ANATEL: UM NOVO MODELO DE REGULAMENTAÇÃOanatelsite.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documento.asp... · JARBAS JOSÉ VALENTE ABTA 2000. Anatel: Um Novo Modelo de Regulamentação

Anatel: Um Novo Modelo de Regulamentação

ANATEL: UM NOVO MODELO DEREGULAMENTAÇÃO

ANATEL: UM NOVO MODELO DEREGULAMENTAÇÃO

JARBAS JOSÉ VALENTEABTA 2000

JARBAS JOSÉ VALENTEABTA 2000


3 Motivação

3 Diretrizes Regulatórias

3 Estágio de Desenvolvimento dos Regulamentos

3 Destaques das Novas Regulamentações

3 Mercado de TV por Assinatura

3 Conclusão

SumárioSumário


Aspectos Gerais:

3 Dotar o Brasil de uma moderna e eficiente infra-estruturade telecomunicações.

3 Ofertar a toda população serviços de telecomunicações apreços justos.

4 Reorientar o Setor de Telecomunicações em face daconvergência tecnológica ( Novo Cenário).

4 Estimular o Desenvolvimento da Produção Nacional.

MotivaçãoMotivação


Aspectos Concernentes aos Serviços deComunicação Eletrônica de Massa por Assinatura:3 Atender as solicitações de outorga para serviços por

assinatura.

3 Promover a introdução dos serviços de TV por assinaturaem municípios de baixo potencial econômico.

3 Combater operações não-oficiais.

3 Acompanhamento dos compromissos das empresasperante a Anatel.

3 Estabelecer um nível de competição e universalizaçãoainda maior.

MotivaçãoMotivação


3 Lei Geral de Telecomunicações (LGT).

3 Regulamento dos Serviços de Telecomunicações.

3 Nova definição para os serviços de comunicação demassa, com a introdução do termo “eletrônica” ecaracterização da interatividade, para melhor adequaçãoao contexto das telecomunicações.

3 Convergência tecnológica.

Diretrizes RegulatóriasDiretrizes Regulatórias

Estabelecimento de regulamentação apropriadaao novo cenário das telecomunicações:


4 Regulamento Conjunto para Compartilhamento de Infra-estrutura entreos Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo, aprovadopela Resolução Conjunta nº 001, de 24 de novembro de 1999;

4 Regulamento para Uso de Redes de Serviços de Comunicação de Massapor Assinatura para Provimento de Serviços de Valor Adicionado,aprovado pela Resolução nº 190, de 29 de novembro de 1999;

4 Destinação da Faixa de Freqüências de 2.170 MHz a 2.182 MHz parauso como canal de retorno por radiofreqüências (RF), no Serviço deDistribuição de Sinais Multiponto Multicanal - MMDS, aprovada pelaResolução nº 224, de 22 de maio de 2000;

4 Alteração do artigo 4º do Regulamento dos Serviços deTelecomunicações, aprovado pela Resolução n.º 73 da Anatel, aprovadapela Resolução nº 234, de 6 de setembro de 2000.

Estágio Atual dos RegulamentosEstágio Atual dos Regulamentos


Consultas Públicas em análiseConsultas Públicas em análise

4 Regulamento Conjunto de Arbitragem das AgênciasReguladoras dos Setores de Energia Elétrica,Telecomunicações e Petróleo (CP Conj. 002);

4 Regulamento para Compartilhamento de Infra-Estruturaentre Empresas Prestadoras de Serviços deTelecomunicações (CP 239);

4 Regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia(SCM) (Aprovada na Reunião do Conselho Diretor de06/09/2000).



Consultas Públicas em elaboraçãoConsultas Públicas em elaboração

4 Regulamento dos Serviço de Comunicação eletrônica deMassa por assinatura (SCEMa);

4 Regulamento dos Serviços para Fins Científicos ou Experimentais(SEFCE);

4 Diretrizes para Uso de Redes de Telecomunicações;

4 Diretrizes para Autorização de Uso de Radiofreqüência paraPrestação de Serviços de Telecomunicações de Interesse Coletivonas Faixas Especificadas;

4 Regulamento dos Indicadores do Serviço de comunicaçãoEletrônica de Massa por Assinatura.



Regulamento do SCEMaRegulamento do SCEMa

4 Contempla o termo “eletrônica”, adequado ao atualcontexto das telecomunicações;

4 Autorização de serviço desvinculada da outorga deautorização para uso de radiofreqüência;

4 Regulamento de serviço independentemente da tecnologiaempregada na prestação;

4 Avanços significativos na relação prestadora-usuário.

Destaques das Novas RegulamentaçõesDestaques das Novas Regulamentações


Regulamento para Compartilhamento de Infra-Regulamento para Compartilhamento de Infra-Estrutura entre Empresas Prestadoras de Serviços deEstrutura entre Empresas Prestadoras de Serviços deTelecomunicações.Telecomunicações.

