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i ANÁLISE DE RISCOS EM PROJETOS DE CONSTRUÇÃO BASEADA EM ORÇAMENTOS ANALÍTICOS Luisa Mendes Martins de Almeida Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientador: Assed Naked Haddad Rio de Janeiro Setembro de 2017

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ANÁLISE DE RISCOS EM PROJETOS DE CONSTRUÇÃO BASEADA EM

ORÇAMENTOS ANALÍTICOS

Luisa Mendes Martins de Almeida

Projeto de Graduação apresentado ao

Curso de Engenharia Civil da Escola

Politécnica, Universidade Federal do Rio

de Janeiro, como parte dos requisitos

necessários à obtenção do título de

Engenheiro.

Orientador: Assed Naked Haddad

Rio de Janeiro

Setembro de 2017

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ANÁLISE DE RISCOS EM PROJETOS DE CONSTRUÇÃO BASEADA EM

ORÇAMENTOS ANALÍTICOS

Luisa Mendes Martins de Almeida

PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE

ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU

DE ENGENHEIRO CIVIL.

Examinada por:

________________________________

Prof. Assed Naked Haddad, D.Sc. - Orientador

___________________________________

Prof. Leandro Torres Di Gregorio , D.Sc.

___________________________________

Profª. Elaine Garrido Vazquez , D.Sc.

RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL

Setembro de 2017

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Almeida, Luisa Mendes Martins

Análise de riscos em projetos de construção baseada em

orçamentos analíticos – Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola

Politécnica, 2017.

XII, 95 p.: il.; 29,7 cm.

Orientador: Assed Naked Haddad

Projeto de Graduação – UFRJ/ Escola Politécnica/ Curso de

Engenharia Civil, 2017.

Referências Bibliográficas: p. 57

1. Orçamento. 2. Riscos. 3. Análise de riscos. 4. @Risk 5.

Monte Carlo 6. Rio de Janeiro I. Haddad, Assed Naked. II.

Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica,

Curso de Engenharia Civil. III. Análise de riscos em projetos de

construção baseada em orçamentos analíticos.

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Avante: invente!

Avance e vence.

(Clarice Freire)

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Agradecimentos

No ponto mais alto da minha gratidão estão meus pais, Catarina e Eduardo, que

sempre se dedicaram, se dispuseram a fazer tudo por mim. Obrigada por serem tão

solícitos, defensores dos meus ideais, compreensivos e não medirem esforços em me

ajudar em minhas conquistas. À minha tia e segunda mãe, Marly, obrigada por ser

minha advogada mais dedicada, pelo sentimento gratuito, simples, puro, pela

existência, por estar sempre ali. Sempre. Ao meu irmão, por sempre oferecer apoio,

ajuda, por estar pronto para qualquer situação.

Às minhas amigas de colégio, obrigada por todo o companheirismo, amizade, por

serem sempre presentes independente da distância ou adversidades. Mariana,

obrigada por ter me motivado a sempre melhorar, buscar o melhor do mundo, e nunca

perder a sensibilidade. Juliana, obrigada por ser minha psicóloga, meu centro e meu

exagero, obrigada por me dar as melhores lições de disciplina, por ser tão minha.

Ao Leandro, meu namorado, parceiro de crime e companheiro de alma, por ser tudo o

que é. Por suportar, compreender e se fazer presente em todos os momentos.

Aos meus amigos de vida, obrigada pela positividade, por levantar meus dias, por não

cansarem de me motivar, e por acreditarem no meu sucesso.

Aos meus amigos de faculdade, obrigada por toda a parceria, pelas risadas, por terem

feito esses anos valerem tanto à pena. Aline, por ter me mostrado tantas vezes que se

desesperar não é solução, que há, sim, luz no fim do túnel, e que a calma é o segredo

do sucesso. Gabriela, por me ensinar lição tão valiosa, que as pessoas são livres, que a

vida deve ser vivida, e que há formas tão diferentes quanto possíveis de sermos nós

mesmos. Bruna, por ser tão metade minha quanto oposta, por ser minha parte

pensante extra, por todas as motivações e desmotivações, por se preocupar, me

salvar, me divertir e ser a minha dupla de guerra.

Aos meus amigos da empresa, obrigada por fazerem meus dias mais leves, alegres, por

provar que ambientes corporativos podem sim ser uma família. Aos meus “pais”, pela

amizade e pelos ensinamentos. Eduardo, por ser inspiração, motivação e pelos

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desafios. Rafael, por se dedicar ao meu desenvolvimento, pela compreensão e pela

disponibilidade permanente em me ajudar.

Aos meus professores, pela dedicação em compartilhar sabedoria. Roberto pelo

acompanhamento, por abrir meus horizontes, por me preparar para novas fases.

Assed, por me orientar, me desafiar, apostar em mim e me ajudar a fechar tal ciclo

com um sentimento de satisfação e curiosidade pelo que há por vir.

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Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte

dos requisitos necessários para a obtenção do grau e Engenheiro Civil.

Análise de riscos em projetos de construção baseada em orçamentos analíticos

Luisa Mendes Martins de Almeida

Setembro/2017

Orientador: Assed Naked Haddad

Curso: Engenharia Civil

O processo de orçamentação inclui diversas facetas, métodos a serem seguidos,

incertezas a serem consideradas. No caso do orçamento de uma obra, a incerteza

sobre o orçamento acarreta consequências na estratégia da empresa em questão, nos

métodos construtivos, no planejamento a ser seguido. Como forma de lidar com tais

incertezas, estuda-se o conceito de risco, a partir de análises e métodos de modelagem

que permitem prever cenários possíveis. No presente trabalho são apresentados

métodos de orçamentação, a aplicação do risco no cálculo do BDI e as análises de

Sensibilidade e de Monte Carlo (com o auxílio do programa @Risk), aplicadas no

estudo de dois casos, em que são investigados os riscos referentes e suas implicações.

Tais cenários formados a partir da existência dos riscos são confrontados com a

realidade dos custos de tais obras, analisando o desempenho de gestão construtora.

Palavras-Chave: Orçamento, Riscos, Análise de riscos, Monte Carlo, @Risk.

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Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of

the requirements for the degree of Engineer.

Risk analysis in general construction projects in analytical budgets

Luisa Mendes Martins de Almeida

September/2017

Advisor: Assed Naked Haddad

Course: Civil Engineering

The budgeting process includes several aspects, methods to be followed and

uncertainties to consider. In work budgets, uncertainty has consequences in the

strategy of the company in question, in the construction methods, in the future

planning. As a way of dealing with such uncertainties, the concept of risk is studied,

based on analyzes and modeling methods that allow predicting possible scenarios. The

present work presents the methods of budgeting, the application of risk in the

calculation of the BDI and the sensitivity and analyzes of Monte Carlo (with the aid of

the program @Risk), applied in the study of two cases, in which the risks are

investigated and their implications. Such scenarios, formed by the existence of risks,

are confronted with the reality of the costs of such work, analyzing the performance of

construction management.

Keywords: Budget, Risk, Risk analysis, Monte Carlo, @Risk.

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Lista de Tabelas

Tabela 1 – Levantamento ........................................................................................................ 18

Tabela 2 - Riscos mais comuns em orçamentos ....................................................................... 20

Tabela 3 - Siglas para cálculo do BDI ........................................................................................ 22

Tabela 4 - Orçamento Pesaro em macro grupos ...................................................................... 30

Tabela 5 - Orçamento Maggiore em macro grupos .................................................................. 32

Tabela 6 - Orçamento Pesaro com variações ........................................................................... 35

Tabela 7 - Orçamento Maggiore com variações ....................................................................... 44

Tabela 8 - Justificativa das variações ....................................................................................... 50

Tabela 9 - Resumo de resultados - Pesaro ............................................................................... 52

Tabela 10 - Resumo de resultados - Maggiore ......................................................................... 52

Tabela 11 - Taxas de risco – Pesaro ......................................................................................... 53

Tabela 12 - Taxas de risco – Maggiore ..................................................................................... 53

Tabela 13 - Faixas de 90% de confiança ................................................................................... 53

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Lista de Figuras

Figura 1 - Planilha de Cálculo do BDI a partir de porcentagens ................................................ 24

Figura 2 - Planilha de Cálculo do BDI a partir de valores absolutos........................................... 24

Figura 3 - Modelos FDP - @Risk ............................................................................................... 28

Figura 4 - Inserção de máximos e mínimo nas variáveis - @Risk .............................................. 28

Figura 5 - Fachada do Edifício Pesaro ...................................................................................... 31

Figura 6 - Fachada Edifício Maggiore ....................................................................................... 32

Figura 7 – Orçamento Pesaro em porcentagens ...................................................................... 33

Figura 8 - Análise de Sensibilidade - Pesaro ............................................................................. 34

Figura 9 - Análise de Monte Carlo com 500 iterações - Pesaro ................................................. 38

Figura 10 - Análise de Monte Carlo com 1000 iterações - Pesaro ............................................. 39

Figura 11 - Análise de Monte Carlo com 5000 iterações - Pesaro ............................................. 40

Figura 12 - Análise de Monte Carlo com 10.000 iterações - Pesaro .......................................... 41

Figura 13 - Resumo Pesaro ...................................................................................................... 42

Figura 14 - Orçamento Maggiore em porcentagens ................................................................. 42

Figura 15 - Análise de Sensibilidade - Maggiore ....................................................................... 43

Figura 16 - Análise de Monte Carlo com 500 iterações – Maggiore .......................................... 46

Figura 17 - Análise de Monte Carlo com 1.000 iterações – Maggiore ....................................... 47

Figura 18 - Análise de Monte Carlo com 5.000 iterações – Maggiore ....................................... 48

Figura 19 - Análise de Monte Carlo com 10.000 iterações – Maggiore ..................................... 49

Figura 20 - Resumo Maggiore .................................................................................................. 50

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Sumário

1. Introdução ...................................................................................................................... 13

1.1. Justificativa / Relevância .......................................................................................... 13

1.2. Objetivos ................................................................................................................. 14

1.3. Estrutura do Trabalho .............................................................................................. 14

2. Fundamentação teórica................................................................................................... 15

2.1. Processos de orçamentação..................................................................................... 16

2.1.1. Estimativa de custo .......................................................................................... 16

2.1.2. Orçamento preliminar ...................................................................................... 18

2.1.3. Orçamento analítico ou detalhado ................................................................... 18

2.2. Riscos em orçamentos ............................................................................................. 19

2.3. BDI .......................................................................................................................... 21

2.4. Métodos de análise ................................................................................................. 24

2.4.1. Análise Sensitiva a partir da Análise de Pareto ................................................. 25

2.4.2. Análise de Monte Carlo e @Risk ....................................................................... 27

3. Estudo de casos – Edifícios residenciais multifamiliares ................................................... 30

3.1. Apresentação dos casos ........................................................................................... 30

3.2. Análise dos riscos..................................................................................................... 33

3.2.1. Caso 1 – Edifício Pesaro .................................................................................... 33

3.2.1. Caso 2 – Edifício Maggiore ............................................................................... 42

3.3. Considerações ......................................................................................................... 50

3.4. Discussão dos resultados ......................................................................................... 52

4. Considerações finais ........................................................................................................ 54

Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 55

Anexo 1 – Orçamento Pesaro .................................................................................................. 58

Anexo 2 – Orçamento Maggiore .............................................................................................. 73

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Anexo 3 – Gastos Pesaro ......................................................................................................... 92

Anexo 4 – Gastos Maggiore ..................................................................................................... 93

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1. Introdução

No cenário atual do Brasil, a crise afeta diretamente o mercado da construção civil, e ter

um produto de alta competitividade que antecipe informações, tendências e facilite a

tomada de decisões é ímpar para o sucesso das empresas do ramo. Tais organizações,

por sua vez investem na gestão das informações, na experiência e no aprimoramento de

seus profissionais para assim crescer na qualidade sem agregar demasiados custos ao

produto.

Pertinente à elaboração de orçamentos para obras, trabalhar com certezas futuras seria

uma espécie de elixir. No entanto, tal cenário não pode ser alcançado com exatidão, e por

isso estuda-se métodos que permitam antecipar situações críticas e assim, evitar a

problematização em vão.

Segundo Dias (2004) é de grande responsabilidade profissional a preparação correta de

um orçamento, uma vez que quanto mais competitiva se torna a área de engenharia civil,

mais importante se torna a aplicação consciente dos princípios da engenharia de custo, e

mais precisamente, a análise dos riscos. Isso ocorre não só devido a redução de mercado,

mas também pelo surgimento de novas empresas, e principalmente, com a experiência

que vem sendo obtida pelos contratantes na apropriação de custos e elaboração de suas

bases de orçamento.

Como afirma Koskela (2000), incerteza, variabilidade, interdependência e complexidade

desempenham um papel-chave no ambiente da construção, sendo o maior desafio dos

sistemas de gestão a eliminação ou redução do impacto dessas características. Além

disso, a incerteza relacionada ao ambiente financeiro deve ser considerada, tendo em

vista o significativo capital que empreendimentos de construção envolvem.

1.1. Justificativa / Relevância

O aprimoramento dos processos e a melhor gestão da qualidade nas empresas implica

em uma realidade de procura pela excelência incessante. Cada ponto do processo é

analisado para que possa ser melhorado. O mesmo não é diferente com os orçamentos,

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onde as empresas visam chegar o mais próximo da realidade possível, e para isso, é

necessário conhecer com propriedade os itens que influenciam nesse sucesso do

processo.

Enquanto a norma NBR ISO 31.000 (2009:2) diz que risco é o efeito da incerteza nos

objetivos, o guia PMBOK (2013) afirma que o risco é um evento ou uma condição incerta

que, se ocorrer, tem um efeito em pelo menos um objetivo do projeto. O ponto chave

está em identificar quais os riscos estão sujeitos os orçamentos de obras, e havendo tais

riscos conhecidos, como eles impactam no resultado final de um orçamento elaborado a

partir de levantamentos detalhados.

1.2. Objetivos

O presente trabalho visa analisar os riscos associados aos orçamentos de obras civis a

partir das análises de Sensibilidade e de Monte Carlo. Os orçamentos de duas obras serão

filtrados a partir de análise de Pareto, para que variações das análises ocorram. Visa-se

confrontar os cenários obtidos com a realidade, ou seja, os custos reais de tais obras, para

que então possa ser analisado o desempenho do processo de orçamentação utilizado na

empresa.

1.3. Estrutura do Trabalho

O trabalho é organizado a partir do capítulo 1, onde são apresentados introdução,

justificativa e relevância do tema, objetivos e estrutura do trabalho. No capítulo 2 é

contextualizado o processo de orçamentação, os métodos utilizados e os fatores

pertinentes ao mesmo. É discutido, então, o conceito de risco, e em seguida é

apresentado como o mesmo pode ser tratado no cálculo do BDI. Por conseguinte, são

fundamentados os métodos de análises dos riscos em orçamentos. No capítulo 3 as

análises serão aplicadas aos estudos de caso apresentados. Uma construtora da cidade do

Rio de Janeiro forneceu as informações necessárias para as análises dos estudos de caso,

sendo elas os orçamentos e os gastos reais das obras. Seguinte aos estudos serão

apresentadas as considerações, a discussão dos resultados, as referências bibliográficas e

os anexos.

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2. Fundamentação teórica

Embora o futuro nunca possa ser conhecido com exatidão, as empresas se planejam em

diferentes graus de expectativa, com maior ou menor grau de precisão. Com o recurso de

construção de cenários é possível tomar medidas de contingência para diferentes

situações futuras. Diante de uma hipótese construída podem-se identificar pontos de

melhoria das atividades antes mesmo que haja impacto nos resultados.

Transportanto para o ambiente das obras civis, o levantamento do custo de uma obra é a

primeira ação a ser empreendida quanto à realização ou não de um empreendimento,

para determinação do montante a ser investido, para definição dos limites da obra e até

mesmo para esclarecimento das especificações da mesma. Destaca-se, então, a

necessidade de se conhecer o custo da construção antes da elaboração de seus projetos

detalhados (LOSSO, 1995).

Desvios significativos entre o orçado e o realizado podem comprometer, e muito, a

lucratividade do negócio, sobretudo em períodos de competitividade acirrada e de

margens enxutas. Eliminar totalmente as incertezas é impossível, mas é viável reduzi-las

com orçamentos mais consistentes e práticas de gestão de custos eficazes.

A formulação de uma previsão de custo que retrate a real condição futura de um

empreendimento leva o profissional da área a buscar a ferramenta mais adequada para

tal. Na tomada de decisão é essencial levar em consideração os impactos da mudança

cultural, social, moral, legislativa, demográfica, econômica, ambiental, governamental e

tecnológica, bem como as alterações no mercado imobiliário internacional, nacional,

regional e local. São tantos critérios na tomada de decisão que resultam em um conjunto

confuso de escolher ranking ou classificação das ações (TURSKIS et al., 2009).

