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Presidente: Gércia Serqueira Conheça os principais desafios e oportunidades que os softwares de código aberto proporcionam para o sector das TIC’s em Moçambique. PÁG. 4 OPEN SOURCE SOFTWARES PARA LER NESTA EDIÇÃO ISCTEM E AMPETIC ORGANIZAM PALE- STRA SOBRE BIOMETRIA E AUTOMAÇÃO Realizou-se no passado dia 26 de Julho um Workshop com o tema “Sistemas suportados na Biometria e Automação“, co-organizado pela AMPETIC. O evento que contou com vários representantes de empresas do sector das TIC’s abrangeu um pouco mais do que o seu tema de fundo e gerou interessantes debates sobre o sector de TIC’s em Moçambique. Tecnologias de Informação em Moçambique – desafios na perspectiva académica foi um dos temas de debate no Campus do Instituto Superior de Ciencias e Tecnologia (ISCTEM), onde o Dr. Cumbana (membro da AMPETIC) mencionou na sua intervenção, “Na área de TIC’s em Moçambique estamos todos na mesma festa mas cada um a dançar a sua musica: Entidades Governamentais, Sector Público e Privado e Indústria de TIC’s. Falta sincronia para dançarmos todos a mesma musica”. Da iniciativa do Centro de Investigação desta instituição, em parceria com o pelouro de Formação e Consultoria da Associação Moçambicana de Profissionais e Empresas de Tecnologias de Informação (AMPETIC) A palestra abordou ainda o tema “Desafios para o futuro & Informática na Automação”. BOLETIM INFORMATIVO Email: [email protected] Website: www.ampetic.org.mz AMPETIC Número. 03 • Mês 08 • AGOSTO DE 2018 AMPETIC NOTÍCIAS 2 6 11 3 8 KUBERNETES CELSO TIMANA CONCURSOS PÚBLICOS COPA DO MUNDO 2018 Tudo que acontece no sector O mundo mágico dos contentores Entrevista ao fundador do CENFOSS Oportunidades para as PME’s Aas tecnologias usadas no mundial

AMPETIC AGOSTO DE 2018 BOLETIM INFORMATIVO · dos software, constitui um grande incentivo para o surgimento de empresas (startups) que pretendam iniciar-se no negócio das TIC´s,

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Presidente: Gércia Serqueira

Conheça os principais desafios e oportunidades que os softwares de código aberto proporcionam para o sector das TIC’s em Moçambique.

PÁG. 4

OPEN SOURCE SOFTWARES

PARA LER NESTA EDIÇÃO

ISCTEM E AMPETIC ORGANIZAM PALE-

STRA SOBRE BIOMETRIA E AUTOMAÇÃO Realizou-se no passado dia 26 de Julho um Workshop com o tema “Sistemas suportados na Biometria e Automação“, co-organizado pela AMPETIC. O evento que contou com vários representantes de empresas do sector das TIC’s abrangeu um pouco mais do que o seu tema de fundo e gerou interessantes debates sobre o sector de TIC’s em Moçambique.

Tecnologias de Informação em Moçambique – desafios na perspectiva académica foi um dos temas de debate no Campus do Instituto Superior de Ciencias e Tecnologia (ISCTEM), onde o Dr. Cumbana (membro da AMPETIC) mencionou na sua intervenção, “Na área de TIC’s em Moçambique estamos todos na mesma festa mas cada um a dançar a sua musica: Entidades Governamentais, Sector Público e Privado e Indústria de TIC’s. Falta sincronia para dançarmos todos a mesma musica”.

Da iniciativa do Centro de Investigação desta instituição, em parceria com o pelouro de Formação e Consultoria da Associação Moçambicana de Profissionais e Empresas de Tecnologias de Informação (AMPETIC) A palestra abordou ainda o tema “Desafios para o futuro & Informática na Automação”.

BOLETIM INFORMATIVO

Email: [email protected] Website: www.ampetic.org.mz

AMPETIC Número. 03 • Mês 08 • AGOSTO DE 2018

AMPETIC NOTÍCIAS 2

6

11

3

8

KUBERNETES

CELSO TIMANA

CONCURSOS PÚBLICOS

COPA DO MUNDO 2018

Tudo que acontece no sector

O mundo mágico dos contentores

Entrevista ao fundador do CENFOSS

Oportunidades para as PME’s

Aas tecnologias usadas no mundial

MÁQUINAS FISCAIS EM FASE DE

AUSCULTAÇÃO

UTENTES DO M-PESA JÁ PODEM PAGAR VIA POS

TV WHITE SPACES PODE SER A SOLUÇÃO

Numa iniciativa inovadora em Moçambique

os utentes do serviço M-Pesa da Vodacom

já podem efectuar pagamentos via POS nos

estabelecimentos comercias, essa iniciativa

marca um passo importante rumo a cada vez

maior aceitação das moedas electrônicas pelas

instituições bancárias.

