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OFICIAL ESTADUAL DE TRÂNSITO NÍVEL MÉDIO CONHECIMENTOS GERAIS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2018 DETRAN-SP Língua Portuguesa • Matemática • Legislação • Noções de Informática • Código de Trânsito Brasileiro • Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Alessandro Ferraz, et. al. 1ª Edição APOSTILA NEAF EDITORA DE LIVROS E APOSTILAS PARA CONCURSOS LTDA Atualizado em 11/09/18

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OFICIAL ESTADUAL DE TRÂNSITO

NÍVELMÉDIO

CONHECIMENTOS GERAISCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2018

DETRAN-SP

Língua Portuguesa • Matemática • Legislação • Noções de Informática • Código de Trânsito Brasileiro • Resoluções do Conselho Nacional deTrânsito (CONTRAN).

Alessandro Ferraz, et. al.

1ª Edição

APOSTILA

NEAF EDITORA DE LIVROS E APOSTILAS PARA CONCURSOS LTDA

Atualizado em 11/09/18

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DIRETORIA EXECUTIVA: Alessandro FerrazCOORDENAÇÃO EDITORIAL: José Luiz de Morais

TODOS OS DIREITOS RESERVADOSConforme dispõe a Lei nº 9.610/98, este material não poderá ser reproduzido, gravado, fotocopiado ou incluído em base de dados, armazenado em computador, ou demais formas de arquivamento do gênero, sem a autorização prévia e expressa da editora.

NEAF EDITORA DE LIVROS E APOSTILAS PARA CONCURSOS LTDAAvenida São Luis, 86 - 2º Andar

República - São Paulo/SPCEP: 01046-000(11) 3129-4356

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a p r e s e n t a Ç Ã oPrezado(a) Aluno(a),

Este material é resultado da compilação do conteúdo programático pertinente ao Edital publica-do em 16 de maio de 2013 para o cargo de Ofi cial Estadual de Trânsito do Detran-SP.

Em conformidade com o Edital, este material contém as seguintes disciplinas, organizadas em dois blocos distintos, conforme descrito abaixo:

CONHECIMENTOS GERAIS01. Língua Portuguesa; 02. Matemática;03. Legislação;04. Noções de Informática.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS01. Código de Trânsito Brasileiro; 02. Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

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IMPORTANTEAs possíveis alterações e retifi cações supracitadas serão feitas nos tópicos das matérias que compõe esta apostila. Possível mudança de banca ou inserção de novas matérias não serão contempladas por essas atualizações.

Ainda está com dúvidas? Acesse o QRCode ao lado e assista ao vídeo explicativo gravado pelo professor Alessandro Ferraz:

A sua opinião é muito importante para que possamos aperfeiçoar ainda mais os nossos ma-teriais impressos. Dessa forma, caso tenha dúvidas, sugestões, elogios ou encontre alguma falha neste material, por favor, envie-nos e-mail para: [email protected] que retornaremos o mais breve possível.

Desejamos a você um excelente estudo!

Atenciosamente,

Equipe NEAF

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s u m Á r i oLÍNGUA PORTUGUESA ......................................................................................101. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS .................................................................................................................................................. 102. SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS E PARÔNIMOS ............................................................................................................................ 503. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS ................................................................................................................. 704. CLASSE DE PALAVRAS ............................................................................................................................................................. 805. VOZES VERBAIS ..................................................................................................................................................................... 3406. PONTUAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 3607. COLOCAÇÃO PRONOMINAL ................................................................................................................................................. 4608. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ................................................................................................................................ 5009. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL ........................................................................................................................................... 5410. CRASE ..................................................................................................................................................................................... 59QUESTÕES ........................................................................................................................................................ 67GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................... 75

MATEMÁTICA ................................................................................................... 8301. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS .................................................................................................................................... 8302. RAZÃO E PROPORÇÃO .......................................................................................................................................................... 9003. PORCENTAGEM ..................................................................................................................................................................... 9204. REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA .............................................................................................................................. 9505. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PONDERADA .................................................................................................................... 9706. JUROS SIMPLES ..................................................................................................................................................................... 9907. RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS: TABELAS E GRÁFICOS .....................................................................................................10008. SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS ..........................................................................................................................................10109. RACIOCÍNIO LÓGICO ........................................................................................................................................................... 10410. RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMA ..........................................................................................................................141QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 143GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 145

LEGISLAÇÃO ...................................................................................................151CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1989 .....................................................................................................151LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011 ........................................................................................................................154DECRETO Nº 58.052, DE 16 DE MAIO DE 2012 ........................................................................................................................160QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 170GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 174

NOÇÕES DE INFORMÁTICA ............................................................................181SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 7 ....................................................................................................................................181MS-WORD 2010 ......................................................................................................................................................................... 194MS-EXCEL 2010 .......................................................................................................................................................................... 235MS-POWER POINT 2010 ........................................................................................................................................................... 275CORREIO ELETRÔNICO ............................................................................................................................................................. 298INTERNET .................................................................................................................................................................................. 301QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 307GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 312

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO ..............................................................319LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 ............................................................................................................................319QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 358GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 360

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ...........................................................................365RESOLUÇÃO Nº 168, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2004 ...............................................................................................................365RESOLUÇÃO Nº 432, DE 23 DE JANEIRO DE 2013 ...................................................................................................................381QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 383GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 385

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C A P Í T U LO 1

LÍNGUA PORTUGUESA01. Interpretação de texto: verbal e não verbal;

02. Sinônimos, antônimos e parônimos;

03. Sentido próprio e fi gurado das palavras;

04. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral,

pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção (empre-

go e sentido que imprimem às relações que estabelecem);

05. Vozes verbais: ativa e passiva;

06. Pontuação;

07. Colocação pronominal;

08. Concordância verbal e nominal;

09. Regência verbal e nominal;

10. Crase.

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CONHECIMENTOS GERAIS

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LÍNGUA PORTUGUESA

01. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

LINGUAGEM NÃO VERBALPode-se afirmar que a linguagem não verbal está manifesta em diversos lugares, por meio de signos visuais, sendo interpretada por todos os indivíduos, mesmo sem intenção. Exemplos de linguagem não verbal incluem placas de trânsito, placas indicando proibições, permissões, entre outras. Em suma, é a forma de se comunicar sem a utilização das palavras propriamente ditas. A Vunesp cobra esse tipo de assunto nas questões de interpretação de textos que exploram as famosas “charges”. Veja o exemplo a seguir:

(2016 – VUNESP – PREFEITURA DE GUARULHOS/SP – AGENTE ESCOLAR) Considere o cartum.

GLASBERGEN, Randy. Disponível em: http://pedagogiaeastis.blogspot.com.br. Acesso em: 18/09/2011.

O cartum propõe uma reflexão sobreA) as dificuldades de relacionamento entre os alunos.B) os malefícios das redes sociais para o convívio social.C) o aprendizado da leitura no contexto da cultura digital.D) os desafios da alfabetização de alunos sem a ajuda dos pais.E) a contribuição do ensino em período integral para o apren-dizado.

COMENTÁRIOS:A) No cartum, nada indica algum problema interpessoal de re-lacionamento entre os alunos.B) Não se mencionam nem se indicam redes sociais de qual-quer natureza.C) O que se lê na lousa do cartum é uma mistura de símbo-los alfabéticos ordenados com códigos digitais “internéticos”, o que evidencia uma proposta de reflexão crítica sobre o apren-dizado tradicional e analógico da leitura num mundo digital.D) Essa é a pior de todas: nada propõe o cartum sobre a parti-cipação dos pais no ensino.E) Também não há nada no cartum que diga respeito, mesmo simbolicamente, ao ensino em período integral.GABARITO ALTERNATIVA “C”

Importante ressaltar que o mais comum é a banca misturar os dois conceitos (linguagem verbal e não verbal, ou seja, imagens e palavras), conforme exemplo a seguir:

(2016 – VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE MARÍLIA/SP – REPÓRTER APRESENTADOR) Leia os quadrinhos.

Sem que haja alteração de sentido, transpondo-se o período final da fala da personagem do segundo quadrinho para o registro for-mal, de acordo com a norma-padrão, obtém-se:A) Minha mãe obrigava nós a dividir-lhes.B) Minha mãe nos obrigava a dividir eles.C) Minha mãe obrigava-nos a dividi-los.D) Minha mãe obrigava a gente a dividir-nos.E) Minha mãe obrigava nós a os dividir.

COMENTÁRIOS:Corrigindo uma a uma.A) ...obrigava nós (pronomes retos não podem empregar-se em função objetiva – use obrigava-nos).B) ...obrigava-nos a dividir eles (pronomes retos não podem ser empregados em função objetiva – use dividi-los).C) Ambos os verbos têm regência transitiva direta e seus ob-jetos diretos representam-se pelas formas pronominais átonas adequadas.D) ...a dividi-los.E) ...obrigava nós a os dividir... (pronomes retos não podem ter função de objeto).GABARITO ALTERNATIVA “C”

LINGUAGEM VERBALLinguagem verbal é a análise interpretativa por meio das pala-vras. Vejamos a seguir alguns conceitos essenciais.

1. INTELECÇÃO E INTERPRETAÇÃO Intelecção – significa entendimento, compreensão. As questões de intelecção ou compreensão são, normalmente, voltadas para o que efetivamente se lê no texto, funcionando como uma espécie de mera verificação de leitura. Logo, são facilmente solúveis por meio de uma leitura atenta e cuidadosa do texto.

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04. CLASSE DE PALAVRAS

Morfologia é a parte da gramática cuja finalidade é estudar as palavras no que tange à classe gramatical a que elas per-tencem. Na língua portuguesa, há dez categorias gramaticais, sendo seis variáveis e quatro invariáveis.Palavra variável: é aquela que varia em gênero (masculino / feminino), número (singular / plural) e grau (aumentativo / di-minutivo).As classes gramaticais variáveis são:1. Substantivo;2. Artigo;3. Adjetivo;4. Numeral;5. Pronome;6. Verbo.Palavra invariável: é aquela que não varia em gênero (mascu-lino / feminino), número (singular / plural) e grau (aumentativo / diminutivo).As classes gramaticais invariáveis são:1. Advérbio;2. Preposição;3. Conjunção;4. Interjeição.Atenção:Importante ressaltar que os advérbios podem variar nos se-guintes modos:Analítico – com a adição de um advérbio de intensidade.Exemplo: Ele fala alto demais.Sintético – adiciona-se o sufixo -íssimo.Exemplo: muitíssimo obrigado.

Daremos ênfase apenas às classes gramaticais expressamen-te cobradas em seu edital.

4.1. SUBSTANTIVOSubstantivo é a palavra que dá nome ao que quer que seja.Quanto à formação, podem ser primitivos ou derivados.Primitivos, como o próprio nome já indica, são os que dão origem a outro.Exemplos:Pedra; casa; ferro; sol.

Derivados são os que se originam de algum primitivo.Exemplos:Pedreiro; casamento; ferrugem; soleira.O substantivo pode apresentar-se com apenas um radical, por isso se denomina substantivo simples: roupa, tempo, sol. Também pode compor-se com mais de um radical, formando um outro substantivo: guarda-roupa; guarda-sol; passatempo; capitão-de-mar-e-guerra. A esses, com dois ou mais radicais, dá-se o nome de substantivos compostos.Além dessas subcategorizações, há outras: próprios, co-muns, abstratos, concretos e coletivos.Próprios são os que nomeiam de modo particular, específico: Vênus, Dinamarca, Sergipe, Sócrates, Guaíba, Rimbaud, Pau-lo, Internet, etc. Grafam-se com maiúscula.Obs.: Internet é substantivo próprio, visto que só existe uma rede global de computadores.

Comuns são os que nomeiam de modo geral, genérico: pla-neta, país, estado, filósofo, rio, poeta, homem, etc. Grafam-se com minúscula.

Abstratos são os que, normalmente, derivam de verbo (subs-tantivos deverbais), embora também possam dar nome a sensações, sentimentos, qualidades ou estados diversos. Re-presentam conceitos abstraídos, dependentes de uma abs-tração: amor, dor, cansaço, compra, sentimento, inteligência, saudade, etc.Entenda: “compra” é substantivo abstrato, pois deriva do verbo “comprar”. O mesmo ocorre com amor (amar), dor (doer), cansa-ço (cansar), sentimento (sentir). Trata-se de um critério muito útil, pois os substantivos abstratos, em sua maioria, possuem uma matriz verbal. No entanto, há substantivos abstratos que não de-rivam de verbo, como “Inteligência” e “saudade”, por exemplo.Concretos designam seres com existência própria, indepen-dentes: lobisomem, saci-pererê, fada, sol, casa, lápis, calça, porta, cortina, etc.Coletivos são os que, mesmo flexionados no singular, expres-sam ideia de coleção, quantidade: grupo, turma, enxame, fa-lange, matilha, alcateia, esquadra, cáfila, etc.

QUADRO - RESUMOSubstantivo: palavra que dá nome ao que quer que seja.

FormaçãoPrimitivoEx. casa

DerivadoEx. caseiro

Quanto aos radicaisSimples (c/ 1)Ex. roupa

Composto (c/ 2 ou +)Ex. guarda-roupa

SubcategorizaçãoPróprio Nomeia de modo particular – ex. Vênus. Comum Nomeia de modo geral – ex. poeta.

Abstrato Deriva de verbo (normalmente) e representa con-ceitos dependentes de uma abstração – ex. dor.

Concreto Não deriva de verbo (normalmente) e nomeia con-ceitos independentes – ex. fada.

