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1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ABADE DE BAÇAL Contraditório Avaliação Externa das Escolas Bragança, maio de 2015

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ABADE DE BAÇAL · Consideramos que o trabalho da equipa inspetiva foi útil, pois permitiu-nos antecipar ... contexto menos favoráveis relativamente a este

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ABADE DE BAÇAL

Contraditório

Avaliação Externa das Escolas

Bragança, maio de 2015

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Contraditório ao Projeto de Relatório da Avaliação Externa do Agrupamento de

Escolas Abade de Baçal realizada pela IGEC de 2 a 6 de fevereiro de 2015

Introdução

O Agrupamento de Escolas Abade de Baçal foi submetido a um processo de Avaliação

Externa realizado sob a responsabilidade da IGEC e que decorreu de 2 a 6 de fevereiro

de 2015.

Na sequência da receção do Projeto do Relatório, o presente documento enquadra-se

no exercício do direito ao contraditório e concretiza-se após a análise do referido

documento.

Apreciação global

O atual Agrupamento é resultante de agregações que se iniciam em 2010 e que

terminam em 2014, a saber, 2010/2011: CAP e CGT; 2011/2012: Direção e CG,

2012/2013: CAP e CGT e 2013/2014: Direção e CG.

Neste intervalo temporal foi necessário aprovar um conjunto de medidas

imprescindíveis ao desenvolvimento de uma condução harmoniosa do Agrupamento.

É com satisfação que chegamos ao ano letivo de 2014/2015, ano em que se realiza a

Avaliação Externa do Agrupamento, com uma cultura de trabalho resultante da

estabilização, pacificação, conjugação de práticas e rotinas comuns que uniformizaram

e criaram uma filosofia de trabalho conjunto. As metodologias usadas para esse

processo incorporaram pessoas, trabalhos e serviços administrativos, para além de

outro tipo de dinâmicas organizacionais.

É também com satisfação que registamos o facto de a equipa inspetiva fazer menção

positiva “à atitude e mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração

demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da

avaliação.”

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Consideramos que o trabalho da equipa inspetiva foi útil, pois permitiu-nos antecipar

resultados a que o Agrupamento por si só chegaria na autoavaliação, processo em

curso.

No entanto, permitimo-nos confrontar as conclusões da equipa com outros dados que

obtivemos da autoavaliação, nos diferentes domínios.

Caracterização do Agrupamento

Relativamente à caracterização do Agrupamento consideramos os dados objetivos e

corretos uma vez que eles são disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da

Educação e Ciência. No entanto, estes dados não demonstram que o Agrupamento

integra também alunos oriundos de famílias de menores recursos económicos e

habilitacionais (nomeadamente famílias de etnia cigana que se movimentam diversas

vezes ao ano entre Espanha e Portugal com as consequências que se revelam no

ensino escolar dos seus filhos) numa proporção muito elevada. O Agrupamento tem-

lhes proporcionado percursos escolares bem-sucedidos, com taxas de sucesso

razoáveis. Recebe também alunos institucionalizados na Casa de Trabalho Oliveira

Salazar e alunas institucionalizadas no Lar de S. Francisco, com historiais de vida que

condicionam a sua aprendizagem e consequentemente os resultados académicos.

A equipa inspetiva teve oportunidade de conhecer estas realidades que nos parecem

insuficientemente presentes, ou completamente ignoradas, quer na caracterização do

Agrupamento quer na análise dos diversos domínios.

No documento do Perfil do Agrupamento e no que diz respeito aos dados de contexto

de 2014/15, no quadro onde está considerado o n.º de alunos por escalão de Ação

Social Escolar, nomeadamente no 1.º ciclo do ensino básico, e como o pedido de

auxílio é realizado pelos EE diretamente no município, é posteriormente preenchida

uma plataforma com os dados atualizados e enviado à DGESTE. Esta plataforma não

atualiza simultaneamente os dados na plataforma MISI. Após receção dos dados pelo

Agrupamento, devem constar os do quadro infra.