Devido a factores de vária ordem, a

conectividade escasseia principalmente nas

áreas com baixa densidade populacional, que

não podem dessa forma ter acesso a sinais de

TV e internet, o conceito white spaces (espaços

em branco) refere-se a partes do espectro não

utilizadas que poderão ser reutilizadas para

implementação de outros serviços nessas

zonas.

O Projecto-piloto de TV-White Spaces

realizado pelo INCM em parceria com o Fundo

do Serviço de Acesso Universal (FSAU), o

International Centre of Theoretical Physicas

(ICTP), o Centro de Informática da Universidade

Eduardo Mondlane (CIUEM) e a empresa

Internet Solutions (IS) em Moçambique será

implementado no Município de Boane.

província de Maputo.

A Autoridade Tributária de Moçambique realizou no passado dia 30 de Julho a auscultação aos desenvolvedores de softwares de facturação sobre as máquinas fiscais. Prevê-se que a fase piloto do uso obrigatório de máquinas fiscais electrónicas seja inicialmente implementada nos principais centros urbanos do país, devendo o Governo proceder a um adiantamento de até 50% do valor relativo à aquisição do primeiro lote dos equipamentos fiscais pelos contribuintes.

A medida está a ser tomada por se ter revelado que as actuais mostram-se desajustadas ao actual contexto de modernidade tecnológica, não permitindo um controlo tributário efectivo do volume de vendas realizado pelos agentes económicos e consequente entrega do Imposto. Agostinho Vuma chamou à atenção para “o grande desafio de reequacionar as funções da Autoridade Tributária, e por isso, encontrar soluções em função do contexto actual do país, em que muitos cidadãos ainda não possuem Bilhetes de Identidade nem o Número Único de Identificação Tributária (NUIT)”.

Por sua vez, o presidente da Autoridade Tributária de Moçambique, Rosário Fernandes, explicou que o seminário se enquadra “na estratégia do Governo de prosseguir com as acções de reforma ao sistema tributário nacional, visando uma cada vez uma maior simplificação, fortalecimento, modernização, transparência e fiabilidade dos processos de arrecadação, transmissão e fiscalização da receita, com a adopção de sistemas mais modernos de informação e comunicação”.

De modo a que o processo de introdução de máquinas fiscais em Moçambique decorra com normalidade, o mesmo será efectuado gradualmente por sectores económicos e, sempre que possível, far-se-á a reconversão dos dispositivos electrónicos dos sujeitos passivos, usados na emissão de talões de venda.

Os Free and Open Source Softwares ainda são tema de muita discussão e por vezes desconfiança por parte de algumas grandes

instituições, tentamos nessa entrevista desmitificar um pouco o conceito FOSS com o fundador da CENFOSS (Centro de formação

em Open Source Softwares)

É analista, programador de sistemas e especialistas em técnicas forense. Depois de concluir os estudos no Instituto de Informática e Gestão - IIG teve uma Bolsa para República Federal da Alemanha onde fez especialização em Ferramentas Open Source. Fez um estágio no LandesKriminalAmt (LKA – Policia Estadual de Investigação Criminal) em Stuttgart no departamento de Crimes Informáticos onde aprendi sobre Analise Forense Informática. Após regressar da Alemanha, Celso e alguns sócios criaram o CENFOSS, em 2006, com o objectivo de ser um Centro de Formação que se dedica para Free e Open Source Software.

P: As pessoas em moçambique têm pouco domínio dos softwares de código aberto, quais são as principais vantagens que estas podiam obter ao adoptar essas soluções? R: Inúmeras. Não gosto de discutir sobre vantagens financeiras porque

podemos perder o objectivo do que é Software Livre e de Código

aberto, também porque nem todos são grátis. Algumas das vantagens

no uso destes softwares são:

• Qualidade do programa

• Liberdade em alterar o código fonte

• Segurança

Celso TimanaENTREVISTA: OPEN SOURCE SOFTWARES

P: O que é software livre e de código aberto? R: Colocando em curtas palavras: Tanto Software Livre como software

de código aberto refere-se a modelos para desenvolvimento de

programas. Onde um Software Livre é qualquer programa que tem o

seu código fonte disponível e permite aos usuários desse software a

liberdade de: Executar, copiar, distribuir, mudar e melhorar o código.

Existe uma linha tênue sobre o que é Software Livre e Software de

código aberto, o primeiro tem uma vertente mais ética e filosófica

sobre Software e o segundo tem uma vertente mais prática e dinâmica

sobre Software.

É muito importante ficar claro que falar de Software Livre não se

refere a acesso grátis a programas.

P: O linux é talvez o exemplo mais conhecido de software de código aberto. Quais são alguns outros que as pessoas podem não estar cientes? R: Sim, o kernel do sistema operativo GNU/Linux é o mais proemininte

quando se fala de programas de Software Livre e de Código Aberto.

Temos programas como: Mozilla Firefox, VLC, Open e Libre Office,

Apache (o webserver mais usado a nível mundial), apenas para citar

os mais conhecidos.

P: Muitas empresas com grandes investimentos em desenvolvimento de software estão entrando na arena do software livre e de código aberto. Como essa chegada de grandes interesses corporativos afectou o desenvolvimento de software de código aberto? R: Sim, é verdade. Tem muitas empresas que já

desenvolvem os seus programas usando modelos

de Software Livre ou de Código aberto. Porque?

