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Monografia ANÁLISE CRÍTICA DA NORMA DE DESEMPENHO, ABNT NBR 15575: 2013 COM ÊNFASE EM DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE Autor(a): Camila de Souza Marques Orientador(a): Prof. Dalmo Lúcio Mendes Figueiredo Coorientador(a): Prof. White José dos Santos Belo Horizonte Janeiro/2015 Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Materiais e Construção Curso de Especialização em Construção Civil

Analise Critica Da Norma de Desempenho

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Esta monografia tem como tema a Norma Brasileira de Desempenho emEdificações Habitacionais, ABNT NBR 15.575/2013, com ênfase em durabilidade emanutenibilidade, conceitos que expressão a sustentabilidade da edificação. Oobjetivo é apresentar a norma com uma linguagem mais fácil, de forma a facilitar acompreensão de estudantes, docentes, profissionais da área e demaisinteressados que não possuem conhecimentos técnicos sobre o assunto; Além decompara-la com as demais normas vigentes; identificar contradições; identificarseus impactos na construção civil, no mercado imobiliário; e por fim, propormelhorias para sua próxima edição. Alem de contar também com um estudo decaso de um projeto/construção virtual de uma residência unifamiliar com padrõesMinha Casa, Minha Vida, com objetivos de apresentar comparativos dasespecificações técnicas de materiais e custos de uma edificação tradicional e deuma edificação dentro dos padrões da Norma de Desempenho.