4Observa os princípios do art. 73 da LGT e as diretrizescontidas no Regulamento Conjunto (ANEEL, Anatel e ANP);

4Define metodologia de cálculo de preços mínimos emáximos de referência;

4Define situação em que cabe processo de mediação earbitragem da Anatel.



Diretrizes para Uso de Redes de Telecomunicações

4Disciplinar o uso de redes de telecomunicações porprestadoras de serviços de telecomunicações e porprovedores de SVA;

4Prover acesso do cidadão a uma infra-estrutura, a preçosrazoável, e de padrão mundial a ampla variedade deserviços.



Regulamento dos Indicadores do Serviço deRegulamento dos Indicadores do Serviço decomunicação Eletrônica de Massa por Assinaturacomunicação Eletrônica de Massa por Assinatura

4Dotar a Anatel de informações técnicas, operacionais,econômicas e administrativas relativas às prestadoras deSCEMa;

4Figurar como ferramenta de controle e acompanhamentodas obrigações das prestadoras de SCEMa;

4Servir de fonte oficial de informações desse segmento àsociedade em geral e aos investidores que desejem atuarneste mercado.



Regulamento Conjunto de Arbitragem das AgênciasRegulamento Conjunto de Arbitragem das AgênciasReguladoras dos Setores de Energia Elétrica,Reguladoras dos Setores de Energia Elétrica,Telecomunicações e Petróleo.Telecomunicações e Petróleo.

4Estabelece o procedimento para composição de conflitos deinteresse entre agentes prestadores de serviços públicos deenergia elétrica, de serviços de telecomunicações de interessecoletivo ou de serviços de transporte dutoviário de petróleo, seusderivados e gás natural, na aplicação e interpretação doRegulamento Conjunto de Compartilhamento de Infra-Estrutura;

4Comissão de arbitragem composta por membros das Agências;

4Os termos serão arbitrados por maioria.



Diretrizes para Autorização de Uso deDiretrizes para Autorização de Uso deRadiofreqüência para Prestação de Serviços deRadiofreqüência para Prestação de Serviços deTelecomunicações de Interesse ColetivoTelecomunicações de Interesse Coletivo

4Estabelece diretrizes básicas para a autorização do uso deRF para serviços de telecomunicações de interesse coletivonas seguintes faixas :

42,5 Ghz; 3,5 Ghz; 10,5 Ghz;

425 Ghz; 26 Ghz; 27 Ghz; 28 Ghz; 29 Ghz e 31 Ghz.



3 Disposições Gerais

3 Características

3 Autorizações

3 Prestação do Serviço

3 Sanções Administrativas

3 Disposições Transitórias e Finais

SumárioSumário

Regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia


Do Conceito:

3 “É um serviço fixo de telecomunicações de interessecoletivo prestado em âmbito nacional e internacional, noregime privado, que possibilita a oferta de informaçõesmultimídia, utilizando quaisquer meios, a assinantesdentro de uma área de prestação de serviço.”

- Independe da plataforma.

- Distingue-se do STFC e do Serviço de ComunicaçãoEletrônica de Massa.

Disposições GeraisDisposições Gerais



Da Área de Prestação:

3 A área de prestação do SCM é a área geográficaconstituída por um ou por um conjunto municípioscontíguos.

3 Caberá à Anatel, por intermédio do Plano deAutorizações para o SCM, dispor sobre as áreas parafins de expedição de autorizações.

CaracterísticasCaracterísticas



Da Interconexão:

3 A interconexão entre as redes do SCM e asdas demais prestadoras dos serviços detelecomunicações de interesse coletivo,incluindo o STFC e SCEMa é obrigatória eobedecem o que dispõe o RegulamentoGeral de Interconexão




3 O uso das redes do SCM para provimento de serviçosde valor adicionado é assegurado, de forma nãodiscriminatória e a preços e condições justos erazoáveis.

3 O regulamento de SCM assegura às prestadoras deSCM o direito de acesso às redes de outrasprestadoras de serviços de telecomunicações deinteresse coletivo.


Das Redes:



3 A obtenção da autorização para exploração do SCM édissociada da autorização de uso de radiofreqüência.

3 A autorizada poderá utilizar meios (RF) de terceiros.

3 A autorização do serviço é por prazo indeterminado epara uso da radiofreqüência por quinze anos.

AutorizaçõesAutorizações

Da Obtenção:



3 Por se tratar de um serviço convergente e jáprevendo a migração de prestadores de outrosserviços de telecomunicações para o SCM, foiprevista a possibilidade de transferência daautorização de uso de radiofreqüências entreprestadores de SCM e outros prestadores de serviçosde telecomunicações, cujas faixas também sejamdestinadas ao SCM, mediante ato específico daAgência.


Da Transferência:



3 O prazo para início da operação comercial do serviçonão poderá ser superior a dezoito meses a partir dapublicação no DOU do ato de autorização do serviço,prevalecendo sempre o prazo indicado no ProjetoBásico.

