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ANALISE SINTATICA

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http://pt.slideshare.net/gracielaloss/predicativos-predicados-e-termos-da-oracao2

http://portuguesnapratica.blogspot.com.br/

ANÁLISE SINÁI!A

 A manhã está ensolarada

Agora faremos a análise morfológica de todos os seus termos:

A - artigoManhã - substantivo

Está - verbo (estar)

Ensolarada - adjetivo

Quanto à análise sintática, temos:

A manhã - Sujeito simles

Está ensolarada - redicado nominal! ois o verbo roosto denota estado! logo "um verbo de liga#ão$

Ensolarada - redicativo do sujeito! ois revela uma caracter%stica (&ualidade)

sobre o mesmo$

Marcos e Paulo gostam de estudar todos os dias$

Morfologicamente temos:

Marcos - substantivo rório

'aulo - substantivo rório

ostam- verbo (gostar)

e - reosi#ão

Estudar - verbo no in*nitivo (forma original)

 +odos- ronome inde*nido

,s- artigo de*nido

ias- substantivo simles

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E sintaticamente:

Marcos e 'aulo - sujeito comosto (dois ncleos)

ostam de estudar todos os dias- redicado verbal

e estudar - objeto indireto (comlementa o sentido do verbo)

 +odos os dias - adjunto adverbial de temo

'odemos erceber &ue &uando se trata da análise morfológica! os termos da

ora#ão são analisados asso a asso! já na análise sintática! eles são analisados

de acordo com a osi#ão desemenhada$

Roteiro de Análise Sintática

Tema: Português

Descrição: Um passo a passo para fazer uma análise sintática,representado em mapas mentais. As ações ficam em um mapamental máster e os conhecimentos para cada ação estão em mapasmentais próprios, de forma ue a cada momento !ocê só precisa tercontato com informações rele!antes."nclui os originais #$ind$apper%, ue podem ser consultados com umprograma de !isualização gratuito. & !isualizador permite a'ertura de

mapas mentais lin(ados, contração de tópicos, zoom e impressão.

Autor: )irgilio )asconcelos )ilela

Páginas: *+

Formato: Arui!o P- #Ado'e eader% / 012 34

Preço: 5 1,22

 

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Detalhes

 A figura a'ai6o mostra o mapa mental máster #reduzido%, com alguns ramos contra7dos #c7rculo no final deum tópico%. Um 7cone azulado em um tópico indica ue há um mapa mental detalhando o tópico.

 A figura seguinte #tam'8m reduzida e contra7da% mostra um e6emplo de mapa mental de detalhamento, nocaso do passo +. 9ote os e6emplos para cada tipo.

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Depoimentos

;, pai, agora tá fácil...

"aniel, filho do autor, após estudar pelo mapa mental de análise sintática.

$inha filha, *< anos, gostou muito do $apa $ental de Análise =intática, tam'8m feito de maneira muitoasserti!a, prática, al8m de possuir #como todos os seus tra'alhos% uma apresentação agradá!el de se!er.

Márcia Helena Costa

!"eti#os da Análise $intática

 A análise sintática tem como o'>eti!o e6aminar a estrutura de um per7odo e das orações ue compõem um per7odo.

%strutura de um Per&odo

!ser#e:

?onhecemos mais pessoas uando estamos !ia>ando.

 Ao analisarmos a estrutura do per7odo acima, 8 poss7!el identificar duas orações: ?onhecemos mais pessoase uandoestamos !ia>ando.

Termos da ração

9o per7odo ?onhecemos mais pessoas uando estamos !ia>ando, e6istem seis pala!ras. ?ada uma delas e6erce umadeterminada função nas orações. @m análise sintática, cada pala!ra da oração 8 chamada de termo da oração. ermo 8 apala!ra considerada de acordo com a função sintática ue e6erce na oração.

=egundo a 9omenclatura Bramatical 4rasileira, os termos da oração podem ser:

*% @ssenciais

am'8m conhecidos como termos fundamentais, são representados pelo su"eito e predicado nas orações.

C% "ntegrantes

?ompletam o sentido dos !er'os e dos nomes, são representados por:

complemento #er!al ' o!"eto direto e indireto(complemento nominal(agente da passi#a)

0% Acessórios

esempenham função secundária #especificam o su'stanti!o ou e6pressam circunstDncia%. =ão representados por:

ad"unto adnominal(ad"unto ad#er!ial(aposto)

!s): #ocati#o* em análise sintática* + um termo , parte: não pertence , estrutura da oração)

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-' T%.M$ %$$%/CIAI$ DA .A01

$u"eito e Predicado

Para ue a oração tenha significado, são necessários alguns termos 'ásicos: os termos essenciais. A oração possui doistermos essenciais, o su"eito e o predicado.

$u"eito: termo so're o ual o restante da oração diz algo.

Por %2emplo:

As praias estão cada !ez mais polu7das.$u"eito

Predicado: termo ue cont8m o !er'o e informa algo so're o su>eito.

Por %2emplo:

 As praias estão cada #e3 mais polu&das)Predicado

 

Posição do $u"eito na ração

ependendo da posição de seus termos, a oração pode estar:

9a &rdem ireta: o su>eito aparece antes do predicado.

Por %2emplo:

 As crianças 'rinca!am despreocupadas.$u"eito Predicado

9a &rdem "n!ersa: o su>eito aparece depois do predicado.

4rinca!am despreocupadas as crianças.Predicado $u"eito

=u>eito no $eio do Predicado:

espreocupadas, as crianças 'rinca!am.Predicado $u"eito Predicado

Classi4icação do $u"eito

& su>eito das orações da l7ngua portuguesa pode ser determinado ou indeterminado. @6istem ainda asoraç5es semsu"eito)

* / =u>eito eterminado: 8 auele ue se pode identificar com precisão a partir da concordDncia !er'al. Pode ser:

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a6 $imples

 Apresenta apenas um nEcleo ligado diretamente ao !er'o.

Por %2emplo: 

 A rua esta!a deserta.

!ser#ação: não se de#e con4undir su"eito simples com a noção de singular) Di3'se que o su"eito +simples quando o #er!o da oração se re4ere a apenas um elemento* se"a ele um su!stanti#o 7singular ouplural6* um pronome* um numeral ou uma oração su!"eti#a)

Por %2emplo:

&s meninos estão gripados.Todos cantaram durante o passeio.

!6 Composto

 Apresenta dois ou mais nEcleos ligados diretamente ao !er'o.

T8nis e natação são ótimos e6erc7cios f7sicos.

c6 Impl&cito

&corre uando o su>eito não está e6plicitamente representado na oração, mas pode ser identificado.

Por %2emplo:

ispensamos todos os funcionários.

9essa oração, o su>eito 8 impl&cito e determinado, pois está indicado pela desinência !er'al /mos.

 

C / =u>eito "ndeterminado: 8 auele ue, em'ora e6istindo, não se pode determinar nem pelo conte6to, nem pelaterminação do !er'o. 9a l7ngua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o su>eito de uma oração:

a6 Com #er!o na 9 pessoa do plural:

& !er'o 8 colocado na terceira pessoa do plural, sem ue se refira a nenhum termo identificado anteriormente#nem em outra oração%:

Por %2emplo:

Procuraram !ocê por todos os lugares.%stão pedindo seu documento na entrada da festa.

!6 Com #er!o ati#o na 9 pessoa do singular* seguido do pronome se:

& !er'o !em acompanhado do pronome se, ue atua como &ndice de indeterminação do su"eito. @ssaconstrução ocorre com !er'os ue não apresentam complemento direto #!er'os intransiti!os, transiti!os indiretos ede ligação%. & !er'o o'rigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

%2emplos:

;i#e'se melhor no campo. #)er'o "ntransiti!o%

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Precisa'se de t8cnicos em informática. #)er'o ransiti!o "ndireto%9o casamento, sempre se 4ica ner!oso. #)er'o de Figação%

%ntendendo a Part&cula $e

As construç5es em que ocorre a part&cula se podem apresentar algumas di4iculdades quanto , classi4icação do

su"eito)

;e"a:

a6 Apro#ou'se o no#o candidato)

  $u"eito

  Apro#aram'se os no#os candidatos)

  $u"eito

!6 Precisa'se de pro4essor) 7$u"eito Indeterminado6

  Precisa'se de pro4essores) 7$u"eito Indeterminado6

/o caso a* o se + uma part&cula apassi#adora e o #er!o está na #o3 passi#a sint+tica* concordando com o su"eito)!ser#e a trans4ormação das 4rases para a #o3 passi#a anal&tica:

no#o candidato 4oi apro#ado)

  $u"eito

s no#os candidatos 4oram apro#ados)

  $u"eito

/o caso !* se + &ndice de indeterminação do su"eito e o #er!o está na #o3 ati#a) /essas construç5es* o su"eito +indeterminado e o #er!o 4ica sempre na 9 pessoa do singular)

c6 Com o #er!o no in4initi#o impessoal:

Por %2emplo:

@ra penoso estudar  todo auele conteEdo.

; triste assistir  a estas cenas tão trágicas.

!s): quando o #er!o está na 9 pessoa do plural* 4a3endo re4er8ncia a elementos e2pl&citos em oraç5esanteriores ou posteriores* o su"eito + determinado)

Por %2emplo:

Felipe e Marcos 4oram , 4eira) Compraram muitas #erduras)

  /esse caso* o su"eito de compraram + eles 7Felipe e Marcos6) corre su"eito oculto)

0 / &ração =em =u>eito: 8 formada apenas pelo predicado e articula/se a partir de um #er!o impessoal. &'ser!e aestrutura destas orações:

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$u"eito Predicado/ Ga!ia formigas na casa./ 9e!ou muito este ano em 9o!a "orue.

  ; poss7!el constatar ue essas orações não têm su>eito. ?onstituem a enunciação pura e a'soluta de um fato,atra!8s do predicado. & conteEdo !er'al não 8 atri'u7do a nenhum ser, a mensagem centra/se

no processo !er'al. &s casos mais comuns de orações sem su>eito da l7ngua portuguesa ocorrem com:

a6 ;er!os que e2primem 4en<menos da nature3a:

9e!ar, cho!er, !entar, gear, tro!e>ar, relampe>ar, amanhecer, anoitecer, etc.

Por %2emplo:

Cho#eu muito no in!erno passado.Amanheceu antes do horário pre!isto.

!ser#ação: quando usados na 4orma 4igurada* esses #er!os podem ter su"eito determinado)

Por %2emplo:

Cho#iam crianças na distri!uição de !rindes) 7crianças=su"eito6>á amanheci cansado) 7eu=su"eito6

!6 ;er!os ser * estar * fazer  e haver * quando usados para indicar uma ideia de tempo ou fenômenosmeteorológicos:

$er:

; noite. #Per7odo do dia%%ram duas horas da manhã. #Gora%

!s): ao indicar tempo* o #er!o ser #aria de acordo com a e2pressão num+rica que o acompanha) 7?umahora@ $ão no#e horas6

Ho"e + 7ou são6 B de março) 7Data6

!s): ao indicar data* o #er!o ser poderá 4icar no singular* su!entendendo'se a pala#ra dia* ou então irápara o plural* concordando com o nmero de dias)

%star:

%stá tarde. #empo%%stá muito uente.#emperatura%

Fa3er:

Fa3 dois anos ue não !e>o meu pai. #empo decorrido%Fe3 0HI ? ontem. #emperatura%

Ha#er:

9ão a !e>o há anos. #empo decorrido%Ha#ia muitos alunos nauela aula. #)er'o Ha#er  significando e2istir %

Atenção:

Com e2ceção do #er!o ser * os #er!os impessoais de#em ser usados $%MP.% /A T%.C%I.A P%$$A D$I/EA.) De#emos ter cuidado com os #er!os 4a3er e ha#er usados impessoalmente: não + poss&#el usá'los no

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plural)

Por %2emplo:

Fa3 muitos anos que nos conhecemos)De#e 4a3er dias quentes na Gahia)

;e"a outros e2emplos:

Há muitas pessoas interessadas na reunião)Hou#e muitas pessoas interessadas na reunião)Ha#ia muitas pessoas interessadas na reunião)Ha#erá muitas pessoas interessadas na reunião)De#e ter ha#ido muitas pessoas interessadas na reunião)Pode ter ha#ido muitas pessoas interessadas na reunião)

Predicado

  Predicado 8 auilo ue se declara a respeito do su>eito. 9ele 8 o'rigatória a presença de um !er'o ou locução !er'al.Juando se identifica o su>eito de uma oração, identifica/se tam'8m o predicado. @m termos, tudo o ue difere do su>eito #edo !ocati!o, uando ocorrer% numa oração 8 o seu predicado. )e>a alguns e6emplos:

 As mulheres compraram roupas no#as)Predicado

Durante o ano* muitos alunos desistem do curso)Predicado Predicado

 A natureza + !ela) Predicado

$ ;%.G$ / P.%DICAD

%m todo predicado e2iste necessariamente um #er!o ou uma locução #er!al) Para analisar a importncia do#er!o no predicado* de#emos considerar dois grupos distintos: os #er!os nocionais e os não nocionais)

s #er!os nocionais são os que e2primem processos( em outras pala#ras* indicam ação* acontecimento*4en<meno natural* dese"o* ati#idade mental:

Acontecer considerar dese"ar "ulgar pensar querer suceder cho#er correr 4a3er nascer pretender raciocinar 

%sses #er!os são sempre ncleos dos predicados em que aparecem)

s #er!os não nocionais e2primem estado( são mais conhecidos como #er!os de ligação)

Fa3em parte desse grupo* entre outros:

$er estar permanecer continuar andar persistir #irar 4icar achar'se ' aca!ar tornar'se passar 7a6

s #er!os não nocionais sempre 4a3em parte do predicado* mas não atuam como ncleos)

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Para perce!er se um #er!o + nocional ou não nocional* + necessário considerar o conte2to em que + usado)Assim* na oração:

%la anda muito rápido)

#er!o andar e2prime uma ação* atuando como um #er!o nocional) >á na oração:

%la anda triste)

#er!o e2prime um estado* atuando como #er!o não nocional)

Predicação ;er!al

?hama/se predicação #er!al o resultado da ligação ue se esta'elece entre o su>eito e o !er'o e entre os !er'os e oscomplementos. Juanto K predicação, os !er'os podem ser intransiti#os, transiti#os ou de ligação.

6 ;er!o Intransiti#o

; auele ue traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de um outro termo para completar oseu sentido. =ua ação não transita.

Por %2emplo:

& a!ião caiu)

& !er'o cair 8 intransiti#o, pois encerra um significado completo. =e dese>ar, o falante pode acrescentar outrasinformações, como:

local: & a!ião caiu so!re as casas da peri4eria)

modo: & a!ião caiu lentamente.

tempo: & a!ião caiu no m8s passado)

@ssas informações ampliam o significado do !er'o, mas não são necessárias para ue se compreenda ainformação 'ásica.

-6 ;er!o Transiti#o

; o !er'o ue !em acompanhado por complemento: uem sente, sente algoL uem re!ela, re!ela algo a algu8m.

& sentido desse !er'o transita, isto 8, segue adiante, integrando/se aos complementos, para aduirir sentidocompleto. )e>a:

$) $imples Predicado As crianças precisam de carinho.

* C

*M )er'o ransiti!oCM ?omplemento )er'al #&'>eto%

& !er'o transiti!o pode ser:

a6 Transiti#o Direto: 8 uando o complemento !em ligado ao !er'o diretamente, sem preposição o'rigatória.

Por %2emplo:

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 Nós   escutamos nossa música favorita.1

*M )er'o ransiti!o ireto

!6 Transiti#o Indireto: 8 uando o complemento !em ligado ao !er'o indiretamente, com preposição o'rigatória.

Por %2emplo:

Eu   gosto   de sorvete.2

C M )er'o ransiti!o "ndireto

deM preposição

c6 Transiti#o Direto e Indireto: 8 uando a ação contida no !er'o transita para o complemento direta e

indiretamente, ao mesmo tempo.