A percentagem total de alunos sem ASE reduz significativamente, pois passam a não

ter Escalão um total de 59% dos alunos e não os 71% como indicado no referido

documento. Esta situação deve ser considerada e provavelmente passível de

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alteração do contexto do nosso Agrupamento, considerado como apresentando

variáveis de contexto bastante favoráveis, para uma situação de variáveis de

contexto menos favoráveis relativamente a este item avaliativo.

N.º de alunos por Escalão de Ação Social Escolar

Escalão A Escalão B Não Tem % de alunos com SASE

Básico

Regular

1 º Ano 16 7 31 57,4%

2 º Ano 22 14 32 47,0%

3 º Ano 32 14 33 41,7%

4 º Ano 32 19 18 26,0% (Dados fornecidos ao Agrupamento pela Câmara Municipal de Bragança em 15-05-2015)

Por outro lado, na caracterização do Agrupamento, deve ser considerada, também, a

dispersão geográfica e a distância das diferentes escolas entre si e entre as escolas e a

escola sede. A título de exemplo, a sede do Agrupamento dista 42km da Escola Básica

de Izeda.

Apreciações específicas

Nesta parte da nossa apreciação do projeto do relatório incidiremos sobre aspetos

concretos que nos merecem reparo e/ou discordância:

Resultados Resultados Académicos Relativamente a este domínio e analisando os resultados enviados no modelo para

comparação dos resultados académicos em escolas de contexto análogo, não nos é

possível realizar uma análise comparativa nem evolutiva dos resultados do

Agrupamento, pois só está considerado o ano letivo 2012-2013. No documento do

Perfil do Agrupamento e no que diz respeito ao triénio 2011/12 a 2013/14, na análise

evolutiva, conclui-se que os resultados escolares do Agrupamento têm uma melhoria

significativa e evolução positiva, tendo em consideração os resultados esperados para

o Agrupamento, o número de setas é em 2013/2014, superior ao número de

setas .

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- A equipa inspetiva refere: “O Agrupamento integra o Programa Observação do Trajeto dos Estudantes do Ensino

Secundário (OTES), porém falta uma estratégia clara de fixação da população escolar

nas ofertas de ensino secundário, (…)”(página 5)

O Agrupamento tem feito um esforço significativo que se traduz na abertura de turmas

dos cursos profissionais que vão ao encontro das preferências dos alunos e às

possibilidades de desenvolvimento da região onde o Agrupamento se insere, a saber:

2012-2013: 10.º ano / 11.º ano e 12.º ano - Curso Profissional de Técnico de

Multimédia;

2013-2014: 10.º ano - Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis;

11.º ano e 12.º ano - Curso Profissional de Técnico de Multimédia;

2014-2015: 10.º ano e 12.º ano - Curso Profissional de Técnico de Multimédia;

11.º ano - Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis;

É naturalmente do conhecimento da equipa inspetiva que esta oferta está limitada à

autorização da tutela para a abertura de turmas e limitada à autorização da ANQEP

para a abertura de cursos. A título de exemplo, em 2012-2013, o Agrupamento

submeteu para aprovação uma turma de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva, com

26 alunos do nosso Agrupamento e que não foi aprovada por não ser um curso

incluído nas áreas prioritárias, curso esse que abriu posteriormente noutro

Agrupamento da cidade. Alguns desses alunos pediram transferência para seguir um

curso profissional de acordo com a sua preferência, outros integraram o Curso

Profissional de Técnico de Multimédia.

No ensino regular, o Agrupamento oferece os Cursos Científico Humanísticos de

Ciências e Tecnologias, de Línguas e Humanidades e de Ciências Socioeconómicas. O

Agrupamento tem trabalhado em articulação com os Agrupamentos da cidade de

Bragança para a oferta do nível secundário não se sobrepor. Assim, o nosso

Agrupamento, ao nível da oferta educativa de Secundário, é o único na cidade de

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Bragança com o Curso de Ciências Socioeconómicas, recebendo de outros

Agrupamentos alunos que têm essa preferência. Em sentido oposto, transferimos

alunos para outro agrupamento, que tem na oferta educativa o Curso de Artes, da

preferência também de alunos do nosso Agrupamento.

