em Minas, elle». que seachava na cidade do Rio de Janeiro, dei-xdu a esposa, a família e partio a reunir-se e a dirigir seus amigos políticos que setinham lançado no campo da revolução.

Preso em Santa Luzia, processado, absol-vido pelo iurv, mas sujeito a úôvo julga-mento, Theó"philo e os outros chefes d-irevolta foram amnistiados por S. M. o Im-perador em 1814.

Até o ultimo dia de sua laboriosissima,fulgente e honrada vida, Theophilo Ottonifoi sempre denodado paladino das idéasliberaes ; nutria aspirações republicanas ;soube, porém, sujeital-as ao programma dopartido liberal, á que pertencia edo quefoi um dos mais prestigiosos Chefes, semque jamais s-acillassen* âUa lealdade e su?«constância.

Fora d& política, avultou em sua vidapublica o empenho vehemente com qu*emprehendeu e dirigio por alguns *nnos àernpreza do Mucury, que tão grande futuroOfferecia ao norte dft. província de Minas.Nessa malfadadA êmpreva perdeu elle todaa sua fortuna; arruinou a saúde e contraídoa moléstia que o levou á sepultura.

Ainda no Mucury era o patriotismo queinspirava e impellia Theophilo Ottoni.

Ardente e vigoroso níis discussões poli-ticas, tribuno á.s Vezes exaltado, honesto eprobo até o ponto de desanimar a própriacalumnia, elle foi, principalmente nos ulti-mos dez annos de sua vida, o homem maispopular do Brazil.

Rico de virtudes, alma cândida e optimocoração, era por todos estimado, e entreos seus próprios adversários políticos dei-xou numerosos e íntimos amigos.

A morte de Theophilo Benedicto Ottonifoi «chorada em todo o Brazil, e a seu enterroespontaneamente accompanharam algunsmil cidadãos. '

Ephcmerida histArlva uni ver-sal.—17 de Ounjftfto.—1356. Estados ge-raes reunidos enl Pariz durante o capti-veiro do rei João na Inprlaterra.

1409.—Execução de João Montagu. esta-dista francez, pôr ordem do duque de Bór-gonha durante a demência do rei de França",Cario* VI.

1706.—Morte de Ninon de Lencloi^ Ceie-bre cortezã franceza.

1757. —Morte de Réaumur^Kituralist.a epbysico francez, celebre auíu^ do thermo-metro que tem o seu nafrjf?.

1793.—Morte dcBonchamp, general ven-deano.

1797.—Tratjflo de Campo-Formio, de-pois da piünjçira campanha de Itália.

1805.-j^Capitulação de Ulin (guerra daAllemanha).

280G. — Assassinato de Dcssalines, imp^'rador do Haiti; nomeado legalmente, presi-dente, proclamara-se imperador para imi-tar Napolão.

1825.—fMorte de "VVinter, compositor alie-mão. /

1837'.—Morte de Hummel, compositorallern/ão.-'T3ôrte.—S. M. o Imperador não daráhoje audiência, por achar-se na provínciade Minas.

No dia 19 Sua Magestade receberá, nopaço da Boa Vista, das 5 ás 7 horas datarde, as pessoas que o forem compri-mentar.

Viagcui Imperial.—Conforme an-nunciamos, partio hontem- á meia-noite,de S. Christovão, um trem especial condu-zindo S. M. Imperial e seus semanários,os Srs. Ministros da Agricultura e Ma-rinha, Visconde. do Bom Retiro, conse-lheiro Homom de Mello, presidente dacompanhia S:' Paulo e Rio de Janeiro,director da estrada de ferro, engenheiroem chefe Dr. Firmo José de Mello, ins-pector geral, do trafego Dr. Monteiro deBarros e os mais chefes de serviço da mes-?ma estrada. A's quatro e meia horas damadrugada chegou o trem á estação daBarra do Pirahy, 'onde se demorou cin-coenta minutos, e, tomando^smá"das ma-chinas leves da quarta secção, seguio paraa estação provisória de Lavrinhas, presen-temente o ponto terminaLdo ramal de S.Paulo.

Da estação provisória, de Lavrinhas atéCachoeira, que é onde termina a quartasecçáoda estrada de ferro, ha uma distan-cia

*de 19 kilpmetros, todos em construcção,

e,algumas Obras.dç arte de importância,como sejam as porites.^obré jos nos Lopes,Jacú, Embahú e Parahyba; sendo a maisnotável de todas a que fica situada na pro-ximidade da estação de Cachoeira e queterá três grandes vãos, um de 42 metrosde abertura e dous dé 35 cada um. .

A linha do S. Paulo e Rio de Janeiro vaidaquella cidade até Cachoeira, onde se faráhaldeação dos Viajantes e mercadorias dosjarros " dá companhia para os dá estrada

é ferro D. Pedro 11^ visto nSo terem-asuas linhas a mesma bitola. Cachoeira

estatutos, sení todavia tomarem parte noestudo da musica.

Comprehende-se corpo de alumnos:Os sócios ou sócias que freqüentarem as

aulas e que têm a seu cargo os deveresimpostos neste compromisso e as determi-nações de um regimen concernente.

Entendem-se sócios professores:Os cavalheiros ou damas que pelo

séd conhecimento artístico generosamentequeiram abrilhantar com o seu valiosoconcurso as partidas ou concertos effec-tür.dos pela sociedade, ou que igualmentese prestem a exercer o lugar de mestre nasaulas de ensino.

A sociedade será dirigida por uma admi-nistracâOj composta de 13 membros, queserá eleita ariiülálmente. Como determina oart. 28, é cujos directores serão reconhe-cidos pela seguinte fôrma:

Presidente, vice-presidente, Io secreta-rio. 2o secretario, thesoureiro, procurador,director de sala, 6 conselheiros.

Juiz municipal de Alemquer.—O decreto n. 5,768, de 14 do corrente,creou o lugar de juiz municipal e deorpháos no termo de Alemquer, na provin-cia do Pare.

Instrucção pjatolica em Paraná-Sua.— O Ministério do Império expedio,a 9 do corrente o aviso que transcrevemos,aos Srs. bacharéis José Arthur de Muri-nelly e José Cleto da Silva :

« Accuso o recebimento do offlcio de VV.SS. de 2 do mez passado, em que mo com-municam ter installado no dia 11 de Julhoultimo, na cidade de Paranaguá, uma aulanocturna gratuita para adulto", a qual, atéaquella data, era freqüentada por 40 alum-nos:

« LouVando-os, ém nome do governo im-perial, pelo- importante serviço que acabamde prestar á instrucção publica, esperoque proseguirão no desempenho de tarefade tanta utilidade.

« Remetto a VV. SS. os cincoenta exem-plares, que. a este acompanhem do Livrode Leitura do Dr. Abílio, afim de seremdi-stribuidos pólos alumnos da referidaaula. »

n Officio a que se refere o aviso supraMm. e Exm. Sr.—Desejosos de con-

das classess ua Sociedade faz bojo a

Hffioncilnárião da política CiVili-

« .correr na medida de nossas fracas forçaspara o desenvolvimento da instrucção po-pular, do qual depende seguramente o fu-turo engrandecimento da nossa pátria, con-seguimos instnllar nesta cidade, no dia 11do°mez de Julho ultimo.uma aula nocturnaparticular, gratuita, para adultos ; e tãoauspiciosamente encetou ella os seus tra-balhos quo o numero do alumnos ascendejá nesta data a 40, como demonstra omappa junto.

« Tão rap:do quão numeroso concursode discípulos, realizado apenas so abremas portas de uma modesta escola em quese distribue o pão do espirito, vem revelaro benéfico effeito que destes estabeleci-mentos se deve esperar, maxime em umacidade de 8,228 almas, como esta, ondeapenas sabem ler e escrever 1,947 indi-viduos de ambos os sexos, conformo o ul-timo recenseamento da população do l m-

aO doloroso sentimento que inspiram estesdados, fevela qüè nenhuma outra necSssi-dade publica reclama dos altos poderes doEstado maior solicitude do que a instruc-cão primaria; pois que. o mclhoravnento dascondições physicas o moraesmais numerosa"

sadora e christa, que pela disseriiiiVdç£f}Hfl'9luzes e a cultura do espirito e do coraçãodessas classes, as conduz depois dehabili-tadas á altura das .instituições e á palitilhados mftiôre?! Benefícios; pela colísoMáç?.ode todos os direitos.

« Levando ao alto conhecimento de V. Ex.a installação da nossa aula nocturna, jul-{ramos cumprir um dever e tributar justahomenagem a V. Ex. pelo iniptllsO vívíÜ-cador quo tem dado â. instru/Cção publica;impulso que pôr si só jierpetáafá.,ainémoiria dps réleva.ntôs serviços dè. V. Ejlc."; È, püiis, fazendo esta çomrn.unicxção áV. Ex., exultamos em haver contribuídocom o nosso fraco subgMio para tão trans-cendente objectõ^nV'Culto" do qual nãonos pouparemos a esforço algum» paradar-lhe maior esplendo^ convictos ao quetentamens desta natureüa serão recebidoscom applauso c apreço pelo esclarecido epatriótico espirito da*V. ÉS'., éuja benéficaadministração posSue a gloria de assigna-lar a epocha do maior deá°nvolvimento queha tido a instrucção publica no paiz.

« Deus guarde a V. Ex.—Cidade de Para-naguá, província do Paraná, 2 de Setembrode 1874.—Mm. e Exm. Sr. conselheiroDr. João Alfredo Corrêa de Oliveira, muitodigno ministro e secretario de Estado dosNegócios do Império. ^ O bacharel JoséArthur de Murinelly. jç O professor JoséCleto da Silva- .

Prêmio» aos voluntários dapátria.— Nota do qüàtitiüh, despendidopelo governo imperial n'ò periodo de 1S70até á presente data, com o pagamento doprêmio^ de 30Ô# aos voluntários da pátria,já escrípturado :

Prêmio pago a8,820 praças que regressaram

á corte incorporadas.5.2S4 idem a S. Pedro do Sul.

450 a Mato-Grosso .......829 praças avulsas que obti-

vê ram deferimentoem virtude de pro-Cesso da l.a seccão...

m¦6 publica iíà, _ PatfáJ

T„ 7.. do ríorte.,T-0 Ministério do Im-líeríoi 0í tiirihò cfè Ô i^^f^WêW^zou o presidente da província «a í?a,r_gõhyhá pava agradecer, em nome do governoimperial, ao capitão Manoel Odorico Ga-valcariti de Albuquerque, a offerta que fezde 20 % da porcentagem que lhe

'cõfnpêíC

pela commissão de que se acha encarregadona cidade de^Goyanna, afim de ser appli-cada-âs cfbrás^dd edifício destinada ft timaesôola fiública dá.éápifcál dá jjrdvinciá.

