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Livro de Artista Digital - Publicação 01 do Aleia - coletivo de artistas
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Poéticas Digitais Vol.I
Copy r i g h t@2014 , Al e i a - c o l e t i v o d e a r t i s t a s
Organização e Pro je to Edi tor ia l :
Anderson Lu iz de Souza
Ale i a co le t ivo de a r t i s t a s
Capa, layout e d ia g ramação:
Anderson Lu iz de Souza
SOUZA, Anderson . (Org . )
Poéticas Digitais - Vol.I /Aleia - coletivo de artistas. Novo Hamburgo - RS/Brasil: Universidade Feevale, 2014/01
1. Arte. 2. Arte Digital. 3. Livro de Ar-tista
Novo HamburgoUniversidade Feevale
2014/01
Poéticas Digitais - Vol.I
Adriano BastosAlessandra Horn
André RochaBarbara ZannottiCarolina Timm
Cristiane S. SalgadoDani Amorim
Danny BittentcourtDenise Wichmann
Evelin FaggionEdson GandolfiLuzia Ferlauto
Maristela WinckRamon MunhozRégis BondanRita Mosmann
Walter Karwatzki
Professores:Anderson Luiz de Souza
Alexandra EckertLurdi Blauth
Aleia,alameda, ambulacro, aléia, risco, probabilidade, incógnita, onderesidemuitagente.
Bando de nômades vindos de muitas partes, muitos outros pontos, muitas outas vilas, tantas outas paragens, múltiplas estações. Tracejantes de muitas linhas, muitos traços, muitas manchas, correndo riscos, escorrendo. Ranhuras.
Aglutinamento de fluxos criativos, juntos criam novos fluxos. Se multiplicam, se desmontam, se recriam, se misturam e se espalham, múltiplos, alimentando quem tem fome de ideias.
Composição de singulares matizes, singulares línguas, singulares linguagens, singulares repertórios, singulares alfabetos, que não se compreende, não se explica, não se justifica, apenas se sente.
Plêiade, tribo, horda de aventureiros, dispostos a experimentar e não apenas representar.
Encontro de fluxos, guerrilha.
Produtores de disparos de sensação.
Caminho coletivo variação.
Anderson Lu iz de Souza
Adriano Bastos
Alessandra Horn
“Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a
essência, minha alma tem pressa.” (Rubem Alves)
André Rocha
O silêncio para a música é o pedaço de suporte vazio que desenhistas riscarão.
Barbara Zannotti
“Nunca esqueci essa lição. Para conhecer as coisas há que dar-
lhes a volta, dar-lhes a volta toda”
(José Saramago)
Carolina Timm
“O problema não é inventar. É ser inventado hora após hora e
nunca ficar pronta nossa edição convincente.”
(Carlos Drummond de Andrade)
CristianeS. Salgado
“É muito mais difícil destruir o impalpável do que o real.”
(Virgínia Woolf)
Dani Amorim
The Coming of Wisdom With Time
Though leaves are many, the root is one;Through all the lying days of my youth
I swayed my leaves and flowers in the sun;Now I may wither into the truth.
(William Butler Yeats)
DannyBittentcourt
Sempre acreditei que a paz se encontra dentro de si, e em muitas ocasiões é lá mesmo que eu encontro ela, mas tudo
isso mudou quando eu pisei pela primeira vez no solo arenoso de Tavares, litoral sul do Rio Grande do Sul. Aquele lugar definitivamente carrega um pedacinho da minha paz, e foi aí que eu percebi que a paz, de fato fica do lado de dentro, mas que existem alguns lugares que a convocam para brincar do
lado de fora.
DeniseWichmann
SOLETRADOSSODARTELOS
SO LETRADOS?CONTESTADO.
EvelinFaggion
As visões mais conhecidas da arte, recorrentes na história do pensamento, podem ser reduzidas a três: ora ela é concebida
como um fazer, ora como um conhecer, ora como um exprimir. Essas diversas concepções ora se contrapõem e se excluem umas as outras, ora pelo contrário, aliam-se e se combinam de várias
maneiras. Mas permanecem as três principais definições, pois
“ a atividade artística consiste propriamente no formar, isto é, exatamente em um executar, produzir e realizar que é, ao
mesmo tempo, inventar, figurar, descobrir” (Pareyson, 1989, p.32).
Edson Gandolfi
LuziaFerlauto
“...o tempo que a voz não fala, mas que o coração tributa...”
(Gilberto Gil)
Maristela Winck
10x10Enquanto o tempo passa, percorre nossos espaços, visita nossos
lugaresmais intimistas. Deixa vestígios nas paredes, nos objetos, nos
papéis,nas fotografias e traz-nos pingos de alegrias e de dores. São
marcasdeixadas em nossa memória por nossas vivências, de
experiênciasvividas, de sonhos realizados ou ilusões desfeitas.E o tempo
passa, ajudando a construir nossa história, revistada e reconstruída pela
nossa memória através do olhar sobre os álbuns de família, sobre os livros, sobre as fotografias.
imagem maior “Os que negam liberdade aos outros não
merecem liberdade.”(Abraham Lincoln)
RamonMunhoz
RégisBondan
O interesse pelo tema aconteceu sob uma simples contemplação formal das paisagens urbanas noturnas criadas a partir das luzes artificiais e portanto modificando as sombras noturnas que normalmente estariam sob a disposição apenas da luz do
luar e seus reflexos. Essas luzes confundem as leis elementares da natureza e constroem novas ópticas formulando novas
paisagens.
RitaMosmann
“(...) é preciso inventar uma máquina prodigiosa que conjugue os tempos e os lugares
num mesmo e único presente, onde a casa da infância esteja também fora do quarto onde
a gente acorda(...)”
(Jorge Viveiros de Castro)
Walter Karwatzki
Como estrangeiro mapear a cidade era preciso; ruas, praças, avenidas...
Na construção cartográfica desta minha nova cidade percebi que antes precisava inventar uma cidade minha.
Uma cidade afetiva, enamorada onde o sentimento de pertencimento aflorasse em mim.
Aleia coletivo de artistas foi criado a partir do curso de
Especialização Poéticas Visuais1ª Edição
Coordenação: Lurdi Blauth
Novo HamburgoUniversidade Feevale
2014/01