Coletivo Mesmo flexionado no singular expressa ideia de coleção – ex. alcateia.

GÊNEROA classe dos substantivos pode apresentar variações de gêne-ro (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (aumentativo ou diminutivo).A flexão de gênero indica, pela forma, as noções de masculi-no e feminino.O artigo “O” anteposto a um substantivo aponta o gênero mas-culino; o artigo “A”, o gênero feminino. O homem, o lápis, o mamute; a mulher, a paixão, a lousa.Inconsistência do gênero gramatical De acordo com Evanildo Bechara (2009, p.133)1:

A distinção do gênero nos substantivos não tem fundamentos racionais, exceto a tradição fixada pelo uso e pela norma; nada justifica serem, em português, masculinos lápis, papel, tinteiro e femininos caneta, folha e tinta.

Essa inconsistência do gênero gramatical fica evidente quando comparamos a distribuição de gênero em duas ou mais lín-guas. Assim é que, para nós, o leite e o sal são masculinos e, para os espanhóis são femininos: la leche e la sal.Na verdade, a formação do feminino é completamente ilógi-ca em nossa língua. Alguns substantivos trocam a terminação por “a”: menino / menina, gato / gata, mestre / mestra, pre-sidente / presidenta. Outros casos constroem o feminino por meio de formas muito distintas das do masculino: genro / nora, pai / mãe, frade / freira etc.Há os substantivos com uma única forma para os dois gêne-ros, obviamente denominados uniformes.

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. rev., ampl. e atual. conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. p.133.

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05. VOZES VERBAIS

Voz é a flexão do verbo que indica a atitude do sujeito em relação ao processo verbal.

Há três vozes verbais em português:ATIVA, PASSIVA e a REFLEXIVA.

Importante salientar que o seu edital cobrou expressamente apenas as vozes verbais ativa e passiva.

VOZ ATIVAO sujeito age e é responsável pelo processo verbal.Exemplo:O pai guardou o dinheiro.

VOZ PASSIVAO sujeito recebe ou sofre a ação recorrente do processo verbal.Exemplo:O dinheiro foi guardado pelo pai.

Existem duas formas de se estruturar a voz passiva, ambas proporcionais entre si: de forma analítica ou sintética.

a. Voz passiva analíticaOcorre quando há o emprego de dois verbos: SER ou ESTAR + verbo principal no PARTICÍPIO.Exemplo:A casa foi derrubada pelos homens.

Sujeito: a casa;Locução verbal: foi derrubada;Agente da passiva: pelos homens.

b. Voz passiva sintéticaOcorre quando há o emprego do verbo na 3ª pessoa (plural ou singular) + pronome apassivador SE.Exemplo:Derrubou-se a casa.

OBSERVAÇÃO:A voz passiva somente poderá ser formada com verbos transitivos diretos ou verbos transitivos diretos e indiretos.

Atente-se ao tempo verbal na voz passiva. O verbo da voz ativa será substituído, na voz passiva, pelo auxiliar do mesmo tempo e modo e o verbo principal irá automaticamente para o particípio.Exemplos:Os mendigos invadem as casas. (As casas são invadidas pelos mendigos.) Os mendigos invadiam as casas. (As casas eram invadidas pelos mendigos.)Os mendigos invadirão as casas. (As casas serão invadidas pelos mendigos.)

Na formação da voz passiva sintética, segue-se o mesmo sistema:Exemplos:Os mendigos invadem as casas. (Invadem-se as casas.)

Os mendigos invadiam as casas. (Invadiam-se as casas.)

Se a voz passiva estiver no futuro, a mesóclise será obrigatória.Exemplo:Invadirão as casas. (Invadir-se-ão as casas.)

TRANSPOSIÇÃO DAS VOZES VERBAISTranspor uma frase de uma voz para outra é, em suma, uma maneira de se reescrever o que foi escrito utilizando outras palavras. É, portanto, uma maneira de parafrasear.

1. Passagem da voz ativa para a voz passiva analíticaPara que seja possível a transposição da voz ativa para a voz passiva analítica, faz-se necessário que na oração exista um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto.

VOZ ATIVA VOZ PASSIVA ANALÍTICAA mãe acompanhou o filho.Sujeito: a mãeVTD: acompanhar (quem acompanha, acompanha alguém)Objeto direto: o filho

O filho foi acompanhado pela mãe.Sujeito: o filhoLocução verbal: SER + PARTICÍPIOAgente da passiva: pela mãe

Perceba que:O OD da voz ativa vira sujeito da voz passiva analítica;O sujeito da voz ativa vira agente da passiva na voz passiva analítica;O verbo da voz ativa vira locução verbal na voz passiva analítica;Foi mantido o mesmo tempo e modo verbal da voz ativa (acompanhou = foi acompanhado);O verbo no particípio concordará em gênero e número com o sujeito.

E se o verbo contiver duas transitividades, ou seja, for direito e indireto, como ficará a transposição?

VOZ ATIVA VOZ PASSIVA ANALÍTICAO diretor entregou o relatório ao funcionário.Sujeito: o diretorVTDI: entregar (quem entrega uma coisa, entrega uma coisa a alguém)OD: relatórioOI: funcionário

O relatório foi entregue pelo diretor ao funcionário.Sujeito: o relatórioLocução verbal: SER + PARTICÍPIOAgente da passiva: pelo diretorOD: relatórioOI: funcionário

Nesse caso, perceba que:O OD da voz ativa virou sujeito na voz passiva analítica;O sujeito da voz ativa virou agente da passiva na voz passiva analítica;O OI continua exercendo a sua transitividade indireta na voz passiva analítica;O verbo da voz ativa vira locução verbal na voz passiva analítica;Foi mantido o mesmo tempo e modo verbal da voz ativa (entregou = foi entregue);O verbo no particípio concordará em gênero e número com o sujeito.

2. Passagem da voz ativa para a voz passiva sintéticaGeralmente, esse tipo de transposição ocorre quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, ou seja, quando o verbo estiver na 3ª pessoa do plural.

VOZ ATIVA VOZ PASSIVA SINTÉTICAAlugaram todos os apartamentos do condomínio.

Alugaram-se todos os apartamentos do condomínio.

Perceba que:Para transpor da voz ativa para a voz passiva sintética, basta incluir a partícula apassivadora SE após o verbo, seguida de hífen.O sujeito é indeterminado e essa indeterminação se dá devido ao verbo, que está na terceira pessoa do plural. (Quem alugou? Não se sabe quem).

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CONHECIMENTOS GERAIS

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10. CRASE

Crase é o sinal grave cuja finalidade é indicar a fusão entre a preposição “a” e o artigo feminino “a”, o “a” inicial dos pronomes demonstrativos (aquele, aquela, aquilo) ou do pronome relativo (a qual, as quais) “a”.

Observe a frase:

O apresentador do evento referiu-se AO homem que estava no canto da sala.

Note a combinação da preposição A com o artigo O, sendo, portanto, “ao homem”. Ao se substituir a palavra masculina “homem” por uma feminina, “senhora”, teremos:

O apresentador do evento referiu-se (A) à (A) senhora que estava no canto da sala.

Obtém-se daí a fusão da preposição A com o artigo A.Perceba que é de suma importância compreender as partes da gramática que tratam de regência verbal e nominal, pois saber a regência de verbos e de nomes é o ponto de partida para saber se o fenômeno da crase ocorrerá ou não.

OBSERVAÇÃO:Existe um artifício muito ensinado para saber se o acento grave ocorrerá ou não. Veja o exemplo a seguir:

Manuela gosta de ir à igreja.

Quem vai, vai a algum lugar. O verbo “ir” é transitivo indireto e rege a preposição “a”. “Igreja” é substantivo feminino. Ora, ninguém diz “o igreja”, certo? O correto é “a igreja” (palavra feminina). Somando-se o “a” do verbo “ir” + o “a” de “igreja”, temos a fusão que implicará “à”. Se ainda houver dúvida, troque a palavra feminina por uma masculina. Se couber “ao”, quer dizer que com a palavra feminina ocorrerá o acento grave.

Veja este outro exemplo:

Manuela gosta de ir ao cinema.

Quem vai, vai a algum lugar. O verbo “ir” é transitivo indireto e rege a preposição “a”. “Cinema” é substantivo masculino. Ora, ninguém diz “a cinema”, certo? O correto é “o cinema” (palavra masculina). Somando-se o “a” do verbo “ir” + o “o” de “cinema”, temos a fusão que implicará “ao”. Ir à igreja / Ir ao cinema!Outra estratégia muito utilizada é reposicionar a palavra feminina dentro da frase, pondo-a como sujeito. Se antes dela couber o artigo feminino “a”, haverá a crase.Exemplo: O respeito à professora é essencial, visto que ela é importante para a educação das crianças.

Se mudarmos a frase colocando “a professora” como sujeito, ficaria assim:Exemplo: Professora é importante para a educação das crianças.Exemplo: A professora é importante para a educação das crianças.

Perceba-se que sem o artigo “a” a frase soa estranho. Já com o artigo determinando a palavra “professora”, a frase fica com um sentido plausível.

Há casos em que a crase é obrigatória, como vimos nos exemplos introdutórios anteriores, há aqueles em que ela é proibida, e, inclusive, há casos em que ela pode ser facultativa. Analisaremos a seguir cada caso em particular.

CASOS OBRIGATÓRIOS DE CRASE

a. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A” + “A” ARTIGOComo vimos na introdução desse Capítulo, quando o verbo ou nome exigir a preposição “a” e vier seguido de palavra feminina ocorrerá o acento grave indicativo de crase.Exemplos:Ele se referiu à turma do período da manhã. (Quem se refere, refere-se “a” + “a” de “a turma”)A criança gosta de ir à escola. (Quem vai, vai “a” + “a” de “a escola”)Não fiz menção à matéria de Direito Administrativo. (Quem faz menção, faz menção “a” + “a” de “a matéria”)

b. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A” + “A” INICIAL DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS AQUELE(S) / AQUELA(S) / AQUILOO acento grave também ocorre quando o verbo ou nome exigir a preposição “a” e vier seguido do pronome demonstrativo “aquela, aquele ou aquilo”:Exemplos:Ele se referiu àquela turma do período da manhã. (Quem se refere, refere-se “a” + “a” de aquela)O professor de língua portuguesa fez menção àquelas gramáticas. (Quem faz menção, faz menção “a” + “a” de aquelas)Eu obedeço àquilo que considero correto. (Quem obedece, obedece “a” + “a” de aquilo)A aluna se explicou àquele professor. (Quem se explica, explica-se “a” + “a” de aquele)

OBSERVAÇÃO:A locução “a que”, quando empregada com o mesmo sentido de “àquela que”, virá com o acento grave.Exemplo:Ele se referiu à que estava sentada no canto da sala / Ele se referiu àquela que estava sentada no canto da sala.

c. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A” + “A” ARTIGO QUE ACOMPANHA OS PRONOMES RELATIVOS A QUAL / AS QUAISCom o pronome relativo “a qual” não é diferente!Exemplos:A professora à qual me refiro leciona língua portuguesa. (Quem se refere, refere-se “a” + “a” de a qual) A seção à qual ele se dirigiu é a de efeitos especiais. (Quem se dirige, dirige-se “a” + “a” de a qual) Estas explicações às quais ele se referiu são importantes. (Quem se refere, refere-se “a” + “a” de as quais)

OBSERVAÇÃO:Perceba que, nesses casos, o verbo transitivo indireto regido pela preposição “a” vem posterior ao pronome relativo “a qual”, fazendo com que a preposição se una ao artigo “a” desse pronome.Antes do pronome relativo “que” também poderá ocorrer o fe-nômeno da crase se ele vier no lugar de uma palavra feminina.Exemplos:Comprei uma caneta igual à que você tem.São regras idênticas às que já foram apresentadas.

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PO

RT

UG

S

Considere a tira para responder à questão 50.

50. (2018 – VUNESP – PC/SP – ESCRIVÃO DE POLÍCIA) É correto afirmar que o efeito de sentido da tira decorreA) da ambiguidade do enunciado de matemática, que usa termos inadequados.B) da possibilidade de atribuição de diferentes sentidos a uma mesma palavra. C) do fato de o tigre dar uma resposta empregando termos de sentido obscuro.D) do não entendimento, pelo menino, da resposta correta dada pelo tigre. E) da declaração pouco convincente do garoto, diante da resposta do tigre.

GABARITO COMENTADO

01. (2018 – VUNESP – PC/SP – INVESTIGADOR DE POLÍCIA – ADAPTADA)

COMENTÁRIOS:A) Pelo contrário, o emprego contextual dos numerais visa ressaltar a expressividade do idioma português em relação à quantidade de línguas que há no mundo.B) No fragmento transcrito, o emprego dos numerais não representa nem um prognóstico quanto a qualquer posição futura do Brasil com relação à quantidade de idiomas do mundo.C) O emprego dos numerais ressalta o significativo alcance da Língua Portuguesa, levando-se em conta a grande quantidade de idiomas no mundo.D) Os numerais não se empregam para referir-se à pouca importância..., pois a relevância do Português é representativa; logo, a afirmação dessa assertiva é contrassensual.E) Apenas um dos numerais (260 milhões) se refere à quantidade de falantes da Língua Portuguesa no mundo contemporâneo.

