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angiologia
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ANGIOLOGIA
HABILIDADES:
1. Raciocinar adequadamente diante um caso de doença vascular periférica;
2. Saber indicar exames complementares nas doenças vasculares;
3. Identificar a gravidade de síndromes vasculares agudas ou crônicas e ser
capaz de orientar adequadamente os pacientes;
4. Identificar e diferenciar isquemia aguda e crônica;
5. Diferenciar síndromes isquêmicas degenerativas e inflamatórias
6. Reconhecer e avaliar insuficiência cérebro-vascular e aneurismas arteriais;
7. Identificar fatores de risco e fazer profilaxia da trombose venosa profunda;
8. Diagnosticar e tratar tromboses venosas e erisipelas;
9. Avaliar pontos de refluxo no sistema venoso superficial;
10.Diferenciar insuficiência venosa crônica primária e secundária
11. Saber diferenciar úlceras de perna de origem vascular
ATIVIDADES:
a) Discussão de casos clínicos em pequenos grupos;
b) Conferências para fechamento dos casos e discussão de temas correlatos
c) Apresentação de vídeos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
10/02 Apresentação do contrato pedagógico
Conferência magna: Visão geral da Angiologia
13/02 Discussão Caso 1 + Conferência
07/03 Recesso: Carnaval
27/02 Discussão Caso 2 + Conferência
05/03 Discussão Casos 3 + Conferência
12/03 Discussão Caso 4+ Conferência
19/03 1ª Avaliação Parcial
26/03 Discussão Caso 5+ Conferência
02/04 Discussão Caso 6 + Conferência
09/04 Discussão Casos 7 + Conferência
16/04 Discussão Casos 8 + Conferência
23/04 2ª Avaliação Parcial
30/4 Recesso dia trabalho
07/05 Discussão Caso 9 + Conferência
14/05 Discussão Caso 10 + Conferência
21/05 Discussão Caso 11 + Conferência
28/05 Discussão Caso 12 + Conferência
04/06 11/06 Revisão: História Natural das Doenças Vasculares
11/06 PROVA: Baseada nas habilidades e casos clínicos
PROFESSORES:
Nicolau Malluf Dabul Jr.
Carlos Alberto Engelhorn
Ana Luiza Engelhorn
DISCUSSÃO CASOS: Bloco Acadêmico (Laranja)
Grupo A: alunos de 01 a 15
Grupo B: alunos de 16 a 30
Grupo C: alunos de 31 a 45
Grupo D: alunos de 46 a 60
Grupo E: alunos de 61 a 75
Grupo F: alunos de 76 a 90
Rodízio:
Local
Dr. Malluf
Sala 105
Prof. Ana
Sala 106
Dr. Carlos
Sala 107
Casos 1 a 4
07:30 as 9:10 h
09:30 as 11:10 h
A
D
B
E
C
F
Casos 5 a 8
07:30 as 9:10 h
09:30 as 11:10 h
B
E
C
F
A
D
Casos 9 a 12
07:30 as 9:10 h
09:30 as 11:10 h
C
F
A
D
B
E
CONFERÊNCIAS :
Fechamento dos casos
Apresentar assuntos relevantes
Horário: 11:10 as 12:50 h
Local: Auditório Carlos Chagas - CCBS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
a) Genéricas:
Doenças Vasculares Periféricas: Maffei
Cirurgia Vascular: C J Brito
Tratados de Medicina Interna: Cecil e Harison
Livro eletrônico de Angiologia e Cirurgia Vascular em português
disponível no site: www.lava.med.br
b) Específicas:
Diretrizes e normas da SBACV:
jvascbr.com.br 2005 , vol 4, suplementos: 2 - DVC
3 - TVP
4 - DAOP
Diretrizes da AMB sobre TVP: www.projetodiretrizes.org.br
Consensos e medicina baseada em evidências disponibilizadas no EUREKA
Obs: Por orientação da direção do curso de medicina as aulas (slides) não
serão disponibilizadas no EUREKA.
AVALIAÇÃO E NOTAS:
PROVAS ESCRITAS :
1. As PROVAS serão baseadas nos conteúdos discutidos nos casos clínicos, nas
referências bibliográficas e no material da literatura disponibilizado no EUREKA.
