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AMOL Magazine 24 - Dezembro 2011

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A magazine about architecture, cinema, fashion, music, photography and theatre.

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Ficha técnica

Direcção: Equipa AmolResponsável informático: Tiago SilvaDesign: Miguel MeiraRelações Públicas: Maria João LimaColaboradores editoriais: Cátia Fernandes, Helena Oliveira, Luís Trigo, Maria João Lima, Mariana Lambertini, Miguel Meira, Nuno Pinheiro e Pedro CabralFotógrafo: Pedro Cabral

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A revista é impressa semanalmente.

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amol magazine

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Editorial

Portfólio: Sílvia Dias

Teatro

Música

Cinema

Arquitectura

Capa: Jhenniffer Breenstup

Música:Entrevista com O Bisonte

Cinema:Reportagem no ShortCutz Porto

Moda:Entrevista com Clarisse Fernandes

Fotos dos nossos leitores

Vale a pena espreitar

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New Faces/New Models

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EDITORIAL

E pronto, cá estamos a chegar ao Natal. Um Natal que será mais pobre do que os ante-riores, uma vez que muitos portugueses vão sentir a forte redução que foi imposta no 13º mês e olham para os próximos anos como um tempo de mais sacrifícios exigidos a quem já quase não tem margem de sacrifício.

E nesta época natalícia, também nós quere-mos deixar alguns pedidos ao Pai Natal:1 - Que traga bom senso aos decisores polí-ticos, fazendo-os perceber que a recessão é inimiga do desenvolvimento económico;2 - Que nos traga justiça... Uma justiça que não seja cega, mas de olhos bem abertos. Capaz de punir os que têm tudo roubando aos que não têm quase nada;3 - Que, no saco dos presentes, traga produ-tos nacionais, porque só consumindo o que é nosso podemos crescer;4 - Que traga esperança aos nossos jovens, a esperança de que políticos com bom senso se vão preocupar com o desenvolvimento do país e a esperança de que, consumindo português, possa ser para eles uma alternativa à sugestão de procurarem trabalho noutros países;5 - Que nos traga memória, para que o mundo possa recordar que o III Reich terminou em 1945.

Finalmente, deixar um pedido mais egoísta... Que a Amol magazine possa continuar a con-tar com a equipa entusiasta e competente que todos os meses vos oferece estas páginas.

A equipa Amol1 de Dezembro de 2011

sumário

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Sílvia Dias(Ikai Zixie)

Temos dedicado estas páginas à apresentação de portfólios individuais de fotógrafos portugueses com trabalhos que consideramos de inte-resse. Este mês, está connosco a Sílvia Dias ou... Ikai Zixie.

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portfólio

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Quem é a Sílvia Dias? Ou será Ikai Zixie?

Eu não vou estar com rodeios, até porque não me considero melhor que ninguém que esteja a ler esta entrevista. Embora eu esteja a ser entrevistada pelo trabalho que faço, não quero que julguem que sou alguém único - todos nós o somos e, se pararmos para pesar bem, todos respiramos o mesmo ar. Perguntam-me quem eu sou e por isso serei directa: sou uma pessoa como muitas outras. Tenho sonhos, sentimentos, medos... Sou alguém que gosta de sonhar e de ter esperança que todos esses sonhos, um dia, se realizarão. Gosto de brincar

- sou extremamente criança e não quero deixar de ser, tal e qual Peter Pan -, gosto de ler, ouvir música, ir ao cinema, estar sozinha comigo mesma, gosto de jogar (vídeo-jogos), gosto de estudar e desenvolver capacidades, gosto de pintar, de fotografar, de transmitir ideias e sentimentos para outros. Não gosto de sair à noite, não gosto de que me mintam, não gosto de falsidades, arrogâncias, falta de honestida-de, que desrespeitem os meus ideais e ideias ou os meus sonhos. Gosto de rir - rir bem alto -, gosto de animais, de brinquedos, de contos de fadas, de cores, de luz, de emoções... da minha infância.

SílviaDias Não gosto que desrespeitem

os meus sonhos

íportfólio

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Para além desta dedicação à Fotografia, o que mais fazes?

Neste momento, estou ainda desempregada e à procura do meu primeiro emprego. Terminei a licenciatura em Artes Plásticas e Intermédia este ano, pela Escola Superior Artística do Porto e, como tantos outros na mesma situação, não andamos a fazer mais nada senão entregar cur-rículos e, com alguma sorte, sermos chamados para entrevistas. Aproveito este tempo para

me dedicar a estudos artísticos até porque eu quero continuar a minha formação académica para o ano que vem. Desenvolvo novos pro-jectos e volto às minhas raízes, pintando telas em acrílico e óleo. Para além disso, aproveito para pôr os meus vídeo-jogos em dia. Sou fã da saga Final Fantasy desde os meus 10 anos - saga essa que tem bastante peso nas minhas práticas artísticas - e agora que não tenho que me dedicar a full time à licenciatura, aproveito para me dedicar a mim mesma.

SílviaDias

ínunca imaginei vir a

trabalhar com Fotografia

portfólio

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Como aparece a Fotografia na tua vida?

A Fotografia cativa-me desde sempre, mas nun-ca imaginei vir a trabalhar ela. Comecei o meu caminho no Secundário, quando frequentava o curso de Ciências (o meu sonho era seguir Medicina Veterinária). Comecei a desenhar com-pulsivamente, sempre baseando-me no meu jogo favorito, e foi aí que alguns professores vieram falar comigo, seriamente, acerca de eu estar no curso errado e dever seguir Artes. O meu so-nho era mesmo Medicina Veterinária, porém eu sempre fora demasiado sensível a certas práti-cas e não me estava a sentir bem e até mesmo

realizada. Portanto, no final desse mesmo ano lectivo, mudei para Artes. Sempre que via uma fotografia bonita, que me cativava o olhar (foto-grafia artística), só pensava em passá-la para tela ou desenho, portanto nunca me debrucei sobre a Fotografia como prática artística até ao meu 2º ano de faculdade, em 2009. Nessa al-tura, frequentávamos uma disciplina chamada “Laboratório Multimédia” e a docente obrigou-nos, literalmente, a usar o meio fotográfico para uma nova proposta de trabalho que culminaria num ví-deo stop-motion. Nessa altura, em mim nasceram duas paixões: a Fotografia e o Vídeo, que tenho vindo a desenvolver até aos dias de hoje.

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SílviaDias

í

Quais são as principais dificuldades com que te deparas?

