Anatomia e Fisiologia Da Reprodução

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  • 7/25/2019 Anatomia e Fisiologia Da Reproduo

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    Sade reprodutiva

    Anatomia e fsiologia da reproduo

    GENITLIA INTERNA

    A genitlia interna compreende a vagina, o tero, as tubas e os

    ovrios. O tero composto de duas partes, o corpo e o colo lateralmente

    onde se inserem os ligamentos paracervicais (ligamento cardinal de

    Mackenrodt).

    nt!o neste corte podemos observar a serosa, o miomtrio e o

    endomtrio, o ori"#cio interno do tero, o or#$cio e%terno do tero, o

    ligamento pr&prio do ovrio e o ovrio.

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    'odemos observar tambm a trompa de "al&pio com suas pores,

    intramural, istmo, ampola e in"und#bulo. O istmo a por!o mais estreita

    ent!o n!o tem capacidade de distens!o e por isso acaba se rompendo e

    gerando a pren*e+ ect&pica ue uase sempre resulta na morte da

    paciente.

    -este corte de cima para bai%o na cavidade plvica podemos observar o

    tero, anteriormente a be%iga e posteriormente o reto. 'ode se observar

    tambm a trompa de al&pio.

    O or#$cio interno ue muscular o ue vai dilatar uandoa paciente entra em trabal*o de parto e o ori"#cio e%terno ue "ormado por tecido conectivo "rou%o se dilata normalmente. O ue importante ent!o a dilata!o do ori"#cio interno.

    Apagamento do colo / a diminui!o da dist0ncia entre oori"#cio interno e o ori"#cio e%terno. O tero vai encurtandocon"orme a evolu!o da gravide+, o or#$cio e%terno vai

    desaparecendo e s& $ca o ori"#cio interno, ent!o uando o obstetra"a+ o toue ele s& sente o ori"#cio interno.

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    O tero preso na pelve pelo ligamento uterosacro posteriormente,

    ligamento largo a n#vel de colo uterino e ligamento redondo anteriormente,

    s!o todos ligamentos de sustenta!o.

    ntre o tero, o sigm&ide e o reto tm uma escava!o ue c*amada

    de "undo de saco de ouglas (escava!o retouterina) ue o local de maior

    declive da pelve, onde se acumula sangue, l#uido asc#tico, pus. O obstetra

    consegue tocar esse "undo de saco pela vagina, desta "orma ele consegue

    puncionar, drenar, pois, por e%emplo, se * uma suspeita de *emoperit3neo

    ele pega uma agul*a e punciona pela vagina e se vier pus * uma suspeita de

    salpingite, apendicite, peritonite, abscessos plvicos, ent!o este pus drenado

    sem *aver a necessidade de submeter a paciente a uma laparotomia.

    !as"ulari#ao

    A vasculari+a!o do tero bem peculiar, alguns vasos enovelam o

    tero, este irrigado pela artria uterina e pelos vasos uterinos. A artria

    uterina ramo da artria il#aca interna. A artria il#aca se divide em interna ee%terna (esta passa pelo ligamento inguinal e se trans"orma em "emoral).

    A il#aca interna vem na sua por!o terminal como artria uterina e seu

    ramo ascendente vai se anastomosar com a artria ovariana "ormando uma

    rede de vasculari+a!o em n#vel de trompa e ovrio para a4udar na irriga!o

    do ovrio. ste uma g3nada ue tem como suprimento arterial a artria

    ovariana ue ramo direto da aorta.

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    A vasculari+a!o do tero muito importante, pois todas as cirurgias

    ue s!o "eitas devem ser reali+adas no sentido transversal, deve ser evitado

    as cirurgias no sentido longitudinal para ue se4a preservado o maior nmero

    de vasos e com isso o sangramento menor.

    Outra coisa ue importante o ureter ue passa bem rente a artria

    uterina a 1 cm da parede uterina,ent!o no caso de cirurgias ginecol&gicas

    preciso se tomar cuidado para ue este n!o se4a seccionado causando uma

    les!o grave na paciente.