Por %2emplo:

Ela   contou tudo ao namorado.3

0M )er'o ransiti!o ireto e "ndireto

aM preposição

96 ;er!o de igação

; auele ue, e6pressando estado, liga caracter7sticas ao su>eito, esta'elecendo entre eles #su>eito e caracter7sticas%certos tipos de relações.

& !er'o de ligação pode e6pressar:

a% estado permanente: ser, !i!er.

Por %2emplo:

=andra + alegre.=andra #i#e alegre.

'% estado transitório: estar, andar, achar/se, encontrar/se

Por %2emplo:

$amãe está 'em.$amãe encontra'se 'em.

c% estado mutatório: f icar, !irar, tornar/se, fazer/se

Por %2emplo:

NElia 4icou 'ra!a.NElia 4e3'se 'ra!a.

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d% continuidade de estado: continuar, permanecer 

Por %2emplo:

enato continua mal.enato permanece mal.

e% estado aparente: parecer 

Por %2emplo:

$arta parece melhor.

!ser#ação: a classi4icação do #er!o quanto , predicação de#e ser 4eita de acordo com o conte2to e nãoisoladamente) Em mesmo #er!o pode aparecer ora como intransiti#o* ora como de ligação) ;e"a:

' "o#em anda de#agar)

anda = #er!o intransiti#o* e2pressa uma ação)

- ' "o#em anda preocupado)

anda= #er!o de ligação* e2pressa um estado)

Classi4icação do Predicado

Para o estudo do predicado, 8 necessário !erificar se seu nEcleo significati!o está num nome ou num #er!o. Al8m disso,de!emos considerar se as pala!ras ue formam o predicado referem/se apenas ao !er'o ou tam'8m ao su>eito da oração.)e>a o e6emplo a'ai6o:

&s animais necessitam de cuidados especiais)

=u>eito Predicado

& predicado, apesar de ser formado por muitas pala!ras, apresenta apenas uma ue se refere ao su>eito: necessitam. Asdemais pala!ras ligam/se direta ou indiretamente ao !er'o #necessitar  8, no caso, de algo%, ue assume, assim, o papelde ncleo signi4icati#o do predicado. Ná em:

 A natureza + !ela)=u>eito Predicado

9o e6emplo acima, o nome !ela se refere, por interm8dio do !er'o, ao su>eito da oração. & !er'o agora atua comoelemento de ligação entre su>eito e a pala!ra a ele relacionada. & nEcleo do predicado 8 !ela. )e>a o pró6imo e6emplo:

& dia amanheceu ensolarado)=u>eito Predicado

Perce'emos ue as duas pala!ras ue formam o predicado estão diretamente relacionadas ao su>eito: amanheceu #!er'osignificati!o% e ensolarado #nome ue se refere ao su>eito%. & predicado apresenta, portanto, doisnEcleos: amanheceu e ensolarado.

omando por 'ase o nEcleo do ue está sendo declarado, podemos reconhecer três tipos depredicado:#er!al, nominal e #er!o'nominal.

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Predicado ;er!al

 Apresenta as seguintes caracter7sticas:

a6 em um !er'o como nEcleoL

!6 9ão possui predicati!o do su>eitoL

c6 "ndica ação.

Por e2emplo:

@les re#elaram  toda a !erdade para a filha.

Predicado ;er!al

Para ser nEcleo do predicado !er'al, 8 necessário ue o !er'o se>a significativo, isto 8, ue traga uma ideia de ação. )e>aos e6emplos a'ai6o:

& dia clareou. #nEcleo do predicado !er'al M clareou%

Cho#e muito nos estados do sul do pa7s. #nEcleo do predicado !er'al M Cho#e%

correu um acidente naquela rua) #nEcleo do predicado !er'al M correu%

 A antiga casa foi demolida. #nEcleo do predicado !er'al M demolida%

!s): no ltimo e2emplo há uma locução #er!al de #o3 passi#a* o que não impede o #er!o demolir de ser o ncleodo predicado)

Predicado /ominal

 Apresenta as seguintes caracter7sticas:

a6 Possui um nome #su'stanti!o ou ad>eti!o% como nEcleoL

!6 ; formado por um !er'o de ligação mais o predicati!o do su>eitoL

c6 "ndica estado ou ualidade.

Por %2emplo:

Feonardo + competente)

  Predicado 9ominal

  9o predicado nominal, o nEcleo 8 sempre um nome, ue desempenha a função de predicati#o do su"eito. & predicati!odo su>eito 8 um termo ue caracteriza o su>eito, tendo como intermediário um #er!o de ligação. &s e6emplos a'ai6omostram como esses !er'os e6primem diferentes circunstDncias relati!as ao estado do su>eito, ao mesmo tempo ue oligam ao predicati!o.)e>a:

@le está triste. #triste M predicati!o do su>eito, está M !er'o de ligação%

 A natureza 8 'ela. #'ela M predicati!o do su>eito, 8 M !er'o de ligação%

& homem parecia ner!oso. #ner!oso M predicati!o do su>eito, parecia M !er'o de ligação%

9osso herói aca'ou derrotado. #derrotado M predicati!o do su>eito, aca'ou M !er'o de ligação%

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Uma simples funcionária !irou diretora da empresa. #diretora M predicati!o do su>eito, !irou M !er'o de ligação%

Predicati#o do $u"eito

; o termo ue atri'ui caracter7sticas ao su>eito por meio de um !er'o. odo predicado constru7do com !er'o de ligaçãonecessita de predicati!o do su>eito. Pode ser representado por:

a6 Ad"eti#o ou locução ad"eti#a:

Por %2emplo:

& seu telefonema foi especial. #especial M ad>eti!o%@ste 'olo está sem sa'or. #sem sa'or M locução ad>eti!a%

!6 $u!stanti#o ou pala#ra su!stanti#ada:

Por %2emplo:

@sta figura parece um pei6e. #pei6e M su'stanti!o% Amar 8 um eterno recomeçar. #recomeçar M !er'o su'stanti!ado%

c6 Pronome $u!stanti#o:

Por %2emplo:

$eu 'oletim não 8 esse. #esse M pronome su'stanti!o%

d6 /umeral:

Por %2emplo:

9ós somos dez ao todo. #dez M numeral%

Predicado ;er!o'/ominal

 Apresenta as seguintes caracter7sticas:

a6 Possui dois nEcleos: um !er'o e um nomeL

!6 Possui predicati!o do su>eito ou do o'>etoL

c6 "ndica ação ou ati!idade do su>eito e uma ualidade.

Por %2emplo:

&s alunos sa&ram da aula alegres)

Predicado ;er!o'/ominal

& predicado 8 #er!o'nominal porue seus nEcleos são um #er!o #sa&ram / !er'o intransiti!o%, ue indica uma açãopraticada pelo su>eito, e um predicati#o do su"eito #alegres%, ue indica o estado do su>eito no momento em ue sedesen!ol!e o processo !er'al. ; importante o'ser!ar ue o predicado dessa oração poderia ser desdo'rado em doisoutros, um #er!al e um nominal. )e>a:

&s alunos sa&ram da aula. @les esta!am alegres.

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%strutura do Predicado ;er!o'/ominal

& predicado !er'o/nominal pode ser formado de:

' ;er!o Intransiti#o J Predicati#o do $u"eito

Por %2emplo:

Noana partiu contente)

Sujeito ;er!o Intransiti#o Predicati#o do $u"eito

- ' ;er!o Transiti#o J !"eto J Predicati#o do !"eto

Por %2emplo:

 A despedida dei2ou a mãe a4lita)

Sujeito ;er!o Transiti#o !"eto Direto Predicati#o do !"eto

9 ' ;er!o Transiti#o J !"eto J Predicati#o do $u"eito

Por %2emplo:

&s alunos cantaram emocionados aquela canção)

Sujeito ;er!o Transiti#o Predicati#o do $u"eito !"eto Direto

$ai!a que:

Para perce!er como os #er!os participam da relação entre o o!"eto direto e seu predicati#o* !asta passar aoração para #o3 passi#a) ;e"a:

;o3 Ati#a:

As mulheres "ulgam os homens insens&#eis)

Sujeito ;er!o $igni4icati#o !"eto Direto Predicati#o do !"eto

;o3 Passi#a:

s homens são "ulgados insens&#eis pelas mulheres)

;er!o $igni4icati#o Predicati#o do !"eto

#er!o "ulgar relaciona o complemento 7os homens6 com o predicati#o 7insens&#eis6) %ssa relação se e#idenciaquando passamos a oração para a #o3 passi#a)

 

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!ser#ação: o predicati#o do o!"eto normalmente se re4ere ao o!"eto direto) corre predicati#o do o!"eto indiretocom o #er!o chamar ) Assim* #em precedido de preposição)

Por %2emplo:

Todos o chamam de irresponsá#el)

Chamou'lhe ingrato) 7Chamou a ele ingrato)6

9 ' T%.M$ I/T%.A/T%$ DA .A01

?ertos !er'os ou nomes presentes numa oração não possuem sentido completo em si mesmos. =ua significação só secompleta com a presença de outros termos, chamados integrantes. =ão eles:

complementos #er!ais 7o!"eto direto e o!"eto indireto6(

complemento nominal(

agente da passi#a)

Complementos ;er!ais

?ompletam o sentido de !er'os transiti!os diretos e transiti!os indiretos. =ão eles:

6 !"eto Direto

; o termo ue completa o sentido do !er'o transiti!o direto, ligando/se a ele sem o au67lio necessário da preposição.

Por %2emplo:

 A'ri os !raços ao #8'lo)!"eto Direto

& o'>eto direto pode ser constitu7do:

a6 Por um su!stanti#o ou e2pressão su!stanti#ada)

%2emplos:

& agricultor culti!a a terra.O Unimos o til ao agradá!el.

!6 Pelos pronomes o!l&quos o* a* os* as* me* te* se* nos* #os)

%2emplos:

@spero/o na minha festa. O @la me ama.

c6 Por qualquer pronome su!stanti#o)

Por %2emplo:

& menino que conheci está lá fora.

Atenção:

@m alguns casos, o o'>eto direto pode !ir acompanhado de preposição facultati!a. "sso pode ocorrer:

/ uando o o'>eto 8 um su'stanti!o próprio: Adoremos  a Deus)

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/ uando o o'>eto 8 representado por um pronome pessoal o'l7uo tnico: &fenderam a mim, não a ele)

/ uando o o'>eto 8 representado por um pronome su'stanti!o indefinido: & diretor elogiou a todos)

/ para e!itar am'iguidade: )enceu ao inimigo o nosso colega.

!s): caso o o!"eto direto não #iesse preposicionado* o sentido da oração 4icaria am!&guo* pois não poder&amosapontar com precisão o su"eito 7o nosso colega6)

$ai!a que:

Frequentemente* #er!os intransiti#os* podem aparecer como #er!os transiti#os diretos)

Por %2emplo:

A criança chorou lágrimas do&das pela perda da mãe)  !"eto Direto

-6 !"eto Indireto

; o termo ue completa o sentido de um !er'o transiti!o indireto. )em sempre regido de preposição clara ou su'entendida. Atuam como o'>eto indireto os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, !os.

%2emplos:

 Não desobedeço a meus pais)

!"eto Indireto

Preciso de a"uda) 7Preposição clara KdeK6!"eto Indireto

Enviei-le um recado. !Enviei a ele - a "re"osição a est# subentendida$!"eto Indireto

!s): muitas #e3es o o!"eto indireto inicia'se com crase 7,* ,quele* ,quela* ,quilo6) Isso ocorre quando o #er!oe2ige a preposição KaK* que aca!a se contraindo com a pala#ra seguinte)

Por %2emplo:%ntregaram , mãe o presente) 7, = KaK preposição J KaK artigo de4inido6

!ser#aç5es erais:

a6 Pode ocorrer ainda o #o'>eto direto ou indireto% pleonástico, ue consiste na retomada do o'>eto por um pronomepessoal, geralmente com a intenção de colocá/lo em destaue.

Por %2emplo: As mulheres, eu as !i na cozinha. #&'>eto ireto%A todas #oc8s, eu >á lhes forneci o pagamento mensal. #&'>eto "ndireto%

!6 &s pronomes o'l7uos o* a* os* as #e as !ariantes lo* la* los* las* no* na* nos* nas% são sempre o'>eto direto. &spronomes lhe, lhes são sempre o'>eto indireto.

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  %2emplos:@u a encontrei no uarto. #&%)ou a!isá/lo.#&%@u lhe pagarei um sor!ete.#&"%

c6 &s pronomes o'l7uos me* te* se* nos* #os podem ser o'>eto direto ou indireto. Para determinar sua função sintática,podemos su'stituir esses pronomes por um su'stanti!o: se o uso da preposição for o'rigatório, então se trata de um o'>etoindiretoL caso contrário, de o'>eto direto.

Por %2emplo:

o'erto me !iu na escola.#&%

=u'stituindo/se KmeK por um su'stanti!o ualuer #amigo, por e6emplo%, tem/se: o'erto !iu o amigo na escola. )e>a uea preposição não foi usada. Portanto, KmeK 8 o'>eto direto.

!ser#e o prL2imo e2emplo:

Noão me telefonou.#&"%

=u'stituindo/se Kme por um su'stanti!o ualuer #amigo, por e6emplo%, tem/se: Noão telefonou ao amigo. A preposiçãofoi usada. Portanto* KmeK 8 o'>eto indireto.

96 Complemento /ominal

  ; o termo ue completa o sentido de uma pala!ra ue não se>a !er'o. Assim, pode referir/se a su!stanti#os*ad"eti#os ou ad#+r!ios, sempre por meio de preposição.

%2emplos:

?ec7lia tem orgulho da 4ilha.  su'stanti!o complemento nominal

icardo esta!a consciente de tudo)  ad>eti!o complemento nominal

 A professora agiu fa!ora!elmente aos alunos)  ad!8r'io complemento nominal

$ai!a que:

  complemento nominal representa o rece!edor* o paciente* o al#o da declaração e2pressa por um nome) ?regido pelas mesmas preposiç5es do o!"eto indireto) Di4ere deste apenas porque* em #e3 de complementar

#er!os* complementa nomes 7su!stanti#os* ad"eti#os6 e alguns ad#+r!ios em 'mente)

6 Agente da Passi#a

  ; o termo da frase ue pratica a ação e6pressa pelo !er'o uando este se apresenta na !oz passi!a. )em regidocomumente da preposição KporK e e!entualmente da preposição KdeK)

Por %2emplo:

  A !encedora foi escolhida pelos >urados.  =u>eito )er'o Agente da

Paciente )oz Passi!a Passi#a

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Ao passar a 4rase da #o3 passi#a para a #o3 ati#a* o agente da passi#a rece!e o nome de su"eito) ;e"a:

&s >urados escolheram a !encedora.

  $u"eito )er'o &'>eto ireto

  )oz Ati!a

utros e2emplos:

  Noana 8 amada de muitos.

=u>eito Paciente Agente da Passi#a

 

@ssa situação >á era conhecida de todos.

=u>eito Paciente Agente da Passi#a

 

!ser#aç5es:

a6 agente da passi#a pode ser e2presso por su!stanti#os ou pronomes)

Por %2emplo:

solo 4oi umedecido pela chu#a) 7su!stanti#o6%ste li#ro 4oi escrito por mim) 7pronome6

!6 %m!ora o agente da passi#a se"a considerado um termo integrante* pode muitas #e3es ser omitido)

Por %2emplo:

p!lico não 4oi !em rece!ido) 7pelos an4itri5es6

' T%.M$ AC%$$N.I$ DA .A01

$o!re os Termos AcessLrios

@6istem termos ue, apesar de dispensá!eis na estrutura 'ásica da oração, são importantes para a compreensão doenunciado. Ao acrescentar informações no!as, esses termos:

' caracteri3am o ser(

' determinam os su!stanti#os(

' e2primem circunstncia)

=ão termos acessórios da oração: o ad"unto ad#er!ial, o ad"unto adnominal e o aposto.