. ÍJnifbrniê é predédéricia de ítíri-.tçSrf^.OMipiãterio da. Màfinhã eXpedid.a 6 do corrente, ò, segujlrite aviso ao' direc-tor. da escola de marinha -, ... .-,,¦.. , .,

n Por immediata resolução de 30 do mezpróximo findo Sua Magestade o Imperador,conformando-se com o parecer da seccão deguerra é marinha do Conselho de Estado,sobre o requerimento de Antônio José daRocha,~professor de desenho dessa escola,houve por bem mandar declarar o seguinte:

«Que o referido professor, no exercício domagistério, pôde usar do uniforme' de ca-pitão dagfuardà nacional; erüveáddde 2."tenente da armada, que também lhe pér-tence pelo seu actual emprego.

«Outrosim que,em virtude do que fica de-terminado, e sem prejuízo do que dispõe oregulamento relativamente aos lentes e op-positores, o dito professor terá precedênciaentre os da mesma categoria, por isso queesta deliberação justifica-se com o preceitoda lei, que estabelece a preeminencia dasmaiores patentes no concurso official entreos militares.

«O que a V. S. communico para ps devi-dos efreitos e com relação ao officio dessadirectoria, n. 818, de 20 de Outubro doanno passado.»

Epizootia.—A 9 do corrente declarouo Ministério do Império ao dos nego-cios estrangeiros , em reãposta ao avison. lã de 10 do mez passado, no qual,em virtude de requisição do senado, soli-citou informações sobre as providenciasque se tem tomado para evitar que aepizootia, que está grassando no Rio daPrata, invada a província de S. Pedro doRio Grande do Sul, que tendo o Ministériodo Império pedido em Junho de 1870 in-formações sobre aquella moléstia que entãose manifestara na Confederação Argentinae no Estado Oriental, logo que as recebeutransmittio-as á Academia Imperial de Me-dicina que nenhuma medida reclamou,de certo porque das informações constavaque a moléstia não tinha o caracter ma-ligno que se lhe attribuia, nem tomara asproporções assustadoras que lhe davam,visto que cedia ao mais ligeiro tratamento,mas que para satisfazer-se a requisiçãoconstante do seu aviso, determinou-se aopresidente da referida província que infor-masse si ha receio de que nella se manifestoa moléstia, e, no caso afnrmativo quaesas providencias que se tem tomado o asque convém adoptar para prevenir o mal,bem assim que se lhe remetterá o pare-cer da supradita academia que é ouvidasobre este objecto.

Exercício indelíito.— O Ministériodo Império determinou, em aviso de 9 docorrente, ao presidente da província doPiauhy que providencie para que cesse oabuso de exercer Antônio Gomes Car-doso, na cidade de Therozina, a profissãode pharmaceutico sem estar para isso legal-mente habilitado.

Carta imperial. — O Ministério doImpério remetteu ao presidente da provin-cia de S. Paulo a carta imperial pela qualfoi nomeado cavalleiro da ordem da Rosao juiz de direito João Augusto de PaduaFleury.

Titulo remettido.—Pelo Ministériodo Império remetteu-se ao presidente daprovíncia de Pernambuco a portaria pelaqual foi concedido o titulo de imperial âsociedade dos artistas mechanicos e libe-raes, estabelecida na capital da mesmaprovíncia.

ILicença.— Concedeu-se a Franciscod.) Paulo Pereira e Maria Theodora de Jj-sus para impetrarem breve de dispensa deimpedimento matrimonial.

Recenseamento.— Total da apura-cão feita até o dia 14 do corrente 8,677,370.

437,2372,819,0053,185,1682,237,960

Na repartição.Na l.a turma.Na2.a dita...Na 3.» dita...

Relação das parochias, cuja população foiapuradapeta turma sob a responsabilidadedo Dr. Joaquim José de Campos da Costade Medeiros e A Ibuquerque, sendo os quadrosgeraes acceilos por esta directoria.

Províncias Parochias PopulaçãoBahia. N. Senhora do Carmo

de BelmonteS. José de Itaporo-rocas

Santa Barbara.N. Senhora da Saúde

de MissOesNossa Senhora do

Nazareth das Fari-nhas 13,334

SS. Sacramento doPilai' 8,346

4,323

6.0P711,258

11,246

Maranhão, S. Pedro de AlcântaraRecapitulacão

Bahia .*-. 54,604Maranhão 10,114

54,60410,114

Limpeza Publica"mperio foi dirigidofi&

646:000$585:200,?13Õ1000;?

248:700,?

15,383 : '• . 4.6l4:90PJ|Taxa de matricula.¦¦-?- O Ministe-

rio do Império, por aviso'dç 9 do corrente,declarou ao director interino da Faculdade,de Medicina .do.Rio d* Janeiro,,_que p es-tudante do 2o anno do curso .pharmaceuticodá mesma faculdade, Fernando Abbot, oqual, de conformidade Com o decreto legis-lativo n..2,543:.de.23 déiSetenibrò:ultimo/tem de fazer exame de anatomia descripti-rva, não está sujeito ao pagamento da taxada matricula do Io anno medico, visto que,,sendo de igual importância -as taxas dematricula nos dous cursos, já elle satisfeio pagamento dado Ioanno pharmaceutico;mas que, no caso de ser approvado naquèlleexame, deverá pagar a. taxa de matriculado 2° anno medico, afim de poder nestematricular-se,' como autoriza o citado de-creto. ;• ¦"'- --"

Pagamentos.—O Ministério do Im-pèrio;.; solifeitou"áo. da Fazenda q paga--mento: V' " ¦

— De 478S927, importância ^do gaz conr-;^sumido na BbibliothecaNacional, no 3°",tri-niestré/dò" corrente anno. ;.v ...';-. ..'—"'Dè

_3i642g750, idem ,da- consignação''pára ás despezas miúdas ,das;escolas públí-cas, nõ mez dé Setembro ultimo.

—-De 7:504JJ819, idem ps alugueis dascasas pecupadas peias mesmas escolas, nodito mez.' : ."-^•De

235#900 a Hppolyito José Pinto & C,importância de diversos pbjectos fornecidospara o expediente da repartição de esta-tistica, em Setembro ultimo.

"— Solicitou- se do mesmo ministério a

64,718-Ao Minís"cefioseguinte officio

ÍÜnfí «efitM da hvgiene publica: £«Junta centrâlãe 5#g&ff ã ÍBM,ca •—Rl°

de Janeiro, 9 de Outubro de 1ü74í« Mm. e Exm, Sr.-Tenlio a honra dé.

enviar a V. Ex. o mappa demonstrativo doservido feito pela ernpreza da limpeza dasPraias 116 cprrdr do fflez de Setembro lindo,Òeló rivláí V. M„ féçfirihééerá as vantagensque pode alcançar ã satide piiíílica de tal ser-viço, desde que elle seja regularizado comoconvém, afastando do Iittoral todas as im-mundicias nelle dispersas, que contribuempara peiorar as condições sanitárias destaCidade, já precárias em virtude do causasantl-hygíenieas de outra, ordem.

rt Agofa cúfflprc=me informar a V. Ex.qüe ddraüte d me*, citado o serviço cqnsis-tio apenas ha limpeza ao Iittoral, dbridefoi retirado todo o lixo e os animaes mor-tos, constantes do mappa, por isso que nãoteve a ernpreza nos depósitos por ellaconstruídos 1U0 4a cidade para remo-ver. - - • ""."'„'.-

« E comquanto fosse o serviço feito comregularidade, todavia não teve ãíndâ a goí-feição desejável? como acontece semprenoâ primeiros. ensaios de qualqdef traba-lhó pôr falta dé pessoal idoileq á stia^exe-cúcão; áccfescéridó áiiida pára dimcdl-tàl-o o maá hábito èm que está a nossapopulação de lançar ás praias, á qualquerhora, todas as ímmundicias, annullandopor tal modo os resultados alcançados pelaernpreza e tornando impossível o completoasseio das praias, quaesquer que sejam osesforços empregados para esse fim.

« Sendo-me, porém, impossível tomarqualquer providencia que obste a esteabuso, contrario ás leis da> hygipne_e in-fcompatível com o gráo de civiíiáaçãÇ.dèStá" "téí dá lümà: Câmara Mitnici-eôftô, àôiici .Pai medidas regulanientares á este respeito^e aguardo a sua decisão.

« Deus guarde a V. Ex.—Mm. e ExmSr.conOli.vèir:dos nej^Dt; Jós]

Éxtri

lheiro Dr. João Alfredo Corrêa dé, ministro e secretario de estadociqs.dq Império.—O presidente;Pereira Rego. »! ,l~yto do mdrma^u que se. refere este

officio—- Na limpeza dáspráias de Botafogo, D.

Manoel, Chichorra e S.Chf isto vão emprega-ráni-se 72 barcaças è 654 escaleres, apanhafam-se HÔJcáeSjteO. gallinhas, 119 ratos, 98gatos, 21 cárneiros,15 perús,195 peixes, 23

{ratos, 13 cabritos,113 pombos, 16 coelhos,

0 porcos^ 2 bezer ros ei boi, calculando-seem 547 metros Cúbicos a porção' de lixolevado para á ilha da Sapucaia.' ^ v;,.; .J'

< Obéervações« Em data de 18 de Agosto, fui intimado

pelo fiscal da freguezia da Lágôa, de ordemdò Exini Sr. Visconde dé Silva, para sus-pender os trabalhos ha estação dè Botafogo;quando já -estavam .concluídas as obras efaltava apenas a,pintura. -« »

« Os canos'de iesgoto de casas partictíla-:res, qne no littbraL da hiesma estação deBotafogo ficam;adescòberto,na baixamâr;èxhàlándo gazes pútridos, pertencendo.'èllesaõs prédios de que dôu.".conta^ á V. Ex. hárelação que acompanha este mappa, dé-vendo ser levados a uma distancia cônve-:niente é fora dé beira mar.^iff. Espero que V. Ex. providenciará sobíéesta matéria, attentas as conseqüênciasdesagradáveis que deste systema pôdeproyiri. ¦•^_:'% ¦•¦C-r'ii:S'i:í -í

« Occorre-me ainda dizer:«;Na praia de D. /Manoel (estação) foi

tirado malevolàmentèjgrande numero' 4qslambrè^uins.queó^ifeyam o .edifício

h;;. r?fc; I Mm.

lixo- nõ mar, eMeSmo peço a v. Éx. providènciaapajaÕviè $& fipssa alcançar limpeza perfeitadadoca das mrarinfjas, comprometterido-se aemprèza a collocar desde já uma catrãianáquelle lugar, para que o despejo seja

' «.Naerlfac«.o, dá Chichorra, torna-seur-gentissimo que se providencie para que sejaconcertado o grande cano dê esgoto queD ' - -'o deposito da companhia City lmpro-saiic>»5. t- _ fá Queora(j0 e fica comple-vements, qne «>»^ _ , , :„0 mar estandotamente descoberto nadb.«.^.,_ -ito esitdadd junto õ armftZêm de dppw».-.Séiicld d exiiàlátíão dds ífaües ,éffl gíftoaaáburidáhtíiá-, 8s

'iiabalhaddrés daquella éá-tóçad reçdsani-se á^çdrJtirldaf jíoir não' po-derem suportar o rriáo cheifd, , , .. ,

•' 4*$fr f stação' de,S\" Christovão nada ha deímp'ortante

"a- mençiõnaj-se.'.