Consideramos, ainda, que a apreciação da equipa inspetiva entra em contradição com

a afirmação que faz na mesma página:

“É reconhecido o seu contributo no desenvolvimento da comunidade envolvente quer

pela implementação de projetos em articulação com instituições locais, quer pela

oferta formativa que proporciona, em particular, pelo seu impacto na qualificação dos

jovens e adultos. “ (página 5)

- A equipa inspetiva refere:

(…) assim como a melhoria dos mecanismos utilizados para acompanhamento do

percurso dos alunos após a escolaridade, sobretudo dos que concluíram o ensino

profissional.” (página 5)

O Agrupamento acompanha o percurso dos alunos após a escolaridade incluindo os

dos cursos profissionais, uma vez que conhece as escolas onde fazem o seu percurso

académico através do Programa Observação do Trajeto dos Estudantes do Ensino

Secundário (OTES).

- A equipa inspetiva refere:

“(…)regista-se que o grupo dos alunos e o dos pais e encarregados de educação

evidenciam alguma insatisfação relativamente aos resultados académicos, ao nível de

exigência do ensino, à justiça das avaliações e à frequência de utilização do

computador na sala de aula.” (página 5)

Este Agrupamento está atento aos sinais de insatisfação que alunos e pais e

encarregados de educação possam manifestar quanto aos resultados académicos, ao

nível de exigência do ensino, à justiça das avaliações e à frequência de utilização do

computador na sala de aula. Concordamos que 4,9% dos inquiridos neste

Agrupamento estão insatisfeitos com a exigência do ensino, mas como trabalhamos

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para todos iremos tentar colmatar esta falha, sendo certo que também estamos

satisfeitos e confiantes pela existência de 79,9% concordarem que “o ensino nesta

escola é exigente”.

Exigência do ensino na Escola – Inquérito Alunos

Relativamente às respostas dadas na questão colocada sobre se a avaliação das

aprendizagens é justa nas nossas escolas, 6,8% dos inquiridos neste Agrupamento

estão insatisfeitos com essa justiça das avaliações, estando (muito) satisfeitos 75,3%

dos alunos inquiridos, o que nos deixa motivados a continuar e melhorar o trabalho

desenvolvido neste item em particular.

Justiça das avaliações – Inquérito Alunos

Importa referir a utilização das tecnologias de informação e comunicação, como

recurso da aprendizagem dos alunos, no âmbito de um Agrupamento que, deste ponto

de vista, se encontra bem equipado. Estão sempre disponíveis várias salas TIC,

requisitadas constantemente, para pesquisa e utilização individual das turmas e dos

alunos de todos os níveis de ensino, bem como 12-15 computadores em cada

Biblioteca do Agrupamento.

Uso do computador em sala de aula – Inquérito Alunos

Quanto aos resultados académicos, 79,3% dos Pais e EE consideram Bons os resultados

que os seus educandos atingem e somente 1,2% os consideram menos bons, o que nos

deixa amplamente satisfeitos com este resultado, visto que estamos a conseguir

atingir os parâmetros que os Pais e EE exigem do nosso Agrupamento.

Resultados Académicos – Inquérito Pais e EE

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- A equipa inspetiva refere:

“Apesar de tais ações contribuírem para estabelecer nos alunos, nas famílias e nos

profissionais expetativas positivas face à escola, o reconhecimento do mérito e da

excelência, visível nos Quadros de Valor e de Excelência, não está alargado a todos os

níveis de educação e ensino.” (página 5)

O reconhecimento do mérito e da excelência está alargado a todos os níveis de ensino

conforme está estipulado no Regulamento Interno do Agrupamento subsecção IV

Mérito Escolar: art.º 122º, art.º 123º e art.º 124º.

Pelo que acabamos de expor, consideramos que os itens referidos devem passar a ser

considerados como positivos e produzindo um impacto em linha com os valores

esperados na melhoria das aprendizagens e nos respetivos percursos escolares. Tais

fundamentos devem justificar a atribuição da menção “Bom” no domínio dos

“Resultados”.

Prestação do serviço educativo

Relativamente à prestação do serviço educativo, a equipa inspetiva refere:

“(…) sobressai a necessidade de se concretizar uma articulação consistente entre

departamentos, no âmbito das metodologias de trabalho e da partilha de boas

práticas.” (página 5)

Consideramos que relativamente a esta apreciação a equipa não teve em conta a

realidade da ação desenvolvida pelo Agrupamento, uma vez que existem reuniões de

trabalho realizadas, tanto a nível de grupo disciplinar como de departamento,

expressamente convocadas para o efeito, onde se debatem algumas das questões

associadas às práticas desenvolvidas e aos resultados alcançados.