GABARITO ALTERNATIVA “C”

02. (2018 – VUNESP – PC/SP – INVESTIGADOR DE POLÍCIA – ADAPTADA)

COMENTÁRIOS:A única série combinatória em que os vocábulos são sinônimos contextuais razoáveis dos destacados no fragmento é a que se encontra na alternativa A.Nas alternativas B, C e D, só para dar um exemplo, o primeiro vocábulo de todas as séries não corresponde, semanticamente, a “derivado”. Outro exemplo: na alternativa E, o último vocábulo da série “ressurgiu” é antônimo de “ruiu”, e não seu sinônimo.

GABARITO ALTERNATIVA “A”

03. (2018 – VUNESP – PC/SP – INVESTIGADOR DE POLÍCIA – ADAPTADA)

COMENTÁRIOS:Corrigindo uma por uma.A) ..., eram proibidos outros idiomas ou dialetos...B) Portugal proibia... que fossem usados outros dialetos...C) Nas colônias portuguesas, ... proibiam-se outros idiomas (= outros idiomas eram proibidos)...OBS.: Repare-se no emprego da voz passiva sintética ou pronominal, sempre construída em torno da partícula apassivadora “se”.D) ... proibiam-se outros idiomas..., pois o verbo deve concordar com o sujeito paciente, representado, no contexto, pelo termo destacado: outros idiomas...E) Sem autorização de Portugal, eram proibidos outros idiomas...

GABARITO ALTERNATIVA “C”

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C A P Í T U LO 2

MATEMÁTICA01. Operações com números reais;

02. Razão e proporção;

03. Porcentagem;

04. Regra de três simples e composta;

05. Média aritmética simples e ponderada;

06. Juro simples;

07. Relação entre grandezas: tabelas e gráfi cos;

08. Sistemas de medidas usuais;

09. Raciocínio lógico;

10. Resolução de situações problema.

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MATEMÁTICA

01. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS

CONJUNTOS E OPERAÇÕES NUMÉRICAS

CONJUNTOS

SIMBOLOGIA{ , } : o conjunto de...{ } ou Ø: conjunto vazio∞ : infinito∈: pertence∉ : não pertence∪ : união∩: interseção⊂ : está contido⊄ : não está contido⊃ : contém| : tal que⇒ : implica ⇔ : se, e somente se∃ : existe∀ : qualquer que sejaR : conjunto dos números reaisN : conjunto dos números naturais Z : conjunto dos números inteirosQ : conjunto dos números racionaisQ’ : conjunto dos números irracionaisI : conjunto dos números imagináriosC : conjunto dos números complexos

DEFINIÇÃOPor se tratar de um conceito primitivo, não há necessidade de definição. Entretanto, a ideia de conjunto nos remete a toda reunião de coisas agrupadas em um mesmo espaço, sem re-petição, cuja melhor definição é: “junto simultaneamente” (Au-rélio).Exemplo:O conjunto dos números pares positivos:C= {0; 2; 4; 6; 8; 10; 12...}

Sendo “x” qualquer um dos elementos do conjunto “C”, pode-mos representá-lo da seguinte forma:C = {x ∈ R ׀ x é par} lê-se: x pertence aos reais, tal que, x é par.(∈ = pertence ׀ = tal que)

RELAÇÃO DE PERTINÊNCIASendo “x” um elemento do conjunto C, temos a notação: x ∈C e sendo “y” um elemento que não pertence a C, temos a notação: y ∉ C em que: “∈” significa pertence a e ∉ significa não pertence a. Ao conjunto que não possui elementos, damos o nome de con-junto vazio e representamos por Ø.Para o conjunto vazio podemos ter, ainda, outras duas repre-sentações:

Opostamente ao conjunto vazio, temos o conjunto de todos os elementos, chamado de conjunto universo, representado pelo símbolo U.

SUBCONJUNTOSÉ a divisão de um conjunto. Para que um conjunto (A) seja subconjunto de outro (B), todos os elementos desse conjunto (A) devem pertencer, também, ao conjunto (B).Sendo assim, note que:I - O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.II - Todo conjunto é subconjunto de si mesmo.III - Um subconjunto de outro é também chamado de parte do conjunto.IV - Sendo um conjunto tal, que possua elementos, então ele possui subconjuntos.

CONJUNTOS NUMÉRICOSConjunto numérico é todo conjunto em que todos os elementos são números, portanto, existem infinitos conjuntos numéricos, entre eles estão os conjuntos numéricos fundamentais.

CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS(N)Considerando que os números naturais têm início com o zero, teremos o seguinte conjunto:N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9...} no qual as reticências indicam ser este um conjunto infinito.

Podemos ter o conjunto dos números naturais não nulos, re-presentado por N*. Nesse caso, o zero é excluído da represen-tação do conjunto. N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9...}

Operações fechadas em NSão as operações nas quais o valor do resultado tem condi-ção de existência dentro do conjunto dos valores envolvidos na operação, neste caso, no conjunto dos números naturais(N).

ADIÇÃO

Propriedades

I - Elemento Neutro: O elemento neutro da adição é o zero (0), pois não altera o resultado da adição dos valores envolvi-dos na operação.Exemplo:

1 + 2 = 3 = 1 + 2 + 0 = 3

II - Associativa: Indica que não importa o modo como se adi-cionam os números naturais, pois sempre se obtém o mesmo resultado.Exemplo:

1+2+3 = (1+2) +3 ou 1+ (2+3)

III - Comutativa: Indica que não importa a ordem dos elemen-tos envolvidos na adição, assim, podemos adicionar o primeiro ao segundo, ou vice-versa, para obtermos o mesmo resultado.Exemplo:

1 + 2 = 2 + 1

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MATEMÁTICA

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02. RAZÃO E PROPORÇÃO

4.1. RAZÃOA razão entre dois números é o quociente (resultado da divi-são) que existe entre eles.

Assim, a razão entre os números “a” e “b”, nessa ordem, com

b ≠ 0, pode ser representada como a: b ou ba

, em que “a” é o antecedente e “b” o consequente.

Dizer que “a razão entre dois números é x” significa dizer, atri-

buindo-se “a” e “b” como os números, que: ba

= x.

Sabe-se que a razão entre o salário de João e o salário de Abreu, respectivamente, é 25.

Portanto, sabe-se que 25=AbreudesalárioJoãodesalário

.

A razão entre 16 e 12, nessa ordem, é 34

1216

4

4=

÷

÷

.

A razão entre 9 e 3, nessa ordem, é 133

39 ou= .

A razão entre 8 e 6, nessa ordem, é 34

68= .

Em todos esses exemplos, podemos dizer que as razões for-mam, com os seus resultados, uma proporção.

4.2. PROPORÇÃOChamamos de “proporção” a igualdade entre “razões”.Entre quatro valores, “x”, “y”, “z” e “k”, nessa ordem, há uma proporção quando a razão entre os dois primeiros for igual à razão entre os dois últimos.

Portanto, “x”, “y”, “z” e “k” são proporcionais se, e somente se,

kz

yx= , em que “x” e “k” são chamados de extremos (1º e 4º

termo da proporção) e “y” e “z” são chamados de meios (2º e 3º termo da proporção).

TIPOS DE PROPORÇÃOI - Proporção contínua: É aquela em que os meios são sem-pre iguais, ou seja, o consequente da primeira razão é igual ao antecedente da segunda.

ky

yx=

Esta é uma proporção contínua, pois o “y” é, ao mesmo tempo, consequente da primeira razão e antecedente da segunda.II - Proporção múltipla: É a proporção simultânea entre três ou mais razões.

dc

ba

kz

yx

===

25

1025

615

410

===

PROPRIEDADES DAS PROPORÇÕES

I - Propriedade fundamental: O produto dos meios é sempre igual ao produto dos extremos.

Para: kz

yx= , temos que: zykx ⋅=⋅ .

Para: 23

69= , temos que: 3629 ⋅=⋅ .

II - Propriedade da soma ou da diferença: A soma ou a dife-rença entre o primeiro e o segundo termo está para o primeiro termo ou para o segundo, assim como a soma ou a diferença entre o terceiro e o quarto termo está para o terceiro ou para o quarto termo.

Para a soma: kz

yx= , temos:

zkz

xyx +=

+ ou

kkz

yyx +=

+ .

23

69= Propriedade da soma:

323

969 +=

+ ou

223

669 +=

+ .

Para a diferença: kz

yx= , temos:

zkz

xyx −=

− ou

kkz

yyx −=

− .

23

69= Propriedade da diferença:

323

969 −=

− ou

223

669 −=

− .

III - Propriedade da soma ou diferença dos antecedentes e consequentes: A soma ou a diferença entre os antecedentes está para a soma ou a diferença entre os consequentes, assim como a razão de cada antecedente para com o seu conse-quente.

Para a soma: kz

yx= , temos:

yx

kyzx=

++

ou kz

kyzx=

++

23

69= Na soma:

69

2639=

++

ou 23

2639=

++ .

Lê-se: Nove mais três está para seis mais dois, assim como, nove está para seis.

(9+3):(6+2) =1,5, assim como, 9:6=1,5.

ouNove mais três está para seis mais dois, assim como, três está para dois.

(9+3):(6+2) =1,5, assim como, 3:2=1,5.

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04. REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA

REGRA DE TRÊSHá dois tipos de regra de três: a regra de três simples e a regra de três composta.

Em qualquer um dos dois tipos, devemos:I - Agrupar as informações em um algoritmo, chamado de es-pelho da regra de três, que identifica cada grandeza ligada a valor.II - Testar a proporcionalidade das grandezas, em relação à grandeza da variável, identificando se são direta ou inversa-mente proporcionais.III - Inverter os valores das grandezas inversamente proporcio-nais à grandeza da variável.IV - Criar a equação e resolvê-la.

São grandezas diretamente proporcionais aquelas que, quan-do aumentadas ou diminuídas, aumentam ou diminuem outras, nessa ordem, na mesma razão.

Um exemplo de grandeza diretamente proporcional é a quan-tidade de produção em relação ao tempo gasto trabalhado.

Se aumentarmos o tempo de trabalho aumentará, também, a produção.

São grandezas inversamente proporcionais aquelas que, quando aumentadas ou diminuídas, diminuem ou aumentam outras, nessa ordem, na mesma razão.

Um exemplo de grandeza inversamente proporcional é a mão de obra em relação à jornada de trabalho.

Se aumentarmos a quantidade de mão de obra, poderemos diminuir a jornada de trabalho para obtenção do mesmo re-sultado.

Para a resolução de qualquer um dos dois tipos de regra de três, utilizaremos um método bastante simplificado e que eco-nomiza algo muito precioso em uma prova: Tempo.

REGRA DE TRÊS SIMPLESPara produzir dois lotes de mercadorias, um trabalhador demo-ra três dias. Para produzir quatro lotes dessa mesma mercado-ria, o trabalhador demorará...I - Montar o espelho da regra de três.

x

DiasLotes

432

II - Inverter a variável (sempre).

342 x

DiasLotes

III - Testar a proporcionalidade das grandezas.Aumentando os lotes a serem produzidos aumentará, também, o tempo necessário para produzi-los, portanto, as grandezas são diretamente proporcionais.

Assim, a linha “de cima” é igual à linha “de baixo”.

342 x

DiasLotes

62

12122

342

=

=

=⋅=

x

x

xx

...6 dias.

Ao testar a proporcionalidade das grandezas, não é necessária a utilização dos valores apresentados, basta testar o aumento de uma grandeza em relação ao aumento ou não da outra.

Perceba que, para saber a proporcionalidade entre as grande-zas “trabalho” e “tempo”, não é necessário saber a quantidade de “trabalho” feito e nem a quantidade de “tempo” gasta, basta perguntar: “Se aumenta o trabalho, aumenta ou diminui o tem-po gasto?”.

Quatro empregados produzem um lote de mercadorias em cin-co dias, então, cinco empregados produzirão esse mesmo lote de mercadorias, em...

I - Montar o espelho da regra de três.

x

DiasEmpregados

554

II - Inverter a variável (sempre).

554 x

DiasEmpregados

III - Testar a proporcionalidade das grandezas.

Aumentando os empregados que produzem o lote de merca-dorias, diminuirá o tempo gasto na produção.Assim, se enquanto um aumenta o outro diminui, as grandezas são inversamente proporcionais.Nesse caso, inverta os valores da grandeza “empregados”.

545 x

DiasEmpregados

A linha “de cima” é igual à linha “de baixo”.

545 x

DiasEmpregados

4520205

545

=

=

=⋅=

x

x

xx

...4 dias.

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MATEMÁTICA

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09. RACIOCÍNIO LÓGICO

Prezado(a) aluno(a),Estamos disponibilizando o conteúdo de raciocínio lógico pertinente a concursos públicos, visto que no edital anterior a banca organizadora cobrou essa disciplina dentro de matemática, sem especificar os pontos que seriam abordados. Pelo histórico da banca, quando ela cobra raciocínio lógico dentro de matemática, geralmente as questões são direcionadas à matemática propriamente dita.

Lógica é a ciência que estuda as manifestações do conhecimento, em busca da verdade, ou seja, “do bem pensar”. Está ligada ao ramo da matemática, com forte influência da filosofia. Podemos dividir a lógica em “formal” e “material”.Lógica Formal (lógica menor ou lógica simbólica): Define rigo-rosamente os conceitos e transforma as declarações em com-ponentes simbólicos para, através de ferramentas próprias, compor as provas de validação.Lógica Material (lógica maior): É a metodologia particular de cada ciência, objeto do estudo em questão.

ERRO FORMALO “erro” será “formal” sempre que raciocinamos de forma errada, mas com dados corretos. Os dados envolvidos, ape-sar de estarem corretos, foram encadeados ou analisados de forma errada, levando a uma conclusão falha (erro formal). Raciocínio falho.