« Quer nesta, rjuer nás outras estações, otrabalho da limpeza tem1 sido feito, com aregularidade possível. Torna-se muito pre-ciso, para a perfeição e regularidade doserviço, as posturas municipaes para ob-starefh que os moradores das localidadespróximas ás praias, continuem no perni-cioso systema de atirarem á3 mesmas olixo ^retirado de ..suas casas.

« Os serviços extraòrdiriarlos qüe fizeramos empregados trabalhadores dá empregasão : na praia de Santa Luzia salvaram umhomem que estava banhando dous ani-mães e que esteve próximo a afogar-se ;na praia de D. Manoel recolheu-se umcadáver, que foi para o necrotério; e no8acco do Alferes salvaram a dous mari-nheiros, que navegavam em uma canoa,que virou-se cahindo ambos ao mar.

« Rio de Janeiro, 9 de Outubro de 1874.Dr. João Rivasy Negra.»

«Fury da corte.—Compareceram hon-tem 33 jurados; foram sorteados mais osSrs. Antônio Carlos Keating, Antônio JoséRibeiro, Antônio José de Souza Tavares.Cypriano da Motta Virgem, Diogo ManoelGaspar, Fernando Marinho Alves» Fran-cisco dos Santos de Carvalho Câmara, Jo-sé Affonso de Carvalho, José FranciscoXavier, José Gonçalves Chaves Salgado,José Marques da Silva, José Ignacio da Sil-va, Dr. João Baptista da Silva Gomes Ba-rata, Joaquim Cândido da Silva e SebastiãoAntônio Dias da Silva.

Foram dispensados, por moléstia, osSrs. Dr. Custodio Cutrim da Silva, Manoelde Almeida Vasconcellos, Henrique Ger-mack Possolo, e á requisição do presidenteda Relação o Sr. Dr. Joaquim Maria dosAnjos E-pozel.

Ao requerimento que dirigio J. E. Rama-lho Ortdgão, em nome do jurado JoaquimLuiz de Souza Breves, mandou-se que jun-tasse procuração.

Senão de presumir que hoje haja numerolegal e que a sessão seja instellada, serãoapresentados os seguintes processos, queestão preparados para julgamento :

Réos presos.—Pedro Pecino, prisão de 15de Junho e pronunciado no art. 193 com-binado com o 2o e 34 do Código Criminal;tentativa de homicídio.

José Antônio dos Santos, preso a 16 deJulho, pronunciado no art. 205 do CódigoCriminal; ferimento grave.

Cândido José da Silva, prisão de 21 deJulho, pronuncia no art. 251 do CódigoCriminal.—José Valente Queixas, prisãode 29 de Julho, pronuncia no art. 205.—José Pereira Ferreira Valentini, prisão de22 de Agosto, pronuncia no art. 264 § 4o,estellionato.

Réo afiançado. Autor João Bernardo No-gueira. da Silva. Réo José Antônio Gon-calves Barbosa, pronuncia de 20 de Maiode 1873, no art. 237 § 2o do Código Cri-minai.

Hoje deverá entrar em julgamento o Ioréo desta lista.

Câmara Slunieipal.—Hontem, noresumo da sessão da Illma. Câmara Muni-cipal, demos como autor do projecto deposturas sobre fabricas a vapor o Sr. ve-reador Dr. Thomaz Coelho, quando quemo apresentou foi o Sr. vereador Viscondeda Silva, assignando também o Dr. ThomazCoelho.

Conferência das guias de café.Communicam-nos o seguinte:

« A* directoria da companhia União eIndustria só uma reclamação foi feita sobredemora do guias de café ; o que deu lugara essa reclamação foi oceasionado pór tervindo uma marca de café dividido, sendopreciso reunil-o para dal-o á conferência.

« O preposto da companhia acha-se naestação do Campo nas horas úteis, e espe-cialmento do meio dia ás 3 horas entregaguias conferidas a quem as procura.

Não deve, portanto, ser attribuidaao pre-posto da companhia a demora de que sequeixa o informante do Globo. »

O Sr. "Visconde de Uíitheroliy.—Chegou hontem da Europa, no vapor Co-topaxi, o Sr. Visconde de Nitherohy. S. Ex.volta ao seu paiz restabelecido dos incom-modos que determinaram a sua viagem.

Hospedes illustres. — Chegaramhontem, abordo do paquete Cotopawi, o Sr.Carlos Frederico Hart e alguns compa-nheiros da expedição scientifica que ostrouxe ao Brazil.

Comprimentamos ao illustre viajante.Emigrantes.—A bordo ãoTiber che-

garam hontem da Europa 113 passageirosde 3a classe.

Em transito.—Estão de passagempara o Rio da Prata 84 passageiros, quevieram da Europa a bordo do Tiber ; peloRivadavia seguiram hontem com o mesmodestino 117 passageiros."Vapor « Moreno ». — O comman-dante do vapor francez Moreno, sahido anle-hontem ás 5 horas da tarde do nosso porto,pára o Havre e e escalas, communicou aosconsignatarios os Srs. J. P- Martin Potey& C-, ter encalhado o vapor nas ilhas deMaricá, salvando-se os passageiros e a tri-fldlàSãO', e restar-lhe poucas esperanças desalvar 0" J>*mo. Além dos vapores reboca-dores, que sahiram em soecorro, seguio.também o transporte- de guerra Bonifácio,onde foram o ajudante do capitão do porto,ftessoái do arsenal e guardas da alfândega.

Ú transporte voltou hontem mesmo tra-zendo a seü ttordo os náufragos.

Attribue-se o sinistro á cerração, e aomáo governo da agulha por causa da ele-tricidade da atmosphera.

O carregamento de café que recebera emSantos era de 10,000 saccas.

E' o primeiro sinistro que se dá com octímírídridante Thomas, que ha mais devinte annos tíõrnriianda navios de 1.» classe,reconhecido pela sua perícia e sanguefrio.

^ciaeão Econômica Auxi-.«.».»„,.- -+om, verificou-se a reu-

liar.—Ante-ticn»—s» - - accionistas danôõ da assembléa geral ao&... ^uvirAsSòcíãÇâo JícMóJiíictt. AMilíty, pára-v-,lér o relatório da directoria, 8 eleger üffldirector: O relatório fo.ifeffléttidp áeõni-piiséto fiscal. í*rb'c'edeildd-se â eíéiçãd^ õrj-teve maiòrià^do1 v8tSã b Ekih. Sr, Kon-selheiro Antônio Henriques de MirandaRego, que já exercia o cargo interinamente.

Sociedade Ensaios Eittera-rios.—Sessão ordinariaem 7 de Outubrode 1874—Presidência do Sr. J. Simõ38.—A's 8 horas.^presentes 18 sócios, abrio-se

Lell-Se e approVOU-se â ãcta da ante-

¦ ¦ Na i* parte da drdèm dd diá, foram effè-r.écidos oé .seguintes periódicos em _npmedas íespectivSs-rédacòOes.í— Rcvvsta da As-socia^ão dos GkrdaLivros, rii^ConStUucto-náli de Campinas, ns. 52 e 53; Doiüiúgo,n 46; Monitor do:Povo, n. 86; Incentivo,da Bahia, h. 2; pelo autor o folheto: IImonumento Cavour; e pelo sócio GomesBraga um-románce de E. Souvestre.í "O Sr- Luiz, Leitão continuou a leitura deUm seu trabalho histórico sobre a taçhy-graphia. ... >;-: -

0/Sr. Octaviano Hudson obteve a pala-vra pára lêr'a sua poesia — A canalha.

Peia ordem, o;Sr. J. Serqueirá fez algu-,mas considerações acerca da. publicaçãoda Revista.

X) SrI presidente dèii a este respeito ásnecessárias explicações.

Na 2a parte da "ordem do dia,^conti-!

nuou em discussão a these e oraram osSrs. Luiz Leitão e Hypblito Campello. :

Levántoü-se; a sessão às'9 e 1/2 noras.Publicações. — Publicou-se em Lis4

boayefoi-nõsbfferécldo, um volume novo dd'Sr. Lúcianp1 Cordeiro, esçriptor já conhe-icido nó Brazil pelas suas ODras de criticalitterariá.; : ;;

O livro que temos presente encerra os se-fgtiintés capítulos :—Almae arte nova.—Umarama állemãq em palco portúgtiez.--UmãpoetisabrazilciraJ$.Sra.. D: Narcisa Amaliá) <

:.— Na platéa^—Em^Mafra. — Um poetahespanhól.—ilmà estréa^rrúm novo poeta^t-éUm, poeta br.azilèifdUf> Sr. Gonçalves Creslgo,.) — Actorüs êactrizes: :*',-"4-f

, A obra, si hão revela era.todas-as suãÉpaginas um profundo critico, dá testemu.^:fihjo'¦¦jÊ$ -um brilhantissimo taléiítò, capazÜec^npnTar asíettras portuguezas."""-';

'¦*¦¦-

¦V-Sahio a.lúme $n. 9 do Áwxiliadorda

selhó administrativo dá Sociedade Aúxí-liádorá de Io, 10 e 16 de Setenibro, noticiasindustriáes, o ferro, litteratúra agrícolaindustrial.

Recebemos o Relatório da directoriada Companhia Brazileira de Navegação aVapor, apresentado á assembléa geral deaccionistas a 30 de Setembro próximo pas-sado.

O Sr. Gruz Coutinho acaba de publicarum livro do Sr. Dr. J. P. J. Silva Caroatácom o titulo Formulários de despachos esen-tenças no civel. commercío, juizo de orphãose ausentes, provedoria e crime, e de algunsprocessos que correm nos mesmos juizos, e dode medição de terras pelo juiz commissario.