Talvez os meus medos e receios. Muitas vezes, bloqueio porque quero fazer as coisas como deve ser e então nem as faço. Mas isto não é um exem-plo a seguir, porque nós temos de errar para evo-luir e aprender. Quando comecei, passava a vida a fotografar, sem medos. À medida que fui evoluindo e enveredando por outros caminhos, comecei a não querer fotografar qualquer coisa que me vinha

à cabeça porque era (e é) demasiado vago e não o que eu procuro, por isso penso demasiado, tento dar a volta e procurar outras saídas. Segundo a maior parte das pessoas neste ramo, incluindo os júris e professores meus, não há nada de errado nisso. Outra dificuldade com que me deparo é encontrar os locais perfeitos para a minha ideia e pôr os modelos da maneira que eu quero que eles estejam. É muito difícil encontrar esse equilíbrio ultimamente, pois eu mudei a minha maneira de ver as coisas, então comecei a auto-retratar-me.

prefiro Fotografia emocional e conceptual acima de tudo

portfólio

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O que mais gostas de fotografar?

Retratos, emoções, fotografias que contem algo e que transmitam algo... Fotografia emo-cional e conceptual, acima de tudo. Sempre que tento fotografar, tento que seja algo bonito, mágico, colorido, esperançoso, mesmo que seja algo mais emocional e melancólico.

E o que é que não gostas de fotografar?

Não gosto de fotografia macabra/negativa e é o que mais se vê por aí... Não suporto. E não suporto fotografia básica, demasiado óbvia, quase a típica fotografia de fotógrafo de loja. Bom, acho que sou demasiado picuínhas, mas tenho que me manter fiel a mim mesma.

Sentes que tens evoluído enquanto fotó-grafa? A que nível?

Sim. Como disse antes, evoluí a nível de ideias (expressão, conceito, etc.). Eu não digo que sou fotógrafa, mas uma “artista visual multi- -facetada”, pois não uso apenas a Fotografia e quando a uso não é com o propósito básico da mesma.

As tuas referências fotográficas, quais são?

Normalmente, baseio-me em artístas plásticos e movimentos artísticos, como os pré-Rafaelitas, Expressionismo, Surrealismo, Simbolismo... e especialmente em memórias pessoais, princi-palmente da minha infância.

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Há fotógrafos que te inspiram?

Tenho bastantes. A maior parte são artistas plásticos que usam a Fotografia como meio de expressão. Posso referir alguns que gosto: Sarah Moon, Man Ray, Elmut Newton, Brooke Shaden e Zemotion (estas duas têm cerca da mesma idade que eu e não são conhecidas a nível artístico como os referidos acima, mas adoro os trabalhos delas), Annie Leibovitz, entre outros.

Qual é o teu espaço na Fotografia em Portugal?

Ainda estou para descobrir isso mesmo, até porque não sou conhecida por aqui. Faço isto por mim acima de tudo, e tenho de me manter fiel. Não quero deixar de ser o que sou nem de fazer o que faço para ter um lugar aqui. Hei-de ter se mo for merecido, mas com mé-rito próprio e não por ter desistido dos meus ideais.

SílviaDias

ísou picuinhas, mas tenho de me manter fiel a mim mesma

portfólio

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Quem gostarias de fotografar? Onde?

Não sei mesmo. Tenho pessoas que admiro e, claro, adoraria fotografar os meus ídolos. Onde...? Bom, acho que se o fizesse seria um retrato intimista que falasse por si mesmo, portanto caberia à pessoa escolher um local que lhe fosse especial; talvez um lugar onde ia quando era pequeno/a ou onde passou gran-des momentos. No fundo, até é isso mesmo que tento fazer quando fotografo.

Qual é a proposta de sonho que estás à espera que alguém te faça?

Dar aulas. Transmitir conhecimentos e deixar quem está a estudar evoluir de maneira livre, sem se sentir pressionado a fazer o que o docente quer. Há muito pouca liberdade no ensino artístico. Sim, tem de haver regras, mas a liberdade também é importante senão, no fundo, não aprendemos nada.

hei-de ter o meu lugar na Fotografia em Portugal,mas com mérito e não por ter desistido dos meus ideais

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Eu gosto de dizer que faço isto por mim e es-pecialmente pelos meus pais. Eu provenho de uma família humilde e, como muitos outros, a crise pela qual estamos a passar é assustadora. Ainda estou à procura do meu 1º emprego e te-nho 25 anos. Quero ajudar os meus pais, quero ser feliz no que faço e tenho muita esperança

em que isso aconteça. Nasci aqui e é aqui que quero continuar a viver. Não vou emigrar nem pouco mais ou menos. Acho que devemos to-dos lutar pelos nossos ideais e nunca desistir. E com isto não quero dizer para entrarmos em reality shows... Confiem mais em vocês e se o fizerem, façam-no bem e diferente.

Que mais é importante dizer sobre ti? Aproveita este espaço para dar aos nossos leitores a oportunidade de te conhecerem melhor.

Obrigado pelo teu tempo. |a

SílviaDias

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Olá, amigos da Amol. Desde já, que-ro pedir-vos desculpa, mas o artigo do mês passado chegou atrasado e,

como tal, não pôde ser publicado.Este mês, vou falar sobre o espectáculo que vai estar no Teatro Rivoli, no Porto, durante

Dezembro: A Ilha do Tesouro! É um musical que fala sobre os valores da família, que tem muita aventura e que, sobretudo, é muito bem feito e produzido, algo que é difícil em Portugal hoje em dia com todos os cortes e ajustes que se fazem na Cultura!

Vejam e apreciem.Obrigado por apoiarem a Amol!

Abraços e beijos doLuís Trigo.P.S.: Se quiserem ter desconto, enviem e-mail e verei o que se pode arranjar. |a

“É o mais completo e exigente dos espectáculos. E o encanto faz-se de música, encenação, coreografia, luzes, figurinos e cenários. Com as cores certas, criativos, técnicos e elenco vão desenhando com pinceladas talentosas o que depois no palco se transforma num vivo e maravilhoso sopro de arte: o teatro musical!”

Recomendo e orgulho-me de fazer parte des-te espectáculo, onde se faz Teatro Musical, uma das vertentes do Teatro e que conjuga a Dança, o Canto e a Representação.

Fica aqui a sinopse:

“Clara, Tobias e Zeca Gelatina estão finalmente de férias e de volta a casa do avô Falua. É precisamente na biblioteca da família que desco-brem um livro empoeirado, mas com palavras mágicas que os levam a um mundo fantástico… longe, bem longe. De repente, estão num barco de piratas. O temeroso Capitão Navalha e o ajudante Sete Pés já correram os mares, procurando um tesouro perdido. Pelo caminho, aprisionam o avô das 3 crianças. As razões desta viagem revelam-se passo a passo através de enigmas que desafiam a imaginação e a pers-picácia. E o tesouro é, afinal, bem mais do que uma arca de moedas e pedras preciosas…”

De 26 de Novembroa 30 de Dezembro de 2011Teatro Rivoli Municipal - 223392201www.bilheteiraonline.ptFNAC & CTT

teatroDeixo aqui este e-mail: [email protected], para sugestões,

críticas ou, quem quiser, divulgar o seu trabalho de Teatro e Representação.Estejam à vontade, somos uma revista democrática!