2. As PROVAS serão escritas com situações que envolvam conhecimento e
raciocínio clínico
3. Conforme determinação da Direção do Curso de Medicina as provas terão os
seguintes pesos:
1ª avaliação parcial: Casos 1 a 4 com peso 2
2ª avaliação parcial: Casos 1 a 8 com peso 3
3ª avaliação: Casos 1 a 12 com peso 5
NOTA FINAL E APROVAÇÃO:
1. A nota final será calculada da seguinte maneira:
Média Aritmética: 1ª Avaliação x 2 + 2ª avaliação x 3 + 3ª avaliação x 5.
2. Será considerado aprovado o aluno com nota superior a 7,0; caso contrário
haverá a necessidade de prova final.
PROVA 2A CHAMADA:
O aluno que não realizar alguma das 3 avaliações programadas fará a prova de 2a
chamada no final do semestre com conteúdo correspondente a todo o semestre
letivo. O prazo para solicitar a 2a chamada será no máximo até 72 h após a
realização da prova.
VISTAS AS PROVAS:
Conforme orientação da direção do curso, o aluno que não concordar com a nota
da prova deverá solicitar vistas à prova em um prazo máximo de 72 h após a
realização da avaliação.
ALGORITMO DE RACIOCÍNIO CLÍNICO *
Anamnese: Obtenção dos dados Agrupamento dos sintomas: "Palavras-chaves" Formulação de hipóteses e Justificativa teórica das prováveis hipóteses
Dados obtidos Única hipótese ?
Sim Não
Diagnóstico Diagnósticos Provável Diferenciais
Exame físico sistemático
Corroboração dos sintomas ?
Sim Não
Diagn. Rever clínico Anamnese Ex. físico
Exames Complementares
Sim Não
Tratamento
* Os Desafios da Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Médico Dissertação. Mestrado em Educação, PUCPR, 1996
CASO 1
Mulher, 72 anos, aposentada, diabética tipo II há 35 anos, notou dor em todo o MIE ao caminhar quando vai fazer compras. Percebeu que não consegue andar mais do que 3 quadras , sendo obrigada a parar e ver vitrines durante alguns minutos antes de caminhar novamente. Refere os pés frios, principalmente durante o inverno.História pregressa de hipertensão arterial sistêmica há 40 anos, em uso de medicação, porém, de difícil controle nos últimos 6 meses.Tabagista há mais de 40 anos de 20 cigarros ao dia.
Exame Físico: PA = 180 / 120 mmHg Ausculta cardio-pulmonar normal, sopro abdominal epigástrico sopro sistólico na fossa ilíaca direitaMID: Pulsos femoral: ++++/4
Pulsos poplíteo e tibiais: ++/4Prova isquemia plantar negativaTempo de reenchimento venoso de 20 seg
MIE Diminuição dos pulsos femoral, poplíteo e tibiaisPalidez plantar durante manobra de isquemia mecânicaTempo de reenchimento venoso 30 seg
.
PERGUNTA-SE:
1. Diagnóstico(s) Sindrômico(s): Justifique
2. Diagnóstico(s) Etiológico(s): Justifique
3. Diagnóstico Topográfico: Justifique
4. Explique fisiopatologicamente os sintomas apresentados pela paciente.
5. Há a necessidade de exames complementares neste caso ? Quais e Por
quê ?
6. Qual a sua orientação terapêutica para a queixa de dor na perna ?
7. Como você interpretou o achado do exame físico abdominal ? Qual a
explicação fisiopatológica para o aparecimento deste sopro ? Como você
investigaria este achado e qual a sua conduta ?
CASO 2
Mulher, 54 anos, diabética tipo II há 10 anos, procura atendimento de emergência
devido a dor contínua e progressiva no pé direito, acompanhada de hiperemia e
edema.
À inspeção, além da hiperemia e do edema relatados, foi observado bolhas na
região anterior e lateral do pé e uma lesão ulcerada na região plantar na topografia
entre o 1º e 2º metatarsos, com aproximadamente 4 x 3 x 2,5 cm de tamanho, com
maceração da pele ao redor da úlcera e secreção sero-sanguinolenta com odor
fétido.
A paciente apresentava dorsi-flexão ativa do pé, com discreta diminuição da sensibilidade.
Exame vascular:
MID: Pulsos femoral e poplíteo presentes: ++++/ 4
Pulsos tibiais e fibular presentes: ++/ 4
Discreta palidez plantar durante manobra de isquemia mecânica
MIE: Pulsos femoral e poplíteo presentes: ++++/ 4
Pulsos tibiais e fibular ausentes
Hiperemia reativa evidente
PERGUNTA-SE:
1. Diagnóstico(s) Sindrômico(s): Justifique
2. Diagnóstico(s) Etiológico(s): Justifique
3. Diagnóstico Topográfico: Justifique
4. 5. Há a necessidade de exames complementares? Quais e Por quê ?