;amos o!ser#ar o e2emplo:

 Anoiteceu.

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9o e6emplo acima, temos uma oração de predicado !er'al formado por um !er'o impessoal. rata/se de uma oração semsu>eito. & !er'o anoiteceu 8 suficiente para transmitir a mensagem enunciada. Poder7amos, no entanto, ampliar a gama deinformações contidas nessa frase:

Por %2emplo:

$ua#emente anoiteceu na cidade.

 A ideia central continua contida no !er'o da oração. emos, agora, duas noções acessórias, circunstanciais, ligadas aoprocesso !er'al: o modo como anoiteceu #sua#emente% e o lugar onde anoiteceu #na cidade%. A esses termos acessóriosue indicam circunstDncias relati!as ao processo !er'al damos o nome de ad>untos ad!er'iais.

 Agora, o'ser!e o ue ocorre ao e6pandirmos um pouco mais a oração acima:

Por %2emplo:

=ua!emente anoiteceu na deserta cidade do planalto.

=urgiram termos ue ser referem ao su'stanti!o cidade, caracterizando/o, delimitando/lhe o sentido. rata/se de termos

acessórios ue se ligam a um nome, determinando/lhe o sentido. =ão chamados ad>untos adnominais.

Por Eltimo, analise a 4rase a!ai2o:

-ernando Pessoa era português.

9essa oração, o su>eito 8 determinado e simples: Fernando Pessoa. Gá ainda um predicati!o do su>eito #portugu8s%relacionado ao su>eito pelo !er'o de ligação #era%. rata/se, pois, de uma oração com predicado nominal. 9ote ue a frase8 capaz de comunicar eficientemente uma informação. 9ada nos impede, no entanto, de enriuecer mais um pouco oconteEdo informati!o. )e>a:

-ernando Pessoa, o criador de poetas, era portugu8s)

 Agora, al8m do nEcleo do su>eito #Fernando Pessoa% há um termo ue e6plica, ue enfatiza esse nEcleo:  o criador depoetas. @sse termo 8 chamado de aposto.

Ad"unto Ad#er!ial

; o termo da oração ue indica uma circunstncia #dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.%. & ad"untoad#er!ial 8 o termo ue modi4ica o sentido de um !er'o, de um ad>eti!o ou de um ad!8r'io. &'ser!e as frases a'ai6o:

@les se respeitam muito.

=eu pro>eto 8 muito interessante.

& time >ogou muito mal.

9essas três orações, muito 8 ad"unto ad#er!ial de intensidade. 9o primeiro caso, intensifica a forma #er!alrespeitam,ue 8 nEcleo do predicado !er'al. 9o segundo, intensifica o ad"eti#o interessante, ue 8 o nEcleo do predicati!o do su>eito.9a terceira oração, muito intensifica o ad#+r!io mal, ue 8 o nEcleo do ad>unto ad!er'ial de modo.

)e>a o e6emplo a'ai6o:

Amanhã !oltarei de !icicleta ,quela #elha praça)

&s termos em destaue estão indicando as seguintes circunstDncias:

amanhã indica tempo(

de 'icicleta indica meio(

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Kuela !elha praça indica lugar .

  =a'endo ue a classificação do ad>unto ad!er'ial se relaciona com a circunstDncia por ele e6pressa, os termos acimapodem ser classificados, respecti!amente em: ad>unto ad!er'ial de tempo, ad>unto ad!er'ial de meio e ad>unto ad!er'ial delugar.

& ad>unto ad!er'ial pode ser e6presso por:

6 Ad#+r!io: & 'alão caiu longe)

-6 ocução Ad#er!ial: & 'alão caiu no mar)

96 ração: $e o !alão pegar 4ogo* a!isem/me.

!ser#ação: nem sempre + poss&#el apontar com precisão a circunstncia e2pressa por um ad"unto ad#er!ial) %malguns casos* as di4erentes possi!ilidades de interpretação dão origem a oraç5es sugesti#as)

Por %2emplo:

%ntreguei'me calorosamente ,quela causa)

  ? di4&cil precisar se calorosamente + um ad"unto ad#er!ial de modo ou de intensidade) /a #erdade* parece seruma 4Lrmula de e2pressar ao mesmo tempo as duas circunstncias) Por isso* + 4undamental le#ar em contao conte2to em que surgem os ad"untos ad#er!iais)

Classi4icação do Ad"unto Ad#er!ial

Fistamos a'ai6o algumas circunstDncias ue o ad>unto ad!er'ial pode e6primir. 9ão dei6e de o'ser!ar os e6emplos.

Acr+scimo

Por %2emplo:

Al+m da triste3a, sentia profundo cansaço.

A4irmação

Por %2emplo:

$im, realmente irei partir.@le irá com certe3a)

Assunto

Por %2emplo:

-alá!amos so!re 4ute!ol) #ou de 4ute!ol* ou a respeito de 4ute!ol%.

Causa

Por %2emplo:

Com o calor , o poço secou.9ão comentamos nada por discrição)& menor tra'alha por necessidade)

Companhia

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Por %2emplo:

-ui ao cinema com sua prima)Com quem !ocê saiuQ=empre contigo irei estar.

Concessão

Por %2emplo:

Apesar do estado precário do gramado, o >ogo foi ótimo.

Condição

Por %2emplo:

$em minha autori3ação, !ocê não irá.$em erros, não há acertos.

Con4ormidade

Por %2emplo:-ez tudo con4orme o com!inado) #ou segundo o com!inado%

D#ida

Por %2emplo:

Tal#e3 se>a melhor irmos mais tarde.Por#entura, encontrariam a solução da criseQOuiçá acertemos desta !ez.

Fim* 4inalidade

Por %2emplo:

@la !i!e para o amor)aniel estudou para o e2ame.ra'alho para o meu sustento.)ia>ei a negLcio.

Frequ8ncia

Por %2emplo:

$empre aparecia por lá.Ga!ia reuniões todos os dias.

Instrumento

Por %2emplo:

odrigo fez o corte com a 4aca)& artista cria!a seus desenhos a lápis.

Intensidade

Por %2emplo:

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 A atleta corria !astante)& rem8dio 8 muito caro.

imite

Por %2emplo:

 A menina anda!a correndo do quarto , sala)

ugar 

Por %2emplo:

9asci em Porto Alegre)@stou em casa))i!e nas montanhas))ia>ou para o litoral.Gá, em cada canto de minhalma* um altar a um eus diferente. #Rl!aro de ?ampos%

Mat+ria

Por %2emplo:

?ompunha/se de su!stncias estranhas)@ra feito de aço.

Meio

Por %2emplo:

-ui de a#ião)

)ia>ei de trem)@nriueceram mediante 4raude)

Modo

Por %2emplo:

-oram recrutados a dedo)-iuem , #ontade)@spera!a tranquilamente o momento decisi!o.

/egação

Por %2emplo:

/ão há erros em seu tra'alho./ão aceitarei a proposta em hipLtese alguma.

Preço

Por %2emplo:

 As casas estão sendo !endidas a preços muito altos.

$u!stituição ou troca

Por %2emplo:

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 A'andonou suas con!icções por pri#il+gios econ<micos.

Tempo

Por %2emplo:

& escritório permanece a'erto das Qh ,s Qh)4eto e $ara se casarão em "unho)ntem , tarde encontrou um !elho amigo.

Ad"unto Adnominal

; o termo ue determina, especi4ica ou e2plica um su!stanti#o. & ad>unto adnominal possui 4unção ad"eti#ana oração,a ual pode ser desempenhada por ad>eti!os, locuções ad>eti!as, artigos, pronomes ad>eti!os enumerais ad>eti!os. )e>a oe6emplo a seguir:

poeta ino#ador en#iou dois longos tra!alhos ao seu amigo de in4ncia)

$u"eito/cleo do Predicado

;er!al !"eto Direto !"eto Indireto

9a oração acima, os su'stanti!os poeta* tra!alhos e amigo são nEcleos, respecti!amente, do su>eito determinadosimples, do o'>eto direto e do o'>eto indireto. Ao redor de cada um desses su'stanti!os agrupam/se os ad"untosadnominais:

o artigo o e o ad>eti!o ino!ador referem/se a poetaL

o numeral dois e o ad>eti!o longos referem/se ao su'stanti!o tra'alhosL

o artigo o #em ao%, o pronome ad>eti!o seu e a locução ad>eti!a de infDncia são ad>untos adnominais deamigo.

&'ser!e como os ad>untos adnominais se prendem diretamente ao su'stanti!o a ue se referem, sem ualuerparticipação do !er'o. "sso 8 facilmente notá!el uando su'stitu7mos um su'stanti!o por um pronome: todos os ad>untosadnominais ue estão ao redor do su'stanti!o têm de acompanhá/lo nessa su'stituição.

Por %2emplo:

notá#el poeta português dei6ou uma o'ra original7ssima.

 Ao su'stituirmos poeta pelo pronome ele, o'teremos:

%le dei6ou uma o'ra original7ssima.

 As pala!ras KoK* notá#el e portugu8s ti!eram de acompanhar o su'stanti!o poeta* por se tratar de ad>untos adnominais.& mesmo aconteceria se su'stitu7ssemos o su'stanti!o o!ra pelo pronome a. )e>a:

& notá!el poeta português dei6ou'a.

$ai!a que:

A percepção de que o ad"unto adnominal + sempre parte de um outro termo sintático que tem como ncleo umsu!stanti#o + importante para di4erenciá'lo do predicati#o do o!"eto) predicati#o do o!"eto + um termo que seliga ao o!"eto por interm+dio de um #er!o) Portanto* se su!stituirmos o ncleo do o!"eto por um pronome* opredicati#o permanecerá na oração* pois + um termo que se re4ere ao o!"eto* mas não 4a3 parte dele) !ser#e:

$ua atitude dei2ou os amigos perple2os)

/essa oração* perple2os + predicati#o do o!"eto direto 7os amigos6) $e su!stitu&ssemos esse o!"eto direto por um

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pronome pessoal* o!ter&amos:

$ua atitude dei2ou'os perple2os)

/ote que perple2os se re4ere ao o!"eto* mas não 4a3 parte dele)

 

Distinção entre Ad"unto Adnominal e Complemento /ominal

; comum confundir o ad>unto adnominal na forma de locução ad>eti!a com complemento nominal. Para e!itar ue issoocorra, considere o seguinte:

a6 =omente os su'stanti!os podem ser acompanhados de ad>untos adnominaisL >á os complementos nominais podem ligar/se a su'stanti!os, ad>eti!os e ad!8r'ios. Assim, fica claro ue o termo ligado por preposição a um ad>eti!o ou a umad!8r'io só pode ser complemento nominal. Juando não hou!er preposição ligando os termos, será um ad>unto adnominal.

!6  & complemento nominal eui!ale a um complemento !er'al, ou se>a, só se relaciona a su'stanti!os cu>ossignificados transitam. Portanto, seu !alor 8 passi!o, 8 so're ele ue recai a ação. & ad>unto adnominal tem sempre!alor ati!o. &'ser!e os e6emplos:

%2emplo : ?amila tem muito amor , mãe)

 A e6pressão K mãe classifica/se como complemento nominal, pois mãe 8 paciente de amar, rece'e a ação de amar.

%2emplo - : )era 8 um amor de mãe)

 A e6pressão de mãe classifica/se como ad>unto adnominal, pois mãe 8 agente de amar, pratica a ação de amar.

Aposto

 Aposto 8 um termo ue se >unta a outro de !alor su'stanti!o ou pronominal para e6plicá/lo ou especificá/lo melhor. )emseparado dos demais termos da oração por !7rgula, dois/pontos ou tra!essão.

Por %2emplo:

&ntem, segunda'4eira, passei o dia com dor de ca'eça.

Segunda-feira 8 aposto do ad>unto ad!er'ial de tempo ontem. izemos ue o aposto 8 sintaticamente eui!alente aotermo a ue se relaciona porue poderia su'stitu7/lo. )e>a:

=egunda/feira passei o dia com dor de ca'eça.

!s): apLs a eliminação de ontem* o su!stanti#o segunda-feira assume a 4unção de ad"unto ad#er!ial de tempo)

;e"a outro e2emplo:

%"recio todos os ti"os de música& 'P() roc*) blues) corino) samba) etc.+bjeto ,ireto %"osto do +bjeto ,ireto

=e retirarmos o o'>eto da oração, seu aposto passa a e6ercer essa função:

%"recio 'P() roc*) blues) corino) samba) etc.+bjeto ,ireto

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!s): o termo a que o aposto se re4ere pode desempenhar qualquer 4unção sintática 7inclusi#e a de aposto6)

Por %2emplo:

ona Aida ser!ia o patrão, pai de $arina, menina le!ada.

 Analisando a oração, temos:

pai de $arina M aposto do o'>eto direto patrão.

menina le!ada M aposto de Marina.

 

Classi4icação do Aposto

e acordo com a relação ue esta'elece com o termo a ue se refere, o aposto pode ser classificado em:

a6 %2plicati#o:

 A @cologia, ci8ncia que in#estiga as relaç5es dos seres #i#os entre si e com o meio em que #i#em*aduiriugrande destaue no mundo atual.

!6 %numerati#o:

 A !ida humana se compõe de muitas coisas: amor* tra!alho* ação.

c6 .esumidor ou .ecapitulati#o:

)ida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na 'ase de um pa7s melhor.

d6 Comparati#o:

=eus olhos, indagadores holo4otes, fi6aram/se por muito tempo na 'a7a anoitecida.

e6 Distri!uti#o:

rummond e Buimarães osa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa)

46 Aposto de ração:

@la correu durante uma hora, sinal de preparo 4&sico)

 Al8m desses, há o aposto especi4icati#o, ue difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação #!7rgula oudois/pontos%. & aposto especificati!o indi!idualiza um su'stanti!o de sentido gen8rico, prendendo/se a ele diretamente oupor meio de uma preposição, sem ue ha>a pausa na entonação da frase:

Por %2emplo:

& poeta Manuel Gandeira criou o'ra de e6pressão simples e temática profunda. A rua Augusta está muito longe do rio $ão Francisco.

Atenção:

Para não con4undir o aposto de especi4icação com ad"unto adnominal* o!ser#e a seguinte 4rase:

A o!ra de Cam5es + s&m!olo da cultura portuguesa)

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/essa oração* o termo em destaque tem a 4unção de ad"eti#o: a o!ra camoniana) ?* portanto* um ad"untoadnominal)

 

!ser#aç5es:

6 s apostos* em geral* detacam'se por pausas* indicadas na escrita* por #&rgulas* dois pontos ou tra#ess5es) /ãoha#endo pausa* não ha#erá #&rgulas)

Por %2emplo:

Aca!o de ler o romance A moreninha)

-6 Rs #e3es* o aposto pode #ir precedido de e2press5es e2plicati#as do tipo: a saber * isto é * por exemplo* etc)

Por %2emplo:

Alguns alunos* a sa!er* Marcos* .a4ael e Gianca não entraram na sala de aula apLs o recreio)

96 aposto pode aparecer antes do termo a que se re4ere)

Por %2emplo:

CLdigo uni#ersal* a msica não tem 4ronteiras)

6 aposto que se re4ere ao o!"eto indireto* complemento nominal ou ad"unto ad#er!ial pode aparecer precedidode preposição)

Por %2emplo:

%sta#a deslum!rada com tudo: com a apro#ação* com o ingresso na uni#ersidade* com as 4elicitaç5es)

;ocati#o

;ocati#o 8 um termo ue não possui relação sintática com outro termo da oração. 9ão pertence, portanto, nem ao su>eitonem ao predicado. ; o termo ue ser!e para chamar, in!ocar ou interpelar um ou!inte real ou hipot8tico. Por seu caráter,geralmente se relaciona K segunda pessoa do discurso. )e>a os e6emplos:

9ão fale tão alto, .itaS  )ocati!o

$enhor presidente, ueremos nossos direitosS  )ocati!o

 A !ida, minha amada, 8 feita de escolhas.  )ocati!o

9essas orações, os termos destacados são !ocati!os: indicam e nomeiam o interlocutor a ue se está dirigindo a pala!ra.