Texto de Luís Trigo

A Ilha do Tesouro - o Musical

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Os nova-iorquinos Escort tinham vindo a lançar singles que captaram atenções a nível mundial e que levaram os fãs

a aguardar ansiosamente por este primeiro álbum. O disco acabou de sair e prova que os Escort são a melhor coisa que aconteceu ao Disco-sound desde os anos 80. É verdade que o álbum inclui os singles já conhecidos e que traz poucas novidades, mas também é verdade que estas músicas soltas precisavam de ser compiladas numa mesma obra e, como são tão boas, ninguém fica chateado.

Para dar uma ideia da importância que esta banda começa a ter, o vocalista dos Scissor Sisters, Jake Shears, fala dos Escort como sendo os criadores das maiores canções Disco de sempre. O New York Post e a Time Out de Nova Iorque dizem que os Escort são a melhor banda ao vivo da cidade. Eles apresentam-se com uma incrível orquestra de 17 músicos que debitam os grooves para lá de perfeitos e com detalhes do maior requinte.Para ouvir em repeat e sem reservas: All Through the Night, Indigo, Chameleaon e Starlight. |a

música amol magazine | 19

Escort - Escort

Texto de Nuno Pinheiro

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Quando os primeiros rumores surgiram de que Tin Tin, um dos maiores he-róis da BD, seria transportado para

o Cinema, as questões eram muitas. Porém, quem estava à frente do projecto eram nem mais nem menos do que Peter Jackson e Steven Spielberg! Duas lendas do Cinema seriam os responsáveis por este marco e, mais do que isso, iriam fazer em animação e na tecnologia do motion capture (actual-mente já se chama performance capture) que Peter Jackson desenvolveu para Senhor dos Anéis, King Kong, Avatar e, mais recentemen-te, Origem do Planeta dos Macacos. Uma tecnologia que nos surpreende a cada novo filme e Tin Tin não fugiu à regra!A história é bastante cativante. Fala-nos sobre um misterioso barco de nome Licorne que atrai não só a atenção de Tin Tin como de outras pessoas e que talvez esconda um segredo. Toda esta demanda leva Tin Tin a encontrar uma das personagens mais caricatas de sem-pre, o Capitão Haddock, cuja voz é dada de forma brilhante por Andy Serkis e que confere uma enorme vida e humor a toda a história! A química entre esta dupla não perdeu nada no grande ecrã e claro que o facto de ter Spielberg a realizar as sequências de acção faz com que o ritmo não se perca.Mas esta dupla de realizadores já prometeu voltar com um novo filme. Quem vai tomar as rédeas de realizador será Peter Jackson, já que ambos querem fazer à vez e, quem sabe, um realizado por ambos! Nós só poderemos aguardar com bastante expectativa!Rate: 8/10 |a

cinema

Tintin - ReviewTexto de Maria João Lima

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Sugestões para DezembroNão percam estas grandes estreias:

1 - Melancolia

8 - Drive

15 - Missão Impossível:Operação Fantasma

22 - A Toupeira

29 - Machine Gun Preacher

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Neste espaço, tenho reiteradamente abordado temas que, à primeira vis-ta, parecem não ser directamente

Arquitectura. Por outras palavras, enquanto na generalidade das publicações não espe-cializadas em Arquitectura (como é o caso da AMOL), os artigos direccionados para a mesma procuram fazer uma análise breve de uma ou outra obra emergente, aqui temos por outro lado intentado tocar em assuntos que, orbitando em torno da prática da Arquitectura, não deixam também de ser Arquitectura.Este mês, trago um tema que não podia ser mais actual: a reorganização dos sistemas de transportes nas duas Áreas Metropolitanas portuguesas. A questão dos transportes é tão-somente uma das questões mais importantes no decurso do urbanismo dos últimos 20 anos, em variadíssimas vertentes: na valoração dos bens imobiliários; na estruturação dos eixos urbanos; no lançamento de novos paradigmas arquitectónicos associados aos equipamen-tos intermodais; nas dinâmicas pendulares que, por sua vez, influem sobre as funções do edificado da cidade, sendo também delas resultado; entre outras.A expansão metropolitana a que assistimos num passado recente – agora deprimida por causa da crise – teve um inequívoco apoio dos transportes. Foi pelo desenvolvimento destes que nos permitimos viver a 10, 20 ou mais km de distância dos nossos postos de trabalho. O automóvel, o autocarro, o comboio ou o metro

foram-nos dando a garantia de que apenas o tempo, e já não a distância, nos separavam dos nossos destinos quotidianos.Hoje, isso está a ser colocado em causa: a Área Metropolitana de Lisboa e a Área Metropolitana do Porto estão a braços com aquela que pode ser uma das maiores re-duções da oferta de transportes das últimas décadas. Sem querer aqui exprimir qualquer posição relativamente às medidas anunciadas, há no entanto um conjunto de factos incon-tornáveis que gostaria de deixar entregues à vossa reflexão.As cidades contemporâneas precisam da mo-bilidade como de pão para a boca. Limitando essas mesmas mobilidades, sem o acautela-mento das devidas alternativas, corremos o risco de estrangular o funcionamento das nos-sas cidades – e das nossas vidas. Hoje, não é possível simplesmente eliminar ou amputar sistemas de transportes sem que isso signifi-que um enorme prejuízo sócio-económico. Por outro lado, não poderá ser esta a oportunidade que as cidades necessitavam para reaver de novo a sua escala humana? Isto é, perante o possível estrangulamento das mobilidades, não será a hora de olharmos o futuro das cida-des com vista à recuperação da polifuncionali-dade das malhas? Por outras palavras ainda: não será a hora de pensarmos em trazer de novo o super-mercado, o cinema, o jardim, o bar, a escola, a universidade, a papelaria, a loja de roupa para perto de nossa casa? |a

arquitectura

Mobilidade urbana: da crise à oportunidadeTexto de Miguel MeiraFotografia de Mariana Lambertini

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JhennifferBreenstupJhenniffer é actriz e modelo. Tem 22 anos, nasceu no Brasil e reside em Lisboa. Este mês, está connosco e dá-nos a oportunidade de a conhecer um pouco melhor.Fotografia: Pedro Cabral | Make Up: Marta Moreira | Hairstylist: Clarisse Fernandes | Guarda-roupa: Black Spider

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JhennifferBreenstup

Olá, Jhenniffer. Alguns dos nossos leitores já te conhecerão através dos teus trabalhos fotogáficos e de algumas aparições na TV, mas quem é a Jhennifer?