Ainda que o formulador do orçamento tenha ferramentas e informações que cercam seu

trabalho de quase certezas, qualquer atividade humana possui intrinsicamente eventual

risco. Esses riscos podem ser previstos, contabilizados, em diferentes graus de previsão e

probabilidade de acordo com as ferramentas disponíveis.

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2.1. Processos de orçamentação

Parte inicial na análise de um produto, e no caso, de uma obra, o processo de

orçamentação é critico, e pode ser analisado por várias facetas. É crítico principalmente

por ser decisivo na viabilidade do empreendimento, e pode ser feito através de diversos

métodos, de acordo com o grau de precisão e de informações disponíveis. Uma

investigação criteriosa, contando com a experiência e bom senso do engenheiro pode

reduzir desvios que impactam na lucratividade do empreendimento.

Um orçamento de obra bem executado, com critérios técnicos bem estabelecidos,

utilização de informações confiáveis e bom julgamento do orçamentista, pode gerar

orçamentos precisos, embora não exatos, porque o verdadeiro custo de um

empreendimento é virtualmente impossível de se fixar de antemão (MATTOS, 2006).

O orçamento é essencial para a execução de um empreendimento. Trata-se do

documento adequado para receber o parecer de aprovação pela administração pública

ou privada, sendo também o meio pelo qual o auditor acessa as mais variadas

informações dos projetos de arquitetura e de engenharia, podendo ainda efetuar diversas

confrontações com os documentos e relatórios de prestação de contas (CARDOSO, 2009).

Quanto à classificação dos orçamentos, não há definição, regra ou consenso entre

autores. Existem divisões por fases de projeto, por formato de apresentação de

relatórios, por níveis de detalhamento, entre tantos outros formatos. A título de

contextualização, serão definidas três formas de orçamento mais utilizadas: estimativa de

custo, orçamento preliminar e orçamento analítico.

2.1.1. Estimativa de custo

Trata-se de um processo inicial, usado quando em projetos não muito detalhados em

desenho, mas que se possui uma medida em área (m²) do que se deseja construir, além

de parâmetros que guiam o tipo de construção, onde podem ser utilizados índices como o

CUB. Tal índice foi criado pela Lei 4.591/1964 para servir como parâmetro na

determinação dos custos dos imóveis que obrigou que os Sindicatos Estaduais da

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Indústria da Construção Civil divulgassem mensalmente os custos unitários da construção

do respectivo Estado. A Norma Brasileira que estabelece a metodologia de cálculo do CUB

é a ABNT NBR 12721/2006 (BAETA, 2012).

De acordo com a ABNT (2006), o conceito do CUB (Custo Unitário Básico) é o custo por

metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com

a metodologia estabelecida na norma, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil,

em atendimento à Lei nº 4.591/64 e que serve de base para a avaliação de parte dos

custos de construção das edificações. (SILVA, 2016)

A ABNT NBR 12721:2006 define projetos-padrão como: projetos selecionados para

representar os diferentes tipos de edificações, que são usualmente objeto de

incorporação para construção em condomínio e conjunto de edificações, definidos por

suas características principais: número de pavimentos, número de dependências por

unidade, áreas equivalentes à área de custo padrão privativas das unidades autônomas,

padrão de acabamento da construção, número total de unidades.

Na formação destes Custos Unitários Básicos não são considerados os seguintes itens,

que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de

construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a

cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes,

rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como

fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação,

ventilação, exaustão e outros; playground (quando não classificado como área

construída); obras e serviços complementares, tais como urbanização, recreação (piscinas

e campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio;

outros serviços; impostos, taxas e emolumentos cartoriais; projetos arquitetônicos,

projetos estruturais, projetos de instalação e projetos especiais; remuneração do

construtor; remuneração do incorporador (SINDUSCON/RJ - 2017).

Este método requer uma avaliação com base em custos históricos e comparações de

projetos similares. São alternativas comuns de análise o padrão da empresa como custo

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inicial fixo. Nos itens que não estão sob abrangência do CUB costuma-se supor uma

verba, estimar a partir de outros projetos e até mesmo consultar profissionais do ramo

que possam dar uma estimativa coerente.

2.1.2. Orçamento preliminar

Sendo mais detalhado que a estimativa de custos, pressupõe o levantamento de

quantidades e requer a pesquisa de preços dos principais insumos e serviços. Nesta fase

possui-se os projetos básicos e uma macro análise pode ser feita com coerência. Itens

como a estrutura, alvenaria e revestimentos podem ser contabilizados e possuem uma

aproximação satisfatória da realidade. Nessa fase são comuns mudanças do tipo de

material (e consequentemente mudança no custo), alterações do uso de algumas áreas, e

ainda assim há itens que permanecem na estimativa de uma verba, como instalações,

mobiliário, itens de decoração, paisagismo etc.

Baeta (2012), salienta que para este tipo de orçamento pode-se fazer uso do

levantamento expedito de algumas quantidades e atribuição de custo de alguns serviços,

como mostrado na tabela 1:

Tabela 1 – Levantamento

Item Cálculo

Formas (m²) Concreto (m³) x 12

Aço (kg) Concreto (m³) x 100

Concreto (m³) Área construída (m²) x 0,16

Entulho (m³) Demolição (m³) x 2

Reboco (m²) Alvenaria (m²) x 2

2.1.3. Orçamento analítico ou detalhado

Elaborado com composições de custos unitários e extensa pesquisa de preços dos

insumos, chegando a um valor bem próximo do custo real, com reduzida margem de

incerteza, tal processo apresenta um alto nível de confiança. Os serviços são

contabilizados considerando a mão de obra, material e equipamentos gastos com a

execução. Pressupõe-se que nessa fase já possui-se os detalhes das etapas construtivas e

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os detalhes dos projetos. Todos os dados do projeto que influenciam nos custos devem

ser listados, com especificações, o mais detalhados possíveis, e suas quantidades

levantadas. A partir dos levantamentos e especificações podem ser utilizadas ferramentas

de auxílio na elaboração do orçamento, como programas, tabelas, informativos etc.

As tabelas de custos padrão Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da

Construção Civil (Sinapi), o Sistema de Custos Rodoviários (Sicro) e o TCPO/PINI, entre

outras, são uma referência de formação de preços de obras convencionais. A utilização de

tabelas padrão necessita de balizamentos de conhecimento de engenharia e experiência

de construção, para adequação às premissas técnicas e representação das contingências

de obra. Devem ser absorvidas por processos permanentes de atualização tecnológica,

inclusão de novas normas, legislação e encargos (REVISTA INFRAESTRUTURA URBANA,

2015).

Conhecendo-se as quantidades necessárias de cada serviço e os custos dos insumos

divulgados para o mês de referência e locais escolhidos, é possível calcular o custo total

da obra. O preço é obtido mediante acréscimo do BDI ao custo direto total (SILVA FILHO

et al., 2010).

Além de servir como prévia dos custos da obra, este orçamento servirá como base para

acompanhamento, controle de custos, índices e demonstrativos da evolução da obra.

O presente trabalho irá abordar a análise de riscos em orçamentos analíticos, como

definido acima.

2.2. Riscos em orçamentos

Knight (1964) alega que a palavra “risco” normalmente é usada de uma maneira solta

para se referir a qualquer tipo de incerteza, visto do ponto de vista de uma contingência

desfavorável e o termo "incerteza", da mesma forma, tendo como referência o resultado

favorável. Ele analisa o risco como uma incerteza mensurável. Galesne, Fensterseifer e

Lamb (1999) consideram a definição de risco adotada pela maioria dos autores como

incompleta e propõem uma ampliação do conceito. Os autores sugerem dois fatores

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20

adicionais que podem ser tomados conjuntamente para precisar uma noção de risco de

um projeto de investimento: a “incerteza dos resultados” e “o caráter não desejado” de

alguns desses resultados. Dessa forma, têm-se os desvios negativos e os desvios positivos,

sendo que somente os primeiros são geradores de risco para os projetos de investimento.

O risco é uma constante ao longo da implementação de um projeto ou obra e pode ser

definido como a perda potencial resultante de um incidente futuro, sendo, geralmente,

subestimado antes da sua ocorrência e superestimado depois (LIMMER, 1997).

Assim como Harzer, Souza e Silva (2014), esse estudo considera por risco sempre que seja

possível atribuir um valor para mensurar uma potencial perda no orçamento de uma

construção. Ou seja, é tratado como risco o aumento do custo real de determinada

atividade, ou insumo, em comparação ao orçamento inicial.

O portal Sienge definiu em um artigo os principais riscos em orçamentos, são eles

mostrados na tabela 2:

Tabela 2 - Riscos mais comuns em orçamentos

RISCOS

Adoção de premissas no orçamento e planejamento

Flutuação de preço dos insumos

Variabilidade das produtividades

Dependência de terceiros, como fornecedores, subempreiteiros e projetistas

Disponibilidade de recursos financeiros

Riscos técnicos

Riscos legais

Greves de sindicatos locais

Um estudo realizado em 2014 pela empresa de consultoria Deloitte em parceria com o

SindusCon, com apoio do Secovi e junto a empresas da construção civil comprova o quão

desafiador é para as empresas do setor aproximar previsões orçamentárias da realidade.

O objetivo foi identificar as práticas utilizadas no planejamento orçamentário e encontrar

as principais dificuldades que enfrentam em relação ao tema.

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21

Tal estudo aborda a questão de modo mais abrangente enfocando o desempenho das

empresas e não dos empreendimentos isoladamente detectando que o desvio médio

entre a receita atual e a prevista é de 21,7%. "A pesquisa aponta que o foco está no

resultado final do processo de planejamento e orçamento, com pouca atenção a

situações de risco", afirma Marie Rodrigues, diretora da área de consultoria da Deloitte.

Os pontos destacados na pesquisa são principalmente relacionados à gestão da

qualidade, ao gerenciamento do projeto, como divergências entre previsões e metas, e a

integração em todo o processo de produção da gestão orçamentária.

Ainda que com resultados subjetivos apontados como principais agentes de riscos, o

presente trabalho concentrará a análise sobre os riscos em itens não gerenciais, e sim em

insumos, contratação de terceirizados, e demais itens detalhados na planilha

orçamentária. Como resultado de análises de risco em orçamentos pode-se chegar a um

valor ou porcentagem que deve ser considerada na previsão de gastos da obra. Essa

inserção de incerteza no orçamento é dada no cálculo do BDI, como será estudado na

seção 2.3.

2.3. BDI

O índice BDI deriva do inglês Budget Difference Income, e em tradução para o português

Benefícios e Despesas Indiretas é responsável por auxiliar o orçamentista a compor o

preço de venda de uma obra, considerando os despesas indiretas, conforme

contextualizado no portal Sienge.

“O BDI nada mais é que o percentual relativo às despesas indiretas que incindirá sobre os

custos diretos, uma vez que, de maneira geral, é exigido que os preços unitários de venda

incorporem todos os encargos e os serviços a serem executados” (DIAS, 2001).

“O BDI é uma taxa percentual acresecentada aos custos diretos (mão de obra, encargos

sociais e complementares, materiais e equipamentos) e visa cobrir as despesas da

administração central da empresa, assim como os seus custos financeiros e a margem de

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incerteza. Além disso, estão incluídos no BDI os impostos e tributos que incidem sobre o

faturamento, assim como a remuneração ou lucro da construtora” (CONFORTO, 2008).

Tal índice não é absoluto, é apenas referencial e é resultado de uma composição de itens

como taxa de administração, custo financeiro do contrato, seguros e incertezas, garantia,

tributos sobre a receita. O mesmo deve ser calculado para cada empreendimento de

engenharia.

“O BDI não tem média nem máximo, é definido a cada contrato em razão dos dados da

empresa, das condições do edital, da localização e do grau de dificuldade do serviço de

engenharia.” (DIAS, 2001).

Segundo o IBEC – Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos, o BDI pode ser carculado

com base em consenso internacional conforme equação 1:

BDI = [( 1 + AC + CF +S +G + MI) -1] x 100 (1)

1 – (TM + TE +TF +MBC)

Tais variáveis são melhor compreendidas conforme definidas no portal Sienge conforme

tabela 3:

Tabela 3 - Siglas para cálculo do BDI

SIGLAS - BDI

AC Administração central

Trata-se do rateio do custo da sede entre as obras da construtora. Varia de 7% a 15% para empresas com grande faturamento anual e de 10% a 20% para empresas com pequeno faturamento anual.

CF Custo Financeiro

Visa corrigir monetariamente os déficits de caixa que os contratos apresentam, principalmente em função da forma de medição e pagamento dos mesmos.

S Seguros Representa os custos referentes aos seguros previstos no contrato ou não, como performance bond, garantia de execução contra terceiros, etc.

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G Garantias

Refere-se ao custo para cumprir o contrato oferecendo as garantias previstas. Podem ser adotadas diversas formas: a caução, o seguro garantia ou papéis selecionados, em conformidade com a Lei 8.666/1993.

MI Margem de Incerteza

Deve ser levada em conta no cálculo do BDI apenas por empresas contratantes. A principal razão para elevação deste fator é o desconhecimento, por parte do orçamentista, das características próprias da empresa que irá executar a obra. Visa melhorar eventuais distorções no valor aproximado pelo cálculo estimado, devido ao seu caráter genérico adotado pelos contratantes. Geralmente varia de 5% a 10%.

TM Tributos Municipais Leva em contra tributos municipais, como o ISS.

TE Tributos Estaduais Considera os tributos estaduais tais como o ICMS.

TF Tributos Federais Responsável por agregar tributos federais tais como PIS, COFINS, IRPJ e CSLL.

MBC Margem Bruta de Contribuição (ou Lucro Bruto Previsto)

A Margem Bruta de Contribuição é um valor aleatório, próprio de cada empresa ou da proposta de preços, e é baseado principalmente em função do mercado.

Ainda sobre os itens que compõem o BDI, a Lei 8.666/1993 art. 7º, §4º afirma que o fator

risco quando tratado em licitações deve estar previstos no BDI, em item único e próprio, e

não como custo direto na planilha orçamentária da obra.

Sendo assim, o BDI é utilizado no cálculo do preço de venda do produto conforme

equação 2:

Preço de venda = custo x (1 + BDI/100) (2)

De forma a auxiliar no cálculo do BDI, uma empresa que fornece softwares para gestão de

custos disponibiliza gratuitamente em seu site a planilha de cálculo, conforme figuras 1 e

2.

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Figura 1 - Planilha de Cálculo do BDI a partir de porcentagens

Figura 2 - Planilha de Cálculo do BDI a partir de valores absolutos

2.4. Métodos de análise

Tendo o orçamento da obra definido e o conceito de risco dominado, são apresentadas 2

análises que confrontam o sucesso dos orçamentos.

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2.4.1. Análise Sensitiva a partir da Análise de Pareto

Para identificação dos riscos do orçamento de uma obra podem ser seguidos diversos

caminhos e doutrinas. Para prosseguimento do estudo foi escolhida a meotodologia da

análise de Pareto adaptada para as ferramentas disponíveis.

Trata-se de uma regra básica, muito abrangente estudada por Vilfredo Pareto, sociólogo e

economista italiano (1848-1923), a partir da observação que grande parte da riqueza

italiana encontrava-se nas mãos de um número reduzido da população. A base da regra é

definida por “80% dos resultados são produzidos por 20% das causas”. É válido destacar

que a porcentagem 80/20 não é fixa, e podem ser encontradas proporções com outros

valores, como 70/30 por exemplo. No entanto, raramente essa prorporção fica próxima

de 50/50.

Em uma análise de risco, procuram-se os fatores principais que podem acarretar no maior

custo à organização. No item a seguir serão abordadas técnicas de análise de riscos no

orçamento de uma obra, mas inicialmente, serão classificados os itens que correspondem

a cerca de 80% do valor total do orçamento. De forma quantitativa e sem um

refinamento avançado, são destacados os fatores que mais oferecem risco ao sucesso do

orçamento, pois estes, quando sujeitos a pequenas mudanças sobre valor previsto

resultam em grandes alterações no custo real.

De acordo com tais premissas, para executar a análise de sensibilidade, serão

selecionados os itens que correspondem a 80% do orçamento. Através de tal seleção

pode-se caracterizar como crítico um elemento pela capacidade que possuir em alterar

significativamente o contexto global do projeto e não pela quantidade com que

comparece no mesmo (LIMMER, 1997). O princípio 80/20 permite, então, conquistar um

amplo poder de discernimento sobre o que ocorre de forma macro em uma análise de

riscos de um orçamento.