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Monografia ANLISE CRTICA DA NORMA DE DESEMPENHO, ABNT NBR 15575: 2013 COM NFASE EM DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE Autor(a): Camila de Souza Marques Orientador(a): Prof. Dalmo Lcio Mendes FigueiredoCoorientador(a): Prof. White Jos dos Santos Belo Horizonte Janeiro/2015Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Materiais e Construo Curso de Especializao em Construo Civil ii Camila de Souza Marques ANLISE CRTICA DA NORMA DE DESEMPENHO, ABNT NBR 15575: 2013 COM NFASE EM DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE" Monografia apresentada ao Curso de Especializao em ConstruoCivildaEscoladeEngenhariada Universidade Federal de Minas Gerais. Enfase: Gesto e Tecnologia na Construo Civil Orientador(a): Prof. Dalmo Lcio Mendes FigueiredoCoorientador(a): Prof. White Jos dos Santos Belo Horizonte Escola de Engenharia da UFMG 2015 iii Dedico este trabalho a todas as pessoas que me incentivaram a seguir o caminho que determinei para o meu futuro. Pessoas que me ajudaram quando precisei e que me deram fora quando pensei que no iria conseguir. Em especial ao meu namorado que me fez conhecer um mundo diferente do que eu conhecia, me fez feliz e me fez entender que um obstculo s aparece na nossa vida para que possamos superar e nus tornar uma pessoa melhor. iv AGRADECIMENTOS Aosprofessoresdocursodeps-graduaodaUFMG,emespecialaomeu Coorientador, Professor White Jos dos Santos, pelo apoio e grande incentivo. minhafamliaquesempremeapoiounasminhasdecises,queme proporcionaramenergiasboaserenovadoras,quemefizeramsuperarqualquer desgaste que eu pudesse ter durante todo esse perodo de muito trabalho. Aminhamaeeaomeupai,emespecial,poisforamelesqueestiveramcomigo desde antes do meu nacimento. Hoje agradeo primeiramente pela educao que tivedesdepequenae,emsegundolugar,peloesforodebancarmeusestudos com muito suor e dedicao de forma que eu tivesse a tranqilidade para seguir nessa caminhada. Sei o quanto vocs se doaram por mim. Espero que um dia, eu consiga fazer para com os meus filhos tudo o que vocs fizeram por mim. E por fim, a todos que direta ou indiretamente me auxiliaram nessa caminhada. v RESUMO EstamonografiatemcomotemaaNormaBrasileiradeDesempenhoem Edificaes Habitacionais, ABNT NBR 15.575/2013, com nfase em durabilidade e manutenibilidade,conceitosqueexpressoasustentabilidadedaedificao.O objetivo apresentar a norma com uma linguagem mais fcil, de forma a facilitar a compreensodeestudantes,docentes,profissionaisdareaedemais interessados que no possuem conhecimentos tcnicos sobre o assunto; Alm de compara-lacomasdemaisnormasvigentes;identificarcontradies;identificar seusimpactosnaconstruocivil,nomercadoimobilirio;eporfim,propor melhoriasparasuaprximaedio.Alemdecontartambmcomumestudode caso de um projeto/construo virtual de uma residncia unifamiliar com padres MinhaCasa,MinhaVida,comobjetivosdeapresentarcomparativosdas especificaes tcnicas de materiais e custos de uma edificao tradicional e de uma edificao dentro dos padres da Norma de Desempenho. vi SUMRIO AGRADECIMENTOS ....................................................................................................... iv RESUMO .......................................................................................................................... v LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................... viii LISTA DE TABELAS ........................................................................................................ ix LISTA DE NOTAES, ABREVIATURAS ........................................................................ x 1.INTRODUO ........................................................................................................... 1 2.OBJETIVO ................................................................................................................. 3 3.REVISO BIBLIOGRFICA ....................................................................................... 4 3.1.Consideraes iniciais......................................................................................... 4 3.2.Durabilidade ........................................................................................................ 5 3.2.1.Vida til ........................................................................................................ 5 3.2.2.Vida til de Projeto ....................................................................................... 6 3.2.3.Desenvolvimento do Projeto ........................................................................ 7 3.2.4.Mtodos de Avaliao .................................................................................. 8 3.2.5.Prazos de garantia ....................................................................................... 9 3.3.Manutenabilidade .............................................................................................. 10 3.4.Parmetros de durabilidade e manutenibilidade ................................................ 11 3.4.1.Requisitos para os sistemas estruturais ..................................................... 11 3.4.2.Requisitos para os sistemas de pisos ........................................................ 13 3.4.3.Requisitos para os sistemas de vedaes internas e externas ................... 15 3.4.4.Requisitos para os sistemas de coberturas ................................................ 17 vii 3.4.5.Requisitos para os sistemas hidrossanitrios ............................................. 19 3.5.Especificaes dos materiais por fabricantes .................................................... 21 3.5.1.Sistemas estruturais ................................................................................... 21 3.5.2.Sistemas de pisos ...................................................................................... 22 3.5.3.Sistemas de vedaes verticais internas e externas .................................. 26 3.5.4.Sistemas de coberturas.............................................................................. 29 3.5.5.Sistemas hidrossanitrios .......................................................................... 32 4.METODOLOGIA ...................................................................................................... 35 5.ESTUDO DE CASO ................................................................................................. 36 6.RESULTADOS ......................................................................................................... 44 7.CONCLUSES ........................................................................................................ 45 8.BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 47 9.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ......................................................................... 54 10.ANEXO ................................................................................................................. 57 viii LISTA DE FIGURAS Figura 1 Patologia de (a) eflorescncia em vigas e (b) corroso em armaduras. ......... 13 Figura 2 Patologia de fissuras em pisos (a), de manchas (b), deslocamentos (c), dlaminaes (d), eflorescncia (e) e desagregao superficial (f). ................................ 14 Figura 3 Patologia de descolamento (a), fissuras (b) e bolhas (c) em vedaes verticais. ........................................................................................................................................ 16 Figura 4 Exemplo de sistema de cobertura. ................................................................. 18 Figura 5 Exemplo de sistema de abastecimento de gua fria e quente. ....................... 19 Figura 6 Camadas de revestimento do sistema de pisos. ............................................. 23 Figura 7 Exemplos de piso cermico (a), porcelanato (b), laminado (c), vinilico de PVC (d) e piso de cortia (e). .................................................................................................. 24 Figura 8 Camadas de revestimento de uma vedao vertical....................................... 27 Figura 9 Exemplos de revestimentos cermicos (a), pastilhas de vidro (b), mrmore (c) e granito (d). .................................................................................................................... 28 Figura 10 Exemplos de tinta (a) e massa corrida (b). ................................................... 29 Figura 11 Exemplo de telha de PVC (a), cermicas (b), concreto (c), fibra de vidro (d). ........................................................................................................................................ 30 Figura 12 Exemplo de telha de fibrocimento(e), PET (f), polipropileno (g), vidro (h), fibra vegetal (i), galvanizada (j). .............................................................................................. 31 Figura 13 Exemplo de tubos (a), conexes (b), vlvulas de escoamento (c), registros (d), principais componentes do sistema hidrossanitrio. ................................................. 32 Figura 14 Exemplo de bacia sanitria (a), caixa de passagem (b), ralo (c), sifo (d), vlvula de descarga (e), torneira (f) componentes do sistema hidrossanitrio. ................ 33 Figura 15 Planta Baixa do projeto analisado. ............................................................... 37 Figura 16 Planta de Cobertura do projeto analisado. .................................................... 38 Figura 17 Corte AA do Projeto Arquitetnico analisado. ............................................... 38 Figura 18 Perspectivas do Projeto Arquitetnico analisado. ......................................... 39 ix LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Vida til de Projeto. .......................................................................................... 7 Tabela 2 Tabela de limpeza para produtos PORTO BELLO. ........................................ 25 Tabela 3 Distribuio das reas. .................................................................................. 37 Tabela 4 Especificao dos Materiais. ......................................................................... 39 Tabela 5 Quantitativo e Custos. ................................................................................... 40 Tabela 6 Especificao de Materiais do Projeto adequado a Norma. ........................... 42 Tabela 7 Quantitativo e Custos do Projeto adequado a Norma. ................................... 43 Tabela 8 Comparativo do custo final da obra. .............................................................. 44 x LISTA DE NOTAES, ABREVIATURAS CBIC = Cmara Brasileira da Industria da Construo NBR = Norma Brasileira MCMV = Minha Casa Minha Vida 1 1.INTRODUO O Brasil apresenta nos ltimos anos, uma grande expanso no setor da construo civil, sendo estes de forma muito rpida e desordenada e visando, principalmente, olucroeconmicodeconstrutoraseincorporadoras.Comissopromoveu-se,o decaimento da qualidade das edificaes (CBIC, 2013). Objetivandosessaressesdanosasconstrues,em19 de fevereirode2013 foi publicadaaNormadeDesempenhoemEdificaesHabitacionaisABNTNBR 15575: 2013, que buscou nortear tecnicamente o mercado e induzir a uma melhoria da qualidade das construes. Sua importncia consiste no fato de criar um marco regulatrio no setor para construo civil (CBIC, 2013). No ano de 2008 essa mesma norma foi aprovada, contemplando somente edifcios habitacionaisdeatcincopavimentoseentrariaemvigorem2010.Anorma primava por requisitos, critrios e mtodos de avaliao que pudessem auxiliar no desenvolvimento de novas tecnologias para suprir a deficincias tcnicas de alguns sistemas.Estafoicancelapelanoaceitaoeconmicadasconstrutorasque dominavam o mercado na poca (ABREU, 2009). Estamesmanormasofreuapenaspequenasmodificaesefoisancionadaem 2013, se caracterizando por ser a primeira legislao brasileira que define como um edifciodevesecomportaraolongodotempoparaatenderasexpectativasdos usurios quanto a quesitos de conforto e segurana. Consiste em um conjunto de requisitosecritriosestabelecidosparaumaedificaohabitacionaleseus sistemas, com base em exigncias de usurios, independentemente da sua forma ou dos materiais constituintes (CBIC, 2013). Diferente do que as empresas de construo civil sentiram em 2008, segundo Bas (2013),asempresasquejcumpremasnormasprescritasexistentesnotero dificuldadedese adaptar novanorma dedesempenho, poisasmudanasso pouco significativas, o que se faz apenas consolidar o entendimento das outras normas, com uma nova viso. Os principais ajustes da norma so os sistemas de proteoacsticaetrmica,quetambmnoapresentamgrandesdificuldades para serem cumpridos. 2 DeacordocomaCBIC(2013),apublicaodestanormaocorreemmomento oportunoparaomercadodaconstruocivilnoBrasil,demodoagarantira sustentao do crescimento verificado nos ltimos anos com agregao de valores imprescindveis s edificaes, como segurana, qualidade e conforto. Omaiorfatorqueanormadeterminacomomudanaasegmentaodas responsabilidades.ComoexemplificaBAS(2013),namaioriadasvezesos problemassurgemdepoisdoterminodaobra,quandoosmoradorespercebem falhas na construo. Para reverter os erros era necessrio um longo e demorado processojudicial,comanormaemvigortodosossistemassodocumentados, facilitandoaautonomiadomorador,omesmopodecontratarumperitoquevai verificar se os clculos atendiam s exigncias da norma de desempenho e ento serpossvelsaberdequemaresponsabilidadepeloproblema.Apartirda norma, toda a cadeia produtiva da construo civil ter as suas responsabilidades definidas anteriormente, inclusive as do comprador. Tem-seento,queparaoconsumidoranormadetotalvalia,umavezque funcionarcomobalizadorparaavaliaoquantitativadodesempenhodas edificaes, fornecendo parmetros tcnicos para vrios requisitos importantes da construo. Estes so condies que expressam qualitativamente os atributos que aedificaohabitacionaleseussistemasdevempossuir,afimdequepossam satisfazer as exigncias dos usurios (CBIC, 2013). 3 2.OBJETIVO O objetivo geral deste trabalho consiste em analisar a norma ABNT NBR 15575: 2013 quanto aos requisitos de durabilidade, manutenibilidade e consequentemente de sustentabilidade aplicadas as etapas do empreendimento. Para viabilizar o objetivo geral, tem-se como objetivos especficos: Realizarrevisobibliogrficasobotema,sobovisdaidentificaode elementos/ferramentas de gerenciamento e controle que possam permitir a aplicabilidade desta norma na(s) etapa(s) de projeto e construo. Realizarestudodecasoemumaobraresidencialunifamiliarvirtualdo Programa Minha Casa Minha Vida; Estruturarumapropostadeposturaaserseguidaspelosprofissionaisdo meio da construo civil como modo de garantir o cumprimento da referida norma. 