A Jhenniffer é varias pessoas numa só. É filha, é mulher, é criança, amiga, inimiga, fiel, traiço-eira… depende de qual pessoa você desper-ta em mim. E, às vezes, até me atrevo a ser eu mesma. Um Eu exigente, perfeccionista, responsável, protector, corajoso, mas que no fundo é um grande medroso, mas - por ser de-safiador - vai em frente, um Eu que não aceita um “Não” como resposta final... Temporal, sim! Final, não! Porque é muito optimista, mas nem por isso deixa de ser muito realista em tudo que faz. Tenho uma filosofia que levo sempre na minha vida e que diz: “O Universo conspira a meu favor, sempre!”. Porque eu sei que o Universo inteiro conspira a favor daqueles que acreditam! E eu acredito em tudo o que faço!

Como começas a tua carreira de modelo?

Começou aos 17 anos, no Brasil, na cidade de Ariquemes, Estado de Rondônia, quando um anjo apareceu na minha vida e, hoje in-clusive, é muito minha amiga: uma produtora de Publicidade chamada Aline Correia que acreditou em mim e chamou-me para fazer o meu primeiro trabalho publicitário para uma loja. Trabalhámos juntas durante muito tempo e fui aprendendo e gostando cada vez mais dessa área, onde estou ate hoje.

o Universo conspiraa meu favor, sempre!

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E a representação, como aparece?

Eu sempre admirei muito a arte de representar. Já fazia isso em criança nas brincadeiras de meninas, mas só entendi de facto o que era re-presentar quando tive o meu primeiro contacto com a representação, mesmo que amadora, como a maioria dos actores começam, e nos teatros escolares. Comigo não foi diferente. Na faculdade, tínhamos um ditado que dizia que no nosso curso tudo acabava sempre em teatro! E isso só fez aumentar o amor que já sentia pela representação. Fui em busca da-quilo que me fazia bem.

São mundos que não são muito fáceis... O que seria para ti uma proposta de sonho?

Tenho conquistado a maioria dos meus sonhos, mas claro que, como todas as modelos, seria uma enorme satisfação viajar pelo mundo a trabalhar para grandes marcas de prestígio... Ou ainda, como actriz, ser protagonista num projecto de muito sucesso!

tenho conquistadoa maioria dos meus sonhos

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Quem, como tu, procura uma carreira na Moda, Fotografia, palco, Cinema... tem de ter alguns cuidados para se manter em forma. Quais são os cuidados que habi-

tualmente tens?

É ter sempre uma atenção especial com a alimentação. Não sou de ir a ginásios, de me acabar de tan-to malhar. Prefiro cuidar bem da minha alimentação, comer muita salada. Não me privo de comer o que eu gosto, mas nada de exageros.

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Jhenniffer Breenstupamol magazine | 29amol magazine | 29

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É difícil manteres a forma?

Não vejo nenhuma dificuldade, até porque é um cuidado habitual e de costume.

Em que pensas quando fotografas ou desfilas?

Quando estou a ser fotografada, penso sempre em ter a minha atitude como modelo, na qual o meu foco é a câmara. Tento passar sempre o melhor de mim e dar o que o trabalho me exija, mas também quero estar sempre à fren-te… Penso em como o fotógrafo e as pessoas estarão a ver-me e o que posso fazer para que o resultado fique o melhor possível. Quando estou a desfilar, o meu foco é sempre em frente e deixo sempre que a música me leve.

Enquanto actriz... Fala-nos do que tens feito.

Aqui em Portugal, tive a oportunidade de fazer algumas participações em novelas e séries. Estou com boas propostas, ainda em nego-ciações. Tenho tido muitas experiências grati-ficantes, além de estar sempre a estudar e a aperfeiçoar-me cada vez mais.

Profissionalmente, quais são os teus projectos?

A minha prioridade no momento é estudar, evoluir como actriz. Quero continuar a colher bons frutos na área da Moda e Fotografia e fazer o meu segundo curso, de Psicologia, que é um sonho de pequena e um assunto que me fascina particularmente.

estou sempre a estudar e a aperfeiçoar-me

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Como ocupas os teus tempos livres?

Gosto de estar horas a conversar com a minha família e amigos na Internet. Gosto de estar numa esplanada a conversar com as amigas, a namorar… Fazer um bom passeio.

Onde te encontramos nas tuas saídas?

No shopping, cinema ou teatro.

Apesar de viveres entre nós, vens do Brasil. Quais são as tuas memórias de Natal?

Ao contrário daqui, no Brasil é calor o ano inteiro. Algumas pessoas passam o Natal na praia, outras em discotecas, esplanadas, com roupas leves... Enfim, é um clima totalmente diferente. Mas não só o clima. Lembro-me do calor da minha família toda reunida, muita alegria, presentes, muita fartura. Temos uma brincadeira que se chama “Amigo Secreto”, que era a minha preferida. Ficava ansiosa para saber quem tinha tirado o meu nome e o que eu ia ganhar. Ficava tentando adivinhar quem tinha tirado o nome de quem (risos). Só tenho lembranças muito boas dessa altura do ano, em que o amor está mais aflorado, onde quem está com raiva deixa a raiva de lado para comemorar esta data tão especial.

A um nível mais pessoal, podemos saber quais são os teus projectos?

O meu principal projecto é poder dar tudo o que minha família merece! Amo a minha fa-mília e seria para mim uma grande realização pessoal poder retribuir tudo o que sempre fi-zeram por mim. Sou um pouco aventureira, então viajar pelo mundo é também um dos meus projectos.

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O que pensas do projecto Amol?

Eu admiro a atitude e a Amol é um projecto com muita atitude. Fala de assuntos interes-santes, dá oportunidades a várias áreas e, além de fazer toda a diferença no que se pro-pôs fazer, trata com muito respeito e seriedade o que faz.

Foi difícil trabalhar connosco?

Não foi nada difícil! Foi óptimo trabalhar com a Amol. Fui muito bem recebida por toda a equi-pa em geral, deixaram-me muito à vontade. O Pedro Cabral é uma simpatia de pessoa e, como fotógrafo, é um excelente profissional. Senti-me em casa!

Obrigado, Jhenniffer. Foi um prazer conhecer-te. |a

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O BisonteO Bisonte é sinónimo de força e robustez, mas é também sinónimo de Música. O Bisonte é uma banda do Porto que se formou em 2010 e que rapidamente alcançou o público. Ala, o primeiro álbum, já tem sucessor, que estará disponível em 2012. Entrevista de Helena Oliveira

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Porquê O Bisonte? Foi escolhido por al-gum motivo?