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- A equipa inspetiva refere:

“O plano anual de atividades é um documento aglutinador de iniciativas no âmbito do

desporto escolar, das bibliotecas/centro de recursos, dos clubes escolares, dos

concursos regionais e das olimpíadas de várias disciplinas, entre outras.” (página 6)

A título de exemplo, ao nível prestação do serviço educativo, ressalvamos o desporto

escolar que tem na vida deste Agrupamento um importante lugar: 18 grupos equipa,

num total de 56h de crédito letivo.

Destacamos, ainda o papel das bibliotecas /centro de recursos que a equipa inspetiva

teve oportunidade de visitar e de questionar o seu trabalho, assim como de consultar

o plano de melhorias.

A participação nos clubes escolares, concursos regionais e nas olimpíadas é um

importante fator de desenvolvimento dos nossos alunos.

- A equipa inspetiva refere:

“(…) o trabalho cooperativo não é assumido na supervisão da prática letiva, nem na

implementação de mecanismos de monitorização interna do desenvolvimento do

currículo.” (página 6)

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“Não se encontra instituída uma prática de acompanhamento e de supervisão do

trabalho dos docentes em sala de aula como forma de desenvolvimento profissional. O

acompanhamento e a supervisão são realizados no âmbito das reuniões de

departamento e limita-se à verificação do cumprimento dos programas.” (página 7)

A supervisão da prática letiva em sala de aula, prática que reconhecemos não é fácil de

implementar e aceitar, é efetuada no ensino pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino

básico, e desta feita o trabalho cooperativo é efetivamente assumido, facto este que o

relatório da equipa inspetiva não menciona como fator positivo, pois estes dois

departamentos têm vindo a trabalhar para promover a colaboração ativa, de

rentabilizar os saberes profissionais e de aumentar a qualidade de ensino.

Concordamos que o acompanhamento e a supervisão não se esgotam na observação

de aulas, entre a Direção, Coordenadores de estabelecimento e Departamento existe a

prática de análise, reflexão e atuação em sala de aula sobre as situações que carecem

de intervenção direta. Em turmas referenciadas, nomeadamente PIEF e Grupos de

Homogeneidade, existe a coadjuvância em todas as disciplinas, sendo realizada por

professores da mesma área disciplinar, diretor de turma ou até pelo coordenador de

estabelecimento. O acompanhamento dos docentes em sala de aula, pelos

coordenadores de departamento é uma prática que se verifica em situações

emergentes conforme atestam as atas periódicas de departamento, as atas de

avaliação trimestrais e relatórios elaborados. Regista-se ainda a coadjuvância em todos

os níveis de ensino às disciplinas de Português e Matemática, e pontualmente noutras

disciplinas (Inglês), que após análise, reflexão em Conselhos de turma, Departamentos,

C. Pedagógico e Direção, se tornam meios de monitorização e de atuação essenciais,

quer ao desenvolvimento do currículo, quer na melhoria progressiva dos resultados

escolares, como se verificou durante o triénio 2011/12 a 2013/14.

- A equipa inspetiva refere:

“(…) a avaliação formativa carece de maior sistematicidade de modo a permitir

reajustar o planeamento aos ritmos de aprendizagem dos alunos.” (página 6)

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Consideramos esta afirmação redutora uma vez que a avaliação formativa faz parte do

trabalho realizado pelas diferentes áreas disciplinares no seu dia-a-dia conforme relato

dos docentes presentes nos painéis, embora concordemos que será necessário fazer a

sua sistematização e regulação.