4 3.REVISO BIBLIOGRFICA 3.1.Consideraes iniciais Estaparteconsistenarevisobibliogrficadosconceitoseintervenientes relacionados durabilidade e manutenibilidade. A norma de desempenho composta por 6 partes (ABNT NBR 15575: 2013): Parte1RequisitosGerais:estabeleceosrequisitosecritriosde desempenhodosistemaestrutural;seguranacontraincndio;segurana no uso e na operao; estanqueidade; desempenho trmico; desempenho acstico;desempenholuminoso;durabilidadeemanutenibilidade;sade, higieneequalidadedoar;funcionalidadeeacessibilidade;confortottile antropodinamico; e adequao ambiental. Parte 2 Requisitos para os sistemas estruturais: estabelece requisitos que atendem apenas ao sistema estrutural.Parte 3 Requisitos para os sistemas de pisos: estabelece requisitos que atendem apenas ao sistema de pisos, como exemplo, segurana ao fogo. Parte4Requisitosparaossistemasdevedaesverticaisinternase externas:estabelecerequisitosqueatendemapenasaosistemade vedaes verticais. Parte 5 Requisitos para os sistemas de coberturas: estabelece requisitos que atendem apenas ao sistema de cobertura. Parte6Requisitosparasistemashidrossanitrios:estabelecerequisitos que atendem apenas ao sistema hidrossanitrio. Verifica-se que esta norma busca atravs de regras, que devem ser cumpridas nos novosprojetoseconstrues,amudanadoparadigmasobreasconstruese resgatar a funo da edificao como um habitat seguro, por meio da qual ele possa se defender das hostilidades climticas do meio em que vive (CBIC, 2013). 5 3.2.Durabilidade Segundo a ISO 13823 (2008), durabilidade a capacidade da estrutura e de seus componentesdemantersuasperfeitascondiessobcuidadosdemanuteno planejada, por um determinado perodo de tempo sofrendo com aes ambientais e pelo seu envelhecimento natural. J para a ABNT NBR 15575-1: 2013, durabilidade a capacidade da edificao oudeseussistemasdedesempenharsuasfunes,aolongodotempoesob, condies de uso e manuteno. Logoseconstata,queadurabilidadeesttotalmenteligadaaodesempenhodo sistemaouprodutoemuso, por umdeterminadotempo, oqueestassociado vida til (perodo em que o mesmo cumpre suas devidas funes em bons estados) (ABNT NBR 15575-1, 2013). Mesmo que os conceitos durabilidade sejam descritos de diversas maneiras, todas contextualizam que a durabilidade, associa-se a vida til do material ou sistema, submetidas as aesambientais e de uso, auxiliadas pela manuteno (POSSAN e DEMOLINER, 2013). Aseguirsoapresentadososprincipaisconceitoseintervenientesquepodem interferir na durabilidade das edificaes. 3.2.1.Vida til SegundoaABNTNBR15575-1:2013,avidatilumamedidatemporalda durabilidade de um edifcio ou de suas partes, o tempo previsto para a durao de determinado produto. J a ISO 13823: 2008 apresenta a uma definio mais complexasendo:operodoefetivodetempoduranteoqualumaestruturaou qualquerdeseuscomponentessatisfazemosrequisitosdedesempenhodo projeto, sem aes imprevistas de manuteno ou reparo. 6 Dadosessesconceitos,percebe-sequevidatilotempoemqueosistema consegue exercer suas funes em bom estado, o perodo de tempo que o mesmo consegueatenderasexignciasdosusurios.Perodoquediretamente influenciado pelas atividades de reparo e manuteno, comprovando a verdadeira necessidade das manutenes para que o edifcio e seus componentes consigam cumprir uma vida til. A norma explica que no se deve prever ou estimar a vida til de um produto antes de estudos exatos, j que o mesmo determinado pelo correto uso e operao, pela manutenes e limpezas, alm das aes climticas, poluio, dentre outros (ABNT NBR 15575-1, 2013). 3.2.2.Vida til de Projeto Para a norma ABNT NBR 15575-1: 2013, vida til de projeto o perodo estimado detempoparaoqualumsistemaprojetadoparaatenderosrequisitosde desempenho. Segundo SANTOS et al. (2014), vrias etapas do processo de construo de uma edificaopodeinterferirnaqualidadefinaldoproduto,eumadasetapasmais importantesafasedeprojeto:programaodetodasasetapasdaobra,os desenhos, as especificaes e as descries das aes, a escolha dos materiais, aqualidadeeaconformidadecomasespecificaes.Portantoocontroleea perspectivadevidatildeprojetosodefundamentalimportnciaparao desenvolvimentodomesmo.Grande partedaspatologiasprovenientesdo modo deconstruoeexecuo,poderiamserevitadassehouvesseummelhor detalhamento do projeto e da escolha adequada dos materiais e componentes da edificao. 7 3.2.3.Desenvolvimento do Projeto A ABNT NBR 15575 (2013) regimenta que um edifcio ou sistema deve conseguir alcanar um bom desempenho no tempo de vida til de projeto (VUP), e delega sua totalresponsabilidadeaosprojetistas,construtoreseincorporadores.Estes conseguiroasinformaesdedurabilidadeparaodesenvolvimentodoprojeto atravs das Normas Brasileiras e Internacionais e das informaes fornecidas pelos fabricantes. Porem osmesmosnopoderoserresponsveispelovalordevidatil(VU),j que o tempo total de VU dado tambm pelo correto uso e operao do edifcio, das operaes de limpeza e manuteno, alteraes climticas, nveis de poluio, dentre vrios outros aspectos, com isso, s se consegue alcanar o tempo de vida tildosistema,tomandotodososcuidadosdemanuteno,oquefeitopelo proprietrio e no pelo construtor (ABNT NBR 15575, 2013). Com base nas regras estabelecidas, os novos projetos desenvolvidos deveram ser elaboradosparaque atendamumadurabilidadepotencialdevidatil de projeto, edificaesmaisdurveis,sendoassimomesmodeveespecificarosvalores exatos para cada um dos tipos de sistemas que forem incorporados no projeto. Os valores mnimos de vida til de projeto dos principais sistemas so apresentados na Tabela 1, considerando uma correta manuteno (ABNT NBR 15575, 2013). A normatrazaindatemposmnimosdevidatil(TabelaA)paravriossistemas utilizados no projeto e na construo de edificaes residenciais. Tabela 1 - Vida til de Projeto. Fonte: ABNT NBR 15575-1 (2013) SistemaVUP mnima (anos) Estrutura 50 Pisos internos 13 Vedao vertical externa 40 Vedao vertical interna 20 Cobertura 20 Hidrossanitrio 20 8 A ABNT NBR 15575, 2013 destaca que, caso os valores de vida til dos sistemas novieremespecificadonoprojetoarquitetnico,automaticamentesero considerados os valores mnimos estipulados pela norma. O projeto tambm deve conter o detalhamento completo de todos os seus sistemas, alm de ser desejvel asespecificaesdoselementosecomponentesempregadosemcadaumdos sistemas,paraquesepossaavaliaraadequabilidadedomesmonosistema, garantindo seu tempo de vida til (ABNT NBR 15575, 2013). Operododetempodacontagemdavidatildeprojetoseinicianadatade conclusodaobra,sendoqueessadatadevesercomprovadapeloAutode ConclusodeEdificao,queumdocumentolegalqueatestaaconclusoda obra. Quando decorrido 50% do valor de vida til do projeto conforme a Tabela 1, e no tenha sido necessrio intervenes de manuteno com custos, considera-se que o tempo de vida til foi atingido satisfatoriamente (ABNT NBR 15575, 2013). Devem estar anexados ao projeto as condies de exposio consideradas para o edifcio,asespecificaesrelativasmanuteno,usoeoperaodoedifcioe seus sistemas claramente detalhadas em documentos que subsidiam a construo (ABNT NBR 15575, 2013). Para que se alcance a vida til de projeto e consolide a durabilidade do edifcio e dossistemasna prtica,se faznecessrioalgunscuidadosespeciaisesimples. SegundooCBIC(2013)deve-severificarseosmateriaisecomponentes empregados atendem as normas tcnicas brasileiras; deve-se ter cuidado com a execuo, montagem e com o controle de qualidade da execuo da obra e por fim umacorretautilizaodousurioeototalatendimentoaoManualdeUso, Operao e Manuteno. 3.2.4.Mtodos de Avaliao Percebe-segrandenmerodepatologiasemestruturasdeconcreto,sendoo principalproblemaacorrosonasarmaduras,oqueresultanoenvelhecimento 9 precocedasestruturas.Emalgunscasosprecisorealizararecuperaoda estrutura, antes mesmo da entrega da obra (HELENE, 1997). Segundo MEHTA e MONTEIRO(2008),mesmooconcretosendoummaterialresistenteeque apresentaumalongavidatil,senopreparadoeconstrudocorretamente,se torna um material vulnervel as aes fsicas e qumicas. As normas ABNT NBR 6118 (2014) e a ABNT NBR 8800 (2008), estabelecem que as estruturas de concreto sejam projetadas e construdas de maneira que possam suportarasaesambientais,fsicasequmicas,semsofrerdados,paraento garantir a durabilidade da mesma. Alm disso, estabelece que os elementos de ao devemserdevidamenteprotegidosdacorrosoequeaestruturapassapor inspees peridicas para evitar danos mais agravantes. Para as Estruturas de Ao, a norma ABNT NBR 14762 (2010), determina que para assegurar a durabilidade dos perfis de ao, o projeto deve levar em considerao as condies ambientais do local a ser implantado e promover medidas de proteo contra corroso, que um dos principais agravantes da deteriorao da estrutura. Deve ser realizada a anlise da composio qumica, das propriedades mecnicas eodesempenhoglobaldosmateriais,almdasdimenses,daformaedos detalhes construtivos, em especial as ligaes. Aavaliaodadurabilidadetambmpodeserfeita,atravsdaverificaodo cumprimentodasexignciasdetodasasnormasrelacionadasaosmateriais envolvidosnosprojetos.Pelaanlisedecampo,cominspeoemprottipose edificaes, ou pela anlise de resultados obtidos em laboratrio com comprovao de eficcia (ABNT NBR 15575, 2013). 3.2.5.Prazos de garantia Ossistemasquecompeosedifcioshabitacionaissconseguemalcanarum bomdesempenho,seforemsubmetidosascondiesdeusoparaoquefoi 10 projetado, com as atividades de construo de acordo com as normas Brasileiras, com a utilizao de componentes sem defeito de fabricao e principalmente com o correto controle e execuo dos processos de manuteno preventiva e corretiva, caso seja necessrio (ABNT NBR 15575, 2013). Para minimizar os problemas e facilitar na manuteno a Norma ABNT NBR 15575 (2013),estabelecediretrizesdeprazosmnimosdegarantiaparaoselementos, componentes e sistemas do edifcio. Comisso,aestaNormaexigequeosprojetistas,incorporadoreseconstrutores indiquem no projeto o prazo de garantia para os componentes ou sistemas de fcil substituio, para facilitar o conhecimento do proprietrio. NaTabelaB,emanexosoapresentadososprazosdegarantiarecomendados paraosprincipaissistemas,paraconhecimentodosproprietriosemelhor segurana de seus direitos como consumidor. importante salientar que os prazos de garantia comeam a contar a partir do Auto de Concluso, o conhecido Habite-se (ABNT NBR 15575, 2013). 3.3.Manutenabilidade Manutenibilidadeaexecuodeaesdemanutenosobreumsistemaou produto.DeacordocomanormaABNTNBR5674(2012),manutenoum conjuntodeatividadesrealizadasparaconservareourecuperaracapacidade funcional da edificao e atender as necessidades e segurana de seus usurios. De acordo com a ABNT NBR 15575 (2013) o projetista tem total responsabilidade emdesenvolverumprojetodeformaaproporcionarmaneiraseespaosque favoream as condies de acesso a inspeo predial,facilitando a manuteno. Alm de desenvolver um manual completo de uso, operao e manuteno, que dever ser fornecido ao edifcio ao termino da obra. 11 Agestodamanutenofeitapeloproprietriodoedifcio,deverseguiras orientaes do manual de uso, operao e manuteno e a norma ABNT NBR 5674 (2012), para preservar as caractersticas originais da edificao, prevenir a perda dedesempenhodecorrentedadegradaodosistema,elementoecomponente (ABNT NBR 15575, 2013). Borges (2008) afirma que o no atendimento pelos usurios do manual, pode afetar diretamente na obteno de desempenho esperado ao longo do tempo de vida til de cada um dossistemas e da edificao em geral.A ABNT NBR 15575 (2013), destaca que se a utilizao da edificao da edificao for diferente das previstas em projeto, vrios requisitosde desempenho podem deixar de ser atendidos. As condiesdeoperaodasedificaes,especialmenteaelaboraoea implementaodeprogramasdemanutenocorretivasepreventiva,tambm afetam de maneira importante a obteno do desempenho esperado ao longo do tempo (BORGES, 2008). AABNTNBR14037(1998)apresentaqueafunodomanualinformaraos usuriosascaractersticastcnicasdaedificao,descreverosprocedimentos necessrioseadequadosparaalcanaromelhoraproveitamentodaedificao, orientar as atividades necessrias para a manuteno, prevenir as ocorrncias de falhaseacidentesdecorrentesdousoinadequado,eporfimcontribuirparaa durabilidade da edificao para que alcance seu tempo de vida til. 3.4.Parmetros de durabilidade e manutenibilidade 3.4.1.Requisitos para os sistemas estruturais A estrutura principal do edifcio e todos os seus elementos, devem ser projetados e construdos de forma que consiga manter sua capacidade funcional durante todo o tempo de vida til de projeto, mesmo sofrendo com as condies ambientais e por 12 intervenesperidicasdemanutenoeconservao(ABNTNBR15575-2, 2013). Se faz necessrio a anlise de projeto, considerando adequaes de materiais e detalhes construtivos adotados, visando o atendimento das disposies previstas nas normas, que devem ser especificadas para o perodo de construo e utilizao da edificao (ABNT NBR 15575-2, 2013). O CBIC (2013) destaca alguns facilitadores para o atendimento da durabilidade nas estruturasdeconcretoarmado,como:cobrimento,limitaodefissuras, especificaodoconcretoedotipodecimento,empregodearmaduras galvanizadas,cuidadosespeciaisdecura,drenagem,proteosuperficialda estrutura,etc;paraasestruturasdeao,como:empregodeaosaclimveisou inoxidveis,escolhaeposicionamentoadequadodosperfisparaevitar empoamentodegua,eliminaodefrestas,proteocatdica,sistemade proteoanticorrosiva,etc;eparaestruturademadeira,como:empregodas espciesbotnicasapropriadas,controledaumidadedamadeira,pecassem empenamentos, fendas ou ns, proteo superficial com vernizes, eliminao do risco de respingamentos de gua (CBIC, 2013). Para alcanar a vida til de projeto dos sistemas estruturais, devem ser previstas e realizadasmanutenespreventivassistemticas,emanutenocomcarter corretivo caso seja necessrio, assim que o problema se manifeste para minimizar a existncia de grandes patologias, como por exemplo a eflorescncia em vigas (a) e a corroso em armaduras (b), apresentadas na Figura 1. As manutenes devem ser realizadas de acordo com o manual de uso, operao e manuteno fornecido pela construtora ou incorporadora. Atendendo a todos os requisitos de manuteno, corresponde ao nvel de desempenho mnimo (ABNT NBR 15575-2, 2013). 13 (a)(b) Figura 1 Patologia de (a) eflorescncia em vigas e (b) corroso em armaduras. Fonte: SOUZA, 2008. 3.4.2.Requisitos para os sistemas de pisos Paraatenderadurabilidadeexigidapelanorma,osistemadepisonopode apresentarsensibilidadeexcessivasscondiesambientais;devendoresistir umidade, em condies normais, sem apresentar alteraes que comprometam o seu uso, como bolhas, fissuras (a), manchas (b), empolamentos, destacamentos, descolamentos (c), delaminaes (d), eflorescncias (e) e desagregao superficial (f), representadas na Figura 2. (a) (b) 14