Gomo todas as obras de practica, temutilidade para as pes-

com assumptos fo-em to^ontela:?Lmoecupam

da barca

.Hontem foi arrojado pel» Joar ádos Caixeiros, ua ilha das.Copras,dáver de um homem brancoi Depoisrecolhido ao necrotério, procèderaiá-se aô?costumados exames.

prai*ó ca-

da

soas aue sefefisesv

Mé a foordo- - O ea^|W Yamericana Alice fainterf foi hont^ro 1/Smmanhã privado, contra" á sota vontade, de400g000 em ouro, 190g000 ém papel, omrelógio e corrente de ouro, e de um revór-ver ae Tálor.

O Dr. 3o dè"lô'gado ficou sciente dessa ex-torsão. Suspeita-se qtíe o autor dessa arre-cadacão illicita, é o moço da âaisara^Edu-ard, que tinha entrado em serviço nó" dia10, e desappareceu.

"Vagabundo. —Foram presos na fre-giieziá da Lagoa Luiz Francisco Coimbra,Charles Herifl é Thomaz Henri, por esta-rem habitualmente' éffíbíiagados e com-metterem desordens. Foraffi apresentadosao Dr. Io delegado, a quem foi especial-mente recommendado o primeiro dos_tres,que já tinha se compromettido a não seembriagar mais, e que assim violou apromessa.

Desordem.—Hontem, ás 71.2i horasda noite, Orch Dônnell, James Schifftone mais dous individuOÉ! travaram dCSOr-dem na casa da praça Müníeípíli ri, 13,resultando ficar Schiíftôn ferido no roStd,e com contusões pelo fidrpô. O Dr. \." deie-gado tomou conhecimento do facfo.

Por causa de uma toalha. —Ante-hontem, ás 101/2 horas da manhã,Manoel Meiidòs de Oliveira o João FabricioCorrêa, na rüa dá Saüdc; travaram sériaquestão por causa de uma toalha, que Oli-veira dizia lhe ter sido tirada, por Correá.-Accudio o rondante, o levou os discutido-rrs á presença do Io delegado, onde se ve-rificou que íim par de calças e não umatoalha era o objecto da duvida.

Destroços da pilhagem —Hon-tem, ás 5 horas da madrugada, um ron-dante encontrou, em abandono, na rua dasMangueiras, uma bacia de zinco e umsacco com gallinhas ; e remetteu tudo paraa policia.

E' questão de tempo.—JoaquimJosé Ferreira, e Siiverio Antônio Alves,foram hontem postos em liberdade, depoisde se obrigarem, por termo, a tomaroecupação honesta, e a renunciar ao vi*cio de embriaguez.

mão viver.—Hontem assignaratermode bem viver, por vagabundo, João Fa-bricio Corrêa, e no entanto Casimiro JoséTeixeira o quebrava e entrava em processo.

E' mais que logro. — José Mari-anno, morador fora da corte, encontrou-s3hontem, na rua dos Ourives, com trêspardos, que lhe perguntaram, si elle sequeria incommodar em levar uma encom-monda para o Rio Novo. Acceitando Ma-rianno, foi com os três indivíduos á rua doRegente n. CO, onde diziam estar a encom-menda.

Chegados' alli, um .delir s perguntou aMarianno se tinha dez mil réis em no-tas miúdas, para trocar, e querendo esteverificar, tirou a carteira, que immedia-tamente lhe foi arrancada por um dos três,que correu pela rua fora. Os outros fecha-ram logo a porta,e Mari nio qurndo pôdesahir, já nao teve noticia do quem lhelevara, tão sem graça, a carteira. O Dr. 3odelegado tomou conhecimento do facto.

Accidente. — Hontem, ás 61/2 horasda tarde, no cáes do Pharoux, o marinheiroamericano William Wails, achando-se em-briagado, foi pizado pelo carro n. 2 da li-nha Carioca c Riaehuelo: o cocheiro eva-dio-se.

Provocação.—O hespanhol Domin-gues hontem", ás 5 1/2 horas da tarde,achando-se embriagado, entendeu que do-via ir á 5a estação provocar os guardas ;o resultado foi ser remettido ao Dr. Io de-legado.

Efileitos da embriaguez.— Hon-tem,ás 61/2horasdatarde,foi encontrado napraça de D. Pedro II um indivíduo com-pletamente embriagado, e com diversos fe-rimentos no rosto.

Foi remettido para a policia á disposi-ção do Dr. Io delegado.-;

Sempre o mesmo. — O celebre JoséJoaquim Ceará foi ainda uma vez preso,por provocar desordens hontem na praçadas marinhas. Ao Dr. l.° delegado, aquem foi dirigido, cumpre empregar osmeios de corrigil-o.

Enfermidade e abandono. — Oportuguez José Ferreira foi encontradohonte.m.ás 51/2 horas da tarde,na praça deD. Pedro II, prostrado por enfermo. Ocommandante da 5a estação o remetteupara o hospital da Mizericòrdia.

Desastre.— Hontem, ás 11 1/2 horada manhã, o tilbury n. 406, ao passar pelarua Sete de Setembro, abalroou com JoséProcopio de Mello, praça do 7o batalhão deinfantaria de linha, lánçou-o por terra, e,passando-lho uma das rodas sobre o péesquerdo, deixou-o muito maltratado.

O Dr. Paula Costa Filho, subdelegado dafreguezia da Candelária, tomou conheci-mento do oceorrido, mandou proceder acorpo de delicto e remetteu o offendidopara o quartel.

0 cocheiro logrou evadir-se.Infraeções.—Foram intimados:A' ordem do Dr. Io delegado:Os cocheiros dos carros ns. 32. 412,413,

492, 496 e 498, do tilbury n. 293 e do cár-rinho fluminense n 20, por andarem comos vehiculos cm vaivém pelo largo de'S. Francisco de Paula.

O cocheiro do tilbury n. 462, por ter pas-sado com o mesmo cm disparada pela ruados Andradas, lançando por terra um pretoquo por alli transitava.

Os cocheiros dos bonds ns. 8, 14, 32, 48e 39 da companhia Botanical, por terempassado com os mesmos em disparada.

O condiictor da carroça n. 1,002 por an-dar cóm a mesma em disparada pela ruada Saúde.

A' ordem do Dr. 2.° delegado:O dono.da taverna n. 163 da rua Larga

de S. Joaquim, por consentir desordem e>'-izarra dentro da mesma"**£?¦ da tarverna n.

I jesTTdF'e^^"aría-iuntament0 dc pessdas' deriífd (lá flaeSBía, ;

déérirrciíclas »fivefãasf, §*y S#:ciai de estado rügiór,- rio qiiartef á rt» «¦»Estacio de Sá, mandou horiíom'.- pe*"»* e3/4 horas da tarde, apresentar âõ ètíbée-legado da freguezia dé Espirito Santo OUindivíduos Luiz Borges de Araújo c Joa-:âüim Carlos da Silva, este. por ter ferido o

portUgueB Jds^Gábrícl de Faria e;aquellp,pdf-embnngué2.e pioWC&r desordem como.ineárdô pôríugtiez'.

O comltíáríc1árite, d.á força estacionadaá rua Dous de Dezêrfibrtf frVáffdoh pa.raaíhconduzir a preta Joaquina, cgCrává de An-íòrtio Augusto Estevão da Costa eam\e*loYHoraciã1, p&rda, escrava, afim de seremapresentadas ao sJiibd»legndo dafreguezia-da Gloria * esta, por se Kchtr. perdida eaquella fugida;. intimou o dono da easade pasto á rua dó „Cattete n. 190, pafS,comparecer naquélla subdelesracia, por ter;maltratado com pancadas um menor seuempregado, é remotteu para o deposito dadita freguezia o ;*tilburyn. 406. por in-fracção de posturas.

A patrulha quê roadou o Campo daAcclamacão, das ílO hora3 da- noite ás 4da madrugada,, còhduzio para a estaçãopolieial^-ilá rua de Santa Rosa, depois deapresentado á autoridade local, o pardoF. Salgado, encontrado áis 2 1/2 horas dor-mindo no referido campo.

Missas..-Celebram-se hoje: V-Na matriz da Candelária ás 8 1/2 h^r^ t.Por alma do Sr. Sebastião Pereira,- eon-

vidando para o acto os Srs. commehdadórJosé Bento Ramos Pereira, Luiz BernardoGonçalves Pereira e Domingos José Pe-reira*.

Por alma do Sr. Martiniano Furtado -derMendonça, convidando ò Sr. Agpsrtthho-Pereira Liberato. ;'-;";'''"'J %;!.' ;

Na matriz dé Santa Rita:"" - ''.-.•.'*&*- \f. •¦':¦*¦ '"• .i -

A's 8 horas, por alma do J3rv Viscondedo Rio Novo, convidando da SrS. Cotneübde Souza & C.

A's 81/2 horas, por alma da Sra. D. Ma<-ria Barbara Albernaz, conjfidáyído ò' Sr>^Vancisco Ignacio de Souza^lbérflaze.súà^

Na mattj.7' do Sacramento, ás'8'l/2 horas,põr" alffla do Dr. Julião Alexandre_Baptista

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mCabraí, (?ówvídandb ^ Sras. D. Ma^riã Ca-roIina"'dê"C'a9<r-í? Cabral tí J>. Carolma Eu-geniade Castro, cos Srs. Maaoel JoaquimBaptista Cabral, Barão de Itabápoa^a, Ju-mo Baptista de Souza Cabral e José Joa-quirfl da Silva Brown.

Na matrM de S. José, ás 8 1/2 horas, poralma da Sra. Ü. Cândida Amalia MeTidesFerreira, convidando O Sr. chefe" de divisSí*Cândido José Ferreira, soas filhas e genro.

Na matriz de S. João Baptista, ás .8 1/2,horas, por alma do Sr. José" Ribeiro.-dav-Cunha Sobrinho, convidando o Sr-AntoniôBernardino Lopes Ribeiro.- ; -.;,

Na igreja de S. Francisco de Paula :A's 8 horas, por alma da.Srá. D. Antónia

Rosa Milhase, convidando os Srs. João JoséMilhase e Joaquim MilháSé*>. .'

^'s 8 1/2 horas,por alma da Sra. D. MariaRodrífifXie.s Barbosa de Goüvêa,V«Pnvidan°°os ^rà. Luiz Soares de Gouvêa,;v?,ómmen-dador José Rodrigues Alves Barbçsa, LucasSoares de Gouvêa e Dr. Hilariõ/Soare.S aeGcniVê«. ~Z •'¦¦ '

. '

.A's 8' 1/2 horas, por alma da mesma fi-'

nada, convidando os Srs Alves .& Avellar.A's 8 1/2 horas, por alma da Sra. D. Maria,

Amélia da Costa MassüO, convidando a.Sra, D. Porfiria Francisca da Costa Araújoe o Sr. Jacintho Prudencio Masson. ,'...