6. Qual a sua orientação terapêutica para este paciente ?
CASO 3
Mulher, 36 anos, internada no hospital com história de algumas semanas de lesão
necrótica na região medial do 1º pododáctilo esquerdo, com sinais inflamatórios
peri-lesão. Também foram identificadas lesões isquêmicas cianóticas no 2º e 3º
pododáctilos esquerdos. A paciente queixa-se também de dor ao repouso e
parestesia no pé esquerdo.
História pregressa de dor a deambulação, palidez e parestesia em ambos os pés,
há 8 meses e tromboflebite na coxa direita há 10 anos. Refere também episódios
de alteração da coloração nos quirodáctilos da mão direita (palidez acompanhada
de cianose e hiperemia).
Paciente tabagista de 30 a 40 cigarros ao dia desde os 15 anos de idade.
Exame Vascular:
Carótidas e artérias dos membros superiores sem alterações. Manobra de Allen
normal, bilateralmente.
Aorta, ilíacas, femorais e poplíteas sem alterações. Ausência dos pulsos tibiais e
fibular, bilateralmente. Tempo de reenchimento venoso nos membros inferiores de
45 segundos, bilateralmente.
PERGUNTA-SE:a) Diagnóstico (s) Sindrômico(s): Justifiqueb) Diagnóstico (s) Etiológico(s): Justifiquec) Diagnóstico (s) Topográfico(s): Justifique d) Explique fisiopatologicamente os sintomas apresentados pelos pacientes.e) Trace um paralelo entre esse caso e o caso 1, enfatizando as semelhanças e os diferenciais.f) Quais as opções terapêuticas para o caso.
.
CASO 4
Homem, 74 anos, hipertenso, refere 1 episódio de hemiparesia direita e disartria
há 7 dias, com duração de algumas horas e resolução espontânea completa.
Nega episódios anteriores semelhantes.
Ao exame físico :
PA: 140 x 80 mm Hg FC: 80 bpm
Presença de sopro sistólico nas bifurcações carotídeas.
Pulsos nos MMSS e nos MMII presentes e simétricos, sem sopros.
Exame neurológico normal.
PERGUNTA-SE:
1. Diagnóstico(s) Sindrômico(s): Justifique
2. Diagnóstico(s) Etiológico(s): Justifique
3. Diagnóstico Topográfico: Justifique
4. Explique fisiopatologicamente os sintomas apresentados pelo paciente.
5. Como você investigaria este paciente ?
6. Qual a sua conduta terapêutica neste caso ? Justifique.
CASO 5
Mulher jovem, 20 anos, hipertensa, com história de claudicação intermitente nos
membros inferiores (coxa e perna) para aproximadamente 300 m, sem outras co-
morbidades.
Ao exame:
BEG, corada, hidratada, afebril.
Pulsos MMSS: presentes e siméricos
Pressão arterial MSD = 160/92 mm Hg e MSE = 170/ 95 mmHg
Pressão arterial MID = 82/57 mm Hg e MIE = 92/ 61 mmHg
Presença de sopro abdominal epigástrico
Pulsos femorais, poplíteos e distais diminuídos (++/4)
Exame neurológico normal. Exame do fundo de olho normal.
PERGUNTA-SE:
a) Diagnóstico (s) Sindrômico(s): Justifique
b) Diagnóstico (s) Etiológico(s): Justifique
c) Diagnóstico (s) Topográfico(s): Justifique
d) Explique fisiopatologicamente os sintomas apresentados pela paciente.
e) Qual a relevância do sopro epigástrico ?
f) Como investigar e tratar esta paciente ?
CASOS 6
Mulher, 18 anos, procedente da área rural, encaminhada ao hospital com queixa
de edema no ombro direito, iniciado há 1 ano com dores eventuais no ombro e
braço direito. Há algumas semanas houve piora da dor, associado a parestesias
intensas. Nega alteração na força muscular no MSD. Nega outras alterações.
Exame vascular normal, com pulsos presentes e simétrico em MMSS e MMII, sem
diferença de pressão sistólica entre os MMSS.
Manobra costo-clavicular positiva no MSD.
