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Análise de Dados Simbólicos: Questões e Perspectivas. O caso particular dos Dados Intervalares Paula Brito FEP / LIAAD-INESC Porto, LA Univ. of Porto, Portugal [email protected]

Análise de Dados Simbólicos: Questões e Perspectivas. O ... · Dos dados clássicos aos dados simbólicos Análise de Dados Clássica: Dados são representados numa matriz n x

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Análise de Dados Simbólicos: Questões e Perspectivas. O caso particular dos O caso particular dos Dados Intervalares

Paula BritoFEP / LIAAD-INESC Porto, LAUniv. of Porto, [email protected]

ProgramaDos dados clássicos aos dados simbólicosVariáveis “simbólicas”Classificação conceptual versus classificação

baseada em medidas de proximidadeClassificação não-hierárquica : Nuvens dinâmicas

2

EstandardizaçãoUm modelo de regressãoDispersão, associação e combinações lineares de

variáveis intervalaresAnálise discriminanteModelização de variáveis intervalaresConclusões e Perspectivas

Dos dados clássicos aos dados simbólicos

Análise de Dados Clássica:Dados são representados numa matriz n x pcada um dos n indivíduos (em linha) toma um

3

cada um dos n indivíduos (em linha) toma um valor único para cada uma das p variáveis (em coluna)

Modelo demasiado simples para representar variabilidade incerteza

Dos dados clássicos aos dados simbólicosDados simbólicos → novos tipos de

variáveis:Variáveis a valores conjunto: os seus valores são

4

subconjuntos de um conjunto subjacenteVariáveis intervalaresVariáveis categóricas multi-valuadas

Variáveis Modais: os seus valores são distribuições sobre um conjunto subjacenteVariáveis Histograma

Dos dados clássicos aos dados simbólicos :

Variáveis intervalaresΩ = ω

1, ..., ω

n

5

Y com domínio subjacente O ⊆ ||||||||RR

I = conjunto de intervalos de O

Y : Ω → I

ωi→ [l

i, u

i]

Dados Intervalares

Y1 … Y j ... Yp

ω1 [l11 , u11] ... [l1j , u1j] ... [l1p , u1p]

... ... ... ...

6

... ... ... ...

ωi [l i1 , ui1] ... [l ij , uij] … [l ip , uip]

… … … …

ωn [ln1 , un1] … [lnj , unj] … [lnp , unp]

Variáveis Modais

Ω = ω1

, ..., ωn

Y com domínio subjacente O=m1, …, mk

7

Y : Ω → D

ωi→ )(pm , ),(pm ii

kk11ωω

L

Y com domínio subjacente O=m1, …, mk

A questão central

Os métodos de análise multivariada baseiam-se com frequência em medidas dispersão.

Como avaliar a dispersão de dados simbólicos ?

8

Como avaliar a dispersão de dados simbólicos ?

Dispersão em torno de um “ponto” central versus medidas de generalidade :

Estamos a medir a mesma coisa ou coisas diferentes ?

Análise Classificatória Métodos baseados em medidas de proximidade vs

métodos conceptuais.

Métodos conceptuais : usualmente baseados em medidas de generalidade : se “reunirmos” dois elementos, que parte do espaço

9

se “reunirmos” dois elementos, que parte do espaço de descrição é coberto ?

Métodos baseados em medidas de proximidade : usualmente generalizações dos métodos correspondentes para dados “standard”. No entanto…

Classificação Hierárquica e Piramidal

Classificação “Numérica” – baseada em proximidades Indices da Máximo, Mínimo, Média, Diâmetro,… Ward: inércia (Hardy, 2006)

10

Classificação Simbólica : as classes são “conceitos” Generalidade Mínima Aumento Mínimo da Generalidade A generalidade é avaliada segundo o método de

generalização

Avaliação da generalidade:variáveis intervalares

Numa população de idades entre 15 e 60 anos, com salários entre 0 e 10000€, considere um grupo descrito por

[idade ∈ [ 20 , 45]] ∧ [salário ∈ [1000 , 3000]] = e11 ∧ e12

m(Vi) = max Vi – min Vi (amplitude)