A's 9 horas, por alma da Sra. Tf. MariaFirmina Andriot, convidando o Sr'. LuizAndriot.

A's 9 horas, por aima do fit. Visconde doRio Novo, convidando a Sra.

"Viscondess,a

do Rio Novo.Na igreja do Carmo, ás 8 1/2 horas rPor alma da Sra. D. Rufina Maria Mo~

reiraDias, convidando os Srs. Adriano Pa-checo Dia-í, Manoel Pacheco Dias, Luiz Pa-checo Dias e Antônio José Mendes, g*

-í;Por alma do Sr. José Manoel de Carvalho

Figueiredo, convidando os Srs". AntônioFrancisco de Paula, Damião José" dé Càr-vnlho Figueiredo e commendador , JoaéAntônio dd Carvalho.

Na igreja da Conceição á rua do Sabão.A's 8 1/2 horná. por* alma dn Sra. D.

Thereza Maria de Jesus. Convidando asSras. D. Delphina Joanna Ramos, D. ClaraPalhares Malafaia e D. Anjrelica Rosa deJesus, e os Srs. Luiz José Palhares Mala-faia, Joaquim Palhares Malafaia, JúlioPalhares Malafaia e Manoel José Ramos.

A's 9 horas por alma da mesma finada,convidando a Sra. D. Genowva OzoriaBorges dos Santos e o Sr. Jos3 ManoelPereira dos Santos.

Na igreja da Cruz dos Militares: .- - '

A's 8 1/2 horas, por alma do Sr. 2o tenente»Daniel Joaquim Rodrigues Lima, convi-dando os Srs. Io tenente Francisco Ròdri-gues Lima e Antônio Carlos RodriguesLima.

A's 91/2 horas, por alma da Sra. D- Ma-ria Adelaide Teixeira de Azevedo Macedo,convidando a Imperial Devoção de NossaSenhora da Piedade.

Na igreja do Bom Jesus, ás 81/2horas:Por alma da Sra. D. Maria Julia da Coh-i

ceição, convidando os Srs. AntonioMaximode Faria o José Delphino de Faria.

Por alma da Sra. D. Veridiana JonquinaPalhana de Souza, convidando o Sr. JoséSebastião de Souza.

Na matriz de S. João Baptista de Nicthe-rohy :

A's 8 horas, por alma da Sra. D. MariaAmélia da Costa Masson, convidando aSra. D. Porfiria Francisca da Costa Araújoe o Sr. Jacintho Prudencio Masson.;^.', ij £.•$

Na capella de SanfAuna da Barra do Pr*rahy: .- . 7.A '-¦'

A's 7 1/2 horas, por alma do Sr: An-tonio Vieira da Silva Andrade, convidandoos Srs. Joaquim Teixeira de Andrade, Ber-nardino Pereira, José Maria Peixoto e Joa-quim Moreira da Silva.

Na capella de S. Sebastião, na fazenda daBoa União :

- "vs

\

I%i.

Por alma do Sr.convidando a SraNovo.

Visconde do Rio Novo,Viscondessa do Rio

1 da rua do

O conimandante da força que hontem es-¦teve dé serviço no Areazár Lyrico, mandouconduzir- pára1 a Ia- estação da guarda ur-:baná, por ordem da autoridade que allipresidia durante ro éspectaçulo, um indirividuo;?qúenãp •.declarou o; nome/ por teratirado'sobre'a.sçena projectis. :; ;

: O da força'estacionada na:serra da:Tijuçárecolhèüv.^por ordem do subdelegado dáfreguéjiiá do Engenho-Velho, pindividtidJoaquim do. Vallè Guid,o, por embrra(3u«z}

Enterramcnto.—Sepulta-se hoje, "no

Cemitério de S. João Baptista, ás 11.1/2horas da manhã, o innocente Armando,filho do Sr. Francisco Antônio Granada,sahindo da casa n. 9, da rua de SantoAmaro.

Fallecimentos.—Sepultaram-se nosdifferentes cemitérios desta capital: 4i •-'

Dia 15.—Gustavo de Gusmão do RegoMacedo, pernambucano ,28 annos , sol-teiro.—Anemia geral.

José, filho de Antônio Bessa Teixeira,2 annos.—Embolia pulmonar. í

Deolinda, filha de Alexandre José deSouza Ribeiro, 9 mezes.—Convulsões.

Eulalia, filha de Gertrudes Maria Rosa,5 annos.—-Convulsões. ' '] ''".'•'*'

Joaquim Rosado Oliveira, brazileiro, 38annos. solteiro.—Gangrena.

. Maria, filha do Maria Magdalena de Sou-za, 5 annos.—Peritonite. ,,

Antônio, filho de Antônio GuimarãesCotia, 1 anno.—Angina gangronosa. .

Firmino, exposto da Santa Casa, 18 dias.—Aphtas.

Virgínia, filha de José Coelho BórgéS»TTmezes.—Febro intermittente. 'rÍ A

Zulmira, filha de José Maria Duarte-ííu-nes", fluminense, 11 mezes.—Meningite; '

Arthur, filho de Manoel dá Cunha Simas,fluminense, 6 mezes.—Congestão cerebral.

Maria, filha;, de José Antônio Fernandes*fluminense, 1 anno.—Broncho-pneumonia.

Maria Caetana do Espirito Santo, flumi-Tiense, 52 annos, solteira.— Gastro-ente-rite: '• v

Eduardo, filho do Augusto Gomes Ferrei-ra, 1/2 hora.—Fraqueza congehial..: . [

José Gregorio da Silva, maranhense,. 23annos^ casado.— Ferida penetrante; do

};eito.-,...;: ¦¦ "';.:.' ¦''"¦".'; '''r '~":

Camillo Francisco, flumínenáéj 30 annos^iítVo»—Sèptisémíájr"' , ; i

José Manoel Lopes, fluminense, 29 ánnos,solteiro.— Dlarrhéa. ., .< ;.;.*-i

Gónçaío Vianna da Lomba, .fluminense,38 annos, solteiro.—Febre perniciosa.->S:

Feliciano, liberto, bahianò, 24ánhos,fsol-teiro.—Febre perniciosa. . -5^>r;; ;%

Ignacio. liberto, cearense;'Biwniòs^a^isado.—Tubercuios pulmonares. f ;

Sattftnínb Estevão Brochado, catharí-nense.21 annos, solteiro. —Tubercuios püj-moharés'. r-1?^ >»-..;-- •. -- rr^Ksz^X ¦

Cosme Bezerra da Silva, pernanibíiçanó^á3 annos, solteiro.-T-Varíola. •:-;?• f.-V

Bemvinda, parda livre, - brazileira,---28.'annos, solteixa.~Varipla. ¦y'-" - - i«-,

Belrniro, filho de Joaquim íosê da ÇõstaLima,.fluminense, 7 annos -r-Variola. -f"'Sepultaram-se'-, mais 4. escravos, itendo

fáílecido : de delirium tremens 1,: varioláil,cáchexia tuberculosa 1,- e 1, de lesão cat-diãcaV" "'' -.-V; :"'-'.:.-'¦' ''-¦' -:" -":' '"¦'}"«"

No numero dos 58 sepultados nóscenii-I terios públicos, estão incluídos' 8 cadáver-Ires de pessoas indigentes; arquem¦k&fize-jám os enterros grátis.: ,';-

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RlGRdLOGIOnoite.noFalleceu ahte^hontemj a meia ..

hospital o^-Santa.Casa;da.M^zen^^porlatópéz João da^Süv«uraa^^f

. dandoüjp' meroj-ncerra as ac^s das sessões qu cuu: j mos^fj^jj;

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Page 4: Agencia Americana Telepa^ca, dedicado aos interesses do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1874_00074.pdf · e escalas o paquete americano Onlario. Segue á tarde para o Rio. A'S

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'""¦¦ ^X í** ¦à ii^iSliiifè <*<* Am«i^ ^a^ib^a^ i* «* oirtttfrro <*<*

raaPagadoria do Tliesouro.—Paga-

_e hoje as contas dos seguintes Senhores:Norton Mcgaw & Youlc, Maria Emilia

Moraes Ramos, José Ignacio da SilveiraCalvct, João Francisco Cancjo, MathiasHummol. Pio.Antônio de Souza, SalvadorVallc, Silva Monteiro & C, viuva Rombo&-C, K. H. da Luz Ayres, Jacintha Can-Vlida do Amaral Taveira, José Ignacio Lei-te, E. &, H. Lacmmerfc, Frederico Perci-*rjí da Fonseca, João Antônio Brea&C,'Carlos Severíano Cavalier & C, JoséMaria do% Anjos Espozel. Custodio Coelhojmafyftfl Moreira, Maximino & C, P, F.^aWiliet, Diogo de Souza Araújo, mor-^òmo do Hospício de Pedro II, Lima Silvaóz. C, Nuno Alves da Silva, Mathias JoséPimenta, Guimavacs ít Souza, Lima An-toaio • Caetano Arêas, Caetano AntunesFernandes, Pedro Joaquim Jorge Fer-zreira & C, Manc-cl Theodoro Rosa, José""Duarte

da Ponte Ribeiro, Carlos José<Ooelho, Manoel Gonçalves Cavalcanti deAlbuquerque.

Cotopaxi,—Por este paquete o cor-réio expedira hoje malas pura Calháo eescalas, recebendo correspondência até ás' 10 horas da manhã.

CORRESPONDÊNCIASAgricultura no Brazil

DI7.EM!

poetas, romancistas, historiadores,viajantes, c os papagaios

Os^publicistas,âizem;

« No Brazil o solo é extenso, rico o ubor-rimo; —a vegetação gigantesca, rsplen-dida e prodigiosa ; o clima—ameno, va-riado e delicioso e sobre modo propicio áagricultura »

Os optimistas, a A^fão e outros periodi-cos governistas, dizem :

« No Brazil os melhoramentos surgemcomo por encanto de cada canto do Impe-rio ; e um governo esclarecido, sempre so-licito em, promover todo o bem publico,não cessa . de animar as industrias, etem dado poderoso impulso á agrieul-tura... (I!)'»

Os pessimistas e os periódicos opposi-cionistas, dizem .

