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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – HAB. EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA Paula Cristina Ramos Ricardo Pritsch REESTRUTURAÇÃO DA ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DO CONTEÚDO PARA OS MOTORES DE BUSCA DA LOJA VIRTUAL DA ABBOCCATO. Chapecó – SC, 2009

Anexo I - Projeto experimental

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Anexo do projeto experimental - Reestruturação da arquitetura de informação e a otimização do conteúdo para os motores de busca da loja virtual da Abboccato

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Page 1: Anexo I - Projeto experimental

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – HAB. EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Paula Cristina RamosRicardo Pritsch

REESTRUTURAÇÃO DA ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DO

CONTEÚDO PARA OS MOTORES DE BUSCA DA LOJA VIRTUAL DA

ABBOCCATO.

Chapecó – SC, 2009

Page 2: Anexo I - Projeto experimental

PAULA CRISTINA RAMOSRICARDO PRITSCH

REESTRUTURAÇÃO DA ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DO

CONTEÚDO PARA OS MOTORES DE BUSCA DA LOJA VIRTUAL DA

ABBOCCATO.

Projeto apresentado à disciplina Projeto Experimental I do curso de Comunicação Social – Habilitação em Publicidade e Propaganda, sob orientação da professora Caroline Delevati Colpo.

Orientador sugerido: Prof. Hilário Jr. dos Santos

Chapecó – SC, 2009

Page 3: Anexo I - Projeto experimental

LISTA DE FIGURAS

Ilustração 1: Exemplo dos tipos de busca...................................................................23

Ilustração 2: Exemplo de link e texto âncora..............................................................31

Page 4: Anexo I - Projeto experimental

SUMÁRIO

1 TEMA.........................................................................................................................5

2 DELIMITAÇÃO DE TEMA.........................................................................................6

3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................8

4 PROBLEMA.............................................................................................................11

5 OBJETIVOS............................................................................................................14

5.1 GERAL.............................................................................................................14

5.2 ESPECÍFICOS:................................................................................................14

6 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................15

6.1 COMUNICAÇÃO..............................................................................................15

6.2 PUBLICIDADE.................................................................................................16

6.3 ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO................................................................17

6.3.1 Wireframe.................................................................................................18

6.3.2 Mapa do site (sitemap).............................................................................19

6.3.3 Breadcrumb Trail.......................................................................................20

6.4 A BUSCA..........................................................................................................20

6.5 SEO..................................................................................................................23

6.5.1 URL (endereço da página).......................................................................24

6.5.2 Metatags...................................................................................................25

6.5.3 Palavras-chave.........................................................................................25

6.5.4 Descrição da Página.................................................................................26

6.5.5 Título.........................................................................................................27

6.5.6 Subtítulos ou tags de cabeçalho..............................................................28

6.5.7 Imagens....................................................................................................28

6.5.8 Textos âncoras..........................................................................................29

6.5.9 Frequência das palavras-chave...............................................................31

6.5.10 Conteúdo da página...............................................................................32

6.5.11 Conteúdo em Flash.................................................................................32

6.5.12 Conteúdo para SEO...............................................................................33

6.5.13 Estrutura da página................................................................................34

7 METODOLOGIA......................................................................................................36

8 CRONOGRAMA......................................................................................................37

Page 5: Anexo I - Projeto experimental

9 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................38

Page 6: Anexo I - Projeto experimental

5

1 TEMA

Reestruturação da Arquitetura de Informação e a otimização do conteúdo

para os motores de busca da loja virtual da Abboccato.

Page 7: Anexo I - Projeto experimental

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2 DELIMITAÇÃO DE TEMA

O tema do presente projeto é a alteração da estrutura da arquitetura de

informação e a otimização do conteúdo para os motores de busca para o site e loja

virtual do cliente Abboccato.

A alteração na estrutura da arquitetura de informação consiste em organizar

as informações contidas por categorias e nomear as mesmas de forma a facilitar a

navegação.

A partir da otimização dos mecanismos de busca, serão avaliadas as

relações entre as estruturas de título, palavras-chave, descrição do conteúdo e o

conteúdo em geral.

Atualmente o uso dessas ferramentas estão em plena ascensão mas,

infelizmente ainda são pouco utilizadas na publicidade. Fazendo uma analogia da

publicidade do meio online com o meio real que precisa de uma boa localização,

identidade visual no ponto de venda, disposição dos produtos organizados em

categorias e de forma coerente a fim de facilitar o manuseio pelos consumidores,

uma loja virtual também precisa ser vista, encontrada com facilidade e ter seu

conteúdo organizado da mesma forma que uma loja física, assim facilitando a

navegação dos usuários.

Estas avaliações são de grande importância para que a loja virtual seja

facilmente encontrada e navegada em todo o Brasil, assim facilitando a interação do

consumidor com o cliente em questão.

O período de desenvolvimento do projeto se dará entre os meses de agosto

de 2009 e maio de 2010 em Chapecó SC.

Page 8: Anexo I - Projeto experimental

7

3 JUSTIFICATIVA

O mercado de trabalho na área de Publicidade e Propaganda está cada vez

mais competitivo. Já não basta bons profissionais com conhecimento em

ferramentas específicas, o mercado exige audácia e constante reciclagem de seus

profissionais.

A cada dia surge uma nova mídia, uma nova forma de fazer publicidade e

muitas outras são aprimoradas. O consumidor, por estar em constante evolução e

em contato com a internet e outros meios de acesso a notícias, novidades e até

mesmo a publicidade em si, passa a exigir muito mais do mercado publicitário.

Conforme Don Tapscott (2006), o consumidor esta deixando de ser apenas

consumidor e esta se tornando um “prossumidor”, que é a junção das palavras

produtor e consumidor, ou seja, o consumidor esta passando a criar o conteúdo e a

interagir com ele.