(c) (d) (e) (f) Figura 2 Patologia de fissuras em pisos (a), de manchas (b), deslocamentos (c), dlaminaes (d), eflorescncia (e) e desagregao superficial (f). Fonte: Revista Arquitetura e Construo; Reabilitao de Edifcios; SANTOS, 2010. Masparaqueissonoocorraainstalaesdospisosdevemserrealizadas seguindocorretamenteasnormasdeinstalaeseasrecomendaesdos fabricantes (ABNT NBR 15575-3, 2013). Todos os componentes utilizados no acabamento dos pisos tambm devem resistir aexposiodosagentesqumicosnormalmenteutilizadosnaedificaoou presentes nos produtos de limpeza domstica. Para melhor escolha do material a serutilizadose faznecessriona fase deprojetoa analiseespecificaparacada tipo de ambiente e de uso (ABNT NBR 15575-3, 2013). As camadasde acabamento dos pisos tambm devem resistir aos desgastes de uso, para se atender o tempo de vida til do sistema. A resistncia vai se definir pelascaractersticassuperficiaisdotipodematerialqueserutilizado,como 15 vinlicos,madeira,cermicas,cimentcios,ladrilhohidrulico,dentreoutro;pela natureza doesforo associadoaolocal; e ascondiesdeutilizao,midosou secos. Para se alcanar o nvel de desempenho mnimodo sistema, todos esses critrios devem ser atendidos com excelncia (ABNT NBR 15575-3, 2013). Por tanto o projeto deve conter as especificaes de todos os materiais para cada camadadoacabamento,suasprincipaiscaractersticasdeusoecondiesde exposio por ambiente (ABNT NBR 15575-3, 2013). Exemplifica-sealguns facilitadores para o atendimento da durabilidade dos pisos contraaodagua,como:drenagem,declividadedepisos,rodaps impermeveis, barras impermeveis sobre pias e lavatrios, pinturas impermeveis e resistentes aos raios solares (CBIC, 2013). 3.4.3.Requisitos para os sistemas de vedaes internas e externas Para manter a durabilidade das vedaes externas e internas, deve-se manter as capacidades funcionais e as caractersticas estticas, sendo elas combatveis com o envelhecimento natural dos materiais durante a vida til de projeto. Devem ser limitadososdescolamentos(a),fissuras(b),bolhas(c)efalhasnasparedes, representados na Figura 3, incluindo seus revestimentos, em funo dos ciclos de exposio ao calor e ao resfriamento que ocorrem durante a vida do edifcio (ABNT NBR 15575-4, 2013). 16 (a)(b) (c) Figura 3 Patologia de descolamento (a), fissuras (b) e bolhas (c) em vedaes verticais. Fonte: COSTA, A. 2010. O sistema de vedao externa deve apresentar vida til igual ou superior a 40 anos eodevedaointernaigualousuperiora20anos,issosendosubmetidasa manutenes preventivas sempre que necessrio, e manutenes corretivas e de preservaocontidasnomanualdeuso,operaoemanuteno(ABNTNBR 15575-4, 2013). detotalimportnciaqueoprojetomencioneoprazodesubstituioe manutenes peridicas para os componentes que apresentem vida til de projeto inferior as estabelecidas para o sistema em geral (ABNT NBR 15575-4, 2013). Exemplifica-se alguns facilitadores para o atendimento da durabilidade das paredes contraaodaagua,como:drenagem,rodapsimpermeveis,barras impermeveissobrepiaselavatrios,pinturasimpermeveiseresistentesaos 17 raiossolaresemfachadas,etc;paraasesquadrias,como:empregodeportas resistentes umidade em ambiente lavveis e portas externas, emprego de janelas que atendam aos critrios de estanqueidade e durabilidade, emprego de peitoris, pingadeiras e outras protees; para as pinturas, como: observar compatibilidade qumica e fisicamente a tinta e a base, correo da alcalinidade da base, emprego deemulsesbompoderdecobertura,adequadaresistnciaaabrasomida, resistnciaaradiaoUV,condensaodeaguaporensaioacelerado(CBIC, 2013). Em funo de manter a capacidade funcional do sistema, as manutenes devem seguir estritamente ao manual de uso, operao e manuteno do edifcio.Alm dissooprojetodeveespecificartodasascondiesdeuso,operaoe manutenodosistemadevedao,relacionadosaoscaixilhos,esquadriase demais componentes; recomendaes gerais para preveno de falhas e acidentes decorrentes inadequada utilizao dos mesmo (fixao de peas suspensas com o peso incompatveis com o sistema de vedao, abertura de vos em paredes com funo estrutural, limpeza de pinturas, travamento improprio de esquadrias); alm deespecificartcnicas,processos,equipamentos,especificaoepreviso quantitativa de todos os materiais necessrios para as diferentes modalidades de manuteno,incluindopinturas,tratamentodefissuraselimpeza(ABNTNBR 15575-4, 2013). 3.4.4.Requisitos para os sistemas de coberturas O sistema de cobertura (Figura 4), segundo FIORELLI (2009) o conjunto da trama dos componentes da estrutura, conhecidos como ripa, caibro, tera e tesoura, com a prpria cobertura em si, as telhas. Esses elementos na maioria das vezes so de madeira, e ocasionalmente so de metal. 18 Figura 4 Exemplo de sistema de cobertura. Fonte: TELHAS ROVEDA, 2014. O tempo de vida til de projeto do sistema de cobertura deve ser maior ou igual a 20anos,masparaqueissoaconteaomesmodevepassarpormanutenes peridicas e de conservao (ABNT NBR 15575-5, 2013). O sistema de cobertura comea a apresentar falhas na sua eficincia quando sua estrutura de madeira comea a sofrer danos e as telhas apresentam descolorao. Paraqueissonoaconteanoprojetodeconstaroprazodasoperaesde manuteno e o prazo de substituio de todos os componentes do sistema. Para que o projetista possa apresentar esses valores, todos os fabricantes do sistema, componente o subsistema, devem especificar todas as condies de uso, operao e manuteno (ABNT NBR 15575-5, 2013). Exemplifica-sealgunsfacilitadoresparaoatendimentodadurabilidadenas coberturas,como:adequadadeclividadee extensodepanos,assentamentode cumeeiras com materiais resilientes (evitando destacamentos por movimentaes terminas), proteo de beirais contra a ao do vento, adequado dimensionamento de calhas e condutores (CBIC, 2013). 19 3.4.5.Requisitos para os sistemas hidrossanitrios De acordo coma ABNT NBR 15575-6 (2013), o sistema hidrossanitrio o sistema hidrulico predial, destinado a suprir os usurios com agua potvel fria e/ou quente e agua de reuso, e a coletar e afastar esgotos sanitrios, bem como coletar e dar destino as guas pluviais. Osistemahidrossanitriocompostopelossistemashidrulicosprediaiscomo: rede de abastecimento de agua fria e quente (Figura 5), sistemas de combate ao incndio com gua, rede de drenagem de guas residuais, rede de drenagem de guas pluviais (RAMOS, 2009). Figura 5 Exemplo de sistema de abastecimento de gua fria e quente. Fonte: AECWEB, 2014. ParamanteradurabilidadedossistemashidrossanitriosaNormadizque necessriomantersuacapacidadefuncionalduranteseuperododevidatil estipulado de 20 anos (ABNT NBR 15575-6, 2013). 20 Contudo,devidocomplexidadeeavariedadedeprodutosquecompemo sistema hidrossanitrio, sua vida til tambm leva em considerao a agressividade domeioambiente,ascaractersticasdosoloeascaractersticasespecficasde cada material, pois seus componentes podem apresentar tempo de vida til menor do que o estabelecido para o sistema em geral. Ou seja, o sistema como um todo deve durar 20 anos, mas alguns de seus componentes apresentam vida til menor que o tempo estipulado e precisam ser substitudos ouprecisam de manuteno temporria.Devidoaessasdiferenasdetempodevidatil,oprojetodever apresentar todas as informaes dos prazos de substituio e manuteno exatos de todos os elementos do sistema hidrossanitrio, para uma maior garantia (ABNT NBR 15575-6, 2013). Em relao a manutenabilidade do sistema, o projetista fica responsvel em criar espaosapropriados paraasinspeesno sistema hidrulico da edificao,nas tubulaes de esgoto e gua pluvial. E esses espaos devem ser detalhados em projeto, para que sejam construdos durante a obra e a instalao do sistema e no feito posteriormente (ABNT NBR 15575-6, 2013). A norma ABNT NBR 8160 (1999) Sistemas prediais de esgoto sanitrio - Projeto e execuo, determina que os componentes do sistema predial de esgoto sanitrio Devemsermantidosestanquesaoar(excetoosterminaisdascolunasde ventilao ou tubo ventilador primrio) e gua, limpos e desobstrudos, de forma a garantir, ao longo do tempo de uso, o mximo de eficincia. Alm de reforar a necessidade do espao de manuteno para os sistemas, como tambm exige a norma ABNT NBR 10844 (1989) Instalaes prediais de guas. Como todas essas caracterstica e parmetros so diferentes dentre os produtos, paraocorretopreenchimentodoManualdeuso,operaoemanuteno,o projetista deve levar em considerao os dados fornecidos pelos fornecedores do sistema,quedevemespecificartodasassuascondiesdeuso,operaoe manuteno,almdeincluiracorretadefiniosecomoconstruir(ABNTNBR 15575-6, 2013). 21 OguiaorientativodeatendimentoaNormaABNTNBR15575/2013exemplifica algunsfacilitadoresparaoatendimentodadurabilidadenasinstalaes hidrossanitrias,como:evitarcontatoecorrosobimetlicanoacoplamentode registroseoutraspeasstubulaes,dimensionamentohidrulicoevitando golpesdeariete,noexporreservatriosaodiretadaradiaosolar(CBIC, 2013). 3.5.Especificaes dos materiais por fabricantes 3.5.1.Sistemas estruturais Atualmente, pode-se dizer que a estrutura de concreto armado a mais utilizada noBrasil.Essaestruturautilizabarrasefiosdeao,quedevemserdeboa qualidade e bem tratadas para no ocorrer a oxidao e nenhuma outra patologia vinda da mesma, logo, so inseridas no concreto moldado in loco, em formas de madeira.Essetipodeestruturacapazdesustentarvriascomposiesde cargas, pois um sistema que maximiza a eficincia do ao e do concreto (EDIFICA ARQ, 2014). Um dos componentes do concreto o cimento Portland, por tanto deve apresentar uma boa qualidade e uma garantia real do tempo de vida til. No entanto a maioria dasmarcasencontradasnomercado,noapresentamnenhumtipode especificaorelacionadosadurabilidadeemanutenibilidadedoprodutoj aplicado(ITAMB,NACIONAL,PORTOKOLL,VOTORANTIM,PRECON, FORTALEZA, LAJARGE, 2014). Os fabricantes em geral,apresentam apenas as substncias qumicas existentes noproduto,emquesituaeselepodeseraplicadoeutilizado,valoresde resistnciaacompresso,prazodevalidadedoprodutoarmazenado.Alguns especificamotempodepegaeprazodegarantiapelofornecedor(ITAMB, 22 NACIONAL,PORTOKOLL,VOTORANTIM,PRECON,FORTALEZA,LAJARGE, 2014). Comintuitodeavaliaraconformidadedoscimentoscomasnormastcnicas brasileiras, foi criado em 2010 o selo da qualidade ABCP. O qual todas as empresas associadas a ABCP podem solicitar, porm das 56 fabricas de cimento associadas, alguns produtos ainda no apresentam o selo (ABCP, 2010). Segundo os dados da ltima pesquisa realizada no 1 semestre de 2014, 96.2 % dos produtos possuem o selo que garante que a qualidade do produto est sendo atendida e mantida pelo fabricante.Pormoselonogarantequeexistaaapresentaodotempode durabilidade e das prticas de manutenabilidade. Nascimento (2010) destaca queo Selo da Qualidade um smbolo que atesta a conformidade de um produto com a norma brasileira e que sua fabricao est sob controle contnuo do fabricante. sempre importante analisar o material antes do seu consumo, seja atravs de laudos oficiais de controle da empresa ou de controle no recebimento na obra. No caso do concreto usinado, permite uma dosagem em balanaseletrnicasparagarantiraqualidadedamisturaeoresultadoda concretagem,otransporteeolanamentoemobrasofeitosporcaminhes betoneiras que melhoram a qualidade do processo (GERAMIX CONCRETO, 2014). Destaca-sequeoclientedeveexigirodetalhamentodavidatildeprojetodo concreto, que dever ser feita, exigindo parmetros que permitiram as propriedades desejadas, como fator gua/cimento, consumo mnimo de cimento, cobrimento da armadura (MEHTA e MONTEIRO, 2008 e ISAIA, 2011). J que as informaes de durabilidade e manutenabilidade continuam no sendo fornecidas. 3.5.2.Sistemas de pisos Os sistemas de pisos, de acordo com a ABNT NBR 15575-3 (2013), um sistema horizontalouinclinado,compostoporumconjuntoparcialoutotaldecamadas 23 (como por exemplo, camada estrutural, camada de contrapiso, camada de fixao, camada de acabamento) detalhadas na Figura 6, destinadas a atender funo de estrutura, vedao e trafego, alm de trabalhar como proteo e como acabamento final esttico. Figura 6 Camadas de revestimento do sistema de pisos. Fonte: ABNT NBR 15575-3 (2013). Para iniciar a camada de acabamento, que so os revestimentos, se faz necessrio acamadadefixao,querepresentadapelaargamassacolante,segundoa ABNT NBR 13753 (1996), uma mistura constituda de aglomerantes hidrulicos, agregadomineraiseaditivos,quepossibilita,quandopreparadaemobracoma adio exclusiva de agua, a formao de uma pasta viscosa, plstica e aderente. Amaioriadosfabricantesdeargamassacolantesexistentesnomercado,no disponibilizamespecificaesreferentesadurabilidadeeamanutenibilidadeem seusprodutos.Apresentamapenasinformaessobreaindicaodeuso, rendimento, prazo de validade do produto e algumas caractersticas fsicas, como a resistncia a aderncia a trao, resistncia a compresso, reteno de agua e teordearincorporado(ITAMB,NACIONAL,PORTOKOLL,VOTORANTIM, PRECON,FORTALEZA,LAJARGE,2014).ApenasofabricanteFORTALEZA apresenta orientaes bsicas de limpeza (FORTALEZA, 2014). Seguindo a ordem de assentamento de piso, temos a camada de acabamento, que podem ser feitas com pisos cermicos (a), porcelanatos (b), pisos laminados (c), vinilicos de PVC (d), pisos de cortias (e), representados na Figura 7, dentre outros (LEROYMERLIN, 2014). 24 (a) (b) (c)(d) (e) Figura 7 Exemplos de piso cermico (a), porcelanato (b), laminado (c), vinilico de PVC (d) e piso de cortia (e). Fonte: LEROYMERLIN (2014). Osprodutoscermicoseporcelanatos, em sua maioria fornecem especificaes tcnicasdeabsolvioagua,resistnciaabraso,coeficientedeatrito, 25 apresentamlugaresaondepodeseraplicadoeonveldetrfegoquesuporta. Poucos fabricantes fornecem um prazo de validade e nenhum produto apresenta tempo de vida til (CERANICA PORTO FERREIRA, INCEFRA, ITAGRES, CEUSA, ELIANE, COLORMIX, COLORTIL, 2014). O fabricante PORTO BELLO o nico que traz orientaes de limpeza na obra e ps obra e manuteno, especificado na Tabela 2 (PORTO BELLO, 2014). Tabela 2 Tabela de limpeza para produtos PORTO BELLO. Fonte: PORTO BELLO (2014). Tipo de SujeiraTipo de Produto de LimpezaProdutos Comerciais Graxa ou leo Detergente em p ligeiramente abrasivo e detergente alcalino CIF Saponceo Cremoso e Veja Cloro Ativo TintaSolvente orgnico ou detergente cido Thinner, gua Raz e Clean Max Ferrugem Detergente em p ligeiramente abrasivo e detergente cido CIF Saponceo Cremoso e Clean Max Resduos de cal e cimento. Detergente cido Clean Max ou Clean Max Porcelanato Cerveja, vinho, caf e refrigerante Soluo em hipoclorito de sdio ou detergente alcalino gua Sanitria ou Veja Cloro Ativo Borracha de pneu Detergente em p ligeiramente abrasivo e detergente alcalino CIF Saponceo Cremoso e Clean Max Suco de fruta Soluo em hipoclorito de sdio e detergente alcalino gua Sanitria ou Veja Cloro Ativo Caneta hidrocorSolvente orgnicolcool, Thinner ou Acetona Lapis Detergente em p ligeiramente abrasivo CIF Saponceo Cremoso Giz de cera Detergente em p ligeiramente abrasivo e detergente cido CIF Saponceo Cremoso e Clean Max Outros Detergente em p ligeiramente abrasivo CIF Saponceo Cremoso Quantoaospisoslaminados,vinilicosedecortia,seusfabricantesno apresentam informaes tcnicas dos produtos, apenas informaes de resistncia aabraso,indicaesdeuso,formaetamanho,mododeencaixe,prazode 26 garantia, instrues de instalao e limpeza (TARKETT, FADEMAC, GRAN MINAS, PRATIK PISO, INOVAR, 2014). Nas normas especficas de cada um dos produtos, existem algumas informaes bsicas de instalao, durabilidade, manutenibilidade, acessibilidade dentre outros. NaNormaABNTNBR13753(1996),quefaladepisoscermicos,porexemplo, especifica o tempo mnimo de dias necessrios para se iniciar umassentamento seguro, alm das condies climticas mais apropriadas. Explica a necessidade do planejamentodasjuntasdeassentamento,movimentaoedessolidarizao. Alm das formas de limpeza e as tolerncias de execuo. 3.5.3.Sistemas de vedaes verticais internas e externas Os sistemas de vedaes verticais internas e externas so as partes da edificao habitacionalquelimitamverticalmenteaedificaoeseusambientes,comoas fachadas e as paredes (ABNT NBR 15575-4, 2013). Para a proteo desse sistema se utiliza a argamassa para revestimento, que a ABNT NBR13529 (2013) define como,umamisturahomogneadeagregado(s)mido(s),aglomerante(s) inorgnico(s) e gua, contendo ou no aditivos ou adies, com propriedades de aderncia e endurecimento. SegundoSelmo(1989),citadoporAssis(2008),osrevestimentosexternose internos tambm so importantes, para atender as exigncias de uso, relativas segurana e habitabilidade, bem como a exigncia de compatibilidade geomtrica e fsico-qumica entre o revestimento e a sua base e o acabamento final previsto. E ainda trabalhar como suporte para a estanqueidade da gua, isolao trmica e acstica e ainda contribuindo para a esttica da edificao. Os revestimentos da vedao vertical so compostos por trs partes, o chapisco, o embooeoreboco,comodetalhadonaFigura8,ouduaspartes:chapiscoe emboopaulistas(monocapa).Oresultadofinalalcanadoporesseconjuntode 27 matrias-primas que definir o comportamento do produto final e seu tempo de vida til (ABNT NBR 15575-4, 2013). Figura 8 Camadas de revestimento de uma vedao vertical. Fonte: COMUNIDADE CONSTRUO, 2014. Analisando alguns fabricantes de argamassa existente no mercado, constatamos queelesnoapresentamespecificaesreferentesadurabilidadeea manutenibilidadeemseusprodutos.Apresentamapenasinformaessobrea indicaodeuso,rendimento,prazodevalidadedoprodutoealgumas caractersticasfsicas,comoaresistnciaaadernciaatrao,resistnciaa compresso,retenodeaguaeteordearincorporado(PORTOKOLL, VOTORANTIM ARGAMASSA, POLIMASSA, PRECON, 2014). Outros produtos muito utilizados nos revestimentos de vedaes verticais: so os azulejos, as cermicas (a), as pastilhas de vidro (b), os mrmores (c) e granitos (d), representadosnaFigura9,dentreoutros,paramaiorperformanceeestticado sistema (LEROYMERLIN, 2014).