Pelas vantagens que estes modelos conferem. Se

tens o teu código disponível existe a probabilidade

de contares com a contribuição de inumeros (senão

milhares) de desenvolvedores no teu projecto. Porém

este pressuposto nem sempre funciona no ponto

de vista comercial. Mozilla Corporation (ex Netscape

Communications Corporation) é um bom exemplo disso.

P:Quais são os problemas das empresas que usam software de código aberto?R: Não vejo nenhum problema. O FUD (Fear Uncertainty

and Doubt – Medo, Incerteza e Dúvida) gerado por

grandes multinacionais no mundo de Hardware e

Software é praticamente inexistente. Porém existem

desafios. Possuir sistemas baseados em FOSS (Free

and Open Source Software) requer pessoas com

conhecimento para tal. Falando especialmente sobre

Moçambique, ainda existe um grande caminho pela

frente.

Possuir sistemas baseados em FOSS (Free and

Open Source Software) requer pessoas com

conhecimento para tal.

O que são softwares Open Source?O software de código aberto é um software com código-fonte que qualquer pessoa pode

inspecionar, modificar e aprimorar.

“Código-fonte” é a parte do software que a maioria dos usuários de computador nunca

vê; é o código que os programadores de computador podem manipular para mudar

como um software - um “programa” ou “aplicativo” - funciona.

O sucesso do modelo negócio baseado em Software Open Source é uma realidade incontornável, brangendo todos sectores de actividades e áreas de negócios, desde os sectores tradicionais até aos adventos mais actuais, como o blockchain, Fintech e cloud. As soluções Open Source estão na vanguarda das tecnologias e tem provado ser uma alternativa válida aos softwares proprietários de código fechado.Em consequência do actual contexto económico mundial, constata-se um aumento significativo na procura e contratação de empresas e especialistas em soluções baseadas em Software Open Source.Os gigantes tecnológicos, proprietários de software de código fechado, não estão alheios a este fenómeno,e tem buscado soluções baseadas em Software Open Source como alternativas para complementar os seus produtos, alguns exemplos flagrantes deste novo paradigma, foi a compra da MySql pela Oracle, no entanto, os criadores do MySQL recriaram o projecto, renomeando-o como MariaDB, mantendo o status de código aberto1, outro exemplo mais recente é da aquisição da GitHub pela Microsoft pela quantia US$ 7,5 bilhões, tendo anunciado mudanças no projecto mas sem abdicar do status de Open Source.

O facto do Software Open Source ser distribuído sob a licença GPL, sem custos(FOSS - Free and open-source software), permitindo que o mesmo possa ser copiado, distribuído e alterado de acordo com a conveniência, desde que se preserve os créditos dos autores dos software, constitui um grande incentivo para o surgimento de empresas (startups) que pretendam iniciar-se no negócio das TIC´s, e constitui também uma alternativa para as empresas já consolidadas, uma vez que podem reduzir a sua dependência dos grandes fabricantes de software proprietário e das rígidas normas de licenciamento e programas de certificação que são impostos.

Actualmente em Moçambique, as soluções baseadas em Open Source tem o seu mercado preferencial as pequenas e médias empresas, que encontram nestas soluções, alternativas menos dispendiosas para adoptar os seus negócios de algum suporte tecnológico, destacando-se as soluções de e-mail, ERP e website. No que tange as instituições financeiras, as grandes empresas e Instituições do Governo, ainda existem receios justificados em adopção de soluções baseadas em Open Source nos seus principais sistemas, que ainda são suportados por soluções proprietárias de código fechado, que acarretam elevados custos de licenciamento, certificação e manutenção, em norma, este segmento, adopta soluções baseadas em Open Source para implementação de website, intranets, helpdesk e outros periféricos.

Desafios e oportunidades das soluções baseadas em

Software Open Source em Moçambique

• Profissionais qualificados e multidisciplinaresO desafio de desenvolver soluções baseadas em Software Open Source requer que as empresas consigam reunir equipas de profissionais qualificados, multidisciplinares e comprometidos com os objectivos do projecto, pois um dos “pecados” comuns nas startups moçambicanas, é a constituição de equipas de profissionais que detém exactamente as mesmas valências, em norma uma equipa composta apenas de programadores. Uma equipa de profissionais multidisciplinares, deve englobar obrigatoriamente um gestor de projecto com qualificações para conceber o “business intelligence” do projecto, um analista de sistemas para coordenar a equipa de programadores e outros profissionais que possam complementar o trabalho técnico.

• Escolha de Software Open Source de qualidadeNem tudo o que brilha é ouro. Existem inúmeras distribuições de Software Open Source disponíveis na Internet, no entanto, a escolha do software para servir de base no desenvolvimento duma solução que se pretende de qualidade, segura e duradoura, é imperioso ter em conta os seguintes indicadores objectivos que podem auxiliar a determinar a qualidade do Software, tais como:

• O posicionamento do Software no quadrado mágico de Gartner e a evolução em relação aosconcorrentes directos em edições anteriores.