Não são mais somente as empresas que ditam as regras de publicidade e

propaganda no mercado e sim o consumidor. A empresa não pode mais se

estabelecer onde ela quiser, ela tem que estar presente onde o consumidor estiver e

quando ele quiser.

As perguntas que mais batem de frente atualmente com as empresas,

apesar de não serem muito diferentes das antigas, são: como se destacar entre

tantas empresas? como aparecer na frente das empresas concorrentes? como ser

lembrada primeiro nesse "novo mundo", nesse novo meio e com esses novos

consumidores? e, principalmente e a mais contingente com a atualidade é: como

fazer o consumidor me achar na hora e local que ele precisa?

O cliente Abboccato possui website institucional no ar desde 2008, porém

pouco aparece nas pesquisas relacionadas ao produto/empresa realizadas pelos

consumidores nos mecanismos de busca como o Google, Yahoo e Microsoft,

principalmente quando comparado à concorrentes1 como pode ser observado na

tabela abaixo.

1 Por se tratar de uma loja virtual, e por estar ao alcance de qualquer pessoa que possui acesso a internet, foi delimitado como concorrentes da Abboccato qualquer empresa do mesmo ramo que possua loja virtual. Independente de marca e visibilidade de loja física.

Page 9: Anexo I - Projeto experimental

8

Quando procurada em sites de busca2 e comparada aos maiores

concorrentes tem-se o seguinte resultado:

Abboccato O Boticário NaturaGoogle 16 2950 596Yahoo 0 508 5702Bing 8 5490 5330

A Abboccato praticamente não aparece nos resultados das buscas naturais

nos principais mecanismos de busca da Internet. Sendo assim, dificilmente será

encontrado por quem não conhece a marca.

Analisando premissas como a satisfação do consumidor, Steve Krug (2001)

em seu livro “Não me faça pensar” afirma que não adianta ser encontrado se o

usuário não tem facilidade na navegação. A boa organização e disposição das

informações faz com que o usuário permaneça mais tempo navegando nas páginas

sendo que a probabilidade de voltar ao site ou efetuar uma compra é muito maior.

Portanto a possível falta de organização das informações contidas na loja virtual da

Abboccato poderá diminuir o número de acessos e nível de permanência no site.

Levando em consideração as questões citados nos parágrafos anteriores, e

a pequena presença que a Abboccato possui no meio online é pertinente a

realização de um Projeto Experimental, sendo que, no meio online todas as

empresas devem ter a mesma visibilidade. Assim este projeto tem sua importância

afim de realizar alterações no conteúdo existente na loja virtual e determinar a

melhor forma de otimização, visando solucionar os problemas do cliente.

2 Pesquisa realizada na segunda quinzena de Junho de 2009

Page 10: Anexo I - Projeto experimental

9

4 PROBLEMA

A Abbocato é uma empresa de cosméticos com sede em Chapecó, seus

produtos são essencialmente sabonetes aromatizados, cremes hidratantes para o

corpo, completa linha de higiene e hidratação facial, cabelos e banho.

Antes de surgir a fábrica, uma das sócias fabricava sabonetes artesanais.

Com o aumento das vendas e sucesso do produto é que surgiu a empresa

Abboccato que já existe a aproximadamente 03 anos. Hoje a empresa possui fábrica

e matriz na cidade de Chapecó e está iniciando um processo de franquias, sendo

que a primeira franquia está localizada em Florianópolis. A Abbocato tem diversos

pontos de revenda de seus produtos em todo sul do Brasil.

A Abboccato possui 09 linhas de produtos a base de agentes naturais hoje

vendidas somente em lojas fixas. O site institucional está no ar desde o mês de

junho de 2008. O e-commerce começou a ser trabalhado no início de 2009, mas

ainda não está no ar, pois o processo de cadastramento de produtos é demorado.

Atualmente o site da Abboccato possui informações institucionais e de

produtos, notícias sobre cosméticos, linhas de produtos, e também relacionadas

diretamente à empresa. Durante o cadastramento dos produtos e navegação na loja

virtual pelos funcionários da empresa, foram percebidas diversas dificuldades de

navegação, erros óbvios devido à problemas na arquitetura de informação do site.

Os problemas de comunicação, tanto no site institucional e loja virtual, da Abboccato

são de encontrabilidade, onde são dificilmente encontrados nas buscas online

relacionadas aos produtos e serviços comercializados pela empresa, e a

usabilidade, sendo que eles mais parecem um labirinto virtual fazendo com que o

usuário perca muito tempo passeando pelo site onde ele deveria se comunicar e

interagir.

Partindo da premissa que segundo um ditado popular do meio virtual, diz

que “ou você é encontrado nos sites de busca ou você esta morto”, pode-se afirmar

que os sites da Abboccato possuem um grande problema de encontrabilidade, que

segundo Morville (2005, p. 4), "a qualidade de ser localizável ou navegável ou, o

grau em que o objeto é fácil de ser descoberto ou encontrado". Ou seja os sites da

Page 11: Anexo I - Projeto experimental

10

Abboccato são um bom exemplo que definem essa teoria, pois eles não possuem

uma estrutura adequada para serem encontrados nos mecanismos de busca.

O usuário da internet não passa muito tempo procurando informações.

Geralmente, quando não encontra o que procura em um determinado site, desiste

ou procura em outro, as ferramentas de busca estão a disposição do usuário. É

certo que se ele não encontrou a informação no primeiro site, dificilmente irá retornar

ao mesmo por sentir dificuldade de acesso.

Além dos problemas com os buscadores, o site possui um problema de

usabilidade.