(a) (b) 28

(b)(d) Figura 9 Exemplos de revestimentos cermicos (a), pastilhas de vidro (b), mrmore (c) e granito (d). Fonte: LEROYMERLIN, MARMORARIA ARTESANATO (2014). A maioria dos produtos citados fornecem especificaes tcnicas de absolvio a gua, resistncia abraso, coeficiente de atrito, apresentam lugares aonde pode seraplicadoeonveldetrfegoquesuporta.Poucosfabricantesfornecemum prazodevalidadeenenhumprodutoapresentatempodevidatil(CERANICA PORTOFERREIRA,INCEFRA,ITAGRES,CEUSA,ELIANE,COLORMIX, COLORTIL, 2014). OsfabricantesPORTOBELLOeELIANEfornecemcaractersticastcnicasde variao de tonalidade e junta de assentamento, e apenas o PORTO BELLO traz orientaes de limpeza de obra, ps obra e manuteno (PORTO BELLO, ELIANE, 2014). Osmrmoresegranitosporseremnaturaisnoapresentamespecificaes tcnicas,masseusfornecedoresdeveriamoferecerinformaesbsicasde durabilidade e manutenibilidade aos compradores (MARMORARIA ARTESANATO, FORGRAMAR,VSBPISODEGRANITO,MARMORARIAMASTERPEDRAS, IMAGRAN MG, 2014). Outra maneira bastante utilizada para revestir as vedaes verticais, so as tintas (a),quepodemseraplicadasdiretonacamadadereboco,ousobreumafina camadademassacorrida(b),queindicadaparauniformizar,nivelarecorrigir 29 pequenas imperfeies em superfcies de alvenaria e concreto, tem alto poder de enchimento, elevada consistncia, tima aderncia (Figura 10). (a)(b) Figura 10 Exemplos de tinta (a) e massa corrida (b). Fonte: CORAL (2014). Considerandoaspesquisasaosfabricantes,elesapresentamasinformaes tcnicas dos produtos, sua composio, prazo de validade, forma e recomendaes paraaplicao,masnoapresentaminformaesdemanutenoeprazosde durabilidade (CORAL, SUVINIL, SHERWIN WILLIAMS, 2014). 3.5.4.Sistemas de coberturas O sistema de cobertura, de acordo com a ABNT NBR 15575-3 (2013), o conjunto doselementosecomponentes,queestodispostosnotopodaconstruocom funodecobrireprotegerosdemaissistemasquecompemaedificao habitacional, assegurar a estanqueidade das aguas pluviais e a salubridade, alm de contribuir positivamente para o conforto trmoacustico da edificao. 30 Comojditoanteriormente,esseconjuntocompostopeloselementosda estrutura,conhecidoscomoripa,caibro,teraetesoura,epelacoberturaque representada pelas telhas (FIORELLI, 2009). O material mais utilizado na estrutura do sistema a madeira, e ocasionalmente o ao,sendoessesmateriaisnaturaisnoapresentamespecificaestcnicas (MADEPAL, AMATEL, MADEREIRA GERAIS, 2014). Apresentam informaes de aplicaes,caractersticasdamadeiraeresistnciaaopeso.Masdeveriam fornecer informaes bsicas de durabilidade e manutenibilidade. Para a cobertura, existem atualmente no mercado diversos tipos de telhas, como: telha em PVC (a), cermicas (b), de concreto (c), fibra de vidro (d), fibrocimento (e), PET (f), polipropileno (g), vidro (h), fibra vegetal (i), galvanizadas (j), representada na Figura 11.