No âmbito da Análise de Sensibilidade, em 1964, procurando resolver um problemas em

fluxos de caixa de uma empresa, Hertz lançou a ideia original de Análise de Risco,

escrevendo um artigo publicado entre os melhores de Harvard naquele ano. Tal análise

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consistia em criar vários fluxos de caixa semelhantes ao originalmente proposto, mas

cada um deles seriam variadas de forma aleatórias suas entradas e saídas de acordo com

as distribuições de probabilidades previamente fornecidas. Para cada fluxo assim

simulado, seria determinada a TIR (taxa interna de retorno) ou outros parâmetros

financeiros convenientes pelas vias convencionais. Assim foram determinadas centenas

de TIR que mostravam suas chances de ocorrência e os cenários possíveis (BERTOLO,

2007)

Após anos de refinamento e aplicação, a análise sensitiva é uma ferramenta que emite

respostas sobre o VPL (valor presente líquido) ou TIR a partir de mudanças isoladas em

uma variável. Conforme explicado no Portal Educação, essa variável é definida por

representar grande risco ao projeto, constitui maior incerteza no futuro, e chama-se

variável-chave em uma análise coetris paribus, onde não se altera nenhuma outra

variável.

Na análise dos orçamentos, será acompanhada a resposta sobre o valor total do

orçamento, e não o VPL ou a TIR, a partir da variação dos itens selecionados pela análise

de Pareto.

Com as flutuações pode-se medir a implicação, por exemplo, que um aumento de 3% no

valor de um determinado agregado leva a uma variação de 5% no custo total do

orçamento. O grau de sensibilidade é também produto dessa variação, e do número de

iterações, visto que um número maior de análises de variáveis permite um número

menor de cenários não previstos.

É válido salientar que a Análise de Sensibilidade identifica as variáveis que mais

influenciam o sucesso do projeto, e também a magnitude dessa mudança de acordo com

as variações fornecidas. No entanto, a análise não mede o risco associado a essas

variáveis.

Segundo Barros (2000) “São críticas as variáveis para as quais uma variação positiva ou

negativa de 1% causa uma variação correspondente de 5% no valor base do VPL”. No

entanto, não há uma regra ou limites para o que é mais ofensivo ao projeto. Fica a critério

do engenheiro decidir sobre o limite aceitável.

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A avaliação do impacto de certas variações percentuais sobre os indicadores de

desempenho do projeto não exprime a chance de ocorrência do evento. Para isso é

necessário atribuir distribuições probabilísticas adequadas às variáveis definidas como

críticas. Tal apropriação permite ao analista apresentar estatísticas interessantes sobre

indicadores de desempenho do projeto, como valores esperados, desvio-padrão e

coeficiente de variação. No entanto a falta de dados históricos de projetos parecidos leva

a uma tarefa difícil, a de encontrar hipóteses sensatas sobre distribuições de

probabilidade.

2.4.2. Análise de Monte Carlo e @Risk

Fundamentado a partir de orbservações sobre jogos e probabilidades de sucesso de

determinada jogada, o Método de Monte Carlo (MMC) foi assim formalizado em 1949

inspirado no famoso cassino homônimo.

Aspectos históricos à parte, o MMC é aplicado em diversas áreas por fornecer soluções

aproximadas a partir de variações aleatórias das entradas fornecidas, e oferecer ao

tomador de decisão uma gama de resultados possíveis e as probabilidades de ocorrências

desses resultados de acordo com a ação escolhida como decisão.

O método de Monte Carlo baseia-se na geração de números aleatórios, que podem ser

obtidos por vários processos, Estes números aleatórios vão corresponder a valores de

uma função de densidade de probabilidade de forma previamente definida e cuja

característica se quer determinar através da simulação. A forma da função de densidade

de probabilidade (FDP) a ser definida na determinação do risco em projetos e obras é

muito importante, podendo ser a de uma variável aleatória discreta ou contínua. A

distribuição contínua pode ser uniforme, também dita invariável, normal ou triangular. A

distribuição triangular é uma simplificação da distribuição normal como também da

distribuição do tipo beta, tanto a desviada à esquerda quanto a desviada à direita

(LIMMER, 1997).

As opções de FDP oferecidas para se trabalhar no programa @Risk estão exemplificadas

na figura 3, em reprodução da janela do programa.

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Figura 3 - Modelos FDP - @Risk

Atentando-se à distribuição triangular, nela o analista define valores mínimos, mais

prováveis e máximos, sendo os valores ao redor do mais provável tendo maiores

probabilidades de ocorrer, conforme exemplificado na figura 4.

Figura 4 - Inserção de máximos e mínimo nas variáveis - @Risk

A força da análise de Monte Carlo reside na propriedade que os engenheiros possuem de

abordar de modo mais efetivo e formal a condição dos riscos e impactos do orçamento, e

a probabilidade de alcance dos resultados esperados (JOIA, 2015).

O programa @Risk é utilizado nesse processo de determinação dos riscos em um

orçamento utilizando o MMC. Nele, durante uma simulação de Monte Carlo, as amostras

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dos valores são obtidas aleatoriamente das distribuições de probabilidade das entradas

fornecidas pelo engenheiro de orçamento. Cada conjunto de amostra é chamada de

iteração, e o resultado produzido a partir da amostra é registrado em forma de gráfico,

conforme definidas as FDP’s. A simulação de Monte Carlo faz isso centenas ou milhares

de vezes, e o produto disso é uma distribuição de probabilidade dos resultados possíveis.

É importante salientar que a simulação de Monte Carlo fornece um quadro muito mais

abrangente do que poderá acontecer e também a probabilidade de ocorrência. Fica a

critério do engenheiro definir qual a margem de abrangência de probabilidades que

deseja focar (PALISADE, 2017).

A vantagem desta análise sobre a análise de sensibilidade é que proporciona uma visão

geral do custo total do orçamento, com seus itens variando aleatoriamente, o que

exprime em melhor qualidade a realidade do mercado dos insumos e serviços da

construção civil.

Os itens que constituem, os orçamentos seguem uma margem de variação, ora

obedecendo à lei da oferta e da procura do mercado, ora às questões da cadeia produtiva

dos insumos. Calibrando as variações dos itens com a experiência de mercado do analista

de orçamento, a margem de variação total junto com a probabilidade de ocorrência pode

assumir um caráter muito próximo do real, atendendo às expectativas iniciais, de

antecipação de respostas futuras.

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3. Estudo de casos – Edifícios residenciais multifamiliares

3.1. Apresentação dos casos

Como forma de estudo serão utilizados dois orçamentos padrão, de edificações de uso

residencial. Ambos os orçamentos são altamente detalhados, e são apresentados por

completo nos anexos 1 e 2.

No orçamento “Pesaro”, conforme tabela 4, é considerada uma edificação constituída de

8 pavimentos, sendo eles subsolo, térreo, puc, pavimento tipo (5 repetições), além do

telhado, abrangendo uma área total construída de 2.426,78 m². O mesmo situa-se na

cidade do Rio de Janeiro, cuja fachada é indicada na figura 5. O mesmo teve seu

orçamento elaborado em janeiro de 2016 a partir dos projetos básicos, sem muito

detalhamento. As áreas e seus respectivos usos estavam definidas, porém sem

especificações ou detalhes construtivos.

Tabela 4 - Orçamento Pesaro em macro grupos

ORÇAMENTO PESARO

CÓDIGO DESCRIÇÃO PREÇO TOTAL (R$)

2 DESPESAS PRELIMINARES R$ 15.000,00

3 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA R$ 66.867,88

4 TRABALHOS EM TERRA R$ 45.611,25

5 FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES R$ 311.024,75

6 ESTRUTURA R$ 587.894,78

7 ALVENARIA, PAINÉIS E DIVISÓRIAS R$ 76.252,25

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS R$ 160.000,00

9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS R$ 100.000,00

10 INSTALAÇÕES MECÂNICAS R$ 210.000,00

11 OUTRAS INSTALAÇÕES R$ 80.000,00

12 COBERTURAS R$ 18.551,13

13 IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS R$ 52.908,50

14 REVESTIMENTOS DE PAREDE R$ 97.943,50

15 REVESTIMENTOS DE FACHADA R$ 42.297,22

16 REVESTIMENTOS DE PISO R$ 146.897,32

17 ESQUADRIAS R$ 161.506,00

18 FORROS R$ 66.327,63

19 PINTURA R$ 162.901,34

20 INSTALAÇÕES FINAIS R$ 99.215,32

21 SERVIÇOS COMPLEMENTARES R$ 221.170,10

22 FERRAMENTAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS R$ 206.830,00

23 MÃO DE OBRA DIRETA R$ 1.085.000,00

24 MÃO DE OBRA INDIRETA R$ 555.300,00

25 DESPESAS GERAIS R$ 412.500,00

TOTAL GERAL: R$ 4.981.998,97

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Figura 5 - Fachada do Edifício Pesaro

No entanto, o orçamento “Maggiore” representa uma edificação de 8 pavimentos, sendo

eles subsolo, térreo, pavimento tipo (6 repetições), além do telhado, ocupando uma área

total construída de 7.495,89m². Situado na cidade de Teresópolis, possui a fachada

conforme indicado na figura 6, e seu orçamento elaborado em janeiro de 2015.

Assim como o orçamento Pesaro, esses custos foram levantados após estudos do projeto

básico, ainda que sem detalhamento ou especificações.

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Tabela 5 - Orçamento Maggiore em macro grupos

ORÇAMENTO MAGGIORE

CÓDIGO DESCRIÇÃO PREÇO TOTAL (R$)

2 DESPESAS PRELIMINARES R$ 10.000,00

3 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA R$ 65.862,94

4 TRABALHOS EM TERRA R$ 47.890,00

5 FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES R$ 383.548,78

6 ESTRUTURA R$ 1.502.550,47

7 ALVENARIA, PAINÉIS E DIVISÓRIAS R$ 197.533,39

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA, DADOS, SONORIZAÇÃO E SEGURANÇA

R$ 500.000,00

9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS R$ 500.000,00

10 INSTALAÇÕES MECÂNICAS R$ 150.000,00

11 OUTRAS INSTALAÇÕES R$ 200.000,00

12 COBERTURAS R$ 32.487,93

13 IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS R$ 143.579,39

14 REVESTIMENTOS DE PAREDE R$ 261.819,39

15 REVESTIMENTOS DE FACHADA R$ 109.011,38

16 REVESTIMENTOS DE PISO R$ 483.322,52

17 ESQUADRIAS R$ 396.964,27

18 FORROS R$ 230.066,60

19 PINTURA R$ 722.861,31

20 INSTALAÇÕES FINAIS R$ 446.019,25

21 SERVIÇOS COMPLEMENTARES R$ 393.739,66

22 FERRAMENTAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS R$ 355.690,00

23 MÃO DE OBRA DIRETA R$ 1.900.000,00

24 MÃO DE OBRA INDIRETA R$ 1.298.666,70

25 DESPESAS GERAIS R$ 978.000,00

TOTAL GERAL: R$ 11.309.613,95

Figura 6 - Fachada Edifício Maggiore

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Em tais versões (tabela 4 e 5) da planilha orçamentária os itens perderam seus subitens,

sendo analisados os macro-grupos. Ainda assim observou-se a necessidade de um novo

agrupamento, em itens que possuem semelhanças entre si. Isso ocorreu, por exemplo,

com a junção dos intens de instalações, que objetiva o processo de análise de risco.

3.2. Análise dos riscos

As análises de Sensibilidade e de Monte Carlo dar-se-ão em cada orçamento, e como

resultado serão apresentados gráficos representativos das possibilidades de futuros

riscos.

3.2.1. Caso 1 – Edifício Pesaro

Para início da análise de sensibilidade foi utilizado o critério de Pareto para identificar os

itens mais expressivos no orçamento. Conforme figura 7 tem-se 78% do orçamento

comprometido por 7 itens de um total de 19. Neste caso, a regra 80/20 não foi seguida à

risca, e sim adptada à realidade do problema.

Figura 7 – Orçamento Pesaro em porcentagens

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Sendo assim, tem-se os seguintes itens a serem ajustados na análise de sensibilidade:

mão de obra, estrutura, instalações, despesas gerais, fundações e contenções, e serviços

complementares.

Cada item foi variado em taxas lineares de porcentagem e então como resposta foi obtido

o valor total do orçamento.

Diante da análise de Sensibilidade apresentada no figura 8 precebe-se que o item “mão

de obra” apresenta uma diferença de 3,3% sobre o orçamento total quando submetido a

uma variação de 10%. Em sequência, os itens “estrutura” e “instalações” apresentam

variação de aproximadamente 2,3% no orçamento total quando submetidos a variações

de 20%.

Figura 8 - Análise de Sensibilidade - Pesaro

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Para a análise de Monte Carlo, foi usado o orçamento com seus subitens (conforme

tabela 3.2.1), e cada subitem pertencente às famílias mais expressivas teve sua variação

de custos analisada individualmente. Sendo assim, há itens com variação de 5% e outros

com variação de 200%. Todas as variações foram fundamentadas na análise de mercado,

na comparação com outras obras e nas possibilidades efetivas de risco relacionadas ao

item.

Tabela 6 - Orçamento Pesaro com variações

ORÇAMENTO PESARO

CÓDIGO

DESCRIÇÃO PREÇO TOTAL

(R$) MINORAÇÃO MAJORAÇÃO

5 FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

5.02 Esgotamento, rebaixamento do lençol d'água e drenagens

R$ 29.650,00 R$ 22.237,50 -25,00% 100,00% R$ 59.300,00

5.08 Estacas R$ 148.276,88 R$ 140.863,04 -5,00% 23,00% R$ 182.380,56

5.09 Blocos de fundação, cintas e piso do subsolo

R$ 120.660,23 R$ 114.627,22 -5,00% 25,00% R$ 150.825,29

5.13 Provas de carga R$ 7.650,00 R$ 5.737,50 -25,00% 50,00% R$ 11.475,00

5.14 Controle tecnológico do concreto

R$ 4.787,64 R$ 3.590,73 -25,00% 50,00% R$ 7.181,46

6 ESTRUTURA

6.01 Formas e escoramentos (estruturas de concreto moldadas no local)

R$ 149.104,28 R$ 129.720,72 -13,00% 60,00% R$ 238.566,85

6.02 Armadura (estruturas de concreto moldadas no local)

R$ 207.208,96 R$ 167.839,26 -19,00% 51,00% R$ 312.885,53

6.04 Concreto misturado em central (estruturas de concreto moldadas no local)

R$ 207.330,59 R$ 178.304,31 -14,00% 25,00% R$ 259.163,24

6.09 Pisos de concreto R$ 6.615,00 R$ 5.688,90 -14,00% 11,00% R$ 7.342,65

6.14 Controle tecnológico do concreto

R$ 17.635,95 R$ 13.226,96 -25,00% 50,00% R$ 26.453,93

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

8.01 Instalações elétricas R$ 160.000,00 R$ 136.000,00 -15,00% 33,00% R$ 212.800,00

9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

9.01 Água fria e água quente R$ 60.000,00 R$ 51.000,00 -15,00% 27,00% R$ 76.200,00

9.02 Esgoto sanitário e ventilação R$ 40.000,00 R$ 34.000,00 -15,00% 27,00% R$ 50.800,00

10 INSTALAÇÕES MECÂNICAS

10.01 Elevadores R$ 180.000,00 R$ 162.000,00 -10,00% 33,00% R$ 239.400,00

10.05 Plataforma P.N.E. R$ 30.000,00 R$ 27.000,00 -10,00% 33,00% R$ 39.900,00

11 OUTRAS INSTALAÇÕES

11.01 Instalações de combate a incêndio e para-raios

R$ 60.000,00 R$ 51.000,00 -15,00% 20,00% R$ 72.000,00

11.03 Instalações de gás R$ 20.000,00 R$ 17.000,00 -15,00% 20,00% R$ 24.000,00

21 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

21.01 EPC, bandeja aparalixo, tela de proteção e duto de entulho

R$ 39.856,13 R$ 29.892,10 -25,00% 25,00% R$ 49.820,16

21.02 Escadas metálicas e de marinheiro

R$ 840,00 R$ 420,00 -50,00% 200,00% R$ 2.520,00

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36

21.03 Grades e portões R$ 12.900,00 R$ 9.675,00 -25,00% 50,00% R$ 19.350,00

21.04 Guarda-corpo e corrimão R$ 106.476,58 R$ 79.857,44 -25,00% 50,00% R$ 159.714,87

21.05 Outros serviços de serralheria R$ 20.210,00 R$ 15.157,50 -25,00% 35,00% R$ 27.283,50

21.07 Paisagismo R$ 10.000,00 R$ 7.500,00 -25,00% 25,00% R$ 12.500,00

21.09 Pavimentação, base, sub-bases, guias, sarjetas

R$ 1.887,39 R$ 943,70 -50,00% 100,00% R$ 3.774,78

21.11 Limpeza final R$ 4.000,00 R$ 3.000,00 -25,00% 25,00% R$ 5.000,00

21.12 Ligação definitiva de água, energia, telefone, gás, etc

R$ 10.000,00 R$ 5.000,00 -50,00% 100,00% R$ 20.000,00

21.13 Recebimento de obra (arremates, habite-se, ensaio das instalações)

R$ 15.000,00 R$ 7.500,00 -50,00% 100,00% R$ 30.000,00

22 FERRAMENTAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

22.01 Ferramentas leves (martelo, disco de serra, carrinho, balde, etc)

R$ 50.000,00 R$ 37.500,00 -25,00% 30,00% R$ 65.000,00

22.04 Aluguel de máquina escavadeira

R$ 28.000,00 R$ 21.000,00 -25,00% 40,00% R$ 39.200,00

22.05 Aluguel de elevador de obra R$ 42.000,00 R$ 35.700,00 -15,00% 25,00% R$ 52.500,00

22.07 Aluguel de andaimes R$ 54.310,00 R$ 38.017,00 -30,00% 50,00% R$ 81.465,00

22.08

Aluguel de outros equipamentos (betoneira, vibrador, compactador de solo, etc)