!s): o #ocati#o pode #ir antecedido por inter"eiç5es de apelo* tais como L* olá* ehS* etc)

Por %2emplo:

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T ?risto, iluminai/me em minhas decisões.&lá professora, a senhora está muito elegante ho>eS@hS Bente, temos ue estudar mais.

 

Distinção entre ;ocati#o e Aposto

/ & #ocati#o não mant8m relação sintática com outro termo da oração.

Por %2emplo:

?rianças, !amos entrar. ;ocati#o

/ & aposto mant+m relação sintática com outro termo da oração.

Por %2emplo:

 A !ida de $ois8s, grande profeta, foi filmada.  =u>eito Aposto

' P%.UD CMP$T

Coordenação e $u!ordinação

Juando um per7odo 8 simples, a oração de ue 8 constitu7do rece'e o nome de oração a'soluta.

Por %2emplo:

 A menina comprou chocolate.

Juando um per7odo 8 composto, ele pode apresentar os seguintes esuemas de formação:

a6 Composto por Coordenação: ocorre uando 8 constitu7do apenas de orações independentes, coordenadas entre si,mas sem nenhuma dependência sintática.

Por %2emplo:

=a7mos de manhã e !oltamos K noite.

!6 Composto por $u!ordinação: ocorre uando 8 constitu7do de um con>unto de pelo menos duas orações, em ue umadelas #=u'ordinada% depende sintaticamente da outra #Principal%.

Por %2emplo:

/ão 4ui , aula porque esta#a doente)

Oração Principal Oração Subordinada

c6 Misto: uando 8 constitu7do de orações coordenadas e su'ordinadas.

Por %2emplo:

Fui , escola e !usquei minha irmã que esta#a esperando)

Oração Coordenada Oração Coordenada Oração Subordinada

 

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!s): qualquer oração 7coordenada ou su!ordinada6 será ao mesmo tempo principal* se hou#er outra que deladependa)

Por %2emplo:

Fui ao mercado e comprei os produtos que esta#am 4altando)

ração Coordenada 76 ração Coordenada 7-6 7Comrelação , )6 e ração Principal7Com relação , 9)6

ração $u!ordinada 796

P%.UD CMP$T P. C.D%/A01

Ná sa'emos ue num per7odo composto por coordenação as orações são independentes e sintaticamente eui!alentes.

!ser#e:

 As luzes apagam/se, a'rem/se as cortinas e começa o espetáculo.

per&odo + composto de tr8s oraç5es:

As lu3es apagam'se(a!rem'se as cortinas(e começa o espetáculo)

  As orações, no entanto, não mantêm entre si dependência gramatical, são independentes. @6iste entre elas,e!identemente, uma relação de sentido, mas do ponto de !ista sintático, uma não depende da outra. A essas oraçõesindependentes, dá/se o nome de oraç5es coordenadas* ue podem ser  assind+ticas ou sind+ticas)

 A cone6ão entre as duas primeiras 8 feita e6clusi!amente por uma pausa, representada na escrita por uma !7rgula. @ntrea segunda e a terceira, 8 feita pelo uso da con>unção KeK) As orações coordenadas ue se ligam umas Ks outras apenaspor uma pausa, sem con>unção, são chamadas assind+ticas. ; o caso de As luzes apagam/se e a'rem/se as cortinas. As orações coordenadas introduzidas por uma con>unção são chamadas sind+ticas) 9o e6emplo acima, a oração e

começa o espetáculo 8 coordenada sind8tica, pois 8 introduzida pela con>unção coordenati!a KeK)

!s): a classi4icação de uma oração coordenada le#a em conta 4undamentalmente o aspecto lLgico'semntico darelação que se esta!elece entre as oraç5es)

Classi4icação das raç5es Coordenadas $ind+ticas

  e acordo com o tipo de con>unção ue as introduz, as orações coordenadas sind8ticas podem ser: aditi#as*ad#ersati#as* alternati#as* conclusi#as ou e2plicati#as)

a6 Aditi#as

  @6pressam ideia de adição, acrescentamento. 9ormalmente indicam fatos, acontecimentos ou pensamentos dispostosem seuência. As con>unções coordenati!as aditi!as t7picas são KeK e KnemK #M e não%. "ntroduzem as oraçõescoordenadas sind8ticas aditi#as.

Por %2emplo:

iscutimos !árias propostas e analisamos poss7!eis soluções.

 As orações sind8ticas aditi!as podem tam'8m estar ligadas pelas locuções não sL))) mas 7tam!+m6* tanto)))como* esemelhantes. @ssas estruturas costumam ser usadas uando se pretende enfatizar o conteEdo da segunda oração. ;e"a:

?hico 4uarue não sL canta, mas tam!+m #ou como tam!+m% compõe muito 'em.9ão só pro!ocaram gra!es pro'lemas, mas #tam!+m6 a'andonaram os pro>etos de reestruturação social do pa7s.

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!s): como a con"unção KnemK tem o #alor da e2pressão Ke nãoK* condena'se na l&ngua culta a 4orma KenemK paraintrodu3ir oraç5es aditi#as)

Por %2emplo:

9ão discutimos !árias propostas, nem #M e não% analisamos uaisuer soluções.

!6 Ad#ersati#as

  @6primem fatos ou conceitos ue se opõem ao ue se declara na oração coordenada anterior,esta'elecendo contraste ou compensação. KMasK 8 a con>unção ad!ersati!a t7pica. Al8m dela, empregam/se:  por+m*contudo* toda#ia* entretanto e as locuções no entanto* não o!stante* nada o!stante. "ntroduzem as oraçõescoordenadas sind8ticas ad#ersati#as)

)e>a os e6emplos:

& amor 8 dif7cil, mas pode luzir em ualuer ponto da cidade. #-erreira Bullar%& pa7s 8 e6tremamente ricoL o po!o, por+m* !i!e em profunda mis8ria.ens razão, contudo controle/se.

enata gosta!a de cantar, toda#ia não agrada!a.& time >ogou muito 'em, entretanto não conseguiu a !itória.

$ai!a que:

' Algumas #e3es* a ad#ersidade pode ser introdu3ida pela con"unção KeK) Isso ocorre normalmente em oraç5escoordenadas que possuem su"eitos di4erentes)

Por %2emplo:

Deus cura* e o m+dico manda a conta)

/esse ditado popular* + clara a intenção de se criar um contraste) !ser#e que equi#ale a uma 4rase do tipo:KOuem cura + Deus* mas + o m+dico quem co!ra a contaSK

' A con"unção KmasK pode aparecer com #alor aditi#o)

Por %2emplo:

Camila era uma menina estudiosa* mas principalmente esperta)

c6 Alternati#as

  @6pressam ideia de alternncia de 4atos ou escolha. 9ormalmente 8 usada a con>unção KouK) Al8m dela, empregam/setam'8m os pares: ora))) ora* "á))) "á* quer))) quer* se"a))) se"a* etc. "ntroduzem as orações coordenadassind8ticas alternati#as.

%2emplos:

iga agora ou cale/se para sempre.ra age com calma, ora trata a todos com muita aspereza.@starei lá, quer !ocê permita, quer !ocê não permita.

!s): nesse ltimo caso* o par Kquer)))querK está coordenando entre si duas oraç5es que* na #erdade* e2pressamconcessão em relação a K%starei láK) ? como diss+ssemos: K%m!ora #oc8 não permita* estarei láK)

d6 Conclusi#as

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@6primem conclusão ou consequ8ncia referentes K oração anterior. As con>unções t7picas são: logo*portantoe pois #posposto ao !er'o%. Usa/se ainda: então* assim* por isso* por conseguinte* de modo que* em #istadisso* etc. "ntroduzem as orações coordenadas sind8ticas conclusi#as.

%2emplos:

9ão tenho dinheiro, portanto não posso pagar. A situação econmica 8 delicadaL de!emos, pois, agir cuidadosamente.& time !enceu, por isso está classificado. Auela su'stDncia 8 to6ica, logo de!e ser manuseada cautelosamente.

e6 %2plicati#as

"ndicam uma "usti4icati#a ou uma e2plicação referente ao fato e6presso na declaração anterior. As con>unções uemerecem destaue são: que* porque e pois #o'rigatoriamente anteposto ao !er'o%. "ntroduzem as orações coordenadassind8ticas e2plicati#as.

%2emplos:

)ou em'ora, que cansei de esperá/lo.)in7cius de!ia estar cansado, porque estudou o dia inteiro.?umprimente/o, pois ho>e 8 o seu ani!ersário.

Atenção:

Cuidado para não con4undir as oraç5es coordenadas e2plicati#as com as su!ordinadas ad#er!iaiscausais)!ser#e a di4erença entre elas:

' raç5es Coordenadas %2plicati#as: caracteri3am'se por 4ornecer um moti#o* e2plicando a oração anterior)

Por %2emplo:

A criança de#ia estar doente* porque chora#a muito) 7 choro da criança não poderia ser a causa de suadoença)6

' raç5es $u!ordinadas Ad#er!iais Causais: e2primem a causa do 4ato)

Por %2emplo:

Henrique está triste porque perdeu seu emprego) 7A perda do emprego + a causa da triste3a de Henrique)6

/ote'se tam!+m que há pausa 7#&rgula* na escrita6 entre a oração e2plicati#a e a precedente e que esta +* muitas#e3es* imperati#a* o que não acontece com a oração ad#er!ial causal)

P%.UD CMP$T P. $EG.DI/A01

Classi4icação das raç5es $u!ordinadas

 As orações su'ordinadas di!idem/se em três grupos, de acordo com a função sintática ue desempenham e a classe depala!ras a ue eui!alem. Podem ser su!stanti#as* ad"eti#as ou ad#er!iais) Para notar as diferenças ue e6istem entreesses três tipos de orações, tome como 'ase a análise do per7odo a'ai6o:

$L depois disso perce!i a pro4undidade das pala#ras dele)

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9essa oração, o su>eito 8 KeuK, impl7cito na terminação !er'al da pala!ra Kperce!iK) KA pro4undidade das pala#rasdeleK 8 o'>eto direto da forma !er'al Kperce!iK) & nEcleo do o'>eto direto 8 Kpro4undidadeK)=u'ordinam/se ao nEcleodesse o'>eto os ad>untos adnominais KaK e Kdas pala#ras dele K. 9o ad>unto adnominal Kdas pala#ras deleK, o nEcleo 8 osu'stanti!o Kpala#rasK, ao ual se prendem os ad>untos adnominais KasK e KdeleK. K$L depois dissoK 8 ad>unto ad!er'ialde tempo.

  ; poss7!el transformar a e6pressão Ka pro4undidade das pala#ras deleK, o'>eto direto, em oração. &'ser!e:

$L depois disso perce!i que as pala#ras dele eram pro4undas)

9esse per7odo composto, o complemento da forma !er'al Kperce!iK 8 a oração Kque as pala#ras dele eram pro4undasK.&corre aui um per&odo composto por su!ordinação, em ue uma oração desempenha a função de o'>eto direto do!er'o da outra oração. & o'>eto direto 8 uma 4unção su!stanti#a da oração, ou se>a, 8 função desempenhada porsu'stanti!os e pala!ras de !alor su'stanti!o. ; por isso ue a oração su'ordinada ue desempenha esse papel 8 chamadade oração su!ordinada su!stanti#a)

Pode/se tam'8m modificar o per7odo simples original transformando em oração o ad>unto adnominal do nEcleo do o'>etodireto, profundidade. &'ser!e:

$L depois disso perce!i a Kpro4undidadeK que as pala#ras dele continham)

9esse per7odo, o ad>unto adnominal de profundidade passa a ser a oração Kque as pala#ras dele continhamK. &ad>unto adnominal 8 uma 4unção ad"eti#a da oração, ou se>a, 8 função e6ercida por ad>eti!os, locuções ad>eti!as e outraspala!ras de !alor ad>eti!o. ; por isso ue são chamadas de su!ordinadas ad"eti#as as orações ue, nos per7odoscompostos por su'ordinação, atuam como ad>untos adnominais de termos das orações principais.

&utra modificação ue podemos fazer no per7odo simples original 8 a transformação do ad"unto ad#er!ial de tempo emuma oração. &'ser!e:

$L quando ca& em mim* perce!i a pro4undidade das pala#ras dele)

9esse per7odo composto, K$L quando ca& em mimK 8 uma oração ue atua como ad>unto ad!er'ial de tempo do !er'o daoutra oração. & ad>unto ad!er'ial 8 uma 4unção ad#er!ial da oração, ou se>a, 8 função e6ercida por ad!8r'ios e locuçõesad!er'iais. Portanto, são chamadas de su!ordinadas ad#er!iais as orações ue, num per7odo composto porsu'ordinação, atuam como ad>untos ad!er'iais do !er'o da oração principal.

Forma das raç5es $u!ordinadas

&'ser!e o e6emplo a'ai6o de )in7cius de $oraes:

  @u sinto ue em meu gesto e6iste o teu gesto.ração Principal ração $u!ordinada

&'ser!e ue na &ração =u'ordinada temos o !er'o Ke2isteK, ue está con>ugado na terceira pessoa do singular dopresente do indicati!o. As orações su'ordinadas ue apresentam !er'o em ualuer dos tempos finitos #tempos do mododo indicati!o, su'>unti!o e imperati!o%, são chamadas de oraç5es desen#ol#idas oue2pl&citas)

Podemos modificar o per7odo acima. ;e"a:

  @u sinto e6istir em meu gesto o teu gesto.ração Principal ração $u!ordinada

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&'ser!e ue a análise das orações continua sendo a mesma: K%u sintoK 8 a oração principal, cu>o o'>eto direto 8 a oraçãosu'ordinada Ke2istir em meu gesto o teu gestoK) 9ote ue a oração su'ordinada apresenta agora !er'o no infiniti!o. Al8m disso, a con>unção que* conecti!o ue unia as duas orações, desapareceu. As orações su'ordinadas cu>o !er'osurge numa das formas nominais #infiniti!o / fle6ionado ou não / , gerEndio ou partic7pio% chamamos oraç5esredu3idas ou impl&citas)

!s): as oraç5es redu3idas não são introdu3idas por con"unç5es nem pronomes relati#os) Podem ser*e#entualmente* introdu3idas por preposição)

6 .A0V%$ $EG.DI/ADA$ $EG$TA/TI;A$

 A oração su'ordinada su'stanti!a tem !alor de su!stanti#o e !em introduzida, geralmente, por con>unção integrante #ue,se%.

Por %2emplo:

Su"ono   que  voc foi biblioteca oje.+ração Subordinada Substantiva

/oc sabe   se  o "residente j# ce0ou+ração Subordinada Substantiva

&s pronomes interrogati!os #ue, uem, ual% tam'8m introduzem as orações su'ordinadas su'stanti!as, 'em como osad!8r'ios interrogati!os #por ue, uando, onde, como%. )e>a os e6emplos:

+ 0aroto "er0untou   qual  era o telefone da moça.+ração Subordinada Substantiva

 Não sabemos   por que  a viina se mudou.

+ração Subordinada SubstantivaI

Classi4icação das raç5es $u!ordinadas $u!stanti#as

e acordo com a função ue e6erce no per7odo, a oração su'ordinada su'stanti!a pode ser:

a6 $u!"eti#a

; su!"eti#a uando  e6erce a função sintática de su"eito do !er'o da oração principal. !ser#e:

; fundamental o seu comparecimento K reunião.

  $u"eito

fundamental 4ue voc com"areça reunião.ração Principal ração $u!ordinada $u!stanti#a $u!"eti#a

Atenção:

!ser#e que a oração su!ordinada su!stanti#a pode ser su!stitu&da pelo pronome K issoK) Assim* temos umper&odo simples:

? 4undamental isso ou Isso + 4undamental)

Dessa 4orma* a oração correspondente a KissoK e2ercerá a 4unção de su"eito)

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)e>a algumas estruturas t7picas ue ocorrem na oração principal:

' ;er!os de ligação J predicati#o* em construç5es do tipo:

? !om ' ? til ' ? con#eniente ' ? certo ' Parece certo ' ? claro ' %stá e#idente ' %stá compro#ado

Por %2emplo:

? !om ue !ocê compareça K minha festa.