Quando o João [Carvalho] e eu nos juntá-mos, pela primeira vez, eu comentei com ele que Bisonte era um bom nome para uma banda. Depois, quando a formação estava assente, já tínhamos aquele nome presente na memória. Ainda procurámos outros, mas foi aquele que vingou. O nome Bisonte tam-bém aparece como um sinónimo de força e robustez. Queríamos algo que simbolizasse essa imponência.

O Bisonte é intempestivo e determinado?

Se não o fosse de génese, teria de o ser por recurso. Não há uma outra forma de algo, com este conteúdo e com esta intenção directa de colocar questões tão importan-tes, sobreviver ou cativar uma única pessoa que seja. Se há pessoas que gostam d’O Bisonte, tudo se deve à sua intempestivi-dade e determinação.

Seguem o vosso instinto musical?

Completamente. E esperamos sempre que essa honestidade do instinto se sinta a cada segundo de cada música. A forma advém sempre dessa primeira acção - instintiva - só depois entra a parte de ajustarmos e moldarmos a música até ficar de acordo com cada uma das personalidades que compõem O Bisonte.

O vosso projecto é recente, formaram-se em 2010. Como é que decidiram formar este projecto musical?

Todos nós já tocávamos há uns anos e to-dos nós nos conhecíamos. O João Carvalho já andava a tentar, há algum tempo, arran-jar pessoas para um projecto Rock a abrir (como nós gostamos de descrever) e tudo acabou por se proporcionar de uma forma algo natural: noites de copos. Por perce-bermos também que faltava muito do que nós gostaríamos de ouvir, decidimos criar O Bisonte, para nos agradarmos a nós. Surpreendentemente, as pessoas rapida-mente fizeram da nossa música a música delas. Hoje, estamos felizes por termos tomado a decisão de dar à luz O Bisonte.

De que forma a participação no concur-so Rock Rendez Worten (RRW) 2010 foi positiva?

Foi essencialmente positiva por nos ter aberto portas a contactos que não tínhamos tido antes. Passear naquilo que é o meio musical, em Portugal, com todas as figuras mais ou menos conhecidas da nossa praça, deu-nos alguma visibilidade. Conhecemos gente que luta como nós pela música, nas bandas e nas pessoas que se interessam mais ou menos por música, por cá. Mas a parte mais importante do RRW foi mesmo termos conhecido o Zé Pedro dos Xutos e Pontapés, nosso Padrinho ainda hoje. Foi fantástico fazermos amizade com ele e podermos trocar impressões sobre o pouco que conhecemos disto, de fazer música e nos expormos ao público a fazer aquilo que queremos e em que acreditamos. Não é à toa que é o Padrinho d’O Bisonte.

se há quem goste d’O Bisonte, tudo se deve à suaintempestividade e determinação

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Foi uma forma de chegarem a outros públicos?

Talvez tenha sido, talvez não. Lembro-me de termos tido contacto com pessoas de editoras que habitualmente não editam bandas como nós e termos tido uma reacção muito positiva. “Chegar a outros públicos” não o sentimos, na verdade. [O RRW] passou na SIC Radical, umas duas ou três vezes. Houve algumas pessoas que falaram daquilo, mas não sinto que tenha sido um grande boom em termos de público. Foi mais uma forma de chegar a mais pessoas. O nosso estilo musical não atinge todos os tipos de público, nem tão pouco é uma música fácil de ouvir. Talvez tenha sido bom. Feliz ou infe-lizmente, não temos muita noção disso.

Porquê o nome Ala para o vosso primeiro trabalho?

Ala é uma expressão que um amigo nosso, o Rica, ex-companheiro da banda Well Made Mistake, da qual o Guilherme Lapa (baixista n’O Bisonte) também fazia parte, usava com frequência. Quando fomos gravar o disco, era frequente estarmos sempre a usar essa ex-pressão para tudo e mais alguma coisa, como sinónimo de “vamos lá”. Quando acabámos de gravar o disco, estávamos a carregar as coisas para os carros e alguém disse: “o disco vai chamar-se Ala” e rapidamente tudo fez sentido para nós. Tinha sido tudo feito de uma forma tão intuitiva e sem reflectir que nos pareceu a escolha mais acertada.

música

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O que podem encontrar os fãs neste álbum?

Podem encontrar o que de mais honesto con-seguimos dizer, em sete temas. É Rock sem qualquer tipo de preconceito, que nós fizemos num mês, a adorar cada minuto. Temos decla-rações do que achamos bem e mal, dito com a linguagem que nos apetece utilizar. Coisas que se fundiram e se transformaram em música de Rock. Para além da Música, criámos também toda a Arte, de acordo com cada música. O Gualter Barros (baterista d’O Bisonte) sugeriu que houvesse uma ilustração para cada músi-ca que correspondesse ao sentimento do que a letra dizia. Foi mais uma forma de comple-mentar o que pretendíamos dizer.

Foi difícil produzi-lo?

Não se pode dizer que tenha sido difícil. Foi só preciso alguma ginástica para conseguir-mos fazer as coisas com um orçamento que rondava os zero euros. Ainda não tínhamos tocado ao vivo quando gravámos, logo ainda não tínhamos qualquer dinheiro para inves-tir. Pedimos emprestado, inventámos umas coisas e o resultado foi o melhor que conse-guimos fazer.

o nosso estilo musical não atinge todos os tipos de

público

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Vocês reuniram-se numa pequena aldeia de Penafiel durante dois dias para gravar o disco. Precisavam de ter espaço para con-seguir que tudo saísse correctamente?

Nós queremos sempre tudo à nossa maneira. Ir para Quintandona foi mais uma ideia que funcionou na perfeição para nós. Durante dois dias, fomos para um sítio a trinta quilómetros do Porto, que nos permitiu estar completamen-te relaxados e desligados da nossa realidade diária. No fundo, precisávamos do espaço. O Gualter tinha-nos falado que aquele espaço es-taria disponível se quiséssemos e todos achá-mos ideal, à primeira. Se iria sair correctamente ou não nem nós mesmo sabíamos. Pedimos algum material emprestado e depois, quando voltámos a casa e pusemos as músicas a to-car, tudo caiu no sítio certo. Não há forma de dizer o porquê de sair correctamente ou não. Simplesmente, fizemos o que queríamos fazer, da maneira que nos apeteceu.

Como definem o Ala?

O Ala é o cartão de visita d’O Bisonte. Está despido de preconceito e repleto de honesti-dade. É assim que gostamos sempre que as coisas que fazemos sejam. Em termos sono-ros, só as pessoas que o ouvem nos podem dizer. Nós entregámos o que de mais sincero conseguimos arrancar de nós. É um disco de Rock como há muito queríamos ouvir.

o Ala está despido depreconceito e reple-to de honestidade, é um disco de Rock

como há muito queríamos ouvir

música

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Disponibilizaram o disco de estreia para download legal e gratuito. A Internet é uma ferramenta importante?