Exemplos:1 - “Dois valores falsos em uma conjunção, torna a conjunção falsa”. (verdadeiro)“Dois valores falsos em uma disjunção torna a disjunção falsa”. (verdadeiro)Logo, dois valores falsos, em qualquer estrutura, tornarão a estrutura falsa. (erro)Ora, a conclusão é falha, pois na estrutura da bicondicional, dois valores falsos tornam a estrutura verdadeira.Falha na forma de se concluir.2 - Um avião passou e não caiu e isso é uma verdade. Um outro avião passou e não caiu e isso é uma verdade. Logo, aquele avião que está vindo não cairá. Perceba que na conclu-são houve uma falha de análise formal.Falha na forma de se concluir.

ERRO MATERIALO “erro” será “material” sempre que raciocinamos de forma cor-reta, mas com dados errados. Os dados envolvidos estão erra-dos, voluntariamente (sofisma) ou involuntariamente (falácia), levando a uma conclusão falsa (erro material). Matéria falha.

Exemplos:1 - “Gatos se alimentam de peixe e são pequenos”.“Frangos se alimentam de milho e são pequenos”.Logo, não vou comer peixe e nem milho, pois não quero ser pequeno. (erro)Perceba que a apresentação da matéria, pois os gatos não são pequenos por se alimentarem de peixe, assim como, os fran-gos não são pequenos por se alimentarem de milho.Nesse caso, a conclusão é falha, pois houve erro na exposição da matéria e não no raciocínio.2 - Chegando à conclusão que devo ter um carro vermelho para ser feliz, pois todas as pessoas que conheço e que têm carro vermelho, são felizes, estarei cometendo, do ponto de vista lógico, um erro de origem material.

VALIDADE OU VERDADE?Não podemos confundir validação com verdade. Apesar da forte aparência coloquial, para a lógica são termos diferentes.Costuma-se confundir “validar” com “tornar válido”, ou, ainda, com tornar verdadeiro. Em primeiro lugar, a validade é formal, ou seja, segue regras de julgamento lógico formal para tratar a ideia analisada, en-quanto que a verdade é material, pois é a relação entre o que dizemos e o que está sendo observado, ou seja, se o que di-zemos corresponde à observação da realidade demonstra-se uma verdade, senão, uma falsidade.Assim, quando dizemos “validar” estamos nos referindo a tra-tar, sob o ponto de vista lógico, do encadeamento dos raciocí-nios envolvidos em uma determinada ideia ou estrutura. Desse “tratamento” temos como resposta a validade da coisa anali-sada que poderá ser ou “válido” ou “inválido”, ou “verdadeiro” ou “falso”.Cabe lembrar que são três as passagens de uma validação formal:• Apreender: Observação do fato. Menor parcela de represen-tação formal.• Julgar: Capacidade de afirmar ou negar.• Raciocinar: é a capacidade de, a partir de alguns julgamentos, produzir um outro que decorra, necessariamente, daqueles.Também não podemos confundir, ainda neste assunto, “afirma-ção” com “verdade” e “negação” com “falso” ou com “mentira”.As sentenças afirmativas não são, necessariamente, verdadei-ras, assim como, as sentenças negativas não são, necessaria-mente, falsas ou mentirosas.“O fundo, da página deste texto, é vermelho”.Esta é uma sentença declarativa afirmativa, mas isso não a torna verdadeira, pois o fundo, da página deste texto, é branco e não vermelho.“O fundo, da página deste texto, não é vermelho”.Está é uma sentença declarativa negativa (de negação), mas isso não a torna falsa ou mentirosa, pois o fundo, da página deste texto, não é vermelho mesmo.

FIGURAS DE LINGUAGEM E TERMINOLOGIA EM LÓGICAAMBIGUIDADE E PLEONASMOAmbos considerados vícios de linguagem, a ambiguidade aparece quando há a possibilidade de mais do que uma inter-pretação para uma mesma mensagem, ou seja, quando uma declaração tem um sentido dúbio que distorce ou provoca in-certeza sobre um raciocínio. Dependendo da forma como determinadas palavras são utili-zadas ou da posição em que são colocadas em um texto de-clarativo lógico, o texto poderá nos levar a ter diversas interpre-tações, ou seja, o sentido lógico, pretendido pela declaração, passa a ser ambíguo.Exemplos:1 - Vi o cachorro do seu irmão lá no parque.O cachorro é o próprio irmão ou o cão que o irmão cria?2 - Lá na minha cidade não faz tanto frio, como acontece por aqui. “aqui” faz ou não faz frio?3 - Gosto de comer verduras, como a cozinheira.Frequentemente a preposição “como” gera ambiguidade com o verbo “comer”.No caso, a cozinheira também gosta de comer verduras, pois senão teremos de admitir que quem está falando é canibal.

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DISJUNÇÃO EXCLUSIVA ( v )Tabela verdade da disjunção exclusiva

A C A v CV V F

V F V

F V V

F F F

Na disjunção exclusiva, a proposição composta será verda-deira (V) se o valor verdade das componentes, antecedente e consequente, for diferente. Por isso, o que indica se uma disjunção é “exclusiva” ou não é a excludência entre as suas componentes.Assim, “Quente ou frio” será uma disjunção exclusiva.Assim, ao analisar uma proposição composta por disjunção exclusiva, se uma das componentes for ou verdadeira (V) ou falsa (F), o valor verdade da composta analisada dependerá do valor verdade da outra componente e vice-versa.

Propriedades da Disjunção ExclusivaEntre as propriedades da disjunção exclusiva, as mais usuais são:

Propriedade Comutativap v q ≡ q v p

Propriedade Associativa(p v q) v r ≡ p v (q v r)

Demonstrando na tabela verdadeAs colunas 4 e 5 demonstram a propriedade comutativa.As colunas 6 e 7 demonstram a propriedade associativa.

p q r p v q q v p (p v q) v r p v (q v r)

V V V F F F V V V V F

V V F F F F F F V F V

V F V V V V F V V F V

V F F V V V V F V V F

F V V V V V F V F F F

F V F V V V V F F V V

F F V F F F V V F V V

F F F F F F F F F F F

As colunas em destaque demonstram o resultado da valida-ção da proposição composta. Perceba que essas validações, EM DESTAQUE, estão na direção do conectivo dominante da proposição e são elas que nos interessam para a observação das equivalências (≡) de cada propriedade da disjunção exclu-siva.

Equivalências da Disjunção ExclusivaEntre as equivalências da disjunção exclusiva, as mais usuais são:Para (p v q), teremos:~(p ↔ q)(~p ↔ q)(p ↔ (~q))(p v q) ∧ ~(p ˄ q)

Demonstrando na tabela verdadep ~p q ~q p v q ~(p ↔ q) (~p ↔ q) (p ↔ (~q)) (p v q) ˄ ~(p ˄ q)

V F V F F F V F F V F F

V F F V V V F V V V V V

F V V F V V F V V V V V

F V F V F F V F F F F V

As colunas em destaque demonstram as equivalências mais usuais da disjunção exclusiva. Compare cada uma das colu-nas, onde é demonstrada cada uma das equivalências listadas acima, com a coluna de número cinco que é a coluna da disjun-ção exclusiva.

Relações de Mesma PartículaI - (p v p) é sempre uma contradição.

Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo: “ir”, podemos notar a contradição.Assim, ficaria: “ou fui ou fui”.Ora e se eu não fui?Construindo a tabela verdade, teremos:

p p v pV F F F

A tabela apresenta sempre resultado falso (F).Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “p” conse-quente também será verdadeiro (V) e a relação será falsa (F), mas se o “p” antecedente for falso (F), o “p” consequente tam-bém será falso (F) e a relação será falsa (F).

II - (p v ~p) é sempre uma tautologia.

Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo: “ir”, podemos notar a tautologia.Assim, ficaria: “ou fui ou não fui”. Ora, com certeza, ou uma hipótese ou outra.

Construindo a tabela verdade, teremos:

p ~p p v ~pV F V F V V

A tabela apresenta sempre resultado verdadeiro (V).Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “~p” conse-quente será falso (F) e a relação será verdadeira (V), mas se o “p” antecedente for falso (F), o “~p” consequente será verda-deiro (V) e a relação será verdadeira (V).

Negações (~ ou ¬)Entre as negações da disjunção exclusiva, as mais usuais são:Para ~(p v q), teremos:(p ↔q) negação básica(~p v q) pela negação da antecedente(p v (~q) pela negação da consequente

Demonstrando na tabela verdade

p ~p q ~q p v q ~(p v q) (p ↔ q) (~p v q) (p v (~q)

V F V F F V V V V

V F F V V F F F F

F V V F V F F F F

F V F V F V V V V

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QUESTÕES

1. (2014 – VUNESP – TJ-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Um feirante compra mangas ao preço de R$ 0,80 para cada duas unidades. Certo dia, ele vendeu 120 mangas ao preço de R$ 6,60 para cada 6 unidades e n mangas ao preço de R$ 4,50 para cada 5 unidades. Se, nesse dia, o lucro obtido com a venda das mangas foi igual a R$ 224,00, então o número total de mangas que o feirante vendeu, nesse dia, foiA) 480.B) 400.C) 420.D) 320.E) 280.

2. (2016 – VUNESP – UNESP-SP – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO I) No início de 2015, Rodrigo decidiu investir seu 13° salário em moedas estrangeiras. No entanto, como estava em dúvida sobre qual seria o melhor investimento, optou por comprar 1000 dólares e 500 euros para vendê-los no final do ano. A tabela a seguir mostra o preço de cada moeda, em reais, no período da compra e da venda.

Sendo assim, o lucro total gerado pelo investimento, que é obtido a partir da diferença entre os valores obtidos nas vendas e empregados nas compras de dólares e euros, é igual aA) R$ 8.800,00.B) R$ 6.200,00.C) R$ 4.475,00.D) R$ 4.325,00.E) R$ 1.875,00.

3. (2016 – VUNESP – PREFEITURA DE GUARULHOS-SP – AGENTE ESCOLAR) Carlos é fabricante de sucos e vende sua produção somente em caixinhas, cada uma com 200 mililitros de suco, ao preço unitário de R$ 1,50. Certa vez, ele recebeu uma encomenda de 500 litros do suco que ele fabrica, o que correspondeu a uma venda no total deA) R$ 3.750,00.B) R$ 4.000,00.C) R$ 4.250,00.D) R$ 4.500,00.E) R$ 5.000,00.

4. (2016 – VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE REGISTRO-SP – ASSISTENTE LEGISLATIVO) Uma empresa fará um passeio a uma reserva florestal. Para levar todos os funcionários, a empresa pode contratar ônibus com 40 assentos cada, o que deixará um ônibus com 7 assentos vazios e todos os outros ônibus com todos os assentos ocupados. Uma outra opção é contratar 6 ônibus a mais, porém, com 20 assentos cada, o que também deixaria um ônibus com 7 assentos vazios. O número de funcionários dessa empresa éA) 205.B) 212.C) 219.D) 226.E) 233.

5. (2016 – VUNESP – UNIFESP-SP – TÉCNICO EM SECRETARIADO) Determinada quantia A de dinheiro foi dividida igualmente entre 8 pessoas, não ocorrendo sobras. Se a essa quantia A fossem acrescentados mais R$ 1.280,00, cada pessoa teria recebido R$ 1.560,00. Ao se dividir a quantia A entre as 8 pessoas, cada uma delas recebeuA) R$ 1.350,00.B) R$ 1.400,00.C) R$ 1.480,00.D) R$ 1.500,00.E) R$ 1.550,00.

6. (2016 – VUNESP – UNIFESP – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO) Em uma casa, a razão entre o número de copos coloridos e o número de copos transparentes é 3/5. Após a compra de mais 2 copos coloridos, a razão entre o número de copos coloridos e o número de copos transparentes passou a ser 2/3. O número de copos coloridos nessa casa, após a compra, éA) 24.B) 23.C) 22.D) 21.E) 20.

7. (2017 – VUNESP – TJM-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Em um município, sabe-se que 1 em cada 16 habitantes vive em área de risco. Desse modo, é correto afirmar que, do número total de habitantes, o correspondente àqueles que não vivem em área de risco é:A) 93,25%.B) 93,50%.C) 93,75%.D) 94,00%.E) 94,25%.

8. (2017 – VUNESP – TJM-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Em determinada região, para cada 90 pessoas que contraíram uma doença e sobreviveram, 8 contraíram a mesma doença e morreram em decorrência dela. Se considerarmos 4 mil mortes decorridas por aquela doença, então é verdade que o número total de pessoas que a contraíram seria de A) 45000.B) 46000.C) 47000.D) 48000.E) 49000.

9. (2016 – VUNESP – UFABC-SP – ASSISTENTE EM ADM) Alguns alunos da pós-graduação (mestrados e doutorados) da Universidade Federal do ABC recebem bolsas do tipo UFABC. A razão entre o número de mestrandos e o número de doutorandos que recebem o referido auxílio pode ser representada pela fração 45/16. Ao todo, 244 alunos recebem esse tipo de bolsa. A partir disso, pode-se afirmar corretamente que a diferença entre os números de mestrandos e de doutorandos, nesse caso, é:A)116.B)118.C)120.D)122.E)124.

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C A P Í T U LO 3

LEGISLAÇÃO01. Constituição do Estado de São Paulo: Artigos 111 a

116;

02. Legislação do Sistema de Acesso à Informação (SIC):

“Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011”;

03. Regulamentação no Estado de São Paulo: Decreto

n.º 58.052, de 16 de maio de 2012.