Usabilidade é um atributo de qualidade relacionado à facilidade de uso de algo. Mais especificamente, refere-se à rapidez com que os usuários podem aprender a usar alguma coisa, a eficiência deles ao usá-la, o quanto lembram daquilo seu grau de propensão a erros e o quanto gostam de utilizá-la. Jacob Nielsen e Hoa Loranger (2007 p.xvi).

Sendo que para uma boa navegação do site, mesmo um usuário com pouca

experiência deve conseguir navegar tranquilamente por ele e encontrar as

informações necessárias com facilidade. Sendo assim, o site será considerado com

um alto grau de usabilidade.

Afim de solucionar os problemas citados, pode-se perguntar como é possível

reestruturar e otimizar o website da Abboccato para que tenha maior

encontrabilidade e usabilidade quando procurado e/ou navegado?

Page 12: Anexo I - Projeto experimental

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5 OBJETIVOS

5.1 GERAL

• Solucionar problemas de usabilidade3 e encontrabilidade4 no site de

vendas da Abboccato.

5.2 ESPECÍFICOS:

• Organizar nova estrutura de arquitetura de informação;

• Elaborar estratégias de otimização do conteúdo para os buscadores;

• Indicar melhorias de design de interface utilizando wireframes;

3 Leia-se usabilidade como comprovação da eficacia da reestruturação da arquitetura da informação.

4 Leia-se encontrabilidade como comprovação da otimização do conteúdo.

Page 13: Anexo I - Projeto experimental

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6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 COMUNICAÇÃO

Comunicação é o intercâmbio de informações entre sujeitos e objetos. Ela

sempre foi fundamental para uma boa relação. No meio virtual esse relacionamento

é entre os usuários e a empresa. Para Pinho (2000, p. 107), a Internet pode ser

considerada relativamente pouco despretensiosa e rápida.

O final do século foi marcado pela aceleração da globalização sendo que

esse rápido crescimento foi alavancado pelas evoluções tecnológicas. E com isso a

Internet foi o meio que permitiu o acesso a todos os públicos as informações, com

som, cor e movimento, para qualquer local do mundo instantaneamente.

Comunicação não é só transmissão de mensagem, mas relacionamentos entre interlocutores mediatizados pelas tecnologias de inteligência, da informação e da comunicação, num contexto dinâmico que provoca a cada momento redes de conexões transformando a mensagem e construindo novas mensagens. (Levy 1993, p. 83).

No ambiente online a comunicação entre usuários e empresas gera um

poder de atração, interação e partilha entre eles. Além dos benefícios serem mútuos

para ambos pois, com isso, podem se conhecer e aprender sobre cada um.

6.2 PUBLICIDADE

A publicidade tem como objetivo de comunicar e motivar determinados

públicoalvo a fim de entrarem em contato com produtos ou serviços, e pode ser

entendida, segundo Pinho (2000, p. 96), como qualquer forma remunerada de

apresentar ou promover produtos, serviços e marcas […], e veiculada nos meios de

comunicação.

Page 14: Anexo I - Projeto experimental

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Atualmente, no ambiente virtual a publicidade está em todos os serviços da

rede e para Pinho (2000, p. 92), a publicidade online iniciou nos próprios sites de

empresas que marcavam sua presença na rede, com o propósito de oferecer

informações úteis a respeito de seus produtos ou serviços.

A publicidade na Internet possui diferenciações dos meios tradicionais por

permitir a interação entre o anúncio e o usuário. Sendo que o usuário pode, ou não,

clicar no anúncio para obter alguma informação e também pode efetuar a compra de

algum produto. Segundo a IBM (2007), os formatos de publicidade interativa serão

fundamentais para o crescimento da indústria da propaganda.

Os consumidores estão cada vez mais atrás de exercer o controle de como ver, interagir e filtrar a publicidade neste novo mundo multicanal. Assim como estão mais distantes do modelo linear de publicidade tradicional, através da criação de novos hábitos e utilização de novas ferramentas. (IBM, The end of advertising as we know it. Online, nov. 2007)

A Internet, segundo Pinho (2000, p. 119), possui algumas vantagens na

publicidade em relação a outros meios que são:

• Dirigibilidade: é a publicidade direcionada ao público-alvo;

• Rastreamento: os sites permitem rastrear o modo como os usuários

interagem com as suas marcas e localizar o que é do interesse dos

usuários;

• Acessibilidade: a publicidade está disponível 24 horas por dia;

• Flexibilidade: uma campanha pode ser lançada, atualizada ou

cancelada imediatamente;

• Interatividade: tem como envolver o usuário com a marca e produto;

As vantagens do uso de publicidade na Internet são mutuas, tanto para os

usuários como para as empresas, sendo que o conhecimento do perfil dos usuários

pelas empresas faz com que o investimento em publicidade não se disperse, sendo

ela direcionada para seu público-alvo. E as vantagens dos clientes são que eles

apenas receberão as informações que realmente desejam receber.

Page 15: Anexo I - Projeto experimental

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6.3 ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO

Com a evolução dos processos de criação e execução de websites, a

necessidade de desmembramento das tarefas do webmaster – profissional que

desenvolvia todas as atividades relacionadas a design e programação de sites –

resultou na formação de várias áreas específicas para o processo mais detalhado

para a elaboração de sites. Uma delas é a Arquitetura de Informação, que tem como

principal foco, a elaboração de organograma de estrutura de navegação e

distribuição de informações construindo um ambiente informacional.

A Arquitetura de Informação é essencial desde o processo inicial quando se

pensa um site. É com a Arquitetura de Informação que se projeta toda a infra-

estrutura, organizando informações contidas no site e a partir dessa base é que se

faz o design da interface e a programação do mesmo. Com um site bem organizado,

quem acessa atinge seus objetivos mais rápido e a tendência de voltar a visitar o

endereço é muito maior. É a partir da arquitetura de informação que o site se torna

interessante, de fácil navegação e fácil de encontrar determinada informação, assim

como um guarda-roupa organizado pela cor das roupas ou tipos de roupas.