-' %2press5es na #o3 passi#a* como:

$a!e'se ' $ou!e'se ' Conta'se ' Di3'se ' Comenta'se ' ? sa!ido ' Foi anunciado ' Ficou pro#ado

Por %2emplo:

$a!e'se ue Aline não gosta de Pedro.

9' ;er!os como:

con#ir ' cumprir ' constar ' admirar ' importar ' ocorrer ' acontecer 

Por %2emplo:

Con#+m ue não se atrase na entre!ista.

!s): quando a oração su!ordinada su!stanti#a + su!"eti#a* o #er!o da oração principal está sempre na 9) pessoado singular)

!6 !"eti#a Direta

 A oração su'ordinada su'stanti!a o!"eti#a direta e6erce função de o'>eto direto do !er'o da oração principal.

Por %2emplo:

odos uerem sua apro!ação no !esti'ular.!"eto Direto 

odos uerem que !ocê se>a apro!ado. #odos uerem isso%

ração Principal ração $u!ordinada $u!stanti#a !"eti#a Direta

 

 As orações su'ordinadas su'stanti!as o'>eti!as diretas desen!ol!idas são iniciadas por:

' Con"unç5es integrantes KqueK 7,s #e3es el&ptica6 e KseK:

Por %2emplo:

 A professora !erificou se todos alunos esta!am presentes.

-' Pronomes inde4inidos que* quem* qual* quanto 7,s #e3es regidos de preposição6* nas interrogaç5es indiretas:

Por %2emplo:

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& pessoal ueria sa'er quem era o dono do carro importado.

9' Ad#+r!ios como* quando* onde* por que* quão 7,s #e3es regidos de preposição6* nas interrogaç5es indiretas:

Por %2emplo:

@u não sei por que ela fez isso.

raç5es %speciais

Com os #er!os dei2ar* mandar* 4a3er 7chamados au2iliares causati#os6 e #er* sentir* ou#ir* perce!er7chamadosau2iliares sensiti#os6 ocorre um tipo interessante de oração su!ordinada su!stanti#a o!"eti#a direta redu3ida dein4initi#o) !ser#e:

Dei2e'me repousar)

Mandei'os sair)

u#i'o gritar)

  /esses casos* as oraç5es destacadas são todas o!"eti#as diretas redu3idas de in4initi#o) %* o que + maisinteressante* os pronomes o!l&quos atuam todos como su"eitos dos in4initi#os #er!ais) %ssa + a nica situação dal&ngua portuguesa em que um pronome o!l&quo pode atuar como su"eito) Para perce!er melhor o que ocorre*con#+m trans4ormar as oraç5es redu3idas em oraç5es desen#ol#idas:

Dei2e que eu repouse)

Mandei que eles sa&ssem)

u#i que ele grita#a)

  /as oraç5es desen#ol#idas* os pronomes o!l&quos 4oram su!stitu&dos pelas 4ormas retas correspondentes) ?4ácil compreender agora que se trata* e4eti#amente* dos su"eitos das 4ormas #er!ais das oraç5es su!ordinadas)

c6 !"eti#a Indireta

 A oração su'ordinada su'stanti!a o!"eti#a indireta atua como objeto indireto do !er'o da oração principal. )em precedidade preposição.

Por %2emplo:

$eu pai insiste em meu estudo.  !"eto Indireto $eu pai insiste em que eu estude. #$eu pai insiste nisso%  ração $u!ordinada $u!stanti#a !"eti#a Indireta

!s): em alguns casos* a preposição pode estar el&ptica na oração)

Por %2emplo:

Marta não gosta 7de6 que a chamem de senhora)ração $u!ordinada $u!stanti#a !"eti#a Indireta

d6 Completi#a /ominal

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 A oração su'ordinada su'stanti!a completi#a nominal completa um nome ue pertence K oração principal e tam'8m !emmarcada por preposição.

Por %2emplo:

=entimos orgulho de seu comportamento.

  Complemento /ominal

=entimos orgulho de que !ocê se comportou. #=entimos orgulho disso.%  ração $u!ordinada $u!stanti#a Completi#a /ominal

em!re'se:

  !ser#e que as oraç5es su!ordinadas su!stanti#as o!"eti#as indiretas integram o sentido deum #er!o*enquanto que oraç5es su!ordinadas su!stanti#as completi#as nominais integram o sentido deum nome)Para distinguir uma da outra* + necessário le#ar em conta o termo complementado) %ssa +* aliás* adi4erença entre o o!"eto indireto e o complemento nominal: o primeiro complementa um #er!o* o segundo* umnome)

e6 Predicati#a

  A oração su'ordinada su'stanti!a predicati#a e6erce papel de predicativo do sujeito do !er'o da oração principal e !emsempre depois do !er'o ser .

Por %2emplo:

9osso dese>o era sua desistência.  Predicati#o do $u"eito 

9osso dese>o era ue ele desistisse. #9osso dese>o era isso.%  ração $u!ordinada $u!stanti#a Predicati#a

!s): em certos casos* usa'se a preposição e2pleti#a KdeK para realce) ;e"a o e2emplo:

A impressão + de que não 4ui !em na pro#a)

46 Apositi#a

 A oração su'ordinada su'stanti!a apositi#a e6erce função de aposto de algum termo da oração principal.

Por %2emplo:

-ernanda tinha um grande sonho: a chegada do dia de seu casamento.  Aposto#-ernanda tinha um grande sonho: isso.%

-ernanda tinha um grande sonho: ue o dia do seu casamento chegasse.  ração $u!ordinada $u!stanti#a Apositi#a

$ai!a mais:

  Apesar de a /G não 4a3er re4er8ncia* podem ser inclu&das como oraç5es su!ordinadas su!stanti#as aquelasque 4uncionam como agente da passi#a iniciadas por KdeK ou KporK * J pronome inde4inido) ;e"a os e2emplos:

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presente será dado por quem o comprou)

espetáculo 4oi apreciado por quantos o assistiram )

-6 .A0V%$ $EG.DI/ADA$ AD>%TI;A$

Uma oração su'ordinada ad>eti!a 8 auela ue possui !alor e função de ad"eti#o, ou se>a, ue a ele eui!ale. As orações!êm introduzidas por pronome relati!o e e6ercem a função de ad>unto adnominal do antecedente. !ser#e o e2emplo:

@sta foi uma redação 'em/sucedida.  $u!stanti#o Ad"eti#o 7Ad"unto Adnominal6

9ote ue o su'stanti!o redação foi caracterizado pelo ad>eti!o !em'sucedida. 9esse caso, 8 poss7!el formarmos outraconstrução, a ual e6erce e6atamente o mesmo papel. ;e"a:

@sta foi uma redação ue fez sucesso.  &ração Principal &ração =u'ordinada Ad>eti!a

  Perce'a ue a cone6ão entre a oração su'ordinada ad>eti!a e o termo da oração principal ue ela modifica 8 feitapelo pronome relati#o que. Al8m de conectar #ou relacionar% duas orações, o pronome relati!o desempenha uma funçãosintática na oração su'ordinada: ocupa o papel ue seria e6ercido pelo termo ue o antecede.

!s): para que dois per&odos se unam num per&odo composto* altera'se o modo #er!al da segunda oração)

Atenção:

;ale lem!rar um recurso didático para reconhecer o pronome relati#o que: ele sempre pode ser su!stitu&do por:

o qual ' a qual ' os quais 'as quais

Por %2emplo:

.e4iro'me ao aluno que + estudioso)

%ssa oração + equi#alente a:

.e4iro'me ao aluno o qual estuda)

Forma das raç5es $u!ordinadas Ad"eti#as

Juando são introduzidas por um pronome relati!o e apresentam !er'o no modo indicati!o ou su'>unti!o, as oraçõessu'ordinadas ad>eti!as são chamadas desen#ol#idas) Al8m delas, e6istem as orações su'ordinadasad>eti!as redu3idas* ue não são introduzidas por pronome relati!o #podem ser introduzidas por preposição% e apresentamo !er'o numa das formas nominais #infiniti!o, gerEndio ou partic7pio%.

Por %2emplo:

@le foi o primeiro aluno ue se apresentou.@le foi o primeiro aluno a se apresentar.

9o primeiro per7odo, há uma oração su!ordinada ad"eti#a desen#ol#ida, >á ue 8 introduzida pelo pronome

relati!o ue e apresenta !er'o con>ugado no pret8rito perfeito do indicati!o. 9o segundo, há uma oração su!ordinadaad"eti#a redu3ida de infiniti!o: não há pronome relati!o e seu !er'o está no infiniti!o.

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Classi4icação das raç5es $u!ordinadas Ad"eti#as

9a relação ue esta'elecem com o termo ue caracterizam, as orações su'ordinadas ad>eti!as podem atuar de duasmaneiras diferentes. Gá auelas ue restringem ou especi4icam o sentido do termo a ue se referem, indi!idualizando/o.9essas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas su!ordinadas ad"eti#as restriti#as. @6istem tam'8morações ue realçam um detalhe ou ampli4icam dados so're o antecedente, ue >á se encontra suficientemente definido,as uais denominam/se su!ordinadas ad"eti#as e2plicati#as)

%2emplo :

Namais teria chegado aui, não fosse a gentileza de um homem ue passa!a nauele momento.ração $u!ordinada Ad"eti#a .estriti#a

9esse per7odo, o'ser!e ue a oração em destaue restringe e particulariza o sentido da pala!ra Khomem:trata/se de umhomem espec7fico, Enico. A oração limita o uni!erso de homens, isto 8, não se refere a todos os homens, mas sim Kueleue esta!a passando nauele momento.

%2emplo -:

& homem, que se considera racional, muitas !ezes age animalescamente.  ração $u!ordinada Ad"eti#a %2plicati#a

9esse per7odo, a oração em destaue não tem sentido restriti!o em relação K pala!ra homem: na !erdade, essa oraçãoapenas e6plicita uma ideia ue >á sa'emos estar contida no conceito de homem.

$ai!a que:

  A oração su!ordinada ad"eti#a e2plicati#a + separada da oração principal por uma pausa* que* na escrita* +representada pela #&rgula) ? comum* por isso* que a pontuação se"a indicada como 4orma de di4erenciar asoraç5es e2plicati#as das restriti#as: de 4ato* as e2plicati#as #8m sempre isoladas por #&rgulas( as restriti#as* não)

!s): ao redigir um per&odo escrito por outrem* + necessário le#ar em conta as di4erenças de signi4icado que asoraç5es restriti#as e as e2plicati#as implicam) %m muitos casos* a oração su!ordinada ad"eti#a será e2plicati#a ourestriti#a de acordo com o que se pretende di3er)

%2emplo :

$andei um telegrama para meu irmão ue mora em oma.

9o per7odo acima, podemos afirmar com segurança ue a pessoa ue fala ou escre!e tem, no m7nimo, dois irmãos, um uemora em oma e um ue mora em outro lugar. A pala!ra Kirmão, no caso, precisa ter seu sentido limitado, ou se>a, 8preciso restringir seu uni!erso. Para isso, usa/se uma oração su'ordinada ad>eti!a restriti!a.

%2emplo -:

$andei um telegrama para meu irmão, ue mora em oma.

9esse per7odo, 8 poss7!el afirmar com segurança ue a pessoa ue fala ou escre!e tem apenas um irmão, o ual mora emoma. A informação de ue o irmão more em oma não 8 uma particularidade, ou se>a, não 8 um elemento identificador,diferenciador, e sim um detalhe ue se uer realçar.

!ser#aç5es:

 As orações su'ordinadas ad>eti!as podem:

a6 )ir coordenadas entre siL

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Por %2emplo:

; uma realidade ue degrada e assusta a sociedade.

e M con>unção

!6 er um pronome como antecedente.

Por %2emplo:

9ão sei o que #ou almoçar)

o M antecedente

que #ou almoçar = &ração =u'ordinada Ad>eti!a estriti!a

%mprego e Função dos Pronomes .elati#os

& estudo das orações su'ordinadas ad>eti!as está profundamente ligado ao emprego dos pronomes relati!os. Por isso,!amos aprofundar nosso conhecimento acerca desses pronomes.

6 Pronome .elati#o OE%

& pronome relati!o KqueK 8 chamado relati#o uni#ersal, pois seu emprego 8 e6tremamente amplo. @sse pronome podeser usado para su'stituir pessoa ou coisa, ue este>am no singular ou no plural. =intaticamente, o relati!o KqueK podedesempenhar !árias funções:

a% =u>eito: @is os artistas que representarão o nosso pa7s.

=u'stituindo o pronome pelo antecedente, temos:

• @is os artistas.

• &s artistas #M ue% representarão o nosso pa7s.

  $u"eito

'% &'>eto ireto: rou6e o documento que !ocê pediu.

=u'stituindo o pronome pelo antecedente, temos:

• rou6e o documento

• )ocê pediu o documento #M ue%

  !"eto Direto

c% &'>eto "ndireto: @is o caderno de que preciso.

=u'stituindo o pronome pelo antecedente, temos:

• @is o caderno.

• Preciso do caderno #M de ue%

  !"eto Indireto

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d% ?omplemento 9ominal: @stas são as informações de que ele tem necessidade.

=u'stituindo o pronome pelo antecedente, temos:

• @stas são as informações.

• @le tem necessidade das informações #M de ue%

  Complemento nominal

 

e6 Predicati!o do =u>eito: )ocê 8 o professor que muitos uerem ser.

=u'stituindo o pronome pelo antecedente, temos:

• )ocê 8 o professor.

• $uitos uerem ser o professor #M ue%

  Predicati#o do $u"eito

 

f% Agente da Passi!a: @ste 8 o animal por que fui atacado.

=u'stituindo o pronome pelo antecedente, temos:

• @ste 8 o animal.

• -ui atacado pelo animal #M por ue%

  Agente da Passi#a

 

g6 Ad>unto Ad!er'ial: & acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. #ad>unto ad!er'ial de tempo%.

=u'stituindo o pronome pelo antecedente, temos:

• & acidente ocorreu no dia

• @les chegaram no dia. #M em ue%

  Ad"unto Ad#er!ial de Tempo

!ser#ação:

Pelos e2emplos citados* perce!e'se que o pronome relati#o de#e ser precedido de preposiçãoapropriadade acordo com a 4unção que e2erce) /a l&ngua escrita 4ormal* + sempre recomendá#el esse cuidado)

-6 Pronome .elati#o OE%M

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& pronome relati!o KquemK refere/se a pessoas ou coisas personificadas, no singular ou no plural. ; sempre precedido depreposição, podendo e6ercer di!ersas funções sintáticas. &'ser!e os e6emplos:

a% &'>eto ireto Preposicionado: ?larice, a quem admiro muito, influenciou/me profundamente.

'% &'>eto "ndireto: @ste 8 o >ogador a quem me refiro sempre.

c% ?omplemento 9ominal: @ste 8 o >ogador a quem sempre faço referência.

d% Agente da Passi!a: & m8dico por quem fomos assistidos 8 um dos mais renomados especialistas.

e% Ad>unto Ad!er'ial: A mulher com quem ele mora 8 grega.

96 Pronome .elati#o CE> 7s6* CE>A 7s6

?u>o e sua fle6ões eui!alem a de ue, do ualK #ou suas fle6ões da ual, dos uais, das uais%, deuem. @sta'elecem normalmente relação de posse entre o antecedente e o termo ue especificam, atuando na maiorparte das !ezes como ad>unto adnominal e em algumas construções como complemento nominal. )e>a:

a6 Ad"unto Adnominal:

9ão consigo con!i!er com pessoas cu"as aspirações se>am essencialmente materiais. #9ão consigo con!i!er compessoas O As aspirações dessas pessoas são essencialmente materiais%.