R$ 32.520,00 R$ 24.390,00 -25,00% 25,00% R$ 40.650,00

23 MÃO DE OBRA DIRETA

23.01 Salários R$

1.085.000,00 R$ 1.030.750,00 -5,00% 20,00%

R$ 1.302.000,00

24 MÃO DE OBRA INDIRETA

24.01 Salários R$ 555.300,00 R$ 527.535,00 -5,00% 20,00% R$ 666.360,00

25 DESPESAS GERAIS

R$ 0,00

25.01 Material de escritório e de limpeza

R$ 9.000,00 R$ 4.500,00 -50,00% 50,00% R$ 13.500,00

25.02 Cópias e plotagens R$ 3.600,00 R$ 1.800,00 -50,00% 50,00% R$ 5.400,00

25.03 Conta de energia elétrica R$ 16.200,00 R$ 8.100,00 -50,00% 50,00% R$ 24.300,00

25.04 Conta de água R$ 10.800,00 R$ 5.400,00 -50,00% 50,00% R$ 16.200,00

25.05 Conta de telefone e internet R$ 5.400,00 R$ 2.700,00 -50,00% 50,00% R$ 8.100,00

25.07 EPI, uniformes R$ 40.000,00 R$ 32.800,00 -18,00% 53,00% R$ 61.200,00

25.08 Refeições R$ 110.000,00 R$ 88.000,00 -20,00% 33,00% R$ 146.300,00

25.10 Viagens para acompanhamento de obra

R$ 10.000,00 R$ 5.000,00 -50,00% 100,00% R$ 20.000,00

25.11 Retirada de entulho R$ 27.500,00 R$ 20.625,00 -25,00% 100,00% R$ 55.000,00

25.13 Impostos da obra R$ 180.000,00 R$ 154.800,00 -14,00% 15,00% R$ 207.000,00

TOTAL GERAL: R$ 4.981.998,97

MELHOR CASO: R$ 4.509.678,20

PIOR CASO: R$ 6.157.092,15

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37

As figuras 9, 10, 11 e 12 apresentam (respectivamente em 500 iterações, 1.000, 5.000 e

10.000) as possibilidade do valor do total do orçamento quando variado conforme a

análise de Monte Carlo.

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Figura 9 - Análise de Monte Carlo com 500 iterações - Pesaro

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Figura 10 - Análise de Monte Carlo com 1000 iterações - Pesaro

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Figura 11 - Análise de Monte Carlo com 5000 iterações - Pesaro

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Figura 12 - Análise de Monte Carlo com 10.000 iterações - Pesaro

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42

Conforme o anexo 3, os custos reais da obra totalizam R$5.366.437,06. A figura 13 resume os

resultados obtidos e os balizadores de total gasto orçado.

3.2.1. Caso 2 – Edifício Maggiore

Assim como no caso 1, o orçamento Maggiore também foi analisado sob a ótica de

Pareto, onde observou-se que, conforme figura 14, 78% do orçamento é dominado por

custos com mão de obra, estrutura, instalações, despesas gerais, pintura, revestimento

de piso, instalações finais e esquadrias. Tem-se 8 itens, de um total de 21, que

representam quase 80% dos gastos.

Nesses itens selecionados serão focadas as análises.

Figura 13 - Resumo Pesaro

Figura 14 - Orçamento Maggiore em porcentagens

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43

Conforme a figura 15, a análise de sensibilidade mostra que a mão de obra permanece

como o item mais expressivo, onde uma variação de 15% no item gera uma variação de

4% no orçamento total. Em seguida a variação de 20% em estrutura gera uma variação de

2,3% no total. Instalações e despesas gerais alcançam variações de 1,5% no orçamento

total quando variadas unitariamente em 20%. O demais itens (pintura, revestimento de

piso, instalações finais e esquadrias) apresentam índices inexpressivos próximos de 1% de

variação quando variados em 20%.

Seguindo a análise, agora as variáveis chave são variadas aleatoriamente

concomitantemente, segundo o método de monte carlo, conforme tabela 7.

Figura 15 - Análise de Sensibilidade - Maggiore

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Tabela 7 - Orçamento Maggiore com variações ORÇAMENTO MAGGIORE

CÓDIGO DESCRIÇÃO PREÇO TOTAL

(R$) MINORAÇÃO MAJORAÇÃO

R$ % % R$

6 ESTRUTURA

6.01 Estrutura de concreto moldada no local - formas e escoramentos

R$ 256.062,01

R$ 224.054,26 -12,50% 60,00% R$ 409.699,22

6.02 Estrutua de concreto moldada no local - armadura passiva

R$ 430.635,63

R$ 378.959,35 -12,00% 55,00% R$ 667.485,23

6.04 Estrutua de concreto moldada no local - concreto misturado em central

R$ 433.085,63

R$ 370.402,18 -14,47% 33,00% R$ 576.003,89 6.09 Pisos de concreto R$ 27.273,00 R$ 24.000,24 -12,00% 16,00% R$ 31.636,68

6.10 Lajes steel deck, painel wall, e outras lajes

R$ 337.015,88 R$ 303.314,29 -10,00% 33,00% R$ 448.231,12

6.14 Controle tecnológico do concreto

R$ 18.478,32 R$ 13.858,74 -25,00% 50,00% R$ 27.717,48

7 ALVENARIA, PAINÉIS E DIVISÓRIAS

R$ 197.533,39

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA, DADOS, SONORIZAÇÃO E SEGURANÇA

8.01 Eletrodutos, conexões, cabos, caixas, disjuntores e quadros de comando

R$ 500.000,00

R$ 425.000,00 -15,00% 70,00% R$ 850.000,00 9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

9.01 Água fria e água quente R$ 200.000,00 R$ 170.000,00 -15,00% 30,00% R$ 260.000,00 9.02 Esgoto sanitário e ventilação R$ 200.000,00 R$ 170.000,00 -15,00% 30,00% R$ 260.000,00

9.03 Drenagem de águas pluviais R$ 100.000,00 R$ 85.000,00 -15,00% 30,00% R$ 130.000,00 10 INSTALAÇÕES MECÂNICAS

10.01 Elevadores R$ 150.000,00 R$ 135.000,00 -10,00% 10,00% R$ 165.000,00 11 OUTRAS INSTALAÇÕES

11.01 Instalações de combate a incêndio e para-raios

R$ 100.000,00 R$ 90.000,00 -10,00% 33,00% R$ 133.000,00

11.03 Instalações de gás R$ 100.000,00 R$ 90.000,00 -10,00% 33,00% R$ 133.000,00

16 REVESTIMENTOS DE PISO

16.01 Contrapiso R$ 82.886,37 R$ 75.426,60 -9,00% 17,00% R$ 96.977,05

16.04 Pisos cerâmicos R$ 293.135,23 R$ 249.164,95 -15,00% 25,00% R$ 366.419,04

16.10 Outros pisos R$ 22.370,44 R$ 19.014,87 -15,00% 10,00% R$ 24.607,48

16.11 Rodapés R$ 53.702,80 R$ 42.962,24 -20,00% 15,00% R$ 61.758,22

16.12 Soleiras R$ 28.860,12 R$ 25.974,11 -10,00% 10,00% R$ 31.746,13

16.13 Degraus R$ 2.367,56 R$ 2.130,80 -10,00% 15,00% R$ 2.722,69

17 ESQUADRIAS

17.01 Esquadrias de madeira R$ 128.218,60 R$ 121.807,67 -5,00% 10,00% R$ 141.040,46

17.02 Esquadrias metálicas R$ 268.745,67 R$ 241.871,10 -10,00% 25,00% R$ 335.932,09

19 PINTURA

19.01 Pintura em paredes internas R$ 404.910,76 R$ 344.174,15 -15,00% 25,00% R$ 506.138,45

19.03 Pintura em forro R$ 183.673,10 R$ 156.122,14 -15,00% 25,00% R$ 229.591,38

19.04 Pintura de esquadrias R$ 5.209,97 R$ 4.428,47 -15,00% 15,00% R$ 5.991,47

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19.07 Pintura em pisos R$ 2.138,89 R$ 1.818,06 -15,00% 15,00% R$ 2.459,72

19.09 Texturas R$ 126.928,59 R$ 107.889,30 -15,00% 25,00% R$ 158.660,74 20 INSTALAÇÕES FINAIS

20.01 Aparelhos e metais hidrossanitários

R$ 180.000,00 R$ 162.000,00 -10,00% 33,00% R$ 239.400,00

20.02 Bancadas R$ 46.419,25 R$ 41.777,33 -10,00% 15,00% R$ 53.382,14

20.04 Luminárias, lâmpadas e acessórios

R$ 60.000,00 R$ 51.000,00 -15,00% 15,00% R$ 69.000,00

20.07 Móveis e equipamentos de academia, playground, churrasqueira, jardim, quadra de esportes, etc

R$ 149.600,00

R$ 134.640,00 -10,00% 35,00% R$ 201.960,00

20.09 Vidros e espelhos R$ 10.000,00 R$ 8.000,00 -20,00% 15,00% R$ 11.500,00 23 MÃO DE OBRA DIRETA

23.01 Salário, vale alimentação, vale transporte, FGTS, INSS, 13º, férias

R$ 1.900.000,00

R$ 1.805.000,00 -5,00% 20,50% R$ 2.289.500,00 24 MÃO DE OBRA INDIRETA

24.01 Salário, vale alimentação, vale transporte, FGTS, INSS, 13º, férias

R$ 1.298.666,70

R$ 1.233.733,37 -5,00% 20,50% R$ 1.564.893,37

25 DESPESAS GERAIS

25.01 Material de escritório e de limpeza

R$ 15.000,00 R$ 7.500,00 -50,00% 50,00% R$ 22.500,00

25.02 Cópias e plotagens R$ 8.000,00 R$ 4.000,00 -50,00% 50,00% R$ 12.000,00

25.03 Conta de energia elétrica R$ 45.000,00 R$ 22.500,00 -50,00% 50,00% R$ 67.500,00 25.04 Conta de água R$ 20.000,00 R$ 10.000,00 -50,00% 50,00% R$ 30.000,00

25.05 Conta de telefone e internet R$ 20.000,00 R$ 10.000,00 -50,00% 50,00% R$ 30.000,00 25.07 EPI, uniformes R$ 80.000,00 R$ 65.882,35 -17,65% 52,94% R$ 122.352,94

25.08 Refeições R$ 280.000,00 R$ 224.000,00 -20,00% 33,33% R$ 373.333,33 25.09 Alojamento fora do canteiro

(aluguel, contas, móveis, roupa de cama, etc)

R$ 60.000,00

R$ 48.000,00 -20,00% 33,33% R$ 80.000,00

25.10 Viagens para acompanhamento de obra

R$ 20.000,00 R$ 10.000,00 -50,00%

100,00% R$ 40.000,00

25.11 Retirada de entulho R$ 30.000,00 R$ 22.500,00 -25,00%

100,00% R$ 60.000,00

25.13 Impostos da obra R$ 400.000,00 R$ 345.454,55 -13,64% 15,00% R$ 460.000,00

TOTAL GERAL: R$ 11.309.613,98

MELHOR CASO: R$ 10.309.590,57

PIOR CASO: R$ 14.014.369,78

Após as iterações, as figuras 16, 17, 18 e 19 destacam as possibilidade de orçamento com

o programa @Risk fazendo 500, 1.000, 5.000 e 10.000 iterações, respectivamente.

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Figura 16 - Análise de Monte Carlo com 500 iterações – Maggiore

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Figura 17 - Análise de Monte Carlo com 1.000 iterações – Maggiore

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Figura 18 - Análise de Monte Carlo com 5.000 iterações – Maggiore

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Figura 19 - Análise de Monte Carlo com 10.000 iterações – Maggiore

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50

Como explicado no anexo 4, os custos reais da obra do edifício Maggiore totalizam

R$12.118.568,99. A figura 20 ilustra os limites dos resultados obtidos.

3.3. Considerações

Os itens selecionados em cada orçamento pela análise de Pareto para a análise de

Sensibilidade foram mantidos na análise de Monte Carlo. No entanto, para o Método de

Monte Carlo foi necessário analisar os subitens de cada grupo, o que permite fazer uma

análise específica e unitária sobre os riscos intrínsecos a cada atividade ou insumo. O

orçamento totalmente detalhado não pôde ser utilizado pois a análise não permitia tal

grau de precisão pois não haviam informações disponíveis de cada item do último nível.

Dentre os itens cujos custos foram variados, identificou-se como principais razões para as

variações apresentadas na tabela 8:

Tabela 8 - Justificativa das variações

JUSTIFICATIVAS DE VARIAÇÕES

Ainda não havia detalhamento na fase em que o orçamento foi elaborado, logo o item não foi cotado com precisão com o fornecedor.

Variações de mercado, experiência com outras obras.

Alta variação devido à época da cotação, sazonalidade e razões externas, como dependência do valor da commodity.

Interdependência com outras varáveis.

Dependência de fiscalizações e do gerenciamento da obra no controle dos materiais.

Figura 20 - Resumo Maggiore

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51

Variação do custo pode ser obtida com negociações e antecedência na compra.

Itens sujeitos à satisfação do usuário, qualidade e durabilidade.

Variação entre a quantidade de um serviço medida em levantamento e a executada.

Variações com mão de obra, produtividade.

Retrabalhos.

Tais justificativas impactam na taxa de porcentagem utilizada nas variações de custos.

Observou-se também que itens em menores quantidades apresentavam variações

grandes em porcentagens, devido à proporção, pois pequenas variações representam

uma grande parcela em taxa.

As variações foram embasadas em pesquisas de outras obras, experiência dos

profissionais, sendo eles o engenheiro de orçamento e o gerente de compras da empresa.

Percebeu-se que tais variações limitaram as faixas de valores possíveis em uma parcela

bastante justa. Levando em consideração que todas as taxas de variação estão

condizentes com a realidade, as variações atípicas do programa foram consideradas

corretas. Entende-se por variações atípicas devido ao costume de encontrar na literatura

do assunto tratado outras análises com uma faixa de variação maior, chegando a ser de

50% para mais ou para menos do valor orçado inicial.

Para a análise de Monte Carlo foram feitas 4 análises de Monte Carlo, sendo elas com

500, 1.000, 5.000 e 10.000 iterações em cada orçamento. Esse processo foi feito com a

intenção de mitigar possíveis erros, comparar a precisão das análises, e tentar fazer com

que a estimativa acontecesse de forma mais realista possível.

Como forma de comparação final, as previsões dos riscos do orçamento serão

comparadas aos custos reais das obras em questão. Tais custos não sofreram alteração

pelo INCC devido ao prazo de obra, o que implica em uma margem pequena quando

comparada ao custo total, podendo ser ignorada a título do estudo.

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52

3.4. Discussão dos resultados

O programa utilizado fornece como dados principais o valor mínimo, o máximo, a média e

o desvio padrão. Sendo assim, o valor a ser considerado como margem de risco deve ser o

desvio padrão inserido no cálculo do BDI como explicado na seção 2.3. Porém, tal

resultado representa 1,7% do valor do orçamento inicial, e comparando com os gastos

reais de tais obras e com pesquisas realizadas, tal taxa não é compatível com a realidade.

Observando a utilização do programa @Risk, percebe-se que as entradas (variações dos

custos) fornecidas foram de uma faixa justa, o que não permite uma amplitude de

variação dos resultados suficientemente representativa.

A análise dos resultados segue, então, comparando os valores do custo real, a média das

iterações e o pior caso com o orçamento inicial. As tabelas 9 e 10 mostram os resumos

dos resultados obtidos.