Segundo Bruno Rodrigues (2000) no livro Webwriting, a estrutura da página

web deve ser simples, no que se diz respeito a sua estruturação, pois o usuário que

acessa a página tem que se sentir satisfeito com a sua utilização, Rodrigues (2000)

também diz que o nível de satisfação do usuário está relacionado com a facilidade

de memorização do conteúdo.

Quando um site é construído com harmonia entre design, arquitetura de

informação e programação problemas de navegação dificilmente acontecem, pois foi

construído pensando no usuário e na forma que ele irá navegar.

6.3.1 Wireframe

Page 16: Anexo I - Projeto experimental

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Wireframe de acordo com Oliveira5 é:

Aliado ao sitemap, o wireframe é um documento que se torna cada vez mais fundamental para o trabalho do arquiteto de informação, apesar de não ser (e nem pretender ser) uma régua de estilos para o layout e a criação das páginas de um site, como é erroneamente interpretado por muitos webdesigners.Sua função é estruturar o conteúdo de cada página, indicando o peso e relevância de cada elemento do layout e sua relação com os demais elementos formadores do todo.Também cabe ao wireframe indicar a correta marcação de textos, breadcrumbs de navegação, guidelines de marca e até dos recursos de programação e tecnologia a serem utilizados pela equipe de produção. Posteriormente também serve como baliza para testes de usabilidade.Além desta função estrutural, o wireframe também é utilizado para marcação das etapas de um processo de interação entre usuário e sistema. Como as etapas de uma compra online, por exemplo, que vão da busca pelo produto, escolha de um dos resultados, confirmação de intenção, preenchimento do cadastro e opção de pagamento.Para cada um destes passos de compra deve haver um wireframe que explique detalhadamente todas as possibilidades de interação e o caminho percorrido pelo usuário6.

6.3.2 Mapa do site (sitemap)

Mapa do site segundo Oliveira7 é:

Um sitemap é a representação gráfica da estrutura de um website, do ponto de vista da distribuição do conteúdo por “páginas” e do caminho mais simples (hiperlink) a ser percorrido pelo usuário para se chegar a cada “página” pretendida8.

6.3.3 Breadcrumb Trail

5 Leonardo Oliveira é colunista do site Webinsider, gerente de operações da OgilvyOne Brasil e mestre em Jornalismo Digital pela ECA/USP.

6 OLIVEIRA, Leonardo. Webinsider. Wireframe documento cada vez mais importante. Disponível em: http://webinsider.uol.com.br/2003/12/09/wireframe-documento-cada-vez-mais-importante/. Acesso em: 06 abr. 2010.

7 Leonardo Oliveira é colunista do site Webinsider, gerente de operações da OgilvyOne Brasil e mestre em Jornalismo Digital pela ECA/USP.

8 OLIVEIRA, Leonardo. Webinsider. Os sitemas na documentação para AI(2). Disponível em: http://webinsider.uol.com.br/2003/11/04/os-sitemaps-na-documentacao-para-ai-2/. Acesso em 6 abr. 2010.

Page 17: Anexo I - Projeto experimental

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Sistema de breadcrumb trail – migalhas de pão – tendo como base Nielsen

é:

Breadcrumbs usam uma única linha de texto para mostrar a localização de uma página na hierarquia do site. Apesar de secundário, esta técnica de navegação é cada vez mais benéfica para os usuários9.

6.4 A BUSCA

A busca se trata de descobrir ou encontrar alguma informação relevante,

dividida por filtros. Como por exemplo a busca de um livro na biblioteca, aonde se

pode buscar por título, autor, gênero, idioma, entre outros.

Fazendo uma analogia do paragrafo anterior com o meio virtual, pense na

internet sendo uma biblioteca gigantesca. E mesmo que conheça a prateleira dos

livros do gênero que esta pesquisando, pense ainda na quantidade de livros que vão

ter que ser foleados até encontrar a informação que lhe é necessária.

Pensando na facilidade de buscar as informações corretas e sem muita

dispersão nesse emaranhado de livros que começaram a nascer os mecanismos de

busca. No início eles eram diretórios de sites, onde ao término do desenvolvimento

do website, o webmaster – nome dado aos desenvolvedores de páginas há pouco

tempo atrás – tinha que entrar em cada mecanismo de diretório e cadastrar seu site

em uma categoria e subcategoria, caso necessário, na qual ele pertença. Por

exemplo, se a empresa fosse sobre cosméticos ela iria se cadastrar na categoria

saúde e subcategoria beleza.

Apesar desses diretórios ainda existirem, sendo o Yahoo! um dos pioneiros e

mais conhecidos, os buscadores foram se aperfeiçoando e criaram os crawlers,

spiders ou robôs, que são aplicativos criados pelos buscadores usados para varrer a

internet e coletar informações sobre sites.

9 NIELSEN, Jacob. Breadcrumb Navigation Increasingly Useful. 10 abr. 2007. Disponível em: http://www.useit.com/alertbox/breadcrumbs.html. Acesso em: 06 abr. 2010.

Page 18: Anexo I - Projeto experimental

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As informações coletadas, geralmente são: palavras-chaves ou expressões que sejam, possíveis indicadores do que esta contido na página web como um todo, a URL da página, o código que compõe a página e links saindo da e chegando à página. Essas informações são então indexadas e armazenadas em um banco de dados. (LEDFORD, 2008, p. 5).