11

[idade ∈ [ 20 , 45]] ∧ [salário ∈ [1000 , 3000]] = e11 ∧ e12

55,04525

15602045

)11e(G ==−−=

2,0100002000

01000010003000

)12e(G ==−

−=

11,02,0*55,0)1s(G ==

Avaliação da generalidade:variáveis modais

Ao generalisar pelo Máximo

que usa para cada variável j o coeficiente de afinidade

∑∏===

jk

1iij

p

1j j1 p

k1

)a(G

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que usa para cada variável j o coeficiente de afinidade (Matusita, 1951)entre (p1j,…,pkjj) e a distribuição uniforme: G1(a) é máximo (=1) para pij = 1/kj, i=1,…k : uniforme

Consideramos uma descrição tanto mais geral quanto mais as distribuições se aproximarem da uniforme.

Método correpondente para a generalização pelo mínimo

Quais são mais dissemelhantes???

Se O = [0, 100] Sejam I1 = [10, 20] , I2 = [30, 40] Sejam I3 = [10, 100] , I4 = [9, 99]

I1 ∪ I2 = [10, 40] 3,030

)II(G ==∪

13

I1 ∪ I2 = [10, 40]

I3 ∪ I4 = [9, 100]

3,010030

)II(G 21 ==∪

91,010091

)II(G 43 ==∪

[ ] 800)2040()1030()II(L2/122

212 =−+−=∪

[ ] 2)910()99100()II(L2/122

432 =−+−=∪

Quais são mais dissemelhantes???

Este problema não ocorre com dados clássicos!

d (10, 30) > d (10, 20)

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d (10, 30) > d (10, 20) e

G([10, 30]) > G([10, 20])

Classificação Hierárquica e Piramidal Avaliação da Generalidade

Grau de GeneralidadeProporção do espaço de descrição coberto pela descrição da classe

15

p

1=j)j(eG = (a)G ∏

[ ] j

p

1jjjj eVRYa

p

1j∧=∧===

Algoritmo para classificação simbólica (conceptual)

Começando com as classes singulares

Em cada etapa formar uma classe (p,s) união de (p1 , s1) and (p2 , s2) tais que

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p1, p2 possam ser reunidos, de acordo com a estrutura escolhida s = s1 ∪ s2 (completo)

extE s = p

a generalidade G(s) = G(s1 ∪ s2 ) é mínima

(p1 , s1) and (p2 , s2) tais que

HIPYR HIPYR -- VPYRVPYR

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Classificação não-hierárquica (nuvens dinâmicas) de dados intervalares

De Carvalho, Brito & Bock :Método não-hierárquicoDistância L2 entre intervalos

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Abordagem das nuvens dinâmicas

Até à convergência

Função de Afectação Função de Representação

Função de Afectação :

Dados os representantes (L1,…, Lk), a partição P = P1,…, Pk é definida por:

Ph = ω ∈ Ω : D(Lh , ω) ≤ D(Lm , ω), 1 ≤ m ≤ k

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Função de Representação :

Dada a partição (P1,…, Pk), os representantes (L1,…, Lk) são definidos por :

Lh = L ∈ L : D(Ph , L) minimiza D(Ph , •)

Nuvens dinâmicas para dados intervalares

Aplicando iterativamente a função de afectação seguida da função de representação em alternância faz diminiur motonotamente o valor de

∑=k

hh ),P(D)P,L(W l

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até que um mínimo local seja atingido.O método minimiza assim

com respeito à partição P.

∑==1h

hh ),P(D)P,L(W l

∑ ∑ ∑ −+−== ∈ =

k

1h Pi

p

1j

2hjij

2hjij

h

)]uu[]ll([))P(L,L(W

Estandardização

Os valores de dissemelhanças e os resultados de uma classificação são fortemente afectados por variações na escala das variáveis.

Algum tipo de estandardização deve ser efectuada antes do processo de classificação,

21

Algum tipo de estandardização deve ser efectuada antes do processo de classificação, por forma a ser possível obter um resultado 'objectivo' ou ‘invariante’ por efeito de escala.