• O número de membros activos nos fóruns oficiais da comunidade de desenvolvimento, pela Lei de Linus Torvalds, “Quanto mais olhos veem algo, mais provável é que alguém veja alguma coisaque ninguém viu antes.”

• O Suporte de longo prazo (LTS - Long-term support) é essencial, pois garante a correção de erros(Bug Fix) e correcção de elementos de segurança, permitindo manter a versão do software por um longo período, sem necessitar de fazer UpGrades sucessivos.

• A linguagem de programação é outro elemento chave, sendo que actualmente as linguagens PHP,Perl e Phyton são excelentes indicadores no que tange a performance e segurança em aplicações Web.

É director Geral da Empresa

Dotcom, LDA, com mais de

10 anos de experiência em

comercialização e instalação

de softwares em diversas

empresas públicas e privadas de

reconhecido mérito no mercado

www.dotcomerp.co.mz

POR: SANDRO ISSUFO

• Documentação detalhadaA liberdade de poder adaptar a solução baseada em Software Open Source as mais detalhadas necessidades/exigências do cliente, constitui uma enorme vantagem, mas também pode constituir a maior “armadilha”, pois a ausência de documentação detalhada de todos processos, pode fazer com que a solução fique “refém” da empresa ou dos especialistas que a desenvolveram. Infelizmente, existem inúmeros casos, não só em Moçambique, o que constitui um dos maiores receios das grandesempresas em confiar processos críticos as soluções baseadas em Software Open Source.

• Plano de ManutençãoA manutenção da solução é fundamental para garantir a segurança e a correcção preventiva dos eventuais erros/falhas/omissões, a ausência dum plano rígido de manutenção e as constantes intervenções correctivas (após a ocorrência do incidente), contribuem para a rápida deterioração da solução, para além, da evidente perca de confiança por parte dos utentes da mesma.

• Plano de UpGradeO segredo do sucesso prolongado das soluções baseados em Software Open Source encontram-se na definição dum plano de UpGrade, o que pressupõe o conhecimento detalhado do Roadmap do SoftwareOpen Source que serviu de base para implementação da solução, este ponto é muito importante, e deve ser planificado ainda no início do desenho da solução, pois muitas soluções acabam por ficar “presas”na sua versão inicial, devido a ausência dum plano de UpGrade.A combinação de todos estes elementos é crucial para o sucesso das soluções baseadas em Software Open Source

No entanto, no actual contexto económico, as instituições financeiras, as grandes empresas e Instituições do Governo são confrontadas com

os elevados custos de licenciamento, certificação e manutenção dos actuais sistemas proprietários, o que constitui um desafio na busca de

alternativas, mas também uma excelente oportunidade de negócio para as empresas provedoras soluções baseadas em Open Source, e

também constitui uma oportunidade para o surgimento de novas empresas no sector, sobretudo startups dedicadas aos novos desafios

actuais.

Estas oportunidades de negócios, impõem as empresas e startups que actuam no sector das TIC’s os seguintes desafios para o sucesso:

A forma tradicional de correr uma aplicação é instalar e correr essa aplicação directamente numa máquina, tendo essa aplicação acesso a todos os recursos de rede, ficheiros, processos e dispositivos dessa máquina. Se se quiser correr várias aplicações, coloca-se cada aplicação num determinado porto, sendo essa disponibilização através de um porto e da rede denominada como serviço.

Contudo este serviço pode facilmente (vai provavelmente) falhar devido a inúmeros problemas, como todos nós bem sabemos. Uma forma de evitar este problema é criar redundância, correndo várias instâncias do mesmo serviço sendo que quando uma das instâncias falha, temos fé que outra instância do mesmo serviço acuda aquela que falhou.

Mas como correr várias instâncias do mesmo serviço? Uma solução óbvia, é comprar outra máquina e fazer uma réplica da primeira: esta solução acarreta não só o problema de manter as duas máquinas físicas iguais (em termos de sistema operativo e ficheiros da aplicação) mas também torna-se díficil movimentar esse serviço de uma máquina para a outra, caso queiramos fazer manutenção da primeira máquina (é possível utilizar balanceadores de carga para criar a redundância, mas não é o mesmo que mover o serviço de uma máquina para outra).

POR RICARDO SANTOS

VIAGEM PELO MUNDO MÁGICO DOS CONTENTORES

(KUBERNETES)

Os contentores oferecem uma alternativa a estas duas opções tradicionais, correndo directamente no host ou numa máquina virtual, tornando as aplicações mais rápidas, mais fáceis de manter e mais escaláveis… e tudo isto disponibilizado gratuitamente, em open source. Parece demasiado bom para ser verdade, mas é mesmo verdade.Um contentor pode ser entendido como um “processo virtual” (um pouco menos que uma máquina virtual, um pouco mais que um simples processo), oferecendo a promessa de ser flexível e eficiente em termos de utilização de recursos.