Homem, 24 anos, corredor de rua, há 3 meses observou dor na panturrilha
esquerda durante as corridas. Nos últimos dias a dor tem o impossibilitado de
correr mais de 1 km. No entanto, ele pode caminhar normalmente sem sentir dor
na perna. Nega outras queixas.
Ao exame físico: MMSS: pulsos ao repouso presentes e simétricos
MMII: pulsos ao repouso presentes e simétricos
PERGUNTA-SE
a) Diagnóstico(s) Sindrômico(s): Justifique
b) Diagnóstico(s) etiológico(s): Justifique
c) Diagnóstico topográfico: Justifique
d) Alguma manobra semiológica poderia auxiliar no diagnóstico destes pacientes?
e) Como investigar estes pacientes?
CASO 7
Você está de plantão no PS e atende um paciente de 67 anos de idade,
queixando-se de dor forte e progressiva no pé e perna esquerda iniciada há
1 hora, sem a melhora com analgésico e com a sensação de esfriamento e
amortecimento da perna. Esse paciente já havia procurado um médico no
ambulatório 18 meses antes com queixas de dor na panturrilha esquerda
somente quando caminhava 800 m, no entanto, quando precisava caminhar
mais de 800 m a dor tornava-se muito forte e ele era obrigado a parar e
descansar durante 1 ou 2 minutos. Notou também que quando caminhava
mais de 500 m sentia uma dor discreta, não limitante, também na
panturrilha direita.
O paciente tem história pregressa de infarto agudo do miocárdio há 8
meses e apendicectomia quando criança.
Ao exame: Sopro sistólico na bifurcação carotídea esquerda. Ausculta
cardio-pulmonar normal.
MID: Pulso femoral presente. Diminuição dos pulsos poplíteo e tibiais
MIE: Pulso femoral presente. Ausência de pulsos poplíteo e tibiais
PERGUNTA-SE:
- Diagnósticos sindrômicos e topográficos. Justifique.
- Definir a etiologia e explicar a fisiopatologia das lesões arteriais
- Haveria alguma outra etiologia para este caso ? Explique
- Explique a diferença de sintomatologia nos membros inferiores
- Qual deveria ter sido a orientação do médico há 18 meses ?
- Como investigar e tratar o paciente na situação atual.
CASO 8
Paciente masculino com 79 anos, procura atendimento de emergência
devido a dor súbita no MIE, seguida de esfriamento e amortecimento no pé
esquerdo. Nega história de claudicação intermitente nos MMII.
Ao exame físico:
PA: 160 x 100 mm Hg FC: 90 bpm
Ausculta cardiopulmonar normal.
Massa abdominal pulsátil peri-umbilical.
MID: pulsos femoral, poplíteo e tibiais presentes. Chama a atenção a
facilidade de palpação da artéria poplítea direita.
MIE: palidez intensa do pé. Esfriamento de toda a perna até o joelho. Pulso
femoral presente, ausência dos pulsos poplíteo, tibiais e fibular.
PERGUNTA-SE:
Diagnóstico(s) Sindrômico(s): Justifique
IAA isquemia de origem aguda em MIE (Dor: subita continua progressiva
intensa; Esfriamento; Palidez; Ausencia de pulso; Parestesia; Plegia-sinal
de inviabilidade)
Aneurisma de Aorta abdominal (achado de exame fisico)
Diagnóstico(s) Etiológico(s): Justifique
Embólica provevel origem AAA
fragmento de trombo
aumento de pulso em arteria poplitea pode ser um sinal de aneurisma em
arterias popliteas que geralmente ocorre bilateralmente
aumento de pulso pode significar aneurisma
Diagnóstico Topográfico: Justifique
Femoro-poplitea
Quais informações seriam importantes no exame físico deste
paciente ?
*aneurisma significa uma dilataçao maior que 50% do diametro adjacente
do vaso
Explique fisiopatologicamente os achados deste caso.
enfraquecimento da parede do vaso (Marfan sinais de acromegalia
xcgeralmente de arco da aorta e Herlen-Danlons hiperelasticidade das
articulaçoes ambos problema no colageno congenita), aneurisma sifilitico
mais comum é o aterosclerótico
sobrecarca na parede(HAS)
Qual a sua conduta neste caso ?
CASO 9
Homem, 25 anos, sinistro, com queixa e edema no braço esquerdo com 3 dias de
duração. Refere no dia anterior ao início do sintoma ter carregado uma televisão
pesada para a sua casa. Nega outras queixas e uso de medicações ou
drogadição.