Ou seja, os robôs são agentes que buscam as informações na internet, eles

leem o conteúdo dos sites e enviam esses dados para um banco de dados que

serve de apoio para os buscadores. Quando o usuário faz uma pesquisa, os

buscadores destrincham as palavras-chaves digitadas no formulário de pesquisa e

relacionam com o conteúdo armazenado pelos robôs no banco de dados, retornando

com os resultados mais condizentes.

Todos os buscadores possuem um sistema de banco de dados onde são

armazenadas todas as informações sobre cada URL – endereço de um site na

internet.

Agora o que faz a conexão do banco de dados com os resultados obtidos

pelos usuários são os algoritmos de busca, que são os responsáveis por tudo isso

funcionar.

Em termos bastante gerais, um algoritmo de busca é um procedimento de solução que toma um problema, avalia uma série de respostas possíveis, e depois retorna a solução para o problema. O algoritmo do motor de busca toma o problema (…), “peneira” os dados de um banco de dados que contém palavras-chaves e as URLs que essas palavras se referem, e então retorna as páginas que contenham a palavra ou expressão que foi digitada, ou no corpo da página ou em uma URL que aponte para a página. (LEDFORD, 2008, p. 8).

A recuperação dos dados para os usuários é uma combinação das

atividades entre os robôs, banco de dados e algoritmos de busca. Esses três

mecanismos trabalham em conjunto para retornar o resultado aos usuários que

melhor satisfaçam as pesquisas feitas.

Essa recuperação dos dados possui um ranking, sendo o objetivo da

pesquisa estudar métodos para que ele seja o maior possível. O ranking, segundo

Ledford (2008, p 9), determina a frequência com que as pessoas verão a sua

página. Mas o modo de como os motores de busca ordenam as páginas é algo difícil

de detalhar cientificamente.

Page 19: Anexo I - Projeto experimental

18

São várias as técnicas para um bom posicionamento, e sempre lembrando

que esses métodos podem variar entre os diversos buscadores. E para gerar um

bom ranking de posicionamento, tem que entender como os motores de busca

funcionam e construir as páginas para que trabalhem em sintonia com eles.

Existem dois tipos de resultados apresentados pelos motores busca, sendo

o primeiro a busca natural (ou orgânica) e a busca paga (ou links patrocinados)

como mostrado na imagem abaixo.

Os resultados da busca natural são obtidas pela analise do conteúdo da

página e a sua relevância entre as palavras-chave da busca. Sendo esse processo

natural da seleção dos resultados, então por isso é chamado de busca orgânica.

Já a busca paga, segundo Gabriel (2009, p. 41), aparecem na página de

resultados de busca em função da palavra-chave buscada, sua relevância e

principalmente o valor oferecido pelo anunciante pelo clique. Ou seja, quando um

usuário clica nesse tipo de anúncio numa busca, é gerado um custo para o dono do

anúncio. E normalmente essa busca patrocinada aparece no topo e na lateral direita

dos resultados nas pesquisas.

Ilustração 1: Exemplo dos tipos de busca

Page 20: Anexo I - Projeto experimental

19

6.5 SEO

SEO – Search Engine Oprimization – ou traduzindo, otimização de websites

para mecanismos de busca, são conjuntos de estratégias e técnicas que tem o

objetivo de melhorar o posicionamento de um website nos mecanismos de busca em

um resultado orgânico ou natural.

São muitas as técnicas utilizadas para uma boa indexação nos buscadores,

que vai da URL do site, a estruturação do código, a colocação dos links e imagens e

o texto do site, as palavras-chave entre outros.

6.5.1 URL (endereço da página)

Para um bom posicionamento o nome do domínio é tão importante quanto

todos os outros elementos dentro de um site.

Um nome relacionado aos negócios da empresa e com as palavras-chave

de uma busca iniciará com um ótimo posicionamento e imediatamente informa o

usuário qual o assunto que a página dispõe. Por exemplo, um nome de domínio

como carros-usados.com.br terá uma maior relevância na busca do que um nome

minha-marca.com.br numa busca por carros usados.

Assim como o nome do domínio é importante, o nome das sub-páginas

também são. Então na busca de 'carros usados ford mondeo' será mais relevante no

domínio carros-usados.com.br/ford/mondeo.

Além dessas questões também é válido colocar nomes com extensão

.com.br, e que sejam curtos e fáceis.

Page 21: Anexo I - Projeto experimental

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6.5.2 Metatags

As metatags são comandos que aparecem logo no inicio do código HTML do

site, sendo eles os responsáveis por guardar as informações do site. Das inúmeras

metatags existentes, para o SEO, as que fazem a diferença são apenas duas, a

metatag relacionada com as palavras-chave que é a responsável por guardar as

palavras-chave das páginas do site, e a de descrição que guarda uma breve

descrição das páginas.

A metatag de palavras-chave vem perdendo a sua importância nos últimos

anos, sendo que para o Google essa metatag já é deixada de lado nas varreduras

feitas pelos seus robôs10 e também no ranking para o posicionamento da página

numa pesquisa. Mas elas ainda devem ser usadas pois, para o Yahoo e a Microsoft

essa metatag ainda é levada em consideração.

6.5.3 Palavras-chave

A metatag de palavras-chave armazena as palavras que possuem relação

com cada página do site. Alguns buscadores não utilizam mais a metatag de

palavras-chave, mas isso não ocorre em todos, sendo que alguns chegam a utilizar

demasiadamente.

Para esses que utilizam, tem que ter o cuidado de não exagerar na

quantidade de palavras, já que uma quantidade elevada de palavras faz com que

elas percam o valor. Alguns buscadores possuem um limite de caracteres, sendo

que provavelmente eles nem irão ler todas as palavras. Então, é sempre bom deixar

entre dez e quinze palavras-chave e não ultrapassar o número de duzentos

caracteres.