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LEGISLAÇÃO

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1989

(Atualizada até a concessão de liminar pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na Ação Direta de Inconstitucionali-dade nº 2116917-44.2018.8.26.0000, em 12 de junho de 2018)

TÍTULO IIIDA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

CAPÍTULO IDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SEÇÃO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 111. A administração pública direta, indireta ou funda-cional, de qualquer dos Poderes do Estado, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publici-dade, razoabilidade, finalidade, motivação, interesse público e eficiência.Art. 111-A. É vedada a nomeação de pessoas que se enqua-dram nas condições de inelegibilidade nos termos da legisla-ção federal para os cargos de Secretário de Estado, Secretá-rio-Adjunto, Procurador-Geral de Justiça, Procurador-Geral do Estado, Defensor Público-Geral, Superintendentes e Diretores de órgãos da administração pública indireta, fundacional, de agências reguladoras e autarquias, Delegado-Geral de Polícia, Reitores das universidades públicas estaduais e ainda para todos os cargos de livre provimento dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado.Art. 112. As leis e atos administrativos externos deverão ser publicados no órgão oficial do Estado, para que produzam os seus efeitos regulares. A publicação dos atos não normativos poderá ser resumida.Art. 113. A lei deverá fixar prazos para a prática dos atos ad-ministrativos e estabelecer recursos adequados à sua revisão, indicando seus efeitos e forma de processamento.Art. 114. A administração é obrigada a fornecer a qualquer cidadão, para a defesa de seus direitos e esclarecimentos de situações de seu interesse pessoal, no prazo máximo de dez dias úteis, certidão de atos, contratos, decisões ou pareceres, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo deverá atender às requisições judiciais, se outro não for fixado pela autoridade judiciária.Art. 115. Para a organização da administração pública direta e indireta, inclusive as fundações instituídas ou mantidas por qualquer dos Poderes do Estado, é obrigatório o cumprimento das seguintes normas:I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preenchem os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia, em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, declarado em lei, de livre nomeação e exoneração;III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. A nomeação do candidato aprovado obedecerá à ordem de classificação;IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de con-vocação, o aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por ser-vidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associa-ção sindical, obedecido o disposto no artigo 8º da Constituição Federal;

CF/88, Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a funda-ção de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não po-dendo ser inferior à área de um Município;III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses cole-tivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judi-ciais ou administrativas;IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tra-tando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sin-dical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negocia-ções coletivas de trabalho;VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a par-tir do registro da candidatura a cargo de direção ou represen-tação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescado-res, atendidas as condições que a lei estabelecer.

VII - o servidor e empregado público gozarão de estabilidade no cargo ou emprego desde o registro de sua candidatura para o exercício de cargo de representação sindical ou no caso pre-visto no inciso XXIII deste artigo, até um ano após o término do mandato, se eleito, salvo se cometer falta grave definida em lei;VIII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;IX - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para os portadores de deficiências, garantindo as adaptações necessárias para a sua participação nos concursos públicos e definirá os critérios de sua admissão;X - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo de-terminado, para atender a necessidade temporária de excep-cional interesse público;XI - a revisão geral anual da remuneração dos servidores públi-cos, sem distinção de índices entre servidores públicos civis e militares, far-se-á sempre na mesma data e por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso;

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LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011

Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dis-positivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem ob-servados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públi-cas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Dis-trito Federal e Municípios.Art. 2o Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajus-tes ou outros instrumentos congêneres.Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das pres-tações de contas a que estejam legalmente obrigadas.Art. 3o Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e de-vem ser executados em conformidade com os princípios bá-sicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;II - divulgação de informações de interesse público, indepen-dentemente de solicitações;III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tec-nologia da informação;IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;V - desenvolvimento do controle social da administração pública.Art. 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se:I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, con-tidos em qualquer meio, suporte ou formato;II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilida-de para a segurança da sociedade e do Estado;IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, repro-dução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, ar-mazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser co-nhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, in-clusive quanto à origem, trânsito e destino;IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.Art. 5o É dever do Estado garantir o direito de acesso à infor-mação, que será franqueada, mediante procedimentos objeti-vos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

CAPÍTULO IIDO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO

Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, ob-servadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; eIII - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.Art. 7o O acesso à informação de que trata esta Lei compre-ende, entre outros, os direitos de obter:I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;II - informação contida em registros ou documentos, produzi-dos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus ór-gãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e enti-dades, inclusive as relativas à sua política, organização e ser-viços;VI - informação pertinente à administração do patrimônio pú-blico, utilização de recursos públicos, licitação, contratos ad-ministrativos; eVII - informação relativa:

a) à implementação, acompanhamento e resultados dos pro-gramas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e toma-das de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.

§ 1o O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvol-vimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindí-vel à segurança da sociedade e do Estado.§ 2o Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.§ 3o O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como fundamento da tomada de deci-são e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo.

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DECRETO Nº 58.052, DE 16 DE MAIO DE 2012

Regulamenta a Lei federal n° 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações, e dá providências correlatas.

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este decreto define procedimentos a serem observa-dos pelos órgãos e entidades da Administração Pública Estadu-al, e pelas entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos estaduais para a realização de atividades de interesse público, à vista das normas gerais estabelecidas na Lei federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.Art. 2º O direito fundamental de acesso a documentos, dados e informações será assegurado mediante:I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;II - implementação da política estadual de arquivos e gestão de documentos;III - divulgação de informações de interesse público, indepen-dentemente de solicitações;IV - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tec-nologia da informação;V - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;VI - desenvolvimento do controle social da administração pú-blica.Art. 3º Para os efeitos deste decreto, consideram-se as se-guintes definições:I - arquivos públicos: conjuntos de documentos produzidos, recebidos e acumulados por órgãos públicos, autarquias, fun-dações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, empresas públicas, sociedades de economia mista, entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos e organizações sociais, no exercício de suas funções e atividades;II - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido pro-duzida, expedida, recebida ou modificada por determinado in-divíduo, equipamento ou sistema;III - classificação de sigilo: atribuição, pela autoridade compe-tente, de grau de sigilo a documentos, dados e informações;IV - credencial de segurança: autorização por escrito conce-dida por autoridade competente, que habilita o agente público estadual no efetivo exercício de cargo, função, emprego ou atividade pública a ter acesso a documentos, dados e informa-ções sigilosas;V - criptografia: processo de escrita à base de métodos lógi-cos e controlados por chaves, cifras ou códigos, de forma que somente os usuários autorizados possam reestabelecer sua forma original;VI - custódia: responsabilidade pela guarda de documentos, dados e informações;VII - dado público: sequência de símbolos ou valores, repre-sentado em algum meio, produzido ou sob a guarda governa-mental, em decorrência de um processo natural ou artificial, que não tenha seu acesso restrito por legislação específica;VIII - desclassificação: supressão da classificação de sigilo por ato da autoridade competente ou decurso de prazo, tornando irrestrito o acesso a documentos, dados e informações sigilo-sas;IX - documentos de arquivo: todos os registros de informação, em qualquer suporte, inclusive o magnético ou óptico, produzi-dos, recebidos ou acumulados por órgãos e entidades da Ad-

ministração Pública Estadual, no exercício de suas funções e atividades;X - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser co-nhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;XI - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;XII - gestão de documentos: conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, classificação, avaliação, tramitação, uso, arquivamento e reprodução, que assegura a racionalização e a eficiência dos arquivos;XIII - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, con-tidos em qualquer meio, suporte ou formato;XIV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;XV - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilida-de para a segurança da sociedade e do Estado;XVI - integridade: qualidade da informação não modificada, in-clusive quanto à origem, trânsito e destino;XVII - marcação: aposição de marca assinalando o grau de sigilo de documentos, dados ou informações, ou sua condição de acesso irrestrito, após sua desclassificação;XVIII - metadados: são informações estruturadas e codifica-das que descrevem e permitem gerenciar, compreender, pre-servar e acessar os documentos digitais ao longo do tempo e referem-se a:

a) identificação e contexto documental (identificador único, instituição produtora, nomes, assunto, datas, local, código de classificação, tipologia documental, temporalidade, destina-ção, versão, documentos relacionados, idioma e indexação);b) segurança (grau de sigilo, informações sobre criptografia, assinatura digital e outras marcas digitais);c) contexto tecnológico (formato de arquivo, tamanho de ar-quivo, dependências de hardware e software, tipos de mídias, algoritmos de compressão) e localização física do documento;

XIX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações;XX - reclassificação: alteração, pela autoridade competente, da classificação de sigilo de documentos, dados e informações;XXI - rol de documentos, dados e informações sigilosas e pes-soais: relação anual, a ser publicada pelas autoridades má-ximas de órgãos e entidades, de documentos, dados e infor-mações classificadas, no período, como sigilosas ou pessoais, com identificação para referência futura;XXII - serviço ou atendimento presencial: aquele prestado na presença física do cidadão, principal beneficiário ou interessa-do no serviço;XXIII - serviço ou atendimento eletrônico: aquele prestado re-motamente ou à distância, utilizando meios eletrônicos de co-municação;XXIV - tabela de documentos, dados e informações sigilosas e pessoais: relação exaustiva de documentos, dados e infor-mações com quaisquer restrição de acesso, com a indicação do grau de sigilo, decorrente de estudos e pesquisas promovi-dos pelas Comissões de Avaliação de Documentos e Acesso - CADA, e publicada pelas autoridades máximas dos órgãos e entidades;XXV - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, repro-dução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, ar-mazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação.

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C A P Í T U LO 4

NOÇÕES DE INFORMÁTICA01. MS-Windows 7: conceito de pastas, diretórios, arqui-vos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, ma-nipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, progra-mas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos;02. MS-Word 2010: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, ta-belas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos predefi nidos, caixas de texto;03. MS-Excel 2010: estrutura básica das planilhas, con-ceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráfi cos, ela-boração de tabelas e gráfi cos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos pre-defi nidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classifi cação de dados;04. MS-PowerPoint 2010: estrutura básica das apresen-tações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, ca-beçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de pági-nas, botões de ação, animação e transição entre slides.05. Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, prepa-ro e envio de mensagens, anexação de arquivos;06. Internet: Navegação Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Prezado(a) Aluno(a),Neste material, abordaremos os principais assuntos relacio-nados ao Sistema Operacional Windows 7, dando ênfase aos tópicos mais reccorrentes em provas de concursos.Aproveite-o, pois ele foi preparado com muita dedicação!

SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 7

ATIVANDO O WINDOWSAntes de iniciarmos os estudos acerca do Sistema Operacio-nal Windows 7, faz-se necessário conhecer a forma como se procede a sua ativação, visto que tal assunto já fora objeto de prova da banca Vunesp.Para ativar o Windows 7, você precisará de uma chave do pro-duto para a versão do Windows que está no seu computador. Uma chave do produto é um código de 25 caracteres que tem o seguinte formato:CHAVE DO PRODUTO (PRODUCT KEY):XXXXX-XXXXX--XXXXX-XXXXX-XXXXX

Para ativar o Windows 7 usando uma conexão com a Internet:1. Selecione o botão Iniciar, clique com o botão direito do mou-se em Computador, selecione Propriedades e, depois, sele-cione Ativar o Windows agora.2. Se o Windows detectar uma conexão com a Internet, sele-cione Ativar o Windows online agora. É possível que você receba uma solicitação para fornecer uma senha de adminis-trador ou confi rmar sua escolha.3. Digite sua chave do produto do Windows 7 quando solicita-do, selecione Avançar e siga as instruções.

Para ativar o Windows 7 usando o telefone:1. Selecione o botão Iniciar, clique com o botão direito do mou-se em Computador, selecione Propriedades e, depois, sele-cione Ativar o Windows agora.2. Escolha Mostrar outros métodos de ativação.3. Digite sua chave do produto do Windows 7 e selecione Avançar.4. Selecione Usar o sistema telefônico automatizado. É pos-sível que você receba uma solicitação para fornecer uma se-nha de administrador ou confi rmar sua escolha.5. Na lista suspensa, escolha sua localização (ou o local mais próximo de você) e selecione Avançar.6. Ligue para um dos números de telefone disponíveis listados. Um sistema automatizado guiará você pelo processo de ativação.

Veja como a Vunesp já cobrou esse assunto em prova:(VUNESP – PC-SP – 2014) Observe a imagem a seguir, retira-da do MS-Windows 7, em sua confi guração padrão.

Assinale a alternativa correta, em relação à imagem exibida.A) A ativação do antivírus do Windows precisa ser atualizada.B) É preciso inserir uma chave de registro do Windows.C) Um usuário administrador precisa ativar o Firewall do Win-dows.D) Nenhuma conta de usuário foi criada.E) É preciso ativar o Painel de Controle.Alternativa correta letra “B”.

SISTEMA OPERACIONALÚNICO programa essencial para o funcionamento de um com-putador.O sistema operacional possibilita a interação usuário/máquina (interface = tradução = intermediário). O sistema operacional é o responsável por fazer com que a máquina e o ser humano consigam se comunicar, embora tenham linguagem de comu-nicação distinta.GERENCIA o funcionamento básico do computador, tanto do hardware quanto do software.

ATENÇÃO!O erro mais comum é acreditar que o sistema operacional só tem a capacidade e o potencial de controlar o funcionamento de outros programas! Vale salientar que o sistema operacional também executa essas tarefas, mas essa não é a sua fi nalida-de exclusiva.Em última análise, nós mandamos e o sistema operacional apenas GERENCIA.

