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7/25/2019 Alimentos orgnicos.docx
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Alimentos orgnicos: O que so?
Caracterizam-se por ser isento de insumos artificiaiscomo os adubos qumicos e os agrotxicos, drogasveterinrias, hormnios e antibiticos e de organismosgeneticamente modificados. vetado o uso de radia!esionizantes e aditivos qumicos sint"ticos, tais comocorantes e aromatizantes.
Como se feita a produo?
#m um ambiente de produ$o org%nica, onde se uti&iza como base do processoprodutivo os princpios agroeco&gicos que contemp&am o uso responsve& do so&o, da
gua, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as re&a!es sociais ecu&turais.
Legislao
'anto a cu&tura como a comercia&iza$o s$o dispostas na Lei 10.!1, de () dedezembro de (**). #ntretanto, a regu&amenta$o ocorreu em (+ de dezembro de
(**+ com a pub&ica$o do "ecreto #$ %.!&!.
egundo a &egis&a$o, considera-se sistema org%nico de produ$o agropecuria todoaque&e em que se adotam t"cnicas especficas, mediante a otimiza$o do uso dosrecursos naturais e socioeconmicos disponveis e o respeito integridade cu&tura&das comunidades rurais, tendo por obetivo a sustentabi&idade econmica e eco&gica,a maximiza$o dos benefcios sociais, a minimiza$o da depend/ncia de energia n$o-renovve&, empregando, sempre que possve&, m"todos cu&turais, bio&gicos emec%nicos, em contraposi$o ao uso de materiais sint"ticos, a e&imina$o do uso de
organismos geneticamente modificados e radia!es ionizantes, em qua&quer fase doprocesso de produ$o, processamento, armazenamento, distribui$o ecomercia&iza$o, e a prote$o do meio ambiente.
'inalidades do sistema
0inda, de acordo com a 1ei, no pargrafo 2, o sistema org%nico tem como fina&idades3
4 5 a oferta de produtos saudveis isentos de contaminantes intencionais6
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44 5 a preserva$o da diversidade bio&gica dos ecossistemas naturais e arecomposi$o ou incremento da diversidade bio&gica dos ecossistemas modificadosem que se insere o sistema de produ$o6
444 5 incrementar a atividade bio&gica do so&o6
47 5 promover um uso saudve& do so&o, da gua e do ar, e reduzir ao mnimo todas asformas de contamina$o desses e&ementos que possam resu&tar das prticasagrco&as6
7 5 manter ou incrementar a ferti&idade do so&o a &ongo prazo6
74 5 a recic&agem de resduos de origem org%nica, reduzindo ao mnimo o emprego derecursos n$o-renovveis6
744 5 basear-se em recursos renovveis e em sistemas agrco&as organizados&oca&mente6
7444 5 incentivar a integra$o entre os diferentes segmentos da cadeia produtiva e deconsumo de produtos org%nicos e a regiona&iza$o da produ$o e com"rcio dessesprodutos6
48 5 manipu&ar os produtos agrco&as com base no uso de m"todos de e&abora$ocuidadosos, com o propsito de manter a integridade org%nica e as qua&idades vitaisdo produto em todas as etapas.
9 produto do sistema org%nico deve, portanto, obtido por esse tipo de sistemaorg%nico agropecurio ou oriundo de processo extrativista sustentve& e n$o preudicia&ao ecossistema &oca&, sea e&e in natura ou processado.
Comerciali(ao dos produtos
0inda de acordo com a &ei, os produtos org%nicos dever$o ser certificados pororganismo reconhecido oficia&mente, segundo crit"rios estabe&ecidos em regu&amento.
Comiss)es da *roduo Orgnica
0s Comiss!es de :rodu$o 9rg%nica - C:9rg s$o fruns compostos porrepresentantes de segmentos da rede de produ$o org%nica dos estados ou ;istrito
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0 C:9rg se re=ne regu&armente e tem vrias atribui!es definidas na 4nstru$o>ormativa n? @A, de (( de outubro de (**B, tais como coordenar a!es e proetos defomento produ$o org%nica, sugerir adequa$o das normas de produ$o e contro&eda qua&idade org%nica, auxi&iar na fisca&iza$o, atrav"s do contro&e socia&, e proporpo&ticas p=b&icas para desenvo&vimento da produ$o org%nica.