10 Disponível em http://googlewebmastercentral.blogspot.com/2009/09/google-does-not-use-keywords-meta-tag.html

Page 22: Anexo I - Projeto experimental

21

6.5.4 Descrição da Página

A metatag de descrição guarda um breve resumo ou descrição da página.

Ela também aparece nos resultados das pesquisas para os usuários.

A metatag description é usada por vários buscadores (inclusive o Google) como a descrição da página para os usuários nos resultados de buscas dos buscadores. Esse texto deve estimular o usuário a clicar e visitar a página. O tamanho máximo do texto na metatag description não deve passar de 150 caracteres, assim, o texto deve ser muito bem pensado e estruturado para conseguir passar a essência do conteúdo da página e simultaneamente atrair o interesse do usuário em visitá-la. (GABRIEL, 2009, p. 70).

Essa metatag deve estar em cada página do site descrevendo sobre o

conteúdo em questão, ou seja, deve ser feito uma descrição para cada página do

site. E em cada descrição deve constar com palavras-chave importantes e

relacionadas com o conteúdo.

6.5.5 Título

A tag11 de título indica o título da página e normalmente também possui o

conteúdo da mesma implícito. E ele sempre vai aparecer no topo da página e

informar tanto o usuário quanto os mecanismos de busca qual o tema da página.

Essa tag é normalmente o primeiro item visualizado pelo visitante da página, pelo usuário dos buscadores e pelo próprio mecanismo de busca. Assim, o título é considerado bastante importante para o posicionamento nas buscas. (GABRIEL, 2009 p. 71).

Como o título é o primeiro item a aparecer, existem algumas regras para que

ele ajude os leitores e buscadores. Sendo que para uma boa interação com o

usuário e os robôs, o título deve responder uma questão importante que é: onde

11 São estruturas de linguagem de marcação que consistem em breves instruções, tendo uma marca de início e outra de fim.

Page 23: Anexo I - Projeto experimental

22

estou? Com isso o título informará a localização e introduzirá o assunto para os

leitores.

Ele também não pode ser muito extenso, devendo ter no máximo 70

caracteres, sendo que o que passar disso será desconsiderado pelos robôs de

busca e, além de responder questões e ser conciso, ele deve conter palavras-chave

que farão a diferença na ordem dos resultados, e se possível, colocar as palavras-

chave no início do título.

6.5.6 Subtítulos ou tags de cabeçalho

As tags de cabeçalho são usadas como títulos em blocos de texto que

organizam o conteúdo da mesma maneira que uma página de texto normal.

Imagine que está escrevendo um resumo esquemático - Da mesma forma como você desenvolveria um esquema para um grande projeto, pense nos pontos principais e pontos secundários do conteúdo da página e decida em que posição utilizar adequadamente as tags de cabeçalho. (Google, Guia de otimização de sites para mecanismos de pesquisas, online).

Essas tags possuem uma hierarquia crescente, do menor para o maior,

sendo que o cabeçalho menor sempre tem uma importância maior que o

subsequente. Essa hierarquia faz com que algumas opiniões se dividam da utilidade

delas para os posicionamento nos resultados, mas é sempre bom se utilizar delas, já

que da para aproveitar e colocar uma palavra-chave importante no cabeçalho.

6.5.7 Imagens

As tags de imagem servem como uma descrição de conteúdos gráficos, já

que os buscadores não conseguem ver esses conteúdos. Essa tag descreve qual o

assunto dos objetos gráficos, já que os buscadores guardam apenas conteúdos em

forma de texto.

Page 24: Anexo I - Projeto experimental

23

Segundo Gabriel (2009, pg. 72) os textos das propriedades da imagem “são

considerado como como parte do conteúdo da página e deve ser sempre usados.

Assim, quando possível, sem afetar a qualidade da página e a descrição das

imagens e gráficos, use as palavras-chave no texto da propriedade”.

Com a descrição dessa tag, os buscadores conseguem encontrar imagens

ao se fazer uma pesquisa somente de imagens. Um exemplo de uma descrição

dessa tag para um quadro da Mona Lisa seria: Mona Lisa de Leonardo da Vinci.

6.5.8 Textos âncoras

Textos âncoras são os textos clicáveis dentro de uma página web e são os

principais responsáveis pela navegabilidade de um site. Nesses textos âncoras

deve-se ter o cuidado de colocar uma palavra-chave no seu título e no seu destino

(link12), melhorando consideravelmente a reputação dele para os buscadores.

Por exemplo, uma frase com a palavra 'carros usados' sendo um link

apontando para http://www.caros-usados.com.br/chevrollet.html e com um título “Veja a

lista completa dos carros usados da Chevrollet”. Percebe que a palavra-chave

'carros usados' esta aparecendo na URL, texto e título do link. Toda essa

combinação de locais onde aparece a palavra-chave 'carros usados' eleva muito o

peso do site em relação a sua concorrência.

Outras formas para melhorar a relevância dos links que segundo o Guia de

otimização de sites para mecanismos de pesquisas do Google são:

▪ Sempre usar http://www.caros-usados.com.br/ ou http://caros-

usados.com.br/ pois se misturar os dois, os buscadores podem

considerar como sendo sites distintos.

12 Uma hiperligação, um liame, ou simplesmente uma ligação (também conhecida em português pelos correspondentes termos ingleses, hyperlink e link), é uma referência num documento em hipertexto a outras partes deste documento ou a outro documento. De certa maneira pode-se vê-la como análoga a uma citação na literatura. Ao contrário desta, no entanto, a hiperligação pode ser combinada com uma rede de dados e um protocolo de acesso adequado e assim ser usada para ter acesso direto ao recurso referenciado. Este pode então ser gravado, visualizado ou mostrado como parte do documento que faz a referência.