ÁREA DE TRABALHOEsta é área de trabalho padrão do sistema operacional Win-dows 7:

As características dos ícones da área de trabalho, como a lixei-ra e os programas, mudaram um pouco, mas as funcionalida-des continuam as mesmas.Na parte inferior da área de trabalho está disposta a barra de tarefas, a qual pode ser alterada de cor e de lugar.No canto direito nós temos o gadgets, novidade do Windows 7, que será detalhado à frente.

MENU DE CONTEXTO

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MS-WORD 2010

Caro(a) aluno(a),No decorrer deste material, trabalharemos os tópicos com maior recorrência em concursos públicos. Para tanto, fizemos um le-vantamento dos assuntos mais cobrados nos últimos concursos pelas principais bancas organizadoras.Assim, não leia apenas os conceitos aqui transcritos, mas tam-bém teste todos os botões e suas respectivas funcionalidades. Decore os caminhos dos grupos e procure trabalhar com teclas de atalho. Esse treinamento será essencial para que os seus estudos obtenham significativo progresso.

TELA PRINCIPAL

Os documentos Word têm a seguinte extensão: .docx

DICAS DE TECLASAs guias da faixa de opções do MS-Word 2010 também podem ser acessadas por intermédio de teclas de atalho. São as cha-madas “Dicas de Teclas”. Vejamos:

Para acionar as “Dicas de Teclas”, basta pressionar a tecla Alt ou a tecla de função F10.“A” representa o atalho para a guia Arquivo.“C” representa o atalho para a guia Página Inicial.“Y” representa o atalho para a guia Inserir.“P” representa o atalho para a guia Layout da Página.“S” representa o atalho para a guia Referências.“O” representa o atalho para a guia Correspondências.“V” representa o atalho para a guia Revisão.“J” representa o atalho para a guia Exibição.

Caso você queira acessar a guia Página Inicial, por exem-plo, basta apertar a tecla “C”. Isso fará com que todas as identificações de Dica de Tecla dos botões dessa guia sejam exibidas.

Veja o exemplo a seguir:

Esse assunto já foi explorado não só pela Vunesp, mas tam-bém por outras bancas organizadoras. Fique atento!

BARRA DE ACESSO RÁPIDO

No canto superior esquerdo da tela principal está disposta a Barra de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar alguns co-mandos mais rapidamente como o Salvar (CTRL+B), Desfazer (CTRL+Z) ou Refazer (CTRL+R). É possível personalizar essa barra acessando o menu de contexto (flecha para baixo) à di-reita dela ou clicar com o botão direito do mouse em qualquer área vazia da Barra e escolher “Personalizar Barra de Ferra-mentas de Acesso Rápido”, conforme exemplo a seguir:

Analisemos os recursos disponíveis na barra de acesso rápido do exemplo supracitado:

Salvar (CTRL+B): permite salvar o documento atual (sem o fechar).

Desfazer (CTRL+Z): permite desfazer a última ação.

Refazer (CTRL+R): permite refazer a última ação desfeita.

Novo (CTRL+O): cria-se um novo documento.

CONHECENDO AS GUIASApresentaremos, a seguir, todas as guias (menus ou abas) que compõem o MS-Word 2010, em sua configuração padrão, dan-do ênfase apenas aos grupos de maior relevância para provas de concursos públicos.

GUIA ARQUIVOMicrosoft Office Backstage é o modo de exibição do MS-Word 2010 que permite ao usuário gerenciar arquivos e dados re-lacionados a eles, criando, salvando, verificando a existência de informações ocultas pessoais ou de metadados e definindo opções.

O Microsoft Office Backstage, na interface do MS-Word 2010, é acessado por meio da guia Arquivo e contém os recursos: Salvar, Salvar Como, Abrir, Fechar, Informações, Recente, Novo, Imprimir, Salvar e Enviar, Ajuda, Opções e Sair.

Analisemos, a seguir, os principais recursos do modo de exibição Backstage:

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CONHECIMENTOS GERAIS

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RECUOInicialmente, percebemos que através das caixas “Esquerda” e “Direita”, podemos não apenas escolher o recuo do parágrafo em relação à margem que desejamos, como também persona-lizar o tamanho do recuo para valores como 1,7, por exemplo. A caixa “Espelhar Recuo” fará com que os recuos (esquerdo e direito) sejam invertidos em páginas pares e ímpares.Além disso, temos a caixa “Especial”, que nos oferece duas opções:a) Primeira Linha – o recuo será aplicado apenas sobre a pri-meira linha do parágrafo selecionado, sem alterar o posiciona-mento das demais.b) Deslocamento – opõe-se ao modelo anterior, causará o deslocamento de todas as linhas, exceto da primeira.

OPÇÕES DE ESPAÇAMENTO ENTRE AS LINHASSimples: essa opção acomoda a maior fonte nessa linha, além de uma quantidade extra de espaço. A quantidade de espaço extra varia dependendo da fonte utilizada.1,5 linha: essa opção é uma vez e meia maior que o espaça-mento de linha simples.Duplo: essa opção é duas vezes maior que o espaçamento de linha simples.Pelo menos: essa opção define o mínimo de espaçamento entre as linhas necessário para acomodar a maior fonte ou grá-fico na linha.Exatamente: essa opção define o espaçamento entre linhas fixo, expresso em pontos. Por exemplo, se o texto estiver em uma fonte de 10 pontos, você poderá especificar 12 pontos como o espaçamento entre linhas.Múltiplos: essa opção define o espaçamento entre linhas que pode ser expresso em números maiores que 1. Por exemplo, definir o espaçamento entre linhas como 1,15 aumentará o es-paço em 15%, enquanto definir o espaçamento entre linhas como 3 aumentará o espaço em 300% (espaçamento triplo).Se uma linha contiver um caractere de texto, um elemento grá-fico ou uma fórmula grande, o Word aumentará o espaçamento dessa linha. Para espaçar todas as linhas igualmente dentro de um parágrafo, utilize o espaçamento exato e especifique uma quantidade de espaço que seja grande o suficiente para conter o maior caractere ou elemento gráfico na linha. Se aparecerem itens recortados, aumente o espaçamento.

TABULAÇÃOA formatação de tabulações através da régua não garante preci-são absoluta. Assim sendo, na janela Parágrafo, ao clicarmos no botão Tabulação, localizado na parte inferior e esquerda desta janela, obteremos uma nova janela, conforme imagem a seguir:

A tabulação utiliza a mesma medida padronizada de 1,25 cm utilizada pelo recuo.

ATENÇÃO!Suponha que um usuário tenha criado as seguintes marcas de tabulação:1ª → 1,5 cm2ª → 3 cm3ª → 4,5 cm4ª → 6 cmPosteriormente, clicou 5 vezes na tecla TAB.O resultado final será o deslocamento de 6,25 cm.ENTENDA:Regra geral: não havendo instrução específica do usuário, o aplicativo deverá utilizar a configuração padrão (1,25 cm).Exceção: caso exista uma personalização, a configuração padrão será abandonada e a configuração personalizada será levada em consideração.Sobre o nosso exemplo: perceba que após a 4ª tabulação de 6 cm não existe outra criada pelo usuário. Assim, ao clicar pela 5ª vez na tecla TAB, o Word utilizará a configuração padrão, atri-buindo à tabulação padrão de 1,25 para cada TAB, desconside-rando todas as tabulações personalizadas.Veja a diferença entre a tabulação e o recuo:Tabulação: desloca o que está exatamente a partir do ponto de inserção para frente, não necessariamente em relação à margem.Recuo: desloca o parágrafo inteiro, afastando-o da margem.

Tabulação por Meio da RéguaUma maneira rápida de se definir uma parada de tabulação em um documento é por meio da régua. Na extremidade esquerda da régua, clique na parada de tabulação desejada no Seletor de Tabulação e depois clique no local da régua onde deseja definir a tabulação, conforme imagem exemplificativa a seguir:

Os símbolos que se referem ao posicionamento da tabulação e ao seu alinhamento são os seguintes:

Alinhamento Esquerdo;

Alinhamento Centralizado;

Alinhamento Direito;

Alinhamento Decimal;

Alinhamento Barra;

Recuo de Primeira Linha;

Recuo Deslocado.É importante que você memorize o símbolo e qual o alinha-mento a que ele se refere.

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CONHECIMENTOS GERAIS

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MS-EXCEL 2010

TELA PRINCIPAL

Os arquivos em Excel têm a seguinte extensão: .xlsx

De acordo com a Microsoft, uma pasta de trabalho do Microsoft Office Excel é um arquivo que contém uma ou mais planilhas que você pode usar para organizar diversos tipos de informa-ções relacionadas. Para criar uma nova pasta de trabalho, você pode abrir uma pasta de trabalho em branco. Você tam-bém pode basear uma nova pasta de trabalho em uma pasta de trabalho existente, assim como pode fazer com o modelo de pasta de trabalho padrão ou qualquer outro modelo.

Por padrão, uma nova pasta de trabalho contém três planilhas, sendo possível sua alteração. Cada planilha é composta colu-nas e linhas. As colunas são designadas por letras, as linhas são numeradas.

DICAS DE TECLASAs guias da faixa de opções do MS-Excel 2010 também podem ser acessadas por intermédio de teclas de atalho. São as cha-madas “Dicas de Teclas”. Vejamos:

Para acionar as “Dicas de Teclas”, basta pressionar a tecla Alt ou a tecla de função F10.“A” representa o atalho para a guia Arquivo.“C” representa o atalho para a guia Página Inicial.“Y” representa o atalho para a guia Inserir.“P” representa o atalho para a guia Layout da Página.“U” representa o atalho para a guia Fórmulas.“S” representa o atalho para a guia Dados.“V” representa o atalho para a guia Revisão.“J” representa o atalho para a guia Exibição.

Caso você queira acessar a guia Inserir, por exemplo, basta apertar a tecla “Y”. Isso fará com que todas as identificações de Dica de Tecla dos botões dessa guia sejam exibidas. Veja o exemplo a seguir:

Esse assunto já foi explorado não só pela Vunesp, mas também por outras bancas organizadoras. Fique atento!

BARRA DE ACESSO RÁPIDO

No canto superior esquerdo da tela principal está disposta a Barra de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar alguns co-mandos mais rapidamente como Salvar (CTRL+B), Desfazer (CTRL+Z) ou Refazer (CTRL+Y). Você pode personalizar essa barra, acessando o menu de contexto (flecha para baixo) à di-reita dela ou clicar com o botão direito do mouse em qualquer área vazia da Barra e escolher “Personalizar Barra de Ferra-mentas de Acesso Rápido”, conforme exemplo a seguir:

Salvar (CTRL+B): permite salvar o documento atual (sem o fechar).

Desfazer (CTRL+Z): permite desfazer a última ação.

Refazer (CTRL+Y): permite refazer algo que foi desfeito.

Novo (CTRL+O): cria-se um novo documento.

CONHECENDO AS GUIASApresentaremos, a seguir, todas as guias que compõem o MS--Excel 2010, em sua configuração padrão, dando ênfase aos grupos de maior relevância para provas de concursos públicos.Vale ressaltar que algumas bancas organizadoras costumam chamar estas guias de Menus, Abas ou até mesmo Palhetas.

GUIA ARQUIVOMicrosoft Office Backstage é o modo de exibição do MS-Excel 2010 que permite ao usuário gerenciar arquivos e dados re-lacionados a eles, criando, salvando, verificando a existência de informações ocultas pessoais ou de metadados e definindo opções. O Microsoft Office Backstage, na interface do MS-Excel 2010, é acessado por meio da Guia Arquivo e contém os recursos: Salvar, Salvar como, Abrir, Fechar, Informações, Recente, Novo, Imprimir, Salvar e Enviar, Ajuda, Opções e Sair.Analisemos, a seguir, os principais recursos do modo de exibição Backstage:

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

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Colunas: são utilizados para comparar valores em diversas categorias. Utiliza-se esse tipo de gráfico quando a ordem das categorias não for importante ou para exibir conta-gens de itens como, por exemplo, um histograma. Os gráficos tipo Colunas subdividem-se em:

Linhas: dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico de linhas. Nesse tipo de gráfico, os dados de categorias são distribuídos uniformemente ao longo do eixo horizontal, e todos os dados de valores são distribuídos uniformemente ao longo do eixo vertical. Gráficos de linhas podem mostrar dados contínuos ao longo do tempo em um eixo com escalas iguais e, portanto, são ideais para mostrar tendências de dados em intervalos iguais, como meses, trimestres ou anos fiscais. Os gráficos tipo Linhas subdividem-se em:

Pizza: exibem a contribuição de cada valor em relação a um total. São utilizados quando os valores podem ser soma-dos ou quando há apenas uma série de dados e todos os va-lores são positivos. Os gráficos tipo Pizza subdividem-se em:

Barras: melhor opção de gráfico quando se dese-ja comparar múltiplos valores. Utiliza-se essa opção quan-do os valores no gráfico representarem durações ou quando o texto da categoria for muito longo. Os gráficos tipo Barras subdividem-se em:

Área: enfatizam as diferenças entre vários conjun-tos de dados ao longo de um período de tempo. Em outras palavras, esse tipo de gráfico exibe a tendência de valores em relação ao tempo ou a categorias. Os gráficos tipo Área subdividem-se em:

Dispersão (XY): dados organizados em colunas e linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico de dispersão (XY). Coloque os valores X em uma linha ou coluna e depois insira os valores Y correspondentes nas linhas ou co-lunas adjacentes. Um gráfico de dispersão tem dois eixos de valores: um eixo horizontal (X) e um vertical (Y). Ele combina os valores X e Y em pontos de dados únicos e os exibe em intervalos irregulares, ou agrupamentos. Gráficos de dispersão costumam ser usados para exibir e comparar valores numéri-cos, como dados científicos, estatísticos e de engenharia. São gráficos tipo Dispersão:

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CONHECIMENTOS GERAIS

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MS-POWER POINT 2010

De acordo com a Microsoft, PowerPoint é um aplicativo visual e gráfico, usado principalmente para criar apresentações. Com o PowerPoint, é possível criar, exibir e efetuar apresentações de slides que combinam texto, formas, imagens, gráficos, anima-ção, gráficos, vídeos e muito mais. Estudaremos esse aplica-tivo dando ênfase aos tópicos mais recorrentes em concursos públicos realizados pela banca Vunesp.