    Genit$lia e%terna

    A genitlia e%terna incluio monte de 5nus, peuenos lbios, grandes

    lbios, o meato uretral, intr&ito vaginal, o vest#bulo da vagina, as gl0ndulas

    parauretrais ou de 67- e as gl0ndulas de 8A9:;O

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    O *#mem oclui parcialmente o ori"#cio vaginal nas mul*eres virgens e

    ap&s o coito ele se rompe, dei%ando vest#gios denominados de >A9?->@

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    O 6; (*orm3nio "ol#culo estimulante) age nos ovrios "a+endo com

    ue o "ol#culo ovariano comece a crescer. O "ol#culo ovariano possui clulas

    da granulosa e da teca, e as clulas da granulosa produ+em o estrognioe

    este no tero "a+ com ue o endomtrio cresa e uanto mais o "ol#culo

    cresce mais estrognio * para agir sobre o endomtrio at ue a

    uantidade de estrognio alcana um pico e disparaB um gatil*o na*ip&$se esta vai liberar o

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    O

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    6e ent!o o espermato+&ide se unir ao &vulo vai ocorrer a produ!o do

    *orm3nio beta ;>P ue vai impedir a degenera!o do corpo lteo e com

    isso n!o * ueda de progesterona, n!o ocorrendo menstrua!o. epois de

    12 semanas de gesta!o a placenta passa a produ+ir a progesterona.

    )ondi*es para a +e"undao

    A $%a!o do espermato+&ide comea pela +ona pelcida, esta vai ser

    destru#da ent!o o espermato+&ide avana (rea!o across3mica) e somente

    um espermato+&ide ir conseguir "ecundar o &vulo.

    epois da "ecunda!o ocorre a nida!o e no 1Q dia 4 e%iste a divis!o

    em duas clulas, no C Q dia as clulas 4 c*egam ao estado de m&rula,

    essas clulas comeam a migrar para um dos lados da clula ovo "ormandouma cavidade denominada de blastocistoe o lado da clula ue contm as

    clulas ue est!o aglomeradas vai ser c*amado de p&lo embrionrio. A

    blstula c*ega a cavidade uterina e se implanta no endomtrio emitindo

    prolongamentos ue s!o os tro"oblastos e o endomtrio depois de nidado

    passa a ser c*amado de >L@A.

    ATEN,-.6& a cabea do espermato+&ide ue penetra pela clula ovo, a

    cauda n!o penetra.

    -em todos os espermato+&ides v!o conseguir c*egar no

    estreitamento para as trompas para conseguir "ecundar, a

    maioria deles 4 morre no pr&prio canal vaginal. Ocorre ent!o o

    encontro dos gametas, e o o&cito secundrio ue liberado vai

    ao encontro dos espermato+&ides e somente um

    Resumindo

    -a "ecunda!o o espermato+&ide (somente a cabea)penetra na +ona pelcida, ocorre a "us!o dos gametas, as clulasv!o se dividindo "ormando blast3meros at "ormar a m&rula ue levada pela trompa atravs de movimentos sendo carregada atatingir a cavidade uterina e se implante no endomtrio, uandoent!o ocorre a nida!o.

    epois as clulas comeam a se di"erenciar emitindoprolongamentos (tro"oblastos) ue v!o se desenvolver na rea ue mais vasculari+ada, e se trans"ormar em estruturas c*amadas de>R9=O-. O tro"oblasto ue se desenvolve mais c*amado dec&rion "rondoso e o ue atro$a c*amado de c&rion liso.

    O c&rion "rondoso vai dar ori em a lacenta e o c&rion liso

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    (ormao dos ane%os em/rion$rios

    :em o ob4etivo de garantir o desenvolvimento normal da criana. Os

    ane%os embrionrios s!oS 0mnio, c&rion, ves#cula vitelina, ves#cula

    alant&idea.

    ATEN,-. -!o devemos con"undir ane%os do embri!o com ane%os do "eto

    4 ue o embri!o um ser at T semanas e o "eto um ser a partir de T

    semanas.

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    Ane%os do "eto s!o estruturas clinicas macrosc&picas ue s!oS

    placenta, cord!o umbilical e membranas.

    (un*es da pla"enta

    A placenta tem a mesma "un!o do alvolo pulmonar, o sangue

    venoso ue vem do "eto pelas artrias umbilicais penetra em estruturas

    e%istentes na placenta com a libera!o de >O2 das esc&rias e absor!o do

    o%ignio por parte do sangue ue vem da m!e e ent!o o sangue o%igenado

    volta para o "eto pela veia umbilical. sta tem trs vasos, duas artrias ue

    levam sangue venoso do "eto para a placenta e uma veia ue tra+ o sangue

    arterial da placenta para o "eto.