Page 25: Anexo I - Projeto experimental

24

▪ Usar substantivos e não verbos nos links. E sempre evitar a palavra:

clique aqui.

▪ Atributo de título sempre deve ser usado para descrever o conteúdo do

link.

▪ Tentar não ultrapassar 100 links por página, já que os buscadores tem

esse limite. E também, para links com pouca relevância, ainda pode

utilizar o atributo nofollow, que avisa para o buscador ignorar esse link,

não dando relevância para ele no posicionamento e deixando de fora

na somatória da quantidade de links.

Exemplo de um link completo em HTML:

<a href=”http://www.caros-usados.com.br/chevrollet.html” title=”Veja a lista completa dos carros usados da Chevrollet” rel=”nofollow”>Veja a lista completa dos carros usados da Chevrollet</a>

6.5.9 Frequência das palavras-chave

A frequência das palavras-chave é um cálculo que mede a porcentagem das

palavras-chave em relação a quantidade total de palavras que, segundo Gabriel

(2009, p. 75), “os mecanismos de busca contam quantas vezes uma palavra

aparece (K) em uma página e também o número total de palavras (T) que a página

contém. A frequência de uma palavra (F) é calculada da seguinte maneira: F = K/T”.

Por exemplo a palavra-chave 'carros usados' aparecer sete vezes no texto

de uma página com cem palavras, a frequência dela será de 7%. Essa frequência é

Ilustração 2: Exemplo de link e texto âncora

Page 26: Anexo I - Projeto experimental

25

importante para o ranking nos resultados pois, tecnicamente, é esperado que a

palavra 'carros usados' apareça notavelmente numa página que fale sobre carros

usados.

Mas tem que ter cuidado, pois nesse tópico a teoria não é igual a prática,

sendo que a teoria diz que quanto mais a utilização de palavras-chave no texto

maior será a frequência, mas o exagero do uso das palavras-chave vai gerar um

efeito inverso e, consequentemente, irá perder posições nos resultados das

pesquisas. E no caso de um alto índice de exagero a página pode ser punida pelos

buscadores e ser retirada dos resultados.

A frequência ideal dos buscadores não é conhecida, sendo que cada um

possui seu própria método. Mas conforme Gabriel (2009, p. 75), uma frequência de

palavras-chave que fique entre 3% e 8% seria ideal para qualquer buscador.

6.5.10 Conteúdo da página

Para os usuário é a parte mais importante da página, pois é pelo conteúdo

que ele entrou no site. E se para o usuário isso é fundamental, pode se afirmar

cegamente que para os buscadores o conteúdo também é importante.

Segundo Gabriel (2009, p. 77) o conteúdo é onde os mecanismos de busca

se alimentam e é a chave para altos rankings. E para isso acontecer ele tem que ser

bem escrito, com boas palavras-chave e deve ser atualizado frequentemente.

É bom relembrar das propriedades dos textos âncora (ver pg. 17) e imagens

falados anteriormente, pois é nesse espaço que eles entram em ação. Assim, como

a hierarquia dos subtítulos que sempre devem ser usados do primeiro para o último

como o índice de um livro.

6.5.11 Conteúdo em Flash

Page 27: Anexo I - Projeto experimental

26

Esse é o tópico mais fácil de estudar pela sua simplicidade, sendo que os

robôs não conseguem ler o que esta escrito dentro de um arquivo de animação,

sendo assim, o conteúdo não é indexado.

Então, para uma melhor indexação da sua página, não use o conteúdo

dentro de uma animação flash.

Apesar da Adobe13 vir trabalhando junto com alguns buscadores como o

Google e Yahoo! para melhorar a otimização desses arquivos, e mesmo

disponibilizando alguns tutoriais14 para melhorar a parte de otimização dos arquivos

em flash, ainda não é aconselhado o uso deles. Primeiro pela pouca experiência

que, até mesmo os profissionais dessa área possuem em otimização de sites, e

segundo, por falta de confiabilidade, que segundo Gabriel (2009, p. 78), a

organização dos conteúdos dentro de um arquivo flash é completamente diferente

da estruturação de páginas em HTML, não é possível separar páginas de palavras-

chave diferentes dentro de um arquivo flash aonde o conteúdo é criado junto.

6.5.12 Conteúdo para SEO

Criar um conteúdo para a internet requer alguns cuidados, tanto quanto para

os buscadores, como para os usuários.

Um texto para a internet deve ser conciso e atraente para quem o visitar,

incluindo os robôs, e tem que estar relacionado com o propósito do site, assim

como, com o título, descrição e palavras-chave.

Algumas dicas da autora Martha Gabriel (2009), para um bom texto para

estratégias de SEO são, usar as palavras-chave e frases da palavra-chave no

conteúdo e, usa-las com uma frequência adequada e, manter a hierarquia dos títulos

e subtítulos organizando o conteúdo dentro da página.

13 Empresa que fabrica o software de animações conhecido como Adobe Flash.14 Tutoriais disponíveis em http://www.adobe.com/devnet/swf/

Page 28: Anexo I - Projeto experimental

27

6.5.13 Estrutura da página

Quando um robô visita o site, ele visita todas as páginas, sendo que cada

uma é classificada individualmente. E os robôs só chegam nas sub páginas através

de links, por isso é interessante trabalhar com cada página individualmente, gerando

descrições e palavras-chave especificas para cada área do site.

A falta de navegação clara não deixa que as aranhas e robots15 dos buscadores acessem as páginas do site seguindo os links. Assim, a quantidade de páginas do website indexadas nos buscadores pode ser menor, prejudicando o índice de saturação no mesmo. (GABRIEL, 2009, p. 82).