0 C:9rg do #stado do io de Daneiro " composta por3
Organi(a)es +o,ernamentais:Einist"rio da 0gricu&tura, :ecuria e 0bastecimento
- up. :0F, Gniversidade aciona& de 0gricu&tura 5 >0, Associao de AgricultoresBiolgicos do Estado do Rio de Janeiro ABIO, ede #co&gica, 0ssocia$o de:rodutores 9rg%nicos do 7a&e do io :reto - J9'0 9HK>4C0, 0ssocia$o dosCriadores de 0be&has do E"dio :araba, Centro u& e Faixada
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3ancos comunit4rios de sementes: 5niciado em &006 ,isando a reduo da
depend7ncia de insumos e2ternos. 0tua&mente, s$o apoiados )L* bancoscomunitrios de sementes, em 2@ Gnidades da
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federa& do is9rg em seus rtu&os, seam produtos nacionais ou estrangeiros. e oproduto for vendido a grane& deve estar identificado corretamente, por meio de cartaz,etiqueta ou outros.
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7isita t"cnica ao Eercado 9rg%nico3 7eio da oa
9 Eercado foi inaugurado em 2OBL e desde ent$o vem fornecendo os produtos vindosdo Frea&, pertencente a 0ssocia$o de 0gricu&tores Fio&gicos do #stado do io deDaneiro M0F49N. 0&"m disso, h o recebimento de outros &ocais, tais como $o :au&o,io Hrande do u&, Eato grosso, 0cre, 0&agoas e produtos importados vindos da#spanha, Chi&e, 0rgentina. #ssa varia$o " devido a safra. 0s vendas s$o de acordocom os produtos da "poca. 9 preo e&evado " graas aos custos da produ$o etransporte. Como h a perecibi&idade na produ$o, h menor produ$o, e&evando-se,portanto, os preos. #ntretanto, o tempo de prate&eira dos produtos " maior, quandocomparados produtos tradicionais Mgera&mente dura de ( ) dias maisN. 0 maiorparte da produ$o " vinda da agricu&tura fami&iar.
9 mercado n$o tem grandes perdas, devido a a&ta rotatividade. J recebimento nasteras e quintas. >as segundas, quartas e sextas h uma redu$o do preo,contribuindo tamb"m para minimizar as perdas. 9 mercado tem uma perda semana&de aproximadamente 2*P de produtos. 0s
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0 c&iente&a gera&mente " encaminhada ao mercado mediante profissionais da sa=de.#&es enviam os pacientes, tendo em mente que s$o ben"ficos sa=de.
Ruanto ao fornecimento, os produtos v/m em caixinhas dentro de caminh!es at" oio de Daneiro. 9 mercado possui um caminh$o prprio que busca e trs os a&imentos.9 recebimento " feito s A horas da manh$. 9s fornecedores precisam fazer parte daassocia$o, que emprega agrnomos, nutricionistas, t"cnicos agrco&as, entre outros.:ara que sea apto produzir produtos org%nicos, a propriedade agrco&a precisa, deno mnimo, ( anos de descanso da terra. 9s produtos que chegam s$o maduros.
Ruanto procura, no ver$o a produ$o cai cerca de )*P, enquanto a procura pe&osa&imentos org%nicos " maior. 4sso se inverte quando " inverno, onde a procura "menor e a produ$o " maior.
0n&ise ensoria&
:udemos perceber visua&mente que os a&imentos org%nicos possuem cor mais viva,exemp&o disso s$o os morangos. #ntretanto s$o menores, como ma$s e tangerinas.Ruanto ao sabor, experimentamos ma$s e pudemos perceber que o sabor " maisacentuado e ainda h uma Scroc%nciaT maior nesses produtos.