« No Brazil o governo só cura de cloi-cões, só vive dessa política abstracta,êgoistica e sem razão de ser, a que chs-mam—a política dos interesses privados,ou em phrase mais chula, — a política daharriga ; não temos agricultura, não temosindustrias, e nem commercio nacional;tudo ó regido segundo os principies dasciencia dos— Provards—e das Pandectasdo .Tustiniano, o, até mesmo, dizem que a.Marinha e a Guerra andam de casaca e ácavalto nas espadas! »

O Noto Mundo e outros dizem: « NoBrazil toda a producção se limita a umameia dúzia de productbs naturae* ou quasiunturaes, isto é, mal cultivados n quebrotam, por assim dizer, espontaneamentede um solo virgem e exuberantementefecundo; »

E um folheto que por abi corre, impresso,anonymo, mas sem duvida rscripto pormão

* do mestre, sob o titulo Engenhos

Ceiitracs, acerescenta :« ... Estes poucos oroduetos são ainda

assim muito mal preparados. O nosso as-sucar de canna é de tal qualidade que jazarmazenado e sem credito nos mercadosestrangeiros, onde não acha sabida, ou 6vendido pelos preços mais ínfimos, ao passoque o—de beterraba, alli fabricado, alcançaos mais elevados preços, etc »

TJm distineto profissional, engenheiroagrícola, no Globo de 17 de Setembro pro-ximo passado:• « No Brazil a agricultura constitue aprincipal riqueza, é o elemento produetorda matéria prima para o nosso commercioe a nossa industria ainda em infância...A agricultura está quasi rudimentar, poisque°por ora se limita aos benefícios que aterra só 2>or si nos concede... O governotem se mostrado solicito pelo desenvolvi-mento da agricultura, contribuindo paraa facilidade dos transportes, votando verbasetc... »

E logo em seguida :Impostos onerosos pesam, porém, sobre a

agricultura, etc, etc. »Ora entendam-os lá!E o que mais dizem?

(Continua.)

Citação por editos

0 Dr. Cândido José Cardoso, juiz de pazda freguezia deN. S. da Gloria desta c$rte,muito leal e heróica cidade.de S. Se-bastião do Rio de Janeiro i — Faço saberaos que 0 presente edital de citação poreditos virem, que ante e perante miih,por parte de Francisco Antônio Teixeira deCarvalho me foi feita e apresentada a peti-cão do teor seguinte >. — lllm. Sr. juiz depaz da freguezia do N. S. da Gloria. FraU-cisco Antônio Teixeira de CarValho pre-tende fazer citar J'ósé Galdino da Véiga,rcsi-dente neste districto á rua do Russell n. 3,para na primeira audiência deste juízo com-parecer e conciliar-se com o supplicantesobre o pagamento da quantia de 610g000que lhe deve por uma lettra e juros ven-cidos e que se vencerem, que a finalforem contados, sob pena de revelia. Ecomo igualmente o supplicante prpmo-veu embargo no legado que o supplicadotem em poder de Fuão Bluza, residenteem Theresopolis para garantia daquclla,quer também o supplicante conciliar-secom ó supplicado sobre o dito embar-go sob a mesma pena de revelia. Nestesentido: Pede a V. S. se sirva mandar ia-zer n citação requerida. E receberá merco.— (Estava uma estampilha de sello adhc-sivo do valor de duzentos reis e eseriptoparte na mesma estampilba o parte no pa-pel da petição o seguinte:) Rio de Janeiro,30 de Agosto do 1874. Por procuração, Sebastião de Aparicio Ferreira Coelho — A

qual petição sendo por mim lida e exami-nada nellâ proferi o despacho do teor se-guinte—O escrivão cite. Rio, 2 de Setembrode 1874.—Br. C. J- Cardoso. Mas não se ten-tendo effectuado tal eittição porque não seencontrou o supplicado José Galdino da Vei-ça na casaonde nesta freguezia morava.nin-guem houve que informasse ao certo a suaresidência aetualmcnte,conforme foi certifi-eado devidamente; ainda por parte do sup-plicante me foi feita e apresentada a replicado teor seguinte :—lllm. Sr. Dr. juiz de paz.—A' vista da certidão supra, e sendo incer-to o lugar da residência do supplicado sir-va-se admittir o supplicante a justificar amesma incerteza do lugar de residênciaafim de ser citado o supplicado por edi-taes. Para esse fim. Pene a V. S. deferi-mento, e—Espera receber mercê.—Schas-Hão de Aparicio Ferreira Coelho. Replicaqu-e, igualmente por mim lida e exami-nada, nella exarei o despacho do teorsepuinte : Como requer. Rio, 7 de Outubrode 1874. Dr. C. J. Cardoso. Em vista detudo o que, sendo inqueridas as testemu-nhas, as quaes depuzenun concordes acer-ca da incerteza do lugar, que, não é sabido,da residência do supplicado José Galdinoda

"Veiga, e sondo-me os autos respectivosconclusos, nõllos dei a sentença do teorseguinte: — Hei por justificado pelos de-poimentos do folhas a folhas, que não écerto nem sabido o lugar da residência deJosé Galdino da Veiga, outr'ora domici-liado nesta freguezia; passam-se cartas doeditos com o prazo de trinta dias e sipram-se os termos da citação edital. Rio de Ja-neiro doze do Outubro de mil oitocen-tos setenta c quatro — Dr. Cândido JoséCardoso. — Assim, pois, em virtude destaminha sentença se passou o presente edi-tal, pelo qual é citado o supplicadoJosé Galdino da Veiga, outr'ora domi-

BANCO FRÊDlMPAGA.IHEWT©"" ©O'-: ¦ <3URO ; 1>AS

LETTRAS _r*TP©TBIEGARIASlio dia Slfl de ôlituliro cori»erttê

cm diante» paga-se no eseripto-rio deste Baneo á risa'Primeirocie Marcou* "^3* do nieio*dia ásS liorasj o juro das lettras nypo-Oieeariasj de conformidade comOs áf ts. fi© do appepdiee dos es»intuitos do Banco Predial e 56do Decreto n. 3,491, de 3 de.Snnlio de AS65. Rio, tf de Ou-tubro de 1S94. — © gerente,©r. Castro L-opes. (*

Faculdade de Medicina do Riode Janeiro

Relação para o exame eseripto do Io annomedico"amanhã 17 de Outubro de 1874, ás11 horas da manhã :

Fernando Abbott.

BANCO RO COMMERCIO

Os abaixo assignados coiivi-dam os Srs.. subscriptores dasacções deste banco a entrarempor conta da primeira prestaçãode capitai com S */«, ort 10$ po>aecâo, do dia 1® a lTf' do <íõrrrente, das 11 horas da snanliãás » da tarde; no escriptorioda Companhia Integridade, árua Primeiro de Março n. ?9>

Rão de «laneiro,. 3 de Outubrode flSl3f4.—ííenriflue^Çorrèa lío^reira, Manoel «José Soares, FéVEfix «loaquini dos Santos Cas-são, Manoel Moreira da Fonseca,•loociuim «José Buárte. ('

mà LüGÁ^á^ itè rà& Duque de Saxe, uma

âexcéllente'-- chácara, -latia, murada, gra.-:

Sa na frente e bem planfeda^tendolinda e^ã^eàda. casa com commodO| per»farriüia recular, gaz e água; e vendem.-&.SSStSE sr"ndc rcbate no Feu cust° •':fnSâ^STrua Primeiro de Marco n 36aSS^, tolho, Oü á rtta da Candelária

t,. 9F7 /antigo)-.- i._,-- ¦-•¦ _"i

T ÍtrÁ-SE tima òliacara ííom grandeAS^ua>Imíefiàl^F,gnge^T?A-i«v-?--ríàHí tratarvrua do Ouvidor n. .10^Novo) ; para tratar; rur

mO€líi,

¦ • ; ^ ¦ '-¦' •- '¦ \* . i:'M ¦¦¦¦¦¦

M

LEILÕESPEEDIO FA

E

Gr.*. O.*. Un.*. do Braz.*.ESTRELLA. DO NORTE

Sess.*. mag.-. parafiliaç.-. e regul.*. sab-bado 17 de Outubro, ás 7*horas da noite.—O secretario Oliveira Filho.

LEILÃODE

EM

S. GONÇALODE

NITHEEOHY

Silva Brasa

ARTIGOS DEEAMARINH0

OJE

àLUGA-SE uma exceliente ama,

sadia e com abundante leite; na rua do

OuViddr n; 109..LÜGA-SE um magnificS armazém, muitoclaro, próprio para qualquer estabeleci-

mento ; para vèr, na rüa das Marfecasn.2. \l

ÂLUGA-SE um preto, perfeito cozinheiro

de forno, fogão, massas e doces, insignecopeiro, bonita figura; na rua da Conceiçãon. 16. .

ALUGAM-SE candelabros e serpentinas

para finados ; na rua de S. José n: /9.

AnLUGA-SE o palaeete da rua de

S-. Carlos n. 11 B. com todasas commodidades desejaveas^; jtrata-se na rua Direitaantigo»

0W ESTEAHGEJEOS

97 RÜA ROSÁRIO 97

1

Mobílias completas, austríacas,de óleo, jacãrandá e peroba.

Mesas elásticas",-guarda-louças,

etagerès,aparadores,

- cadeiras de balançonacionaes e

estrangeiras,eadeiras

austríacas

Vendem-se todos os objectos qoe eonipòetn

Jarras e enfeites para sala de visitas, ga-lerias de mogno para janellas,

transparentes, ditos finíssimosPINTADOS A ÓLEO, O QUE HA DE MELHOR.

Camas de mogno , vihhatico,toilettes, lavatorios, guarda

roupas, gnarda-vestidos,guarda-casacas, bidets

e retretes.

esta casa a saber:

Capachos de coco, ditos de lã, tapetes paraduas cadeira», ditos para quatro ditas.'.

Jogosamericanos

de zinco, ..,,... para quartos,

ditos de ¦

porcelíanapara lavatorio,commodas, etc. \

n. «Sfl,

ÂLUGA-SE um magnifico aposento;

rua das Marrecas n. 2. na(•

LUGAM-SE lustres, frlobos e arandellas ;na rua de S. José n. 79. .

por alvará de autorização do Exm. Sr. con-selheiro juiz da Ia Vara do Commercio,venderá tm leilão, cm um só" lote,

xxo dia 33 cio correnteA'S 11 HORAS

em seu armazém, á5 Rua da Quitanda 0

um terreno próprio, com bemfeitoria ecasa de morada} na estrada real de S. Gon-calo, esquina do caminho que vai ao Portoda Pedra, com 22 braças de frente e paramais de 100 de fundos, pertencentes aoespolio do finado

SALVADOR SINlüB.

Sabbado, 17 do corrente(EM CONTINUAÇÃO)

U ROÍ"BA1 WÊÊ 154I. P. BASTOS Mil

faz IclBão, liojc, sabbado fS doea»rrentc (em continuação), por«lvará de autorização do Exin.Sr. conselheiro juix da Ia Varado Cosnmercio, e a requerimentodo curador-fâscal da massa ffal-Eãtía «Ie «Sosé Antisnão Bodri^nesPassos, de todas as fazendas,artigos de armariniio, moveis,istensílios. aranação, etc., exis-tentes na loja da rna dá Alffan-(Sega n. S5-4.