Tabela 10 - Resumo de resultados - Maggiore

RESUMO MAGGIORE

Orçado R$ 11.309.613,95

Gasto R$ 12.118.568,99

Melhor caso R$ 10.309.590,00

Pior caso R$ 14.014.369,78

Média R$ 11.840.784,76

Desvio padrão R$ 189.372,76

Tais valores não são representativos, ou esclarecedores para a tomada de decisões se não

houver a comparação do desempenho de tais estudos. Tal elucidação é apresentada nas

tabelas 11 e 12 de taxas de risco.

Tabela 9 - Resumo de resultados - Pesaro

RESUMO PESARO

Orçado R$ 4.981.998,97

Gasto R$ 5.366.437,06

Melhor caso R$ 4.509.678,20

Pior caso R$ 6.157.092,15

Média R$ 5.214.316,32

Desvio padrão R$ 88.857,18

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53

Tabela 11 - Taxas de risco – Pesaro

TAXAS DE RISCO - PESARO

Custo real / Orçamento 7,72%

Média / Orçamento 4,66%

Pior caso / Orçamento 19,09%

Desvio padrão / Orçamento 1,78%

Tabela 12 - Taxas de risco – Maggiore

TAXAS DE RISCO - MAGGIORE

Custo real / Orçamento 7,15%

Média / Orçamento 4,70%

Pior caso / Orçamento 19,30%

Desvio padrão / Orçamento 1,67%

Diante de tais informações conclui-se que há uma convergência entre as taxas dadas pelo custo

real e pela média da análise de risco de acordo com a ordem de grandeza, porém, percebe-se a

necessidade de um alinhamento nesses resultados. Como forma de estudo para próximos

orçamentos, percebe-se que o risco deve representar entre 5% e 8% do valor do orçamento. Essa

taxa deve ser inserida no cálculo do BDI conforme explicado no item 2.3.

A taxa que leva em analisa o pior caso assume um valor próximo do encontrado pela pesquisa

citada na seção 2.2 e isso inclui a empresa estudada no ambiente padrão das construtoras.

Ressalta-se também que nos dois casos, os custos reais das obras ficam presentes na faixa de

confiança de 90% gerada pelas análises no programa, conforme tabela 13.

Tabela 13 - Faixas de 90% de confiança

FAIXAS DE 90% DE CONFIANÇA

Mínimo Custo real Máximo

Pesaro R$ 5.067.000,00 R$ 5.366.437,06 R$ 5.378.000,00

Maggiore R$ 11.538.000,00 R$ 12.118.568,99 R$ 12.173.000,00

Ainda que não tenha havido a correção pelo INCC, percebe-se que há justificativas para

riscos que não são cobertos pelo mesmo, logo, tal índice não é o único responsável por

mitigar a necessidade de uma verba de contingência de riscos.

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54

4. Considerações finais

A análise de Monte Carlo mostrou-se mais completa quando comparada à de

Sensibilidade, porém a última apresenta resultados específicos que permitem uma

antecipação de situações críticas ao andamento da obra.

Em resumo, a análise de Sensibilidade é fundamental para o acompanhamento da obra,

permitindo que sejam tomadas medidas sanatórias. Em contrapartida, a análise de Monte

Carlo oferece uma previsão do valor global, importante para a fase pré obra.

Sobre a previsão dos riscos em orçamentos, a análise de Monte Carlo foi satisfatória,

mostrando-se uma ferramenta muito útil para a previsão dos gastos reais da obra. Vale

salientar que tal ferramenta é suscetível à percepção humana, e depende das

informações fornecidas pelo operador para que gere resultados condizentes com a

realidade.

Para a empresa que forneceu os dados, a análise esclareceu sobre as práticas de

orçamentação. Percebeu-se que a faixa de variação dos custos é estreita, e não

representa com precisão a real oscilação. Essas entradas fixam o programa em uma

banda estreita, reduzindo as possibilidade de resultados diferentes.

De acordo com as taxas obtidas, pode-se afirmar que a empresa mantém uma

concordância na orçamentação de diferentes obras, se distanciando em certa de 7,5% do

custo. No entanto, de acordo com as variações fornecidas no programa essa variação

deveria ser de 4,7%. Como o cenário almejado é que o programa exprima com precisão o

valor a ser gasto, percebe-se que há um gap a ser preenchido pela gestão da empresa. Os

pontos de fraqueza encontram-se principalmente na gestão da obra, que pode mitigar a

recorrência dos riscos, e no processo de orçamentação, que a partir de um planejamento

de compras mais estruturado e de uma análise mais abrangente das oscilações dos custos

poderá convergir com os gastos a serem realizados.

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Anexo 1 – Orçamento Pesaro

ORÇAMENTO PESARO

CÓDIGO DESCRIÇÃO CLASS UNIDAD

E QUANT.

PREÇO UNIT. (R$)

PREÇO TOTAL

(R$) 2 DESPESAS PRELIMINARES

2.02 Seguros, licenças e taxas (ART, seguro de obra, placa de obra, DPA/DPE, etc)

02.02.001 Seguros de obra, licenças de obra, DPA/DPE, ART, placa de obra e outras taxas

VERBA

VB 1,00 10.000,00

10.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.000,00

2.03 Outras despesas preliminares

02.03.001 Outras despesas preliminares

VERBA

VB 1,00 5.000,00 5.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 5.000,00

3 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA

3.01 Demolições, retiradas e limpeza do terreno

03.01.001 Demolições e limpeza do terreno

VERBA

VB 1,00 20.000,00

20.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 20.000,00

3.03 Tapumes, portões, cercas e proteções para pedestres

03.03.001 Tapume de telha de aço galvanizada pintada trapezoidal

SER.CG

M2 60,00 60,59 3.635,22

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 3.635,22

3.04 Escritório, refeitório, sanitários, depósito e alojamentos

02.001.000001.SER

Abrigo provisório de madeira para alojamento e/ou depósito de materiais e ferramentas

SER.CG

M2 70,00 141,21 9.884,93

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 9.884,93

3.05 Mobiliário, bebedouro, equip de informática, ponto eletrônico, extintores, kit primeiros socorros

03.04.001 Mobiliário do escritório, equip. de informática, guarda volumes, bebedouro, etc

VERBA

VB 1,00 12.000,00

12.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 12.000,00

3.06 Instalação hidrossanitária provisória

03.06.01 Instalação hidrossanitária provisória

SER.CG

UN 1,00 7.000,00 7.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 7.000,00

3.07 Instalação elétrica proviória

03.07.01 Instalação elétrica provisória

SER.CG

UN 1,00 12.000,00

12.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 12.000,00

3.08 Sinalização

03.08.001 Sinalização do canteiro (placas e avisos)

VERBA

VB 1,00 1.500,00 1.500,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 1.500,00

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3.09 Locação de obra

02.004.000001.SER

Locação da obra, execução de gabarito

SER.CG

M2 345,00 2,46 847,73

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 847,73

4 TRABALHOS EM TERRA

4.02 Escavação, carga, transporte e bota-fora

04.02.001 Escavação até o nível -1,70 m (empreitada)

SER.MO

M3 758,75 47,00 35.661,25

04.02.002 Transporte e bota-fora de solo

SER.MO

M3 248,75 40,00 9.950,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 45.611,25

5 FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

5.02 Esgotamento, rebaixamento do lençol d'água e drenagens

05.02.001 Rebaixamento do lençol d'água (empreitada)

SER.MO

MÊS 2,00 9.500,00 19.000,00

05.02.002 Rebaixamento do lençol d'água - mobilização/desmobilização (empreitada)

SER.MO

VB 1,00 10.650,00

10.650,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 29.650,00

5.08 Estacas

04.002.000006.SER

Concreto estrutural dosado em central, auto-adensável, fck 20 MPa (bombeado)

SER.CG

M3 170,61 362,25 61.803,47

05.001.000007.SERD

Armadura de aço CA-50 para estacas (adquirido cortado, dobrado e montado)

SER.CG

KG 4.149,00 8,11 33.643,41

05.08.001 Estaca hélice com Ø 500 mm, sem concreto e armadura (empreitada)

SER.MO

M 195,00 50,00 9.750,00

05.08.002 Estaca hélice com Ø 600 mm, sem concreto e armadura (empreitada)

SER.MO

M 468,00 60,00 28.080,00

05.08.003 Mobilização e desmobilização de equipamentos p/ execução de estaca hélice

VERBA

VB 1,00 15.000,00

15.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 148.276,88

5.09 Blocos de fundação, cintas e piso do subsolo

04.001.000003.SERB

Armadura de aço CA-50 para estruturas de concreto armado em geral, corte, dobra e montagem

SER.CG

KG 8.670,00 5,63 48.785,93

04.001.000008.SER

Armadura de tela de aço CA-60 Ø 4,20 mm, malha de 10 x 10 cm

SER.CG

M2 340,00 11,71 3.981,91

04.002.000016.SER

Concreto estrutural dosado em central, fck 30 MPa, abatimento 8±1 cm (bombeado)

SER.CG

M3 146,86 383,25 56.284,10

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60

04.007.000012.SER

Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos, 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 607,38 16,52 10.035,54

04.012.000007.SER

Lastro de concreto, incluindo preparo de caixa, e = 5 cm

SER.CG

M2 135,82 11,58 1.572,75

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 120.660,23

5.13 Provas de carga

05.13.001 Ensaio PIT em estacas SER.MO

UN 51,00 150,00 7.650,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 7.650,00

5.14 Controle tecnológico do concreto

05.14.001 Controle tecnológico do concreto da fundação

SER.MO

M3 146,86 32,60 4.787,64

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 4.787,64

6 ESTRUTURA

6.01 Formas e escoramentos (estruturas de concreto moldadas no local)

05.003.000015.SER

Escoramento metálico material locado para vigas de edificação com altura entre 2 e 3,2 m

SER.CG

M2 1.917,18 16,62 31.863,53

05.003.000016.SER

Escoramento metálico material locado para lajes de edificação com altura entre 2 e 3,2 m

SER.CG

M2 2.320,00 15,64 36.284,80

05.006.000011.SER

Forma para estruturas de concreto com chapa compensada plastificada, e=12mm, 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 197,00 21,61 4.257,12

05.006.000041.SER

Forma para pilares, com chapa compensada plastificada, e=12mm, 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 945,66 21,60 20.427,53

05.006.000068.SER

Forma para vigas, com chapa compensada plastificada, e=12mm, 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 1.917,18 14,07 26.975,98

05.006.000078.SER

Forma para lajes, com chapa compensada plastificada, e=12mm, 3 reaproveitamentos

SER.CG

M2 2.320,00 12,63 29.295,33

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 149.104,28

6.02 Armadura (estruturas de concreto moldadas no local)

04.001.000003.SERB

Armadura de aço CA-50 para estruturas de concreto armado em geral, corte, dobra e montagem

SER.CG

KG 4.341,00 5,63 24.426,73

05.001.000002.SER

Armadura de aço CA-50 para pilares, Ø 12,5

SER.CG

KG 11.309,00 4,17 47.156,27

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mm, corte, dobra e montagem

05.001.000003.SER

Armadura de aço CA-50 para vigas Ø 10,0 mm, corte, dobra e montagem

SER.CG

KG 13.675,00 4,62 63.244,14

05.001.000004.SER

Armadura de aço CA-50 para lajes Ø 8,0 mm, corte, dobra e montagem

SER.CG

KG 17.210,00 4,21 72.381,82

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 207.208,96

6.04 Concreto misturado em central (estruturas de concreto moldadas no local)

04.002.000016.SER

Concreto estrutural dosado em central, fck 30 MPa, abatimento 8±1 cm (bombeado)

SER.CG

M3 540,98 383,25 207.330,59

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 207.330,59

6.09 Pisos de concreto

06.09.001 Acabamento desempenado de piso de concreto

SER.MO

M2 490,00 13,50 6.615,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 6.615,00

6.14 Controle tecnológico do concreto

06.14.001 Controle tecnológico do concreto da estrutura

SER.MO

M3 540,98 32,60 17.635,95

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 17.635,95

7 ALVENARIA, PAINÉIS E DIVISÓRIAS

7.01 Alvenaria de bloco cerâmico

06.001.000063.SER

Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furados 9 x 19 x 29 cm furos horizontais, espessura da parede 9 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar traço 1:3:7

SER.CG

M2 3.168,00 18,04 57.136,17

06.003.000099.SER

Tela soldada para prevenção de trincas em alvenaria/estrutura, largura 7,5 cm

SER.CG

UN 1.070,00 2,13 2.281,59

06.003.000106.SERB

Verga em bloco cerâmico canaleta 9 x 19 x 39 cm

SER.CG

M 645,00 9,65 6.222,12

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 65.639,89

7.02 Alvenaria de bloco de concreto

06.001.000080.SER

Alvenaria de vedação com blocos de concreto, 9 x 19 x 39 cm, espessura da parede 9 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de

SER.CG

M2 373,00 24,76 9.236,89

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62

cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:8

06.003.000099.SER

Tela soldada para prevenção de trincas em alvenaria/estrutura, largura 7,5 cm

SER.CG

UN 324,00 2,13 690,88

06.003.000106.SERA

Verga em bloco de concreto canaleta 9 x 19 x 39 cm

SER.CG

M 64,00 10,70 684,59

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.612,36

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

8.01 Instalações elétricas

08.01.001 Instalações elétricas SER.CG

VB 1,00 160.000,00

160.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 160.000,00

9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

9.01 Água fria e água quente

09.01.001 Instalações de água fria e água quente

SER.CG

VB 1,00 60.000,00

60.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 60.000,00

9.02 Esgoto sanitário e ventilação

09.02.001 Instalações de esgoto sanitário

SER.CG

VB 1,00 40.000,00

40.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 40.000,00

10 INSTALAÇÕES MECÂNICAS

10.01 Elevadores

10.01.001 Elevador com porta de abertura lateral, 7 paradas, para 8 passageiros ou 600 kg

SER.MO

UN 2,00 90.000,00

180.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 180.000,00

10.05 Plataforma P.N.E.

10.05.001 Plataforma vertical para P.N.E.

SER.MO

UN 1,00 30.000,00

30.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 30.000,00

11 OUTRAS INSTALAÇÕES

11.01 Instalações de combate a incêndio e para-raios

11.01.001 Instalações de combate a incêndio e instalação de para-raios

SER.MO

VB 1,00 60.000,00

60.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 60.000,00

11.03 Instalações de gás

11.03.001 Instalações de gás SER.MO

VB 1,00 20.000,00

20.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 20.000,00

12 COBERTURAS

12.01 Estruturas de cobertura

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63

09.003.000033.SER

Estrutura de madeira para telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plástica, ancorada em laje ou parede

SER.CG

M2 190,00 32,06 6.090,59

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 6.090,59

12.02 Telhas

09.005.000006.SER

Cobertura com telha de alumínio envernizada ou pintada, perfil trapezoidal e=0,5 mm

SER.CG

M2 190,00 56,85 10.801,06

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.801,06

12.03 Rufos, cumeeiras e calhas

09.001.000016.SER

Calha de chapa galvanizada nº 24 desenvolvimento 50 cm

SER.CG

M 26,00 24,75 643,57

09.001.000025.SER

Rufo de chapa de aço galvanizado nº 24 desenvolvimento 25 cm

SER.CG

M 92,00 11,04 1.015,91

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 1.659,48

13 IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS

13.01 Impermeabilizações

12.01.01 Impermeabilização de coberturas com manta asfáltica (com regularização de superfície e proteção primária)

SER.MO

M2 198,00 87,00 17.226,00

12.01.02 Impermeabilização de reservatório elevado

SER.MO

M2 46,00 69,00 3.174,00

12.01.03 Impermeabilização com argamassa polimerica (com regularização de superfície)

SER.MO

M2 451,30 65,00 29.334,50

12.01.04 Impermeabilização de reservatório enterrado

SER.MO

M2 46,00 69,00 3.174,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 52.908,50

14 REVESTIMENTOS DE PAREDE

14.01 Chapisco

20.001.000002.SER

Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e=5 mm

SER.CG

M2 5.866,16 1,55 9.080,33

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 9.080,33

14.02 Emboço

20.002.000003.SER

Emboço para parede interna com argamassa mista de cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:4, com adição de 130 kg de cimento, e=30 mm

SER.CG

M2 5.866,16 7,06 41.443,05

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64

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 41.443,05

14.04 Azulejo, porcelanato e pastilhas cerâmicas

23.001.000014.SER

Azulejo 15x15 assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante, juntas em amarração

SER.CG

M2 89,95 24,68 2.220,33

23.001.000014.SERD

Revestimento 30x60 assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante, juntas em amarração

SER.CG

M2 1.023,27 42,94 43.943,31

23.001.000018.SER

Rejuntamento de azulejo 15 x 15 cm, com argamassa pré-fabricada, para juntas até 3 mm