(a) (b)

(b)(d) Figura 11 Exemplo de telha de PVC (a), cermicas (b), concreto (c), fibra de vidro (d). Fonte: LEROYMERLIN (2014). 31

(e) (f)

(g)(h)

(i) (j) Figura 12 Exemplo de telha de fibrocimento(e), PET (f), polipropileno (g), vidro (h), fibra vegetal (i), galvanizada (j). Fonte: LEROYMERLIN (2014). Analisandoalgunsfabricantesdessastelhas,constatadoqueelesno apresentam especificaes referentes a durabilidade e a manutenibilidade em seus produtos(CERMICACRUZADOLTDA,TELHABELA,ONDULINEBRASIL, TELHASSALINAS,TEBRAZ,TERRAVITTA,2014).Elasapresentamapenas informaesdeformasdeaplicao,medidadaspeaseinclinaes recomentadas para cada tipo de telha. 32 3.5.5.Sistemas hidrossanitrios Osistemahidrossanitrio,deacordocomaABNTNBR15575-3(2013),um sistema hidrulico predial destinado a suprir seus usurios com agua fria, quente, e tambm as aguas de reuso, alm de coletar e afastar os esgotos sanitrios e as aguas pluviais. Oprincipalcomponentedosistemasoastubulaes,quedefinidocomoo conjunto dos tubos (a), conexes (b), vlvulas de escoamento (c) e registros (d), destinados a conduzir a agua, seja ela de qualquer espcie (ABNT NBR 15575-6, 2013).

(a)(b)

(c)(d)Figura 13 Exemplo de tubos (a), conexes (b), vlvulas de escoamento (c), registros (d), principais componentes do sistema hidrossanitrio. Fonte: LEROYMERLIN (2014). 33 Dentreosfabricantesdosprodutosbsicosdosistemahidrulicos,comoos apresentados naFigura 12, apenas a TIGRE, apresenta informaes detalhadas deformadeinstalaoemanutenodeseusprodutos,almdasinformaes tcnicasnecessrias,quesoapresentadasportodososdemaisfabricantes (DECA, PLASTILIT, AMANCO, FORUSI, 2014). Assimcomoosmateriaisjcitadoacima,osistemahidrossanitriotambm composto, pelas loucas sanitrias (a), caixas de passagem (b), ralos (c), sifes (d), vlvula de descargas (e), torneira (f) e diversos outros acessrios.

(a) (b) (c)(d)

(e) (f) Figura 14 Exemplo de bacia sanitria (a), caixa de passagem (b), ralo (c), sifo (d), vlvula de descarga (e), torneira (f) componentes do sistema hidrossanitrio. 34 Fonte: LEROYMERLIN (2014). Dentre todos os fabricantes pesquisados, no foram encontradas informaes de durabilidadeemanutenabilidadeparaosacessriosdosistemahidrossanitrio apresentadosnaFigura13.Sofornecidasasinformaestcnicasdoproduto, tipodomaterial,prazosdegarantia,instruesdelimpeza(LORENZETTI, FABRIMAR,CELITE,DOCOL,DECA,TIGRE,PLASTILIT,AMANCO,FORUSI, 2014). 35 4.METODOLOGIA A metodologia do trabalho consistiu em uma revisobibliogrficadas normas da ABNT, dissertaes, teses e artigos que apresentao assuntos referentes a rea da pesquisa da monografia. Logo foi feita uma anlise crtica da Norma ABNT BNR 15575(2013),comintenodeajudareproporcionaromaiorentendimentoaos profissionais da rea, para que sua utilizao seja mais constante e mais eficaz. Em seguida foi desenvolvido um estudo de caso em um projeto/construo virtual de uma residncia unifamiliar com padres Minha Casa, Minha Vida, com objetivos deapresentarcomparativosdeumaedificaotradicionaledeumaedificao dentro dos padres da norma. Para isso foram utilizados os dados fornecidos pela Caixa Econmica Federal, que o criador e colaborador do projeto. 36 5.ESTUDO DE CASO Oestudodecasoconsisteemumaanlisedeumprottipodeum projeto/construo de uma residncia unifamiliar nos padres do Programa Minha Casa, Minha Vida. Com esse estudo foram estabelecidos os elementos mnimos necessrio para adequar o projeto atual, a Norma ABNT NBR 15575. O prottipo representado por uma edificao de um pavimento, uma casa trrea de 35 m, composta por dois quartos, banheiro, cozinha, sala e rea externa com tanqueserconstrudanaregiometropolitanadeBeloHorizonte.Suas especificaes e custos so definidos pela Caixa Econmica Federal e devem ser obrigatoriamenteseguidos,paraqueosbenefciosdeaquisioatravsdos financiamentos possam ser oferecidos aos compradores. De acordo com a Caixa Econmica Federal, as especificaes para essa tipologia de construo so: Compartimentos: sala, cozinha, banheiro, 2 dormitrios, rea externa com tanque. rea da unidade: 35 m. rea interna: 32 m. Piso: cermico na cozinha e banheiro, cimentado no restante. Revestimento de alvenarias: azulejo 1,50m nas paredes hidrulicas e box. Reboco interno e externo com pintura Latex PVA no restante. Forro: laje de concreto ou forro de madeira ou pvc. Cobertura: telha cermica. Esquadrias: janelas de ferro ou alumnio e portas de madeira.Dimensesdoscompartimentos:compatvelcommobiliriomnimo, apresentados na Tabela 3. P-direito: 2,20m na cozinha e banheiro, 2,50m no restante. Instalaes hidrulicas: nmero de pontos definido, medio independente.Instalaeseltricas:nmerodepontosdefinido,especificaomnimade materiais. Aquecimento solar/trmico: instalao de kit completo. 37 Passeio: 0,50m no permetro da construo. Tabela 3 Distribuio das reas. Fonte: prprio autor. Comodorea (m) Quarto 017.5 Quarto 027 Banho2.2 Cozinha4.8 Sala8.94 TOTAL 30.44 Oprojetoarquitetnicodaedificaoestudada,seguenasFiguras14,15e16, projetoqueestrigorosamentedeacordocomasespecificaesestabelecidas pela Caixa Econmica Federal. Figura 15 Planta Baixa do projeto analisado. Fonte: prprio autor. 38 Figura 16 Planta de Cobertura do projeto analisado. Fonte: prprio autor. Figura 17 Corte AA do Projeto Arquitetnico analisado. Fonte: prprio autor. 39 Figura 18 Perspectivas do Projeto Arquitetnico analisado. Fonte: prprio autor. Para a execuo do projeto nos padres tradicionais, normalmente utilizados, foram especificadososmateriaislistadosnaTabela4.Sendoelesmateriaisque apresentam um menor custo e consequentemente qualidade mdia ou baixa. Tabela 4 Especificao dos Materiais. Fonte: prprio autor. MaterialEspecificao do Material Piso Cermico Piso Cermico Acetinado - Borda Arredondada - 4337 43x43cm - Ceral CimentadoCimento CP-V-ARI-RS - 40Kg Cau - Estrutural Revestimento Cermico Revestimento de Parede - Borda Arredondada - Brilhante Forte Bianco 32x50cmPinturaCimento CP-V-ARI-RS - 40Kg Cau - Estrutural ForroPVC Forro PVC Frisado Branco - Macho/Fmea -Modelo Gemini 400x20x0,7 cm -Plasbil CoberturaTelha cermica Telha Mediterrnea M14 - Cermica Rbia - 24,70x41,40x7cm - Maristela EsquadriasPorta Porta Lisa Interno - Madeira Direito e Esquerdo - Jequitib Rosa Camilotti 210x70cm 40 Janela CorrerJanela Correr Ao - Primer C/Bandeira S/Grade S/Vidro - 4 Folhas 100,00 X 120,00 - Cmbelfort Sasazak Janela BasculanteJanela Basculante Ao Pintura Premier Ullian Sem Grade 60x60cm Aquecimento Solar Boiler Solar Baixa Presso 200L com nodo Inox Esmaltado Cumulus Alvenaria TijoloBloco de Concreto Estrutural 19x19x39cm Blojaf ArgamassaCimento CP-V-ARI-RS - 40Kg Cau - Estrutural Instalaes HidrulicasKit de produtos Instalaes EltricasKit de produtos Paraumamelhoranalisedoscustosdaconstruo,foidesenvolvidoum quantitativodosmateriaisapresentadosnaTabela4,resultandonocustototal aproximadodemonstradonaTabela5,seguindometodicamentetodasas exigncias da Caixa Econmica Federal. Tabela 5 Quantitativo e Custos. Fonte: prprio autor. Material Valor Mdio (un.) Quantidade M de construo Valor Total Piso CermicoR$ 9,9047R$ 39,60 CimentadoR$ 24,90123,4R$ 24,90 Revestimento CermicoR$ 11,1979,3R$78,33 PinturaR$ 24,905162R$ 124,50 ForroPVCR$ 17,164535R$ 772,20 Cobertura Telha cermica R$ 2,496048,24R$ 149,40 Esquadrias PortaR$ 85,906-R$ 515,40 Janela CorrerR$ 254,904-R$ 1.019,60 Janela Basculante R$ 98,901-R$ 98,90 Aquecimento SolarR$ 2.000,001-R$ 2.000,00 Alvenaria TijoloR$ 2,901200125R$ 3.480,00 ArgamassaR$ 24,9010125R$ 249,00 Instalaes HidrulicasR$ 56,0035-R$ 1.960,00 Instalaes EltricasR$ 56,0035-R$ 1.960,00 Total da Obra R$ 12.471,83 41 ParaadequaroprojetonospadresdaNormaABNTNBR15575,nosquesitos durabilidadeemanutenabilidade,seronecessriasdiversasmodificaesno projeto e na qualidade dos materiais empregados, como: Pisoscermicosemtodososcmodosdaedificao.Sendoespecificadoum produtodemelhorqualidadeeconsequentementemelhorresistncia, preferencialmentedosfabricantesPORTOBELLOouELIANE,quefornecem informaes de manutenabilidade do mesmo. Revestimento cermico na altura total do p direito em todas as alvenarias das reas molhadas, como o banheiro e a cozinha, para melhor proteo dos cmodos eimpermeabilizaodasreas.Produtospreferencialmentedosfabricantes PORTO BELLO ou ELIANE. Lajedeconcretoexecutadacommateriaisdemelhorqualidadesubstituindoo forrodePVC.Alajeproporcionamelhorambientaotrmicaeacsticaa edificao. Cobertura em telha cermica de melhor qualidade e consequentemente melhor resistncia, executada com mo de obra qualificada e associada com mantas de impermeabilizao, protegendo a laje de futuras infiltraes. Esquadrias com maiores dimenses, permitindo maior rea para circulao de ar eabsorvnciadeluznatural.Paraasjanelassemantemousodoferrooudo alumnioeparaasportas,amadeira,sendonecessriaautilizaosemprede materiais mais resistentes de durveis.P-direito mnimode2,80m para todosos cmodos,afimdeproporcionar uma melhor climatizao e ambientao a edificao. Instalaes hidrulicas: nmero de pontos definido, medio independente, sendo os materiais preferencialmente do fabricante TIGRE.Instalaeseltricas:nmerodepontosdefinido,especificaomnimade materiais.Aquecimentosolar/trmicocominstalaodekitcompletocommaior produtividade e custo benefcio. Passeio de no mnimo 1m no permetro da construo para evitar infiltraes. importante esclarecer que a Norma no especifica marca nem modelo para os produtos a serem utilizados, necessrio que se busque no mercado produtos que 42 melhor atendam aos requisitos estabelecidos pela mesma, sendo assim as marcas citadas acima so as nicas que melhores se encaixam nos requisitos, de acordo com a pesquisa de especificao dos materiais por fabricantes apresentada no Item 3.5 dessa monografia. Na Tabela 6 segue a nova especificao dos materiais para que o projeto esteja adequado a Norma, nos requisitos durabilidade e manutenabilidade e na Tabela C em anexo segue todas as especificaes tcnicas. Tabela 6 Especificao de Materiais do Projeto adequado a Norma. Fonte: prprio autor. MaterialEspecificao do Material Piso Cermico Piso Cermico Brilhante - Borda Arredondada - Provenza Gelo 45x45cm - Eliane CimentadoCimento CP-V-ARI-RS - 40Kg Cau - Estrutural Revestimento Cermico Revestimento de Parede - Borda Arredondada - Brilhante Forma Branco 33,5x45cm - Eliane Pintura Tinta Ltex PVA Fosco Premium Latx Premium Maxx Areia 18L Suvinil ForroLaje de Concreto Laje Treliada com enchimento de Tijolo Cermico - Acil Cobertura Telha cermica Telha Plan Cermica 15x44x3,41cm Cermica Cruzado Manta de Impermeabilizao Manta Asfltica - Impermanta Laje PP 10m - Denver Esquadrias Porta Porta Lisa Interno - Madeira Direito e Esquerdo - Angelim Camilotti 210x70cm Janela Correr Janela de correr - Alumnio Branco 120cmx200cmAtlntica Janela Basculante Janela Basculante -Alumnio Anodizado Brilhante - Atlntica Sem Grade 60x100cm Aquecimento SolarBoiler Solar Alta Presso 200L Inox Komeco Alvenaria Tijolo Bloco de Concreto Celular Autoclavado 60x30x12,5cm Precon ArgamassaCimento CP-V-ARI-RS - 40Kg Cau - Estrutural Instalaes HidrulicasKit de produtos - Tigre Instalaes EltricasKit de produtos 43 Com isso o quantitativo dos produtos e seus custos para a implantao do projeto adequado a Norma ABNT NBR 15575 so alterados e novamente exemplificados na Tabela 7. Tabela 7 Quantitativo e Custos do Projeto adequado a Norma. Fonte: prprio autor. Material Valor Mdio (un.) Quantidade M de construo Valor Total Piso CermicoR$ 28,902030,44R$ 578,00 CimentadoR$ 24,90123,8R$ 24,90 Revestimento CermicoR$ 27,906043,12R$ 1.674,00 PinturaR$ 177,905162R$ 889,50 ForroLaje de ConcretoR$ 30,00-35R$ 1.050,00 Cobertura Telha cermicaR$ 0,78588048,24R$ 4.586,40 Manta de Impermeabilizao R$ 120,90548,24R$ 5.832,22 Esquadrias PortaR$ 107,986-R$ 647,88 Janela CorrerR$ 599,904-R$ 2.399,60 Janela BasculanteR$ 168,901-R$ 168,90 Aquecimento SolarR$ 3.000,001-R$ 3.000,00 Alvenaria TijoloR$ 6,89695125R$ 4.788,55 ArgamassaR$ 24,9010125R$ 249,00 Instalaes HidrulicasR$ 95,0035-R$ 3.325,00 Instalaes EltricasR$ 95,0035-R$ 3.325,00 Total da ObraR$ 32.538,95 Outra maneira de alcanar a excelncia da edificao trabalhar com os projetos integradosecompatibilizados,almdanecessidadeedaimportnciademuitos detalhamentos de projeto que facilitam na execuo da obra e assegurem que os requisitos sejam atendidos. 44 6.RESULTADOS Realizando o comparativo dos dois projetos estudados,constatamos que o custo finaldaobraparaoprojetoadaptadoaospadresdaNormadeDesempenho bem mais alto que o custo final da obra para o projeto que segue os padres da Caixa Econmica Federal, como apresentado na Tabela 8. Tabela 8 Comparativo do custo final da obra. Fonte: prprio autor. Padro da ObraCusto% Caixa Econmica FederalR$ 12.471,83100% Norma de DesempenhoR$ 32.538,95260% NocasodoprottipoanalisadodaresidnciaunifamiliarMCMV,oaumentodo custofinaldaobrafoide260%,umvalorbemsignificativoparaoconsumidore para o construtor. Pois para adequar o projeto MCMV a Norma de Desempenho o mesmotevequesofrervriasalteraes,noapenasdostiposdemateriais utilizados, mas tambm do quantitativo dos mesmos, o que alterou bruscamente o valor da obra. Apesar do custo elevado, as alteraes proporcionam a melhora da qualidade da moradia, alm de valoriza-la e proporcionar ao morador um habitat que atenda a requisitos mnimos de conforto e tranquilidade.