A utilização de frames16 também prejudicam a leitura dos robôs, impedindo o

acesso ao conteúdo dentro deles.

Um bom servidor de hospedagem também ajuda, pois com um baixo

rendimento a demora para abrir o conteúdo do site incomoda tanto os usuário como

os robôs. Além de manter o site sempre atualizado, o tempo de uma página também

tem papel importante no ranking de posicionamento, pois quanto mais antiga ela for,

mais confiável ela é, assim como os amigos.

15 Nesse caso a autora traduziu robôs e spider.16 Comandos HTML que permitem que a página seja estruturada em partes independentes formando

um conjunto de páginas.

Page 29: Anexo I - Projeto experimental

28

7 METODOLOGIA

A metodologia adotada para este projeto, além de revisão bibliográfica sobre

o tema, consiste em buscar informações com o cliente na forma de elaboração de

briefing. A partir da coleta destas informações é possível desenvolver o diagnóstico,

para saber quais são os reais problemas enfrentados pelo cliente que deverão ser

solucionados com o desenvolvimento deste projeto.

A bibliografia adotada para o desenvolvimento desta análise na otimização

do site para os mecanismos de busca serão baseadas nos autores Martha Gabriel

no livro “SEM e SEO – Dominando o Marketing de Busca” e Jerri L. Ledford no livro

“SEO – Otimização para Mecanismos de Busca – A Bíblia”. E na parte da arquitetura

da informação serão utilizados os autores Steve Krug (Não me faça pensar), Felipe

Memória (Design para a internet) e Luiz Agner (Ergodesign e arquitetura da

informação).

Para diagnosticar os problemas serão utilizadas ferramentas especificas de

SEO e usabilidade disponibilizadas na internet. Esses softwares exibem como o

conteúdo das páginas estão sendo exibidos nos mecanismos de busca e as

relações entre o conteúdo, por exemplo, se o título do site tem concordância com o

texto, descrição, imagens e links da página. Para a arquitetura de informação será

criada uma metodologia própria baseada nos autores citados acima.

Com essa análise em mãos, a reestruturação de conteúdo fica facilitado pois

já se conhece os pontos fortes e fracos dos elementos do site.

Page 30: Anexo I - Projeto experimental

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8 CRONOGRAMA

Ano de 2009

Atividades Ago Set Out Nov DezLevantamento de referencial teórico X X XContato cliente X XBriefing e diagnóstico X XDefinição dos objetivos X XFechamento do projeto X

Ano de 2010

Atividades Jan Fev Mar Abr Mai JunAnálise do site XLevantamento de problemas X XDesenvolvimento de nova estrutura de navegação

X X

Desenvolvimento de estratégias de busca X XElaboração Relatório XRevisão do Projeto XApresentação em banca X

Page 31: Anexo I - Projeto experimental

30

9 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

Livros

AGNER, Luiz. Ergodesign e Arquitetura de Informação: trabalhando com o

Usuário. 2ª edição. Rio de Janeiro. Quartet, 2009.

ANDERSON, Chris. A Cauda Longa. [Tradução Afonso Celso da Cuha Serra] 5ª

edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

DMITRUK, Hilda Beatriz. Cadernos metodológicos : diretrizes do trabalho científico. 6ª edição. Chapecó: Argos, 2004.

GABRIEL, Martha. SEM e SEO: Dominando o marketing de busca. São Paulo:

Novatec Editora, 2009.

KRUG, Steve. Não me faça pensar. 1ª edição. São Paulo: Market Books, 2001.

LEDFORD, Jerri L. SEO – Otimização para Mecanismos de Busca Bíblia. [Tradução Marcelo Santos] 1ª edição. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

MEMÓRIA, Felipe. Design para a Internet: Projetando a experiência perfeita. 7ª

reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

MORVILLE, Peter. Ambient findability : what we find changes who we become. Sebastopol, CA: O'Reilly Media, 2005.

NIELSEN, Jacob. Projetando Websites. 6ª reimpressão. Rio de Janeiro. Elsevier,

2000.

Page 32: Anexo I - Projeto experimental

31

NIELSEN, Jacob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na Web: Projetando Websites

com qualidade. 1ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Otimização de sites para Mecanismos de Pesquisa (SEO) – Guia do Google para

Iniciantes. Disponível em: http://www.google.com/intl/pt-BR/webmasters/docs/guia-

otimizacao-para-mecanismos-de-pesquisa-pt-br.pdf.

REIS, Guilhermo. Porque as pessoas se perdem ao navegar em um site? Disponível em: http://www.guilhermo.com/ai_biblioteca/artigo.asp?referencia=235

Acesso 15 set. 2009.

RODRIGUES, Bruno. Webwriting: Pensando o texto para mídia digital. 2ª edição.

São Paulo: Berkeley Brasil, 2000.

SPYER, Juliano. Conectado: O que a Internet fez com você e o que você pode

fazer com ela. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.

WEINBERG, David. A nova desordem digital. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Websites

NIELSEN, Jacob. Breadcrumb Navigation Increasingly Useful. 10 abr. 2007.

Disponível em: http://www.useit.com/alertbox/breadcrumbs.html. Acesso em: 06 abr.

2010.

OLIVEIRA, Leonardo. Webinsider. Os sitemas na documentação para AI(2).

Disponível em: http://webinsider.uol.com.br/2003/11/04/os-sitemaps-na-

documentacao-para-ai-2/. Acesso em 06 abr. 2010.

OLIVEIRA, Leonardo. Webinsider. Wireframe documento cada vez mais importante.

Disponível em: http://webinsider.uol.com.br/2003/12/09/wireframe-documento-cada-

vez-mais-importante/. Acesso em: 06 abr. 2010.