A flexibilidade vem da capacidade de o contentor ser capaz de conter todos os ficheiros que necessita para correr a aplicação, dispor de todos os recursos de sistema operativo e rede para disponibilizar essa aplicação como serviço, contundo distintos da máquina física que suporta o contentor, o que permite assim ter vários contentores a correr na mesma máquina, disponibilizando assim vários contentores com a mesma aplicação, ou seja várias instâncias do mesmo serviço na mesma máquina. Como a componente de rede e diferente entre contentores e a máquina física, não existe o problema de termos vários serviços no mesmo porto. Tem também a capacidade de, tal como a máquina virtual que também é, ser movimentado entre diferentes máquinas físicas. Reinicia num tempo muito curto e ocupa muito pouco espaço em disco, pois não está a correr um sistema operativo diferente e não por isso não precisa de todo o software necessário para correr um sistema operativo. Isso porque um contento apenas contém o software estritamente necessário para a aplicação correr, algumas ferramentas que possamos querer de suporte ao contentor e um pequeno conjunto de metadados para descrição (definição) do contentor.

Um contentor (neste artigo apenas abordamos os contentores em Dockers) não tem um kernel separado, como uma máquina virtual o teria, sendo que aparece na tabela de processos da máquina física, tal como qualquer outro processo a correr na máquina física (com simples ps -fe, ou ps -aux, conseguimos ver os vários contentores a correr). Apesar de conseguirmos ver o contentor a correr na máquina física, dentro do contentor não conseguimos visualizar (a não ser que se permita esse acesso, o que por omissão não está permitido) as aplicações que correm na máquina física e não conseguimos ver o que corre nos outros contentores.Assim um contentor apenas tem um sistema de ficheiros (mínimo para correr a aplicação) e por omissão não consegue ver os ficheiros da máquina física onde corre, tem a sua tabela de processos, as suas interfaces de rede, um mecanismo interno de comunicação entre processos separado do da máquina física e um conjunto de dispositivos (devices) diferente da máquina física.

Licenciado em Engenharia de Electrónica e Comunicações pelo ISEL em Lisboa, e finalista

de Mestrado em Segurança de Informática, na Universidade de Londres, é responsável de

segurança da Interbancos, com experiência na informática de mais de 20 anos, foi professor

universitário no ISCTEM durante 8 anos, trabalhou no mercado bancário desde 2008 com

especial enfâse na segurança informática monitorização de sistemas e aplicações, tendo

uma breve mas especial passagem como director de informática numa quinta de bananas em

Nampula. Faz parte do grupo CERT-MZ e tenho como interesse espeicial a área de segurança,

monitorização e sistemas utilizando ferramentas open source ou gratuitas porque acredita

que não se precisa de gastar muito para se ter um bom sistema. Nos tempos vagos pode ser

encontrado dentro de uma canoa algures na baía de Maputo

Existem vários desafios na forma como se interage

com os contentores e como se gere uma aplicação

num contentor, que naturalmente é diferente da que

estamos habituados nas máquinas físicas e virtuais. As

aplicações também de ser tratadas de forma diferente,

sendo “empacotadas” como imagens, por forma a serem

carregadas pelo contentor aquando do seu arranque.

Assim facilita-se a manutenção do estado da aplicação

nos vários contentores, sendo que os contentores

carregam o mesmo pacote da aplicação, sendo esse

pacote facilmente transportado pelas várias máquinas

físicas.

Até aqui vimos que conseguimos colocar várias instâncias

do mesmo serviço a correr na mesma máquina sem gastar

muito espaço e recursos computacionais da máquina

física e criando redundância ao nível do serviço. Contudo

se essa máquina física falha, todas as instâncias do nosso

serviço falham. Uma solução seria copiar essa mesma

máquina por várias máquinas, só que assim iríamos

multiplicar o trabalho necessário para gerir todo este

ambiente e garantir o sincronismo entre as diferentes

máquinas físicas. O projeto open source da Google -

Kubernetes veio com a missão de fornecer ferramentas

para permitir a gestão centralizada dos contentores

distribuída por várias máquinas físicas, criando a noção

de nuvem privada – private cloud.

Esta forma de distribuição e organização dos serviços permite

fazer coisas bastante interessantes como ter várias versões do

mesmo serviço a funcionar em paralelo, permitindo facilmente

ter pilotos em produção (canary deployment) ou implementar

os chamados “rolling upgrades”, que é um upgrade da aplicação

sem ter downtime do serviço, actualizando sucessivamente

a aplicação em cada contentor, mantendo os restantes

contentores activos.

Esta tecnologia dos contentores e da sua orquestração é

relativamente recente (alguns anos) para o público em geral,

mas já é utilizada internamente por grandes companhias como

a Google, Twitter, eBay, Netflix e Facebook há mais tempo (mais

de dez anos), o que dá garantias de estabilidade e performance.