SER.CG

M2 89,95 1,79 160,56

23.001.000018.SERD

Rejuntamento de azulejo 20 x 30 cm, com argamassa pré-fabricada, para juntas até 3 mm

SER.CG

M2 1.023,27 1,07 1.095,92

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 47.420,12

15 REVESTIMENTOS DE FACHADA

15.01 Chapisco

20.001.000002.SER

Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e=5 mm

SER.CG

M2 1.800,38 1,55 2.786,84

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 2.786,84

15.02 Emboço

20.002.000028.SER

Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:6, e=30 mm

SER.CG

M2 1.800,38 9,87 17.771,03

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 17.771,03

15.04 Azulejo, porcelanato e pastilhas cerâmicas

23.001.000014.SERF

Porcelanato 80x80 assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante

SER.CG

M2 370,00 57,68 21.343,08

23.001.000018.SERDD

Rejuntamento de porcelanato 80x80 cm, com argamassa pré-fabricada, para juntas até 4 mm

SER.CG

M2 370,00 1,07 396,27

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 21.739,35

16 REVESTIMENTOS DE PISO

16.01 Contrapiso

16.01.001 Contrapiso, espessura de 5 cm, traço: 1:3

SER.CG

M2 1.664,00 15,48 25.757,36

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65

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 25.757,36

16.03 Pisos cimentados

22.004.000001.SER

Piso cimentado com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:4, e = 1,5 cm

SER.CG

M2 86,30 3,95 341,23

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 341,23

16.04 Pisos cerâmicos

22.003.000003.SER

Piso cerâmico esmaltado assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante dimensão: 30 x 30 cm

SER.CG

M2 284,00 40,19 11.415,10

22.003.000006.SER

Piso porcelanato polido assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante dimensão: 40 x 40 cm

SER.CG

M2 888,70 54,06 48.043,12

22.003.000006.SERA

Piso porcelanato polido assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante dimensão: 60 x 60 cm

SER.CG

M2 170,00 60,66 10.312,20

22.014.000018.SER

Rejuntamento de piso cerâmico com argamassa pré-fabricada junta: 6 mm

SER.CG

M2 1.342,70 1,05 1.406,37

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 71.176,79

16.07 Pisos vinílicos

16.07.001 Piso vinílico SER.MO

M2 13,00 72,00 936,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 936,00

16.10 Outros pisos

22.012.000017.SER

Pedra pirenópolis em placas 40x40 cm, e=2 cm, assentada com argamassa pré-fabricada de cimento colante, inclusive rejunte com juntas de 8 mm

SER.CG

M2 197,20 124,61 24.572,22

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 24.572,22

16.11 Rodapés

22.003.000009.SERD

Rodapé porcelanato 40x10 cm, assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante

SER.CG

M 163,50 21,04 3.440,69

22.010.000009.SER

Rodapé em MDF, com 10 cm de altura

SER.CG

M 862,25 11,11 9.578,86

22.010.000009.SERA

Rodapé em MDF, com 20 cm de altura

SER.CG

M 111,70 14,56 1.626,31

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66

22.012.000027.SER

Rodapé de pedra pirenópolis de 10 cm de altura, assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante

SER.CG

M 68,00 11,39 774,44

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 15.420,30

16.12 Soleiras

22.012.000029.SER

Soleira de granito natural de 15 cm de largura, assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:1:4

SER.CG

M 130,00 60,07 7.809,42

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 7.809,42

16.13 Degraus

16.13.001 Degraus das escadas em madeira

SER.MO

M2 17,00 52,00 884,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 884,00

17 ESQUADRIAS

17.01 Esquadrias de madeira

12.004.000022.SER

Porta de madeira 1,40 x 2,10 m, duas folhas, com batente, guarnição e ferragem,

SER.CG

UN 4,00 1.395,73 5.582,92

12.004.000023.SER

Porta de madeira 1,65 x 2,10 m, duas folhas, com batente, guarnição e ferragem

SER.CG

UN 1,00 1.795,73 1.795,73

12.004.000026.SER

Porta de madeira 0,60 x 2,10 m, com batente, guarnição e ferragem

SER.CG

UN 53,00 369,34 19.574,92

12.004.000027.SER

Porta de madeira 0,70 x 2,10 m, com batente, guarnição e ferragem

SER.CG

UN 51,00 371,22 18.932,22

12.004.000028.SER

Porta de madeira 0,80 x 2,10 m, com batente, guarnição e ferragem

SER.CG

UN 30,00 388,02 11.640,60

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 57.526,39

17.02 Esquadrias metálicas

01.012.000058.SET

Porta corta-fogo, 0,90 x 2,10 m, isolação 90 min, instalada

SER.MO

UN 14,00 515,01 7.210,14

12.004.000004.SER

Porta de ferro, em chapa dupla, uma folha

SER.CG

M2 13,00 220,42 2.865,47

17.02.002 Porta de correr em alumínio, pintura eletrostática na cor grafite, com vidro

SER.MO

M2 137,00 370,00 50.690,00

17.02.003 Janela de correr em alumínio, pintura eletrostática na cor grafite, com vidro

SER.MO

M2 45,90 390,00 17.901,00

17.02.004 Janela basculante em alumínio, pintura eletrostática na cor

SER.MO

M2 7,20 390,00 2.808,00

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67

grafite, com vidro

17.02.005 Janela fixa em alumínio, pintura eletrostática na cor grafite, com vidro

SER.MO

M2 8,50 350,00 2.975,00

17.02.006 Janela do tipo maxim-ar em alumínio, pintura eletrostática na cor grafite, com vidro

SER.MO

M2 46,50 420,00 19.530,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 103.979,61

18 FORROS

18.01 Forro de gesso acartonado

01.020.000004.SET

Forro de gesso acartonado fixo # 12,5 mm com acabamento monolítico fixado com pendurais de arame galavanizado 18, instalado

SER.MO

M2 1.338,60 49,55 66.327,63

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 66.327,63

19 PINTURA

19.01 Pintura em paredes internas

24.003.000003.SER

Pintura com tinta látex acrílica em parede com três demãos, sem massa corrida - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 2.487,20 14,02 34.875,02

24.003.000009.SER

Emassamento de parede interna com massa corrida à base de PVA com duas demãos, para pintura látex - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 3.288,56 12,49 41.087,27

24.003.000020.SER

Pintura com tinta látex PVA em parede com duas demãos, sem massa corrida - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 801,36 13,29 10.652,56

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 86.614,85

19.02 Pintura em paredes externas e fachadas

24.003.000003.SER

Pintura com tinta látex acrílica em parede com três demãos, sem massa corrida - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 1.202,86 14,02 16.866,26

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 16.866,26

19.03 Pintura em forro

24.003.000009.SERD

Emassamento de forro de gesso com massa corrida à base de PVA com duas demãos, para pintura látex -

SER.CG

M2 1.338,60 11,62 15.555,87

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68

com mão de obra empreitada

24.003.000020.SERD

Pintura com tinta látex para forro de gesso com duas demãos, sem massa corrida - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 1.338,60 14,09 18.865,02

24.003.000020.SERF

Pintura com tinta látex PVA sobre laje com selador e uma demão, sem massa corrida - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 600,00 8,70 5.218,56

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 39.639,45

19.04 Pintura de esquadrias

24.001.000002.SER

Emassamento de esquadria de madeira com massa corrida com duas demãos, para pintura a óleo ou esmalte (mão de obra empreitada)

SER.CG

M2 414,80 5,76 2.387,38

24.001.000003.SER

Pintura com tinta esmalte em esquadria de madeira, com duas demãos, sem massa corrida (mão de obra empreitada)

SER.CG

M2 414,80 14,68 6.090,30

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 8.477,68

19.07 Pintura em pisos

15.07.001 Pintura com tinta acrílica em piso de concreto, duas demãos, aplicada com rolo de lã (com mão de obra empreitada)

SER.CG

M2 496,60 6,88 3.414,13

15.07.002 Pintura com tinta acrílica em piso, para faixas de demarcação, com faixas de 5 cm de largura, aplicada com trincha (com mão de obra empreitada)

SER.CG

M 180,00 3,51 631,26

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 4.045,39

19.09 Texturas

24.003.000026.SER

Textura acrílica em parede externa com uma demão- com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 227,60 31,89 7.257,71

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 7.257,71

20 INSTALAÇÕES FINAIS

20.01 Aparelhos e metais hidrossanitários

20.01.01 Aparelhos e metais hidrossanitários

SER.CG

VB 1,00 55.000,00

55.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 55.000,00

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69

20.02 Bancadas

26.002.000007.SER

Tampo de granito para pia, e=30 mm, largura 0,60 m

SER.CG

M 47,47 162,84 7.730,16

26.002.000008.SER

Tampo de granito para lavatório, e=30 mm, largura 0,60 m

SER.CG

M 39,81 162,90 6.485,17

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 14.215,32

20.04 Luminárias, lâmpadas e acessórios

16.01.002 Luminárias, lâmpadas e acessórios

SER.CG

VB 1,00 30.000,00

30.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 30.000,00

20.07 Móveis e equipamentos de academia, playground, churrasqueira, jardim, quadra de esportes, etc

20.07.001 Mobiliário das áreas comuns (portaria, salão, academia)

SER.MO

VB 1,00 0,00 0,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 0,00

21 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

21.01 EPC, bandeja aparalixo, tela de proteção e duto de entulho

01560.8.1.1 Tela para proteção de fachada em polietileno

SER.CG

M2 1.800,00 2,35 4.221,54

02.001.000015.SER

Guarda-corpo de proteção com tela de polietileno

SER.CG

M2 2.320,00 5,47 12.693,88

17.01.001 Bandeja salva-vidas primária, de madeira - com forro em tábua - largura 2,50 m

SER.CG

M 78,00 121,43 9.471,74

17.01.002 Bandeja salva-vidas secundária, de madeira - com forro em tábua - largura 1,40 m

SER.CG

M 78,00 80,37 6.268,78

32.003.000002.SER

Duto em PVC para lixo, pé direito 2,65 m, Ø 40 cm

SER.CG

M 23,00 313,05 7.200,20

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 39.856,13

21.02 Escadas metálicas e de marinheiro

21.02.001 Escada de marinheiro SER.MO

UN 1,00 840,00 840,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 840,00

21.03 Grades e portões

21.03.001 Portão automático em alumínio 2,50 x 2,50 m

SER.MO

UN 2,00 6.450,00 12.900,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 12.900,00

21.04 Guarda-corpo e corrimão

21.04.01 Guarda-corpo vazado tubular de ferro galvanizado, altura 1,10 m

SER.MO

M 26,83 256,00 6.868,48

21.04.03 Guarda-corpo de alumínio com vidro temperado 10mm

SER.MO

M 114,20 620,00 70.804,00

21.04.04 Corrimão de aço inox polido

SER.MO

M 51,50 327,00 16.840,50

21.04.05 Corrimão de ferro SER.M M 108,76 110,00 11.963,60

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70

O

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 106.476,58

21.05 Outros serviços de serralheria

21.05.002 Brise de alumínio SER.MO

M2 47,00 430,00 20.210,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 20.210,00

21.07 Paisagismo

21.07.001 Paisagismo SER.MO

VB 1,00 10.000,00

10.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.000,00

21.09 Pavimentação, base, sub-bases, guias, sarjetas

30.005.000029.SER

Pavimentação intertravada de blocos de concreto retangulares e = 8 cm, assentados sobre coxim de areia

SER.CG

M2 40,00 47,18 1.887,39

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 1.887,39

21.11 Limpeza final

21.11.01 Limpeza final da edificação

SER.MO

M2 2.500,00 1,60 4.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 4.000,00

21.12 Ligação definitiva de água, energia, telefone, gás, etc

21.12.01 Ligações definitivas (água, energia, telefone, gás, etc)

VERBA

VB 1,00 10.000,00

10.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.000,00

21.13 Recebimento de obra (arremates, habite-se, ensaio das instalações)

21.13.01 Recebimento de obra (arremates e ensaio de instalações)

VERBA

VB 1,00 15.000,00

15.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 15.000,00

22 FERRAMENTAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

22.01 Ferramentas leves (martelo, disco de serra, carrinho, balde, etc)

22.01.01 Ferramentas leves (martelo, disco de serra, baldes, etc)

MAT. VB 1,00 50.000,00

50.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 50.000,00

22.04 Aluguel de máquina escavadeira

22.04.02 Mini-escavadeira EQ.LOC

DIA 30,00 700,00 21.000,00

22.04.03 Retroescavadeira EQ.LOC

DIA 10,00 700,00 7.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 28.000,00

22.05 Aluguel de elevador de obra

22.05.02 Elevador de carga, com cabo de aço

EQ.LOC

MÊS 12,00 3.500,00 42.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 42.000,00

22.07 Aluguel de andaimes

22.07.01 Andaimes internos EQ.LOC

VB 1,00 40.000,00

40.000,00

22.07.02 Andaime fachadeiro EQ.LOC

M2XMES

2.700,00 5,30 14.310,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 54.310,00

22.08 Aluguel de outros equipamentos (betoneira, vibrador, compactador de

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71

solo, etc)

22.08.01 Betoneira elétrica de 400 litros

EQ.LOC

MÊS 12,00 280,00 3.360,00

22.08.02 Betoneira elétrica de 250 litros

EQ.LOC

MÊS 12,00 230,00 2.760,00

22.08.03 Vibrador de imersão para concreto

EQ.LOC

MÊS 16,00 200,00 3.200,00

22.08.04 Bancada de serra EQ.LOC

MÊS 18,00 450,00 8.100,00

22.08.05 Compactador de solo EQ.LOC

MÊS 4,00 500,00 2.000,00

22.08.06 Compactador com placa vibratória

EQ.LOC

MÊS 1,00 500,00 500,00

22.08.07 Lavadora de alta pressão

EQ.LOC

MÊS 8,00 450,00 3.600,00

22.08.09 Aluguel de outros equipamentos

EQ.LOC

VB 1,00 9.000,00 9.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 32.520,00

23 MÃO DE OBRA DIRETA

23.01 Salários

23.01.01 Salários - mão de obra direta

M.O. 1.085.000,00

1,00 1.085.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 1.085.000,00

24 MÃO DE OBRA INDIRETA

24.01 Salários

24.01.01 Engenheiro M.O. MÊS 18,00 7.500,00 135.000,00

24.01.04 Técnico em segurança do trabalho

M.O. MÊS 18,00 2.000,00 36.000,00

24.01.05 Estagiário de Engenharia

M.O. MÊS 18,00 1.900,00 34.200,00

24.01.06 Mestre de obra M.O. MÊS 18,00 6.690,00 120.420,00

24.01.07 Encarregado M.O. MÊS 18,00 5.760,00 103.680,00

24.01.08 Auxiliar administrativo M.O. MÊS 18,00 3.000,00 54.000,00

24.01.11 Vigia M.O. MÊS 24,00 3.000,00 72.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 555.300,00

25 DESPESAS GERAIS

25.01 Material de escritório e de limpeza

25.01.01 Material de escritório VERBA

VB 1,00 9.000,00 9.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 9.000,00

25.02 Cópias e plotagens

25.02.01 Cópias e plotagens VERBA

VB 1,00 3.600,00 3.600,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 3.600,00

25.03 Conta de energia elétrica

25.03.01 Conta de energia elétrica

VERBA

VB 1,00 16.200,00

16.200,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 16.200,00

25.04 Conta de água

25.04.01 Conta de água VERBA

VB 1,00 10.800,00

10.800,00

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72

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.800,00

25.05 Conta de telefone e internet

25.05.01 Conta de telefone e internet

VERBA

VB 1,00 5.400,00 5.400,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 5.400,00

25.07 EPI, uniformes

25.07.01 EPI e uniformes (capacete, bota, camisa, protetor solar, luva, etc)

MAT. VB 1,00 40.000,00

40.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 40.000,00

25.08 Refeições

25.08.01 Refeições VERBA

VB 1,00 110.000,00

110.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 110.000,00

25.10 Viagens para acompanhamento de obra

25.10.01 Viagens para acompanhamento de obra (passagens, taxi, refeições)

VERBA

VB 1,00 15.000,00

10.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.000,00

25.11 Retirada de entulho

25.11.01 Retirada de entulho VERBA

VB 1,00 27.500,00

27.500,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 27.500,00

25.13 Impostos da obra

25.13.01 Impostos da obra VERBA

VB 1,00 180.000,00

180.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 180.000,00

TOTAL GERAL: 4.981.998,97

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73

Anexo 2 – Orçamento Maggiore

ORÇAMENTO MAGGIORE

CÓDIGO DESCRIÇÃO CLASS UNIDAD

E QUANT.