IST. 33.—O leilão pr^ixi-oi/píará x^0121 amaaçao,moveis , utensílios ogr*andLo quaxiticlacl© dovestimentas cie fanta-sia para l>ailes masca-irados.

«ENDE-SE uma cabra, bicho, com umVfilho ; no morro da Conceição, rua doJogo da Bolla n. 39.mENDEM-SE canos de ferro fundido, muitoíleves, próprios para chaminés; na ruade S. Pedro n. 31. Cidade Nova^

liuuidaeão até ao fim do corrente3casíão «me nao -=— ^^<,

TEASPASSA- SE O AEMAZgM1 Todos estes artãsos se vCíedem por preços baratissisnos P»r» "^Ugào Mue nao apparece nesteanuo?Convidamos, pois, a todos a» aproveitarem-se de um* oceasmo «ramo de negocio.

^

YENDÈM-SE canivetes finose de phantasia

a 200, 300, 400, 600, 800 e 1$, e dúzia de2g até 8g, lia Figura Risonha, a rua daQuitanda. _____

VENDE-SE um balcão novo, tamanho re-

"¦ular, próprio para casa de bebidas oumesmo de fazendas; na rua do Theatron. 19:

ENDE-SE um estabelecimento de olariaa vapor, montado em uma fazenda, terras

próprias, com exceliente porto de mar,distante da corte 2 horas de viagem, comricas machinas do melhor autor da Ingla-terra, para fabricar tijolos, telhas, ladri-lhos, tubos e canos de todas as qualidades,extrabindo a machina de 500 a 600 mil ti-jolos mensaes, sendo a fazenda abundante'de

mattas, e o melhor barro conhecido eexperimentado para toda a fabricação deolaria; o lugar é saudável e tem excelienteágua de beber, casa de morada e todos ossobresalentes das machinas e accessoriospara o trabalho da olaria, qun se vende por40:000$; está montada em perto de 10:000$:trata-se á rua do Visconde do Rio Brancon. 15, sobrado, das 9 horas ao meio-dia. (•

YENDEM-SE collctes para senhoras a 2$,

2#500 e 3g, na Figura Risonha, á rua da

Quitanda. '

¥ENDEM-SE castiçaes de metal do Prin-

cipe a 3$ o par, na Figura Risonha, arua da Quitanda.

¦0,

YENDEM-SE chapéos de sol, de alpaca, |

com barra de seda, fortes, para homema 3g e 3JJ500, e para senhora a 10800, e deseda de cores a 3g500 e 4$, e de panmnho a1#200, na Figura Risonha, á rua da Qui-tanda. __—¦SfENDE-SE o xarope de saúde- de Arrault;Ir na drogaria á rua da Quitanda n. 52. (.

YENDEM-SE sabonetes de arêa para ama-

ciar as mãos e tirar callos ; rua da Qui-tanda n. 52.

91M.ME EMILIARÜA DOS oraiv 1 -;¦

YENDEM-SE colLecções de rótulos para

frontespicio de pharmacia a 20$; ruada Quitanda n. 52.

y^?r*»^r^yyrJV>F,'wíw.«*^,Bfli^Pfij;'y

ANNUNCIOS MARÍTIMOS

O traltalUo

(„' ALEXANDRE CÂNDIDO DA MOTTA).

Vamos! lutar, soirror! da vida inteiraÊ esta a syntliese km real; mais nobre

Que do-syliarita o ócio, do apathico uabiboOs vãos theBOUroa, o trabalho juntoAo constante soffrer ennobilita.Telas noites de Creso, temerosaDo rei da Pérsia a sombra horrenda passa,Bem como do carrasco a idéa escurar«Ia mente do pobre condemnado:Por seus theeouros, o rei da Lydia soffrc,Mais talvez que o mendigo que a tobigaNunca ousou attacar. Porque?... um pobre!...Ao rol dos homens quanto vale n,u pobre?—Eu não troco, por certo, esta pobrezaPelos cuidados, pensões, vida agitadaDo Rottschild que fluetua em ouro.Minha choça de pobre em que se abrigam

Com a ventura as amizades ternasDe mai. de pai. irmãos, santos carinhos

Da família, meu único thesouro.rrefiro aos paços senhoris de um nobre,

Que, si tem de onro recheiada bolsaTem cheió-o coração de muitos crimes

E a alma eivada de infernaes remors s.

Socefj-j de Satan ! dessa opulenciaTambém poza o diab , eu não a quero.Vamos! -E quando uma por uma aos pouc s

Da vida as pétalas se esfolhando forem,

A mesma mão que lhes zelou as cores,Da velhice no chão ns vai colhendo ;Na verde alfombra do socego amift-oDepois as juntará. Eia! a trabalho,Riqueza universal que a íiorte Ímpia,.Aiflos da práfá, nzares da fortunaJamais podem tirar; apoio solidoDa virtude, da honra, da inuocencia.Moeda com que muitos têm compradoHonrosa entrada em Pantheons augustos,A que a fama jamais levou Lucúllos,Mormorca escada que conduz a gloria,Bronzeo pedestal onde se assentamVultos imensos no saber, nas artes.Pobres de um ceitil, ricos de nome,

Phalangc immortal dos operários

Que o trabalho elevou e nobilita.Assim, pois, ao trabalho, amigo, vamos,

Ao trabalho! o capital dos pobres.Poty.

ciliailo nesta freguezia, mas de cujaresidência actualmentc niío ó certo nemsabido o lugar, para que venha a este juizoe na audiência delle que, se seguir o prazodo trinta dias, a qual terá lugar cm unwquarta-feira, ás quatro horas da tarde, ouno subsequente dia útil, quando seja ellaimpedida, na casa de minha residência árua da Gloria n. G0C, afim de conciliar-sena fôrma do conteúdo da petição nestetranscripta, com a pena de não compare-eendo, ser havido por nSo conciliado e con-demnado nas custas, e a qualquer pessoaque do supracitado José Galdino da Veiganoticia tenha ou de sua residência saiba, re-quoiro lhe faça aviso de seu chamamentoaos termos conciliatórios. Este seráarfixadono lugar mais publico desta freguezia edessa afíixação se passará certidão queserá trazidaá juizo paraseguir seus devidostermos a citação edital, e com ella os daconciliação requerida.Dado e passado nestafrequezia de Nossa Senhora da Gloria dacorte do Rin de Janeiro, capital do Impériodo Brazil, aos treze dias do mez deOurubrodo anno do nascimento de Nosso SeuhorJesus Christo de 1874. Vai assignado peloDr. Cândido José Cardoso, juizado paz dadita freguezia c eseripto por Celso Gelazioda Silva Caldas, escrivão de paz. tambémda dita freguezia. Freguezia da Gloria, 13de Outubro de 1871.— O escrivão. CelsoGelasio da Silva Caldas. —Dr. Cândido JoséCardoso.

wENDEM-SE camisas de meia, fortes, aV lg, e dúzia a 10j?, na Figura Risonha, árua da Quitanda.

YENDEM-SE páos grandes de sabonete de

amêndoa a 600 rs., e dúzia a 6$, na Fi-

gura Risonha, á rua, da Quitanda.ap3ça, na Figura" Risonha, á rua da Qui- «ÊNDEM-SE pontas de Pariz, em maços

Yde 5 libras, a 800 rs. o maço, na Figura

ÍOI ^ISTTIOO ÍOIParticipa rto respeitável publico que W^^0^^^^A^^^^

para finados, de contas, perpétuas, amores-perfertos e.^^f^«|JSSS„oS

91 Um dos Ourives 91 H±0± Í3LNTIG-0 J_OA

ENTRE AS RUAS DO HOSPÍCIO E DA ALFÂNDEGA

,_.„E-SE filo preto cluny a 200 rs. oI metro, e renda preta a 300, 400 e 600 rs

tanda.¦s/ENDEM-SE os pós purgativos de citratoVde magnesia, superiores aos de Rogé ;

estes pós foram premiados na exposição na-cional: rua da Quitanda n. 52. ^^

-*mm£L£^^mj2£sm?m

HESSAGERIES IfflTIIS

VEr\TB3v-SJE na ©rogaria tle Vièi-

ra I.iina & Cá. rua de Tlscoplaslomtoni ns. 85 c S?, esquina s2ados Our5\res, a tintura de salsae car<ílía, tlepnrattsva do sangue,I»re5»arada pelo plaarmaeculico«So Pianhy, Engenio Manjues deSlollandal — Esle medicamentonão reclama dieta alguma etem já appresentado os mellio-res resultados nesta corte.

Risonba, á rua da Quitanda.«TENDE-SE água florida da rainha dasVflôres a lgOOO a garrafa; rua da Qui-tanda n. 52. .

VENDEM-SE pós para afugentar os mos-

quitos. em latas, a 500 rs.; rua da Qui-tanda n. 52. —

YENDEM-SE jogos de vispora de quatro

collcccOes a 800 rs., e gnmâo a 2$, na Fi-"ura Risonha. á rua. da Quitanda^

_ 112 (PUCAN.80) SOBRADO (PLACA íí. 80) 212

Sendo breve a mudança para o prédio eilifiçatflo a mesmav

ruaTlOS e placa n. »1, vende-se todo o calcado existente no

t»efc3-i"a"" «*»*•«'*«- «««" arrande abatimento, cora excepçao do ffa-

ENDEM-SE vidros de 15,60 e 120 grain-mos para pharmacia; rua da Quitanda

n. 52.

1 1RUA DA ALFÂNDEGA

ESQUINA DA RUA PRIMEIRO DE MARÇO

YENDEM-SE candelabros e serpentinas,por

preço commodo ; na rua de S. José n. 79.

YENDE-SE cera em velas e tochas, de

muito bom fabrico, e marcada; na lojada Tulipa, rua do Hospício, antigo n. 9, emfrente á rua da Candelária.

¥ ENDE-SE rape arêa fina, viajado, na ruado Hospício, antigo n. 9, loja da Tulipa.

YENDEM-SE costumes para meninos e

meninas, de fustão e de alpaca, phantaziafranceza, a5#, 6$, 1$ e 8$, na Figura Riso-nha, rua da Quitanda.

VENDEM-SE nobrezas pretas, legitimas

de Lyon, a ljfáOO, 2g, 3$ e 4#; gorgurõessuperiores, a 40, 4g500 e 5g; na Casa Es-

pecial de fazendas pretas, á rua^da Qui-tanda n. 13, sobrado, antigo n. Io.