- A equipa inspetiva refere:

“No intuito de promover o sucesso educativo, são implementadas medidas para as

dificuldades diagnosticadas nos alunos durante o processo de ensino e de

aprendizagem. As aulas de apoio em turmas de homogeneidade relativa, o apoio

educativo individualizado, as tutorias, as aulas de preparação para os exames e o

ensino partilhado por dois professores a Português e a Matemática no 1.º ciclo são

disso exemplo. Apesar dos esforços envidados, estas medidas necessitam de

monitorização e de (re)avaliação, já que o seu impacto nos resultados dos alunos do

ensino básico não é o esperado.” (página 6)

O Agrupamento implementa todas as medidas acima mencionadas no sentido de

melhorar os resultados dos seus alunos. Estas medidas têm sido monitorizadas em

sede de conselho de turma e avaliadas em sede de Conselho Pedagógico. Todavia, o

Agrupamento reconhece que o seu impacto tem ficado aquém do esperado, sem no

entanto desistir das mesmas devido à heterogeneidade dos grupos/turmas.

A formação para adultos proposta pelo CQEP é também evidência do esforço e

motivação do AEAB em prol de uma comunidade educativa mais alargada,

contribuindo para que o Agrupamento apresente, ao meio onde se insere, um leque

amplo de ofertas e propostas educativas a todos os níveis, cumprindo, pois, uma das

suas funções primordiais (destaque-se, ainda, o grupo de português para imigrantes,

que reúne um grupo de formandos que pontual ou definitivamente passam pela

cidade de Bragança, o que contribui para que o Agrupamento seja o que apresenta o

espectro de ofertas educativas mais alargado da Região, possibilitando a todos os

cidadãos uma integração mais rápida e efetiva).

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A equipa inspetiva refere:

“Os recursos que o Agrupamento dispõe no âmbito das tecnologias de informação e

comunicação para apoio ao processo de ensino e de aprendizagem, nomeadamente

computadores, quadros interativos, a plataforma Moodle e a escola virtual, entre

outros, não são suficientemente rentabilizados na implementação de metodologias

ativas no ensino das diversas áreas disciplinares.” (página 7)

O Agrupamento disponibiliza à sua comunidade educativa todos os recursos

mencionados.

Pelo que acabamos de expor, consideramos que os itens referidos devem passar a ser

considerados como positivos e produzindo um impacto em linha com os valores

esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos

percursos escolares, devendo justificar a atribuição da menção “Bom” no domínio dos

“Prestação do Serviço Educativo”.

Liderança e gestão

Neste domínio parece-nos pertinente abordar a AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA visto

que o Agrupamento tem desencadeado procedimentos tendentes a desenvolver

práticas de autoavaliação. Desde logo a constituição da equipa. Dela fazem parte 29

elementos (e não 29 docentes como, por lapso, é referido na página 9): 2

coordenadores, elementos da direção, e 27 elementos que se distribuem por 9

equipas, cada uma das equipas responsável por um critério do modelo CAF (cada

equipa constituída por 3 elementos) – 22 docentes, 2 representantes dos assistentes

técnicos, o chefe dos serviços administrativos, o coordenador dos assistentes

operacionais e 3 encarregados de educação.

Apreciamos o que a equipa inspetiva refere: “Encontrando-se em fase de

implementação do modelo, a equipa de autoavaliação já identificou pontes fortes e

fracos nos nove critérios de análise referidos. Evidenciando um grande trabalho

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materializado em várias ações de melhoria, que constam no respetivo plano do

Agrupamento, este processo carece do estabelecimento de prioridades que garantam

maior qualidade e eficácia (…)” (página 9)

Face a esta organização interna e ao curto espaço de tempo desde a constituição da

equipa até ao momento em que se realiza a Avaliação Externa consideramos que tem

sido feito um bom trabalho no sentido de melhorar o processo de autoavaliação e, por

conseguinte, a melhoria dos processos educativos e a qualidade do serviço prestado.

Conclusão:

Compreendemos que o projeto de relatório tem que ser lido numa forma atenta de

sentido holístico para que constitua uma efetiva oportunidade de melhoria,

congregando a organização e envolvendo os diversos elementos da comunidade

educativa. Todavia, consideramos que muito do trabalho que este Agrupamento

desenvolve, e que se constitui em diversos aspetos positivos que poderiam ter

merecido referência, não foi considerado na triangulação e análise da informação e

dos dados do Agrupamento.

Bragança, 15 de maio de 2015

A Diretora

Maria Teresa Martins Rodrigues Sá Pires