PREÇO UNIT. (R$)

PREÇO TOTAL (R$)

2 DESPESAS PRELIMINARES

2.02 Seguros, licenças e taxas (ART, seguro de obra, placa de obra, DPA/DPE, etc)

02.02.001 Seguros de obra, licenças de obra, DPA/DPE, ART, placa de obra e outras taxas

VERBA VB 1,00 10.000,00 10.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.000,00

3 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA

3.01 Demolições, retiradas e limpeza do terreno

03.01.001 Desmatamento e limpeza do terreno, com carga, transporte e bota-fora (empreitada)

SER.MO

M2 1.815,00 4,41 8.004,15

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 8.004,15

3.03 Tapumes, portões, cercas e proteções para pedestres

03.03.001 Tapume de telha de aço galvanizada trapezoidal

SER.CG

M2 216,00 37,05 8.001,94

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 8.001,94

3.04 Escritório, refeitório, sanitários, depósito e alojamentos

02.001.000001.SER Abrigo provisório de madeira para alojamento e/ou depósito de materiais e ferramentas

SER.CG

M2 80,00 141,21 11.297,07

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 11.297,07

3.05 Mobiliário, bebedouro, equip de informática, ponto eletrônico, extintores, kit primeiros socorros

03.05.001 Mobiliário do escritório, equip. de informática, guarda volumes, bebedouro, etc

VERBA VB 1,00 12.000,00 12.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 12.000,00

3.06 Instalação hidrossanitária provisória

03.04.002 Locação de container sanitário

EQ.LOC

MÊS 2,00 1.200,00 2.400,00

03.06.003 Frete de container

VERBA VB 1,00 1.700,00 1.700,00

03.06.01 Instalação hidrossanitária provisória

SER.CG

UN 1,00 6.000,00 6.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.100,00

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74

3.07 Instalação elétrica proviória

03.07.01 Instalação elétrica provisória

SER.CG

UN 1,00 12.000,00 12.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 12.000,00

3.09 Locação de obra

02.004.000001.SER Locação da obra, execução de gabarito

SER.CG

M2 1.815,00 2,46 4.459,78

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 4.459,78

4 TRABALHOS EM TERRA

4.02 Escavação, carga, transporte e bota-fora

04.02.001 Escavação, carga, transporte e bota-fora - material de 1ª categoria (empreitada)

SER.MO

M3 2.500,00 16,90 42.250,00

04.02.002 Transporte e bota-fora de solo - material de 1ª categoria

SER.MO

M3 470,00 12,00 5.640,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 47.890,00

5 FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

5.03 Lastros de concreto e cortes em rocha

04.012.000007.SER Lastro de concreto, incluindo preparo de caixa, e = 5 cm

SER.CG

M2 656,00 11,58 7.596,28

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 7.596,28

5.04 Fundações - forma

04.007.000012.SER Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos - com 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 1.138,70 16,54 18.830,33

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 18.830,33

5.05 Fundações - armadura

04.001.000008.SER Armadura de tela de aço CA-60 Ø 4,20 mm, malha de 10 x 10 cm

SER.CG

M2 1.200,00 11,71 14.053,80

05.001.000007.SERA

Armadura de aço CA-50 para fundação, montagem (aço adquirido cortado e dobrado)

SER.CG

KG 26.819,77

5,19 139.189,24

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 153.243,04

5.06 Fundações - concreto misturado em central

04.002.000016.SER Concreto estrutural dosado em central, fck 30 MPa, abatimento 8±1

SER.CG

M3 496,60 393,75 195.536,25

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75

cm (bombeado)

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 195.536,25

5.14 Controle tecnológico do concreto

05.14.001 Controle tecnológico do concreto da fundação

SER.MO

M3 496,60 16,80 8.342,88

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 8.342,88

6 ESTRUTURA

6.01 Estrutura de concreto moldada no local - formas e escoramentos

05.003.000003.SER Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalípto Ø 10cm, com 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 3.735,00 10,43 38.972,34

05.003.000004.SER Escoramento em madeira para lajes de edificação, com escoras de eucalípto Ø 10 cm, com 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 6.269,50 3,68 23.063,72

05.006.000011.SER Forma para piscina e caixa d'água com chapa compensada plastificada, e=12mm, 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 121,00 46,00 5.566,44

05.006.000041.SER Forma para pilares, com chapa compensada plastificada, e=12mm, 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 1.590,00 46,77 74.362,42

05.006.000068.SER Forma para vigas, com chapa compensada plastificada, e=12mm, 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 3.735,00 27,06 101.070,29

05.006.000078.SER Forma para lajes, com chapa compensada plastificada, e=12mm, 3 reaproveitamentos

SER.CG

M2 338,50 23,18 7.846,90

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05.006.000083.SER Forma para escadas, com chapa compensada plastificada, e=12mm, 3 aproveitamentos

SER.CG

M2 103,20 50,19 5.179,90

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 256.062,01

6.02 Estrutua de concreto moldada no local - armadura passiva

04.001.000003.SERB

Armadura de aço CA-50 para estruturas de concreto armado em geral, corte, dobra e montagem

SER.CG

KG 2.008,00 5,04 10.124,34

04.001.000008.SER Armadura de tela de aço CA-60 Ø 4,20 mm, malha de 10 x 10 cm

SER.CG

M2 5.874,65 11,71 68.800,96

05.001.000002.SER Armadura de aço CA-50 para pilares, Ø 12,5 mm, corte, dobra e montagem

SER.CG

KG 19.505,00

4,17 81.331,95

05.001.000003.SER Armadura de aço CA-50 para vigas Ø 10,0 mm, corte, dobra e montagem

SER.CG

KG 46.998,00

4,78 224.594,04

05.001.000004.SER Armadura de aço CA-50 para lajes Ø 8,0 mm, corte, dobra e montagem

SER.CG

KG 10.886,00

4,21 45.784,34

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 430.635,63

6.04 Estrutua de concreto moldada no local - concreto misturado em central

04.002.000016.SER Concreto estrutural dosado em central, fck 30 MPa, abatimento 8±1 cm (bombeado)

SER.CG

M3 1.099,90 393,75 433.085,63

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 433.085,63

6.09 Pisos de concreto

02.005.000017.SER Geotêxtil não tecido para estabilização de solos

SER.CG

M2 1.200,00 2,86 3.432,00

06.09.001 Acabamento desempenado de piso de concreto

SER.MO

M2 1.766,00 13,50 23.841,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 27.273,00

6.10 Lajes steel deck, painel wall, e outras lajes

06.06.001 Painel treliçado sem EPS, altura de 12 cm,

SER.CG

M2 230,00 54,08 12.437,25

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77

largura de 25 cm, sobrecarga de 300 kgf/m²

06.06.002 Painel treliçado sem EPS, altura de 16 cm, largura de 25 cm, sobrecarga de 300 kgf/m²

SER.CG

M2 928,00 60,38 56.028,00

06.06.003 Painel treliçado com EPS, altura de 12 cm, largura de 25 cm, sobrecarga de 150 kgf/m²

SER.CG

M2 1.852,00 51,98 96.257,70

06.06.004 Painel treliçado com EPS, altura de 16 cm, largura de 25 cm, sobrecarga de 150 kgf/m²

SER.CG

M2 2.285,00 59,33 135.557,63

06.06.005 Laje com vigota treliçada com EPS, altura de 12 cm

SER.CG

M2 235,00 36,23 8.512,88

06.06.006 Laje com vigota treliçada com EPS, altura de 16 cm

SER.CG

M2 543,00 51,98 28.222,43

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 337.015,88

6.14 Controle tecnológico do concreto

06.14.001 Controle tecnológico do concreto da estrutura

SER.MO

M3 1.099,90 16,80 18.478,32

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 18.478,32

7 ALVENARIA, PAINÉIS E DIVISÓRIAS

7.01 Alvenaria de bloco cerâmico

06.001.000063.SER Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furados 9 x 19 x 29 cm furos horizontais, espessura da parede 9 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar traço 1:3:7

SER.CG

M2 9.563,10 17,50 167.310,34

06.003.000099.SER Tela soldada para prevenção de trincas em alvenaria/estrutura, largura 7,5 cm

SER.CG

UN 1.350,00 2,13 2.878,65

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06.003.000106.SERB

Verga em bloco cerâmico canaleta 9 x 19 x 39 cm

SER.CG

M 1.602,60 9,99 16.012,70

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 186.201,68

7.02 Alvenaria de bloco de concreto

06.001.000007.SER Alvenaria estrutural com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,25:3

SER.CG

M2 78,00 39,59 3.088,14

06.001.000080.SER Alvenaria de vedação com blocos de concreto, 9 x 19 x 39 cm, espessura da parede 9 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:8

SER.CG

M2 317,70 23,41 7.438,56

06.003.000099.SER Tela soldada para prevenção de trincas em alvenaria/estrutura, largura 7,5 cm

SER.CG

UN 98,00 2,13 208,97

06.003.000106.SERA

Verga em bloco de concreto canaleta 9 x 19 x 39 cm

SER.CG

M 42,60 13,99 596,05

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 11.331,71

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA, DADOS, SONORIZAÇÃO E SEGURANÇA

8.01 Eletrodutos, conexões, cabos, caixas, disjuntores e quadros de comando

08.01.001 Instalações elétricas

SER.CG

VB 1,00 500.000,00 500.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 500.000,00

9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

9.01 Água fria e água quente

09.01.001 Instalações de água fria e água quente

SER.CG

VB 1,00 200.000,00 200.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 200.000,00

9.02 Esgoto sanitário e ventilação

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09.02.001 Instalações de esgoto sanitário

SER.CG

VB 1,00 200.000,00 200.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 200.000,00

9.03 Drenagem de águas pluviais

09.03.001 Instalações de águas pluviais

SER.CG

VB 1,00 100.000,00 100.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 100.000,00

10 INSTALAÇÕES MECÂNICAS

10.01 Elevadores

10.01.001 Elevador com porta de abertura lateral, 7 paradas, para 8 passageiros ou 600 kg

SER.MO

UN 2,00 75.000,00 150.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 150.000,00

11 OUTRAS INSTALAÇÕES

11.01 Instalações de combate a incêndio e para-raios

11.01.001 Instalações de combate a incêndio e instalação de para-raios

SER.MO

VB 1,00 100.000,00 100.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 100.000,00

11.03 Instalações de gás

11.03.001 Instalações de gás

SER.MO

VB 1,00 100.000,00 100.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 100.000,00

12 COBERTURAS

12.01 Estruturas de cobertura

09.003.000033.SER Estrutura de madeira para telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plástica, ancorada em laje ou parede

SER.CG

M2 305,00 32,06 9.777,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 9.777,00

12.02 Telhas

09.005.000006.SER Cobertura com telha de alumínio envernizada ou pintada, perfil trapezoidal e=0,5 mm

SER.CG

M2 305,00 66,68 20.336,79

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 20.336,79

12.03 Rufos, cumeeiras e calhas

09.001.000025.SER Rufo de chapa de aço galvanizado nº 24 desenvolvimento 25 cm

SER.CG

M 215,00 11,04 2.374,14

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 2.374,14

13 IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS

13.01 Impermeabilizações

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80

12.01.01 Impermeabilização de coberturas com manta asfáltica (com regularização de superfície e proteção primária)

SER.MO

M2 1.303,26 66,90 87.188,09

12.01.02 Impermeabilização de reservatório elevado

SER.MO

M2 89,70 67,20 6.027,84

12.01.03 Impermeabilização com argamassa polimerica (com regularização de superfície)

SER.MO

M2 1.004,14 42,00 42.173,88

12.01.04 Impermeabilização de reservatório enterrado

SER.MO

M2 130,20 62,90 8.189,58

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 143.579,39

14 REVESTIMENTOS DE PAREDE

14.01 Chapisco

20.001.000002.SER Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e=5 mm

SER.CG

M2 14.711,25

1,55 22.771,81

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 22.771,81

14.02 Emboço

20.002.000003.SER Emboço para parede interna com argamassa mista de cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:4, com adição de 130 kg de cimento, e=30 mm

SER.CG

M2 14.711,25

7,06 103.931,55

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 103.931,55

14.04 Azulejo, porcelanato e pastilhas cerâmicas

23.001.000014.SER Azulejo 15x15 assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante, juntas em amarração

SER.CG

M2 143,59 27,98 4.018,22

23.001.000014.SERD

Azulejo 20x30 assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante,

SER.CG

M2 3.618,06 33,48 121.147,12

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81

juntas em amarração

23.001.000014.SERDD

Azulejo 20x20 assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante, juntas em amarração (p/ piscina)

SER.CG

M2 36,60 32,38 1.185,25

23.001.000014.SERE

Porcelanato 40x40 assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante

SER.CG

M2 94,00 47,78 4.491,70

23.001.000018.SER Rejuntamento de azulejo 15 x 15 cm, com argamassa pré-fabricada, para juntas até 3 mm

SER.CG

M2 143,59 1,79 256,31

23.001.000018.SERD

Rejuntamento de azulejo 20 x 30 cm, com argamassa pré-fabricada, para juntas até 3 mm

SER.CG

M2 3.618,06 1,07 3.874,94

23.001.000018.SERDD

Rejuntamento de azulejo 20 x 20 cm, com argamassa pré-fabricada, para juntas até 3 mm

SER.CG

M2 36,60 1,14 41,81

23.001.000018.SERE

Rejuntamento de porcelanato 40 x 40 cm, com argamassa pré-fabricada, para juntas até 3 mm

SER.CG

M2 94,00 1,07 100,67

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 135.116,03

15 REVESTIMENTOS DE FACHADA

15.01 Chapisco

20.001.000002.SER Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e=5 mm

SER.CG

M2 3.609,36 1,55 5.586,99

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 5.586,99

15.02 Emboço

20.002.000028.SER Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia

SER.CG

M2 3.609,36 9,87 35.626,94

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82

sem peneirar traço 1:2:6, e=30 mm

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 35.626,94

15.04 Azulejo, porcelanato e pastilhas cerâmicas

23.001.000014.SERED

Porcelanato 20x180, cor café, assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante

SER.CG

M2 503,49 133,58 67.258,21

23.001.000018.SERF

Rejuntamento de porcelanato 20 x 180 cm, com argamassa pré-fabricada, para juntas até 3 mm

SER.CG

M2 503,49 1,07 539,24

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 67.797,45

16 REVESTIMENTOS DE PISO

16.01 Contrapiso

16.01.001 Contrapiso, espessura de 5 cm, traço: 1:3

SER.CG

M2 5.354,70 15,48 82.886,37

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 82.886,37

16.04 Pisos cerâmicos

22.003.000003.SER Piso cerâmico esmaltado assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante dimensão: 30 x 30 cm

SER.CG

M2 1.039,27 29,08 30.226,13

22.003.000003.SERD

Piso cerâmico esmaltado assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante dimensão: 40 x 40 cm

SER.CG

M2 8,78 33,48 293,99

22.003.000006.SER Piso porcelanato polido assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante dimensão: 40 x 40 cm

SER.CG

M2 3.076,67 57,36 176.477,79

22.003.000006.SERA

Piso porcelanato polido assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante dimensão: 60 x 60 cm

SER.CG

M2 117,51 60,66 7.128,16

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83

22.003.000006.SERD

Piso porcelanato polido assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante dimensão: 40 x 40 cm antiderrapante

SER.CG

M2 370,85 57,36 21.271,96

22.003.000006.SERF

Piso porcelanato polido assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante dimensão: 20 x 120 cm

SER.CG

M2 366,87 143,16 52.521,11

22.014.000018.SER Rejuntamento de piso cerâmico com argamassa pré-fabricada

SER.CG

M2 4.979,95 1,05 5.216,10

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 293.135,23

16.10 Outros pisos

22.012.000017.SER Pedra pirenópolis em placas 40x40 cm, e=2 cm, assentada com argamassa pré-fabricada de cimento colante, inclusive rejunte com juntas de 8 mm

SER.CG

M2 179,53 124,61 22.370,44

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 22.370,44

16.11 Rodapés

22.003.000009.SER Rodapé cerâmico 30x10 cm, assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante

SER.CG

M 47,10 15,54 732,12

22.003.000009.SERD

Rodapé porcelanato 40x7 cm, assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante

SER.CG

M 368,60 27,64 10.189,58

22.010.000009.SER Rodapé em MDF, com 10 cm de altura

SER.CG

M 3.195,00 13,12 41.910,86

22.010.000009.SERA

Rodapé em MDF, com 20 cm de altura

SER.CG

M 36,30 16,62 603,29

22.010.000009.SERD

Rodapé em MDF, com 10 cm de altura, com pintua

SER.CG

M 20,35 13,12 266,94

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 53.702,80

16.12 Soleiras

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84

22.012.000029.SER Soleira de granito de 15 cm de largura, assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:1:4