45 7.CONCLUSES Atravsdasanlisesrealizadasnoestudodecaso,consegue-severificarquea aplicao da Norma de Desempenho de Edifcios Habitacionais, ABNT NBR 15575 (2013),consegueproporcionarefetivamentegrandesmelhoriasasmoradiasde seus usurios.Sendo ela realmente aplicada pela populao em geral, as novas moradiasapresentaramcondiesmnimasdehabitabilidade,segurana, sustentabilidadeedurabilidadequefoiofocoprincipaldapesquisa.Oquena maioriadasvezesnoacontececomasedificaesexistentesathoje,poisas construesnoatendemasnecessidadesdosusurios,fazendodelesmenos favorecidos adquirindo um produto de qualidade inferior ao esperado por eles. claro, que o papel da Norma inverter essa situao, colocando as exigncias dousurioemprimeirolugar,nomomento daconcepodoprojeto, paraqueo produto final seja da qualidade desejada pelo mesmo. Sendo assim, nada melhor do que seguir todos os critrios da Norma ABNT NBR 15575 (2013) para todas as edificaes,poiscomelatodasasexignciasseroatendidas,proporcionando assim a melhoria da qualidade das edificaes em geral. Noentanto,conclui-secomoestudodecaso,queocustodasedificaes construdasdentrodosrequisitosdaNormadeDesempenhosetornamaisalto, devidoaseleodosmateriaiseoprocessodeprojetomaisdetalhado.Apesar dessealtocusto,noprimeiromomentonoserbemvistopelosconsumidorese pelos construtores, ele passa a ser a caracterstica menos relevante quando se leva em considerao a melhor qualidade e valorizao da moradia, alm dos menores gastos com manutenes futuras. Conclui-setambm,queamaiorfalhaparaqueosarquitetos,projetistase construtores posam adotar a Norma em seus projetos, a falta de informaes e especificaesdosfabricantesdosmateriaisseremutilizadospelosseus fabricantes. A Norma adverte que cabe ao fornecedor de cada sistema ou produto caracterizarodesempenhodomesmo,almdeapresentarresultados 46 comprobatriosdodesempenho.Masamaioriadosprodutosbrasileirosno apresentam essas informaes, o que dificulta o trabalho do projetista na escolha do melhor material para diferentes usos e na especificao do tempo de Vida til do Projeto. Comaexignciaeajudadosrgosnacionaisdomeiodaconstruocivil,os fabricantes de sistemas e produtos vem trabalhando para atender as exigncias da Norma, alm de apresentar novas tecnologias j dentro dos requisitos da norma, o que acaba facilitando para todos do ramo, desde os projetistas at o usurio final, que ficara satisfeito com qualidade da edificao e as construtoras que saram com o ganho do crescimento de clientes uma vez que os mesmos podem comprovar o comprometimento da construtoras com os padres exigidos pela Norma ABNT NBR 15575 (2013). 47 8.BIBLIOGRAFIA AMANCO 2014,Disponvel em: Acesso em: 27 dez. 2014, 22:59:56. AMATEL 2014,Disponvel em: Acesso em: 27 nov. 2014, 17:55:59. BELA TELHA 2014,Disponvel em: Acesso em: 27 nov. 2014, 17:37:58. CELITE 2014,Disponvel em: Acesso em: 28 dez. 2014, 00:29:05. CERAMICA CRUZADO LTDA 2014,Disponvel em:

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HELENE, P.R.L Introduo da durabilidade no projeto das estruturas de concreto.Ambiente construdo, So Paulo, v.1, n.2, p. 45-57, Jul/1997. 57 10.ANEXO Tabela A - Vida til de Projeto dos diversos sistemas construtivos. Fonte: ABNT NBR 15575-1 (2013) Parte da edificaoExemplosMnimoMximo Estrutura principalFundaes, elementos estruturais (pilares, vigas, lajes e outros), paredes estruturais, estruturas perifricas, contenes e arrimos. 5075 Estrutura auxiliaresMuros divisrios, estrutura de escadas externas 2030 Vedao externaParedes de vedao externa, painis de fachada, fachadas cortina 4060 Vedao internaParedes e divisrias leves internas, escadas internas, guarda-corpos 2030 CoberturaEstrutura da cobertura e coletores de aguas pluviais embutidos 2030 Telhado 1320 Calhas de beiral e coletores de agua pluvial aparentes, subcoberturas facilmente substituveis 46 Rufos, calhas internas e demais complementos (de ventilao, iluminao e vedao) 812 Revestimento interno aderidoRevestimento de piso, parede e teto: de argamassa, de gesso, cermicos, ptreos, de tacos e assoalhos e sintticos 1320 Revestimento interno no aderidoRevestimento de pisos: txteis, laminados ou elevados, lambris 812 Forros falsos Revestimento de fachada aderido e no aderido Revestimentos, molduras, componentes decorativos e cobre-muros 2030 Piso externoPtreo, cimentados de concreto e cermico 1320 PinturaPinturas internas e papel de parede 34 Pinturas de fachada, pinturas e revestimentos sintticos texturizaes 812 Impermeabilizao manutenvel sem quebra de revestimentos. Impermeabilizao manutenvel apenas com a quebra dos revestimentos Componentes de juntas e rejuntamentos; mata-juntas, sancas, golas, rodaps e demais componentes de arremate 46 Impermeabilizao de caixa d'agua, jardineiras, reas externas com jardins, coberturas no utilizveis, calhas e outros 812 58 Impermeabilizaes de reas internas, de piscina, de reas externas com pisos, de coberturas no utilizveis, de rampas de garagem, etc. 2030 Esquadrias externas (de fachada)Janelas (componentes fixos e moveis), portas-balco, gradis, grades de proteo, cobogos, brises. Inclusos complementos de acabamento como peitoris, soleiras, pingadeiras e ferragens de manobra e fechamento 2030 Esquadrias internasPortas e grades internas, janelas para reas internas, boxes de banho 812 Portas externas, portas corta-fogo, portas e gradis de proteo aos espaos internos sujeitos a queda > 2 m 1320 Complementos de esquadrias internas, como ferragens, fechaduras, trilhos, folhas mosqueteiras, alisares e demais complementos de arremate e guarnio. 46 Instalaes prediais embutidas em vedaes e manutenveis apenas por quebra das vedaes ou dos revestimentos (inclusive forros falsos e pisos elevados no-acessveis Tubulaes e demais componentes (inclui registros e vlvulas) de instalaes hidrossanitrios, de gs, de combate a incndio, de aguas pluviais, eltricos 2030 Reservatrio de agua no facilmente substituveis, redes alimentadores e coletoras, fossas spticas e negras, sistemas de drenagem no acessveis e demais elementos e componentes de difcil manuteno e substituio 1320 Componentes desgastveis e de substituio peridica, como gaxetas, vedaes, guarnies e outros 34 Instalaes aparentes ou em espaos de fcil acesso Tubulaes e demais componentes 46 Aparelhos e componentes de instalaes facilmente substituveis como loucas, torneiras, sifes, engates flexveis e demais metais sanitrios, sprinklers, mangueiras, interruptores, tomadas, disjuntores, luminrias, tampas de caixas, fiao e outros 34 Reservatrio de agua812 Equipamentos funcionais manutenveis e substituveis Mdio custo de manuteno Equipamentos de recalque, pressurizao, aquecimento de agua, condicionamento de ar, filtragem, combate a incndio e outros 812 Alto custo de manuteno Equipamentos de calefao, transporte vertical, proteo contra descargas atmosfricas e outros 1320 59 Tabela B Prazos de garantia. Fonte: ABNT NBR 15575-1 (2013) Sistemas, elementos, componentes e Instalaes Prazos de garantia recomentados 1 ano2 anos3 anos5 anos Fundaes, estrutura principal, estruturas perifricas, contenes e arrimos Segurana e estabilidade global. Estanqueidade de fundaes e contenes Paredes de vedao, estrutura auxiliares, estruturas de cobertura, estrutura das escadarias internas ou externas, guarda-corpos, muros de divisa e telhados Segurana e integridade Equipamentos industrializados (aquecedores de passagem ou acumulao, motobombas, filtros, interfone, automao de portes, elevadores e outros) Sistema de dados e voz, telefonia, vdeo, televiso Instalao Equipamentos