A mesma transformação deve ser aplicada quer ao limite superior quer ao limite inferior de cada intervalo.

Estandardização 1Usa a dispersão dos centros dos intervalos

O primeiro método considera a média e a dispersão dos centros dos intervalos e estandardiza por forma a que os pontos centrais dos intervalos resultantes tenham média zero e dispersão 1 em cada dimensão.

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dispersão 1 em cada dimensão.

Iij = [lij , uij] I’ij = [l’ij , u’ij]

Estandardização 2Usa a dispersão dos limites dos intervalos

Avaliar a dispersão de uma variável intervalar pela dispersão dos limites dos intervalos:

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Iij = [lij , uij] I’ij = [l’ij , u’ij]

Estandardização 3Usa a amplitude global

O terceito método de estandardização transforma, para cada variável,os intervalos I ij = [lij , uij] (i=1,...,n) por forma a que a amplitude global dos n intervalos transformados seja o intervalo [0,1].

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intervalos transformados seja o intervalo [0,1].

Minj = Min lij , uij, i=1,…,n = Min lij, i=1,…,n

Maxj = Max lij , uij, i=1,…,n = Max uij, i=1,…,n Iij = [lij , uij] I’ij = [l’ij , u’ij]

Resultados Experimentais

Estudos de simulação mostraram que a estandardização melhora de forma importante a qualidade da classificação obtida (identificação de uma estrutura imposta).

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imposta).

A estandardização 2 forneceu resultados ligeiramente melhores no caso de classes mal-separadas com intervalos de grandes amplitudes.

Estandardização 2 : Consequências

Medida de “Covariância”

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“Correlação”

À procura do modelo de regressão

27

Y variável dependente

X variável independente

Modelo de Regressão

i =1,..., n

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α e β minimizam

Este modelo foi obtido independentemente por Neto e

De Carvalho por minimização directa do critério (1).

(1)

Resultados Experimentais

Experiências de Monte-Carlo Simulação de dados intervalares data com

diferentes graus de “linearidade”Diferentes graus de variabilidade (amplitude

dos intervalos) e qualidade do ajustamento

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dos intervalos) e qualidade do ajustamento

Performance análoga à obtida pelo método baseado nos centros (Billard and Diday)(MSE nos limites superiores e inferiores, R2 dos limites superiores e inferiores)

Dispersão, associação e

combinações lineares (Duarte Silva & Brito)

I=[I ij]i=1,...,n, j=1,...,p I ij= [lij, uij]

ββββ=[β ]

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ββββ=[βij]i=1,...,p, j=1,...,r

Z=[Zij]i=1,...,n, j=1,...,r

βZ ⊗= I

],[ ijijij zzZ =

Dispersão, associação

e combinações lineares

ββ=β⊗ II SSt (P2)

ij

p

jji β II

1∑ ×=β⊗=

ll (P1)

31

∑β=

∑β=

=

=p

1jijji

p

1jijji

uz

lz

ll

ll

(LC1)

∑ β+∑ β=

∑ β+∑ β=

<β>β

<β>β

0ijj

0ijji

0ijj

0ijji

jj

jj

luz

ulz

ll

ll

lll

lll

(LC2)

ββ=β⊗ II SSt (P2)

Dispersão, associação

e combinações lineares

LC1 é apropriada quando os limites inferiores (respec. superiores) das diferentes variáveis tendem a ocorrer simultaneamente

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simultaneamente

“Correlação Interna” Positiva

LC1 não verifica P1

LC2 verifica P1 e é apropriada na ausência de correlação interna.

Dispersão, associação e

combinações lineares

Medidas de dispersão sj2 and associação

sjj’ dependem de lij e de uij simetricamente

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LC1 e LC2 verificam P2

Variâncias de combinações lineares são formas

quadráticas, cujas razões são maximizadas por uma

análise tradicional de valores e vectores próprios.