!6 Complemento /ominal:

& li!ro, cu"a leitura agradou muito aos alunos, trata dos tristes anos da ditadura. #cu>a leitura M a leitura do li!ro%

Atenção:

/ão utili3e artigo de4inido depois do pronome cu"o) $ão erradas construç5es como:

KA mulher cu"a a casa 4oi in#adida)))K ou K garoto* cu"o o tio + pro4essor)))K

Forma correta: Kcu"a casaK ou Kcu"o tioK)

6 Pronome .elati#o OEA* $ OEAI$* A OEA* A$ OEAI$

K qualK*K a qualK*K os quaisK e Kas quaisK são usados com referência a pessoa ou coisa. esempenham as mesmasfunções ue o pronome KqueKL seu uso, entretanto, 8 'em menos freuente e tem se limitado aos casos em ue 8necessário para e!itar am'iguidade.

Por %2emplo:

@6istem dias e noites, ,s quais se dedica o repouso e a intimidade.

& uso de ,s quais permite dei6ar claro ue nos estamos referindo apenas Ks noites. =e usássemos a ue, não poder7amosimpor essa restrição. &'ser!e esses dois e6emplos:

a% =u>eito:

?onhecemos uma das irmãs de Pedro, a qual tra'alha na Alemanha.

9esse caso, o relati!o a qual tam'8m e!ita am'iguidade. =e fosse usado o relati!o que* não seria poss7!el determinar

uem tra'alha na Alemanha.

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'% Ad>unto Ad!er'ial:

9ão dei6o de cuidar da grama, so!re a qual Ks !ezes gosto de um 'om cochilo.

 A preposição so!re, dissilá'ica, tende a e6igir o relati!o so' as formas K o @ a qualK* Kos @ as quaisK* re>eitando aforma KqueK)

B6 Pronome .elati#o /D%

& pronome relati!o KondeK aparece apenas no per7odo composto, para su'stituir um termo da oração principal numaoração su'ordinada. Por essa razão, em um per7odo como Knde #oc8 nasceuWK, por e6emplo, não 8 poss7!el pensar empronome relati!o: o per7odo 8 simples, e nesse caso, KondeK 8 ad!8r'io interrogati!o.

9a l7ngua culta, escrita ou falada, KondeK de!e ser limitado aos casos em ue há indicação de lugar  f7sico, espacial.Juando não hou!er essa indicação, de!e/se preferir o uso de em que, no qual #e suas fle6ões na qual* nos quais* nasquais% e nos casos da ideia de causa O efeito ou de conclusão.

Por %2emplo:

Juero uma cidade tranuila, onde possa passar alguns dias em paz.)i!emos uma 8poca muito dif7cil, em que #na ual% a !iolência gratuita impera.

6 Pronome .elati#o OEA/T* CM* OEA/D

a6 Ouanto* quantos e quantas: são pronomes relati!os ue seguem os pronomes inde4inidos tudo, todos ou todas. Atuam principalmente como su>eito e o'>eto direto. )e>a os e6emplos:

ente e6aminar todos quantos comparecerem ao consultório. 7$u"eito6?omeu tudo quanto ueria. 7!"eto Direto6

!6 Como e quando: e6primem noções de modo e tempo, respecti!amente. Atuam, portanto, como ad>untos ad!er'iais demodo e de tempo. %2emplos:

; estranho o modo como ele me trata.; a hora quando o sol começa a deitar/se.

96 .A0V%$ $EG.DI/ADA$ AD;%.GIAI$

Uma oração su'ordinada ad!er'ial 8 auela ue e6erce a função de ad"unto ad#er!ial do !er'o da oração principal.essa forma, pode e6primir circunstDncia de tempo, modo, 4im, causa, condição, hipLtese, etc. Juando desen!ol!ida,!em introduzida por uma das con>unções su'ordinati!as #com e6clusão das integrantes%. ?lassifica/se de acordo com acon>unção ou locução con>unti!a ue a introduz. !ser#e os e2emplos a!ai2o:

/aquele momento, senti uma das maiores emoções de minha !ida.Ad"unto Ad#er!ial

Ouando #i a estátua* senti uma das maiores emoções de minha !ida.ração $u!ordinada Ad#er!ial

9o primeiro per7odo, nauele momento 8 um ad>unto ad!er'ial de tempo, ue modifica a forma !er'al senti. 9osegundo per7odo, esse papel 8 e6ercido pela oração Juando !i a estátua, ue 8, portanto, uma oraçãosu'ordinada ad!er'ial temporal. @ssa oração 8 desen#ol#ida, pois 8 introduzida por umacon"unçãosu!ordinati#a #quando% e apresenta uma forma !er'al do modo indicati!o #K#iK* do pret8rito perfeito doindicati!o%. =eria poss7!el reduzi/la, o'tendo/se:

Ao #er a estátua* senti uma das maiores emoções de minha !ida.

 A oração em destaue 8 redu3ida, pois apresenta uma das formas nominais do !er'o 7K#erK no infiniti!o% e não 8introduzida por con>unção su'ordinati!a, mas sim por uma preposição #KaK*com'inada com o artigo KoK%.

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!s): a classi4icação das oraç5es su!ordinadas ad#er!iais + 4eita do mesmo modo que a classi4icaçãodos ad"untos ad#er!iais) Gaseia'se na circunstncia e2pressa pela oração)

Circunstncias %2pressas pelas raç5es $u!ordinadas Ad#er!iais

a6 Causa

   A ideia de causa está diretamente ligada Kuilo ue pro!oca um determinado fato, ao moti#o do ue se declara naoração principal. ; auilo ou auele ue determina um acontecimento.

Principal con"unção su!ordinati#a causal: P.OE%

&utras con>unções e locuções causais: como #sempre introduzido na oração anteposta K oração principal%,pois* pois que* "á que* uma #e3 que* #isto que)

%2emplos:

 As ruas ficaram alagadas porue a chu!a foi muito forte.

?omo ningu8m se interessou pelo pro>eto, não hou!e alternati!a a não ser cancelá/lo.Ná ue !ocê não !ai* eu tam'8m não !ou.Por ter muito conhecimento #M PorueO?omo tem muito conhecimento%, 8 sempre consultado. #&ração eduzidade "nfiniti!o%

!6 Consequ8ncia

 As orações su'ordinadas ad!er'iais consecuti!as e6primem um fato ue 8 consequ8ncia, ue 8 efeito do ue se declarana oração principal. =ão introduzidas pelas con>unções e locuções: que* de 4orma que* de sorte que* tanto que* etc., epelas estruturas tão))) que* tanto))) que* tamanho))) que)

Principal con"unção su!ordinati#a consecuti#a: OE% 7precedido de tal* tanto* tão* tamanho6

%2emplos:

; feio que dói) #; tão feio ue, em conseuência, causa dor.%9unca a'andonou seus ideais, de sorte que aca'ou concretizando/os.9ão consigo !er tele!isão sem 'oce>ar ) #&ração eduzida de "nfiniti!o%=ua fome era tanta que comeu com casca e tudo.

c6 Condição

?ondição 8 auilo ue se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. As orações su'ordinadasad!er'iais condicionais e6primem o ue de!e ou não ocorrer para ue se realize ou dei6e de se realizar o fato e6presso naoração principal.

Principal con"unção su!ordinati#a condicional: $%

&utras con>unções condicionais: caso* contanto que* desde que* sal#o se* e2ceto se* a não ser que* a menos que*sem que* uma #e3 que #seguida de !er'o no su'>unti!o%.

%2emplos:

=e o regulamento do campeonato for 'em ela'orado, certamente o melhor time será campeão.Uma !ez ue todos aceitem a proposta, assinaremos o contrato.?aso !ocê se case, con!ide/me para a festa.9ão saia sem ue eu permita.

?onhecendo os alunos #M $e conhecesse os alunos%, o professor não os teria punido. #&ração eduzida deBerEndio%

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d6 Concessão

  As orações su'ordinadas ad!er'iais concessi!as indicam concessão Ks ações do !er'o da oração principal, isto 8,admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, K ue'ra dee6pectati!a.

Principal con"unção su!ordinati#a concessi#a: %MG.A

Utiliza/se tam'8m a con>unção: conquanto e as locuções ainda que* ainda quando* mesmo que* se !em que* postoque* apesar de que)

!ser#e este e2emplo:

=ó irei se ele for.

 A oração acima e6pressa uma condição: o fato de eu ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.

Compare agora com:

"rei mesmo que ele não !á.

 A distinção fica n7tidaL temos agora uma concessão: irei de ualuer maneira, independentemente de sua ida. A oraçãodestacada 8, portanto, su'ordinada ad!er'ial concessi!a.

!ser#e outros e2emplos:

@m'ora fizesse calor, le!ei agasalho.?onuanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua K margem do mercado deconsumo.-oi apro!ado sem estudar  #M sem ue estudasse O em'ora não estudasse%. #reduzida de infiniti!o%

e6 Comparação

 As orações su'ordinadas ad!er'iais comparati!as esta'elecem uma comparação com a ação indicada pelo !er'o daoração principal.

Principal con"unção su!ordinati#a comparati#a: CM

Por %2emplo:

@le dorme como um urso.

Utilizam/se com muita freuência as seguintes estruturas ue formam o grau comparati!o dos ad>eti!os e dosad!8r'ios: tão))) como #uanto%, mais #do% que* menos #do% que) )e>a os e6emplos:

=ua sensi'ilidade 8 tão afinada quanto a sua inteligência.

& orador foi mais 'rilhante do que profundo.

$ai!a que:

? comum a omissão do #er!o nas oraç5es su!ordinadas ad#er!iais comparati#as)

Por e2emplo:

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Agem como crianças) 7agem6ração $u!ordinada Ad#er!ial Comparati#a

/o entanto* quando se comparam aç5es di4erentes* isso não ocorre)

Por e2emplo: %la 4ala mais do que 4a3) 7comparação do #er!o 4alar e do #er!o 4a3er6)

46 Con4ormidade

 As orações su'ordinadas ad!er'iais conformati!as indicam ideia de con4ormidade, ou se>a, e6primem uma regra, ummodelo adotado para a e6ecução do ue se declara na oração principal.

Principal con"unção su!ordinati#a con4ormati#a: C/F.M%

&utras con>unções conformati!as: como* consoante e segundo #todas com o mesmo !alor de con4orme%.

%2emplos:

-iz o 'olo conforme ensina a receita.?onsoante reza a ?onstituição* todos os cidadãos têm direitos iguais.=egundo atesta recente relatório do 4anco $undial, o 4rasil 8 o campeão mundial de má distri'uição de renda.

g6 Finalidade

 As orações su'ordinadas ad!er'iais finais indicam a intenção, a 4inalidade dauilo ue se declara na oração principal.

Principal con"unção su!ordinati#a 4inal: A FIM D% OE%

&utras con>unções finais: que* porque #M para ue% e a locução con>unti!a para que)

Por %2emplo:

 Apro6imei/me dela a fim de ue ficássemos amigos.-elipe a'riu a porta do carro para ue sua namorada entrasse.

h6 Proporção

 As orações su'ordinadas ad!er'iais proporcionais e6primem ideia de proporção, ou se>a, um fato simultDneo ao e6pressona oração principal.

Principal locução con"unti#a su!ordinati#a proporcional: R P.P.01 OE%

&utras locuções con>unti!as proporcionais: , medida que, ao passo que. Gá ainda as estruturas: quantomaior))) #maior%* quanto maior))) #menor%* quanto menor))) #maior%, quanto menor))) #menor%, quanto mais)))#mais%*quanto mais))) #menos%* quanto menos))) #mais%* quanto menos))) #menos%.

%2emplos:

 V proporção ue estudá!amos, acertá!amos mais uestões.

)isito meus amigos K medida ue eles me con!idam.

Juanto maior for a altura, maior será o tom'o.

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Fem're/se:

R medida que 8 uma con>unção ue e6pressa ideia de proporçãoL portanto, pode ser su'stitu7da por K proporção ue./a medida em que e6prime uma ideia de causa e eui!ale a tendo em !ista ue e só nesse sentido de!e ser usada.

Por %2emplo:9a medida em ue não há pro!as contra esse homem, ele de!e ser solto.Atenção: não use as formas WK medida em ueX ou Wna medida ueX.

 

i6 Tempo

 As orações su'ordinadas ad!er'iais temporais acrescentam uma ideia de tempo ao fato e6presso na oração principal,podendo e6primir noções de simultaneidade, anterioridade ou posterioridade.

Principal con"unção su!ordinati#a temporal: OEA/D

&utras con>unções su'ordinati!as temporais: enquanto, mal e locuções con>unti!as: assim que* logo que* todas as#e3es que* antes que* depois que* sempre que* desde que* etc.

%2emplos:

Ouando #oc8 4oi em!ora, chegaram outros con!idados.=empre ue ele !em, ocorrem pro'lemas.$al !ocê saiu, ela chegou.erminada a festa, todos se retiraram. #M Juando terminou a festa% 7ração .edu3ida de Partic&pio6

P%.UD CMP$T P. C.D%/A01 % $EG.DI/A01

9um per7odo podem aparecer orações ue se relacionam pela coordenação e pela su'ordinação. Assim, tem/se um

per7odo misto.

Por %2emplo:

& atleta entrou na piscina e pediu  ue todos sa&ssem.  ração - ração 9 ração

ração: &ração ?oordenada Assind8tica

- ração: &ração ?oordenada =ind8tica Aditi!a #em relação K *Y oração% e &ração Principal #em relação K 0Y oração%. 

9 ração: &ração =u'ordinada =u'stanti!a &'>eti!a ireta #em relação K CY &ração%.

!ser#e outro e2emplo:

%ram alunas ue tira#am 'oas notas, mas não estuda#am.  ração - ração 9 ração

ração: &ração Principal

- ração: &ração =u'ordinada Ad>eti!a estriti!a

9 ração: &ração ?oordenada =ind8tica Ad!ersati!a #em relação K CY oração% e &ração =u'ordinada Ad>eti!a estriti!a#em relação K *Y oração%.

.A0V%$ .%DEXIDA$

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$o!re as raç5es .edu3idas

&'ser!e as frases a'ai6o:

Ao terminar a pro#a* todo candidato de#e aguardar)

u#imos uma criança chorando na praça)

Comprada a casa* a 4am&lia mudou'se)

)e>a ue as orações em destaue não são introduzidas por con>unção. Al8m disso, os !er'os estão em suas formasnominais #infiniti!o, gerEndio e partic7pio%. As orações ue apresentam essa forma rece'em o nome de&rações eduzidas.

Para reconhecer mais facilmente o tipo de oração ue está so' a forma reduzida, podemos desen!ol!ê/la da seguintemaneira:

6 =u'stitui/se a forma nominal do !er'o por um tempo do indicati!o ou do su'>unti!oL

-6 "nicia/se a oração com um conecti!o adeuado #con>unção ou pronome relati!o%, de modo ue apenas a forma da frasese>a alterada, e não o seu sentido.

&'ser!e agora como seria o desen!ol!imento das orações >á !istas:

Ao terminar a pro#a* todo candidato de#e aguardar)

-orma esen!ol!ida: uando terminar a pro!a, todo candidato de!e aguardar.

 Análise da &ração: oração su'ordinada ad!er'ial temporal reduzida de infiniti!o.

u#imos uma criança chorando na praça)

-orma esen!ol!ida: ou!imos uma criança ue chora!a na praça.

 Análise da &ração: oração su'ordinada ad>eti!a restriti!a reduzida de gerEndio.

Comprada a casa* a 4am&lia mudou'se)

-orma esen!ol!ida: Assim ue comprou a casa, a fam7lia mudou/se.

 Análise da &ração: oração su'ordinada ad!er'ial temporal reduzida de partic7pio.

!s): dependendo do conte2to* as oraç5es redu3idas podem permitir mais de um tipo de desenraç5es .edu3idasFi2as

@ste>a atento Ks orações reduzidas fi6as, pois não são pass7!eis de desdo'ramento.