Nega episódios anteriores semelhantes ou história familiar da mesma
sintomatologia.
No exame físico foi constatado aumento de 2 cm no diâmetro do braço esquerdo
em relação ao lado contra-lateral, além de veias superficiais dilatadas no braço
esquerdo e na região superior do hemitórax esquerdo, mais visíveis durante a
manobra de Valsalva.
Ausência de alterações osteo-articulares e neurológicas nos MMSS.
PERGUNTA-SE:
a) Diagnóstico(s) sindrômico(s): Justifique
b) Diagnóstico(s) etiológico(s): Justifique
c) Diagnóstico topográfico: Justifique
d) Explique fisiopatologicamente os sinais e sintomas apresentados pelo
paciente
e) Quais outros sinais semiológicos poderiam ser pesquisados no exame
físico? Descreva-os
f) Há a necessidade de exame vascular de imagem para o diagnóstico? Se
afirmativo, Qual? e Por quê ?
g) No caso de diagnóstico incorreto quais seriam as complicações
esperadas neste caso?
i) Baseado no diagnóstico clínico qual seria o tratamento adequado para
este caso? Detalhe a terapêutica.
CASO 10
Mariana 35 anos, balconista de farmácia, com queixas de sensação de
peso nas pernas principalmente no final do dia. Refere também edema
vespertino peri-maleolar após longo período de trabalho.
Mãe e avó paterna com varizes.
Ao exame físico: Geral sem particularidades
MMII: pulsos presentes e simétricos
Telangiectasias e veias reticulares na região posterior do joelho direito
Presença de veias superficiais calibrosas e tortuosas na região posterior da
perna esquerda " iniciando " próximo a prega poplítea. Discreto edema na
região pré-tibial.
O cirurgião que a atendeu classificou clinicamente como CEAP 1 o MID e
CEAP 3 o MIE.
PERGUNTA-SE:
Diagnóstico(s) Sindrômico(s): Justifique
Diagnóstico(s) Etiológico(s): Justifique
Diagnóstico Topográfico: Justifique
A classificação clínica ( CEAP ) está correta ? Descreva a classificação
CEAP quanto à etiologia, anatomia e fisiopatologia.
Qual a sua conduta neste caso ?
CASO 11
Homem, 19 anos, com queixa de veias dilatadas, principalmente na face lateral de
coxa e perna direita desde criança. As veias tornam-se mais dilatadas durante a
deambulação e posição ortostática e melhoram com o repouso com as pernas
elevadas.
Refere também hiperpigmentação peri-maleolar no MID.
Ao exame físico, além das veias dilatadas na face lateral do MID do tornozelo ao
segmento proximal de coxa, foram observadas veias dilatadas na face medial da
perna e manchas cor de vinho principalmente próximo ao joelho.
A mensuração do comprimento do MID e do MIE, do maléolo medial ao grande
trocanter, foi de 75 cm e 73 cm, respectivamente.
Foi identificada uma lesão cicatrizada, de aproximadamente 2 cm de diâmetro, na
região peri-maleolar medial do MID, na área de hiperpigmentação.
Manobra de Schwartz negativa em toda extensão das veias safenas.
Sinal de Alípio Correia Neto negativo, bilateralmente.
PERGUNTA-SE:
a) Quais os diagnósticos sindrômico e etiológico? Justifique-os.
b) Classifique a doença dos pacientes acima (utilize a classificação CEAP )
c) Explique fisiopatologicamente a presença dos sinais e sintomas
apresentados pelo paciente
d) Como deve ser investigado e orientado este paciente ?
CASOS 12
Paciente masculino, lavrador, 56 anos, procura atendimento médico queixando-se de íngua e vergão na coxa direita. Refere neste período febre com calafrios e mal estar geral.No exame físico: Temperatura corpórea de 39 graus e hiperemia na face medial da perna direita.
Pergunta-se:
1. Diagnóstico clínico2. Provável diagnóstico etiológico3. Conduta4. Caso haja falha no diagnóstico ou na conduta qual a complicação esperada?
Paciente feminina, 18 anos, queixa-se de inchaço na perna esquerda.Ao exame físico observa-se discreta assimetria na medida circunferência supra-maleolar ( 1 cm maior no tornozelo esquerdo ) e a presença do sinal de Stemmer no membro inferior esquerdo.
Pergunta-se:
1. Diagnóstico clínico2. Provável diagnóstico etiológico3. Como investigar esta paciente?4. Conduta