Esta tecnologia é recente mas já

é utilizada por companhias como

a Google, Twitter, eBay, Netflix

Se quisermos visualizar de uma forma distante, é como se

tivéssemos vários (para efeito de melhorar a visualização

podemos dizer milhões) de pequenos processos

distribuídos num centro de dados, organizados por

serviços, em que para cada serviço apenas definimos

o número de processos a correr (réplicas). Por debaixo

das mantas, alguém (o Kubernetes) vai garantir que

os contentores pertencentes a cada serviço estão

igualmente distribuídos (em termos de carga) pelas várias

máquinas físicas, garantir a correcta comunicação entre

os diferentes contentores, mesmo quando situados em

diferentes máquinas físicas, disponibilizar um ponto

(porta de serviço) de entrada único para o nosso serviço

que será tratado por qualquer um contentor em qualquer

das máquinas e garantir que quando um contentor deixa

de responder (por qualquer razão) este é imediatamente

substituído por um outro contentor que irá correr em

qualquer máquina (não obrigatoriamente na mesma).

Esta “magia” é criada com a noção de etiquetas, que são

atribuídas a todos os contentores e demais recursos de

gestão, transversais às várias máquinas físicas.

Existem várias versões de contentores e orquestração, mas a

que está a ter mais sucesso, são os contentores baseados em

Dockers, orquestrados pelo Kubernetes, ambos open source.

Pessoalmente, na empresa onde trabalho, estamos a executar

o nosso ambiente de produção nesta tecnologia desde o início

de 2018 com resultados bastante satisfatórios e melhorámos

bastante ao nível de resiliência, performance e a grande vantagem

é fazermos actualizações da aplicação (que são constantes, dado

o ambiente em que estamos inseridos) minimizando (e por vezes

eliminando) os períodos de quebra de serviço.

O objectivo deste artigo não é de dar um curso de contentores e

kubernetes, até porque, propositadamente, não foi introduzido

um único comando ou ficheiro de configuração, mas sim criar no

leitor o mesmo nível de entusiasmo e curiosidade que eu tenho

sobre este tema e fico com a esperança com que o leitor comece

a sua própria viagem pelo mundo mágico dos contentores.

Olá nesta terceira edição não poderíamos de deixar de abordar sobre aquele que é considerado o maior evento de desporto do mundo, que foi a Mundial na Rússia. E para que os adeptos desta modalidade pudessem viver mais, com maior intensidade e quase de uma forma plena. A FIFA criou uma área exclusiva para a tecnologia, daí que esta edição do Mundial apresentou várias tecnologias criadas e desenvolvidas para dentro e fora do campo, por diferentes entidades e com diferentes objectivos. Você sabia que este evento foi a 21ª edição deste modalidade desportiva e provavelmente a que mais inovações tecnológicas trouxe, então vejamos!

Para começar vamos falar da tecnologia que pode ter sido a mais interessante, a mais polémica e mais inconclusiva, pois apesar de tudo ela não resolveu o problema, pois a mesma ainda depende primeiro dos árbitros, da equipa em que você pertence, do momento do jogo, das possíveis consequências, as vezes do jogador, entre outros factores, estou a falar do Vídeo árbitro, pois mesmo com a introdução deste, o resultado não parece ter sido exactamente o expectável na generalidade.Outra não menos interessante foi o Relógio Inteligente (Telstar 2018) que vibra sempre que é um golo de ”verdade”, e para além dessa funcionalidade este chip que permite monitorar em tempo real de vários dados desde velocidade, posicionamento, deslocação, entre outros.

Não sei se você notou que tivemos muito mais dados e estatísticas em tempo real, um dos responsáveis foi o Chip de performance electrónica e sistemas de rastreamento dos jogadores, este é colocado num top por baixo da camisa do jogador. Para além de poder ser usados para outros fins por exemplo acompanhamento médico.

Outra tecnologia não menos interessante usada durante este evento foi o das Câmaras Suspensas que permite visualizar em 3D vários momentos do jogo e os fãs da modalidade puderam com esta tecnologia, assistir às partidas em realidade virtual.Outra novidade nesta mundial foi a introdução do FAN ID que é um cartão pessoal integrado a um sistema de identificação de fãs do futebol que permitiu para além da aquisição dos bilhetes para os jogos, a facilidade de aquisição de vistos, pois todos os espectadores tinham que ter um FAN ID para adquirirem bilhetes para os jogos e foi também um meio de controlo para as entradas e saídas dos estrangeiros que quiseram participar do Mundial.

Sendo um tema bastante interessante e que não termina por aqui, deixo alguns links sobres artigos interessantes das tecnologias que fizeram sucesso no Mundial da Rússia 2018, para você conferir:http://www.cnidigital.org/artigo/russia-2018-a-copa-mais-tecnologica-de-todos-os-tempos

https://www.meupositivo.com.br/doseujeito/tecnologia/tecnologias-copa-do-mundo-russia-2018/

https: / /canaltech.com.br/esportes/conheca-todas-as-tecnologias-que-estao-mudando-a-copa-do-mundo-116164/

ht tps : / / footba l l - technology . f i fa .com/en/b log/h idden-technologies-at-the-2018

COPA DO MUNDO 2018

As novidades tecnológicas no evento

PARA MAIS INFORMAÇÕES

POR: NAIMA VALIGY

As novidades tecnológicas no evento

POR: NAIMA VALIGY

ÚLTIMAS NOVIDADES EM TECNOLGIA

NÃO PERCA A PRÓXIMA EDIÇÃOOnde falaremos de Inclusão Digital em Moçambique, entenderemos os desafios que o país enfrenta para que mais pessoas tenham acesso aos serviços digitais em um país onde a taxa de penetração dos serviços digitais é de menos de 10%.