TELA PRINCIPAL

DICAS DE TECLASAs guias da faixa de opções do MS-Power Point 2010 também podem ser acessadas por intermédio de teclas de atalho. São as chamadas “Dicas de Teclas”. Vejamos:

Para acionar as “Dicas de Teclas”, basta pressionar a tecla Alt ou a tecla de função F10.“A” representa o atalho para a guia Arquivo.“C” representa o atalho para a guia Página Inicial.“Y” representa o atalho para a guia Inserir.“G” representa o atalho para a guia Design.“Q” representa o atalho para a guia Transições.“U” representa o atalho para a guia Animações.“S” representa o atalho para a guia Apresentação de Slides.“V” representa o atalho para a guia Revisão.“J1” representa o atalho para a guia Exibição.

Caso você queira acessar a guia Página Inicial, por exemplo, basta apertar a tecla “C”. Isso fará com que todas as identifica-ções de Dica de Tecla dos botões dessa guia sejam exibidas. Veja o exemplo a seguir:

Esse assunto já foi explorado não só pela Vunesp, mas tam-bém por outras bancas organizadoras. Fique atento!

BARRA DE ACESSO RÁPIDO

No canto superior esquerdo da tela principal temos a Barra de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar alguns comandos mais rapidamente como Salvar (CTRL+B), Desfazer (CTRL+Z) ou Refazer (CTRL+Y). Você pode personalizar essa barra, acessando o menu de contexto (flecha para baixo) à direita dela ou clicar com o botão direito do mouse em qualquer área vazia da Barra e escolher “Personalizar Barra de Ferramentas de Acesso Rápido”, conforme exemplo a seguir:

Salvar (CTRL+B): permite salvar o documento atual (sem o fechar).

Desfazer (CTRL+Z): permite desfazer a última ação.

Refazer (CTRL+Y): permite refazer algo que foi desfeito.

CONHECENDO AS GUIASApresentaremos, a seguir, todas as guias que compõem o MS--Power Point 2010, em sua configuração padrão, dando ênfase apenas aos grupos de maior relevância para provas de concur-sos públicos.Vale ressaltar que algumas bancas organizadoras costumam chamar estas guias de Menus, Abas ou até mesmo Palhetas.

GUIA ARQUIVOMicrosoft Office Backstage é o modo de exibição do MS-Power Point 2010 que permite ao usuário gerenciar arquivos e dados relacionados a eles, criando, salvando, verificando a existência de informações ocultas pessoais ou de metadados e definindo opções. O Microsoft Office Backstage, na interface do MS-Power Point 2010, é acessado por meio da Guia Arquivo e contém os recur-sos: Salvar, Salvar como, Abrir, Fechar, Informações, Recente, Novo, Imprimir, Salvar e Enviar, Ajuda, Opções e Sair.Analisemos, a seguir, os principais recursos do modo de exibi-ção Backstage:

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CONHECIMENTOS GERAIS

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Ao clicar na seta apontando para a diagonal direita, a seguinte janela será exibida:

Nessa janela é possível formatar o alinhamento, recuo e espa-çamento dos parágrafos.São tipos de alinhamento:

• À Esquerda;• Centralizado;• Direita;• Justificado;• Distribuído.

São tipos de recuo:• Primeira linha;• Deslocamento.

São tipos de espaçamento entre linhas:• Simples;• 1,5 linha;• Duplo;• Exatamente;• Múltiplo.

Ao acionar o botão Guias, a seguinte janela será exibida:

Nessa janela, é possível especificar a posição de parada de tabulação. Vale salientar que a parada de tabulação padrão é 2,54cm. Os alinhamentos disponíveis são:

• À esquerda;• Direita;• Centralizar• Decimal.

DESENHO

Opções de Formas: existem dez tipos de opções de formas. Vejamos quais são e exemplos delas:

Formas Usadas Recentemente

Linhas

Retângulos

Formas Básicas

Setas Largas

Formas de Equação

Fluxograma

Estrelas e Faixas

Textos Explicativos

Botões de Ação

Sobre os Botões de Ação, é importante que o candidato saiba qual a função de cada um deles, haja vista que já foram cobra-dos em provas de concursos. Vejamos:

Voltar ou Anterior; Retornar;

Avançar ou Próximo; Filme;

Início; Documento;

Fim; Som;

Página Inicial; Ajuda;

Informações; Personalizar.

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C A P Í T U LO 5

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

01. Lei n.º 9.503 de 23 de setembro de 1997 e posteriores mo-difi cações.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

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D.

DE

TR

ÂN

SIT

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CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

Institui o Código de Trânsito Brasileiro

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Na-cional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacio-nal de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas compe-tências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.§ 4º (VETADO)§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sis-tema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente.Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as aveni-das, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são conside-radas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas.Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efei-tos deste Código são os constantes do Anexo I.

CAPÍTULO II DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e recicla-gem de condutores, educação, engenharia, operação do siste-ma viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.

Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos, financeiros e administrativos para a execu-ção das atividades de trânsito;III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de infor-mações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.

SEÇÃO II DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA DO SISTEMA

NACIONAL DE TRÂNSITOArt. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguin-tes órgãos e entidades:I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo;II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conse-lho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;V - a Polícia Rodoviária Federal;VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; eVII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.Art. 7º-A. A autoridade portuária ou a entidade concessioná-ria de porto organizado poderá celebrar convênios com os ór-gãos previstos no art. 7o, com a interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente interessados, para o fim específico de facilitar a autuação por descumprimento da legislação de trânsito.§ 1o O convênio valerá para toda a área física do porto orga-nizado, inclusive, nas áreas dos terminais alfandegados, nas estações de transbordo, nas instalações portuárias públicas de pequeno porte e nos respectivos estacionamentos ou vias de trânsito internas.§ 2o e § 3o (VETADOS)Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organi-zarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscri-cionais de suas atuações.Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou órgão da Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo de trân-sito da União.Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte com-posição:Incisos I e II - (VETADOS)III - um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;IV - um representante do Ministério da Educação e do Desporto;V - um representante do Ministério do Exército;VI - um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal;

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CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

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D. D

E T

NS

ITO

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QUESTÕES

01. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) O Código de Trânsito Brasileiro (C.T.B.) rege o trânsito deA) pessoas e veículos nas vias terrestres do território nacional, abertas ou não à circulação.B) qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas ou não à circulação.C) qualquer natureza, inclusive de pessoas e veículos, nas vias do território nacional, abertas ou não à circulação.D) qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação.E) pessoas e veículos nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação.

02. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) De acordo com o art. 1.º do C.T.B., considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas,A) isoladas ou em grupos, para fins de circulação, parada, es-tacionamento e operação de carga ou descarga.B) veículos, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, estacionamento e operação de carga ou descarga.C) veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e opera-ção de carga ou descarga.D) veículos, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de car-ga ou descarga.E) veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada e operação de carga ou descarga.

03. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) Os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, nos termos do art. 1.º, § 5.º do C.T.B., darãoA) prioridade em suas ações à defesa da vida, à preservação da saúde e do meio ambiente.B) prioridade em suas ações à defesa da vida, à segurança, à preservação da saúde e do meio ambiente.C) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança e à preservação do meio ambiente.D) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança, à preservação da saúde e do meio ambiente.E) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança, à circulação, à preservação da saúde e do meio ambiente.

04. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) Nos termos do art. 27 do C.T.B., antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificarA) se o veículo está licenciado e se há combustível suficiente para chegar ao destino pretendido.B) apenas, a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório.C) a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório e se há combustível suficien-te para chegar ao destino pretendido.D) apenas, se há combustível suficiente para chegar ao desti-no pretendido.E) se o veículo está licenciado.

05. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) O Sistema Nacional de Trânsito, de acordo com o art. 5.º do C.T.B., é o conjunto deA) órgãos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Fede-ral e dos Municípios.B) órgãos e entidades de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.C) órgãos e entidades de trânsito da União e do Distrito Federal.D) órgãos e entidades de trânsito da União e dos Estados.E) entidades de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municípios.

06. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) De acordo com a utilização, as rodovias e estradas são classificadas como vias

A) urbanas e rurais.B) rurais.C) urbanas.D) de trânsito rápido.E) urbanas e metropolitanas.

07. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) De acordo com o art. 54 do C.T.B., os condutores de moto-cicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias com capacete de segurança,A) segurando o guidom com as duas mãos e usando vestuário de proteção, apenas.B) segurando o guidom com pelo menos uma das mãos e usando vestuário de proteção, apenas.C) com viseira ou óculos protetores e segurando o guidom com pelo menos uma das mãos.D) com viseira ou óculos protetores, segurando o guidom com pelo menos uma das mãos e usando vestuário de proteção.E) com viseira ou óculos protetores, segurando o guidom com as duas mãos e usando vestuário de proteção.

08. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂN-SITO) Nos termos do art. 65 do C.T.B., é obrigatório o uso do cinto de segurança paraA) condutores e passageiros, em todas as vias do território na-cional, e não admite exceções.B) condutores, apenas, em todas as vias do território nacional, mas admite exceções.C) condutores, apenas, em todas as vias do território nacional, e não admite exceções.D) condutores e passageiros, em todas as vias do território na-cional, mas admite exceções.E) passageiros, apenas, em todas as vias do território nacional.

09. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) A infração da falta do uso de cinto de segurança prevista no art. 167 do C.T.B. éA) gravíssima.B) levíssima.C) grave.D) leve.E) média.

10. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂN-SITO) Nos termos do art. 15, § 3.º do C.T.B., o mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é:A) 1 ano, admitida a recondução.B) 4 anos, admitida a recondução.C) 3 anos, admitida a recondução.D) 2 anos, admitida a recondução.E) 1 ano.

11. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) Ônibus e charretes sãoA) espécie de veículos de passageiros.B) categoria de veículos de carga.C) categoria de veículos de passageiros.D) espécie de veículos de carga.E) respectivamente, veículos de propulsão humana e animal.

12. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) Nos termos do art. 134 do C.T.B., o vendedor do veículo está obrigado aA) entregá-lo licenciado.B) transferir a documentação do veículo em nome do comprador.C) comunicar a venda ao órgão de trânsito do Estado.D) comunicar a venda à Receita Federal.E) entregá-lo em perfeitas condições de uso.

13. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSI-TO) O C.T.B. exige habilitação para condução de veículoA) automotor, elétrico e de propulsão humana.B) automotor, elétrico, de propulsão humana e de tração animal.C) automotor, elétrico e de tração animal.D) automotor, apenas.E) automotor e elétrico.

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C A P Í T U LO 6

RESOLUÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN)

01. Nº 168/2004 - Estabelece Normas e Procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de formação, especia-lizados, de reciclagem e dá outras providências (contemplando alterações até a Resolução nº 435/13).02. Nº 432/2013 - Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fi scalização do consumo de álco-ol ou de outra substância psicoativa que determine dependência.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

RESOLUÇÃO Nº 168, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2004

Estabelece Normas e Procedimentos para a formação de condu-tores de veículos automotores e elétricos, a realização dos exa-mes, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de for-mação, especializados, de reciclagem e dá outras providências.O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN usan-do da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I e artigo 141, da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e, conforme o Decreto n° 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito,RESOLVE:Art. 1º As normas regulamentares para o processo de for-mação, especialização e habilitação do condutor de veículo automotor e elétrico, os procedimentos dos exames, cursos e avaliações para a habilitação, renovação, adição e mudan-ça de categoria, emissão de documentos de habilitação, bem como do reconhecimento do documento de habilitação obtido em país estrangeiro são estabelecidas nesta Resolução.

DO PROCESSO DE HABILITAÇÃO DO CONDUTORArt. 2º O candidato à obtenção da Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC, da Carteira Nacional de Habilitação – CNH, solicitará ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, do seu domicílio ou residência, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão ou entidade, a aber-tura do processo de habilitação para o qual deverá preencher os seguintes requisitos:I – ser penalmente imputável;II – saber ler e escrever;III – possuir documento de identidade;IV – possuir Cadastro de Pessoa Física – CPF.§1º O processo de habilitação do condutor de que trata o caput deste artigo, após o devido cadastramento dos dados informa-tivos do candidato no Registro Nacional de Condutores Habili-tados – RENACH, deverá realizar Avaliação Psicológica, Exa-me de Aptidão Física e Mental, Curso Teórico-técnico, Exame Teórico-técnico, Curso de Prática de Direção Veicular e Exame de Prática de Direção Veicular, nesta ordem.§ 2° O candidato poderá requerer simultaneamente a ACC e habilitação na categoria “B”, bem como requerer habilitação em “A” e “B” submetendo-se a um único Exame de Aptidão Fí-sica e Mental e Avaliação Psicológica, desde que considerado apto para ambas.§ 3º O processo do candidato à habilitação ficará ativo no ór-gão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da data do requerimento do candidato.§ 4º A obtenção da ACC obedecerá aos termos e condições estabelecidos para a CNH nas categorias “A”, “B” e, “A” e “B”.Art. 3º Para a obtenção da ACC e da CNH o candidato devera submeter-se a realização de:I – Avaliação Psicológica;II – Exame de Aptidão Física e Mental;III – Exame escrito, sobre a integralidade do conteúdo progra-mático, desenvolvido em Curso de Formação para Condutor;IV – Exame de Direção Veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual esteja se habilitando.Art. 4º O Exame de Aptidão Física e Mental será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a cada três anos para condu-tores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no local de residência ou domicílio do examinado.