YENDE-SE orchata aromatizada, feita com

pevides de melancia; rua da Quitanda

bric» de ofíicina, por isso convida-se ás pessoas que se quizeremsortr«le calcado, em todos os gêneros, e mais oltfeotos de

^aproveitarem esta occasiao. **_P1894. - I. M. »E OSJEIKOZ & C.

O PAQUETE

Bü —_BBB BB—aBBaMBJBBBaC

AVISOS IMPORTAssociação Econômica Auxiliar

São convidados os Srs. aceionistns destaassociação a realizarem a undecima en-trada de suas acçfies a razão de 5 °/0 dovalor nominal ou

"50000 por acção, até o

dia 24 do corrente; e bem assim a reco-berem o dividendo das respectivas acções,correspondente ao semestre quo findou a30 de Setembro próximo passado, a 2$020por accão ou ~,5

% do capital realizado,principiando este pagamento do dia 16 docorrente cm diante, no escriptorio daassociação, rua das Bellas Artes n. 1.—Chrisliàno Benédicto Oltovi, presidente.——Dr. Joaquim Alexandre Manso Sayão, di-rector-secretario. — Conselheiro AntônioHenrique de Miranda Rego, director-caixa.

.\L- .tfHSEüfc ^isssut. m kí Vd

CSiim PolytlicclftiiicoAssembléa geral dos aceionistas para

eleição de vice-presidente <; do um director,no

"dia 20 de Outubro, ás 2 1/2, á rua da

Constituição n. 47.—O secretario, Lopo D.Cordeiro.*

comraandante GIOST, da linha directa, esperado a todo momento do Rio da Prata,sahirá para

LISBOA E BOEDBOStocando í<ó:m.<3Íh.to em. _>alta,r*,

depois da indispensável demora. /.

O JPAQTJETJ3

j»5 _a^-«*a ms. "5_?"

YENDE-SE o balsa mo infallivel de Arrault

para golpes e feridas, preparação já muitoconhecida no exercito francez e ultima-mente na campanha do Paraguay ; rua daQuitanda n. 52.

VENDEM-SE salvas de fino metal prateadas

e castiçaes para vellas; na rua de S. Josén. 79.

YENDE-SE cola crcam para tirar o ardor

das navalhas e das espinhas; rua da Qui-;a ida n. 52.

ENDEM-SE vinhos puros do Porto, embarris de quinto e décimo; no armazém

ria rua da Quitanda n. 115, placa. (•

racha, por atacado ou a varejo, aproveitarem e_sta^e«a^«_£;de Janeiro, 80 de Setembro de

n. 52.

Ycom 5 palmos de largura, a 1^200, lg600-g; na Casa Especial de fazendas pretas,

á rua da Quitanda n. 13, sobrado, antigon. 15.

^^^^ yy*^ ______ ¦_—-_¦ ^ZT^

•btENDE-SE as mais lindas baptistes. la-Szenda preferível á cassa e á percalle, a

500 rs. o metro, é fina e larga ; na rua doCarmo n. 3, casa de quatro portas.ÍtKNDE-SE popelines encorpadas de lã,

V bonitas fazendas para vesticJos.a 800, 900e 1$ o metro, na rua do Carmo n.

¥ ENDE-SE chitas largas trançadas, fazen-da sem gomma, a 360 rs. o metro ; na

rua do Carmo n. 3.

COülPATSiSIA F~RfS.0-CAR~t.IL, -E>A

"iWLA IZABE_

Esta companlaia terá carrosextraordinários para Ria-elsuelo e S.

~raneisc'o Xavier,

no ílãci tia, festa de Nossa Sc-nhora da Penlia. (*

Ver crerpara

Diz-sr que o ülusirodo bacharel Bigno-reacio, convencido de que não recommen-da muito á sua agreste fidalguia o ser ar-gorado em lente de academia sem previadefesa dethesc, sem concurso, em fim... resol-veu não acceitar semelhante cargo sem ex-nor^se a tão nobre quanto legal perigo.r~N'a verdade aquelle a quem a risonhastfrte concede o doto de poder papagueariohgos discursos sobre os ínnocentes vege-tis, não se sujeitará por certo a vegetarcõtoio as raigótas, á custa da impura setvaáoT arvore frondosa dtíprotecção e do escan-dato.

fAssim crê sem ver oJpe tabaco.

EDITAES

)míiMuM mFesta no dia 18

Na casa da romaria, acha-se cora emvelas, tocha e milagres, facilitando aos de-votos e poupando o incommodo de condu-zirem as suas promessas da cidade. Os pre-cos são ós mesmos por que se vendem naslojas. —O secretario, Mello.

commandante ROUSSEAU, da linha directa, esperado de

até o dia 24 do corrente, sahirá para

MGNTEVIDBO E BÜEIOS-ÂYRES ¦: 'r>lüX»01S I>A INDISPENSÁVEL DE510UA

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia; ou para cargo,com o Sr. 11. David, corretor da companhia, na rua do Visconde de Itaborahy n. 3,Io andar.

Recebe carga no trapiche da Ordem."OEElTOIliIlVT, asente.

VENDE-SE a água vegetal econômica para

a caspa e usar-se em lugar de pomadas,óleos, etc; rua da Quitandan. 52, drogaria.

RECISA-SE de uma senhora, branca,_ para criar uma criança de um mez; narua da Alfândega n. 226.

RECISA-SE de bons offíà-ciaes de caldeireiro e de

modeladores; nas offieinas daPonta da Areia ("ictlieroy).

¦bjENDE-SE lenços com barra de cor, paraç crianças, a lgá*00 a dir/.ia ; ditos grandes

a 20, ditos brancos a 800 e 10 ; na rua do(.'armo n. 3. cnsa de quatro portas.

ENDE-SE óleo demacassa.r, em vidros dw4 ouças. n. lgOOO: rua daQuitárTdsí n. 52.

1

LoteriaO resto de bilhetes da 11a loteria conce-

dida para indemnisação das deapozas feitascom a acquisição do* ramal da estrada dr:ferro de Cantagallo, acha-se á vencia noescriptorio do thesoureiro, rua de S. Pedron. 47. A roda. anda segunda-fèíra 19 docorrente, na. Casa da Câmara da impe-rial cidade de Nictheroy. Thesouraria dasloterias da província, 16 de Outubro de1874.—Joaquim José do Rosário.

3a Delegacia de Policia da corteFaz-se publico que por esta delegacia se

acha recolhido o escravo Antônio, de 16annos de idade, de côr parda, do Dr. CostaMachado, morador na íazenda denominadaSanta Maria do Desengano, e que pertenceuao Dr. Francisco Pereira Duarte, do RioGrande do Sul, tendo vindo para esta cortepara casa de Fuão Cutia e tendo fugido deCantagallo ha um mez pouco mais ou me-nos. Rio de Janeiro, em 16 de Outubro de1874.—O escrivão, Numa de Azevedo Vieira.

^f%/~èb

Sociéíé Géiérale de Transportslaritimes à Yapeur

O paquete a vapor íi-aiiçezVLA FEANCE

PACIFIC STEAM NAYIGATIOK COMPANY

O PAQUETE

COTOPAXIchegado de Liverpool e escalas, sahc hoje,

ao meio-dia, para

Montevidéo, Valparaiso e Calláo

É -O PAQUETE

commandante ROüAZE, esperado do Rioda Prata até o dia 26 do corrente, sahirá,depois da indispensável demora, para

UBSELH'Tocando em

Este paqueteITT

S.JÍCENTErecebe passageiros para

Instituto PliarmaceuticoPRESIDÊNCIA DO SU. E. J. JANVROÍ

Sessão ordinária hoje, sabbado 17 docorrente, ás 61/2 horas da tarde, no edi-ficio á rua de S. José n. 75.

Praça com o prazo de SO dias

O Dr. Jorge do Azevedo Segurado, juizsubstituto da 3." Vara Civel nesta corte doRio de Janeiro, etc. : — Faço saber aosque o presente edital de praça com o prazode 20 dias virem e delle noticia tiverem,:que correndo os progões do estylo, o por-teiro dos auditórios ha de arrematar aquem mais der nas praças dos dias 28 e 31do corrente mez e 4 do

"futuro mez de No-

vembro ás 11 horas, a casa n. 1 em ruinásatravessa de Santa Christina, a qual" temde frente 6m,95 e o terreno ao lado 6m,15e de fundos 26m tendo a parede da frente.

. 1 porta e duas janellas còm portões demadeira e a parede de um lado s<5 até aaltura do assobradado, com uma escada dei TV n V 1 ATcantaria, estando toda a casa queimada, fi-|rOI_pOSuj IOStâ Ü6 JNOSScl

Ordem ão dia1.» parte.—Leitura daacta e expediente.2.» dita.—Propostas e indicações.3.a dita.—\ Matérias adiadas.Bezerra Montenegro, secretario archivista.

PENHA!cando apenas o corpo da casa; o terrenomurado por um lado è fundos "com

para-peito e gradil com cancellade ferro nafrente, avaliado o terreno e as bemfeitorias

-nelle existentes, na quantia-de 2:5000,nenhorado a Eduardo Augusto da RochaSoares e sua mulher, por execução que

^es moveu o banco Rural e Hypothecano.directoria. E para que chegue ao

todos os interessados,sente que o porteiro af-"

de Janeiro Ideugusto da

ubS~6VÍ. —

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Senhora da Pèidia;DOMINGO 18 ^EOuTÜBRI) M 1874

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acha-se pesssolmente em seu gabi-nete e no exercício de sua profissão.

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« O escriptorio de engenharia de A.$ M. de Oliveira Bulhões, acha-se, esta-lA belecido á rua do Hospício n. 18.

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Essas vantagens foramreconhecidas pela imprens!corte.

Em ambas as casas ha nf \licos internosnellas residindo.

Ha aposentos especiaes papreparados segundo as mais modernas idéasda sciencia respectiva.

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casa, celebre por sua construcção privile-giada, s2o consideradas as melhoras quoexistem, pela sua simplicidade e tai.ubempela sua construcção especial, que impedea incrustação, e com pequena quantidadede carvão a evaporisação de um grandevolume d'agua.

Além das numerosas medalhas que tentmerecido, entre ellas notando-se uma na-exposição internacional de Vienna em 5873,como também relatórios favoráveis de on-genheiros, uma das primeira autoridadesno ramo de engenharia pratica, a Real S°—ciedade Agrícola da Inglaterra declarouique as caldeiras verticaes da casa DaveyPaxman & C. foram as melhores que appa-receram nas exposições de Oxford, CardiilVHull e Londres. Estas machinas, nas expo-sições de Londres, foram em três annoaconsecutivos empregadas no machinismoda secção scientifica.

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