Análise Discriminante 1. Abordagem Distribucional

Hipótese equidistribucional(Bertrand, Goupil, 2000) :

Assume-se uma distribuição uniforme

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Assume-se uma distribuição uniforme em cada intervalo observado

A dist. empírica de cada variável intervalar é uma mistura de n leis uniformes

K grupos : mistura de K misturas

Análise discriminante1. Abordagem Distribucional

( ) ( )2n

ijij

n2ijij

2ij

2j ul

1uull

1s

+−++= ∑∑

∑=

+=

n

1i

ijijj

2

ul

n

1m

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( ) ( )1i

ijij21i

2ijijij

2ij

2j ul

n4

1uull

n3

1s

+−++= ∑∑==

( )( )

( ) ( )

+

+−

−++=

∑∑

==

=n

1i'ij'ij

n

1iijij2

n

1i'ij'ijijij'jj

ululn4

1

ululn4

1s

Análise discriminante1. Abordagem Distribucional

A partir destas medidas pode ser obtida a

decomposição em componentes intra-

grupos e (j≠j’) and entre-grupos .jjw 'jjw 'jjb

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grupos e (j≠j’) and entre-grupos .jjw 'jjw 'jjb

As funções lineares são então

dadas pelos valores próprios de W-1B.

2. Abordagem dos Vértices

Cada indivíduo é representado pelos vértices do

hipercubo respectivo :

⇒ a matriz original é expandida numa matriz de

dimensão (n × 2p) × p

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dimensão (n × 2p) × p

Efectua-se uma análise clássica da matriz dos

vértices.

Os limites da l-ésima função discriminante no

indivíduo ωi são:

Qq,zMinz iqi ∈= ll Qq,zMaxz iqi ∈= ll

3. Abordagem dos centros e amplitudes

Cada intervalo é representado pelo seu centro cij e

amplitude rij

Duas análises clássicas são então efectuadas :

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Separadamente para C=[cij] e R=[rij]

Conjuntamente para a matriz [C | R]

Regras de Classificação

As regras de classificação são obtidas a

partir das representações no espaço

discriminante

Dist. Euclideana

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PontuaisDist. Euclideana

Dist. Mahalanobis

IntervalaresDist. Hausdorff

Outras distâncias intervalares

|||,Max|),( llllll jijiji zzzzzz −−=δ

Resultados Experimentais

Separação apenas em termos de localização de centros : Os métodos que integram explicitamente as

amplitudes têm pior desempenho

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Separação em termos de localização de centros e de amplitudes: Os métodos que integram explicitamente as

amplitudes têm o melhor desempenho Métodos baseados em abordagens intervalares

capturam a informação sobre as amplitudes numa certa medida

Conclusões

A extensão das metodologias clássicas à análise de dados intervalares levanta novos problemas:Como avaliar a dispersão ?

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Como avaliar a dispersão ?

Como definir combinações lineares ?Que propriedades se mantém válidas ? ...

Conclusões

Representações em espaços de baixa dimensão podem assumir diferentes formas :

Intervalos, põe em evidência a variabilidade inerente a cada observação

Pontos, permitem distinguir diferentes

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Pontos, permitem distinguir diferentes contribuições para a separação entre os grupos

Em geral : necessidade de modelos estatísticos, que abram caminho à estimação e aos testes de hipóteses.

Uma modelização para variáveis intervalaresSejam cij e rij o centro e a amplitude do intervalo Iij = Yj(ωi).

Admitamos que a distribuição conjunta dos centros

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Admitamos que a distribuição conjunta dos centros C e dos logaritmos das amplitudes R é multinormal, isto é R*=log R,

(C, R*) ~ N(µ, Σ),

[ ] t*RC |µµ=µ

ΣΣΣΣ

*R*RC*R

*CRCC

Diferentes configurações

Mod Caracterização Σ1 Sem restrições Sem restrições

2 Cj não-correlacionado com Rℓ, ℓ ≠ j ΣCR* = ΣR*C diagonal

3 Y ’s independentes Σ ,Σ = Σ , Σ diag.

44

3 Yj ’s independentes ΣCC,ΣCR* = ΣR*C, ΣR*R* diag.

4 C’s não-correlacionados com R’s ΣCR* = ΣR*C = 0

5 C’s e R’s não-correlacionados Σ diagonal

Notar que : 2 é um caso particular de 1, 3 e 4 são casos particulares de 2, 5 é um caso particular de todos os outros.