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%2emplos:

enho muita !ontade de comprar este #estido)@ste homem enriueceu #endendo past+is)

raç5es .edu3idas de In4initi#o

Podem ser:

'$u!ordinadas $u!stanti#as

a6 $u!"eti#as: 9ão 8 con!eniente comprar todos estes materiais.

!6 !"eti#as Diretas: Juanto ao Nos8, dizem ter !ia>ado para a @uropa.

c6 !"eti#as Indiretas: & sucesso da tua carreira depende de teres dedicação.

d6 Predicati#as: A Enica alternati!a 8 estudarmos no e6terior.

e6 Completi#as /ominais: Norge tinha grande necessidade de passar no concurso.

46 Apositi#as: iante deste !e6ame, só nos resta uma sa7da: ficarmos calados.

- '$u!ordinadas Ad"eti#as

Juando sa7 de casa, encontrei o !izinho a tropeçar no meio da rua.

9 '$u!ordinadas Ad#er!iais

a6 Causais: 9ão te procurei no!amente por encontrar/me doente.

!6 Concessi#as: Apesar de ter chorado, sorriu a todos os con!idados.

c6 Consecuti#as: & professor se atrasou tanto a ponto de não termos aula nauele per7odo.

d6 Condicionais: $eus filhos não ganham so'remesa sem almoçar direito.

e6 Finais: @stamos aui para con!idá/la para nossa festa.

46 Temporais: Ao re!er o amigo, deu/lhe um longo a'raço.

raç5es .edu3idas de erndio

Podem ser:

' $u!ordinadas Ad"eti#as

@ncontramos alguns turistas andando perdidos pelo centro da cidade)

- '$u!ordinadas Ad#er!iais

a6 Temporais: etornando ao museu, a!ise/me.

!6 Causais: 9otando seu desDnimo, pensei em outra hipótese.

c6 Concessi#as: $esmo cozinhando diariamente, o almoço não ficou 'om.

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d6 Condicionais: Juerendo uma amiga para con!ersar, conte comigo.

9 'Coordenadas Aditi#as

&rganizou os presentes, entregando'os ,s crianças carentes.

 

raç5es .edu3idas de Partic&pio

Podem ser:

'$u!ordinadas Ad"eti#as

 As orações su'ordinadas ad>eti!as podem ser consideradas simples ad>untos adnominais. )e>a o e6emplo:

&s documentos tra3idos pela secretária serão arui!ados.

- '$u!ordinadas Ad#er!iais

a6 Causais: Assustado com a situação, liguei para a pol7cia.

!6 Concessi#as: $esmo cansado, tentou cumprir os compromissos.

c6 Condicionais: es!endado este mist8rio, o pro'lema será resol!ido.

d6Temporais: erminada a palestra, alunos e professores aplaudiram.

!ser#ação: o in4initi#o* o gerndio e o partic&pio não constituem oraç5es redu3idas quando 4a3em parte de umalocução #er!al)

%2emplos:

Preciso estudar mais este semestre)s palhaços estão di#ertindo as crianças)A #iagem 4oi cancelada pela ag8ncia)

%$TED CMP%M%/TA. D P%.UD CMP$T

$o!re o Per&odo Composto

9o per7odo composto, podemos encontrar:

a6 &rações su'ordinadas >ustapostas #sem conecti!o%:

Por %2emplo:

 Ana e Busta!o >á se conheciam, mostra!am/se muito amigos.

!6 &rações cu>o !er'o encontra/se el7ptico #su'entendido%:

Por %2emplo:

& candidato promete ue, se eleito, transformará o pa7s.

c6 &rações intercaladas ou interferentes:

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=ão sintaticamente independentes, se interpõem a outras orações e6pressando uma ressal!a, um comentário ou umaopinião. Podem !ir de forma intercalada em apenas uma oração ou ainda no meio de outras.

%2emplos:

9o dia da nossa formatura / como me lem'ro 'emS / todos esta!am deslum'rantes.

@ste ano, disse a torcedora, o prêmio 8 do 4rasilS

9enhum destes artistas, ue eu sai'a, gosta de dar autógrafos.

?aso não me emprestasse os li!ros #e!o ter comprado apro6imadamente dez >á% estaria muito chateada.

Y ' $I/TAZ% D% C/C.D[/CIA

Concordncia ;er!al e /ominal

&'ser!e:

As crianças estão animadas)

Crianças animadas)

9o primeiro e6emplo, o !er'o estar se encontra na terceira pessoa do plural, concordando com o seu su>eito,as crianças.9o segundo e6emplo, o ad>eti!o animadas está concordando em gênero #feminino% e nEmero #plural% com o su'stanti!o a

ue se refere: crianças. 9esses dois e6emplos, as fle6ões de pessoa, nEmero e gênero se correspondem.

Concordncia 8 a correspondência de fle6ão entre dois termos, podendo ser #er!al ou nominal.

C/C.D[/CIA ;%.GA

  &corre uando o !er'o se fle6iona para concordar com seu su>eito.

a6 $u"eito $imples

.egra eral

& su>eito sendo simples, com ele concordará o !er'o em nEmero e pessoa. ;e"a os e2emplos:

 A oruestra tocou uma !alsa longa.0Y p. =ingular 0Y p. =ingular 

&s pares ue rodea!am a nós dança!am 'em.0Y p. Plural 0Y p. Plural

 

Casos Particulares

Gá muitos casos em ue o su>eito simples 8 constitu7do de formas ue fazem o falante hesitar no momento de esta'elecer

a concordDncia com o !er'o. Vs !ezes, a concordDncia puramente gramatical 8 contaminada pelo significado dee6pressões ue nos transmitem noção de plural, apesar de terem forma de singular ou !ice/!ersa. Por isso, con!8manalisar com cuidado os casos a seguir.

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6 Juando o su>eito 8 formado por uma e6pressão partiti!a #parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de,a maior parte de, grande parte de...% seguida de um su'stanti!o ou pronome no plural, o !er'o pode ficar no singular  ouno plural.

Por %2emplo:

A maioria dos >ornalistas apro#ou @ apro#aram a ideia.Metade dos candidatos não apresentou @ apresentaram nenhuma proposta interessante.

@sse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coleti!os, uando especificados:

Por @6emplo:

Em !ando de !Dndalos destruiu @ destru&ram o monumento.

!s): nesses casos* o uso do #er!o no singular en4ati3a a unidade do con"unto( "á a 4orma plural con4ere destaqueaos elementos que 4ormam esse con"unto)

-6 Juando o su>eito 8 formado por e6pressão ue indica uantidade apro6imada #cerca de, mais de, menos de, perto de...%

seguida de numeral e su'stanti!o, o !er'o concorda com o su!stanti#o. &'ser!e:

Cerca de mil pessoas participaram da manifestação.Perto de uinhentos alunos compareceram K solenidade.Mais de um atleta esta!eleceu no!o recorde nas Eltimas &limp7adas.

!s): quando a e2pressão Kmais de umK se associar a #er!os que e2primem reciprocidade* o plural + o!rigatLrio:

Por %2emplo:

Mais de um colega se o4enderam na tumultuada discussão de ontem. #ofenderam um ao outro%

96 Juando se trata de nomes ue só e6istem no plural, a concordDncia de!e ser feita le!ando/se em conta a ausência oupresença de artigo. =em artigo, o !er'o de!e ficar no singular . Juando há artigo no plural, o !er'o de!e ficar o plural.

%2emplos:

s @stados Unidos possuem grandes uni!ersidades. Alagoas impressiona pela 'eleza das praias.As $inas Berais são inesuec7!eis.$inas Berais produ3 uei>o e poesia de primeira.s =ertões imortali3aram @uclides da ?unha.

6 Juando o su>eito 8 um pronome interrogati!o ou indefinido plural #uais, uantos, alguns, poucos, muitos, uaisuer,!ários% seguido por Kde nLsK ou Kde #Ls, o !er'o pode concordar com o primeiro pronome #na terceira pessoa do plural%ou com o pronome pessoal. ;e"a:

Ouais de nLs são @ somos capazesQAlguns de #Ls sa!iam @ sa!&eis do casoQ;ários de nLs propuseram @ propusemos sugestões ino!adoras.

!s): #e"a que a opção por uma ou outra 4orma indica a inclusão ou a e2clusão do emissor) Ouando algu+m di3 ouescre#e KAlguns de nLs sa!&amos de tudo e nada 4i3emosK* esta pessoa está se incluindo no grupo dos omissos)Isso não ocorre quando algu+m di3 ou escre#e KAlguns de nLs sa!iam de tudo e nada 4i3eram)K* 4rase que soacomo uma denncia)

9os casos em ue o interrogati!o ou indefinido esti!er no singular, o !er'o ficará no singular .

Por %2emplo:

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Oual de nós + capazQAlgum de !ós 4e3 isso.

B6 Juando o su>eito 8 formado por uma e6pressão ue indica porcentagem seguida de su'stanti!o, o !er'o de!e concordar com o su!stanti#o.

%2emplos:

C<Z do orçamento do pa7s de#e destinar/se K @ducação.1<Z dos entre#istados não apro#am a administração do prefeito.*Z do eleitorado aceita a mudança.*Z dos alunos 4altaram K pro!a.

Juando a e6pressão ue indica porcentagem não 8 seguida de su'stanti!o, o !er'o de!e concordar com o nEmero. ;e"a:

C<Z querem a mudança.*Z conhece o assunto.

6 Juando o su>eito 8 o pronome relati!o ue,  a concordDncia em nEmero e pessoa 8 feita com oantecedente do

pronome.

%2emplos:

-ui eu ue paguei a conta.-omos nLs ue pintamos o muro.;s tu ue me 4a3es #er  o sentido da !ida. Ainda e6istem mulheres ue 4icam !ermelhas na presença de um homem.

Y6 ?om a e6pressão um dos ue, o !er'o de!e assumir a forma plural.

Por %2emplo:

 Ademir da Buia foi um dos >ogadores que mais encantaram os poetas.=e !ocê 8 um dos que admiram o escritor, certamente lerá seu no!o romance.

 

Atenção:

A tend8ncia* na linguagem corrente* + a concordncia no singular) que se ou#e e4eti#amente* são construç5escomo:

K%le 4oi um dos deputados que mais lutou para a apro#ação da emendaK)

Ao compararmos com um caso em que se use um ad"eti#o* temos:

K%la + uma das alunas mais !rilhante da sala)K

A análise da construção acima torna e#idente que a 4orma no singular + inadequada) Assim* as 4ormas aceitá#eissão:

K Das alunas mais !rilhantes da sala* ela + uma)KK Dos deputados que mais lutaram pela apro#ação da emenda* ele + umK

Q6 Juando o su>eito 8 o pronome relati!o uem,  pode/se utilizar o !er'o na terceira pessoa do singular ou emconcordDncia com o antecedente do pronome.

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%2emplos:

-ui eu quem pagou a conta. O -ui eu uem paguei a conta.-omos nós quem pintou o muro. O -omos nLs uem pintamos o muro.

\6 Juando o su>eito 8 um pronome de tratamento, o !er'o fica na 0Y pessoa do singular ou plural.

Por %2emplo:

)ossa @6celência + dia'8ticoQ)ossas @6celências #ão renunciarQ

]6 A concordDncia dos !er'os 'ater, dar e soar se dá de acordo com o numeral.

Por %2emplo:

Deu uma hora no relógio da sala.Deram cinco horas no relógio da sala.

!s): caso o su"eito da oração se"a a pala#ra relLgio* sino* torre* etc)* o #er!o concordará com esse su"eito)

Por %2emplo:

tradicional relLgio da praça matri3 dá no#e horas)

6 )er'os "mpessoais: por não se referirem a nenhum su>eito, são usados sempre na 0Y pessoa do singular. =ão !er'osimpessoais:

Ha#er  no sentido de e6istirLFa3er  indicando tempoL Aueles ue indicam 4en<menos da nature3a)

%2emplos:

Ha#ia muitas garotas na festa.Fa3 dois meses ue não !e>o meu pai.Cho#ia ontem K tarde.

!6 $u"eito Composto

6 Juando o su>eito 8 composto e anteposto ao !er'o, a concordDncia se faz no plural:

%2emplos:

Pai e filho con#ersa#am longamente.  $u"eito

Pais e filhos de#em con!ersar com freuência.  $u"eito

-6 9os su>eitos compostos formados por pessoas gramaticais diferentes, a concordDncia ocorre da seguinte maneira: aprimeira pessoa do plural pre!alece so're a segunda pessoa, ue por sua !ez, pre!alece so're a terceira. ;e"a:

eus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão.  Primeira Pessoa do Plural 7/Ls6

u e teus irmãos tomareis a decisão.

  $egunda Pessoa do Plural 7;Ls6 

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Pais e filhos precisam  respeitar/se.Terceira Pessoa do Plural 7%les6

!s): quando o su"eito + composto* 4ormado por um elemento da segunda pessoa e um da terceira* + poss&#elempregar o #er!o na terceira pessoa do plural) Aceita'se* pois* a 4rase: KTu e teus irmãos tomarão a decisão)K

96 9o caso do su>eito composto posposto ao !er'o, passa a e6istir uma no!a possi'ilidade de concordDncia: em !ez deconcordar no plural com a totalidade do su>eito, o !er'o pode esta'elecer concordDncia com o ncleo do su"eito maisprL2imo. ?on!8m insistir ue isso 8 uma opção, e não uma o'rigação.

Por %2emplo:  Faltaram coragem e competência.  Faltou coragem e competência.

6 Juando ocorre ideia de reciprocidade, no entanto, a concordDncia 8 feita o'rigatoriamente no plural.!ser#e:

 A'raçaram/se !encedor e !encido.4enderam/se o >ogador e o ár'itro.

 

?asos Particulares

6 Juando o su>eito composto 8 formado por nEcleos sinnimos ou uase sinnimos, o !er'o pode ficar no plural ouno singular .

Por %2emplo:

escaso e desprezo marcam @ marca seu comportamento.

-6 Juando o su>eito composto 8 formado por nEcleos dispostos em gradação, o !er'o pode ficar no plural ou concordarcom o ltimo ncleo do su"eito.

Por %2emplo:

?om !ocê, meu amor, uma hora, um minuto, um segundo me satis4a3em @ satis4a3)

9o primeiro caso, o !er'o no plural enfatiza a unidade de sentido ue há na com'inação. 9o segundo caso, o !er'ono singular  enfatiza o ltimo elemento da s+rie gradati#a)

96 Juando os nEcleos do su>eito composto são unidos por ou ou nem, o !er'o de!erá ficar no plural se a declaraçãocontida no predicado puder ser atri'u7da a todos os nEcleos.

Por %2emplo:

rummond ou 4andeira representam a essência da poesia 'rasileira.9em o professor nem o aluno acertaram a resposta.

Juando a declaração contida no predicado só puder ser atri'u7da a um dos nEcleos do su>eito, ou se>a, seosnEcleos forem e6cludentes, o !er'o de!erá ficar no singular .

Por %2emplo:

oma ou 4uenos Aires será a sede da pró6ima &limp7ada.)ocê ou ele será escolhido. #=ó será escolhido um%

6 ?om as e6pressões Kum ou outroK e Knem um nem outroK* a concordDncia costuma ser feita no singular, em'ora o

plural tam'8m se>a praticado.

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Por %2emplo:

Um e outro compareceu @ compareceram K festa.9em um nem outro saiu @ sa&ram do col8gio.

B6 Juando os nEcleos do su>eito são unidos por KcomK, o !er'o pode ficar no plural. 9esse caso, os nEcleos rece'em um

mesmo grau de importDncia e a pala!ra KcomK tem sentido muito pró6imo ao de KeK. ;e"a:

& pai com o filho montaram o 'rinuedo.& go!ernador com o secretariado traçaram os planos para o pró6imo semestre.

9esse mesmo caso, o !er'o pode ficar no singular , se a ideia 8 enfatizar o primeiro elemento.

& pai com o filho montou o 'rinuedo.& go!ernador com o secretariado traçou os planos para o pró6imo semestre.