3 Em se tratando de sistema radioelétrico, o prazo parainício da operação comercial será contado a partir dadata de publicação no DOU do ato de autorização deuso da radiofreqüência.


Da Instalação e Licenciamento:



3 Antes de solicitar a licença para funcionamento deestação, as prestadoras de SCM deverão realizar acoordenação de freqüências visando à identificação esolução de possíveis incompatibilidades de operação.

- A Anatel só intervém se não houver acordo entre asprestadoras.

- Deve ser observado, para as zonas fronteiriças como Mercosul, a regulamentação específica.


Do Processo de Coordenação:



3 Podem ser usuários do serviço tanto as pessoasnaturais quanto as jurídicas.

3 A prestadora de SCM deverá manter um centro deatendimento aos seus assinantes.

3 A prestação do serviço deve ser em condiçõesisonômicas a todos os assinantes.

Prestação do ServiçoPrestação do Serviço

Das Condições Gerais:



3 O Regulamento estabelece alguns parâmetros dequalidade a serem observados pelas prestadoras deSCM, tais como:

- a disponibilidade ininterrupta do serviço.

- a divulgação de informações aos seus assinantes,de forma inequívoca, ampla e com antecedênciarazoável, quanto a alterações de preços e condiçõesde fruição do serviço.

- baixo número de reclamações.


Dos Parâmetros de Qualidade:



3 O Regulamento discrimina uma série de direitos eobrigações às prestadoras de SCM.

3 É fixada a competência da Anatel para implantaçãode medidas cabíveis para coibir eventual abuso depreço, condições contratuais abusivas, tratamentodiscriminatório ou práticas tendentes a eliminardeslealmente a competição.


Dos Direitos e Obrigações da Prestadora:



3 O Regulamento garante o direito a liberdade deescolha, qualidade de serviço, isonomia detratamento, informação adequada e privacidade.

3 Em relação aos deveres, estabelece o Regulamentouma série de regras que devem ser observadaspelos Assinantes de forma a ser preservada ascondições para uma boa prestação dos serviços.


Dos Direitos e Deveres dos Assinantes



3 É dever das prestadoras de SCM assegurar o acessogratuito dos seus assinantes aos serviços deemergência.

3 É dever das prestadoras de SCM colocar a disposiçãodas autoridades e dos agentes da defesa civil, noscasos de calamidade pública, todos os meios,sistemas e disponibilidades que lhe forem solicitadoscom vista a dar-lhes suporte ou a amparar aspopulações atingidas, na forma da regulamentação.


Dos Serviços Públicos e de Emergência:



3 A prestadora de SCM fica sujeita à fiscalização daAnatel, observadas as disposições legais eregulamentares pertinentes, devendo, quandolhe for exigido, prestar contas da gestão,permitindo o livre acesso aos seus recursostécnicos e registros contábeis.

Sanções AdministrativasSanções Administrativas



3 São estabelecidas as condições de conversão dasautorizações de Serviço Limitado Especializadonas submodalidades de Rede e de Circuito, bemcomo do Serviço de Rede de Transporte deTelecomunicações, compreendendo o Serviço porLinha Dedicada, os Serviços de Redes Comutadaspor Pacote e por Circuito, para o SCM.

3 É estabelecida a caracterização do STFC, para aqual a prestação não é permitida por meio doSCM.

Disposições Transitórias e FinaisDisposições Transitórias e Finais



Conclui-se que a a indústria de TV por assinatura apresentou umcrescimento expressivo desde a criação da Anatel

D a d o s 1 9 9 7 2 0 0 0 C r e s c i m e n t on o p e r í o d o

Ope ra çõe s de TV a c abo 8 6 2 3 1 168%

O p e r a ç õ e s d e M M D S 1 2 7 3 508%

Ope rado ra s de TV a c abo 6 3 9 7 53 ,9%

Ope r ado r a s d e MMDS 1 0 2 9 190%

Munic íp ios A tend idos 1 4 4 4 0 4 180%

Mun i c í p i o s com compe t i çãoen t r e TV a c abo e MMDS

1 0 9 7 870%

Domic í l i os A tend idos 14 ,1 m i lhões 20 ,8 m i lhões 47 ,5%

Cidadãos A tend idos 53 ,9 m i lhões 83 ,8 m i lhões 55 ,47%

Desempenho do setor apóscriação da Anatel

Desempenho do setor apóscriação da Anatel


4 Preparar o ambiente para após JAN/2002.

4 Consolidar o modelo do setor de telecomunicaçõesadotado pelo Brasil.

4 “As redes de telecomunicações são um bem públicoessencial para o desenvolvimento da sociedade”.

4 “O serviço de telecomunicações por assinatura devecumprir sua função social na promoção da culturabrasileira”.

ConclusãoConclusão



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