Na sequência do “trabalhar sem orçamen-to”, é a melhor ferramenta que podemos ter. Pareceu-nos natural dar a música às pessoas, tal como ainda hoje nos parece. Para cumprir-mos esse objectivo, a Internet foi a platafor-ma ideal. Serviu para espalhar a palavra d’O Bisonte e só temos conseguido coisas boas, a partir disso. Mas é como todas as ferramentas, é preciso saber usá-la e o que fazer com ela. Mais uma vez, foi só uma questão de fazermos as coisas à nossa maneira.

O Ala já tem sucessor com lançamento para 2012. Segue as pisadas do disco de estreia?

O novo disco parece-nos uma evolução natural do primeiro. É talvez um pouco mais negro e duro, não tanto em termos sonoros, mas de conteúdo. A música d’O Bisonte, apesar de simples e directa, tem muitas camadas e é importante que as pessoas fiquem com a ideia principal para conseguirem fazer desta nossa ideia algo delas. Nós damos tudo quanto pode-mos e às vezes até o que não podemos, mas é para que as pessoas também se sintam parte destas ideias e expressões. Estamos ansiosos por pôr o novo disco cá fora.

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Aceitaram, há pouco tempo, o desafio de criar uma versão de um genérico de um desenho animado e gravaram “Caça- -fantasmas”. Foi uma escolha difícil?

Foi uma escolha simples. Alguém disse, num jan-tar ou num ensaio, que havíamos de fazer uma versão daquilo, isto depois do Jorge Resende, da Marsupial, nos propor o desafio. Num ensaio re-solvemos a coisa. É engraçado tocar aquela mú-sica com a letra traduzida de uma forma literal.

Têm tido bastantes concertos. Como têm corrido?

Têm corrido muito bem. As pessoas têm rea-gido sempre de uma forma surpreendente à música d’O Bisonte. Nós estamos tão chatea-dos quanto elas pelas injustiças que vivemos actualmente e somos pessoas iguais a todas as outras, que vivem desgostos e alegrias, que gostamos dos nossos amigos e de nos rirmos com eles. Quando tocamos, queremos que seja isso mesmo, mais um bocadinho de vida a ser partilhada com quem nos vê.

Mas, até lá, é tempo de muitos concertos e uma visita a Espanha.

É. A Galiza é aqui ao lado. É mais perto tocar em Vigo ou em Santiago de Compostela do que ir a Lisboa, por exemplo. Vimos essa oportuni-dade com muito agrado e esperamos que seja o primeiro de muitos. Apesar de cantarmos em português, não vemos qualquer impedimento em irmos além fronteiras. Só os mercados é que determinam se uma língua resulta melhor ou pior. Para nós, é tudo Música, seja lá em que língua for. Queremos é tocar cada vez mais e chegar cada vez mais a mais gente.

músicaSite: www.alabisonte.org

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Como vêem o mercado da Música em Portugal?

O mercado de Música em Portugal é minúsculo. A indústria que existe é muito pouca e aposta, essencialmente, no mesmo tipo de coisas há muito tempo. Na parte que nos toca e nos públi-cos que atingimos, talvez nem haja um grande problema. Nós fazemos música que é, maiorita-riamente, ouvida por um nicho de pessoas, mas ainda assim gostaríamos que rompesse barrei-ras e preconceitos. Até porque há tanta banda boa a fazer boa música que não está a ser divulgada devidamente, que ninguém faz ideia dos tesouros escondidos que Portugal tem. Só gostávamos que essa barreira fosse quebrada e que se percebesse que música boa é a que as pessoas gostam, não é a que as editoras ou os meios de comunicação gostam.

É difícil viver da Música no nosso país?

Queria dizer que não mas tenho de reconhecer que sim. Mas há muito por onde fazer coisas, ainda. Os ACDC dizem: “It’s a long way to the top if you wanna rock n’ roll”.

Onde esperam chegar?

À vida das pessoas. |a

a indústria musical portuguesa queexiste é muito pouca e aposta no mesmo tipo de coisas há muito tempo

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Reportagem in Loco

ShortCutz PortoLançamento de "As Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, Vol: 2 - Apocalipse”

cinema

Por Maria João Lima

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Entrevista

ShortCutz Porto

O ShortCutz é um dos eventos ligados ao Cinema que mais promove o que se faz em Portugal em termos cine-

matográficos! Ainda não tinha ido a nenhum e aproveitei a apresentação de uma das me-lhores BD’s nacionais para o fazer! Para a apresentar estariam, em carne e osso, Filipe Melo, Juan Cavia e Santiago Villa! Fui recebida com um abraço e sorriso inigualáveis do nosso já conhecido e entrevistado Filipe Melo, com quem estive recentemente no MotelX 2011. A noite prometia! Para além de duas curtas--metragens nacionais, pudemos ver o trailer animado da banda desenha feito pelo também nosso conhecido e entrevistado (duas vezes!) João Alves (que arrecadou mais prémios des-de a nossa última entrevista no MotelX). O trai-ler deixou-nos a salivar, não só pela BD, mas também por ser um filme de animação, pois as personagens têm um carisma tão apelativo que é impossível não nos deixarmos apaixonar

por elas! Para finalizar, tivemos a apresen-tação da curta I’ll See You In My Dreams e uma espécie de concurso onde os convida-dos faziam perguntas e, a quem soubesse responder correctamente, ofereciam material diverso como BD’s, t-shirts (ganhei uma!) e DVD’s que voltaram a repetir na casa mítica Mundo Fantasma, na Sexta-feira a seguir. A noite terminou no café do HardClub onde re-cebi uma BD de prenda de aniversário com desenhos de Juan Cavia e Santiago Villa e uma dedicatória divertida do Filipe Melo! Não há duvidas de que se fazem coisas de muita qualidade em Portugal e já não há desculpa para ficarmos surpreendidos com esse facto! Devíamos era reter o facto de poucas pessoas terem esse conhecimento! Esta fabulosa BD já se encontra a ser distribuída pela editora norte--americana Dark Horse (HellBoy e Sin City) e ainda tem muitas vitórias pela frente! Nós continuaremos a apoiar e a recomendar! |a

Juan CaviaJuan, trabalhaste recentemente no filme O segredo dos seus olhos, vencedor do Óscar para melhor filme estrangeiro este ano, em cenografia. Este foi o teu primeiro trabalho em Cinema?