É a primeira vez que uma empresa

privada alcança tal feito. A marca foi

atingida por volta das 13h, após a ação

da Apple superar US$ 207,04 na Nasdaq.

A ação da Apple fechou com alta de

2,92%, a US$ 207,39, o que dá para a

companhia um valor de mercado de

US$ 1,001 trilhão. Se a companhia fosse

um país, seria a 17ª maior economia do

mundo. O tão bem sucedido Iphone é

o produto responsável pelo tamanho

sucesso da companhia.

Ter se tornado a segunda maior

fabricante de celulares do mundo não é

o suficiente para a chinesa Huawei. Após

superar a Apple em vendas globais, a

empresa agora pretende ultrapassar a

Samsung até o fim do ano que vem.

Com 54,2 milhões de aparelhos vendidos

entre abril e junho, de acordo com

dados da IDC, a Huawei superou a Apple

e se tornou a segunda maior companhia

global de celulares. A maçã vendeu 41,3

milhões de dispositivos no período.

valor de mercado da Amazon.com atingiu

US$ 900 bilhões pela primeira vez, um

marco importante em sua trajetória de

21 anos como uma companhia listada

e ameaçando superar a Apple como a

mais valiosa de Wall Street.

Depois que Jeff Bezos fundou a empresa

de venda de livros online em sua garagem

em 1994, a Amazon sobreviveu à crise

das empresas pontocom e expandiu-se

em toda a indústria de varejo, alterando a

forma como os consumidores compram.

APPLE ATINGE A MARCADE US$ 1 TRILHÃO

HUAWEI QUER SER A MAIOR ATÉ 2019

AMAZON SUPERA OS US$ 900 BILHÕES

Primeiro CSIRT em preparaçãoRealizou-se no dia 26 de Julho, nas instalações do Ministério da Ciência,

Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional (MCTESTP) a reunião do

Grupo Inter Institucional de Segurança Cibernética. Este grupo informal,

que envolve elementos do Governo, Administração Publica, sector privado

e academia, tem como objectivo facilitar a criação de CSIRTs sectoriais

(Computer Security Incident Response Team) em vários ramos de actividade,

entre os quais: Governo, Academia, Instituições Financeiras, Provedores de

Serviços de Internet (ISPs) e Aeronáutica.

Quando a Google anunciou que a partir de Julho de 2018 iria colocar a informação NOT SECURE nos sites não encriptados muitos administradores de sistemas e de paginas web não levaram a noticia a sério. Isto foi em Fevereiro de 2017. Efectivamente já aparece, especialmente no Browser Google Chrome, a informação Not Secure nos sites não encriptados

Dependendo do tipo de certificado adquirido, poderá aparecer uma informação extendida (Extended Validation) no lugar da informação Seguro ou Secure, geralmente é o nome da Empresa que adquiriu o certificado.

IMPACTOO protocolo HTTP não é encriptado, logo é possível alguém conseguir ler os conteúdos dos sites que estiver a visitar. Não só é possível a sua leitura como também a sua manipulação. A Google decidiu baixar o ranking no seu motor de pesquisa para sites que não estão encriptados.

EM MOÇAMBIQUEInfelizmente muitos sites em Moçambique não estão encriptados, inclusive sites do Governo. Isto pode estar aliado a: Falta de conhecimento, falta de fundos para aquisição de um certificado.

SOLUÇÕES ACESSIVEIS Em 2016 foi criada uma Autoridade Certificação Let’s Encrypt. Estes fornecem gratuitamente certificados X.509. Desde o seu inicio, a Let’s Encrypt já conta com mais de 100 milhões de certificados emitidos.

CLASSIFICAÇÕES NOS BROWSERSDependendo do site que estiver a visitar poderá encontrar as e do Browser que estiver a usar, poderá ver as seguintes informações antes do nome do site:• Secure ou Seguro • Informações ou um I• Not Secure ou Nao Seguro

Páginas Web mais seguras com HTTPS

POR: CELSO TIMANA

VOCÊ SABIA QUE?

Concursos Públicos para AgostoOPORTUNIDADES DE NEGÓCIO

REFERÊNCIA ENTIDADE DESCRIÇÃO DATA LIMITENº 18/UGEA/PPR-CD/2018 Penitenciaria Provincial de Cabo

DelgadoFornecimento de 10 computadores completos. 05/08/2018

Nº 02/EDM-DTIC/2018 Eletetricidade de Moçambique Área do Serviço ao Cliente da Província de Maputo

Fornecimento, instalação e comissionamento de uni-dades de sinalização por sms de eventos e alarmes.