#ntrevista uma c&iente
#ntrevistamos uma c&iente que estava rea&izando compras no momento da visita. #&a "c&iente h mais de 2L anos do mercado e mora em um pr"dio em frente. egundo e&a,os produtos org%nicos s$o mais saborosos em compara$o outros produtos, a&"m de
durarem bem mais. #&a comentou, que, por exemp&o, as &aranas n$o enve&hecemcomo as outras. Ruando enve&hecidas e&as ficam enrugadas e n$o cheia de pintas. 0banana " mais doce. 0&"m disso, afirmou que a qua&idade do pescado vendido "superior aos vendidos em outros &ocais. ;isse tamb"m que as teras o &oca& fica cheio,pois os produtos chegam SfresquinhosT. 0&"m de todos os benefcios mencionados,e&a diz que a&i vende produtos que e&a n$o encontra com tanta faci&idade em outrosestabe&ecimentos. #&a, que tornou-se c&iente por conhecer o dono do estabe&ecimento,conc&uiu a entrevista afirmando que va&e a pena comprar os produtos, apesar dospreos.
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:ontos Chaves e 'eoriza$o
7erificamos que o &oca& " &impo, com condi!es higi/nicas adequadas e n$o
constatamos nenhuma irregu&aridade.
essa&tamos como pontos chaves os benefcios dos a&imentos org%nicos, a produ$ope&a agricu&tura fami&iar e a burocracia que o mercado necessita para comercia&izaresses produtos. egundo o artigo S0&imentos 9rg%nicos3 Rua&idade >utritiva eegurana do 0&imentoT, +*P da produ$o de org%nicos adv"m da agricu&tura fami&iar,principa&mente da regi$o u&. #ntretanto, esse mesmo artigo afirma que no udeste amaioria vem de propriedades de grande porte. 0&"m disso, segundo o artigo S4nova$otecno&gica na agricu&tura org%nica3 estudo de caso da certifica$o do processamentops-co&heitaT, mostra uma s"rie de exig/ncias da cadeia produtiva de org%nicos.
# no artigo SCompara$o entre a qua&idade do a&imento org%nico e convenciona&T, h ademonstra$o das vantagens nutritivas, organo&"pticas e agrnomas da produ$oorg%nica
efer/ncias Fib&iogrficashttp3IIUUU.p&ana&to.gov.brIccivi&V*)I&eisI(**)I&2*.B)2.htmhttp3IIUUU.agricu&tura.gov.brIdesenvo&vimento-sustentave&IorganicosIo-que-e-agricu&tura-organica
http3IIUUU.brasi&bio.com.brIptIorganicosIconceitosIhttp3IIUUU.porta&organico.com.brIsubI(2IoVqueVeVa&imentoVorganico
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http3IIUUU.agricu&tura.gov.brIdesenvo&vimento-sustentave&IorganicosIregu&arizacao-producao-organicaMConsu&tas no dia 2(I*OI(*2ANForguini H, 'orres #0utritiva e egurana do0&imento. egurana 0&imentar e >utriciona&, Campinas 2)M(N3LA-+@, (**L.
Eazzo&eni& #E, 9&iveira 1H. S4nova$o tecno&gica na agricu&tura org%nica3 estudo decaso da certifica$o do processamento ps-co&heita. ev. #con. ocio&. ura& )AM)N,Frasi&ia, Du&.Iept (*2*.;aro&t E. Compara$o entre a qua&idade do a&imento org%nico e convenciona&. 4ntrigheta :C W Euniz D>. 0&imentos org%nicos3 produ$o, tecno&ogia e certifica$o. 2ed. Gniversidade
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e&atrio (3 7isita ao Eercado 9rg%nico S7eio da oaT
'raba&ho apresentado s docentes como parte da ava&ia$o da discip&ina :rtica4ntegrada em Comercia&iza$o de 0&imentos
:or3 Fruna 0ra=o, Caro&ine 0breu, 1uana 9ebY e 'has Coutinho
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#iter9i 1 de setem;ro de &01=.