Não. Só trabalho em Cinema e em Publicidade. Esta aventura com a banda desenhada é uma eventualidade, um hobbie! Na Argentina, tra-balho como cenógrafo ou Set Designer, isto

em O segredo dos seus olhos, mas em geral trabalho mais como Director Artístico. Fiz vários filmes e também muitas publicidades, e muitas para Portugal.

Podes referir-nos algumas?

Para a Super Bock, em Buenos Aires.

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Como nasceu a tua paixão pelo Cinema?

Sempre desenhei! Toda a vida! Porém, quando tive de decidir que caminho profissional tomar, não sabia o que seguir, porque também tinha a Música - toco piano. Os meus pais são actores, trabalham em Teatro, e o Cinema era a forma de unir tudo o que gostava: Desenho, Música, Interpretação, Arte! Então, fui estudar Cinema em Buenos Aires sem saber que iria ser director artístico... Mas fui puxado para esse lado devido à minha facilidade em desenhar. Primeiro, co-mecei a trabalhar para directores de arte como assistente, até mais tarde me tornar num.

Temos vindo a reparar num crescimento a nível cinematográfico na América Latina, através de nomes como Alfonso Cuarón, Guilhermo Del Toro e Alejandro Iñarritu. Achas que o Cinema está em crescimento na Argentina?

Passou-se algo, em termos cinematográficos, na Argentina e no Brasil, pelas facilidades em filmar... Por exemplo, em termos de clima, dá para se filmar muito! E em termos económi-cos também. Em relação a Publicidade, filma-se muito na Argentina, faz-se publicidade de grande qualidade e as pessoas já trabalham muito na área, então estão mais habituadas e trabalham bem! Aqui em Portugal, também se trabalha muito bem. Faz-se pouco cinema mas faz-se muita publicidade, então trabalha-se mui-to e ganha-se experiência. Temos argentinos que vêm a Portugal filmar e que me disseram que aqui se trabalha muito bem, que as equipas técnicas são boas e que, no fundo, isso é como uma escola técnica. Aqui, trabalha-se melhor do que em Espanha ou em França, porque vocês sabem mas não são pretensiosos. Pelo menos é o que me dizem na Argentina daqui.

Há algum filme ou estilo que queiras muito fazer?

Gostava muito de fazer ficção científica, por-que é um estilo que ainda não se explorou na Argentina, mas que já se pensa em fazer. Por isso é que este projecto com o Filipe Melo me interessou tanto, por ser diferente. Na Argentina, já se fizeram algumas publicida-des em ficção científica e são sempre as que mais gosto.

Que tipo de ficção gostas? Estilo Alien…?

Estilo Blade Runner! Gosto muito do retro-fu-turismo. No caso de Blade Runner, é um filme policial dos anos 50, mas com uma estética futurista que tão pouco é tão futurista assim. Há um artista francês de que gosto muito, Enki Bilal, que desenha BD’s em que o estilo de Blade Runner foi inspirado!

Diz-nos um filme que seja uma influência no teu trabalho.

Blade Runner, sem dúvida. Há também o Filhos do Homem, belíssimo filme e um dos melhores das ultimas décadas.

Queres deixar algum conselho a quem quer seguir o trabalho de director artístico?

O mais importante é saber desenhar, porque é uma linguagem universal! Basta imaginares e colocares numa folha, que vão entender o que queres fazer! Esta é a nossa língua: o lápis e o papel! |a

o mais importante é saber de-senhar: é uma língua universal!

cinema

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Clarisse FernandesEm Dezembro, a secção de Moda volta a olha para dentro para trazer às nossas páginas uma das pessoas que todos os meses contribui para em-belezar as capas da Amol. Clarisse Fernandes, uma hairstylist de topo.

Entrevista e fotografias de Pedro Cabral

Quando descobriste que querias ser cabeleireira?

O gosto pela Arte existe desde que me conhe-ço. A descoberta, ou seja, a certeza de que era cabeleireira que queria ser surgiu aos 15 anos e desde daí não parei, porque, a cada dia que passa, gosto mais, mais e mais…

Quem é a Clarisse Fernandes?

É uma mulher feliz, sonhadora, exigente...

Trabalhar com estaequipa é fantástico

moda

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Sessão com Morgana NogueiraSessão com Márcia Cerqueira

Sessão com Branca Matos Sessão com Karina May

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Sentes-te realizada?

Sim, sinto-me realizada com os resultados dos desafios da vida, e assim espero puder continuar.

Para além do trabalho mais vulgar de ca-beleireira, encontramos-te ligada ao mundo da Moda, colaborando com frequência em diferentes produções. Como é que isso aconteceu?

Trabalhar no mundo da Moda sempre fez parte dos meus sonhos. A entrada nesse mundo sur-giu com alguns trabalhos para a Salsa. Depois, começámos a trabalhar com o fotógrafo Roger de Brito e os trabalhos foram surgindo de uma forma natural.

Sessão com Jhenniffer BreenstupSessão com Lili Lopes

cada dia que passa,gosto mais e mais do que faço

moda

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És capaz de nos fazer um breve curricu-lum que apresente a tua colaboração com o mundo da Moda/Fotografia?

Sim. Colaborámos com a revista Moda Noiva 2011 com penteados de noiva; com as marcas Magma, Chic Dress, Vittor Faria, Quadrelli, Blakspider; com a fotógrafa Ana Dias em pro-duções fantásticas; com o Pedro Cabral; co-laborámos também com a RTV no programa Loiras & Morenas, na FamaTV e no Minutos Mágicos da SIC.

A nível profissional, quais são os teus sonhos?

Os meus sonhos passam por continuar liga-da ao mundo da Moda, continuar com o meu espaço em Famalicão, continuar a evoluir a nível profissional.

Sessão com Soraia Martins

sinto-me realizada comos resultados dos desafios da vida

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moda

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Sessão com Olga Onufrieva

Sessão com Olga Onufrieva

E num nível mais pessoal?

A nível pessoal, os meus sonhos… (pau-sa). Sou uma mulher bastante realizada. Nasci numa família com valores muito bons, somos bastantes cúmplices. Tenho dois fi-lhos e um marido maravilhosos... Um marido que também é o meu grande companheiro profissional.

Como aparece a tua ligação com a Amol?

Tudo começa com o Pedro Cabral, com quem já trabalho, e daí surgiu o convite para trabalhar com a Amol.

Como te sentes a trabalhar com esta equipa?

Trabalhar com esta equipa é fantástico. O Pedro Cabral é um excelente fotógrafo. É bastante fácil e uma grande satisfação fazer parte desta equipa.

Vamos continuar a ter a tua arte nas ca-pas da Amol?