§ 1º O condutor que exerce atividade de transporte remunerado de pessoas ou bens terá que se submeter ao Exame de Apti-dão Física e Mental e a Avaliação Psicológica de acordo com os parágrafos 2º e 3º do Art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro.§ 2º Quando houver indícios de deficiência física, mental ou de progressividade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir veículo, o prazo de validade do exame poderá ser diminuído a critério do perito examinador.§ 3º O condutor que, por qualquer motivo, adquira algum tipo de deficiência física para a condução de veículo automotor, de-verá apresentar-se ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal para submeter-se aos exames necessários.Art. 5º Os tripulantes de aeronaves titulares de cartão de saú-de, devidamente atualizado, expedido pelas Forças Armadas ou pelo Departamento de Aviação Civil – DAC, ficam dispen-sados do exame de aptidão física e mental necessário à ob-tenção ou à renovação periódica da habilitação para conduzir veículo automotor, ressalvados os casos previstos no §4° do art. 147 e art. 160 do CTB.Parágrafo único. O prazo de validade da habilitação, com base na regulamentação constante no caput deste artigo, con-tará da data da obtenção ou renovação da CNH, pelo prazo previsto no §2° do artigo 147 do CTB.Art. 6º O Exame de Aptidão Física e Mental será exigido quando da:I – obtenção da ACC e da CNH;II – renovação da ACC e das categorias da CNH;III – adição e mudança de categoria;IV – substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro.§ 1º Por ocasião da renovação da CNH o condutor que ainda não tenha frequentado o curso de Direção Defensiva e de Pri-meiros Socorros, deverá cumprir o previsto no item 4 do anexo II desta Resolução.§ 2º A Avaliação Psicológica será exigida quando da:

a) obtenção da ACC e da CNH;b) renovação caso o condutor exercer serviço remunerado de transporte de pessoas ou bens;c) substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro;d) por solicitação do perito examinador.

§ 3° O condutor, com Exame de Aptidão Física e Mental ven-cido há mais de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de validade, deverá submeter-se ao Curso de Atualização para a Renovação da CNH.

DA FORMAÇÃO DO CONDUTORArt. 7º A formação de condutor de veículo automotor e elé-trico compreende a realização de Curso Teórico-técnico e de Prática de Direção Veicular, cuja estrutura curricular, carga ho-rária e especificações estão definidas no anexo II.Art. 8º Para a Prática de Direção Veicular, o candidato deve-rá estar acompanhado por um Instrutor de Prática de Direção Veicular e portar a Licença para Aprendizagem de Direção Vei-cular – LADV expedida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, contendo no mínimo, as seguintes informações:I – identificação do órgão ou entidade executivo de trânsito ex-pedidor;II – nome completo, número do documento de identidade, do Cadastro de Pessoa Física - CPF e do formulário RENACH do candidato;

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RESOLUÇÃO Nº 432, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas auto-ridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine de-pendência, para aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO, no uso das atribui-ções que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito.CONSIDERANDO a nova redação dos art. 165, 276, 277 e 302, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, dada pela Lei nº 12.760, de 20 de dezembro de 2012;CONSIDERANDO o estudo da Associação Brasileira de Medici-na de Tráfego, ABRAMET, acerca dos procedimentos médicos para fiscalização do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência pelos condutores; eCONSIDERANDO o disposto nos processos nos 80001.005410/2006-70, 80001.002634/2006-20 e 80000.000042/2013-11;RESOLVE,

Art. 1º Definir os procedimentos a serem adotados pelas au-toridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consu-mo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, para aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Códi-go de Trânsito Brasileiro (CTB).Art. 2º A fiscalização do consumo, pelos condutores de veícu-los automotores, de bebidas alcoólicas e de outras substâncias psicoativas que determinem dependência deve ser procedi-mento operacional rotineiro dos órgãos de trânsito.Art. 3º A confirmação da alteração da capacidade psicomo-tora em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência dar-se-á por meio de, pelo menos, um dos seguintes procedimentos a serem realiza-dos no condutor de veículo automotor:I – exame de sangue;II – exames realizados por laboratórios especializados, indi-cados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência;III – teste em aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar (etilômetro);IV – verificação dos sinais que indiquem a alteração da capaci-dade psicomotora do condutor.§ 1º Além do disposto nos incisos deste artigo, também pode-rão ser utilizados prova testemunhal, imagem, vídeo ou qual-quer outro meio de prova em direito admitido.§ 2º Nos procedimentos de fiscalização deve-se priorizar a uti-lização do teste com etilômetro.§ 3° Se o condutor apresentar sinais de alteração da capacida-de psicomotora na forma do art. 5º ou haja comprovação dessa situação por meio do teste de etilômetro e houver encaminha-mento do condutor para a realização do exame de sangue ou exame clínico, não será necessário aguardar o resultado des-ses exames para fins de autuação administrativa.

DO TESTE DE ETILÔMETROArt. 4º O etilômetro deve atender aos seguintes requisitos:I – ter seu modelo aprovado pelo INMETRO;II – ser aprovado na verificação metrológica inicial, eventual,

em serviço e anual realizadas pelo Instituto Nacional de Me-trologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO ou por órgão da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade - RBMLQ;Parágrafo único. Do resultado do etilômetro (medição realiza-da) deverá ser descontada margem de tolerância, que será o erro máximo admissível, conforme legislação metrológica, de acordo com a “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I.

DOS SINAIS DE ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE PSICO-MOTORA

Art. 5º Os sinais de alteração da capacidade psicomotora po-derão ser verificados por:I – exame clínico com laudo conclusivo e firmado por médico perito; ouII – constatação, pelo agente da Autoridade de Trânsito, dos sinais de alteração da capacidade psicomotora nos termos do Anexo II.§ 1º Para confirmação da alteração da capacidade psicomo-tora pelo agente da Autoridade de Trânsito, deverá ser consi-derado não somente um sinal, mas um conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor.§ 2º Os sinais de alteração da capacidade psicomotora de que trata o inciso II deverão ser descritos no auto de infração ou em termo específico que contenha as informações mínimas indica-das no Anexo II, o qual deverá acompanhar o auto de infração.

DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVAArt. 6º A infração prevista no art. 165 do CTB será caracteri-zada por:I – exame de sangue que apresente qualquer concentração de álcool por litro de sangue;II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou supe-rior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I;III – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtidos na forma do art. 5º.Parágrafo único. Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas previstas no art. 165 do CTB ao condutor que recusar a se submeter a qualquer um dos procedimentos pre-vistos no art. 3º, sem prejuízo da incidência do crime previsto no art. 306 do CTB caso o condutor apresente os sinais de alteração da capacidade psicomotora.

DO CRIMEArt. 7º O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por qualquer um dos procedimentos abaixo:I – exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L);II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou supe-rior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I;III – exames realizados por laboratórios especializados, indi-cados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência;IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtido na forma do art. 5º.§ 1º A ocorrência do crime de que trata o caput não elide a aplicação do disposto no art. 165 do CTB.§ 2º Configurado o crime de que trata este artigo, o condutor e testemunhas, se houver, serão encaminhados à Polícia Judici-ária, devendo ser acompanhados dos elementos probatórios.

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GABARITO COMENTADO

01. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSITO)COMENTÁRIOS:Alternativa correta letra E, conforme determina o § 3º, Art. 2º daResolução nº 168/2004.

Art. 2º, §3º O processo do candidato à habilitação ficará ativo no órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da data do requerimento do candidato (grifo nosso).

GABARITO ALTERNATIVA “E”

02. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSITO)COMENTÁRIOS:Alternativa correta letra A, conforme estabelece o parágrafoúnico, Art. 18 da Resolução nº 168/2004.

Art. 18. O candidato será avaliado, no Exame de Direção Veicular, em função da pontuação negativa por faltas cometidas durante todas as etapas do exame, atribuindo-se a seguinte pontuação:I – uma falta eliminatória: reprovação;II – uma falta grave: 03 (três) pontos negativos;III – uma falta média: 02 (dois) pontos negativos;IV – uma falta leve: 01 (um) ponto negativo.Parágrafo único. Será considerado reprovado na prova prática de direção veicular o candidato que cometer falta eliminatória ou cuja soma dos pontos negativos ultrapasse a 3 (três) (grifo nosso).

GABARITO ALTERNATIVA “A”

03. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – AGENTE DE TRÂNSITO – ADAPTADA)COMENTÁRIOS:Alternativa correta letra B, conforme prevê o Art. 2º da referidaResolução.

Art. 2º O candidato à obtenção da Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC, da Carteira Nacional de Habilitação – CNH, solicitará ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, do seu domicílio ou residência, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão ou entidade, a abertura do processo de habilitação para o qual deverá preencher os seguintes requisitos:I – ser penalmente imputável;II – saber ler e escrever;III – possuir documento de identidade;IV – possuir Cadastro de Pessoa Física – CPF.

As demais alternativas, A, C, D e E estão incorretas, pois não preenchem os requisitos dispostos na Resolução acima citada.GABARITO ALTERNATIVA “B”

04. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR)COMENTÁRIOS:Alternativa correta letra B, conforme dispõe o inciso II, Art. 17da referida resolução:

Art. 17. O Exame de Direção Veicular, para veículo de duas rodas, será realizado em área especialmente destinada para tal fim em pista com largura de 2m, e que deverá apresentar no mínimo os seguintes obstáculos:I – ziguezague (slalow) com no mínimo quatro cones alinhados com distância entre eles de 3,5m (três e meio metros);II – prancha ou elevação com no mínimo oito metros de comprimento, com 30cm (trinta centímetros) de largura e 3cm (três centímetros) de altura com entrada chanfrada;III – sonorizadores com réguas de largura e espaçamento de 0,08m (oito centímetros) e altura de 0,025m (dois centímetros e cinco milímetros), na largura da pista e com 2,5m (dois e meio metros) de comprimento;IV – duas curvas sequenciais de 90º (noventa graus) em “L” (ele);V – duas rotatórias circulares que permitam manobra em formato de “8” (oito). (grifo nosso)

GABARITO ALTERNATIVA “B”

05. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR)COMENTÁRIOS:Analisemos cada uma das alternativas:A) Incorreta, pois o ato de transitar em contramão de direção éuma falta eliminatória e não grave, conforme estabelece o art.19, inciso I, alínea “e” da Resolução nº 168:

Art. 19. Constituem faltas no Exame de Direção Veicular, para veículos das categorias “B”, “C”, “D” e “E”:I – FALTAS ELIMINATÓRIAS:a) desobedecer à sinalização semafórica e de paradaobrigatória;b) avançar sobre o meio fio;c) não colocar o veículo na área balizada, em no máximo trêstentativas, no tempo estabelecido;d) avançar sobre o balizamento demarcado quando doestacionamento do veículo na vaga;e) transitar em contramão de direção;f) não completar a realização de todas as etapas do exame;g) avançar a via preferencial;h) provocar acidente durante a realização do exame;i) exceder a velocidade regulamentada para a via;j) cometer qualquer outra infração de trânsito de naturezagravíssima.

São faltas graves:II – FALTAS GRAVES:a) desobedecer a sinalização da via, ou ao agente da autoridade de trânsito;b) não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança dedireção;c) não dar preferência de passagem ao pedestre que estiveratravessando a via transversal para onde se dirige o veículo,ou ainda quando o pedestre não haja concluído a travessia,mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;d) manter a porta do veículo aberta ou semiaberta durante opercurso da prova ou parte dele;e) não sinalizar com antecedência a manobra pretendida ousinalizá-la incorretamente;f) não usar devidamente o cinto de segurança;g) perder o controle da direção do veículo em movimento;h) cometer qualquer outra infração de trânsito de naturezagrave.

B) Incorreta, pois manter a porta do veículo aberta ousemiaberta durante o percurso da prova ou parte dele é umafalta grave e não leve, conforme estabelece o art. 19, inciso II,alínea “d” da Resolução nº 168:

II – FALTAS GRAVES:a) desobedecer a sinalização da via, ou ao agente da autoridade de trânsito;b) não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança dedireção;c) não dar preferência de passagem ao pedestre que estiveratravessando a via transversal para onde se dirige o veículo,ou ainda quando o pedestre não haja concluído a travessia,mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;d) manter a porta do veículo aberta ou semiaberta durante opercurso da prova ou parte dele;e) não sinalizar com antecedência a manobra pretendida ousinalizá-la incorretamente;f) não usar devidamente o cinto de segurança;g) perder o controle da direção do veículo em movimento;h) cometer qualquer outra infração de trânsito de naturezagrave.

São faltas leves:IV – FALTAS LEVES:a) provocar movimentos irregulares no veículo, sem motivojustificado;b) ajustar incorretamente o banco de veículo destinado aocondutor;c) não ajustar devidamente os espelhos retrovisores;d) apoiar o pé no pedal da embreagem com o veículo engrenadoe em movimento;e) utilizar ou Interpretar incorretamente os instrumentos dopainel do veículo;