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God of War PlayStation2 Sony, 2005

Análise de Games

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Trabalho academico de analise de jogos.

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God of WarPlayStation2Sony, 2005

Descrição do Jogo

O jogo conta a história de Kratos, um guerreiro es-partano, em sua busca por vingança contra Ares - deus da Guerra.

Possui elementos que remetem à mitoligia grega, como monstros e deuses do Olimpo.

Objetivos

O objetivo geral a longo prazo, é o assassinato de Ares por Kratos.

Para concluir esse objetivo principal, há outros secundários que podem ser: aprender novas ha-bilidades, coletar itens, etc.

Duração média de etapa

Aproximadamente 15 minutos entre savepoints.

Regras

- O jogador morre se o HP chegar ao final;

- O jogador morre se cair em alguns locais especí-ficos, como precipícios;

- O jogador deve resolver quebra-cabeças para avançar etapas do jogo;

- O jogador só pode executar golpe especiais se tiver poder suficiente;

- Alguns inimigos (como chefes) só morrem em situações específicas.

Tipo de proposta, visão, movi-mentação

- Proposta de ação com elementos de aventura e puzzle;

- A visão é em terceira pessoa;

- A movimentação não é livre por conta da câ-mera, que é semi-travada em um ponto.

Jogabilidade

O jogo é do estilo hack ’n slash (jogo com ênfase no combate próximo), alguns inimigos possuem momentos certos para o jogador atacar, apare-cendo na tela um guia com os botões para se-rem apertados e executar os golpes na ordem correta.

Comparação com Similares do Genero

A jogabilidade é parecida com a dos jogos Devil May Cry e Prince of Persia (PlayStation 2). A di-ferença entre os três títulos está basicamente no posicionamento da câmera.

Em Devil May Cry a câmera é totalmente fixa, o contrário de Prince of Persia, no qual a câmera segue o jogador pelas costas quase o tempo todo (com exceção de algumas situações) podendo ser controlada pelo jogador para facilitar visualização.

Em God of War, o controle de câmera não existe, mas o próprio jogo faz as transições entre câme-ras fixas e móveis.

Pontos Fracos

- Do ponto de vista feminino, a linguagem do jogo extremamente machista pode desestímular;

- Os ângulos da câmera não são controlados pelo jogador, dificultando muito em alguns momentos;

- O nível do jogo é muito difícil mesmo no come-ço, o que pode desestimular o jogador a princípio;

- Personagem principal não é carismático, provo-cando certa antipatia;

- Jogo não possui opção para ativar legendas, po-dendo comprometer o entendimento da história;

Pontos Fortes

- Avaliando o direcionamento do público, a lingua-gem extremamente machista do jogo pode ser um acerto;

- Levando em consideração que é um jogo feito em 2005, o gráfico é muito bem resolvido e bas-tante complexo;

- Utilização do efeito bullet time em momentos cruciais aumenta a expectativa de cada cena de batalha;

- História intrigante, contada por flashbacks;

Conclusões

O jogo possui um nível de dificuldade acentuado (mesmo no level normal), que pode desestimular o jogador sem muita experiência, ou inclinação para games hardcore.

Utiliza linguagem voltada para o público adul-to masculino, abusando de cenas violentas e de conteúdo sexual, o que consideramos em alguns pontos extremamente machista.

O gráfico é muito bem trabalhado para a época na qual foi desenvolvido, utilizando bastante do potencial atingido pelo Playstation 2.

A jogabilidade oferece variação de armas, pode-res e golpes, mas como todo hack ’n slash pode se tornar repetitiva após algum tempo de jogo.

A falta de livre controle da câmera pode tornar algumas passagens complicadas, devido ao seu afastamento ou angulação.

Rhythm HeavenNintendo DSNintendo, 2008-2009

Descrição do Jogo

É um jogo de ritmo no qual o jogador interage com o ritmo da música pela touch screen com dois movimentos básicos flick and touch.

Objetivos

O objetivo é seguir os mais variados ritmos pre-sentes em cada fase, para atingir a pontuação mí-nima para abrir a próxima fase.

Duração média de etapa

90 segundos por música.

Regras

- Acertar a música no tempo certo com o uso da interação com a touch screen;

- Conseguir a pontuação mínima de acertos em cada música pra passar adiante;

- Para ganhar medalhas em cada fase, seu de-sempenho deve ser um sucesso, o que corres-ponde a seguir o ritmo o mais próximo possível do correto.

Tipo de proposta, visão, movi-mentação

Proposta de simulação, mecânica, na qual o joga-dor deve aprender a interação com a touch screen para seguir o ritmo.

O jogo utiliza o Nintendo DS na posição vertical mostrando (para pessoas destras) na tela da es-querda os comandos, enquanto os movimentos para a interação devem ser feitos na touch screen à direita.

Jogabilidade

O jogador deve acompanhar a música visualmen-te pela animação mostrada na tela da esquerda, e sonoramente seguindo os comandos dados pelo tutorial para seguir o ritmo da música com dois movimentos básicos: flick (“peteleco”) e touch (batida na tela).

Comparação com Similares do Genero

O jogo é similar à Parappa the Rapper (Playsta-tion), Guitar Hero (multi-plataforma) e Elite Beat Agents (Nintendo DS).

Todos os jogos exigem do jogador domínio de co-ordenação dos estímulos sensoriais (visão, audi-ção e coordenação motora), sendo que em Para-ppa the Rapper e Guitar Hero, a interação é feita através de joysticks (o dualshock, ou a guitarra).

Já em Elite Beat Agents a interação também ocor-re pela touch screen, mas o modo como o DS é utilizado em Rhythm Heaven faz toda a diferença para a jogabilidade.

Pontos Fracos

- Repetição de músicas, pois começam a surgir fases como “Glee Club 2”;

- Jogo casual que pode não despertar muito inte-resse em jogadores adultos e hardcore;

- Os movimentos repetitivos podem danificar a tela touch screen do Nintendo DS;

- Alta pregnância das músicas, elas simplesmente não saem da cabeça;

- Não pode ser jogado sem som exigindo, de acordo com o ambiente no qual o jogador está, um fone de ouvido;

Pontos Fortes

- Gráficos simples, mas que não comprometem a proposta do jogo;

- É possível experimentar muitos ritmos diferen-tes;

- Jogabilidade simples, baseada em dois movi-mentos de interação fáceis (flick and touch);

- Instiga o desenvolvimento de noção de ritmo;

- Aguça a coordenação motora;

- Linguagem divertida;

- Personagens carismáticos;

- Auto save;

- Músicas originais.

Conclusões

Rhythm Heaven é um jogo que foi muito bem de-senvolvido para a plataforma portátil.

O tempo de jogo é rápido, a proposta descompro-metida, possui auto save, sendo uma ótima opção para partidas rápidas.

Possui linguagem divertida e ritmos variados, com remixes ao final de cada stage, pondo em prova a capacidade de assimilação de ritmos do jogador.