Terei todo o prazer em continuar neste pro-jecto e continuar a colocar a minha arte nas capas da Amol. |a

pretendo continuar a evoluira nível profissional

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FOTO DO MÊS

Categoria: Moda/GlamourTítulo: City of AngelsAutor: Renato Ferro

Categoria: Tema LivreTítulo: BanhoAutor: Francisco Sá

Categoria: RetratoTítulo: Cyan HazeAutora: Clarisse Santos

fotos dos nossos leitores

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moda

Botas de cano alto: tendênciahttp://laila-rosa.blogspot.com/2011/05/selecao-de-botas-cano-alto-inverno-2011.html

Vestidos para 2012http://dicasmodafeminina.com/vestido-de-moda-2012/

beleza

Maquilhagem naturalhttp://dicasmodafeminina.com/maquiagem-natural-passo-a-passo/

Limpeza de unhashttp://manualdabeleza.com/dica-limpeza-unhas/

saúde

Viroseshttp://www.inesul.edu.br/noticias.php?action=ler&id_noticia=892

Plantas que protegem a saúdehttp://aeiou.activa.pt/belezaesaude/saude/2011/08/11/plantas-que-protegem-a-nossa-saude

Olá, caros leitores!

Neste mês, espero que tenham

um bom Natal e que continuem

a ler as nossas páginas :-).

Como sempre,

deixo algumas dicas.

vale a pena espreitar

Cátia Fernandes

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Entrevistas mvmMUSICAdoram fazer-te feliz... e sobem a tudo para o conseguirem, desde PALCOS a CABINES... Uns são DJ’S, outros CANTORES, uns gostam de HIP HOP, outros de POP ROCK, uns são EXTRAVANGANTES, outros bastante TÍMIDOS! Passaram cá pelos estúdios para nos dar um beijinho e um convite duplo... Não resistimos e filmamos tudo! Queres ver? Entrevistas mvmMUSIC, descobre como os ARTISTAS da MÚSICA tomam o pequeno almoço!Episódio Semanal com a duração de 20 minutos.Entrevista.Entrevista original, diferente e exclusiva aos talentosos protagonistas nacionais da área da música, desde Dj’s, Cantores, dançarinos e coreografos de hip hop, música alternativa, pop rock, produtores de música, etc. As perguntas que todos querem colocar e as respos-tas mais surpreendentes.

Entrevistas mvmSPORTUns são ÍCONES, outros já SE SAGRARAM PRÓS, uns TREINAM às 6 horas da manhã, outros às 10 horas da noite, uns COMEÇARAM em CRIANÇAS, outros já eram ADULTOS... Todas as semanas convidámos um a vir conhecer os nossos estúdios... Como quem não quer a coisa, oferecemos um café e uma água e mostramos a CADEIRA encarnada! Confortávelmente insta-lados NÃO RESISTEM e começam a CONTAR-NOS TUDO! Entrevistas mvmSPORT, o que NUNCA tinhas OUVIDO sobre ELES, agora na mvmTV,contado na primeira pessoa só para TI!Episódio Semanal com a duração de 20 minutos.Entrevista.Entrevista original, diferente e exclusiva aos talentosos desportistas nacionais, comreconhecimento e mérito nas suas distintas áreas, desde Surfistas, Pilotos, Futebolistas, joga-dores de Rubgy, passando pela Vela, Kite surf ou mesmo Atletismo... As perguntas que todos querem colocar e as respostas mais surpreendentes, os truques revelados, as supersistições...

NOME:Resumo:

Formato:Género:

Objectivo:

NOME:Resumo:

Formato:Género:

Objectivo:

Entrevistas mvmFASHIONDe Loiras a Morenos, Altas ou Baixos, todos prometem contar TUDO O QUE SABEM FAZER DE MEL-HOR... Das SESSÕES FOTOGRÁFICAS atrás dos derradeiros DESFILES às sessões de AUTÓGRA-FOS... dos papeis nas telenovelas às presenças nas Party Night... Do desenho à agulha... O outro lado do quotidiano deles que TU queres CONHECER... Alguns já têm uma vasta CARREIRA... Outros estão ainda a começar... Dos NOVOS aos VELHOS TALENTOS... Tudo o que queres saber sobre o “Fashion World” em primeira mão ELES VÃO PARTILHAR CONTIGO somente aqui na mvmTV.Episódio Semanal com a duração de 20 minutos.Entrevista.Entrevista original, diferente e exclusiva, a personalidades do mundo da Moda, os velhos e osnovos talentos, dos modelos aos manequins, os actores, os fotógrafos e os bookers, os directores de agências e de castings, os estilistas e o grandes costureiros, os maquilhadores e os cabeleireiros... Eles vão revelar-te todos os segredos e responder àquelas perguntas que só tu gostarias de as colocar...

NOME:Resumo:

Formato:Género:

Objectivo:

Entrevistas mvmARTSMuitos dão que FALAR... Outros põem-nos a PENSAR... TALENTO não lhes falta... Uns ENSAIAM horas seguidas... Outros ESCREVEM nos locais mais bizarros que nem con-segues imaginar... Alguns descobriram em CRIANÇA... Outros só na ADOLESCÊNCIA... E há aqueles que só em ADULTOS chegaram lá... DAS ARTES ÀS LETRAS... Das insta-lações aos livros... A cadeira vermelha é o ponto de partida para que nos contem TUDO sobre eles... Aquilo que não sabes mas que gostavas de saber, só aqui na tua mvmTV.Episódio Semanal com a duração de 20 minutos.Entrevista.Única e original, uma entrevista exclusiva, aos talentos portugueses, artistas das várias áreas, escritores, actores, encenadores, realizadores de cinema, pintores e escultores... Tudo aquilo que gostavas de saber e que só a tua mvmTV tem coragem de lhes pergun-tar.

NOME:Resumo:

Formato:Género:

Objectivo:

PRODUÇÕES mvmTV

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Ana Vieiradezembro 2011

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fichapessoal

Nome Ana Vieira

Data de Nascimento:24 de Janeiro de 1991

Cidade de Residência: Aveiro

OlhosCastanhos

CabeloCastanho

Altura168 cm

Peso56 Kg

Peito96 cm

Cintura65 cm Ancas96 cm

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AnaVieira

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Retrato

Gamour

Bikini

Lingerie

Semi-nu

Nu

Erótico

Adulto

Tipos detrabalho

Condições

Trabalho pago.Poderá aceitar TPF se considerar relevante para o portfólio.

Contactos

http://www.amolagency.net/

Ana Vieira

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A Moulin Rose (V. Nova de Gaia) oferece às New Faces um mês de frequência gratuita das aulas de dança do ventre ou de pole dance.

Tu também podes ser a próxima New Face!

Envia-nos as tuas fotos+ a autorização do fotógrafo

ou envia-nos um mail e pede a marcaçãode uma sessão fotográfica!

[email protected]

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