SER.CG

M 415,80 60,07 24.978,13

22.012.000029.SERD

Soleira de granito de 4 cm de largura, assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:1:4

SER.CG

M 132,48 29,30 3.881,99

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 28.860,12

16.13 Degraus

16.13.001 Degraus das escadas em madeira

SER.MO

M2 45,53 52,00 2.367,56

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 2.367,56

17 ESQUADRIAS

17.01 Esquadrias de madeira

12.004.000023.SER Porta de madeira 1,60 x 2,10 m, duas folhas, com batente, guarnição e ferragem

SER.CG

UN 1,00 1.748,65 1.748,65

12.004.000026.SER Porta de madeira 0,60 x 2,10 m, com batente, guarnição e ferragem

SER.CG

UN 62,00 369,34 22.898,96

12.004.000027.SER Porta de madeira 0,70 x 2,10 m, com batente, guarnição e ferragem

SER.CG

UN 48,00 371,22 17.818,56

12.004.000028.SER Porta de madeira 0,80 x 2,10 m, com batente, guarnição e ferragem

SER.CG

UN 221,00 388,02 85.752,43

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 128.218,60

17.02 Esquadrias metálicas

01.012.000058.SET Porta corta-fogo, 0,90 x 2,10 m, isolação 90 min, instalada

SER.MO

UN 15,00 515,01 7.725,15

12.004.000007.SERA

Porta de alumínio 0,70 x 2,10 m, para sauna

SER.CG

UN 1,00 1.020,52 1.020,52

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85

17.02.001 Esquadrias de alumínio com pintura eletrostática branca (com vidros e instalação)

SER.MO

VB 1,00 260.000,00 260.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 268.745,67

18 FORROS

18.01 Forro de gesso

01.020.000004.SET Forro de gesso acartonado fixo # 12,5 mm com acabamento monolítico fixado com pendurais de arame galavanizado 18, instalado

SER.MO

M2 4.643,12 49,55 230.066,60

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 230.066,60

19 PINTURA

19.01 Pintura em paredes internas

24.003.000003.SER Pintura com tinta látex acrílica em parede com três demãos, sem massa corrida - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 9.948,81 26,74 266.049,09

24.003.000012.SER Emassamento de parede externa com massa acrílica com duas demãos, para pintura látex - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 9.948,81 13,07 130.060,79

24.003.000020.SER Pintura com tinta látex PVA em parede com duas demãos, sem massa corrida - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 344,82 25,52 8.800,88

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 404.910,76

19.03 Pintura em forro

24.003.000009.SERD

Emassamento de forro de gesso com massa corrida à base de PVA com duas demãos, para pintura látex - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 4.643,12 11,62 53.957,70

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86

24.003.000020.SERD

Pintura com tinta látex para forro de gesso com duas demãos, sem massa corrida - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 4.643,12 27,55 127.899,85

24.003.000020.SERF

Pintura com tinta látex PVA sobre laje com selador e uma demão, sem massa corrida - com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 113,22 16,04 1.815,55

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 183.673,10

19.04 Pintura de esquadrias

24.001.000005.SER Pintura com verniz em esquadria de madeira, com três demãos

SER.CG

M2 566,80 9,19 5.209,97

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 5.209,97

19.07 Pintura em pisos

15.07.002 Pintura com tinta acrílica em piso, para faixas de demarcação, com faixas de 5 cm de largura, aplicada com trincha (com mão de obra empreitada)

SER.CG

M 805,00 2,66 2.138,89

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 2.138,89

19.09 Texturas

24.003.000026.SER Textura acrílica em parede externa com uma demão- com mão de obra empreitada

SER.CG

M2 3.980,45 31,89 126.928,59

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 126.928,59

20 INSTALAÇÕES FINAIS

20.01 Aparelhos e metais hidrossanitários

20.01.01 Aparelhos e metais hidrossanitários

SER.CG

VB 1,00 180.000,00 180.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 180.000,00

20.02 Bancadas

26.002.000007.SER Tampo de granito para pia, e=30 mm, largura 0,60 m

SER.CG

M 135,00 162,84 21.983,80

26.002.000008.SER Tampo de granito para lavatório, e=30

SER.CG

M 150,00 162,90 24.435,45

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87

mm, largura 0,60 m

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 46.419,25

20.04 Luminárias, lâmpadas e acessórios

16.01.002 Luminárias, lâmpadas e acessórios

SER.CG

VB 1,00 60.000,00 60.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 60.000,00

20.07 Móveis e equipamentos de academia, playground, churrasqueira, jardim, quadra de esportes, etc

20.07.001 Mobiliário das áreas comuns (portaria, salão, academia)

SER.MO

VB 1,00 20.000,00 20.000,00

20.07.002 Equipamentos de academia

VERBA VB 1,00 30.000,00 30.000,00

20.07.003 Churrasqueira pré-fabricada

SER.MO

UN 12,00 1.300,00 15.600,00

20.07.004 Hidromassagem 2,00 x 2,00

SER.MO

UN 12,00 5.000,00 60.000,00

20.07.005 Deck de madeira p/ piscinas

SER.MO

UN 12,00 2.000,00 24.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 149.600,00

20.09 Vidros e espelhos

20.09.002 Vidros e espelhos das áreas comuns - fornecimento e instalação

SER.MO

VB 1,00 10.000,00 10.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 10.000,00

21 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

21.01 EPC, bandeja aparalixo, tela de proteção e duto de entulho

01560.8.1.1 Tela para proteção de fachada em polietileno

SER.CG

M2 2.000,00 2,35 4.690,60

02.001.000015.SER Guarda-corpo de proteção com tela de polietileno

SER.CG

M2 450,00 5,47 2.462,18

17.01.001 Bandeja salva-vidas primária, de madeira - com forro em tábua - largura 2,50 m

SER.CG

M 125,00 121,43 15.179,06

17.01.002 Bandeja salva-vidas secundária, de madeira - com forro em tábua - largura 1,40 m

SER.CG

M 250,00 80,37 20.092,25

32.003.000002.SER Duto em PVC para lixo, pé direito 2,65 m, Ø 40 cm

SER.CG

M 18,00 313,05 5.634,94

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 48.059,02

21.02 Escadas metálicas e de marinheiro

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88

21.02.001 Escada de marinheiro

SER.MO

UN 1,00 840,00 840,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 840,00

21.03 Grades e portões

21.03.001 Portão automático em alumínio

SER.MO

VB 1,00 30.000,00 30.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 30.000,00

21.04 Guarda-corpo e corrimão

21.04.001 Guarda-corpo de alumínio, pintura eletrostática branca, com vidro temperado

SER.MO

M 202,64 490,00 99.293,60

21.04.01 Guarda-corpo vazado tubular de ferro galvanizado, altura 1,10 m

SER.MO

M 29,40 356,00 10.466,40

21.04.05 Corrimão de ferro tubular, com pintura esmalte preta

SER.MO

M 89,60 71,00 6.361,60

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 116.121,60

21.05 Outros serviços de serralheria

21.05.001 Grade de ventilação de ar condicionado em alumínio na cor branca

SER.MO

VB 1,00 70.000,00 70.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 70.000,00

21.06 Serviços de carpintaria

21.04.05D Corrimão de madeira

SER.MO

M 78,90 110,00 8.679,00

21.06.001 Guarda-corpo de madeira

SER.MO

M 69,82 490,00 34.211,80

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 42.890,80

21.07 Paisagismo

21.07.001 Paisagismo SER.MO

VB 1,00 15.000,00 15.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 15.000,00

21.09 Pavimentação, base, sub-bases, guias, sarjetas

30.005.000029.SER Pavimentação intertravada de blocos de concreto retangulares e = 8 cm, assentados sobre coxim de areia

SER.CG

M2 505,00 47,18 23.828,24

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 23.828,24

21.11 Limpeza final

21.11.01 Limpeza final da edificação

SER.MO

M2 7.500,00 1,60 12.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 12.000,00

21.12 Ligação definitiva de água, energia, telefone, gás, etc

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89

21.12.01 Ligações definitivas (água, energia, telefone, gás, etc)

VERBA VB 1,00 15.000,00 15.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 15.000,00

21.13 Recebimento de obra (arremates, habite-se, ensaio das instalações)

21.13.01 Recebimento de obra (arremates e ensaio de instalações)

VERBA VB 1,00 20.000,00 20.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 20.000,00

22 FERRAMENTAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

22.01 Ferramentas leves (martelo, disco de serra, carrinho, balde, etc)

22.01.01 Ferramentas leves (martelo, disco de serra, baldes, etc)

MAT. VB 1,00 90.000,00 90.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 90.000,00

22.04 Aluguel de máquina escavadeira

22.04.01 Escavadeira EQ.LOC

DIA 5,00 1.120,00 5.600,00

22.04.02 Mini-escavadeira EQ.LOC

DIA 30,00 800,00 24.000,00

22.04.03 Retroescavadeira

EQ.LOC

DIA 5,00 760,00 3.800,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 33.400,00

22.05 Aluguel de elevador de obra

22.05.02 Elevador de carga, com cabo de aço

EQ.LOC

MÊS 20,00 3.800,00 76.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 76.000,00

22.07 Aluguel de andaimes

22.07.01 Andaimes internos

EQ.LOC

VB 1,00 50.000,00 50.000,00

22.07.02 Andaime fachadeiro

EQ.LOC

M2XMES

9.000,00 5,30 47.700,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 97.700,00

22.08 Aluguel de outros equipamentos (betoneira, vibrador, compactador de solo, etc)

22.08.01 Betoneira elétrica de 400 litros

EQ.LOC

MÊS 24,00 300,00 7.200,00

22.08.02 Betoneira elétrica de 250 litros

EQ.LOC

MÊS 24,00 250,00 6.000,00

22.08.03 Vibrador de imersão para concreto

EQ.LOC

MÊS 24,00 420,00 10.080,00

22.08.04 Bancada de serra

EQ.LOC

MÊS 30,00 270,00 8.100,00

22.08.05 Compactador de solo

EQ.LOC

MÊS 3,00 110,00 330,00

22.08.06 Compactador com placa vibratória

EQ.LOC

MÊS 2,00 90,00 180,00

22.08.07 Lavadora de alta pressão

EQ.LOC

MÊS 12,00 450,00 5.400,00

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22.08.08 Guincho EQ.LOC

MÊS 14,00 450,00 6.300,00

22.08.09 Aluguel de outros equipamentos

EQ.LOC

VB 1,00 12.000,00 12.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 55.590,00

22.09 Manutenção de máquinas e equipamentos (peças, gasolina, etc)

22.09.001 Manutenção de máquinas e equipamentos

VERBA VB 1,00 3.000,00 3.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 3.000,00

23 MÃO DE OBRA DIRETA

23.01 Salário, vale alimentação, vale transporte, FGTS, INSS, 13º, férias

23.01.01 Salários - mão de obra direta

M.O. VB 1,00 1.900.000,00

1.900.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 1.900.000,00

24 MÃO DE OBRA INDIRETA

24.01 Salário, vale alimentação, vale transporte, FGTS, INSS, 13º, férias

24.01.01 Engenheiro M.O. MÊS 30,00 7.500,00 225.000,00

24.01.04 Técnico em segurança do trabalho

M.O. MÊS 30,00 2.000,00 60.000,00

24.01.05 Estagiário de Engenharia

M.O. MÊS 15,00 1.616,00 24.240,00

24.01.06 Mestre de obra M.O. MÊS 30,00 6.685,50 200.565,00

24.01.07 Encarregado M.O. MÊS 90,00 5.762,06 518.585,40

24.01.08 Auxiliar administrativo

M.O. MÊS 30,00 3.009,21 90.276,30

24.01.11 Vigia M.O. MÊS 60,00 3.000,00 180.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 1.298.666,70

25 DESPESAS GERAIS

25.01 Material de escritório e de limpeza

25.01.01 Material de escritório

VERBA VB 1,00 15.000,00 15.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 15.000,00

25.02 Cópias e plotagens

25.02.01 Cópias e plotagens

VERBA VB 1,00 8.000,00 8.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 8.000,00

25.03 Conta de energia elétrica

25.03.01 Conta de energia elétrica

VERBA VB 1,00 45.000,00 45.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 45.000,00

25.04 Conta de água

25.04.01 Conta de água VERBA VB 1,00 20.000,00 20.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 20.000,00

25.05 Conta de telefone e internet

25.05.01 Conta de telefone e internet

VERBA VB 1,00 20.000,00 20.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 20.000,00

25.07 EPI, uniformes

25.07.01 EPI e uniformes (capacete, bota,

MAT. VB 1,00 80.000,00 80.000,00

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camisa, protetor solar, luva, etc)

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 80.000,00

25.08 Refeições

25.08.01 Refeições VERBA VB 1,00 280.000,00 280.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 280.000,00

25.09 Alojamento fora do canteiro (aluguel, contas, móveis, roupa de cama, etc)

25.09.01 Alojamento fora do canteiro (aluguel, contas, mobiliário, etc)

VERBA VB 1,00 60.000,00 60.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 60.000,00

25.10 Viagens para acompanhamento de obra

25.10.01 Viagens para acompanhamento de obra (combustível, passagens, refeições)

VERBA VB 1,00 20.000,00 20.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 20.000,00

25.11 Retirada de entulho

25.11.01 Retirada de entulho

VERBA VB 1,00 30.000,00 30.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 30.000,00

25.13 Impostos da obra

25.13.01 Impostos da obra VERBA VB 1,00 400.000,00 400.000,00

SUBTOTAL (2º NÍVEL): 400.000,00

TOTAL GERAL: 11.309.613,95

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Anexo 3 – Gastos Pesaro

GASTOS PESARO

CÓDIGO DESCRIÇÃO GASTO (R$)

2 DESPESAS PRELIMINARES R$ 10.939,76

3 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA R$ 72.677,09

4 TRABALHOS EM TERRA R$ 53.750,00

5 FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES R$ 361.158,54

6 ESTRUTURA R$ 679.738,00

7 ALVENARIA, PAINÉIS E DIVISÓRIAS R$ 77.364,02

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA, DADOS, SONORIZAÇÃO E SEGURANÇA

R$ 146.935,18

9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS R$ 93.500,78

10 INSTALAÇÕES MECÂNICAS R$ 197.517,60

11 OUTRAS INSTALAÇÕES R$ 74.312,94

12 COBERTURAS R$ 15.037,87

13 IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS R$ 46.865,77

14 REVESTIMENTOS DE PAREDE R$ 147.011,74

15 REVESTIMENTOS DE FACHADA R$ 23.066,55

16 REVESTIMENTOS DE PISO R$ 127.036,60

17 ESQUADRIAS R$ 130.327,25

18 FORROS R$ 55.048,07

19 PINTURA R$ 105.578,48

20 INSTALAÇÕES FINAIS R$ 71.139,88

21 SERVIÇOS COMPLEMENTARES R$ 182.816,62

22 FERRAMENTAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS R$ 277.848,69

23 MÃO DE OBRA DIRETA R$ 1.111.060,73

24 MÃO DE OBRA INDIRETA R$ 674.804,16

25 DESPESAS GERAIS R$ 630.900,74

TOTAL GERAL: R$ 5.366.437,06

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Anexo 4 – Gastos Maggiore

GASTOS MAGGIORE

CÓDIGO DESCRIÇÃO GASTO (R$)

2 DESPESAS PRELIMINARES R$ 4.734,78

3 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA R$ 81.949,62

4 TRABALHOS EM TERRA R$ 77.679,81

5 FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES R$ 365.397,74

6 ESTRUTURA R$ 1.566.358,39

7 ALVENARIA, PAINÉIS E DIVISÓRIAS R$ 210.795,15

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA, DADOS, SONORIZAÇÃO E SEGURANÇA

R$ 448.579,44

9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS R$ 419.471,95

10 INSTALAÇÕES MECÂNICAS R$ 190.020,93

11 OUTRAS INSTALAÇÕES R$ 160.143,79

12 COBERTURAS R$ 31.098,40

13 IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS R$ 178.607,71

14 REVESTIMENTOS DE PAREDE R$ 273.176,61

15 REVESTIMENTOS DE FACHADA R$ 194.110,85

16 REVESTIMENTOS DE PISO R$ 532.194,90

17 ESQUADRIAS R$ 454.588,98

18 FORROS R$ 196.521,38

19 PINTURA R$ 564.525,05

20 INSTALAÇÕES FINAIS R$ 437.447,28

21 SERVIÇOS COMPLEMENTARES R$ 267.790,77

22 FERRAMENTAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS R$ 452.085,30

23 MÃO DE OBRA DIRETA R$ 2.174.358,58

24 MÃO DE OBRA INDIRETA R$ 1.716.743,24

25 DESPESAS GERAIS R$ 1.120.188,34

TOTAL GERAL: R$ 12.118.568,99