  !s): com o #er!o no singular* não se pode 4alar em su"eito composto) su"eito + simples* uma #e3 que ase2press5es Kcom o 4ilhoK e Kcom o secretariadoK são ad"untos ad#er!iais de companhia) /a #erdade* + como sehou#esse uma in#ersão da ordem) ;e"a:

K pai montou o !rinquedo com o 4ilho)KK go#ernador traçou os planos para o prL2imo semestre com o secretariado)K

6 Juando os nEcleos do su>eito são unidos por e6pressões correlati!as como: Knão sL...mas aindaK, KnãosomenteK..., Knão apenas...mas tam!+mK, Ktanto...quantoK, o !er'o concorda de preferência no plural.

9ão só a seca, mas tam'8m o pouco caso castigam o 9ordeste.anto a mãe uanto o filho 4icaram surpresos com a not7cia.

Y6 Juando os elementos de um su>eito composto são resumidos por um aposto recapitulati!o, a concordDncia 8 feita comesse termo resumidor.

Por %2emplo:

-ilmes, no!elas, 'oas con!ersas, nada o tira#a da apatia.ra'alho, di!ersão, descanso, tudo + muito importante na !ida das pessoas.

http://###.soportugues.com.br/secoes/sint/sint$%.php

&A'EI A()I.

6 Termos essenciais da oração

Sujeito Predicado Predicativo Verbo

simles nominal do sujeito de liga#ão

comosto verbal do objeto transitivo direto

indeterminado verbonominal   transitivo indireto

oculto intransitivo

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ora#ão sem sujeito

-6 Termos integrantes da oração

Complemento nominal Complemento verbal Agente da passiva

  objeto direto  

objeto indireto  

! "ermos acess#rios da ora$%o

Adjunto adnominal

Adjunto adverbial

Aosto

&! Vocativo

A an*lise sint*tica examina a estrutura de um período que pode ser dividido em orações e

determina a função sintática dos termos de cada oração. Neste texto, daremos uma breve noção

do que frase,oração, período e falaremos dos termos que comp!em as oraç!es"

E'+,S ESSEN!IAIS

Su#eito

$redicado

$redicativo

E'+,S INE'ANES

%b#eto direto

%b#eto direto preposicionado

%b#eto direto pleonástico

%b#eto indireto

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%b#eto indireto pleonástico

&omplemento nominal

A'ente da passiva

E'+,S A!ESS'I,S

Ad#unto adnominal

Ad#unto adverbial

Aposto

(ocativo

Abordaremos o per)odo composto por coordenação e o por subordinaçãoemhttp"**portu'uesnaveia.blo'spot.com.br*+-**classificacao/das/oracoes.html. 0ma outra

posta'em deste blo' trata da análise de oraç!es, uma revisão de muitos assuntos vistos

aqui"http"**portu'uesnaveia.blo'spot.com.br*+*+*analise/de/oracoes.html  .

'ASE

1 todo enunciado capa2 de transmitir tudo que pensamos a quem nos ouve"

&uidado3

4ue horror3

$or que a'ridem a nature2a5

,'A01,

1 a frase que apresenta su#eito e predicado ou apenas predicado"

Nossa via'em será lon'a.

&hoveu durante a noite.

&E',",

1 um enunciado composto de uma ou mais oraç!es. $ode sersimples 6apenas uma oração7

ou composto 6mais de uma oração7. 8e uma forma prática, cada oração or'ani2ada em torno

de um verbo"

&er3odo simples:

% amor vence sempre.

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&er3odo composto:

% comandante 'arante que a tropa che'ará a tempo.

Notem que, no simples, só existe um verbo ou locução verbal. $ode ser chamado tambmde ora45o absoluta. No composto, existem 2 ou mais verbos ou locuç!es verbais. No

exemplo acima, temos a oração principal 6% comandante 'arante7 e a se'unda oração, que, no

caso, subordinada 6que a tropa che'ará a tempo7. %bservem que cada oração tem seu verbo.

%raç!es coordenadas e subordinadas fa2em parte do per)odo composto e serão estudadas em

outros arti'os deste blo'.

E'+,S ESSEN!IAIS

S)6EI,

1 o ser do qual se di2 al'uma coisa. 1 constitu)do de um nome, pronome ou qualquer termo

substantivado. % su#eito possui umn7cleo que o nome ou pronome e ao redor dele podem

aparecer palavras secundárias como arti'os e ad#etivos"

9odos os li'eiros rumores da mata tinham uma vo2 para a selva'em filha do sertão.

Su#eito" 9odos os li'eiros rumores da mata.

N:cleo do su#eito" rumores

% su#eito pode ser"

simples ou composto

Simples

0m só n:cleo do su#eito"

% 'ato bebeu o leite.

Composto

;ais de um n:cleo"

<airo e ;=nica foram > escola #untos.

e8presso ou oculto

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Expresso

4uando está expl)cito"

?u via#arei amanhã.

Oculto

4uando está impl)cito"

(ia#arei amanhã. 6su#eito oculto" ?u, dedu2ido da desin@ncia do verbo7

agente9 paciente ou agente e paciente

 Agente

Aquele que pratica a ação imposta pelo verbo"

% remorso atormenta o criminoso.

Paciente

Aquele que sofre a ação"

% criminoso atormentado pelo remorso.

 Agente e apaciente

Aquele que pratica e sofre a ação imposta por verbos reflexivos"

% vidraceiro feriu/se.

indeterminado

4uando não se indica o a'ente da ação verbal. $ode/se apresentar de tr@s formas"

7 0sando/se o verbo na B pessoa do plural"

Atropelaram uma senhora na esquina.

+7 0sando/se o verbo na B pessoa do sin'ular acompanhado do pronome se, que neste caso

passa a ser )ndice de indeterminação do su#eito"

Aqui se vive bem.

7 Se'undo &e'alla, usando/se o verbo no infinitivo impessoal" 6Ctem controverso7

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1 triste assistir a estas cenas repulsivas.

,ra4es sem su;eito

São constitu)das com verbos impessoais. % conte:do verbal não atribu)do a nenhum ser"

(entava muito durante o desfile.

São verbos impessoais7 Daver no sentido de existir, ocorrer, acontecer"

Davia quadros nas paredes.

+7 Ea2er, passar, ser e estar com refer@ncia ao tempo"

Ea2 muito calor naquela cidade.

7 &hover, ventar, nevar, 'ear, relampe#ar, amanhecer, anoitecer e outros que exprimem

fen=menos meteoroló'icos"

%ntem choveu muito.

AEN01,: 0sados em sentido fi'urado, esse verbos t@m su#eito.

&hoveram ptalas sobre a ima'em da santa.

&'E"I!A",

Dá tr@s tipos de predicado"

!ominal 

"erbal 

"erbo#nominal 

&'E"I!A", N,+INAL

Seu n:cleo um nome 6substantivo, ad#etivo, pronome7. 1 li'ado ao su#eito por um verbo de

li'ação"

Nossas praias são lind)ssimas.

Su;eito: Nossas praias

N7cleo do su;eito: praias

&redicado nominal: são lind)ssimas

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<erbo de liga45o: são

&redicativo do su;eito: lind)ssimas

AEN01,: % predicativo do su#eito uma qualidade li'ada ao su#eito pelo verbo de li'ação. Sãoverbos de li'ação" ser$ estar$ permanecer$ ficar$ parecer , etc.

&'E"I!A", <E'=AL

Seu n:cleo um verbo se'uido ou não de complemento ou termos acessórios. &lassifica/se em"

%ntransitivo

&ransitivo direto

&ransitivo indireto

&ransitivo direto e indireto

Intransitivo

% verbo não precisa de complemento.

&arlos morreu.

Su;eito: &arlos

&redicado verbal: morreu 6verbo intransitivo7

ransitivo direto

% verbo precisa de complemento que li'ado a ele de forma direta, ou se#a, sem o aux)lio de

preposição. ?ste complemento chama/se ob#eto direto.

&omprei um novo aparelho.

Su;eito: ?u 6oculto7

$redicado verbal: comprei um novo aparelho.

<erbo transitivo direto: comprei

,b;eto direto: um novo aparelho.

ransitivo indireto

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% verbo precisa de complemento que li'ado a ele de forma indireta, ou se#a, com o aux)lio de

preposição. ?ste complemento chama/se ob#eto indireto.

9odos precisam de afeto.

Su;eito: 9odos

&redicado verbal: precisam de afeto

<erbo transitivo indireto: precisam

,b;eto indireto: de afeto

ransitivo direto e indireto

% verbo necessita dos dois complementos" o direto e o indireto.

A empresa fornece comida aos trabalhadores.

Su;eito: A empresa

N7cleo do su;eito: empresa

&redicado verbal: fornece comida aos trabalhadores

<erbo transitivo direto e indireto: fornece

,b;eto direto: comida

,b;eto indireto: aos trabalhadores

&'E"I!A", <E'=,-N,+INAL

9em dois n:cleos si'nificativos" um verbo e um nome. Eormado por um verbo transitivo

ou intransitivo e um predicativo do su#eito ou do ob#eto.

Csabel fe2 os doces nervosa.

Su;eito: Csabel

&redicado verbo-nominal: fe2 os doces nervosa

<erbo transitivo direto: fe2

,b;eto direto: os doces

&redicativo do su;eito: nervosa 6...fe2 os doces e estava nervosa7

A 'anFncia deixou pobre o avarento comerciante.

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Su;eito: A 'anFncia

N:cleo do su;eito: 'anFncia

&redicado verbo-nominal: deixou pobre o avarento comerciante

<erbo transitivo direto: deixou

,b;eto direto: o avarento comerciante

&redicativo do ob;eto: pobre

AEN01,>> % predicativo do ob#eto uma qualidade li'ada ao ob#eto" % avarento comerciante

está pobre.

&'E"I!AI<,

Dá o predicativo do su#eito e do ob#eto.

&'E"I!AI<, ", S)6EI,

1 o termo que exprime um atributo, qualidade, estado ou modo de ser do su#eito, ao qual se

prende por um verbo de li'ação, que está presente no predicado nominal e no verbo-nominal.

A casa era de vidro.

A vida tornou/se insuport*vel.

A ilha parecia um monstro.

% menino abriu a porta ansioso.

&'E"I!AI<, ", ,=6E,

1 o termo que se refere ao ob#eto de um verbo transitivo.

% #ui2 declarou o ru inocente.

Al'uns chamam/no ?de@ impostor.

%s inimi'os chamam/lhe ?de@ traidor.

A mãe viu/o desanimado.

E'+,S INE'ANES

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,=6E, "I'E,

1 o complemento de verbos transitivos diretos. ?ste complemento, normalmente, vem li'ado

ao verbo sem aux)lio de preposição.

<oão comprou uma bola.

AEN01,>> % ob#eto direto torna/se su#eito da vo2 passiva.

)ma bola foi comprada por <oão.

,=6E, "I'E, &'E&,SI!I,NA",

1 o complemento de verbos transitivos diretos com o aux)lio de preposição, 'eralmente a

preposição a. Csso acontece principalmente"

7 quando o ob#eto direto pronome pessoal tnico6obrigatoriamente preposicionado7"

8este modo, pre#udicas a ti e a ela.

+7 quando o ob#eto pronome relativo Buem 6obri'atoriamente preposicionado7"

$edro Severiano tinha um filho a Buem idolatrava.

7 $ara evitar ambiguidades 6obri'atoriamente preposicionado7"

&onvence, enfim, ao pai o filho amado.

G7 &om os verbos que e8primem sentimentos, referindo/se apessoas"

<udas traiu a !risto.

Não amo a ninguCm, $edro.

,=6E, "I'E, &LE,NÁSI!,

4uando se quer chamar atenção para o ob#eto direto que precede o verbo, costuma/se repeti/lo

por meio do pronome obl3Buo. A esse ob#eto repetido sob forma pronominal chama/

se pleonástico$ enfático ou redundante.

, dinheiro, <aime os tra2ia escondico nas man'as da camisa.

,=6E, IN"I'E,

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1 o complemento de verbos transitivos indiretos. ?sse complemento vem li'ado ao verbo por

meio de preposição.

%s filhos precisam de carinho.

Assisti ao ;ogo.

,=6E, IN"I'E, &LE,NÁSI!,

H semelhança do ob#eto direto, o ob#eto indireto pode vir repetido ou reforçado por @nfase"

A mim ensinou/me tudo.

!,+&LE+EN, N,+INAL

1 o complemento de nomes 6substantivos, ad#etivos e advrbios7 sempre re'ido de preposição,reclamado pela sua si'nificação transitiva incompleta. Representa o recebedor9 o paciente9 o

alvoda declaração expressa por um nome.

A defesa da p*tria.

% respeito Ds leis.

AEN01,>> !,+&LE+EN, N,+INAL I ,=6E, IN"I'E,

A diferença entre o complemento nominal e o ob#eto indireto que este complementa verbos eaquele complementa nomes.

AENE "A &ASSI<A

1 o complemento de um verbo na vo passiva. Representa o ser que pratica a ação expressa

pelo verbo passivo. Jeralmente, vem acompanhado pela preposição por:

0ma bola foi comprada por 6o5o. 6<oão praticou a ação de comprar7

AEN01,>> Na vo2 passiva pronominal ou sinttica não se declara o a'ente"

Assobiavam/se as canç!es dele nas ruas.

E'+,S A!ESS'I,S

A"6)N, A"N,+INAL

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1 o termo de valor ad#etivo que serve para especificar ou delimitar o si'nificado de um

substantivo. $ode ser expresso"

7 pelos ad;etivos:

Na areia podemos fa2er at castelos soberbos, onde abri'ar o nosso3ntimo sonho.

+7 pelos artigos:

, ovo a cru2 que a 'alinha carre'a na vida.

7 pelos pronomes ad;etivos:

<*rios vendedores de artesanato expunham suas mercadorias.

G7 pelos numerais:

&asara/se havia duas semanas.

K7 pelas locu4es ad;etivas:

9inha uma memória de prod3gio.

AEN01,>> A"6)N, A"N,+INAL I !,+&LE+EN, N,+INAL

Não se deve confundir o ad#unto adnominal formado por locução ad#etiva e o complemento

nominal. Este C o paciente da ação expressa por um nome transitivo. ABuele representa o

agente da ação ou a ori'em, qualidade de al'um ou de al'uma coisa.

?leição do presidente. 6$residente paciente da eleição, sofre a ação7

8iscurso do presidente. 6$residente agente do discurso, pratica a ação7

% complemento nominal vem li'ado por preposição ao substantivo$ ao ad'etivo ou ao

adv(rbio cu#o sentido inte'ra ou limita. <á oad;unto adnominal serve para especificar ou

delimitar o si'nificado de um substantivo.

A"6)N, A"<E'=IAL

1 o termo que exprime uma circunstFncia 6de tempo, lu'ar, modo, etc.7 ou, em outras palavras,

que modifica o sentido de um verbo, ad#etivo ou advrbio. $ode vir representado"

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7 por advCrbio:

ABui não passa nin'um.

+7 por locu45o adverbial:

L* embai8o aparece <acarecan'a sob o sol do meio-dia.

7 por ora45o adverbial:

Eechemos os olhos atC Bue o sol comece a declinar.

A&,S,

1 uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da

oração"

8. $edro CC, imperador do =rasil, foi um monarca sábio.

&asas e pastos, árvores e planataç!es, tudo foi destru)do pela enchente.

$re2amos acima de tudo duas coisas" a vida e a liberdade.

;inha irmã =eatri  linda.

AEN01,>> % aposto não pode ser formado por ad#etivos. Nestes casos, tem/se

um predicativo.

Audaciosos, os dois surfistas atiraram/se >s ondas. 6Audaciosos Lpredicativo do su;eito7

<,!AI<, Mdo latim vocare L chamar

1 o termo usado para chamar al'um ou al'uma coisa.

A ordem, meus amigos, a base do 'orverno.

+eu nobre perdigueiro, vem comi'o3

AEN01,>> % vocativo um termo > parte Não pertence > estrutura da oração por isso não se