Testar configurações 3, 4 and 5 versus 1: testar a independência de conjuntos de variáveis testes clássicos.

Testar a configuração 2 versus 1 e as

45

Testar a configuração 2 versus 1 e as configurações 3, 4 e 5 versus uma mais geral do que 1 princípio da razão de verosimilhanças.

Os e.m.v. para µ and Σ na config. 1 são obviamente os clássicos.

Prova-se que para as configurações 3, 4 e 5 e.m.v. podem ser obtidos a partir de estimadores não-restritos inserindo “zeros” onde necessário.

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restritos inserindo “zeros” onde necessário.

Este resultado não se mantém para a conf. 2 onde Σnão pode ser escrita como uma matriz diagonal por blocos. Não se conhece nenhuma forma “fechada” para o e.m.v.; a optimização poderá ser efectuada por métodos numéricos.

ANOVA E MANOVACada variável intervalar Yj é modelisada por um par (Cj ,Rj*): análise de variância de Yj é obtida por uma MANOVA bi-dimensional de (Cj ,Rj*).

Assumindo um modelo a um factor com k níveis (uma partição em k grupos?...):

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em k grupos?...): A hipótese nula consiste em considerar que os μ•jℓ são iguais em todos os grupos. Razão de verosimilhanças (não podem ser garantidas condições habituais para outros testes). Mesmo raciocínio para os casos 3, 4 e 5. A configuração 1 é a clássica, Config. 2: métodos numéricos.

Em todos os casos a razão de verosimilhanças λ é assimptoticamente qui-quadrada com n − k g.l.

Uma análise simultânea de todas as variáveis Y ’s pode ser efectuada por uma MANOVA 2p dimensional.

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ser efectuada por uma MANOVA 2p dimensional.

Perspectivas

Aplicação desta modelização a outros modelos multivariados.

Limitação do modelo normal :

Impõe uma distribuição simétrica para os centros e uma relação específica ente a variância a a assimetria

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uma relação específica ente a variância a a assimetria para as amplitudes.

Modelo mais geral : família das distribuiçõesskew-normal (e.g.Azzalini 1985, 2005). Esta distribuição generaliza a Gaussiana introduzindo um parâmetro de forma adicional, mantendo muitas das propriedades matemáticas do modelo normal.

Referências Brito, P. (2007): "Modelling and Analysing Interval Data". In: "Advances in

Data Analysis", Decker, R., Lenz, H.-J. (Eds.), Series "Studies in Classificasão, Data Analysis and Knowledge Organizasão", Springer, Berlin, Heidelberg, New-York, 197-208.

Duarte Silva, A. P. , Brito, P. (2006). "Linear Discriminant Analysis for Interval Data". Computasãoal Statistics, 21, 2, 289-308.

De Carvalho, F., Brito, P., Bock, H.-H. (2006). "Dynamic Clustering for Interval Data Based on L2 Distance". Computasãoal Statistics, 21, 2, 231-250.

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Brito, P. (2002). "Hierarchical and Pyramidal Clustering for Symbolic Data", Journal of the Japanese Society of Computasãoal Statistics, Vol. 15, 2, 231-244.

Brito, P., De Carvalho, F. (2002): "Symbolic Clustering of Constrained Probabilistic Data". In: "Exploratory Data Analysis in Empirical Research", Opitz, O., Schvaiger, M., (Eds.), Series "Studies in Classificasão, Data Analysis and Knowledge Organizasão", Springer Verlag, Heidelberg, 12-21.

Brito, P. (2000): "Hierarchical and Pyramidal Clustering with Complete Symbolic Objects". In: "Analysis of Symbolic Data", Bock, H.-H., Diday, E., (Eds.), Springer Verlag, Berlin-Heidelberg, 312-324.

Brito, P. (1995). "Symbolic Objects : Order Structure and Pyramidal Clustering", Annals of Operasãos Research, 55, 277-297.