06/08/2018

Nº 11/Unilúrio/FCN/UGEA/2018 Universidade Lúrio, Faculdade de Ciências Naturais, Polo de Cabo Delgao

Aquisição de material informático. 06/08/2018

Nº 27A006841/P/01/2018 Instituto Nacional Previdência Social

Fornecimento de equipamento informático. 06/08/2018

Nº G/WB/UGEA/MISAU/2018 Ministério de Saude Aquisição do sistema de videoconferência. 06/08/2018

47G000141/CPD/Nº9/2018 DPOPHRH Manica Manutenção de Computadores 06/08/2018

Nº 27A001141CL00242018 CEDSIF Fornecimento de Impressoras com Scanner 07/08/2018

Nº 05/CL/GAVI/MR/OE/DPS/2018

Direcção Provincial de Saude de Niassa

Fornecimento de consumíveis informáticos. 07/08/2018

Nº 27/UGEA/SGAR/2018 Secretariado -Geral da Assem-bleia República

Fornecimento de fotocopiadoras de alta tiragem. 08/08/2018

Nº 19/CT/UGEA/2018 Cofre dos Tribunais Estrutura de plataforma Web para controle de receitas das Delegações do Cofre dos Tribunais

08/08/2018

Nº 28/UGEA/SGAR/2018 Assembleia da Republica Fornecimento de Central Telefonica 08/08/2018

Nº 47/CL/DPEFI-UGEA/2018 Direcção Provincial de Economia e Finanças de Inhambane

Fornecimento de 14 computadores de mesa. 10/08/2018

Nº 47A000141/CL/53/2018 Ministério das Obras Públicas Habitação e Recursos Hídricos

Fornecimento de equipamento informático. 13/08/2018

Nº 119/SBA-DCF/FUNAE/UGEA/18

Fundo de Energia Instalação de rede de dados de computadores e eléc-trica nos escritórios da delegação de Tete.

13/08/2018

Nº 11/ISCISA/UGEA/2018 Instituto Superior de Ciências e Saúde

Fornecimento de 26 computadores portáteis 14/08/2018

Nº 12/ISCISA/UGEA/2018 Instituto Superior de Ciências e Saúde

Fornecimento de uma máquina fotocopiadora indus-trial

15/08/2018

Nº UEM.DLA-UGEA/CP/034/18 Universidade Eduardo Mondlane Direcção de Logística e Aprovi-sionamento

Fornecimento, montagem e manutenção de equipa-mento informático.

16/08/2018

Nº UEM.DLA-UGEA/CP/034/18 Universidade Eduardo Mondlane Direcção de Logística e Aprovi-sionamento

Fornecimento, montagem e manutenção de equipa-mento informático.

16/08/2018

Nº 24/ADM/18 Aeroportos de Moçambique Substituição dos equipamentos VHF obsoletos nos aeroportos e nas estações remotas.

17/08/2018

Nº 25/BENS/UGEA/UPT/2018 Universidade Pedagogica - Del-egação de Tete

Aquisição de equipamento informático 17/08/2018

Nº 04/CP/27A000200/2018 Ministério da Economia e Finanças

Serviços de montagem de centro de dados. 20/08/2018

Nº 47A00952/CP/023/18 Fundo de Estradas Aquisição de equipamento informático. 27/08/2018

Nº CP/20/INHN/UGEA/S/2018 Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação

Serviços de manutenção e reparação de equipamento informático.

28/08/2018

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O mais recente lançamento de código

aberto do Google, o Istio está obtendo

uma versão 1.0 geralmente disponível

- mas o que é Istio, quais são os

benefícios e quem está usando?

Em suma, o Istio é uma “plataforma

aberta para conectar, gerenciar e

proteger microsserviços”.

O Istio simplifica a comunicação

serviço-serviço, a aceleração do

tráfego, a tolerância a falhas, o

monitoramento do desempenho, o

rastreamento e muito, muito mais.

O AkiraChix oferece treinamento

em TIC mais estruturado, com bolsas

integrais, além de ensinar suas

habilidades de empreendedorismo

aos alunos e orientá-los à medida

que se aventuram em pequenas

empresas iniciantes. Um dos seus

produtos de sucesso é o ushaidi.com uma plataforma de monitoramento

eleitoral em open source usada em

todo o mundo, O Ackira alcança garotas

desfavorecidas e mulheres jovens em

escolas primárias e secundárias e em

universidades mudando a vida das

mulheres apaixonadas por tecnologia.

AckiraChix, caso de sucesso no Kenya

Os microsserviços são uma abordagem arquitetônica para criar aplicativos em nuvem, onde cada aplicativo é construído

como um conjunto de serviços. Cada serviço é executado em seus próprios processos e se comunica por meio de

interfaces de programação de aplicativos (APIs).

Michael Miranda ([email protected])

Víctor Guerra ([email protected])

Naima Valigy ([email protected])

Aldo Kangomba ([email protected])

Sandro Issufo, Celso Timana, Ricardo Santos

Redacção e Arte

Documentação

Coordenação e Proofreading

Administração e Secretariado

Colaboradores

WWW.AMPETIC.ORG.MZ

Muito obrigado pela Atenção Dispensada

Istio, o novo open source da Google