    A placenta tem um componente "etal e um componente materno ue

    s!o estruturas c*amadas de septos teciduais placentrios. nt!o o sangue

    materno vem das arter#olas espiraladas ue desemboca nos vasos

    placentrios ue inundam os alvolos e ent!o o sangue passa para o "eto

    pela veia umbilical.

    0rin"ipais etapas da vida 'er#odo embrionrio/ o embri!o se "orma com at T semanas

    'er#odo "etal/ a partir de T semanas uando todas as estruturas 4est!o "ormadas e cada estrutura tem sua respectiva etapa para sedesenvolver(cora!o, pulm!o, membros).

    A placenta possui duas membranas, a membranaamni&tica e a membrana cori3nica e as dec#duas.

    epois ue a clula ovo penetra no endomtrio esteso"re uma srie de alteraes e estas alteraes ue oendomtrio so"re pela presena da gesta!o c*amado derea !o decidual.

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    5ai c*egar um ponto em ue o "eto vai crescer tanto ue a dec#duacapsular vai se encontrar com o restante da dec#dua parietal (em torno de U

    meses), ent!o ocorre o "ec*amento da cavidade vaginal com a cavidade

    amni&tica ( n!o * mais comunica!o do meio esterno com o meio interno).

    .1S A membrana amiocori3nica a membrana amni&tica ue se

    "undiu com o c&rion liso.

    As vilosidades cori3nicas s!o prolongamentos ue tem a $nalidade de

    aumentar a super"#cie de troca entre o sangue materno e o sangue "etal e

    podem ser de 1Q, 2Q e EQ grau ou de 1Q, 2Q e EQ trimestre.

    As de 1Q trimestre apenas se tm uma pro4e!o do sincio e

    citotro"oblasto, nas de 2Q trimestre, alm disso, * a pro4e!o do estroma e

    nas de EQ trimestre * a presena de vasos.

    nt!o o ue di"erencia uma vilosidade de EQ para a de 2Q e 1Q ue

    basicamente a de EQ grau (trimestre) possui vasos em seu interior alm dese rami$carem.

    %istem trs tipos de dec#duaS parietal2 "apsular e /asale Hmedida ue o embri!o vai crescendo essas dec#duas v!o sedeslocando

    3e"'dua parietal 4recobre toda a cavidade uterina

    3e"'dua "apsular ou re5e%a4 ocorre con"orme ocrescimento do "eto

    3e"'dua /asal4 onde est!o locali+ados os cotildones

    ntre as vilosidades "etais e o sangue da m!e e%iste uma

    membrana, uma barreira ue c*amada de /arreira

    pla"ent$riae por isso ue o sangue materno n!o se comunica

    com o sangue "etal, * n!o ser ue *a4a patologias como a

    eritroblastose "etal, traumas, leses por in"ec!o, por

    descolamento de placenta ue destruam essa barreira.

    O sangue materno vem com O2 e nutrientes, atravessando

    a barreira placentria e vai para o "eto pela veia. As esc&rias do

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    .1S O 0mnio a membrana mais interna e o c&rion mais e%terna,

    isso clinicamente importante pois uando n!o se consegue separar

    alguma membrana devemos suspeitar de alguma in"ec!o ue a gestante

    possa ter tido ao longo da gesta!o.

    A inser!o do cord!o umbilical geralmente central, Hs ve+es pode

    ser mais peri"rica, tambm pode se ter a inser!o do cord!o umbilical "ora

    da massa placentria ue c*amada de inser!o velamentosa do cord!o

    (esse tipo de inser!o pode romper e causar a morte do "eto).

    S'ndrome da /anda amni6ti"a

    Gs ve+es pouco liuido amni&tico "a+ com ue o "eto se

    desenvolva muito pr&%imo da placenta e desta "orma os membros do "eto

    colam no tecido placentrio, os vasos ue se rami$cam pela placenta, se

    rami$cam pelo "eto "a+endo isuemia (um garrote) no brao, no dedo, ent!o

    o "eto nasce sem brao, sem dedo, sem perna e Hs ve+es leva ao &bito. sta

    s#ndrome pode ser detectada pelo ultraDsom.