Sistema de proteo contra descargas atmosferas, sistemas de combate ao incndio, pressurizao das escadas, iluminao de emergncia, sistema de segurana patrimonialInstalao Equipamentos

Porta corta-fogoDobradias e molas Integridade de portas e batentes Instalaes eltricas (tomadas, interruptores, disjuntores, fios, cabos, eletrodutos, caixas e quadros) Equipamentos InstalaoInstalaes hidrulicas e gs - colunas de agua fria, colunas de agua quente, tubos de queda de esgoto, colunas a gs Integridade e vedao Instalaes hidrulicas e gs (coletores, ramais, louas, caixa de descarga, bancadas, metais sanitrios, sifes, ligaes flexveis, vlvulas, registros, ralos, tanques) Equipamentos InstalaoImpermeabilizao Estanqueidade 60 Esquadrias de madeiraEmpenamento Descolamento Fixao

Esquadrias de aoFixao Oxidao

Esquadrias de alumnio e de PVC Partes moveis (inclusive recolhedores de palheta, motores e conjuntos eltricos de acionamento) Borrachas, escovas, articula, fechos e rodas Perfis de alumnio, fixadores e revestimento em painel de alumnio Fechaduras e ferragens em geral Funcionamento Acabamento

Revestimento de paredes, pisos e tetos internos e externos em argamassa, gesso liso, componentes de gesso acartonada FissurasEstanqueidade de fachadas e pisos molhveis M aderncia do revestimento e dos componentes do sistema Revestimentos de paredes, pisos e teto em azulejo, cermica e pastilhas Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo Estanqueidade de fachadas e pisos molhveis

Revestimentos de paredes, pisos e teto em pedra naturais (mrmore, granito e outros) Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo Estanqueidade de fachadas e pisos molhveis

Pisos de madeira - tacos, assoalhos e decks Empenamento, trincas na madeira e destacamento

Piso cimentado, piso acabado em concreto, contrapiso Destacamentos, fissuras, desgaste excessivo Estanqueidade de fachadas e pisos molhveis

Revestimentos especiais (formica, plsticos, txteis, pisos elevados, materiais compostos de alumnio) Aderncia Forros de gessoFissuras por acomodao dos elementos estruturais e de vedao

Forros de madeiraEmpenamento, trincas na madeira e destacamento

Pintura/verniz (interna/externa) Empolamento, destacamento, esfarelamento, alterao de cor ou deteriorao de acabamento Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos AdernciaVidrosFixao 61 Tabela C Especificao Tcnica dos Materiais. Fonte: ABNT NBR 15575-1 (2013) Piso Cermico Brilhante - Borda Arredondada - Provenza Gelo 45x45cm - Eliane rea de AplicaoInterna Ambientes InternosQuartos; Banheiros; Cozinhas e Salas Local IndicadoCho e Parede PEI (Resistncia Abraso da Superfcie) PEI 4 CorBege Acabamento SuperfcieEsmaltado Intensidade de BrilhoBrilhante EstampaMarmorizado Acabamento LateralBorda ArredondadaModeloProvenza Gelo Altura45 cm Comprimento45 cm Tamanho (AxC)45x45 cm Espessura7,4 mm AntiderrapanteNo TexturaNo Classe do Esmalte/Limpeza5 Resistncia a Risco 3 - Como a resistncia a risco menor do que 7 o produto suscetvel a risco. Coeficiente de Atrito < 0,4 - O coeficiente de atrito determina a resistncia ao escorregamento. At 0,4 o produto indicado para reas internas. Absoro de gua 6 a 10% - Devido a absoro da gua ser entre 6 a 10%, a durabilidade do produto mediana. Embalagem (peso)24 Kg Embalagem (N de peas)8 peas Embalagem (metragem)1.62 m MarcaEliane Garantia do Fabricante60 meses Aviso Esta uma amostra referencial podendo ocorrer variao de tonalidade. Preo indicado refere-se ao metro quadrado. Argamassa Verifique o melhor tipo de argamassa para ser utilizada no seu piso; A argamassa varia de acordo com o produto e ambiente a ser aplicado - Interno ou Externo. Assentamento Use argamassa colante para que seu servio renda mais. Use juntas para que a cermica fique bem colocada e alinhada. Utilizar espaadores na instalao e cantoneiras para dar o acabamento. Cuidado com o nivelamento do seu piso. Espaador Mnimode 2 mm 62 Revestimento de Parede - Borda Arredondada - Brilhante Forma Branco 33,5x45cm - Eliane rea de AplicaoParede Interna Ambientes InternosQuartos, Banheiros, Cozinhas e Salas Local IndicadoParede PEI (Resistncia Abraso da Superfcie) PEI 0 CorBranco Acabamento SuperfcieEsmaltado Intensidade do BrilhoBrilhante EstampaMonocolor Acabamento lateral Borda Arredondada - Devido a borda ser normal o produto tem um preo mais acessvel. ModeloForma Branco Altura33,5 cm Comprimento45 cm Tamanho33,5x45 cm Espessura8,2 mm TexturaNo Embalagem (peso)23.31 Kg Embalagem (n de peas)11 peas Embalagem (metragem)1.66 m MarcaEliane Garantia do fornecedor60 meses MaterialCermica Aviso Est uma amostra referencial podendo ocorrer variao de tonalidade de acordo com o lote de fabricao. Argamassa Verifique o melhor tipo de argamassa para ser utilizada no seu azulejo. A argamassa varia de acordo com o produto e ambiente a ser aplicado - Interno ou Externo. Assentamento Use argamassa colante, para que seu servio renda mais. Use juntas, para que a cermica fique bem colocada e alinhada. Utilizar espaadores na instalao e cantoneiras para dar o acabamento. Espaador Mnimode 2 mm Cimento CP-V-ARI-RS - 40Kg Cau - Estrutural Resistncia a compresso (Mpa) 24 h27 3 d37 7 d42 28 d48 Blaine5330 Inicio de pega (min)160 Fim de pega (min)265

63 Tinta Ltex PVA - Fosco Premium - Latx Premium Maxx - Areia - 18L - Suvinil ProdutoTinta Ltex para Parede UsoInterno/Externo MarcaSuvinil AcabamentoFosco CorAreia CategoriaPremium LinhaLatx Premium Maxx RendimentoAt 380 m/demo/galo Demode 2 a 3 vezes Tempo de Secagem Secagem: Toque: 2 horas Entre demos: 4 horas Final: 12 horas OdorBaixo odor Basegua LavvelSim Limpeza Lavar com gua e detergente neutro esfregando suavemente com pano/esponja macia. DiluioDilua todas as demos com 50% de gua potvel. Superfcie Reboco, Massa Acrlica, Texturas, Concreto, Fibrocimento, Gesso e Superfcies Internas de Massa Corrida AntimofoSim FungicidaNo AntibactriaNo AplicaoRolo de L, Pincel, Trincha ou Pistola Embalagem18 L

Telha Plan Cermica - 15x44x3,41cm - Cermica Cruzado ProdutoTelha MaterialCermica Espessura3,41 cm Largura15 cm Comprimento44 cm rea til por pea0,033333333333333 m Quantidade de pea por m30 peas ImpermevelSim Peso1,5 Kg CorVermelha Inclinao mnima recomentada30% MarcaCermica Cruzado ModeloPlan Garantia do Fabricante3 meses

64 Manta Asfltica - Impermanta Laje PP 10m - Denver ProdutoManta Asfltica EmbalagemRolo 10m ComposioAsfalto modificado com polmero Uso Impermeabilizao de lajes em reas internas, pisos frios, sacadas, baldrames sempre em reas de pequenas dimenses - at 50m. MarcaDenver Imper CorPreto LinhaMantas Asflticas EstadoSlido Proteo As bobinas devero ser transportadas e estocadas sempre verticalmente, evitando a proximidade de fontes de calor. Aplicao Produto aplicado com maarico. Dever ser feita preferencialmente por profissional habilitado. Densidade1,200 g/cm Peso30 Kg Altura100 cm Largura20 cm Consumo1,15m/m

Bloco de Concreto Celular Autoclavado - 60x30x12,5cm - Precon IndicaesIndicado para alvenarias de vedao. Composio Cimento, cal agente expansor e materiais ricos em slica.Peso especfico seco5,0kN/m3 Peso especfico de clculo5,8kN/m3 Resistncia compresso2,5 kN/m2 Resistncia trao por flexo0,8 kN/m2 Coeficiente de condutibilidade trmica0,16W/moC Coeficiente de dilatao0,008mm/moC Mdulo de elasticidade2300N/mm2 Ponto de fuso 500oC Coeficiente de retrao0,3mm/m Coeficiente de Poisson0,15 0,25